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Uma paciente de 38 anos chegou a uma clínica de estética se queixando de
flacidez no rosto. Após a correta anamnese, detectou- se a presença de
manchas amarronzadas. A paciente relatou que as manchas eram
provenientes de um microagulhamento. A profissional avaliou a paciente
como fototipo IV

A partir do enunciado assinale a alternativa que melhor condiz ao caso acima:

A paciente acertou quando se queixou da técnica de microagulhamento. Isso


a é esperado, uma vez que os fibroblastos são células secretoras de melanina

A paciente errou quando se queixou da técnica de microagulhamento. Isso é


b esperado, uma vez que o microagulhamento é uma técnica indicada para
fototipos altos

A paciente errou quando se queixou da técnica de microagulhamento. Isso é

c esperado, uma vez que o microagulhamento é uma técnica indicada apenas


para o uso de FEG e não para marcas derivadas de comedões

A paciente acertou quando se queixou da técnica de microagulhamento. Isso


é esperado, uma vez que o microagulhamento é uma metodologia não
indicada para pacientes de fototipos altos ou que podem apresentar
melasmas externos ou internos

A paciente acertou quando se queixou da técnica de microagulhamento. Isso


é esperado, uma vez que a técnica facilmente causa lesões epidérmicas e
manchas tanto externas como internas
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O tratamento do Fibro Edema Gelóide (FEG) pode envolver diferentes
aspectos e direcionar para o tratamento da fibrose, o acúmulo de gordura e o
edema, conforme o grau de comprometimento e a localização da desordem
que é multifatorial

Sobre a afirmativa acima, assinale a alternativa correta:

A técnica de terapia por indução de colágeno não é indicada para esse


a procedimento uma vez que pode causar lesão tecidual

A técnica de terapia por indução de colágeno é indicada uma vez que ativa os
b melanócitos e permite o aumento de melanina

À técnica de terapia por indução de colágeno é indicada uma vez que garante
c uma reorganização tecidual e a sensibilização de células do tipo
melanossomos que garantem a produção de colágeno e elastina

À técnica de terapia por indução de colágeno é indicada uma vez que garante
a reorganização tecidual, inflamação local, aumento de AMPc e finalmente a
produção de colágeno e elastina

A técnica de terapia por indução de colágeno é indicada uma vez que os


e queratinócitos devem liberar fatores de crescimento

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Noções básicas de microagulhamento


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A arte de se tatuar é milenar – foi utilizada por diversos povos, tribos e
civilizações antigas. Com conotações bem diferentes das atuais, as
tatuagens, no passado, eram usadas como forma de atribuir status social ou
cultural. É o caso dos guerreiros da Grécia Antiga, da civilização Maia e de
populações indígenas, como a neozelandesa Maori. Por outro lado, as
tatuagens também foram usadas em contextos discriminatórios, como nos
campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial, em
que judeus eram tatuados com números em série, como forma de
identificação e desumanização. Ao longo do tempo, os métodos e materiais
empregados para fazer as tatuagens foram evoluindo. As talhadeiras feitas a
partir de dentes de tubarão, ossos ou pedras, e até mesmo as facas,
anteriormente utilizadas para cortar a pele após o esboço do desenho, foram
substituídas por uma variação da caneta elétrica, originalmente projetada pelo
inventor norte-americano Thomas Edison (1847-1931) e usada até hoje. As
tintas das tatuagens também seguem a mesma linha de evolução. Pigmentos
pretos derivados de carbono (carvão), bem como pigmentos extraídos de
madeira, gordura animal e resina de árvores, também eram empregados para
dar cor aos desenhos tatuados. Com o passar do tempo, eles também foram
substituídos por tintas que, inicialmente, apresentavam em sua composição
suspensões de sais de metais diluídos em água, álcool ou glicerina. Já hoje,
devido à toxicidade e ao aumento de reações alérgicas após seu uso, essas
tintas foram substituídas por corantes orgânicos, os chamados corantes azo

A partir da leitura acima podemos aferir que o microagulhamento aplicado à


tatuagens pode intervir:

Na manutenção da tatuagem uma vez que o microagulhamento garante uma


inflamação local e posteriormente a degradação das moléculas orgânicas da
tinta

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Não à interferência uma vez queda questão
a tatuagem é permanente
b
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Não há interferência nas tatuagens realizadas com tintas orgânicas
c

Pode haver interferências uma vez que o microagulhamento causa morte


d severa na população de fibroblastos e osteoclastos

Pode haver interferência uma vez que o microagulhamento garante a

e formação de quelóides

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Após a terapia de indução à colágeno podemos afirmar:

O FGF e o VEGF não são fatores de crescimento relacionados à divisão

a mitótica celular

O FGF não possui atividade diretamente nos fibroblastos uma vez que os

b osteoblastos são mais ativos energeticamente à sensibilização do FGF

O FGF e o VEGF apresentam forte função angiogênica

O FGF não possui função pleiotrópica


d

O FGF pode ser secretado pelo osteoclastos, células estas responsáveis


principalmente pela liberação de fatores de crescimento que irão contribuir
para o crescimento das células da derme

Noções básicas de microagulhamento


Suas anotações

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Noções básicas de microagulhamento
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A carboxiterapia é um tratamento estético realizado por meio da infusão de
gás carbônico em diversas camadas da pele. O efeito fisiológico para a
carboxiterapia tende a acontecer devido à:

Trauma gerado pela agulha, introdução de O2, processo inflamatório,


migração de fibroblastos, síntese de colágeno

Trauma gerado pela agulha, introdução de CO2, processo inflamatório,


migração de fibroblastos, síntese de colágeno

Introdução de O2, processo inflamatório, migração de fibroblastos, síntese de


colágeno
c

Trauma gerado pela agulha, introdução de CO2, processo inflamatório,


síntese de colágeno
d

Trauma gerado pela agulha, introdução de CO2, migração de fibroblastos,


síntese de colágeno
e

Noções básicas de carboxiterapia


Suas anotações

Noções básicas/ aplicações

Contraindicações e reações adversas Ver solução da questão

Carboxiterapia aplicada à estética Ir para próxima questão


Microagulhamento Aplicado à Estética

O mercado de beleza e spa no Brasil cresce a cada ano, bem


como a procura por tratamentos estéticos rápidos, eficazes e de
preferência sem efeitos adversos e que permitem o retorno
breve às atividades ocupacionais. De olho nisso, inúmeras
empresas do ramo de equipamentos e acessórios estéticos assim como
de dermocosméticos lançam, a cada dia no mercado, novos
equipamentos, novas técnicas e novos produtos, muitas vezes com
promessas 2 milagrosas e sem comprovação científica para atender o
desejo e a busca de um padrão de beleza perfeito.

A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução


percutânea de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam
microagulhas com a finalidade de provocar micropunturas na pele e
estimular um processo inflamatório com consequente produção de
colágeno sem danificar totalmente a epiderme como em outras técnicas
ablativas.

Em um breve histórico, três fatos marcam o desenvolvimento da técnica.


Em 1995 Orentreich and Orentreich descreveram a subcisão ou o
microagulhamento dérmico para estímulo de colágeno no tratamento de
cicatrizes deprimidas de acne e rugas. Dois anos depois, Camirand e
Doucet relataram a dermoabrasão com agulhas usando uma pistola de
tatuagem sem tinta também no tratamento de cicatrizes atróficas. E por
fim, Fernandes, considerado pai do microagulhamento, criou o primeiro
equipamento de roller após vários estudos com agulhas em cicatrizes e,
em 2002, publicou um artigo científico com a técnica de terapia de indução
do colágeno.

Esse procedimento pode ser realizado em uma ampla variedade de


disfunções estéticas quando o propósito é o estímulo da produção de
novas fibras de colágeno e elastina, tais como rugas e linhas de
expressão, cicatrizes de acne e queimaduras, melasmas, estrias, flacidez
cutânea, alguns casos de alopécia e rejuvenescimento.
Um segundo objetivo dessa técnica ficou conhecido como “drug delivery”,
visto que ela permite realizar a entrega de ativos que podem potencializar
os resultados almejados. O emprego do microagulhamento nesse sentido
possibilita formar um meio de transporte para os ativos, principalmente
para aqueles com características hidrofílicas, de carga elétrica positiva e
em macromoléculas, uma vez que a pele dificulta a permeação dos ativos
pela sua própria constituição íntegra, hidrofóbica e de carga negativa.

O microagulhamento pode assim ser considerado como um procedimento


seguro já que pode ser realizado em qualquer fototipo e não retira por
inteiro a camada superficial da pele. Ele é eficaz, de fácil acesso, indolor,
minimamente invasivo, de tecnologia simples e de menor custo quando
comparado com outras técnicas.

O mecanismo de ação da técnica de microagulhamento principia com a


ruptura da integridade da barreira cutânea ao desagregar os
queratinócitos, o que culmina com a liberação de citocinas (interleucina-
1α, interleucina-8, interleucina-6, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e
fator estimulador de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF))
que fazem a vasodilatação da derme e migração de queratinócitos para
restauração da epiderme.

Essa ruptura pode ser visualizada microscópicamente através da


formação dos canais e do aumento da perda transepidermal de água
(TEWL, sigla do inglês Transepidermal Water Loss).

Após as microlesões das agulhas na pele inicia-se o processo de


cicatrização em três fases. Na primeira, fase inflamatória ou de injúria, as
plaquetas, logo após a lesão, liberam fatores quimiotáticos acarretando na
invasão de outras plaquetas, neutrófilos e fibroblastos na área lesionada.
As plaquetas e os neutrófilos secretam fatores de crescimento que têm
ação 5 sobre os queratinócitos e os fibroblastos, como os fatores de
crescimento de transformação α e β (TGF-α e TGF-β), o fator de
crescimento derivado das plaquetas (PDGF), a proteína III ativadora do
tecido conjuntivo e o fator de crescimento do tecido conjuntivo. Na
segunda fase, de cicatrização ou proliferação, há quimiotaxia de
monócitos, que se transformam em macrófagos e secretam fator de
crescimento dos fibroblastos (FGF), PDGF, TGF-α e TGF-β, os quais
estimulam a migração e a proliferação de fibroblastos, sucedida da
produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e
proteoglicanos. Além disso, há angiogênese e epitelização, uma vez que
os queratinócitos são estimulados a restabelecerem as lacunas na
membrana basal aumentando a produção de laminina e colágeno tipo IV
e VII. Aproximadamente cinco dias depois da injúria a matriz de
fibronectina está formada, possibilitando o depósito de colágeno logo
abaixo da camada basal da epiderme. E por fim, na terceira fase de
maturação ou remodelação, que é principalmente realizada pelos
fibroblastos, o colágeno tipo III é substituído lentamente pelo colágeno tipo
I que é mais duradouro e persiste por um prazo que varia de cinco a sete
anos.

O processo de substituição do colágeno tipo III em tipo I envolve as


enzimas metaloproteinases de matriz (MMPs) e colagenases e leva a
uma contração da rede de colágeno, diminuindo, assim, a frouxidão da
pele e atenuando as cicatrizes e rugas.

Atividade Extra

GARCIA, M. E. Microagulhamento com drug delivery: um tratamento para


LDG. 2013. 20f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em
Dermatologia), Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, São Paulo

Referência Bibliográfica

GARCIA, M. E. Microagulhamento com drug delivery: um tratamento para


LDG. 2013. 20f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em
Dermatologia), Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, São Paulo.
LIMA, A. A.; SOUZA, T. H.; GRIGNOLI, L. C. E. Os benefícios do
microagulhamento no tratamento das disfunções estéticas. Revista
Científica da FHO, Araras, v. 3, n. 1, p. 92-99, 2015.

KALIL, C. L. P. V. et al. Estudo comparativo, randomizado e duplo-cego do


microagulhamento associado ao drug delivery para rejuvenescimento da
pele da região anterior do tórax. Surgical & Cosmetic Dermatology, Rio de
Janeiro, v. 7, n. 3, p. 211-216, 2015b.

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