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Corpo e Psicomotricidade 2
Corpo e Psicomotricidade 2
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
3 A EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE................................................ 11
Bons estudos!
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2 PSICOMOTRICIDADE: CONCEITO E HISTÓRICO
Fonte: recon-rj.com
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2.1 Conceitos básicos
2.2 Motricidade
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redor. As informações sensoriais ou cinéticas reforçam esse conhecimento sobre o
corpo e, à medida que o corpo se desenvolve, ocorrem mudanças e ajustes no
esquema corporal. Por exemplo, a criança percebe que a cabeça está acima do
pescoço e sabe que ambos fazem parte de um todo maior, o corpo, como expõe
Fonseca (2008).
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direito, ora o esquerdo. Por exemplo, uma criança destra, mesmo que sua mão direita
esteja ocupada, ainda pode abrir a porta com a mão esquerda. Isso é diferente da
dominância lateral, que é a maior habilidade desenvolvida em um lado do corpo devido
à dominância cerebral - ou seja, as pessoas dominantes do lado esquerdo do cérebro
são mais propensas a desenvolver mais habilidades no lado direito do corpo e,
portanto, têm o direito - a mão.
Nos canhotos, ocorre o contrário porque o lado direito do cérebro é dominante,
como mostrou Sampaio (2009). Equilíbrio: é a capacidade de se manter com base no
suporte corporal reduzido, usando a combinação apropriada de ações musculares,
quietude ou movimento. Um exemplo de equilíbrio dinâmico é andar em uma prancha
e equilíbrio estático é sentar-se corretamente (MIGUEL, 2019).
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anos de vida de uma criança, como se houvesse uma espécie de “janela” aberta para
o melhor desenvolvimento da criança nesse período. O Quadro abaixo apresenta os
principais conhecimentos e aquisições psicomotoras em cada fase de
desenvolvimento infantil.
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Fonte: Adaptado de FONSECA, 2008 apud MIGUEL, 2019.
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3 A EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Fonte: https://recon-rj.com
Para Wallon (1925, 1930, 1932, 1938, 1963, 1968, 1970), a evolução infantil
faz parte de uma dialética do desenvolvimento que inclui muitos fatores: metabólicos,
morfológicos, mentais, psicológicos, psicológicos, motores e psicossociais. Em
aspectos psicomotores mais específicos, Wallon enfatizou as seguintes fases:
impulsiva, emocional, sensório-motora, subjetividade, individualismo, puberdade e
adolescência (FONSECA, 2008).
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Aos poucos, suas necessidades não são mais atendidas automaticamente,
como no útero e nas primeiras semanas; no entanto, sua satisfação vem por meio de
momentos de espera, dor, desconforto, inseguranças sobre a gravidade e muito mais
sinais de hipertonicidade visceral difusa. A característica espiritual do comportamento
do bebê nesse estágio é a união física e física com outras pessoas, especialmente a
mãe, e, gradualmente, outras figuras familiares nas quais a criança é completamente
dependente (FONSECA, 2008).
Uma vez que o bebê não pode satisfazer de forma independente suas
necessidades mais básicas de sobrevivência e segurança, porque ele tem uma
deficiência motora persistente, seu ambiente social terá que interpretar e dar
significado aos seus sinais e, ao mesmo tempo, terá que produzir relações relacionais.
motores que respondem a eles.
Assim, a comprovada força e força do adulto pode acessar, através da
capacidade de relacionamento e resolução corporal ainda não alcançada pela criança
imatura, a uma natureza emocional e emocional, toque verdadeiramente
transcendental. Sem outro recurso que seu corpo e suas sensibilidades interiores,
viscerais e interiores, o bebê humano expressa seu estado de felicidade ou desprazer
por meio de tom e gestos aleatórios e em suas etapas (FONSECA, 2008).
O corpo assume então, nesta fase, o núcleo importante e preferencial de onde
emanam todos os processos de comunicação não-verbal, uma linguagem corporal
infraestrutura complexa, da qual surgirão gestos simbólicos e, posteriormente,
palavras.
Ao longo do tempo, a interação entre a criança e o ambiente, mediada pelas
ações intencionais dos outros, assume um poder inicial de comunicação. Ao adequar
a motricidade emocional e o tom emocional à resposta do bebê, o adulto desenvolve
um repertório comunicativo de reciprocidade emocional, pois, ao cuidar dele, ajudá-
lo, abraçá-lo, apoiá-lo e controlá-lo, seus movimentos acabam atingindo a dimensão
relacional certa. Significativo. Imersa na participação social, a criança ainda não
possui qualquer delineamento físico ou mesmo pélvico entre ela e o outro, sendo,
portanto, um apêndice social indivisível. Viver de forma síncrona, social, infantil,
dependente das ações, posturas, atitudes e cuidados dos outros, previsivelmente por
meio de uma riqueza de interações, relações e locomoção da vida real. É o surgimento
da autopercepção (FONSECA, 2008).
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O motivo do outro e o que emana de si mesmo acabará por materializar todas
as formas de expressão interativa, compreensão, intenção, significado e
transcendência. Acabam sendo uma fase inicial, onde se formarão os primeiros
vínculos da criança e a primeira rede de relações e afetos.
A alternância de relações e interações entre a criança e os adultos que mais de
perto a ajudam e cuidam permitirá à criança, pouco a pouco, distinguir-se deles
segundo suas próprias ações; a origem do ego está enraizada no outro, daí a
importância das interações iniciais que os adultos têm com os bebês, baseadas quase
que inteiramente em processos corporais, associação, interação, imitação de gestos
e movimentos, que expressam seus sentimentos e intenções relacionais. O outro é,
portanto, o construtor de si mesmo (desempenhando assim o papel de mãe-filho), na
medida em que é gradualmente penetrado e encarnado como um parceiro duradouro
(FONSECA, 2008).
O eu e o outro, numa relação dialética, dão origem ao início da vida espiritual,
as ações de um levam à formação da vida espiritual no outro, numa dualidade de
contrários a singularidade juntos. Portanto, o outro é visto como um estranho
necessário para a formação do eu. A autoafirmação busca sua afirmação no outro,
daí a importância da basicidade do outro na formação da motricidade do eu.
Nesse sentido, o pensamento valão considera o recém-nascido como um ser
muito social. É social não como resultado de contingências externas ou
extrassomáticas, mas como consequência de uma necessidade interna e
intrassomática, ou seja, genética, biológica e neurológica, integra os movimentos dos
outros como primeira modalidade de comunicação com o meio, e é a sua
transformação em gestos úteis e significativos que preparará e possibilitará os
primeiros sucessos no seu desenvolvimento (FONSECA, 2008).
Como autor de sua própria ação e objeto da ação do outro, o bebê humano
passa de uma indiferença física para uma identidade de si mesmo, de
interações motoras com adultos que acabam por moldar seu self e
fundamentar a formação de sua consciência que emerge de uma consciência
social e coletiva. A construção do eu nesta fase é, portanto, de superioridade
afetiva centrípeta, pois resulta da ação e emoção do outro sobre si mesmo.
Para Wallon, é um processo corporal centrípeto que obriga a consciência do
bebê a recorrer às mudanças interoceptivas e proprioceptivas que
acompanham as carícias, formas de apreensão e manipulação do adulto (o
holding e o handling de Winnicott, 1969, 1971, 1972 apud FONSECA, 2008).
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A atividade centra-se essencialmente nas sensações internas, viscerais,
tónicas e musculares e desta integração sensorial, fruto da interação que faz com os
adultos experientes que o rodeiam e envolvem, tais sensações corporais surgem de
determinados substratos, distúrbios neurológicos que eles diferenciam em gostos e
desgostos, são convertidos em sensações afetivas. Enquanto as habilidades motoras
do bebê são ativadas por sensações interoceptivas e proprioceptivas, as respostas
afetivas e interativas ainda estão em sua infância, mas a incubação relacional
revertida pelos adultos acabará por levar aos laços e apegos mútuos e íntimos que
mais tarde nas outras fases ocorrerão (FONSECA, 2008).
O bem-estar do bebê é, portanto, uma consequência das sensações dos
órgãos internos que transmitem ao seu cérebro as excitações provenientes de seus
intestinos, como sensações de fome ou sede, não exógenas por causa de sua
quietude próprio movimento, evocará respostas gratificantes hedônicas e tônicas que
acabarão por se transformar em sensações afetivas cada vez mais diferenciadas.
De uma função motora exógena tendendo a uma autógena, a atividade do
bebê, também garantida pela maturação dos centros reticular e cerebelar, torna-se
mais dependente da sensibilidade proprioceptiva, já mais intimamente relacionada às
funções motoras dos vertebrados e às habilidades ou adquire outros elementos de
locomoção, como o engatinhar e o movimento quadrúpede, que estarão envolvidos
na conquista do espaço, primeiro do próprio espaço corporal e da cobertura da pele
(egocêntrica) e depois do espaço corporal que a circunda (alocêntrica) integrados,
eles não surgem mais dos intestinos, com o advento das habilidades motoras
autogênicas, as extremidades que geram as informações sensoriais estão nos
músculos, tendões e articulações, as habilidades motoras passam então a ser o foco
de interesse da atividade e bem-estar do bebê (FONSECA, 2008).
Com a função motora autógena melhor organizada em termos de segurança
do equilíbrio e suporte adicional da cabeça e do corpo, o conhecimento e a exploração
do mundo exterior produzirão um tipo muito sensível outro importante, a sensibilidade
de escalabilidade, um tipo de sensibilidade que ainda gagueja aqui e lá. Fases
baseadas em descargas motoras serão afuniladas e corrigidas porque causarão o
surgimento do primeiro sistema motor inibitório que aparecerá muito mais tarde no
desenvolvimento mental da criança, por meio de muitas e inicialmente, daí surgirão
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as conquistas de vida dos médiuns, e daí uma simbiose entre as sensações dentro e
fora do corpo.
Ele ainda não diferencia suas sensações proprioceptivas e não possui o
equipamento motor para satisfazê-las, então ao longo de seu desenvolvimento
psicomotor ele passa de uma simbiose fisiológica para uma simbiose afetiva,
caracterizada pelo estágio inicial do psiquismo, composto por um Interpsiquismo que
resulta levará a manifestações de reciprocidade afetiva e contágio emocional entre o
bebê e os outros, que por sua vez será a origem de seu intrapsiquismo complexo e
personalizado processos dialéticos de gratificação-frustração que eventualmente
formam associações entre respostas motoras e estímulos sensoriais e entre a
construção de adaptações e o recebimento e satisfação de necessidades.
Os impulsos orgânicos que emanam de seu corpo acabam por gerar formas de
impacto no ambiente emanadas de seu cérebro, ou seja, de um fator psíquico e de
um esquema de consciência e psiquismo composto por uma dialética integrada entre
fatores biológicos, viscerais e orgânicos e sociais, afetivos e fatores culturais
(FONSECA, 2008).
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cultura e emissor particulares. Só assim entenderemos como Wallon (1930, 1950,
1963) considera a criança como uma entidade social, genética e biologicamente.
Interações entre adultos e crianças, com gestos, carícias, atitudes, imitações,
endereços, abraços, interações e muito mais dor, etc. Nesse diálogo complementar e
físico, de natureza relacional e emocional, podem surgir certos graus e variações,
filtradas - e até integradas - em termos de seletividade emocional, principalmente pelo
prazer visceral que provocam ou não. Uma linguagem emocional começa lentamente,
com características não verbais e não simbólicas, mas tem grande relevância social,
pois uma nova dimensão de sociabilidade começa a ser considerada. Nascidas de
sensações corporais puras, as emoções básicas são paralelas somáticas,
epidérmicas e táteis, cinéticas e extra-sensoriais, relacionais e sociais, pois a criança
não consegue se estimular, gostar nem perceber tais efeitos por meio de habilidades
motoras involuntárias e primitivas (FONSECA, 2008).
Na verdade, a principal fonte de afeto (Zazzos, 1975) é o que dá às crianças
gestos, posturas e expressões corporais chorosas que têm um forte efeito estimulante
emocional, que tem um efeito vinculante, forte aderência emocional, e esse final é
importante e indispensável.
O bebê é uma espécie de especialista emocional, pois suas atividades acabam
afetando as atividades dos outros ao seu redor; afeta o adulto porque o infecta e exige
que ele satisfaça suas necessidades. Os bebês influenciam seu ambiente, neste caso,
os adultos experientes ao seu redor, graças a essa estratégia ancestral de interação,
obtêm respostas para satisfazer suas necessidades. A vida espiritual é criada por essa
interação relacional, entre o experiente e o inexperiente, e então se forma, dando
origem ao sentido de subjetividade e individualidade da criança. Nesse aspecto, entre
muitos outros, Wallon se aproxima de Vygotsky (1978, 1993). Graças a muitas
interações e trocas com os adultos, os bebês fazem conexões e aprendem com as
situações ao redor, sua atenção seletiva começa a prever efeitos, as primeiras pistas
cognitivas começaram a aparecer, os primeiros comportamentos voluntários e as
primeiras características de uma habilidade motora planejada começaram a tomar
forma e aparecem, as pré-competências das atividades circulares foram estabelecidas
(FONSECA, 2008).
Os efeitos visuais e auditivos reunidos à motricidade instigam a criança à
repetição com objetivo de reprodução de consequências e de suas variantes. A mão
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atrai o olho ao manipular objetos, a voz atrai o ouvido quando produz balbucio,
entonação ou prosódia lúdica, a explosão de novos comportamentos psicomotores
permite a sua repetição através da coordenação integrada (equifinalidade) dos
motores perceptivos que em outro aspecto mais relacionada à constituição do
esquema corporal, a criança também recorre a atividades circulares ao vivenciar e
estimular as zonas erógenas de seu corpo, interessando-se particularmente em palpar
e tocar os orifícios corporais para obter efeitos hedônicos na pele.
Das mãos e pés na boca à exploração dos genitais e muito mais, os conceitos
e percepções corporais decorrentes dessas respostas circulares predizem as
seguintes fases motoras e projetivas. Apesar de buscar relações com o mundo
exterior ao seu redor, a criança nesta fase parece estar mais interessada na presença
humana, nas vozes e na motricidade, mesmo quando os objetos não estão presentes.
mediada por adultos. A correlação entre a função tônica e a emoção é vista por Wallon
(1931, 1932b, 1970) como essencial neste estádio de desenvolvimento psicomotor;
por isso, a tonicidade é um dos embasamentos da teoria original da psicomotricidade.
Caricias e trauma, uma voz tranquila e doce, gritos ou uivos, alegrias e tristeza,
etc, são vivenciados no corpo da criança e absorvidos pela dinâmica do som; sua
inter-relação complementar é profunda e projeta as manifestações emocionais como
suporte essencial para futuras apropriações sensório-motoras e projetivas.
A análise das emoções permite verificar que são antigos mas fundamentais
padrões de sensibilidades e movimentos, e daí o papel relevante da emoção no
desenvolvimento global do sistema neuromuscular da criança, capaz de construir o
que aqui se considera como posturas, atitudes e gestos entre realidade e
representação, estruturas intermediárias que afetam dialeticamente o
desenvolvimento emocional e intelectual. Opostos, antagonismos e até conflitos
emocionais se alternam e oscilam muitas vezes, segundo a visão dialética de Wallon,
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entre as diferentes etapas de seu desenvolvimento, ele não defende um
desenvolvimento linear contínuo, gradual; ao contrário, suas visões são dialéticas,
espirais, intermitentes. Nessa linha de pensamento, os papéis emocionais centrados
na criança dão lugar a uma fase mais cognitiva e descentralizada de aquisição da
realidade. Pode-se dizer que após a construção do eu vem a construção da realidade
(FONSECA, 2008).
A partir de uma dimensão centrípeta e subjetiva do ser, a criança chega a uma
dimensão centrífuga e objetiva da realidade, as funções tônico-emocionais darão lugar
às funções sensório-motoras e projetivas com o meio, ocorrerá uma mudança
significativa, a atividade do o aspecto intracorpóreo emocional e afetivo dá lugar a
uma atividade extracorpórea exploratória. Das sensibilidades interoceptivas e
proprioceptivas, a criança passa a ser projetada nas sensibilidades exteroceptivas,
passando de uma função motora global e indiferenciada para uma função motora cada
vez mais sutil e sinérgica.
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A expressão do psicomotor começa a ganhar mais sentido e sentido, e é aqui
que uma das passagens mais relevantes da biologia e da sociobiologia se torna mais
precisa na percepção e os movimentos realizados tendem a ser repetitivos, o que vai
fazer gestos e eliminar gestos inúteis ou atividade sintética. Aqui vemos Wallon (1958,
1969, 1970) analisando ações e gestos como expressões para outras pessoas e
objetos, ou seja, como linguagem não verbal e emocional. A linguagem corporal
sofisticada é bem desenvolvida e suportada muito antes do esboço falado. Antes de
se tornar simbólica, a construção da realidade é não-simbólica, tônica e sensório-
motora (FONSECA, 2008).
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audivelmente; deixa de reproduzir os mesmos gestos, sacode os objetos em busca
de novas fontes de informação.
Com os objetos, a criança coordena ações com sensações, adaptando o gesto
aos seus efeitos característicos, uma espécie de gênese do conhecimento que
emerge de sua ação digital, sua percepção visuo-espacial e rítmica auditivo, sua
percepção, sua linguagem, a descoberta do suas propriedades e Características, o
aguçamento de sua sensibilidade, o planejamento de seus gestos, etc., suas
habilidades motoras mais organizadas, pensadas e percebidas. Sentir, agir e perceber
se fundem em um ato global inseparável.
A manipulação e a coordenação olho-mão são essenciais para explorar o
espaço como campo de visão. Através do aperto visual da mão, descubra-se como
um arquiteto de unidades funcionais e de mente, e ao mesmo tempo a primeira
conquista do espaço externo. e o início de uma nova aprendizagem; o fascínio do
objeto de compromisso com a criança é uma simbiose de movimento, emoção e
cognição. Ele quer movê-los e senti-los muito antes de reconhecê-los ou percebê-los.
Objetos, uma vez aprendidos visualmente, são primeiro agarrados da mesma maneira
com ambas as mãos. Posteriormente, a criança aprende o uso inteligente das mãos,
o que requer divisão funcional essencial e controle manual das mãos para desenvolver
habilidades motoras finas mais funcionais e complexas. Uma mão para a função de
iniciativa e outra para a função auxiliar, onde gradualmente, cada mão continua a
realizar seu papel e transmite uma indicação de especialização neurofuncional e
interfêmica (FONSECA, 2008).
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Neste período de exploração do mundo exterior acaba de haver também uma
descoberta do mundo interior, uma consciência corporal separando o eu do não-eu,
algo erigindo uma fronteira espiritual do ser no interior da pele e do seu envolvimento,
onde o unidade de sua pessoa As relações entre ações e sensações, por extensão e
distanciamento para dentro, com tanto esplendor na interação com o mundo exterior,
através do estabelecimento de uma miríade de informações dentro e fora do corpo,
centrípeta e centrífuga, proprioceptiva e exteroceptiva, devem se unir para garantir
fluxo de informação harmonioso e integrado, ou seja, um processo que produz uma
totalidade significativa de experiência que distingue o que pertence ao mundo exterior
e o que pertence ao próprio corpo da criança (FONSECA, 2008).
Neste aspecto especial da consciência do corpo, embora Wallon não faça uma
referência significativa, o sistema vestibular é um papel crucial na transição e
diferenciação entre os dois mundos intraomáticos e extrásicos. É a relação entre a
pessoa da criança e sua imagem que Wallon (1931, 1932, 1956, 1963) descreveu
incomparavelmente como a percepção da imagem no espelho também aparecendo
nesse estágio. Ao tomar consciência de sua própria imagem refletida no espelho, a
criança revela a compreensão de que sua imagem corporal pertence ao plano de sua
expressão mental e integra sensações, percepções e emoções, como também
demonstrou magistralmente Lacan (1949).
Reconhecer que a imagem do seu corpo está no próprio espelho e está
relacionada que não é uma aquisição cognitiva insignificante, uma vez que a falta de
tal reconhecimento é identificável em crianças autistas, que requer este sistema
funcional por trás da formação da UE (que a si mesmo do autores pretendidos). Com
base nesta compreensão do Eu, Wallon, muito antes, aproxima-se da designada
teoria da mente avançada por vários estudiosos do autismo e das psicoses infantis
(Baron-Cohen, 1995; Tustin, 1987) Wallon descreve que as crianças aos 6 meses são
insensíveis às suas imagens no espelho, depois percebem-nas, interessam-se pelos
movimentos que fazem à sua frente e tentam sem sucesso captar a sua própria
imagem apesar de já as terem necessidade de perceber com um ano de idade,
quando a criança vê sua imagem no espelho, ela toca e se vira como se fosse tocar
sua imagem, brinca com ela e faz brincadeiras de pantomima e interação.
Seu interesse, inicialmente no espelho e mais tarde em sua pintura, divulga a
passagem de uma fase animística em uma fase instrumental; e pouco a pouco a
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criança recria seu reflexo no espelho, beija-o e acaricia-o, dá-lhe vida própria,
percebe-o como dois personagens desempenhando o mesmo papel e acessa sua
auto-imagem, a verdadeira percepção cognitiva multicomponente do corpo em sua
unidade pessoal, em seu eu total e personalista, um eu psíquico que, embora
permanecendo sincrético, passa à etapa seguinte, a um enriquecimento cada vez
mais diferenciado de si (FONSECA, 2008).
A percepção dos objetos e sua descoberta por sua manipulação (Wallon 1958,
1959, 1959, 1963, 1969) permite a organização da primeira representação, as
verdadeiras intenções de gestos e veículos com base nas associações sensoriais
mais adquiridas. A ação não é apenas uma mera estrutura de execução ou expressão,
mas também uma fonte de estimulação mental. A criança só percebe os objetos
quando atua sobre eles com corpo, tato e cinemática. Assim, o passo da ação para o
pensamento é o começo. Para a consciência, nesta fase a postura adquire sua
verdadeira autonomia, sua suficiência adaptativa, correspondendo a uma garantia
gravitacional contemplada emocionalmente no mundo, dando-lhe maior
disponibilidade para a conquista do real, sem que sua apropriação não seja
internalizada ou assimilada, como podemos ver facilmente em crianças com atrasos
no desenvolvimento ou disfunção cerebral.
Também nesta visão de Wallonia estende o gesto que significa palavras e faz
com que a ação estendida e o início da objetivação marcasse novo aprendizado de
aprendizado. Com esta não metamorfose, mas já psicomotora, a identificação comum
da marcação e atenção envolvida na aquisição social elementar, higiene, alimentos e
roupas dedutíveis (FONSECA, 2008).
A imitação como relação envolvente e psicomotora ao invés de um gesto de
impostos ou recados produz uma espécie de impregnação de atitudes e atitudes, um
desperdício integrado de gestos e ações que tendem a se tornar a imagem mental
relacionando habilidades motoras à representação. Ação Imaginativa Ao imitar
padrões sociais, a criança reproduz e modifica padrões sociais incubando-os
fisicamente e construindo imagens mentais contextuais, interagindo, construindo e
exibindo um sentimento geral.
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Quando a simulação é usada, um pensamento que é suportado por gestos está
movendo os itens e lembrando novas situações sem realmente presente para
comunicar a criança com base em comportamentos sem objetos reais. A partir desta
fase a criança pode dar sentido aos símbolos e signos, ou seja, pode encontrar a sua
representação para um objeto e um signo para a sua representação, a palavra assume
assim o gesto, a representação e a multiplicação; começando com uma linguagem
corporal, a criança (na verdade como nossos ancestrais) começa a usar uma
linguagem falada, o primeiro sistema simbólico (FONSECA, 2008).
A linguagem torna-se gradativamente a ferramenta de pensamento da criança,
a ferramenta por excelência de sua atividade mental, mas para chegar a esse nível o
vocabulário gestual deve se diversificar motores, a criança integra os modelos sociais
que se manifestam em sua participação contextualizada.
Criando simulações, mímicas, ecomíticas, ecolalia, ecocinese, ecoprática, d. H.
Sequências de ações mais ou menos complexas, mais ou menos integradas e
controladas pelo sistema nervoso, a criança pode, quando não tem sujeitos ou
objetos, torná-los presentes, restaurá-los, lembrá-los e devolvê-los ao lugar. de sua
ação e, portanto, de sua imaginação de sujeitos e objetos que estão física e
sensualmente ausentes, mas mentalmente (re)presentes (FONSECA, 2008).
A transição da sensibilidade para a psicomotora agora é segura e integrada. O
motor visual da criança neste estágio torna-se tanto uma ação quanto uma
visualização mental, uma infraestrutura espiritual básica, pois seus gestos se tornam
uma ferramenta essencial para projetar suas ideias. Então ele conduz à ideia somente
quando se deixa guiar por ela. O domínio do gesto é o oposto da psicologia, daí o
sentido motor ideal para passar a lei da demanda cerebral em constante relação com
o ambiente e o contexto social está inserido. Com base nessa hipótese, Wallon
abordou sua teoria da herança psicogênica. Para ele, a criança é uma unidade social
orgânica.
Orgânicos, porque ocorrem processos psicológicos e complexos, motores
alternativos e dialéticos, como acabei de analisar, para que as competências do motor
não possam ser separadas da função psicológica global e evolutiva da criança
(FONSECA, 2008).
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3.4 Estádio personalístico (dos 3 aos 4 anos)
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pela necessidade de experimentar, até mesmo como ela pode ser impactada se vê
em suas fases de negação e confirmação, muitas vezes associadas a momentos de
confronto e negatividade.
A distinção entre nós e os outros é normal, a posse de objetos ou brinquedos
característicos desta fase descreve o desejo de posse e pode ilustrar um sentimento
de competição ou contenção que se observa em muitas situações do jogo, muitas
vezes metabólicos emocionalmente fortes.
As mentiras, o uso de violência, ciúme ciumento, fantasias e complicações são
misturados para dar uma faceta diferente de sua personalidade, que está em
construção: a sensação de que os outros gostam de brincar agora, às vezes timidez,
interpessoal riso e show divertido.
A idade de "Não", "Eu não quero", "Eu não quero": "Eu não quero" começa a
se referir à procura de apoio e reforço de outros em busca de auto-confirmação para
buscar satisfação e narcisista A satisfação corresponde a desapontamentos que
muitas vezes não atendem às expectativas.
A competição indiferenciada e o ciúme podem então produzir medos,
sofrimentos, frustrações, arrogância despreocupada, embora não complexa, mas
difícil de desvendar no desenvolvimento posterior. A fase seguinte, a identificação,
caracteriza o personalismo da criança. Suas fantasias são modelos a serem
reprimidos, para quem desejo pode apropriar-se de suas qualidades e características,
substituí-las por táticas de ganância mais ou menos internalizadas e externalizadas,
copiar, apropriar-se e reproduzir modelos, tornando-se a nova manifestação de sua
pessoa, ávida por desenvolver suas habilidades ampliadas (FONSECA, 2008).
A identificação da criança, que integra a imitação das etapas anteriores que é
renovada com a possibilidade de expandir seus processos de aprendizagem, é a partir
das figuras e caracteres observados que desenvolve sua criatividade pessoal e lhes
dá várias impressões dispersas.
De acordo com o local, na família e em outros grupos sociais, em que pode ser
integrado à prevenção, por exemplo, a criança sua personalidade de acordo com o
papel atribuído a ele, um parceiro para novas oportunidades de coexistência
aprenderem as regras de camaraderia. A confiança, devido às diferenças e
contradições e complementos entre si, ocorre neste estágio de evolução, neste
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estágio de evolução, entre mim e o outro, que estabelecerá, o outro interior, o
consumado.
Fonte: https://bebemamae.com
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O trabalho psicomotor vem recebendo cada vez mais destaque no ensino
infantil. Via de regra, tal relevância está centrada no fato de que o trabalho pedagógico
pode prevenir ou até mesmo amenizar problemas atrelados à aprendizagem. Tendo-
se em vista que o desenvolvimento da criança ocorre de maneira gradativa ao longo
de seu crescimento, concomitantemente à sua capacidade de se adaptar diante das
suas necessidades básicas cabe ao psicomotricista observar justamente os estágios
de desenvolvimento infantil e adequar a tal demanda o trabalho pedagógico, tendo
como base a psicomotricidade (AQUINO et al., 2012),
Diante desse cenário, neste capítulo, serão apresentados os estágios de
desenvolvimento infantil de acordo com a teoria de Henri Wallon, a qual o
psicomotricista poderá levar em consideração ao sistematizar o ensino, a fim de
otimizar a sua intervenção. Diferentemente de outros pensadores da educação, em
suas proposições, Wallon questionou a visão linear do desenvolvimento infantil, bem
como a abordagem psicométrica adotada. Para ele, o educador, ao mensurar,
quantificar e avaliar a inteligência infantil por meio de testes, nem sempre alcançará
um resultado fidedigno à realidade, pois esses instrumentos são limitados (FREITAS;
ALMEIDA; TALAMONI, 2020).
Nesse sentido, Wallon acredita que o desenvolvimento humano é um processo
marcado por avanços, recuos e contradições (FREITAS; ALMEIDA; TALAMONI,
2020).
Em geral, para Wallon, o desenvolvimento infantil tem como foco a afetividade,
ou seja, a capacidade humana de ser influenciado pelo mundo exterior e interior. É a
partir desse pressuposto que o autor estruturou a teoria dos estágios do
desenvolvimento infantil. A Tabela 2 a seguir apresenta alguns aspectos da
epistemologia de Wallon relativos aos estágios do desenvolvimento infantil (SANTOS,
2020).
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Estágios de desenvolvimento infantil de acordo com Henri Wallon
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Um aspecto importante a ser destacado no que tange aos estágios de
desenvolvimento infantil propostos por Wallon é que a idade não é o indicador
principal. A entrada em uma nova faixa etária não significa necessariamente que a
criança tenha aprendido todos os pressupostos do período anterior, ou mesmo que
desconheça os novos elementos que serão incorporados no período seguinte.
Portanto, essas categorias devem ser tomadas apenas como guia, com atenção
especial à caracterização das áreas funcionais. Afinal, o objetivo não é apenas passar
no curso, mas garantir, por meio de um ensino direcionado e codificado, o aprendizado
das crianças desde cedo (SANTOS, 2020).
As crianças agem desde cedo. Agora que você identificou os estágios de
desenvolvimento de acordo com a teoria de Henri Wallon, lembre-se:
Assim, o educador na educação infantil tem uma missão sólida, por um lado ele
deve orquestrar sua prática docente para se adequar ao que os documentos oficiais
da educação nacional, como Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL,
2017). Por outro lado, ciente dos estágios de desenvolvimento infantil, o educador
precisa atrelar a problematização dos objetivos de aprendizagem dispostos nos
diferentes Campos de Experiências da BNCC para a educação infantil às técnicas
psicomotoras, a fim de não enfatizar apenas um aspecto do desenvolvimento, seja ele
afetivo, cognitivo ou motor. Portanto, eles devem combinar a sinergia entre esses
aspectos do desenvolvimento para a prática pedagógica para permitir a aprendizagem
de crianças (SANTOS, 2020).
Atualmente, a educação infantil tem sido moldada para tratar a criança como o
centro do processo de ensino-aprendizagem. Perante essa moderna campanha, é
preciso reconhecer que nem sempre a infância foi tratada sob esse prisma. Por vezes,
as crianças foram tidas como adultos em miniatura, ou até mesmo foram
desvalorizadas em suas expressões próprias do mundo infantil, quando, na verdade,
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esses pequenos ávidos por aprender estão em contínua descoberta de si e do entorno
que os cerca. Em contrapartida, hoje, o professor que está alocado no ensino infantil
é tido apenas como um facilitador da aprendizagem. Não seria essa uma visão
reducionista demais do seu valoroso papel de cuidar e educar as crianças?
Diante desse contexto de prática profissional, nesta seção, será apresentada a
importância da psicomotricidade para o desenvolvimento integral das crianças, bem
como a preciosa oportunidade que o profissional de educação física tem em mãos
para sistematizar o ensino por intermédio da teoria e das técnicas psicomotoras.
Primeiramente, faz-se necessário pensar acerca do papel da psicomotricidade na
ampliação integral das crianças desde a mais tenra idade. Uma vez ciente de que
diferentes grupamentos etários estão presentes na educação infantil (Figura), o
educador precisa direcionar a sua prática pedagógica às necessidades e etapas do
desenvolvimento do aluno (SANTOS, 2020).
O tão falado desenvolvimento integral da criança seria, portanto, a
demonstração da difícil equação entre propostas de ensino e realidade escolar, entre
teorias e técnicas pedagógicas. No exercício, trata-se de trabalhar a criança como um
todo, sem privilegiar as partes, na procura pela sinergia no aprendizado.
33
e ludicidade, nesse sentido a ludicidade é a chave entre o mundo real e a imaginação
para a criança e essa abordagem não só desperta a criança para a aula, mas também
estimula sua espontaneidade e participação (CIPRIANO; MOREIRA, 2016). Diante
desse cenário, qual é a importância da psicomotricidade para a educação física
escolar no ensino infantil? De acordo com Aquino et al. (2012, p. 256): (SANTOS,
2020).
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das potencialidades e/ou diminuir as defasagens das crianças, de modo a estimular o
desenvolvimento integral dos alunos (SANTOS, 2020).
Nesse sentido, pode-se concluir que a psicomotricidade é uma ferramenta que
pode ser aplicada na educação infantil, visando contribuir para o desenvolvimento
integral das crianças. O educador negociado com esse público poderia otimizar o
desenvolvimento de elementos psicomotoras para estimular a aprendizagem, não
apenas aspectos emocionais e cognitivos, mas também os motores. Quanto à
linguagem corporal, cabe destacar o papel do profissional de educação física no
ensino infantil, uma vez que tanto a psicomotricidade quanto à educação física escolar
convergem para o mesmo objeto de trabalho: o corpo em movimento. Assim, os
educadores poderão utilizar a teoria e as técnicas psicomotoras nas diferentes fases
do desenvolvimento da criança, para adequar as propostas educativas às realidades
escolares, bem como aos limites e potencialidades do aluno (SANTOS, 2020).
Fonte: barcelonasuperficies.com
O ser humano, por sua natureza, por meio do seu corpo, se manifesta, se
expressa, se relaciona, vive e convive, ou seja, se relaciona com o mundo. É muito
corriqueiro pensar o corpo somente com uma visão do aspecto biológico, ou como
algo plausível de ser fragmentado. Para que você compreenda melhor a temática,
iniciaremos tentando definir corpo e corporeidade para, somente após conhecer os
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diferentes conceitos, estabelecer a relação entre corpo, movimento e expressão.
(PRIESS, 2018).
Segundo fontes de estudos da história da humanidade, o homem é um ser que
está em pleno processo de evolução, em que nossos ancestrais eram “homens
macaco”, que andavam em “quatro patas” e movimentavam-se basicamente para a
sua sobrevivência, na busca de alimentos e da sua própria defesa. Sendo assim, no
percurso histórico da humanidade, o ser humano apresenta inúmeras variações na
concepção e no tratamento de seu corpo, bem como nas formas de se comportar
corporalmente, que revelam as relações do corpo com um determinado contexto
social.
O indivíduo age no mundo por meio de seu corpo, mais especificamente por
meio do movimento. É o movimento corporal que permite às pessoas se
comunicarem, cogitarem, aprenderem, sentirem o mundo e serem sentidos.
A expressão corporal e a linguagem corporal são uma forma de comunicação
não verbal, na qual o indivíduo se expressa utilizando o seu corpo, por
expressões faciais, posturas corporais, gestos e outras manifestações
corporais. O método de expressão corporal/linguagem corporal é anterior à
linguagem verbal e pode ser analisado ainda hoje como uma das mais
importantes formas de comunicação do ser humano. Estudos afirmam que a
comunicação não verbal, por meio da expressão corporal, representa
aproximadamente 93% de toda a comunicação humana, ou seja, o nosso
corpo, como um todo, “fala” (PIRES, 2012 apud PRIESS, 2018).
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personalidade da pessoa. Como exemplo, podemos citar pessoas que ficam
movimentando com frequência determinada parte do corpo (como os pés, ao estar
sentado) e esse movimento pode estar relacionado ao estado de ansiedade ou
nervosismo da pessoa no momento (PRIESS, 2018).
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6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFIA
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FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
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WERLANG, H. Dez milhões em casa, 44 no Rio: como os chineses dominam o
tênis de mesa. 2016.
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