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Instruções de Operação

Delivery
Caminhões
EXPRESS / 4-150 / 4-160 / 6-160 Ônibus
APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no Serviço de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Serviço de
Manutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito
à cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a
certeza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade
e com o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do
veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias MAN Latin Ame-
rica, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-
CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

EXPRESS / 4-150
/ 4-160 / 6-160
01
APRESENTAÇÃO

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

Atrás do painel frontal removível do


RIO Box existe uma conexão USB para
uso exclusivo do fabricante. A conexão
de outros dispositivos não é permitida
e pode causar danos ao RIO Box e a
outros dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED acende ou
pisca:
– Amarelo: o RIO Box está pronto,
mas sem conexão com a plata-
forma. Esta situação ocorre ao se
RIO é uma plataforma digital aberta
ligar o veí­culo ou em condições de
que combina informações de diversas falta de sinal da rede de telefonia
fontes: veículo, implemento, motorista móvel, por exemplo, ao passar por
e solicitações de entrega, com dados de um túnel.
tráfego, tempo, geo-posicionamento – Verde: O RIO Box está pronto,
e serviços logisticos. Maiores conectado à  plataforma.
informações podem ser obtidas no – Vermelho: ocorreu um mau fun-
sua concessionária ou no endereço da cionamento. Mais informações e
internet rio.cloud. Aqui você encontra assistência podem ser obtidas no
endereço rio.cloud.
termos e condições, informações
sobre proteção de dados, além de Nota:
informações adicionais sobre como Algumas falhas podem ativar o siste-
usar, adquirir e operar os serviços RIO. ma de segurança do RIO Box.
O RIO Box conecta seu veículo com a
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria
e logística, entre eles, um serviço
gratuito. Os serviços básicos já estão
habilitados e podem ser usados ime-
diatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.
02
APRESENTAÇÃO

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu­
los equipados com módulo de conecti­
vidade RIO Box.
Esta informação somente será aplicá­
vel ao seu veículo se ele for equipado
com o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA­
TEL) para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequên­
cia numérica localizada na etiqueta
acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento não tem direito
à proteção contra interferência
prejudicial e não pode causar
interferência em sistemas devidamente
autorizados.

03
APRESENTAÇÃO

Notas Importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel A S10 ou B S10, confome norma ANP
69/2014.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO
COBERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de Garantia e Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtro de óleo original.

04
APRESENTAÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECO­MEN­DA­DO BEM COMO USO DE FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USO DE ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NOS MÓDULOS ELETRÔNICOS, RESULTAN-
TES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS MEN-
CIONADOS NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/
OU SUBSTITUIÇÃO DO MÓDULO RESULTANTE DE
DIAGNÓSTICO INCORRETO, OU DECORRENTE DE
USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO ORI-
GINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA
GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, des­
conecte os cabos da bateria e o conector do módulo eletrônico
(ECM) e ligue o cabo massa do aparelho de solda diretamente no
componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada
um desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão
sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e
alternador.

05
APRESENTAÇÃO

COM O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


• O sistema de combustível dos motores eletrônicos trabalha com
pressão de injeção de combustível muito alta. Esta pressão é
suficiente para causar ferimentos graves no corpo, perda da visão
se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe qualquer conexão enquanto o motor estiver
funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor antes de afrouxar qualquer conexão,
para permitir que a pressão baixe.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO
COM O MO­ TOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O
MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MINUTOS PARA
TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE
TIPO DE SERVIÇO A UMA CONCESSIO­NÁRIA.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
Ao estacionar o veículo, tome as precauções abaixo para
evitar que o veículo se movimente involuntariamente.
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento, na posição
APLICADO.
• Sempre calce as rodas com calços apropriados, principalmente se
o veículo estiver carregado .
• Para veículos com freio pneumático, redobre a atenção para as
instruções de uso, quando for utilizar equipamento operado com
ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre a alça de apoio, localizada na coluna da
porta.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine:
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Feche as portas.
Após bascular a cabine:
• Verifique se o braço de sustentação está devidamente travado.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 TESTE DA TRAVA DE SEGURANÇA DA CABINE


• Semanalmente teste o funcionamento da trava de
segurança da cabine e do alarme da trava.
Mais detalhes nos capítulos “Instruções de Operação” e
“Instruções de Manutenção”.

9 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere nem antes nem durante a partida do motor.
Caso contrário, pode resultar em sobrerrotação do
motor, danificando-o.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência se acender com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veí­culo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32 para veículos com sistema SCR.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda
de potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se estiver
vazio, complete-o e a LIM se apagará (exceto EXPRESS/4-150).
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma concessionária MAN
Latin America.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 CONTROLE ELETRÔNICO DE ESTABILIDADE (ESC)


ATENÇÃO! Por razões de segurança:
• Toda intervenção no sistema de direção (alinhamento, montagem
e desmontagem de caixas, coluna de direção e volante) deve
ser sucedida de uma nova calibração para o sensor de ângulo
do volante. Faça somente em uma Concessionária MAN Latin
America;
• Não se pode montar uma unidade hidráulica do sistema caso a
mesma tenha sofrido alguma colisão ou caído ao chão. Isso pode
comprometer o correto funcionamento do acelerômetro integrado
ao módulo ESC.

13 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 12V. Para ligar
aparelhos, utilize a tomada 12V no painel ou no console
(acendedor de cigarros).

08
APRESENTAÇÃO

14 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e alto-falantes.
• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do
compartimento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

15 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 12V 55/60W. As marcas
recomendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com
lâmpadas de marcas não recomendadas, pois a potência
real consumida pode ser maior que a indicada na embalagem,
podendo danificar a lente do farol.

16 TACÓGRAFO (EXCETO MODELO EXPRESS)


• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os precedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

17 MOVIMENTAÇÃO DO VEÍCULO SEM CARROCERIA


(SOMENTE VEÍCULO EXPRESS/4-150/4-160)
• Veículos com peso bruto total de até 4.200 kg, estando sem
carroceria, necessitam de um lastro mínimo de 200 kg sobre o
eixo traseiro.
Tenha cuidado ao dirigir caso essa condição não seja respeitada.
Risco de acidentes.

09
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A MAN Latin America reserva-se o direito de, a qualquer momento, revisar,


modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso e sem
que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação para
com o comprador.
Literatura de Bordo
Juntamente com este Manual de Instruções de Operação, você recebe também os
seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
• Condição de garantia;
• Serviço de manutenção por grupo de veículo;
• Trocas de óleo;
• Controle das revisões;
• Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a MAN Latin America lhe concede.
– Guia da rede de Concessionárias;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Cartilha de Manutenção Preventiva e Meio Ambiente.
– Livrete Tacógrafo (exceto EXPRESS)
– Manual do rádio

10
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice Considere que alguns itens assinalados
onde os assuntos estão relacionados pela com asterisco podem ser de série para
ordem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para ou-
No final deste manual, encontra-se um tras. Portanto, poderão não estar dis-
índice alfabético. poníveis para a versão do seu veículo.
Indicação de direções O código de venda, constante na Nota
Sempre que uma direção for especifi- Fiscal do veículo, vai definir os opcio-
cada (por exemplo, esquerda, direita, nais disponíveis no veículo.
dianteira, traseira, etc.), você deve Indicações sobre defesa do
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
meio ambiente
do para o sentido de marcha. Se houver
uma outra posição diferente, ela será Os textos assinalados com esse símbo-
claramente identificada. lo e impressos em itálico contêm in-
formações ou indicações importantes
Advertências
sobre a proteção do meio ambiente.
PERIGO Importante
Textos com este símbolo indicam A literatura de bordo é parte integrante
situações extremamente perigosas, do veículo. Assim, quando vender o
que podem causar a morte ou feri- seu veículo, entregue ao novo proprie-
mentos graves no caso de inobser- tário a literatura de bordo completa,
vância. dando‑lhe as mesmas condições que
você obteve ao adquirir o veículo novo.
ATENÇÃO
Leitura da página
Todos os textos impressos em negri-
to, logo após as chamadas de ATEN- Os textos estão TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Operação do tacógrafo

ÇÃO, são alertas sobre segurança di­vididos em duas


e advertem o usuário para possíveis co­lunas com ilus-
riscos de acidente ou ferimentos. trações. Deve‑se Abrir a gaveta
A gaveta só se abre se o veículo estiver
Após alguns segundos, a gaveta destra-
va-se e abre-se parcialmente. Termine
de abrir, puxando a gaveta para fora.

sempre ler pri- PARADO e a chave de partida, na po-


sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

As NOTAS impressas em destaque meiro a coluna


(negrito), sem a chamada de ATEN- da esquerda, de Fechar a gaveta

ÇÃO, referem-se a riscos que pode- No visor, um indicador de funciona-


Empurre a tampa da gaveta até a posi-
ção de travamento.

cima para baixo, mento (barra móvel) mostra que o


processo de abertura pode durar alguns

rão dar origem a danos no veículo segundos.


Espere até que a gaveta seja desblo-

ou contêm informações particular- e, depois, a coluna queada.

mente importantes para a correta da direita, de cima 2-04

utilização do veículo. para baixo.


11
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de


tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.

Para que possa ser utilizado da maneira mais eficaz, o veículo Volkswagen precisa
ser beneficiado de alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se ajuste
à sua utilização.

Ao confiar o encarroçamento do veículo a um beneficiador, escolha um que seja


reconhecido pelos órgãos governamentais para ter a garantia de que o veículo
estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em serviço
(Código Nacional de Trânsito - CNT).

Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Beneficiamento


dos Caminhões Volkswagen”. Dessa forma, você terá a certeza de que a qualidade
com que foi produzido o veículo continuará intacta após o encarroçamento.

Nota:
• Estando o veículo encarroçado:
– Para não comprometer a performance e o funcio-
namento do sistema ESC (se equipado) a altura
máxima do centro de gravidade (CG) do conjunto
(veículo + implemento, sem carga) não deve ser
superior à 1.300mm a partir do solo.
– Deve-se garantir uma carga mínima sobre o eixo traseiro de 1.100kg
nos modelos com peso bruto total de até 4.200kg (EXPRESS, 4-150 e
4-160).
• Somente é permitido alterações de eixos nos modelos 4-150, 4-160 e 6-160
dentro das medidas especificadas pela fábrica e desde que seja utilizado
peças originais (tubulações, mangueiras, cardã, etc.) para essas altera-
ções. Consulte seu concessionário MAN Latin America.
• No modelo Delivery EXPRESS não é permitido pela legislação vigente a

12
APRESENTAÇÃO

alteração/adequação de entre-eixos e/ou balanço traseiro.

ATENÇÃO
• N os veículos com sistema ESC não é permitido:
1. Alteração na distância de entre-eixos e/ou balanço traseiro;
2. Manipulação de sensores (sensor de guinada, sensor de ângulo do
volante e sensor do número de rotações da roda);
3. Instalação de equipamento ou modificações que transmitam vi-
brações no local do sensor de ângulo do volante;
4. Alteração na posição de componentes;
5. Alterações no trem de rodagem;
6. Alterações das medidas das rodas e pneus;
7. Alterações na calibração do motor;
8. Alterações no sistema de direção;
9. Alterações no sistema de freios;
10. Alteração da relação do eixo traseiro;
11. Alteração nas molas e amortecedores dianteiros e traseiros.
• Qualquer intervenção pode levar a falha de funcionamento do sistema
ESC (se equipado), ocasionando uma perda de controle do veículo na
sua condução, causando graves acidentes.
• Somente é permitido dentro das medidas especificadas pela fábrica e
por um beneficiador autorizado as alterações 1, 4 e 8. Desde que seja
utilizado peças originais (tubulações, mangueiras, cardã, etc.). Caso
sejam realizadas, uma nova calibração no sistema ESC (se equipado)
deve ser realizada uma Concessionária MAN Latin America.
• No modelo Delivery EXPRESS não é permitido pela legislação vigente
a alteração/adequação de entre-eixos e/ou balanço traseiro.

13
APRESENTAÇÃO

1. INSTRUÇÕES DE Alça de apoio no teto.................... 1-77


OPERAÇÃO Basculamento da cabine................ 1-77
Espelhos retrovisores.................... 1-80
Acesso à cabine............................. 1-02
Equipamentos obrigatórios........... 1-82
Cinto de segurança........................ 1-02
Partida do motor............................ 1-83
Airbag (EXPRESS)....................... 1-10
Amaciamento do motor................. 1-86
Transporte de crianças.................. 1-21
Freio de estacionamento............... 1-87
Painel de instrumentos.................. 1-27
Freio ABS..................................... 1-88
Vista do painel............................... 1-28
Assistência automática de partida
Luzes de aviso e alarme sonoro.... 1-30
em rampas (a-HSA) -
Painel de Instrumentos.................. 1-32
se equipado.................................... 1-89
Instrumentos.................................. 1-36
Controle eletrônico de tração
Visor de informações ao
(ATC) - se equipado...................... 1-91
motorista....................................... 1-40
Controle eletrônico de estabilidade
Computador de bordo................... 1-40
(ESC) - se equipado...................... 1-92
Visor do menu principal –
Direção.......................................... 1-94
tela inicial ..................................... 1-42
Sistema de tratamento de
Sistema de alarme e proteção do
gases do escapamento (exceto
motor............................................. 1-52
EXPRESS/4-150).......................... 1-95
Piloto automático*........................ 1-54
Indicador do nível do agente
Controle de rotação do motor* .... 1-55
redutor ARLA 32 (exceto
Tomada de força*.......................... 1-56 EXPRESS/4-150).......................... 1-97
Interruptor das luzes de Funcionamento do sistema de
emergência.................................... 1-56 Autodiagnose de Bordo (OBD).... 1-98
Interruptor das luzes...................... 1-57 Tanque de combustível / Agente
Alavancas de comando................. 1-57 redutor ARLA 32......................... 1-100
Tomada elétrica 12V*................... 1-61 Condução econômica.................. 1-101
Instalação do rádio / Tacógrafo..... 1-63 Encarroçamento.......................... 1-104
Luz interna da cabine.................... 1-64 Condução segura......................... 1-104
Aquecimento e ventilação............. 1-65
Ar-condicionado*......................... 1-68 2. CAIXA DE MUDANÇAS
Chaves........................................... 1-71
Troca de marchas.......................... 2-02
Portas e janelas.............................. 1-72
Óleo da caixa de mudanças........... 2-02
Coluna da direção ajustável (se
Respiro da caixa de mudanças...... 2-04
equipado)/Trava do volante.......... 1-74
Bancos........................................... 1-75 3. INSTRUÇÕES DE
Apoio para cabeça......................... 1-76 MANUTENÇÃO
14
APRESENTAÇÃO

Introdução..................................... 3-02 5. SISTEMA ELÉTRICO


Filtro de partículas diesel
Fusíveis e relés.............................. 5-02
(EXPRESS/4-150)........................ 3-03
Tabela de fusíveis -
Óleo do motor............................... 3-04
EXPRESS/4-150........................... 5-05
Nível de óleo do motor................. 3-05
Troca do óleo lubrificante e do Tabela de relés -
filtro............................................... 3-06 EXPRESS/4-150........................... 5-08
Sistema de combustível................. 3-07 Tabela de fusíveis - 4-160/6-160... 5-10
Filtro de ar..................................... 3-11 Tabela de relés - 4-160/6-160....... 5-13
Líquido de arrefecimento do Troca de lâmpadas........................ 5-16
motor............................................. 3-13 Ajuste dos faróis em caso de
Fluido da embreagem / Fluido de substituição................................... 5-19
freio............................................... 3-18 Ligações adicionais....................... 5-21
Diferencial..................................... 3-20 Módulo eletrônico de controle -
Direção hidráulica......................... 3-22 ECM.............................................. 5-22
Sistema de freio hidráulico........... 3-23
Ajuste freio de estacionamento 6. IDENTIFICAÇÃO DO
(EXPRESS/4-150/4-160).............. 3-25 VEÍCULO
Ajuste freio de estacionamento Gravações do número do chassi.... 6-02
(6-160)........................................... 3-26 Plaqueta de identificação do
Cabine........................................... 3-28 veículo........................................... 6-03
4. FAÇA VOCÊ MESMO Plaqueta do ano de fabricação....... 6-04
Número de identificação do
Conservação de veículos inativos veículo (VIN)................................ 6-05
e cuidados com o combustível...... 4-02
Gravação do VIN no chassi.......... 6-06
Aparência do veículo.................... 4-04
Número do motor.......................... 6-06
Tratamento anticorrosivo.............. 4-06
Bateria........................................... 4-06 7. ESPECIFICAÇÕES
Roda sobressalente........................ 4-10 TÉCNICAS
Substituição das rodas................... 4-11
Pressão dos pneus......................... 4-13 VW EXPRESS / EXPRESS +...... 7-02
Rodízio dos pneus......................... 4-15 VW 4-150...................................... 7-07
Geometria de direção / VW 4-160...................................... 7-12
Balanceamento de rodas............... 4-17 VW 6-160...................................... 7-17
Descarte de pneus......................... 4-17 ARLA 32 (para veículos com
Reboque de veículo....................... 4-18 sistema SCR)................................. 7-22
Palhetas do limpador do
para-brisa....................................... 4-19 8. ÍNDICE ALFABÉTICO
15
APRESENTAÇÃO

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BSG (Bordnetz Steuergeraet) Módulo Eletrônico de Controle da Cabine
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
ATC Automatic Traction Control (Controle de Tração)
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
DIO (Módulo de Controle dos Vidros e Travas Elétricas)
Eletronic Brake Distribution (Sistema eletrônico de distribuição de
EBD
frenagem)
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Exhaust Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESC Sistema Eletrônico de Estabilidade
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
HSA Hill Start Assist (Assistente de Partida em Rampa)
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (semissintético)
MTCO Tacógrafo Modular
NOx Óxidos de Nitrogênio

16
Índice
APRESENTAÇÃO

Abreviatura Significado
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PCU Programmable Control Unit (Módulo Programável)
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
Particulate Matter (Material Particulado - Emitido pelos Gases de
PM
Escape)
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RIO Módulo de serviços digitais
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
Supplemental Restraint System (Sistema de Segurança
SRS
Suplementar - Airbag)
SVE Solicitação de Veículo Especial
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

17
Índice
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cinto de segurança

ATENÇÃO
Cintos de segurança não coloca-
dos ou colocados incorretamente
proporcionam risco de ferimentos
graves ou fatais. A proteção ideal
dos cintos de segurança é obtida
apenas quando os cintos são colo-
cados e utilizados corretamente.
• Cintos de segurança são o meio
mais eficiente para reduzir o
O acesso à cabine é facilitado com a
risco de ferimentos graves e
utilização da alça existente na coluna fatais em caso de acidente. Para
dianteira. As recomendações a seguir a proteção do condutor e de
foram feitas visando a sua segurança todos os ocupantes do veículo, os
pessoal. Para entrar ou sair da cabine, cintos de segurança devem estar
esteja sempre de frente para a cabine. sempre bem colocados enquanto
o veículo estiver em movimento.
• Todos os ocupantes do veículo
devem assumir sempre a posi-
ção correta no banco, colocar
corretamente o respectivo cinto
de segurança antes da condução
e mantê-lo colocado durante
a condução. Isto é válido para
todos os ocupantes em qualquer
condição de tráfego do veículo.
• Conduza o veículo somente
quando todos os ocupantes esti-
Posição correta no acesso à
verem com o cinto de segurança
cabine colocado corretamente.
• Segure na alça da coluna do • Encaixe a lingueta do cinto de
para‑brisa. segurança somente no fecho do
• Se você estiver do lado esquerdo cinto de segurança do assento
do veículo, inicie o movimento correspondente e fixe-o firme-
com o pé direito no 1º degrau. mente. O uso de um fecho não
• Se você estiver do lado direito do pertencente ao respectivo as-
veículo, inicie o movimento com o sento reduz a proteção e pode
pé esquerdo no 1º degrau. causar ferimentos graves.
1-02
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Jamais deixe objetos estranhos ou • Substitua imediatamente os
líquidos penetrarem nos engates cintos de segurança danificados
dos fechos dos cintos de seguran- por cintos novos em uma Con-
ça. Isto pode limitar a funciona- cessionária MAN Latin Ame-
lidade e o travamento dos fechos rica. Cintos de segurança que
foram utilizados durante um
dos cintos de segurança.
acidente e, por isso, sofreram
• Nunca tire o cinto de segurança alongamento, devem ser substi-
durante a condução do veículo. tuídos por uma Concessionária
• Coloque sempre um único cin- MAN Latin America. A subs-
to de segurança por pessoa. tituição poderá ser necessária
• Roupas grossas ou volumosas mesmo quando não houver
podem interferir no correto po- dano visível. Além disso, as
ancoragens dos cintos de segu-
sicionamento dos cintos e redu- rança devem ser verificadas.
zir a eficiência global do sistema.
• Nunca tente reparar, modificar
• Cintos de segurança danifica- ou desmontar os cintos de segu-
dos representam um grande rança por conta própria. Ape-
perigo e podem causar feri- nas uma Concessionária MAN
mentos graves ou fatais. Latin America pode realizar
• Cuidado para não danificar o reparos no cinto de segurança,
cinto de segurança prensando- no enrolador automático e nas
peças de fixação do cinto de
-o na porta ou no mecanismo
segurança.
do banco.
• Nunca use dispositivos que
• Se o tecido ou outras peças do
bloqueiem a ação do cadarço
cinto de segurança estiverem da-
do cinto de segurança, pois em
nificados, os cintos podem se rom-
caso de acidentes, o sistema
per em um acidente ou em uma
perde eficiência.
manobra de frenagem brusca.

1-03
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Perigos de conduzir o veículo sem o


cinto de segurança
Muitas pessoas acreditam ser possível
segurar o próprio corpo com as mãos em
um acidente leve. Isto não é possível!
Mesmo em velocidades mínimas de
impacto, o corpo sofre a ação de for‑
ças que não podem ser amortecidas
com os braços e as mãos. Em caso de
uma colisão frontal, os ocupantes do
Luz de advertência veículo sem cinto de segurança são
lançados para frente e batem de forma
Aviso do cinto de segurança: luz acesa descontrolada em partes do interior do
ou piscando veículo, como, por exemplo, volante,
• Cinto de segurança do condutor painel de instrumentos e para-brisa.
não colocado - coloque o cinto de Os cintos de segurança colocados
segurança. corretamente mantem os ocupantes
Ao ligar a ignição, algumas luzes de na posição correta no banco, impe‑
advertência e de controle se acen‑ dem movimentos descontrolados que
dem rapidamente para verificação da possam resultar em ferimentos graves
função. Elas se apagam após alguns e reduzem o risco de ser lançado para
segundos. fora do veículo em caso de acidentes.
Quando o cinto de segurança não es‑
Cuidados com o cinto de
tiver colocado antes do início da con‑
segurança
dução ou quando o cinto for retirado
durante a condução, um alerta sonoro • Verifique regularmente o estado de
é emitido durante alguns segundos. todos os cintos de segurança.
Adicionalmente, a luz de advertência • Mantenha os cintos de segurança
pisca . limpos.
A luz de advertência só se apaga quan‑ • Mantenha objetos estranhos e
do, com a ignição ligada, o condutor líquidos sempre afastados do ca‑
colocar o cinto. darço, da lingueta e do engate do
fecho do cinto.
• Não prense nem danifique o cinto
de segurança e a lingueta do cinto
(por exemplo, ao fechar a porta).
1-04
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Nunca tente desmontar, alterar ou


reparar o cinto de segurança e os ATENÇÃO
elementos de fixação do cinto de O manuseio incorreto do cinto de
segurança. segurança aumenta o risco de feri-
• Coloque sempre o cinto de segu‑ mentos graves ou fatais.
rança de forma correta antes de • Verifique regularmente os
qualquer condução e mantenha-o cintos de segurança e as peças
colocado durante a condução. integrantes quanto à sua per-
Cinto de segurança torcido feita condição.
Se um cinto de segurança não puder • Mantenha os cintos de segu-
ser retirado com facilidade, é possível rança sempre limpos.
que o cinto esteja torcido no interior • Cuidado para que o cadarço
do revestimento lateral em razão de do cinto de segurança não seja
um retorno muito rápido do cinto de prensado, danificado ou que
segurança. Neste caso: entre em atrito com superfícies
• Puxe o cinto de segurança total‑ afiadas.
mente para fora pela lingueta, • Mantenha o fecho do cinto de
lentamente e com cuidado. segurança e o engate do fecho da
• Elimine a torção do cinto de segu‑ lingueta do cinto sempre livres de
rança e conduza-o lentamente de objetos estranhos e de líquidos.
volta, com a mão. Colocar/tirar o cinto de segurança
Mesmo que a torção do cinto de segu‑ Introduza a lingueta do cinto de segu‑
rança não possa ser eliminada, coloque rança no fecho.
o cinto de segurança. Nesse caso, a
torção não deve se localizar em uma
área do cinto de segurança que esteja
apoiada diretamente no corpo!
Procure o mais rápido possível uma
Concessionária MAN Latin America
para eliminar a torção.

Solte a lingueta do cinto de segurança


no fecho.

1-05
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cintos de segurança colocados cor‑


retamente mantêm os ocupantes do ATENÇÃO
veículo em uma condição de máxima Uma posição incorreta do cadarço
proteção em manobras de frenagem ou do cinto de segurança pode causar
acidentes. ferimentos graves ou fatais em
Colocar o cinto de segurança caso de acidente.
Coloque o cinto de segurança antes de • A proteção ideal dos cintos de
qualquer condução. segurança só é obtida quando
• Ajuste sempre os bancos e o apoio o encosto do banco estiver em
para cabeça de forma correta. uma posição adequada e o
cinto estiver colocado correta-
• Puxe o cadarço do cinto de segu‑
mente, conforme a estatura do
rança pela lingueta do cinto sua‑
ocupante.
vemente, passando sobre o tórax e
sobre a região pélvica. Ao mesmo • A retirada do cinto de seguran-
tempo, não torcer o cadarço do ça durante a condução pode
cinto. causar ferimentos graves ou
fatais em caso de acidentes ou
• Introduza a lingueta firmemente
manobras de frenagem!
no fecho do cinto de segurança
correspondente ao assento.
• Faça um teste de tração no cinto
para verificar quanto ao travamen‑
to seguro da lingueta do cinto.
Tirar o cinto de segurança
Tire o cinto de segurança apenas com o
veículo parado.
• Pressione o botão vermelho no
fecho do cinto para que a lingueta
se solte.
• Conduza o cinto de segurança pela
lingueta de volta para que o cadar‑
ço do cinto enrole mais facilmente,
o cinto de segurança não torça
dentro do revestimento e o revesti‑
mento não seja danificado.

1-06
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Posição correta do cadarço do cinto • A faixa inferior do cinto de seguran‑


de segurança ça deve passar sempre pela região
Os cintos de segurança somente ofere‑ pélvica e nunca sobre o abdome.
cem proteção ideal em um acidente e • Deixe o cinto de segurança sempre
diminuem o risco de ferimentos graves plano e sem o cadarço torcido so‑
ou fatais com a posição correta do ca‑ bre o corpo. Se necessário, estique
darço do cinto de segurança. um pouco o cadarço do cinto.
• A parte sobre a região do ombro do Nas mulheres grávidas, o cinto deve
cinto de segurança deve passar sem‑ passar sobre o tórax e o mais abaixo
pre sobre o centro do ombro e nunca possível da região pélvica, para que
sobre o pescoço, sobre o braço, sob o não haja pressão abdominal - e isso
braço ou por trás das costas. durante toda a gravidez.

Pessoas que não conseguem a posição


ATENÇÃO ideal do cadarço do cinto de segurança
Não torça o cadarço do cinto de em razão de particularidades de seus
segurança quando for colocá-lo. corpos devem se informar em um con‑
• Jamais mantenha o cinto de cessionaria MAN Latin America ou
segurança afastado do corpo em uma empresa especializada sobre
com a mão. possíveis instalações especiais para
• Não passe o cadarço do cinto conseguir a proteção ideal dos cintos
de segurança sobre objetos só- de segurança.
lidos ou frágeis, por exemplo,
óculos, canetas ou chaves.
• Jamais altere a posição do
cadarço do cinto de segurança
por meio de grampos, olhais de
retenção ou similares.
1-07
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

nador do cinto de segurança trabalha


junto com o sistema de airbag.
Em leves colisões frontais e colisões
laterais e traseiras de qualquer inten‑
sidade (acidentes nos quais não há a
atuação de forças consideráveis pela
frente), os pré-tensionadores dos cintos
de segurança não são ativados.

ATENÇÃO
Regulagem de altura do cinto de O acionamento do airbag e do pré-
segurança -tensionador dos cintos de segu-
Com o auxilio da regulagem de altura rança produz um repentino e ele-
do cinto de segurança, é possível le‑ vado ruído, além de poder formar
vantar ou abaixar a posição dos cintos, um pó fino e vapor de água. Isto é
na área do ombro, através da fixação normal e não representa risco de
na coluna da porta, ajustando confor‑ incêndio no veículo.
me a estatura para que o cinto possa ser • O pó fino pode irritar a pele e
colocado corretamente. a mucosa dos olhos bem como
Sistema pré-tensionador do ocasionar dificuldades respira-
cinto de segurança tórias, especialmente em pes-
soas que sofrem ou sofreram
Pré-tensionador do cinto de segurança
de asma ou outras limitações
Em veículos com airbags dianteiros, na condição respiratória.
os cintos de segurança do motorista e Para reduzir os problemas
passageiros são equipados com sistema respiratórios, desça do veículo
pré-tensionador. ou abra os vidros ou as portas
Em acidentes frontais, mais graves, para respirar ar fresco.
os pré-tensionadores do cinto de se‑ • No contato com o pó, lave as
gurança são acionados por sensores e mãos e o rosto com sabonete
tencionam os cintos de segurança na suave e água.
direção contrária à extração. Um cinto
de segurança solto é tensionado e deste • Não deixe o pó entrar em
modo, pode reduzir o movimento para contato com os olhos ou com
frente dos ocupantes do veículo ou o ferimentos não cicatrizados,
movimento dos ocupantes do veículo caso isso aconteça, enxague
na direção do impacto. O pré-tensio‑ abundantemente com água.
1-08
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
No sucateamento do veículo ou O manuseio incorreto e até mesmo
de peças individuais do sistema, reparos próprios realizados nos
devem ser observadas todas as cintos de segurança, enroladores
prescrições de segurança. Empre- do cinto de segurança automáticos
sas especializadas conhecem estas e pré-tensionadores dos cintos de
prescrições segurança aumentam o risco de
ferimentos graves ou fatais. O pré-
Serviço e descarte dos pré- tensionador do cinto de segurança
tensionadores dos cintos de poderia não ser acionado, apesar
segurança de necessário ou ser acionado ines-
peradamente.
Em trabalhos no pré-tensionador do • Reparos, ajustes, bem como a
cinto de segurança, bem como na de‑ desinstalação e instalação de
sinstalação e instalação de outras peças peças nos pré-tensionadores
do veículo durante reparos, o cinto de dos cintos de segurança ou nos
segurança pode ser danificado imper‑ cintos de segurança só podem
ceptivelmente. Como consequência, no ser realizados por uma Conces-
caso de um acidente, os pré-tensiona‑ sionária MAN Latin America.
dores dos cintos de segurança podem • Os pré-tensionadores dos cin-
não funcionar corretamente ou falhar tos de segurança e os enrola-
totalmente. dores dos cintos de segurança
automáticos não devem ser
Para que a eficácia dos pré-tensiona‑ reparados e, sim, substituídos.
dores dos cintos de segurança não seja
prejudicada e as peças desmontadas
não causem ferimentos ou contaminem
o ambiente, as prescrições devem ser
observadas. Empresas especializadas
conhecem estas prescrições.

1-09
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Airbag (EXPRESS)

Sistema de airbag • Fiquem ajoelhados sobre os as-


sentos.
ATENÇÃO • Sentem-se somente na borda do
assento ou voltado para o lado.
• Nunca confie somente no siste- • Fiquem com partes do corpo para
ma de airbag para se proteger. fora do veículo.
• Mesmo quando um airbag é • Coloquem os pés sobre o painel de
acionado, ele tem somente uma instrumentos ou sobre os assentos.
função de proteção adicional. • Viagem no espaço reservado para
• O sistema de airbag proporcio- os pés (piso do veículo).
na proteção máxima se o cinto • Viagem no assento sem o cinto de
de segurança estiver colocado segurança colocado corretamente.
corretamente, reduzindo o
risco de ferimentos. ATENÇÃO
• Antes de cada condução, todos
os ocupantes do veículo devem Se houver objetos entre os ocupan-
adotar sempre a posição cor- tes do veículo e a área de expansão
dos airbags, o risco de ferimentos
reta do banco, colocar corre-
será maior se o airbag for acio-
tamente o respectivo cinto de
nado. Desse modo, a área de ex-
segurança e mantê-lo colocado
pansão dos airbags se altera ou os
durante a condução do veículo.
objetos são arremessados contra
• Em uma colisão, os airbags os ocupantes.
serão acionados somente quan- • Nunca segure objetos nas mãos
do a chave de ignição estiver ou carregue-os no colo durante a
ligada. Os airbags do moto- condução.
rista e dos passageiros inflam
ao mesmo tempo, mesmo se o
banco do passageiro não esti-
ver ocupado.
Durante a condução do veículo, al-
guns hábitos de postura ajudam a
reduzir consideravelmente ferimen-
tos graves em caso de colisão do veí-
culo, portanto, o condutor não deve
permitir que ocupantes do veículo:
• Fiquem de pé no veículo ou sobre
o assento.
1-10
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Nunca transporte objetos sobre • Esta área da superfície do
o banco do passageiro. Os ob- painel pode entrar em contato
jetos podem atingir a área de com a bolsa do airbag durante
expansão dos airbags durante sua abertura. Alterações po-
manobras súbitas de frenagem dem comprometer o correto
ou de direção e ser arremessados funcionamento ou causar
de forma perigosa pelo interior riscos aos ocupantes. Leia com
do veículo se o airbag for acio- atenção todo o manual para
nado. mais informações.
• Entre os ocupantes do veículo
e as áreas de expansão dos
airbags não devem se encon-
trar outras pessoas, animais
ou objetos. Atente para que
isso também seja cumprido por
crianças e passageiros.
• Objetos pontiagudos como cane-
tas, grampos ou chaves deixados
nos porta-objetos ou mesmo nos
bolsos das roupas, podem causar
ferimentos graves se o airbag for
acionado. Acomode sempre esse ATENÇÃO
tipo de objetos no porta luvas
A função de proteção do sistema
antes de iniciar o trajeto.
• Não modifique o posicionamen- de airbag é suficiente para apenas
to da área reservada ao rádio um acionamento dos airbags. Se
(1) na região central do painel. A os airbags tiverem sido acionados,
área (2) no lado direito da região será necessário substituir o siste-
central do painel não deve ser ma.
utilizada e/ou modificada. • Os airbags acionados e as
respectivas peças do sistema
devem ser substituídos ime-
diatamente por peças novas
liberadas pela MAN Latin
America para este veículo.

1-11
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Reparos e modificações no O acionamento do airbag e do pré-
veiculo devem ser realizados -tensionador dos cintos de segu-
somente por uma Concessioná- rança produz um repentino e ele-
ria MAN Latin America ou por vado ruído, além de poder formar
uma empresa especializada. As um pó fino e vapor de água. Isto é
Concessionárias MAN Latin normal e não representa risco de
America possuem as ferra- incêndio no veículo.
mentas necessárias, aparelhos • O pó fino pode irritar a pele e
de diagnóstico, informações de a mucosa dos olhos bem como
reparo e pessoal qualificado. ocasionar dificuldades respira-
• Nunca instale no veículo peças tórias, especialmente em pes-
de airbag desmontadas de veí- soas que sofrem ou sofreram
culos antigos ou originárias de de asma ou outras limitações
reciclagem. na condição respiratória.
• Nunca altere quaisquer com- Para reduzir os problemas
ponentes do sistema de airbag respiratórios, desça do veículo
ou abra os vidros ou as portas
• Não faça e não permita que se-
para respirar ar fresco.
jam feitas quaisquer alterações
no sistema elétrico do veículo. • No contato com o pó, lave as
Serviços dessa natureza devem mãos e o rosto com sabonete
ser feitos por uma Concessioná- suave e água.
ria MAN Latin America ou por • Não deixe o pó entrar em
uma empresa especializada. contato com os olhos ou com
ferimentos não cicatrizados,
caso isso aconteça, enxague
abundantemente com água.

1-12
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO Display/Luz de advertência

A deflagração do airbag gera ca- A luz de advertência do airbag e préten‑


lor de atrito e produção de gases sionadores dos cintos de segurança está
quentes. O sistema do pré-tensio- localizada no painel de instrumentos.
nador também gera aquecimento, O sistema faz uma checagem sempre
portanto, o contato com os mes- que o interruptor da ignição estiver na
mos devem ser evitados logo após posição “ON” (ligado). A luz de adver‑
o acionamento. tência do airbag acenderá por alguns
segundos e então apagará.
ATENÇÃO Isto é normal e significa que o sistema
está funcionando adequadamente.
Detergentes com solventes tornam
a superfície do modulo do airbag Se existir um problema envolvendo
porosa. No caso de um acidente o sistema de airbag ou do pré-tensio‑
com acionamento do airbag, as nador do cinto de segurança, a luz de
peças de plástico que se soltam advertência acenderá e permanecerá
podem causar ferimentos graves. acesa.
• Nunca limpe o painel de ins- Ao mesmo tempo, aparecerá a indica‑
trumentos e a superfície do ção de advertência na tela de informa‑
modulo do airbag com deter- ção do display conforme abaixo.
gentes contendo solvente.
• Na limpeza do piso do compar-
timento interno, evite o uso ex-
cessivo de água, por exemplo,
jato de água, lavador de alta
pressão ou jato de vapor.

ATENÇÃO
Se houver alguma avaria no sis-
tema de airbag,é possível que ele,
não seja acionado ou seja acionado Nota:
inesperadamente, podendo causar Se a luz de advertência perma-
ferimentos graves ou fatais. necer acesa, procure imediatamente
uma Concessionária MAN Latin
America.

1-13
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Descrição e função dos airbags


ATENÇÃO
O airbag pode proteger os ocupantes
Se houver alguma avaria no siste- do veículo em um acidente, amorte‑
ma de airbag, é possível que ele, cendo o movimento dos ocupantes
não seja acionado ou seja acionado do veículo na direção do impacto em
inesperadamente, podendo causar colisões frontais.
ferimentos graves ou fatais. Todo airbag acionado é inflado por
• O sistema de airbag deve ser um gerador de gás. Devido a isso, as
verificado imediatamente por respectivas coberturas do airbag se
uma Concessionária MAN rompem e os airbags se inflam com
Latin America. grande força em milésimos de segundo
em suas áreas de expansão. Quando o
ocupante do veículo, usando o cinto de
segurança, impacta contra o airbag in‑
flado, o gás contido escapa para aparar
e segurar o ocupante do veículo. Desse
modo, é possível reduzir o risco de
ferimentos graves e fatais. O risco de
outros ferimentos como inchaços, con‑
tusões e esfolamentos da pele não pode
ser excluído pelo airbag ativado. Na
expansão do airbag ativado, também
pode se formar calor de atrito.
Logo após a sua expansão, os airbags
se esvaziam rapidamente, assim, a vi‑
são é obstruída somente por um breve
período de tempo.
Os airbags não oferecem proteção para
os braços e para as partes inferiores do
corpo.
Os fatores mais importantes que de‑
sencadeiam o acionamento do airbag
são o tipo do acidente, o ângulo do
impacto, a velocidade do veículo e a
característica do objeto com o qual o
veículo colide.

1-14
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portanto, os airbags não são ativados Os airbags servem somente como


em todos os danos visíveis no veículo. complemento aos cintos de segurança
A ativação do sistema de airbag de‑ automáticos de três pontos em algumas
pende da relação de desaceleração situações de acidente, se o retardamen‑
do veículo produzida pelo impacto, to do veículo for suficiente para acionar
que é processada por uma unidade de os airbags. Os airbags são acionados
controle eletrônica. Se o valor da re‑ somente uma vez e sob determinadas
lação de desaceleração estiver abaixo condições. Os cintos de segurança es‑
do valor referencial programado na tão sempre disponíveis para proporcio‑
unidade de controle, os airbags não nar proteção em situações nas quais os
serão acionados apesar de um possível airbags não são acionados ou quando
dano sério causado por um acidente. já tiverem sido acionados. Por exem‑
O dano considerável no veículo, os plo, quando o veículo colide com outro
custos de reparo ou até a ausência de veículo ou quando ele é atingido por
danos ao veículo em um acidente, não outro veículo após a primeira colisão.
são necessariamente um sinal de que
O sistema de airbag é parte do conceito
o acionamento do airbag tenha sido
global de segurança passiva do veículo.
necessário. Por outro lado, airbags
A melhor proteção possível do sistema
podem ser deflagrados ainda que o
de airbag só pode ser obtida pela ação
veículo sofra danos menores. Este é o
caso, por exemplo, da colisão em re‑ conjunta com os cintos de segurança
giões mais rígidas do veículo como as corretamente colocados e uma posição
longarinas, onde as desacelerações são correta do banco (consulte o capítulo
suficientes para a deflagração. “Cinto de segurança”).
Uma vez que as diversas situações de
uma colisão podem variar intensamen‑
te, é impossível definir uma faixa de
velocidade do veículo e valores refe‑
renciais. Assim sendo, não é possível
cobrir todas as formas imagináveis de
impacto e de ângulos de impacto que
ocasionariam a ativação dos airbags.
Os fatores importantes para o aciona‑
mento dos airbags são, entre outros,
a constituição do objeto (rígido ou
macio) com o qual o veículo se choca,
o ângulo do impacto e a velocidade do
veículo.
1-15
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Componentes do conceito de segu- Situações nas quais o airbag não é


rança do veículo acionado:
O conjunto dos seguintes equipamen‑ – Se a ignição estiver desligada em
tos de segurança do veículo constitui o uma colisão.
conceito de segurança do veículo para – Se em colisões na parte dianteira
reduzir o risco de ferimentos graves e do veículo, a desaceleração medi‑
fatais: da pelas unidades de controle for
– Cintos de segurança otimizados muito pequena.
em todos os assentos. – Em colisões laterais.
– Pré-tensionador do cinto de segu‑ – Em colisões traseiras.
rança para o condutor e para os – Em um capotamento.
passageiros. – Se a velocidade do impacto for
– Regulagem de altura do cinto de menor do que o valor de referência
segurança para o motorista e pas‑ necessário na unidade de controle.
sageiro lateral.
– Luz de advertência do cinto de
segurança.
– Airbag frontal para o condutor e
para os passageiros.
– Luz de controle do airbag.
– Unidades de controle e sensores.
– Apoios para cabeça otimizados
para impactos traseiros e com altu‑
ra regulável.
– Coluna de direção ajustável.

1-16
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Airbags frontais

Local de instalação e área de expansão do airbag frontal do motorista e passageiros.

O veículo está equipado com um airbag As áreas emolduradas em vermelho


frontal do condutor e com um airbag são cobertas pelos airbags dianteiros
frontal dos passageiros. ativados (área de expansão). Por esse
Em complementação aos cintos de se‑ motivo, nunca podem ser colocados ou
gurança, o sistema de airbag dianteiro fixados objetos nessas áreas. As peças
proporciona uma proteção adicional para agregadas montadas de fábrica não são
a área da cabeça e do tórax do condutor e cobertas pelo acionamento do airbag
dos passageiros em colisões frontais em frontal do condutor e dos passageiros.
acidentes de maior gravidade. Na inflação dos airbags frontais do con‑
É necessário manter sempre a maior dutor e dos passageiros, as coberturas dos
distancia possível do airbag dianteiro. airbags são rebatidas para fora do volante
Desse modo, os airbags dianteiros e do painel de instrumentos. As cobertu‑
podem se inflar totalmente se forem ras dos airbags permanecem ligadas ao
ativados e proporcionar deste modo volante e ao painel de instrumentos.
sua máxima proteção.
O airbag frontal do condutor se encon‑
tra no volante e o airbag frontal dos
passageiros no painel de instrumentos.
indicados pelas áreas em azul. Os locais
de instalação dos airbags estão identifi‑
cados pela inscrição “AIRBAG”.
1-17
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

PERIGO PERIGO
A expansão de um airbag acionado • Não coloque objetos pontiagu-
se realiza em frações de segundos e dos e que se projetem para fora
com velocidade muito alta. dos porta-objetos (1), (2), (3) e
• Deixe as áreas de expansão dos (4) na área de abertura do air-
airbags frontais sempre livres. bag dos passageiros, inclusive
sobre o painel de instrumentos,
• Nunca fixe objetos nas tampas,
a fim de evitar ferimentos du-
bem como na área de expansão
rante a deflagração do airbag.
dos módulos dos airbags, como,
Objetos com estas característi-
por exemplo, porta-copos ou
cas podem obstruir ou mesmo
suportes de telefone.
impedir a deflagração do air-
• Entre os ocupantes do veículo bag dos passageiros, além do
e as áreas de expansão dos air- risco de serem projetados em
bags, não devem se encontrar direção dos ocupantes.
outras pessoas, animais ou
• Não fixe ou pendure objetos
objetos. Atente para que isso
nos para-sóis, coluna “A” e
também seja cumprido por
alça de segurança já que po-
crianças e passageiros.
dem ser atingidos pela abertu-
• Não fixe objetos, como, por ra das bolsas.
exemplo, aparelhos de navega-
ção móveis, no painel na região
de abertura dos airbags.
• Não cole, revista ou processe de
outra forma a placa de estofa-
mento do volante e a superfície
do módulo do airbag frontal
dos passageiros no painel de
instrumentos.

1-18
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Função detecção de colisão (crash


ATENÇÃO detection)
• Os airbags frontais se inflam Quando os airbags são acionados em
diante do volante e do painel um acidente, a função detecção de co‑
de instrumentos. lisão é ativada e ocorrem as seguintes
• Segure o volante durante a ações:
condução sempre com as duas • Destravamento das portas do veí‑
mãos lateralmente na borda culo (para veículos com travamen‑
externa: posição das 9h e 3h. to central elétrico)
• Ajuste o banco do condutor de • Acionamento das luzes de emer‑
forma que haja o maior espaço gência
possível entre o tórax e o cen- As luzes de emergência podem ser
tro do volante. A posição do desligadas pelo interruptor no painel
assento do motorista deve per- de instrumentos.
mitir uma posição de condução
segura. Se este pré-requisito
não puder ser atendido em ra-
zão de particularidades físicas,
entre obrigatoriamente em
contato com uma Concessioná-
ria MAN Latin America.

1-19
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Reparos e limitações do sistema de do veículo, alterada a rigidez da sus‑


airbag pensão, inclusive das molas, do braço
Qualquer reparo no sistema de airbag das molas, do amortecedor, suspensão
ou que envolvam componentes do air‑ da cabine, cabine, etc., pode ocorrer
bag, mesmo que não sejam na região uma alteração das forças que são medi‑
do painel, o veículo deve estar com a das pelos sensores do airbag e enviadas
bateria “DESCONECTADA”. Esses para a unidade de controle eletrônica.
serviços devem ser realizados somente Por exemplo, algumas modificações
nas Concessionárias MAN Latin Ame‑ na suspensão podem aumentar as for‑
rica ou por empresas especializadas. ças medidas pelos sensores e acionar
Serviços de soldas não são permitidos o sistema de airbag em cenários de im‑
na região do painel. Se isso for neces‑ pactos em que os airbags normalmente
sário, consulte uma Concessionária não seriam acionados se as modifica‑
MAN Latin America. ções não tivessem sido feitas. Outras
Manutenção no sistema do airbag as‑ modificações, por sua vez, poderão
sim como serviços de desmontagem e reduzir a força medida pelos sensores
montagem de suas peças em razão de e impedir o acionamento do airbag se
outros reparos devem ser feitos somen‑ ele precisar ser acionado.
te nas Concessionárias MAN Latin
America ou em empresas especiali‑
zadas, isso garante que a eficácia dos
airbags não seja prejudicada e as peças
desmontadas não causem ferimentos
ou contaminem o meio ambiente.
Qualquer modificação na parte diantei‑
ra do chassi e travessa frontal ou para‑
-choque dianteiro só pode ser feita se
liberado antecipadamente pela MAN
Latin America
Uma alteração na suspensão do veí‑
culo pode limitar o funcionamento do
sistema de airbag se houver um impac‑
to. Por exemplo, se for utilizada uma
combinação de aros e pneus que não
tenha sido liberada pela MAN Latin
America, realizado um rebaixamento
1-20
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Transporte de crianças

Diferente de adultos e adolescentes, os


ATENÇÃO músculos e ossos das crianças ainda não
Reparos e modificações realiza- estão totalmente desenvolvidos. Por este
dos de forma inadequada podem motivo, em caso de acidente, as crianças
causar falhas de funcionamento, estão sujeitas a um risco maior de feri‑
mentos mais graves do que os adultos.
danos ao veículo e comprometer a
eficácia do sistema de airbag. Isso Como o corpo das crianças ainda não
está totalmente desenvolvido, devem
pode ocasionar acidentes e feri-
ser usados sistemas de retenção para
mentos graves ou fatais.
crianças adequados especialmente
• Reparos e modificações no para o tamanho, o peso e a constituição
veículo só devem ser realizados física da criança.
por um Concessionario MAN Observações para o transporte de
Latin America ou por uma crianças no veículo
empresa especializada. • Observe as respectivas determina‑
• Jamais instale componentes da ções legais específicas do país onde
suspensão que não apresentem o veículo está sendo utilizado.
características idênticas às • Transporte crianças no banco do
peças originais instaladas no passageiro somente em casos ex‑
veículo. cepcionais.
• Jamais utilize combinações de • Transporte sempre apenas uma
aros e pneus que não tenham criança por dispositivo de retenção
de criança e uma por assento.
sido liberados pela MAN Latin
America. • Observe o manual de instruções do
fabricante do dispositivo de reten‑
• Os módulos do airbag não ção de criança e leve‑o sempre no
devem ser reparados, mas sim veículo.
substituídos. • Ao fixar o dispositivo de retenção
• Nunca instale no veículo peças de criança com o cinto de seguran‑
de airbag desmontadas de veí- ça, coloque sempre o cinto de acor‑
culos antigos ou originarias de do com as instruções do fabricante.
reciclagem. • Atente para o sentido correto do
cadarço do cinto de segurança no
corpo da criança e para a posição
sentada correta de acordo com o
manual de instruções do fabrican‑
te do dispositivo de retenção de
criança.
1-21
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Uso da cadeira de criança no banco


do passageiro ATENÇÃO
O transporte de crianças no banco Verifique se o transporte de crian-
do passageiro dianteiro não é permi‑ ças com 10 anos ou mais é permitido
tido em todos os países. No Brasil, a pela legislação vigente em seu país.
permissão para o uso de um sistema
de retenção para crianças no banco ATENÇÃO
do passageiro dianteiro em situações
excepcionais é regulamentada pela O transporte de criança com 10
Deliberação nº 100 de 02/09/2010, em anos, pela legislação brasileira,
complemento a Resolução no 277 do deve ser feito utilizando o cinto de
CONTRAN. segurança do próprio veículo para
sua retenção. Porém, crianças de
PERIGO baixa estatura e/ou peso em re-
lação a média da sua faixa etária
Neste veículo, o airbag dos passa-
podem requerer adicionalmente o
geiros não pode ser desligado e o
uso de dispositivo do tipo “assento
banco dos passageiros não possui
de elevação” ou “booster” (com ou
regulagem longitudinal para
sem encosto, veja figura na página
afastá-lo em relação ao painel.
seguinte). Este dispositivo permiti-
“Cadeirinhas”, bebê conforto ou
rá uma melhor adaptação do cinto
os dispositivos do tipo conversível
de segurança à estatura da criança
quando montados nos assentos dos
(o cinto de segurança nunca de-
passageiros, em direção à frente
verá passar sobre o pescoço, sob
ou reversa à direção de marcha
ou sobre o braço ou por trás das
do veículo, ficam na zona de aber-
costas da criança).
tura do airbag dos passageiros,
ofere-cendo risco de lesão grave ou
morte para a criança. PORTANTO
NÃO TRANSPORTE CRIANÇAS
MENORES DE 10 ANOS NO AS-
SENTO DE PASSAGEIRO, AINDA
QUE COM OS DISPOSITIVOS DE
RETENÇÃO. Apenas crianças com
10 anos ou mais podem ser transpor-
tadas nos bancos dos passageiros.

1-22
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO
Crianças desprotegidas ou não pro-
tegidas corretamente podem sofrer
ferimentos graves ou fatais durante
a condução.
• Proteja crianças no veículo
sempre com um sistema de
retenção aprovado e adequado
quando necessário.
• Coloque sempre o cinto de
ATENÇÃO
segurança da maneira correta
Nunca deixe crianças no interior em crianças e faça com que elas
do veículo sem a supervisão de um assumam uma posição sentada
maior de idade responsável. correta (costas apoiadas no encos-
to do banco e pernas para baixo).
ATENÇÃO • Coloque o cinto em somente
uma criança por vez.
É proibido o uso de outros dispo-
• Para a proteção máxima do
sitivos de retenção de crianças tais
dispositivo de criança, é muito
como “cadeirinhas”, bebê conforto
importante o sentido correto
ou os do tipo “conversível” nos as-
do cinto de segurança. Obser-
sentos dos passageiros, seja em dire-
ve as indicações do fabricante
ção à frente ou reversa à direção de
do dispositivo de criança sobre
marcha do veículo e que se projetem
a posição do cadarço do cinto
à frente dos assentos dos bancos em
de segurança.
direção ao painel.
• Cintos de segurança colocados
incorretamente podem causar
ferimentos mesmo em peque-
nos acidentes.
• Nunca fixe uma criança em um
assento com o cinto de segu-
rança subabdominal apenas.
• Nunca transporte crianças ou
bebês no colo.

1-23
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
Nunca permita que crianças sejam Em uma manobra de frenagem ou
transportadas no veículo sem pro- de direção brusca, bem como em
teção, que elas se levantem, fiquem acidentes, dispositivos de retenção
ajoelhadas nos bancos ou que elas de criança solto e desocupado pode
assumam uma posição sentada ser lançada pelo interior do veículo
incorreta durante a condução. Em e causar ferimentos.
caso de acidente, as crianças podem • Fixe o dispositivo não utilizado
ferir outras pessoas gravemente ou sempre de maneira segura du-
correr risco de vida. rante a condução.
• Se utilizar um dispositivo de
retenção de criança com uma Normas específicas do país para o
base ou suporte de apoio, as- transporte de crianças no veículo
segure sempre que a base ou o Dispositivos de retenção de criança
suporte de apoio esteja instala- devem possuir o selo do INMETRO,
do corretamente e de maneira como indicação de que eles atendem
segura. totalmente aos requisitos da norma
• Leia e observe o manual de ins- da ABNT NBR 14400 (CONTRAN
truções do fabricante do dispo- 277/2008, alterada pela resolução nº
sitivo de retenção de criança. 100/2010). Mais informações podem
ser obtidas em uma Concessionária
• Após um acidente, substitua
MAN Latin America.
o dispositivo de retenção de
criança submetido a esforços, Fixação do dispositivo de retenção
uma vez que podem ter ocorri- de criança com o cinto de segurança
do danos imperceptíveis. do veículo
– Leia e observe as instruções do fa‑
bricante do dispositivo de retenção
de criança.
– Na montagem do dispositivo no
banco do passageiro, certifique-se
que os encostos dos bancos dos
passageiros estão travados.
– Posicione o dispositivo sobre o
banco e passe o cinto de segurança
de acordo com as instruções do
fabricante.
1-24
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Desloque o apoio para cabeça ou,


se necessário, remova-o, caso ele ATENÇÃO
dificulte a instalação. Conserve de A liberação do cinto de segurança
forma segura no veículo o apoio
durante a condução pode ocasionar
para cabeça removido.
ferimentos graves ou fatais em caso
– Atente para que o cinto de seguran‑
de acidentes ou manobras súbitas de
ça não esteja torcido em nenhum
ponto, e que esteja corretamente frenagem e de direção.
posicionado no corpo da criança. Só retire o cinto de segurança com
o veículo parado.
– Coloque a lingueta do cinto de
segurança no respectivo fecho do
cinto de segurança até que a lin‑ No para-sol dos passageiros (fig. 1),
gueta do cinto de segurança trave no para-brisa (fig. 2) e na coluna B
de modo audível (clique). (fig. 3) do lado do passageiro há eti‑
quetas com informações importantes
Remoção do dispositivo de retenção sobre o airbag frontal dos passageiros.
de criança Dependendo do país em que o veículo
Só solte o cinto de segurança com o é vendido, o conteúdo ou o local da
veículo parado. etiqueta pode variar (lado do condutor
– Pressione o botão vermelho no ou lado do passageiro).
fecho do cinto de segurança. A lin‑
gueta do cinto de segurança deve
saltar para fora.
– Retorne o cinto de segurança com
a mão. Dessa forma, o cadarço do
cinto de segurança é enrolado com
mais facilidade, o cinto de segu‑
rança não se torce e o revestimento
não é danificado.
– Retire o dispositivo de retenção
de criança para fora do veículo de
acordo com as instruções do fabri‑ Fig. 1
cante.

1-25
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Fig. 2 Fig. 3

Bancos dos passageiros


Dispositivo de retenção
Central Lateral
Bebê-conforto ou conversível
(de costas para a estrada)
Cadeirinha
(de frente para a estrada)
Assento de elevação ou diretamente o cinto de
10 anos ou mais
segurança do veículo
Banco não autorizado para instalação de um dispositivo de retenção para
crianças.

ATENÇÃO
Ao transportar crianças com 10 anos ou mais utilizando-se diretamente o cin-
to de segurança do veículo, certifique-se que o cadarço do cinto não esteja no
pescoço, no rosto, sob ou sobre o braço ou por trás das costas. A faixa inferior
do cinto de segurança deve passar sempre pela região pélvica e nunca sobre
o abdome.
Para maiores informações sobre o correto posicionamento do cinto de segu-
rança consulte capítulo específico.

1-26
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 – Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2 – Indicador de temperatura do liquido de arrefecimento
3 – Tacômetro (conta-giros)
4 – Visor de informações ao motorista
5 – Velocímetro
6 – Indicador do nível de combustível
7 – Botão do reset do hodômetro parcial

ATENÇÃO
A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes
e ferimentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condu-
ção do veículo.

1-27
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

94336-01

1-28
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 - Difusores de ar
2 - Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
3 - Interruptor da buzina
4 - Painel de instrumentos
5 - Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6 - Porta-objetos
7 - Previsão para instalação do rádio
8 - Tacógrafo (exceto EXPRESS)
9 - Ventilação do para-brisa
10 - Porta-luvas
11 - Conjunto de interruptores lado direito
11.1 Acionamento tomada de força
11.2 Acionamento luz de emergência
12 - Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
13 - Conjunto de interruptores lado esquerdo
13.1 Habilita / desabilita piloto automático (opcional)
13.2 Incremento / decremento para o piloto automático (opcional)
14 - Interruptor de partida
15 - Ajuste da coluna de direção
16 - Interruptores adicionais
17 - Acesso ao reservatório ao fluido da embreagem
18 - Interruptor de luzes

1-29
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de display do instrumento combinado,


instrumentos que fornecem informações adicionais
ou que solicitam ações.
As luzes de advertência e de controle Dependendo dos equipamentos do
mostram advertências, falhas ou de‑ veículo, em vez de luzes de adver‑
terminadas funções. Algumas luzes de tência, é possível a exibição de uma
advertência e de controle acendem-se representação simbólica no display do
na ignição e devem se apagar com o instrumento combinado.
motor em funcionamento.
Quando algumas luzes de advertência
Conforme a versão do modelo, podem e de controle acendem, adicionalmente
ser mostradas mensagens de texto no dispara um alarme sonoro.

Tipo de Cor do
Esclarecimento
mensagem símbolo
Mensagem de Vermelho Símbolo pisca ou acende – em parte, juntamente
advertência de com sons de advertência.
prioridade 1 Não prosseguir! Existe um perigo.
O veículo não deve iniciar o movimento com
nenhuma dessas luzes de aviso acesa.
Caso alguma luz se acenda com o veículo em
movimento, pare assim que as condições de
trânsito ofereçam segurança e procure corrigir o
problema ou entre em contato em uma Conces‑
sionária MAN Latin America.
Mensagem de Amarelo Símbolo pisca ou acende – indicando que algum
advertência de dispositivo auxiliar foi acionado ou, juntamente
prioridade 2 com sons de advertência para falhas funcionais
ou operacionais que podem causar danos e a
parada do veiculo.
Em caso de falhas funcionais ou operacionais, não
é necessário parar o veículo imediatamente, mais
o veículo deve ser levado a uma Concessionária
MAN Latin America na primeira oportunidade.
Função (liga/ des‑ Verde/ azul Símbolo se acende quando uma ou mais funções
liga) principais são acionadas no veículo.
Texto de informação - Informações diversas sobre o veículo.

1-30
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O alarme sonoro, em conjunto com


os instrumentos do painel, a tela do
computador de bordo e as luzes de
aviso formam um sistema de alarme
múltiplo.
Alguma eventual anormalidade em um
dos sistemas pode ser identificada pelo
alarme sonoro e confirmada através
dos instrumentos e das luzes de aviso.
A buzina soa como alarme na seguinte
condição:
Cabine basculada e porta parcialmente
aberta (para cancelar temporariamente
esse alerta, basta pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender
com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para
um local seguro, fora da estrada.
Ligue as luzes de emergência e use
o triângulo de segurança a uma
distância segura para alertar os
demais motoristas.

1-31
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de Instrumentos

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

6 18
5 20 25 80 100
15 30 60 19
120
OFF
ABS

10 35 40
4 40 20
140 20
5
90 km/h 1/2

3 0 45 0 160 21
50 130 0 1

22
2

1 0.0

27 26 25 24 23
94704-02

Funções das luzes de aviso


Ao girar a chave para a posição “LIGADA”, é feito um check onde acendem to‑
das as luzes espias do painel por alguns segundos, permanecendo acesas somente
as espias que tenham funções ativas ou que indiquem alguma anomalia.
Nº Item Indicação Observação
Pedal do freio não pressio‑
1 Não utilizado para estes modelos
nado
2 Filtro de ar obstruído Indica que o filtro de ar deve ser substituído.

Filtro de combustível obs‑ Indica que o filtro de combustível deve ser


3
truído substituído.
Presença de água no Indica que o filtro separador de água deve
4
combustível ser drenado.
Permanece acesa enquanto o motor não
5 Falta de carga na bateria entrar em funcionamento (se o alternador
estiver funcionando perfeitamente)
Acende-se caso o nível do fluido de freio
6 Baixo nível de fluido de freio
caia abaixo do “Min.”
Caso a luz acenda durante a condução
Baixo nível de líquido no do veículo, pare o veículo assim que
7
sistema de arrefecimento possível e verifique o nível do liquido de
arrefecimento.
1-32
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Caso a luz acenda com a chave de partida
na posição ligada, indica que o veículo está
bloqueado pelo sistema de rastreamento.
8 Imobilizador ativo
Consulte a Assistência Técnica para detalhes
sobre a função de bloqueio (Somente para
veículos equipados com este sistema).
Indica que o botão de acionamento foi
Piloto automático/ pressionado. O sistema, embora habilitado,
9
PTO (opcional) está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.
Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento está
10
acionado aplicado.
Indica quando a embreagem é exposta
a condições de desgaste prematuro (ex:
quando o motorista “descansa” o pé sobre
Função de proteção da
11 o pedal por mais de 20 segundos com
embreagem(1)
velocidade superior a 10 km/h ou se o veículo
atingir 40km/h sem que seja detectado o
acionamento da embreagem).
12 Luz de direção esquerda

13 Luz de direção direita


Acionamento do suspensor Estando aceso indica que o 3º eixo está
14
pneumático do 3° eixo elevado (opcional) - Somente veículos 6x2.

15 Freio ABS ABS avariado ou não funciona


Acende-se quando a função de controle es‑
tiver desabilitada. O controle de tração deve
permanecer sempre acionado. Se em algu‑
Controle de tração desliga‑ mas situações o sistema estiver operando
do manualmente com restrições para permitir que o veículo se
locomova, como em terrenos arenosos, lama
ou neve profunda, o mesmo pode ser desli‑
16 gado através do botão disponível no console.
Acende-se quando o controle de tração é
desligado. O controle de tração é novamen­
Controle de tração desligado
te habilitado após o veículo ser desligado e
- Somente veículos com
ligado novamente.
sistema ESC
Recomenda-se manter o controle de estabi­
lidade e tração sempre acionado.
1-33
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indica que uma falha leve está ocorrendo,
ou um aviso de que o veículo irá executar
uma ação de forma automática (ex.: mudar
a transmissão para a posição neutro - função
chamada Neutro Automático, ver pág. 2-11).
Nas ocorrências de neutro automático, não
Falha leve, advertência ou é necessário parar o veículo ou se dirigir a
17
aviso. uma Concessionária MAN Latin America.
Para qualquer outra indicação de falha
leve não é necessário parar o veículo; mas
na primeira oportunidade, dirija-se a uma
Concessionária MAN Latin America. No
visor, aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada.

Acende-se, caso a cabine esteja destravada,


18 Cabine destravada e permanece acesa, enquanto o problema
não for corrigido. O alarme dispara.
Sistema auxiliar automático
de partida em rampa
19 Ao piscar, indica que o sistema está ativo.
(a-HSA) - Somente veículos
com sistema ESC
Sistema do airbag e/ou do sistema prétensio‑
20 Airbag nadores dos cintos de segurança avariados
(somente EXPRESS).

Indica falha no sistema de injeção do agente


LIM (Lâmpada indicadora
redutor ARLA 32 (para veículos com sistema
de mau funcionamento do
SCR) ou no motor. Indica falha no sistema de
21 sistema OBD Autodiagnose
controle de emissão de poluentes.
de Bordo) Injeção de agente
IMPORTANTE: Pocure imediatamente
redutor ARLA 32
uma Concessionária MAN Latin America.

Aviso do cinto de segurança Acende-se caso o cinto se segurança do


22
(opcional) condutor não esteja colocado.

Acende-se em caso de divergência no total


de quilômetros gravados entre a unidade
23 Erro do tacógrafo
lógica e o tacógrafo ou falha no tacógrafo.
(Ex.: Erro do sinal do sensor de velocidade).

1-34
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Piscando: Indica que o sistema está em
Controle automático de tração funcionamento.
Acesa: Estando constantemente acesa
24 Controle eletrônico de significa que está desligado por motivos
estabilidade e de tração condicionados ao sistema ou avariado.
- Somente veículos com Caso ainda continuar acesa, procurar uma
sistema ESC Concessionária MAN Latin America.
25 7 Farol alto acionado

26 Freio motor acionado Não utilizado para estes modelos

Indica que uma falha do sistema RIO está


27 Falha RIO BOX
ativa

Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”. Procu‑
(1)

re uma Concessionária MAN Latin America para efetuar essa alteração.

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas, é essencial para a segurança
o condutor evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma
que nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

1-35
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

Velocímetro Indicador do nível de


O visor do velocímetro indica a veloci‑ combustível
dade do veículo e o indicador do nível Nota:
de combustível. Evite o esgotamento total do com-
bustível no reservatório, pois, caso
isso ocorra, entrará ar na tubulação
de combustível, sendo necessário
executar a sangria do sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha, uma luz
de advertência (1) se acende e um alerta
aparece no display por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi‑
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

1-36
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacômetro (conta-giros)
ATENÇÃO
Não opere o motor em aceleração
• Um nível de combustível muito plena, abaixo da faixa verde, por mais
baixo pode causar uma alimen- de 30 segundos (consulte o capítulo
tação de combustível do motor “Especificações Técnicas”).Caso con‑
irregular, especialmente em trário, operar o motor nestas condições
trechos de subida ou descida. poderá causar sérios danos, reduzindo
sua vida útil, além de ser considerado
abuso do motorista.
O tacômetro (conta-giros) indica o nú‑
mero de rotações por minuto (rpm) do
motor. Utilize esse instrumento como
orientação nas mudanças de marcha.
A faixa verde do tacômetro indica que
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa vermelha
indica que o motor está em rotação
excessiva, sujeito a danos.

O engrenamento de uma mar-


cha superior ajuda a economizar
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.

1-37
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci‑
mento:
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas, inse‑
tos, amassados, etc.;
• Válvulas termostáticas com funcio‑
Indicador de temperatura do namento irregular ou acoplamento
viscoso da hélice do radiador com
líquido de arrefecimento do
baixa eficiência;
motor
Quando o ponteiro atinge a faixa • Óleo do motor abaixo do nível
vermelha, a luz de advertência (1) se normal.
acende e o alarme sonoro é acionado. Se o sistema de alarme indicar uma
condição de superaquecimento, ou
ATENÇÃO houver qualquer razão para suspeitar
• Com o motor quente, não re- que o motor esteja superaquecendo,
mova a tampa do reservatório. pare o veículo em local seguro, des‑
• Vapor e fluido muito quentes, ligue o motor e procure a causa do
sob pressão, podem escapar e superaquecimento. Se necessário, con‑
causar acidentes pessoais. sulte uma Concessionária MAN Latin
• Aguarde até que o ponteiro in- America.
dicador de temperatura fique
na indicação de temperatura
mínima (conforme ilustração).
• Cubra a tampa com um pano
grosso, para proteger-se contra
o vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.
Em formas normais de condução o pon‑
teiro encontra-se na área intermediária
da escala. Em condições de grande de‑
manda do motor - sobretudo de elevada
temperatura ambiente - o ponteiro tam‑
bém poderá se deslocar bastante.
1-38
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Botão para regulagem da Botão de reset hodômetro


iluminação do painel de parcial
instrumentos e interruptores Pressione o botão por aproxi‑
Com a ignição ligada, a luminosidade madamente 2 segundos para zerar o
do painel de instrumentos e dos inter‑ hodômetro parcial, média de consumo
ruptores pode ser regulada, em três e velocidade média da última viagem.
diferentes níveis, pressionando-se a
tecla acima.
A comutação é feita sempre em ordem
crescente, voltando ao primeiro nível
após a iluminação ter atingido a sua
maior intensidade.
Iluminação do visor de
informação ao motorista
O display dispõe de um sensor de
iluminação que encontra-se no painel
de instrumentos que é acionado auto‑
maticamente. A iluminação neste caso
varia-se automaticamente quando a in‑
tensidade de luz externa aumenta, por
exemplo, em dias ensolarados, para
evitar reflexo da luz externa no painel
de instrumentos, ajustando-se também
em situações de pouca iluminação
(ex.: túnel).
1-39
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Visor de informações ao
motorista Computador de bordo

As funções do computador de bordo


são mostradas no visor de informações
ao motorista, localizado no centro do
painel de instrumentos. O visor do
computador de bordo funciona quando
a chave está ligada.

O visor (1) no centro do painel tem


duas funções:
a) Indicar os símbolos representa‑
tivos de funções que estão sendo
utilizadas no veículo e de anorma‑
lidades que possam estar ocorren‑
do;
b) Indicar as funções do computador
de bordo (relógio, quilometragem,
consumo, indicador de pressão
de ar no sistema, pressão do óleo,
indicador do nível de ARLA (para
veículos com sistema SCR) e in‑
dicação de marcha, indicador do
intervalo de serviço e informações
da viagem, distância percorrida,
velocidade digital, alerta de veloci‑
dade, revisão, etc.).
A qualquer momento, caso aconteça
alguma anormalidade, um alerta corres‑
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo-se a qualquer
informação do computador de bordo
que esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.
1-40
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Navegar pelo computador de bordo


Para acessar os menus do compu‑
tador de bordo:
Acessar o submenu
• Pressione a chave (2) para cima ou
para baixo, até que tela desejada
seja selecionada. A tela permanece‑
rá ativa, porém o título da tela será
mostrado por aproximadamente 3
segundos, voltando depois para a
indicação de horas / indicação de
Acessando o menu principal marcha.
Para obter informações no computador
de bordo a chave de partida deve estar
na posição “LIGADA”.

A lógica para navegação do computador de bordo é igual para todos os modelos.

1-41
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor do menu principal – tela inicial

vel seguindo a forma como o veículo


está sendo conduzido. Quanto maior
a indicação próximo ao Eco, melhor
o desempenho e menor o consumo.
6 - Indicadores de quilometragem:
O hodômetro total registra o per‑
curso total realizado pelo veículo.
O hodômetro parcial (trip) indica os
quilômetros percorridos após a últi‑
ma reinicialização do hodômetro. O
1 - Relógio: O computador de bordo último digito indica 100 metros.
reproduz a data e a hora do tacó‑
grafo eletrônico.
Consulte o livreto do tacógrafo
para mais informações.
Alterando a data e a hora do tacógra‑
fo, os dados são alterados automati‑
camente no computador de bordo.
2 - Indicador de marcha: exibe a
marcha engatada.
3 - Indicador de pressão do óleo do
motor Visor de funções ativas
4 - Indicador do nível do agente redu- Visor de funções ativas: Nessa tela
tor ARLA 32 (exceto EXPRESS/ são exibidas as possíveis funções ati‑
4-150): indica o volume de ARLA vas no veículo, como por exemplo:
no reservatório. Consulte o item caçamba acionada, tomada de força,
“Indicador do nível do agente etc. O ícone aparecerá caso a função
redutor ARLA 32” neste mesmo esteja habilitada e em funcionamento.
capítulo.
5 - Econômetro: Através de informa‑
ções recebidas e combinadas pela
BSG (Módulo Eletrônico de Con‑
trole da Cabine), o módulo apresenta
através de cálculos os resultados di‑
nâmicos de economia de combustí‑

1-42
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

exibir valores fora do indicado,


leve o caminhão a uma Conces‑
sionária MAN Latin America para
verificar o sistema elétrico.
2 - Horímetro: Indica o número de
horas de funcionamento do motor,
desde a montagem do veículo na
fábrica, com o veículo em movi‑
mento ou parado. As horas são
acumulativas e não podem ser
Visor de falhas no veículo zeradas.

Visor de falhas no veículo: Nessa tela


são exibidas as falhas ativas no veículo,
como por exemplo: falha sistema ABS,
falha no alternador, falha no sistema de
arrefecimento, etc.

Visor de informação da viagem


Nesse visor podem ser consultados os
seguintes dados:
1 - Velocidade média da última via‑
gem realizada, depois de zerar o
Visor de informações do hodômetro
veículo 2 - Tempo total da viagem desde o
Nesse visor podem ser consultados os último “Reset”
seguintes dados: 3 - Tempo rodado com velocidade
1 - Tensão do sistema elétrico: Exibe acima de 10 Km/h. Indica por
constantemente a tensão que está quanto tempo o veículo esteve em
sendo fornecida pelo alternador. movimento.
Normalmente, os veículos devem
estar entre 12 e 14V. Se a tensão
1-43
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de consumo de Visor de manutenção


combustível Quilometragem faltante para a pró-
No visor, podem ser visualizadas as xima manutenção
informações do consumo de combus‑ Exibe quantos quilômetros faltam para
tível: executar a próxima revisão.
1 - Consumo instantâneo Após execução da revisão, o sistema
2 - Média de consumo: do último per‑ é zerado pela Concessionária MAN
curso, depois de zerar o hodômetro Latin America, iniciando uma nova
3 - Consumo de combustível: Volu‑ contagem regressiva para a próxima
me gasto durante ultimo percurso revisão.
após zerar o hodômetro. Escolha do intervalo de manutenção
De acordo com o tipo de operação no
Nota:
qual o veículo será empregado, ele
Abaixo de 3 km/h, ou no modo PTO
pode ser classificado como: serviço ro‑
(quando utilizado), o consumo ins-
doviário, serviço misto, serviço severo
tantâneo será indicado em l/h (litros
ou grupo especial.
por hora).
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes e podem ser selecionadas
pela ferramenta da concessionária.
Veja o manual “Garantia e Manuten‑
ção”.

1-44
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota: Essa função permite estabelecer o


Quando um serviço estiver para ven- volume do alerta sonoro de velocidade
cer, a indicação de Revisão aparece em um dos três níveis.
no display do instrumento combina- Para visualizar a configuração do
do ao ligar ignição e, durante alguns “Alerta de velocidade”:
segundos, após o motor ser ligado. • Gire a chave de partida para a posi‑
ção LIGADA.
• Pressione o botão OK (1) da alavanca
do limpador do para-brisa até que a
tela abaixo seja apresentada.

A mensagem de serviço se apaga após


alguns segundos.

• Pressione a chave (2) da alavanca


do limpador do para-brisa para
cima ou para baixo, selecione o
item “Configuração” e em seguida
“Alerta de velocidade” e pressione
OK (1).
• Repita a operação anterior e selecio
A mensagem de serviço se apaga
Visor de velocidade digital e após alguns segundos. ne a opção
alerta de sobrevelocidade “Nível 1”, “Nível 2” ou “Nível 3”.

Nesse visor é possível acompanhar a


velocidade real do veículo, bem como
fixar um limite máximo de velocidade
(no intervalo entre 30 Km/h e 160
Km/h).

1-45
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Armazenar a velocidade para o aler- • Pressione a tela OK na alavanca


ta de velocidade do limpador de para-brisa com um
Quando a velocidade gravada for toque rápido;
excedida é emitido um alerta visual e
sonoro.
Selecione o indicador de alerta de
velocidade, através da chave (2) da
alavanca do limpador do para-brisa.

• Pressione a tecla OK novamente


por aproximadamente 3 segundos
para determinar a velocidade.
• Configure a velocidade desejada
pressionando a chave (2) do limpa‑
• Selecione a tela de indicação de dor do para-brisa para aumentar ou
velocidade; diminuir a velocidade. Pressione
OK (1) novamente. A velocidade é
armazenada e o alerta ativado.
Obs.: O aumento ou diminuição da
velocidade são feitos em intervalos
de 5 km/h.

1-46
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Caso seja selecionada uma velocidade,


diferente da apresentada na tela e a
operação não for confirmada, o alerta
de velocidade retorna ao valor progra‑
mado anteriormente.

Visor de alerta de porta aberta


Estando qualquer uma das portas aber‑
tas com o veículo em velocidade acima
de 10 km/h, uma indicação de porta
• A indicação no display acontece aberta aparecerá no painel juntamente
quando atingir e permanecer acima com um alarme sonoro.
da velocidade estabelecida. Essa indicação pode ser desabilitada
• Ao ultrapassar a velocidade em uma Concessionária MAN Latin
programada, um alerta soará no America.
display.
• Para desativar, selecionar o indica‑
dor “Alerta de veloc.” novamente,
pressione a tecla OK brevemente;
por 3s até aparecer “tracejado”
seguido mais uma vez por um to‑
que curto. O alerta de velocidade é
desligado.

Visor de falha
A qualquer momento, se ocorrer uma
anormalidade ou falha no veículo,
no visor do computador de bordo irá
aparecer o símbolo relacionado à anor‑
malidade.
1-47
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Essa informação se sobrepõe a in‑


formação que estiver sendo mostra‑
da no visor. Tipos de notificação:
Falha leve (apenas símbolo mostrado)

9
Falha moderada:

Falha grave: 9 PARE9


Nota:
A falha sempre será indicada pelo Para visualizar os códigos de falhas:
símbolo do sistema afetado, podendo
• Gire a chave de partida para a posição
ainda vir acompanhado de um texto
ligada e mantenha o motor desligado.
no display, associado à indicação de
“Pare” ou “ Alerta” (delta âmbar), • Pressione o botão OK (1) da ala‑
vanca do limpador do para-brisa até
dependendo de seu nível de severi-
que a tela acima seja apresentada.
dade.
Diagnósticos de falhas
As falhas relacionadas aos módulos
podem ser visualizadas no painel de
instrumentos, por meio de códigos de
falhas representados por um conjunto
de números.
Durante a condução do seu veículo,
caso apareça alguma indicação de
falha no painel, consulte o mais breve
possível uma Concessionária MAN • Pressione a chave (2) da alavanca
Latin America. do limpador do para-brisa para
cima ou para baixo, selecione o
item “Diagnóstico” e pressione
OK (1).
• Repita a operação acima e selecione
o módulo que estiver relacionado.

1-48
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Configuração do limpador do
para-brisa
• Com o limpador acionado e o
veículo em velocidade inferior a
10 km/h durante pelo menos 3 se‑
gundos, e a função “velocidade au‑
tomática” ativada, a BSG (Módulo
Eletrônico de Controle da Cabine)
reduz a velocidade do limpador em
uma posição.
As falhas são apresentadas através de • Quando o veículo atingir uma
códigos e estão organizadas da seguin‑ velocidade superior a 10 km/h
te forma: durante pelo menos 3 segundos no‑
Localização da fonte de falha (1) vamente, a velocidade do limpador
Quantidade de falhas (2) é reestabelecida de acordo com a
posição da alavanca. Essa função
Código da Falha (3)
é ativada quando a alavanca está
As unidades de controle eletrônicas na velocidade I ou II selecionada
avaliam continuamente os dados rele‑ pelo motorista (para a velocidade
vantes do veículo durante a condução. “temporizador” essa função não é
Em caso de divergências dos valores disponível).
de referência, é gerado um ou mais
• Caso o motorista por algum moti‑
códigos de falhas que posteriormente
vo, ative ou mude a velocidade do
poderão ser lidos e avaliados através
limpador de para-brisa, o mesmo
do visor de informação ao motorista
funcionará de acordo com a posi‑
ou ferramenta de diagnose.
ção da alavanca selecionada.
• Para visualizar a configuração do
limpador:
Gire a chave de partida para a posi‑
ção LIGADA.
Pressione o botão OK (1) da
alavanca do limpador do para‑
-brisa até que a tela a seguir seja
apresentada.

1-49
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Configuração do destravamento
automático das portas (somente
veículos com travamento elétrico)
Ao desativar a função “destravamento
de porta” a porta do passageiro tem o
destravamento independente da porta
do motorista. O travamento continua
sendo simultâneo.
Ao ativar a função “destravamento de
porta” é possível destravar ambas as
• Pressione a chave (2) da alavanca do portas ao mesmo tempo, por fora ou
limpador do para-brisa para cima ou por dentro.
para baixo, selecione o item “Limpa‑ Para visualizar a configuração do
“destravamento de porta lado do pas‑
dor” e pressione OK (1).
sageiro”:
• Gire a chave de partida para a posi‑
ção LIGADA.
• Pressione o botão OK (1) da ala‑
vanca do limpador do para-brisa
até que a tela abaixo seja apresen‑
tada.
• Pressione a chave (2) da alavanca
do limpador do para-brisa para
cima ou para baixo, selecione o
item “Configuração” e em seguida
• Repita a operação acima e selecione “Destravamento de porta” e pres‑
a opção “Ativar” ou “Desativar”. sione OK (1).

1-50
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Repita a operação acima e sele‑ • Navegue com o botão TRIP (2) até
cione a opção “Ativar” ou “Desa‑ a opção “Data/Hora” e selecione-a
tivar”. com o botão OK/RESET (1).

Ajuste do relógio para veículos • Pressione novamente o botão OK/


sem tacógrafo RESET (1) para selecionar o ano.

• Pressione o botão OK/RESET (1)


localizado na alavanca do limpador
do para-brisa.

• Pressione o botão TRIP (2) para bai‑


xo até que a opção “Configuração”
seja selecionada. Pressione OK (1).

1-51
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de alarme e
proteção do motor

• Utilize o botão TRIP (2) pressio‑ Sistema de autoproteção do


nando-o para cima ou para baixo motor
até selecionar o ano desejado e
pressione o botão OK/RESET (1). O motor eletrônico informa, por meio
das luzes de aviso no painel, possíveis
• Repita o passo anterior para con‑
falhas em seus componentes ou siste‑
firmar o mês, dia, horas e minutos.
mas.
• Pressione novamente o botão OK/
O triângulo (2) amarelo acende-se
RESET (1) para confirmar os da‑
quando uma falha moderada ocorre
dos introduzidos.
no veículo, acompanhado do ícone ao
qual a falha está associada.
Nesse caso, não é necessário parar o
veículo. Na primeira oportunidade,
dirija‑se a uma Concessionária MAN
Latin America para verificar o proble‑
ma.
A palavra PARE (1) indica que uma
falha grave está ocorrendo. Pare o
veículo imediatamente, assim que as
condições de trânsito sejam seguras.
No visor, aparecerá o ícone ao qual a
falha está associada e o alarme soará.

1-52
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Veículos EXPRESS/4-150 • Superaquecimento do motor.


A lâmpada (3) do sistema de au‑ • Baixo nível do líquido de arrefeci‑
todiagnose de bordo (OBD) acende-se mento.
quando ocorre uma falha do sistema de • Baixa pressão do óleo lubrificante.
controle de emissões. • Todas as falhas relacionadas ao
No caso de algumas das ocorrências sistema de controle de emissões
listadas a seguir, em que o veículo (OBD), com nível de NOx superior
continua em movimento, haverá o des‑ a 7,0 g/kWh.
potenciamento imediato do motor, ou
• Na falta do agente redutor ARLA 32.
seja, o motor irá perder potência:
• Superaquecimento do motor. Nota:
• Baixo nível do líquido de arrefeci‑ Algumas falhas são vistas somente
mento. quando o motor está ligado e/ou
quando o veículo está em movimen-
• Baixa pressão do óleo lubrificante.
to. Nesses casos, a luz no painel se
• Todas as falhas relacionadas ao acenderá com o veículo em movi-
sistema de controle de emissões mento. Leve o veículo a uma Conces-
(OBD), que excedam os limites sionária MAN Latin America para
regulamentados dos poluentes.
identificar a falha com equipamento
• EGR inoperante. de diagnóstico.
• Falta do catalisador de oxidação
(DOC) ou baixa eficiência do mesmo.
• Falta do filtro de partículas.
Veículos 4-160/6-160
A lâmpada (3) do sistema de au‑
todiagnose de bordo (OBD) acende-se
quando ocorre uma falha do sistema de
controle de emissões ou quando o veícu‑
lo está sem agente redutor ARLA 32.
No caso de algumas das ocorrências
listadas a seguir, em que o veículo
continua em movimento, haverá o des‑
potenciamento imediato do motor, ou
seja, o motor irá perder potência:

1-53
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

Caso a velocidade programada ante‑


1
riormente tenha sido alterada:
RES • Com um toque na tecla (2) na
m + parte superior (RES), o sistema
do piloto automático reconduz o
2 veículo à velocidade anteriormente
programada.
– SET
ATENÇÃO
84122-01
O PILOTO AUTOMÁTICO
não deve ser utilizado quando o
Funcionamento trânsito for intenso ou quando as
Através deste dispositivo, pode-se condições do piso forem desfavo-
manter a velocidade constante, supe‑ ráveis (pistas escorregadias, en-
rior a 48 km/h, enquanto as condições charcadas ou cascalhos) com risco
de perda de controle do veículo.
de rodagem e segurança permitirem. Em condições de aclive ou declive
Habilitar acentuado, poderá ser necessária
a intervenção do motorista para
Para habilitar o piloto automático, manter a velocidade programada.
pressione a tecla (1). A luz de aviso
O comando do piloto automático
no painel se acenderá. Nessa condição será desativado se o pedal do
o sistema estará habilitado, porém freio ou o pedal da embreagem
inativo, aguardando a programação de forem pressionados ou ainda
velocidade. quando a rotação estiver abaixo
de 1.000 rpm. Porém os dados per-
Programar manecerão na memória.
Acelere normalmente até atingir a ve‑ • Use o piloto automático somente
locidade que pretende manter, superior em estradas retas, quando as
a 48 km/h. Pressione uma vez a tecla condições de trânsito forem favo-
(2) na parte inferior (SET). O veículo ráveis e permitirem que uma ve-
manterá a velocidade programada. locidade constante seja mantida.
Desabilitar • Nunca se distraia ou perca a
Pressione a tecla (1). A luz de aviso atenção quando o piloto auto-
no painel se apagará. mático estiver ativado.
Para alterar a velocidade programada: • Em um declive acentuado, a
tendência é o veículo aumentar
• Mantenha a tecla (2) pressionada a velocidade.
para cima (+) “aumentar a veloci‑
dade” ou para baixo (-) “diminuir a
velocidade”.
1-54
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de rotação do motor*

• Com o veículo parado,


1
pressione a tecla (1) para
RES
selecionar o controle de
m + rotação (o sistema estará
em espera e uma luz de aviso acen‑
2
de-se no painel);
Seleção dos valores pré-programa-
– SET
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2) para
84122-01
cima (+), a rotação de 1200 rpm1) será
selecionada.
Esta característica do motor eletrônico
Ao pressionar e liberar a tecla (2) para
permite regular e manter constante a baixo (-), a rotação de 850 rpm1) será
rotação para trabalhar, por exemplo, selecionada.
com tomada de força.
Incremento e decremento da rota-
A tecla (1) seleciona o controle de ro‑ ção:
tação, mantendo-o em espera (uma luz
de aviso acende-se no painel). Pressione a tecla (2) para cima (+) para
incrementar a rotação, limitado ao va‑
A tecla (2) aumenta/diminui a rotação. lor máximo de 1900 rpm1).
Nota Pressione a tecla (2) para baixo (-) para
A rotação só começará a ser altera- decrementar a rotação, limitado ao va‑
da após o primeiro toque na tecla (2) lor de marcha lenta1).
para cima (+) ou para baixo (-) estan- Para desabilitar desligue a tecla (1) ou
do a tecla (1) ligada. pressione o pedal de freio ou embrea‑
gem.
A utilização do controle de
rotação
1)
A alteração dos parâmetros pode
ser feita nas Concessionárias MAN
A utilização do controle de rotação Latin America.
descrita a seguir é baseada nos parâ‑
metros predefinidos pela fábrica para
este veículo. Os parâmetros podem ser
alterados de acordo com as necessida‑
des da aplicação do veículo, tipo de
implemento, etc.

1-55
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Interruptor das luzes de
Tomada de força* emergência

84213-01 84353-01

Após definir a rotação do motor, a to‑


mada de força pode ser acionada. Pres‑ ATENÇÃO
sione a tecla (1) por alguns segundos
Sempre estacione o veículo a uma
para acionar a tomada de força.
distância segura, fora da estrada,
Estando acoplado, a indicação perma‑ quando parar para reparos. Não
nece habilitada no display na tela de estacione ou opere o veículo em
funções ativas. área onde o sistema de escapamen-
to, aquecido, entre em contato com
Nota:
grama seca, mato, combustível
Os parâmetros de utilização da to-
derramado ou qualquer outro ma-
mada de força também podem ser
terial que possa causar incêndio.
programados de acordo com a apli-
cação do implemento. Consulte a sua Em caso de impossibilidade de se
Concessionária MAN Latin America. prosseguir trafegando com o veículo,
pare-o em lugar seguro e ligue as lu‑
zes de emergência. Utilize também o
triângulo de segurança a uma distância
que garanta a sinalização aos outros
motoristas.

1-56
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptor das luzes Alavancas de comando

84125-01

Desligado Seta à direita: alavanca para cima (1).


Lanternas ligadas Seta à esquerda: alavanca para baixo (2).
Faróis baixos ligados As luzes de direção só funcionam com
o inter­ruptor de partida na posição
r Farol de neblina (opcional)
“LIGADA”.
Os faróis só se acendem com a chave
de partida na posição “LIGADA”. Auxílio de mudança de faixa
de rodagem
Farol de neblina:
O veículo vem habilitado com recurso
• Para ligar o farol de neblina r, o de conforto onde o motorista, com um
interruptor rotativo das luzes deve simples toque na alavanca de seta, in‑
estar na posição ou . Puxe o dica a direção que pretende ir com o
interruptor até o engate. veículo sem acionar a alavanca de seta
• A luz de controle r se acende no completamente. Para isso, basta deslo‑
interruptor rotativo das luzes e car levemente a alavanca para cima ou
indica o farol de neblina ligado. para baixo até o ponto de pressão, mas
• Para desligar pressione o interruptor sem travá-la, soltando-a em seguida
das luzes ou gire para a posição . para a posição de repouso. Isso fará
Observe as determinações legais espe‑ com que a seta pisque algumas vezes
cíficas de cada país para a utilização da indicando a intenção de mudança de
iluminação do veículo. faixa.
Dependendo da versão do veículo, o fa‑
rol de neblina pode não estar disponível.

1-57
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Farol alto e sinal de luz


• Gire a chave de partida para a posi‑
ção “LIGADA”.
• Gire o interruptor das luzes para a
posição de faróis ligados.
• Empurre a alavanca em direção ao
painel (3), para acionar o farol alto.
• Puxe a alavanca em direção ao
volante (4), para acionar o sinal de
luz. O sinal de luz permanece ace‑
so enquanto a alavanca for puxada. Limpador e lavador do
para‑brisa
Com o farol baixo ligado, a luz de avi‑
so se acen­derá no painel. Comandar os limpadores / lavadores
do para-brisa
Mudança de facho do farol
Mover a alavanca para a posição
Pressionando a alavanca em direção ao desejada:
volante, muda-se o facho de baixo para
Limpadores do para-brisa / Des‑
alto e vice-versa. OFF ligados

Temporizador dos limpadores do


1 --- para-brisa

2 LOW Limpeza lenta.


3 HIGH Limpeza rápida.
Movimento único dos limpadores
do para-brisa — limpeza breve.
Ao manter a alavanca pressionada
4 1x para baixo por mais tempo os
limpadores continuam em funcio‑
namento.
5 n Sistema dos lavadores acionados.

6 OFF Sistema dos lavadores desligados.

1-58
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota: Função temporizador


Se a ignição for desligada com os lim-
Em primeiro lugar, ler e observar as in‑
padores dos vidros ligados, os limpa-
formações introdutórias e as indicações
dores dos vidros continuarão a limpar de segurança 9 .
a partir do mesmo estágio de limpeza
quando a ignição for ligada novamen- Veja anteriormente nesse mesmo capí‑
tulo em “Configuração do limpador do
te. Geada, neve e outros obstáculos
para-brisa”, mais detalhes.
sobre o vidro podem ocasionar danos
aos limpadores dos vidros e ao motor Comportamento dos limpadores dos
vidros nesta situação:
dos limpadores dos vidros.
• Antes do início da condução, se Tempori‑ O intervalo normal é de
necessário, remover a neve e o zador dos aproximadamente 6 se‑
gelo dos limpadores dos vidros. limpado‑ gundos, ligue o limpador,
• Soltar as palhetas dos limpado- res dos desligue-o e ligue-o no‑
res dos vidros congelados cuida- vidros: vamente. O novo inter‑
dosamente do para-brisa. Para valo será igual ao tempo
isso, a Volkswagen recomenda em que o limpador ficou
um spray anticongelante. desligado. Esse intervalo
Não ligar os limpadores dos vidros pode variar entre 2 e 30 se‑
com o vidro seco. A limpeza “A” seco gundos, aproximadamente.
pelas palhetas dos limpadores dos
vidros pode danificar o vidro. ATENÇÃO
Para evitar danos às palhetas e ao
vidro erga os braços dos limpadores Caso haja um obstáculo no para-
quando executar algum serviço nes- -brisa, os limpadores tentarão
te sistema. remover esse obstáculo. Se o obs-
táculo continuar bloqueando os
ATENÇÃO limpadores, os limpadores para-
rão. Remover o obstáculo e ligar
Os limpadores dos vidros funcio- os limpadores novamente.
nam somente com a ignição ligada.
Nota:
O modo automático dos limpa-
Se o limpador ficar fora da posi-
dores do para-brisa funciona
ção (1) “Temporizador” por mais de
de acordo com a velocidade de
30 segundos, o intervalo programa-
condução. Quanto mais rápido o
do anteriormente é cancelado auto-
veículo, mais frequente é a limpeza
maticamente e a velocidade retorna
dos limpadores dos vidros.
ao intervalo padrão de 6 segundos.
1-59
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em seguida puxe o anel de vedação


Reservatório de água do para cima, que sairá junto com o filtro,
lavador do para-brisa retire com cuidado para não danificar o
O reservatório está localizado na late‑ alojamento do reservatório.
ral direita do veículo, abaixo da porta. Limpe-o com água corrente e faça a
O reservatório possui um filtro na en‑ operação inversa para instalar o filtro
trada de água da bomba elétrica. e a bomba novamente ao reservatório.

Caso seja notado baixa pressão de água


no esguicho do limpador do pára-brisa,
recomenda-se a limpeza do filtro.
Bascule a cabine e acesse o reservató‑
rio, limpe a região para evitar queda de
sujeira no reservatório. Retire o plugue
elétrico da bomba e puxe-a para cima,
aguarde o escoamento da água caso
necessário.
1-60
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica 12V*

Uma segunda tomada de força auxiliar


Para todos os modelos, a tomada elétri‑
com capacidade limite de 120W está
ca encontra-se no console central.
localizada no painel.
Levante a tampa da tomada para co‑
nectar um aparelho elétrico de 12V Para um melhor uso da tomada de for‑
com capacidade limite de 120W. ça, sem prejudicar a partida do motor,
a bateria do veículo deve estar em boas
Para alguns modelos no local da to‑
condições.
mada elétrica, está disponível como
opcional o acendedor de cigarros. A partida do motor exige que a bateria
tenha uma boa reserva de energia. Por
Para usá-lo, pressione o botão total‑
isso, ao ligar equipamentos elétricos
mente. Após alguns segundos, o acen‑
na tomada, deve-se observar a potência
dedor retornará pronto para ser usado.
que consomem e o tempo que perma‑
Após o uso, coloque-o de volta no alo‑ necem ligados, principalmente quando
jamento, sem pressioná-lo.
o veículo estiver parado (o alternador
não está carregando a bateria).
Nota:
Verifique se a tomada do conector
do aparelho é compatível. Caso con-
trário, poderá danificar a tomada.

1-61
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Lembre-se de que deve ser consi‑


derada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
• Considere também que se os
faróis, as lanternas, o limpador
do para-brisa ou qualquer outro
equipamento elétrico do veículo
estiverem ligados, deve-se somar
Tempo máximo de permanência o seu consumo ao dos acessórios
ligados nas tomadas.
dos equipamentos ligados, sem
afetar a partida do motor Seguem alguns exemplos de potência
de aparelhos, apenas como referência,
Considerando: bateria em boas condi‑ pois a potência varia de acordo com o
ções de uso, motor do veículo desligado fabricante, tamanho, etc.
e consumo dos diversos equipamentos
Televisão.......................................85W
ligados ao mesmo tempo.
Cd player / rádio + alto-falantes...60W
TEMPO Ventilador......................................50W
CONSUMO
100Ah 170Ah
Carregador de celular......................3W
20W 48h 81h40 Geladeira portátil..............40W ~ 60W
60W 16h 27h10
90W 10h 40min 18h
120W 8h 13h

Lembre-se de que cada farol baixo


ligado consome 70W, aproximada‑
mente.
• Observe a potência que o aparelho
a ser ligado consome, que é medida
em Watts (W).

1-62
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Instalação do rádio /
Tacógrafo

ATENÇÃO ATENÇÃO
O sistema elétrico de seu veículo Para os veículos que saem de
está dimensionado para operar fábrica com o rádio instalado
com segurança em condições nor- (opcional), consultar o manual de
mais de uso. Por isso, não faça e instruções de operação do rádio.
nem permita que sejam feitas mo-
dificações em seu sistema elétrico.
Tais intervenções podem ultra-
passar a capacidade para a qual o
sistema elétrico foi dimensionado
ou mesmo interferir em seu fun-
cionamento, podendo, por exem-
plo, afetar sistemas de segurança
como o módulo de controle de ABS
e transmissão automática. 84128-01

Apesar do monitoramento cons- Ilustração - veículos com tacógrafo


tante do mercado, existem produ-
tos disponíveis que não foram libe- ATENÇÃO
rados e avaliados pela MAN Latin Para a instalação do rádio nos
America no tocante à credibilida- veículos EXPRESS deve ser ob-
de, segurança e qualificação para servadas as recomendações do seu
uso no veículo. Por esse motivo, a posicionamento na página 1-11
MAN Latin America também não desse manual.
se responsabiliza, mesmo em casos
em que haja uma aprovação por Instalação do rádio
uma associação técnica de testes Os cabos de ligação estão fixados na
e de fiscalização oficialmente re- tampa do compartimento destinado
conhecida, ou uma aprovação por à instalação do rádio, localizada no
um órgão oficial. painel.
Para maiores informações, con- Estão disponíveis o cabo de força e o
sulte a sua Concessionária MAN cabo de ligação da antena.
Latin America.

1-63
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz interna da cabine

Nota:
Para alguns modelos de rádio, pode
ser necessário utilizar um adaptador
entre a conexão do rádio e dos cabos
existentes no veículo, consulte uma
Concessionária MAN Latin America.

Tacógrafo (exceto EXPRESS)


O tacógrafo está localizado no painel.
Consulte o livreto do tacógrafo para
mais informações.
Interruptor central
Nota:
O interruptor (1) possui 3 posições:
Verifique se o tacógrafo do seu veí-
culo é do tipo eletrônico semanal ou d - ligada;
diário ou do tipo digital e consulte o
7 - desligada;
respectivo modelo.
- ligada com a porta aberta
(posição central).
Luz de leitura*
O interruptor (2) liga / desliga as luzes
de leitura da cabine.
Temporizador
Se a lâmpada estiver na posição “liga‑
da com a porta aberta”, permanecerá
acesa por 15 segundos após o fecha‑
mento das portas. Caso uma das por‑
tas permaneça aberta por um período
superior a 10 minutos ou com a chave
na ignição, a lâmpada desligar-se-á
automaticamente.
Com as portas fechadas, ao desligar o
veículo e remover a chave da ignição,
a lâmpada acenderse-á por 15 segun‑
dos, apagando-se após esse intervalo
de tempo.
1-64
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento e ventilação

Interruptor da recirculação do ar - (E)


Pressione o botão (E) para obter a re‑
circulação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece
acesa enquanto a recirculação do ar
estiver ligada. Nessa condição, é ve‑
dada a entrada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Controles Após atravessar o trecho, aperte nova‑
Regulador de temperatura - (B)* mente o botão para desligar a recircu‑
lação.
Sentido horário: aumenta a temperatu‑
ra do ar (ponto vermelho).
Sentido anti-horário: diminui a tempe­
ratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o sele‑
tor para a posição desejada.
Interruptor de velocidade do ven­
tilador - (C)
A saída do ar é regulável em 4 veloci­
dades:
0 - desligado;
1 - 1ª velocidade;
2 - 2ª velocidade;
3 - 3ª velocidade;
4 - 4ª velocidade.

1-65
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Direção do fluxo de ar
1 - para o para-brisa
2 - para o vidro da porta
3 - para o peito
4 - para os pés

Desembaçar o para-brisa

Ar na direção dos pés, do peito


e levemente para o para‑brisa

Ar na direção dos pés

Ar na direção do peito
Distribuição do ar
Seletor rotativo (A)
Gire o seletor para a posição desejada,
conforme o quadro a seguir:

1-66
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Difusores de ar Ventilação pelo teto


A saída de ar pode ser controlada nos (se equipado)
difusores 2 e 3 (figura página anterior) O ar da cabine também poderá ser
da seguinte forma: eliminado pela escotilha de ventilação
Ventilação aberta do teto.
Somente o botão (F) controla as saidas
de ar
Totalmente aberto: direcionar o botão
(F) na direção oposta da indicação “0”
gravada no botão.
Nessa posição o ar também pode ser
direcionado para cima e para baixo.
Ventilação fechada
Totalmente fechado: direcionar o bo‑ Para abrir o teto ventilante gire a alça
tão (F) na direção da indicação “0” no sentido horário (1) empurrando
gravada no botão. para cima (2) até a abertura total da
escotilha de ventilação, e para travá-la
gire no sentido anti-horário.
Para fechá-la proceda de modo inverso
a instrução acima.

1-67
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado*

Importante:
• Não fume dentro do veículo
enquanto o ar-condicionado es-
tiver em funcionamento e com a
tecla (E) apertada (recirculação
ligada), pois isto provocará uma
permanente emissão de odor de-
sagradável e que só será sanada
com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em
O sistema do ar-condicionado só fun­ funcionamento pelo menos uma
ciona com o motor ligado, com tem‑ vez por mês, durante, um mínimo,
peraturas externas superiores a +5°C de 5 minutos (tecla D apertada).
aproximadamente, com o regulador Este procedimento é imprescin­
(B) fora da posição de girado total‑ dível para que não haja res­
mente para a direita (ponto vermelho) secamento dos anéis de vedação
e com o interruptor (C) nas posições do sistema, o que poderá causar
(1), (2), (3) ou (4). vazamento do gás refrigerante.
• O ar-condicionado está progra-
Ligar/desligar o mado para se desligar por um
ar‑condicionado breve período de tempo, sempre
O sistema é ligado apertando-se a tecla que o veículo for submetido a
(D). A luz da tecla se acenderá e per‑ condições extremas de utilização
manecerá acesa durante todo o tempo (em rotações muito elevadas do
em que o sistema permanecer ligado. motor ou em trânsito urbano
Para desligar o sistema, basta apertar intenso, sob altas temperatu-
novamente a tecla (D), apagando-se a ras). Nesse caso, é aconselhável
luz do botão. utilizar-se da recir­culação do ar
(tecla E apertada).
Com o sistema ligado, abaixa-se a
temperatura e a umidade do ar no in‑
terior da cabine. Aumenta-se assim o
conforto aos ocupantes do veículo e
evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

1-68
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração normal Refrigeração máxima


• Regulador (B) na posição confor‑ • Regulador (B) girado totalmente
me desejado. no sentido anti-horário (ponto
• Interruptor (C) na velocidade de azul).
ventilação desejada. • Interruptor (C) na posição (4).
• Seletor (A) na posição desejada. • Seletor (A) na posição desejada.
Na posição do seletor, deverá Na posição do seletor, deverá
haver pelo menos um difusor haver pelo menos um difusor
aberto no painel de instrumentos, aberto no painel de instrumentos,
para não congelar o sistema de para não congelar o sistema de
refrigeração. refrigeração.
• Mantenha os vidros fechados. • Aperte a tecla (E).
• Aperte a tecla (D). • Mantenha os vidros fechados.
• Aperte a tecla (D).

1-69
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instruções gerais Desembaçamento do


• Quando a temperatura externa e para‑brisa e dos vidros
a umidade do ar forem elevadas, Girado totalmente
poderá pingar água da condensa‑ Regulador (B) para a direita
ção do evaporador, formando uma (ponto vermelho)
poça embaixo do veículo. Essa é Interruptor (C) Posição (4)
uma condição normal e não é sinal Seletor (A) Posição
de vazamento.
Tecla (D) Desligada
• Para evitar o embaçamento quando
Tecla (E) Desligada
o veículo circular devagar, coloque
o ventilador na velocidade mais
baixa (interruptor (C) na posição
(1) e o seletor (A) na posição ).
• Se o ar-condicionado permanecer
durante um período mais longo
sem funcionar, poderão ser perce‑
bidos odores desagradáveis. Para
eliminar ou evitar esses odores,
o sistema deverá ser ligado pelo
menos uma vez por mês na veloci‑
dade mais alta do ventilador, mes‑
mo nas épocas mais frias. Abaixe
nesta ocasião os vidros por alguns
instantes.

1-70
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Manutenção do Acompanham o veículo dois jogos de


desembaçamento do para‑brisa chaves, dos quais um deve ser guarda‑
e dos vidros do como reserva.
A chave (1) é utilizada para ligar o
Posição da
Regulador (B) refrigeração sistema elétrico, dar partida no motor,
desejada abrir e fechar as portas. A chave (2) é
utilizada para abrir e fechar a tampa do
Interruptor (C) Posição (2)
reservatório de combustível.
Seletor (A) Posição
A chave (3) é utilizada para abrir e fe‑
Tecla (D) Ligada char a tampa do reservatório do agente
Tecla (E) Desligada redutor ARLA32 (para veículos com
sistema SCR).
Nota:
É mandatório anotar o número gra-
vado na chave de partida (1) para,
em caso de extravio, solicitar uma
cópia à MAN Latin America.

1-71
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Veículo sem o travamento central


Em veículos sem o travamento central,
as portas são travadas ao pressionar a
maçaneta.
Para destravar uma porta, puxe a ma‑
çaneta da respectiva porta.
Quando o veículo é travado, é válido
o seguinte:
• A abertura das portas por fora não
é possível, por exemplo, ao parar
Portas do motorista e do em um semáforo.
acompanhante • As portas podem ser destravadas
Portas com acionamento manual e abertas por dentro, acionado a
As portas podem ser abertas e fechadas maçaneta da porta. Eventualmente,
por fora com a chave. pode ser necessário repetir o acio‑
namento da maçaneta da porta.
Para isso, insira a chave do veículo
na fechadura da porta do condutor ou Porta com trava elétrica
acompanhante e gire até a posição de
As portas são automaticamente trava‑
travamento ou destravamento.
das quando o veículo atingir a veloci‑
Para travar as portas por dentro da ca‑ dade de 15 km/h.
bine, pressione a maçaneta para dentro.
Ao travar uma das portas a outra é au‑
A porta do acompanhante pode ser fe‑ tomaticamente travada.
chada por fora sem chave, da seguinte
forma: Nota:
• Pressione a maçaneta para dentro e Para aumentar a segurança do
feche a porta. usuário, é possível alterar o fun-
cionamento das travas das portas,
A porta do motorista só pode ser fecha‑
conforme segue:
da por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com • Travando uma das portas, a ou-
a chave no contato. tra é automaticamente travada;
• Destravando uma das portas,
somente essa porta será destra-
vada;

1-72
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Para destravar as duas portas


simultaneamente, é necessário
destravar a porta, travá-la nova-
mente e, em seguida, destravá-la
com um tempo inferior a 10
segundos. Com isso as duas por-
tas são destravadas ao mesmo
tempo.
Para habilitar essa função , consulte
nesse mesmo capítulo o item “Confi‑
guração do destravamento automático Mecanismo de acionamento
das portas”.
manual do vidro da porta
Gire a manivela para abrir ou fechar a
ATENÇÃO
janela.
Uma porta fechada incorreta-
mente pode se abrir subitamente
durante a condução e causar feri-
mentos graves. Pare imediatamen-
te e feche a porta.
A porta pode ser mantida aberta
pelo dispositivo de retenção da
porta e pode se fechar em condi-
ções de vento forte e em aclives,
causando ferimentos. Segure sem-
pre as portas pela maçaneta ao
Mecanismo de acionamento
abrir e fechar.
elétrico do vidro da porta
Com as portas travadas, evita-se
o acesso indesejado pelo lado de No modelo equipado com acionamento
fora, por exemplo, parado em um elétrico, os vidros das duas portas são
semáforo. Poderão dificultar, con- levantados ou abaixados pelos inter‑
tudo, a ação de socorro no caso de ruptores localizados na porta, do lado
emergência. do condutor. O interruptor na porta do
lado do acompanhante permite apenas
o acionamento dessa porta.
Após se desligar a ignição, os vidros
poderão ser abertos ou fechados pelas
teclas por um breve período.
1-73
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Coluna da direção ajustável (se
equipado)/Trava do volante

Função abertura contínua


A função de abertura contínua permite
a descida completa do vidro com um
breve toque na tecla, sem a necessida‑
de de segura-la durante todo o desloca‑
mento do vidro.
Após alguns acionamentos seguidos
do vidro elétrico, a função poderá ficar
inoperante como forma de proteção do
motor elétrico da máquina. Caso isso
aconteça não efetue novos aciona‑ O volante pode ser regulado para cima,
mentos e aguarde alguns segundos até para baixo, para a frente e para trás.
restabelecer a função ou proceda uma – Puxe a alavanca (1);
nova ignição no veículo. – Posicione o volante na posição
desejada;
– Empurre a alavanca (1) para travar
a coluna da direção.
Trava do volante
Este veículo é equipado com trava no
volante como dispositivo anti-furto.
O travamento só ocorre quando o
volante está na posição alinhado para
frente do veículo.
Para ativá-la, alinhe o volante, des‑
ligue o veículo e remova a chave do
interruptor de partida.
Para desativá-la, insira a chave na igni‑
ção girando até a posição “LIGADA”
e movimente o volante.

1-74
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

Nota:
• Mesmo em situações onde haja a
necessidade da roda ficar ester-
çada, o alinhamento do volante
para frente deve ser obedecido,
para isso, o volante deve ser gi-
rado aproximadamente 180º.
• O veículo nunca deve ser movi-
mentado sem a chave inserida
na ignição, pois nessa condição
existe o risco de travamento da
direção e possível acidente. ATENÇÃO
Regule a posição do banco antes de
colocar o veículo em movimento.
Banco com mola a gás
1 - Ajuste da posição longitudinal
do banco
Puxe a alavanca (1) para cima, movi‑
mente o banco para a frente ou para
trás, até a posição desejada, e solte a
alavanca.
Tente movimentar o banco para certifi‑
car-se de que esteja travado.

1-75
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Apoio para cabeça

2 - Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

A altura do apoio para cabeça pode


ser ajustada manualmente, conforme
indicado na figura.

3 - Manopla de ajuste da posição do


encosto
Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (3) para cima e force o
encosto para trás.

1-76
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alça de apoio no teto Basculamento da cabine

Para maior conforto do passageiro Antes de bascular a cabine:


que viaja no meio, há uma alça no teto • Prenda ou retire todos os objetos
onde ele poderá apoiar-se. soltos em seu interior.
• Certifique-se de que a área à fren­te
da cabine esteja livre.

ATENÇÃO
Ao bascular a cabine, assegure-se
de que as portas estejam fechadas
para evitar que se abram aciden-
talmente, causando lesões corpo-
rais a qualquer pessoa que estiver
próxima ou avarias no veículo.
Alça de apoio para o passageiro que
viaja do lado da janela. Nota:
Com a cabine basculada, a buzina
soará automaticamente como forma
de aviso nas seguintes condições:
• Caso alguma das portas não es-
teja totalmente fechada.
• Caso seja necessário a abertura
da porta para acesso ao interior
da cabine.
Nessas condições, pressione a buzina
para cessar o alarme.
1-77
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Dependendo da versão do seu • Empurre a cabine para cima até


veículo, pode haver acabamento o braço de sustentação (1) ficar
inferior do banco. totalmente esticado.
• Certifique-se que a porta do lado • Certifique-se que o braço de sus‑
esquerdo esteja fechada. tentação esteja travado, puxando
• Abra a porta do passageiro e puxe a cabine para baixo por sua alça
a trava interna da cabine localizada lateral.
no assoalho entre o banco e a porta.
ATENÇÃO
• Se a cabine não estiver devi-
damente apoiada, poderá cair,
causando sérios ferimentos.
• Nunca trabalhe sob a cabine
antes de certificar-se de que
o braço de sustentação esteja
firmemente travado.

• F
eche a porta. Se não o fizer, a
buzina irá tocar em 3 segundos.
• Simultaneamente, empurre a
cabine para baixo através da alça
lateral externa e puxe a alavanca
de liberação da cabine localizada
abaixo do filtro de ar para liberar o
gancho de segurança.
1-78
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Durante serviços sob a cabine, use a trava Retorno da cabine


de segurança (1) para travar o braço de
sustentação da cabine. A trava de segu‑ • Antes de retornar a cabine à posi‑
rança impede que a alavanca de liberação ção normal, assegure-se de que a
da cabine seja acionada indevidamente. área abaixo esteja livre, que todas
as ferramentas utilizadas foram
ATENÇÃO retiradas e que todos os componen‑
tes removidos foram devidamente
Ao trabalhar no motor com a cabine substituídos.
basculada, observe os seguintes pon-
tos para reduzir o risco de lesões: • Caso tenha acionado a trava de
• Não movimente o veículo com segurança (1), retorne-a a sua po‑
a cabine basculada. sição totalmente aberta.
• Não ligue o motor com a cabine • Puxe a alavanca de liberação da
basculada, a não ser que: cabine e abaixe a cabine cuidado‑
a) A alavanca de mudanças samente e com firmeza, utilizando
esteja em neutro. a alça exterior da cabine para que
b) O freio de estacionamento fique totalmente travada no trinco
esteja devidamente aplicado. traseiro.
Se o serviço a ser executado sob
a cabine exigir que o motor este-
ja em funcionamento, não deixe
qualquer ferramenta ou pedaço de
pano próximo ao motor ou venti-
lador do radiador, sob o risco de
se enganchar nas partes móveis,
provocando acidentes com lesões
corporais ou avaria no veículo.
1-79
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

Alarme de trava da Para a segurança de condução é


cabine importante que o condutor ajuste
corretamente os espelhos retrovisores
Se após abaixar a cabine o alarme so‑ externos antes de iniciar a condução.
noro continuar soando e a luz de aviso
permanecer acesa, bascule a cabine e, Através dos espelhos retrovisores, o
a seguir, repita as operações descritas condutor consegue observar o trânsito
anteriormente para baixá-la. Se o pro‑ atrás e nas laterais do veículo, porém
blema persistir, contate uma Conces‑ há áreas não visíveis denominadas
sionária MAN Latin America. ponto cego.

ATENÇÃO
Semanalmente teste o funciona-
mento da trava de segurança da
cabine e do alarme da trava.

Regulagem manual dos


espelhos
Regule manualmente os espelhos re‑
trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veícu‑
lo em movimento.
O espelho pode ser regulado pres­
sionando os cantos superior e inferior
dos espelhos.
O braço do espelho retrovisor é retrátil
e pode ser dobrado quando houver
necessidade.

1-80
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO
Os espelhos retrovisores são do tipo
convexo, que aumentam o campo
de visão, mas reduzem a imagem.
Esses espelhos não são adequa-
dos para calcular a distância dos
veículos na retaguarda, porque a
imagem refletida parecerá menor
e mais distante que a real.
Tenha isso em mente ao fazer mu- Regulagem elétrica dos
danças de faixa ou em manobras. espelhos*
Nota: O botão de regulagem do espelho elé‑
Dependendo da configuração, seu trico está localizado na porta. É de fá‑
veículo pode ter espelhos retroviso- cil acesso, permitindo que o motorista
res com braços curtos ou longos. não desvie a atenção na estrada, com o
Para veículos com espelhos de braços veículo em movimento.
curtos, deve-se usar implementos de
2000 mm até 2190 mm de largura.
Para veículos com espelhos de braços
longos, deve-se usar implementos de
2190 mm até 2300 mm de largura.
Implementos fora do acima citado
implica em desacordo com o CON-
TRAN 226, além de ter a visão pre-
judicada.

O botão de regulagem do espelho re‑


trovisor possui três posições:
1 - “L” para o controle do espelho do
lado esquerdo (motorista);
2 - “0” posição neutra;
3 - “R” para o controle do espelho do
lado direito (passageiro).

1-81
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios

Ajuste a posição do espelho, selecio‑ Extintor de incêndio


nando o lado com o botão.
O extintor está localizado atrás do ban‑
Gire a chave de ignição na posição
co do motorista.
ligado.
A sua utilização e manutenção devem
Pressione o botão para mover o espe‑
ser feitas de acordo com as instruções
lho para a direita ou para a esquerda e
contidas no próprio extintor.
para cima ou para baixo.
Ao terminar o ajuste, mova o botão Acesso às ferramentas
para a posição neutra “0” (2) na figura. O pino de engate para reboque, o
Isso o desligará. Assim, os espelhos macaco hidráulico e a chave de rodas
não sairão da posição ajustada, caso o estão dentro da caixa de ferramentas
interruptor seja pressionado acidental‑ localizada atrás do banco do acompa‑
mente. nhante.
O triângulo de segurança está em um
compartimento na parte de trás do en‑
costo do banco do acompanhante.
Uma haste de fixação prende o macaco
e o compartimento de ferramentas no
assoalho. Destrave essa haste para ter
acesso ao macaco.
Após a utilização, todas as ferramentas
devem ser fixadas em seus respectivos
compartimentos por medida de segu‑
rança.

1-82
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Nota Antes de dar partida no motor


Objetos soltos podem ser lançados
• Regule o banco para fácil alcance
pelo interior do veículo em razão
dos controles.
de manobras de direção ou de fre-
nagens súbitas, bem como em um • Regule os espelhos retrovisores
acidente, e causar ferimentos graves. esquerdo e direito.
• Fixe todas os componentes em • Coloque corretamente o cinto de
seus devidos compartimentos segurança.
sempre de maneira segura. Operação diária
Diariamente antes de dar partida no
motor:
• Verifique o nível de óleo do motor.
• Drene a água do filtro de combus‑
tível, se necessário.
• Verifique o indicador de manuten‑
ção do filtro de ar.
• Verifique o nível do líquido de
arrefecimento.
• Drene o reservatório de ar (somente
veículos com sistema pneumático).
• Verifique o funcionamento e a lim‑
peza das luzes do veículo e proceda
à limpeza das lanternas e faróis, se
necessário.

1-83
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor


• Verifique o correto posicionamento
da alavanca de câmbio. Certifique‑
-se de que estejam na posição N
(neutro), caso contrário não será
permitida a partida.
• A alavanca do freio de estacio‑
namento deverá estar na posição
APLICADO.
• Gire a chave na posição “LIGA‑
Interruptor de partida DA”, espere alguns segundos até
O interruptor de partida possui três que o módulo faça todas as leituras
posições: de checagem eletrônica.
1 - DESLIGADA - Todos os circuitos • Dê a partida no motor após as luzes
são interrompidos, exceto circuitos de aviso do painel se apagarem.
ligados ao positivo da bateria: luzes
de posição, faróis, reostato da ilu‑ Nota:
minação do painel, lâmpada do teto, Não pressione o pedal do acelerador
lâmpadas do freio e as luzes de aviso. nem antes nem durante a partida do
Somente nessa posição a chave motor. Do contrário pode resultar
pode ser removida. em sobrerrotação do motor com sé-
2 - LIGADA - Todos os circuitos são rios danos ao motor.
energizados. As luzes de aviso
do painel se acendem e o alarme ATENÇÃO
sonoro dispara até que o motor
O motor não parte se alguma mar­
seja ligado e as pressões do óleo
cha estiver engatada.
do motor e do sistema de freios se
normalizem.
3 - PARTIDA - Aciona o motor de par‑
tida. Quando o motor entrar em fun‑
cionamento, solte a chave de ignição
para que ela volte a posição “2”.
Sempre que for necessário repetir
a partida, retorne a chave para a
posição “1”.

1-84
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Notas: Partida com o motor frio


Para evitar danos ao motor de par-
tida: • Ligue a chave de partida (sem acio‑
• Não acione o motor de partida nar o motor de partida). Uma luz de
por um pe­ríodo contínuo, supe- aviso no painel de instrumentos se
rior a dez segundos. acenderá.
• Aguarde de 10 a 15 segundos • NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR
ENQUANTO A LUZ DE AVISO
entre cada ten­tativa.
ESTIVER ACESA.
• Se o motor não der partida após • Aguarde alguns segundos até que a
um perío­do de tempo razoável, luz se apague (aprox. 30 segundos).
procure a causa do mau funcio-
• Dê a partida no motor.
namento.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Nunca utilize combustíveis volá-
Nunca dê a partida ou deixe o mo- teis no sistema de admissão de ar.
tor em funcionamento numa área Estas substâncias em contato com
fechada ou não ventilada. a resistência do sistema de parti-
Os gases de escapamento do motor da a frio, estando incandescente,
contêm monóxido de carbono, que podem causar EXPLOSÃO E FE-
é um gás incolor e inodoro, mas RIMENTOS GRAVES.
que pode ser fatal se for inalado
por tempo prolongado. CUIDADO:
Sistema de partida a frio* A partida do motor antes do período
de pré-aquecimento pode implicar em
Os veículos com motor Cummins ISF excesso de fumaça branca e/ou a não
estão equipados com sistema de partida partida do motor.
a frio que atua sempre que a tempera‑
tura do ar de admissão do motor estiver Cuidados com o
abaixo de -5ºC. Uma resistência elétri‑ turbocompressor
ca, localizada no coletor de admissão
de ar, torna-se incandescente ao ligar • Para proteger os mancais do turbo‑
a chave de partida. Dessa forma, aque‑ compressor durante a partida, não
ce o ar para auxiliar na partida com o acelere nem movimente o veículo
motor frio. até que a luz de adver­ tência da
Se o motor estiver acima de -5ºC, o pressão do óleo se apague.
sistema não atua.

1-85
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor

Esse procedimento garante que o Operação do motor durante o


óleo lubri­ficante do motor atinja os período de amaciamento
mancais do turbo­compressor.
Como regra geral, considere os primei‑
• Antes de desligar o motor, deixe-o ros 2.000 km para o amaciamento do
trabalhando em marcha lenta por motor.
um minuto.
• Observe atentamente se o nível de
Esse procedimento garante a lubri‑ óleo do motor está correto;
ficação dos mancais do turbocom­
pressor, até que a sua rotação di‑ • Observe atentamente se o nível do
minua e, ao mesmo tempo, permite líquido de arrefecimento do motor
que a alta temperatura gerada no está correto.
turbocom­ pressor seja dissipada • Evite forçar o motor em altas rota‑
através do óleo lubri­ficante. ções, ou seja, “esticar” as marchas;
• Evite funcionar o motor em mar‑ • Evite forçar o motor em baixas
cha lenta por longos períodos. rotações;
Quase todas as falhas no turbocom‑ • Evite forçar o motor enquanto não
pressor são causadas por deficiência atingir a temperatura normal de
de lubrificação (atraso na lubrificação, funcionamento;
restrição ou falta de óleo, entrada de • Evite ultrapassar o limite de ¾
impurezas no óleo) ou pela entrada de (75%) da carga máxima do veículo;
objetos e impurezas pela admissão. • Evite submeter o motor a rotações
• Use sempre filtros de ar e de óleo constantes por períodos prolonga‑
originais. dos;
• Troque os filtros nos períodos re‑ • Evite deixar o motor funcionando
comendados. em marcha lenta por muito tempo.
• Inspecione periodicamente os
Obedecendo às recomendações aci-
tubos e mangueiras de admissão,
ma, o período de vida útil do motor
desde o filtro até o turbocompres‑
será prolongado.
sor, para verificar quanto à entrada
falsa de ar.

1-86
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

Para desaplicar o freio


Puxe a alavanca do freio de estaciona‑
mento levemente para cima, pressione
o botão e abaixe até atingir o batente
final.

ATENÇÃO
Quando o veículo estiver esta-
cionado em aclives ou declives
esterce o volante de modo que as
Para aplicar o freio rodas dianteiras fiquem voltadas
Puxe a alavanca do freio de estaciona‑ para a guia. Não acione o freio de
mento para cima, até alcançar o trava‑ estacionamento com o veículo em
mento máximo possível. movimento (exceto em casos de
emergência).
Acende-se no painel a luz
do freio de estacionamento A luz indicadora de freio de es‑
quando a alavanca estiver tacionamento, localizada no painel de
acionada. instrumentos, ficará piscando caso o
veículo seja desligado com o freio de
Nota: estacionamento desaplicado.
Acionamento do freio de estaciona-
mento, principalmente em Aclives e
Declives
• Os modelos Delivery Express,
4-150 e 4-160 são equipados com
freio de estacionamento inte-
grado ao freio de serviço, dessa
maneira, é possível minimizar a
força de acionamento da alavan-
ca do freio de estacionamento
do console central pressionando
antes o freio de serviço através do
pedal do freio.

1-87
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

Os freios dos veículos Volkswagen


são equipados com um sistema anti‑ ATENÇÃO
bloqueio (ABS) controlado eletroni‑ • Não se deve esperar que, por
camente. O sistema é composto por ação do ABS, a distância de
sensores de velocidade das rodas, frenagem seja reduzida em
unidade lógica e válvulas de controle todas as situações;
de pressão. O ABS é um sistema de fre‑ • Erros na condução do veículo,
nagem que evita o bloqueio das rodas como: não manter uma distân-
melhorando a dirigibilidade quando se cia segura do veículo à frente e
necessário. conduzir o veículo em veloci-
dade excessiva não podem ser
Ao entrar em operação as válvulas de compensados pelo sistema ABS;
controle se abrem para uma câmara • Abaixo de 15 km/h, o sistema
acumuladora diminuindo a pressão de ABS não atua;
aplicação do freio para evitar o trava‑ Por essas razões, deve-se sempre:
mento dos pneus. • Conduzir o veículo em veloci-
Simultaneamente a bomba de retroali‑ dade compatível com a faixa
de rolamento e as condições de
mentação do fluido de freio entra em
trânsito;
operação retornando o fluido excessivo
• Estar sempre preparado para
ao cilindro mestre e reservatório de uma frenagem brusca;
fluido. • Manter sempre uma distância
Nesse caso, ruídos de recirculação de segura do veículo à frente.­­
fluido de freio e vibrações no pedal do
freio poderão ser identificados. Luz de aviso do sistema ABS
Em caso de falhas no sistema ABS,
Nota: uma luz de aviso se acende no painel
O ABS dos veículos Volkswagen de instrumentos.
possui um sistema eletrônico de
distribuição de força de frenagem Falhas no sistema do veículo.
(EBD). O EBD distribui a pressão de Nota:
frenagem entre os eixos dianteiro e
Se a luz de aviso do sistema ABS
traseiro, proporcionando maior de- se acender durante a operação do
sempenhos de frenagem antes que o veículo, essa é uma indicação de falha
ABS entre em funcionamento. no sistema ABS. Nesse caso, o veículo
pode ser ainda freado com o sistema
de freio normal, isto é, sem a interven-
ção do sistema ABS. Dirija‑se a uma
Concessionária MAN Latin America.
1-88
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Assistência automática de partida em rampas (a-HSA) - se
equipado

– Pedal da embreagem totalmente


pressionado e alavanca da trans‑
missão na posição de 1ª marcha
para conduzir para frente ladeira
acima ou alavanca de transmissão
na posição de ré ao conduzir em
marcha a ré ladeira acima.
O sistema é imediatamente desativado:
– Assim que uma das condições
mencionadas anteriormente não
for mais atendida
Sistema de assistência em
– No caso de funcionamento irregu‑
subidas
lar ou deficiências no motor;
O sistema de assistência de partida em
– Se o motor for desligado ou mor‑
rampas a-HSA, auxilia automatica‑
rer;
mente o condutor no arranque em acli‑
ves e declives, reduzindo o desgaste e – Uma das portas do veículo forem
prolongando a vida da embreagem. abertas;
O sistema é acionado automaticamente – For iniciada a utilização do freio
somente se as seguintes condições de estacionamento através da ala‑
forem atendidas simultaneamente: vanca do console central.
– Veículo parado em um aclive ou
declive com o pedal do freio pres‑
sionado.
– Motor funcionando “de maneira
regular”.

1-89
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Função de proteção ao
ATENÇÃO
desgaste da embreagem
• Ao soltar o freio, o veículo é Para evitar o desgaste excessivo da
mantido por aproximadamente embreagem o sistema a-HSA conta
2 segundos. O freio é liberado
com uma função de proteção que auxi‑
lentamente no arranque. Caso
lia a arrancada suave. Caso o motorista
o arranque não ocorra em 2
segundos, o freio solta e o veículo utilize o pedal da embreagem e o pedal
roda para trás. Acione, neste caso, do acelerador para controlar o veículo,
imediatamente o pedal do freio ou o sistema identifica a situação e segura
puxe o freio de estacionamento. o veículo por até 4 segundos.
• Se o motor morrer, acione ime- O sistema de assistência de partida em
diatamente o pedal do freio ou rampas a-HSA, auxilia automatica‑
puxe o freio de estacionamento. mente o condutor no arranque em acli‑
• Em caso de avaria do sistema ves e declives, reduzindo o desgaste e
(espia do ESC acessa) o a-HSA prolongando a vida da embreagem.
pode não funcionar.

Nota:
Em aclives o a-HSA é desativado
automaticamente quando a marcha
ré estiver engatada. Em declives ele
somente é acionado automaticamente
quando a marcha ré estiver engatada.
No painel, a espia do a-HSA
ficará piscando quando o mesmo
estiver em funcionamento.

1-90
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle eletrônico de tração (ATC) - se equipado

ATENÇÃO
O desligamento do controle de tra-
ção deve ser usado em velocidades
abaixo de 40 km/h e em situações
mais críticas, como terrenos are-
nosos ou com lama. Ao acionar o
botão (1), a indicação se acende
no painel, indicando que a função
está desligada.
Controle de tração
O controle de tração diminui a Nota:
força de acionamento do motor Mantenha o botão (1) pressionado
no caso de escorregamento das por aproximadamente 1 segundo
rodas e ajusta a força à condição para desabilitar o controle de torque
do acionamento e às condições da pista do motor. As funções de segurança
de rodagem. Com este sistema, o arran‑ incorporadas no ESC são preserva-
que, a aceleração e a subida são facilita‑ das. Dessa maneira a luz indicadora
das, mesmo sob condições adversas da de atuação da função ESC continua
pista de rodagem. ativa caso haja intervenção do siste-
Quando está em funcionamento a luz ma.
de controle piscará no painel de instru‑
mentos.

Se em algumas situações o
sistema estiver operando com
restrições, para permitir que o
veículo se locomova, como
em terrenos arenosos, lama ou neve
profunda, o mesmo pode ser desligado
através do botão disponível no console.

1-91
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle eletrônico de estabilidade (ESC) - se equipado

– Aquaplanagem - rodar sobre uma


película de água em vez de sobre
uma camada de asfalto - o ESC
não terá condições de auxiliar o
condutor na condução do veículo,
pois o contato com a camada de
asfalto estará interrompido e o
veículo não poderá mais ser freado
e conduzido.
– Numa condução em curva rápida,
principalmente em trechos com
O ESC auxilia a reduzir o risco de uma
muitas curvas, o ESC nem sem‑
derrapagem e a melhorar a estabilidade
pre poderá lidar com situações de
de rodagem pela frenagem de rodas
condução difíceis com a mesma
individuais em determinadas situa‑
eficácia como numa velocidade
ções de condução. Situações limites
da dinamica de rodagem como, por mais baixa.
exemplo, o sobresterço e o subesterço – Na condução com reboque, o ESC
do veículo ou a derrapagem das rodas não tem condições de apoiar o
de tração são reconhecidas pelo ESC. condutor a recuperar o controle
Intervenções de frenagem dirigidas ou sobre seu veículo, ao contrário de
uma redução do torque do motor aju‑ situações, em que não está sendo
dam o sistema a estabilizar o veículo. puxado nenhum reboque.
O sistema também ajuda na estabili‑ Nota:
zação do veículo com intervenções de
frenagem dirigidas ou uma redução do Adeque sempre a velocidade e a
torque do motor. forma de condução às condições
É importante saber que o ESC tem climáticas, de visibilidade, da pista
limites e não pode anular as leis da e do trânsito. O ESC não pode con-
física. O ESC não poderá auxiliar em trariar as leis da física, melhorar a
todas as situações com as quais o con‑ transmissão de força disponível ou
dutor é confrontado, por exemplo: manter o veículo na pista, quando
– Mudanças repentinas do estado da a saída da pista de rodagem tiver
pista de rodagem. Se um trecho ocorrido por falta de atenção do
de uma rua seca de repente ficar condutor. Ao invés disso, o ESC me-
coberto de água, lama ou neve, o lhora a possibilidade de recuperar
ESC não poderá prestar a mesma o controle sobre o veículo e ajuda,
assistência como num trecho seco. em situações de condução extremas
1-92
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

na rua, que o veículo prossiga na Adaptação à carga do veículo


direção realizada pelo condutor. Ao O ESC conta com um sistema de adap‑
conduzir a uma velocidade que tire tação à carga do veículo. Esse sistema
o veículo da pista antes que o ESC serve para estabilizar o veículo em
atue, o sistema não poderá fornecer situações críticas de direção, aperfei‑
nenhuma assistência. çoando e adequando as intervenções
Estão integrados no ESC os sistemas de acordo com a carga do veículo. O
ABS, EBD, ATC e a função a-HSA. sistema de adaptação da carga moni‑
Se, em algumas situações de condução, tora e analisa permanentemente a taxa
não for atingido torque suficiente no de rotação das rodas e a força do mo‑
motor, o ESC e os sistemas integrados tor, juntamente com a aceleração la‑
a ele podem ser ligados ou desligados teral e longitudinal. Quando os dados
em parte, manualmente, em algumas se desviam do ponto de ajuste, o ESC
versões do modelo, pressionado o intervém com medidas específicas
botão (1). Atentar para que o ESC projetadas para lidar com a situações
seja ligado sempre novamente quando do dia a dia.
o torque do motor estiver novamente
disponível. Nota:
O sistema de adaptação à carga do
ATENÇÃO veículo requer rodagem do veículo
com relevantes trocas de marchas
• O ESC funciona com auxílio de para se ajustar, e pode levar algum
uma bomba hidráulica sobre o tempo..
freio do veículo. Ao pressurizar Diferenças na intervenção do ESC
o sistema, ruídos podem ser podem ser sentidas ao carregar e
observados provenientes da descarregar o veículo.
atuação da bomba de fluido. Ao desligar e ligar o veículo e após
• Ao atuar o sistema ESC a espia 15 minutos o sistema reinicializa
no cluster ficará piscando. e analisa novamente a carga do
• O sistema ESC não funciona veículo.
nas seguintes condições:
– Marcha a ré;
– Abaixo de 20Km/h;
– Avaria no sistema com pré-
-aviso através do computa-
dor de Bordo;

1-93
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Direção

Partida em rampa
ATENÇÃO
Ao parar em subidas, sempre use o
freio de estacionamento. Jamais utilize Se a servoassistência da direção
o recurso de controlar o veículo com o não estiver funcionando, o volante
pedal da embreagem e do acelerador. só poderá ser girado com dificul-
dade e a manobra do veículo será
Controlar o veículo desta maneira, dificultada.
causa aquecimento da embreagem e o
• A servoassistência da direção
seu desgaste prematuro.
funciona somente com o motor
NUNCA UTILIZE O PEDAL DO em funcionamento.
ACELERADOR PARA SEGURAR O • Nunca deixe o veículo trafegar
VEÍCULO EM RAMPA. com o motor desligado.
Nota: • Nunca retire a chave do veículo
Em caso de operação extrema, um do cilindro de ignição enquanto
código de falha será registrado na o veículo estiver em movimen-
memória do módulo eletrônico que to. A trava da direção pode ser
será resgatado posteriormente por acionada e não ser mais possível
meio do diagnóstico de falhas. manobrar o veículo.

Nota:
A direção não pode ser completa-
mente girada por mais de 15 segun-
dos com o motor em funcionamento,
caso contrário a direção assistida
pode ser danificada.

1-94
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de tratamento de gases do escapamento
(exceto EXPRESS/4-150)

Agente redutor ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o ar‑


mazenamento. Em caso de armazena‑
O Agente Redutor Líquido de NOx gem, a temperatura ambiente não deve
Automotivo - ARLA 32 é uma solução ultrapassar 25°C. Nestas condições o
aquosa, incolor, com um conteúdo de ARLA 32 manterá as suas característi‑
32% em peso, conforme especificado cas por um período de 6 meses.
na Instrução Normativa do IBAMA
nº 23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do • Não é tóxico;
teor de NOx nos gases de escape de • Não é inflamável;
veí­culos movidos a diesel com motores • Tem validade de 6 meses;
que utilizam tecnologia SCR (sigla em • Provoca corrosão em metais;
inglês que significa redução catalítica
• Começa a se degradar a temperatu‑
seletiva).
ras superiores a 50°C.
O ARLA 32 não é um combustível
ou um aditivo para combustível; ele é Funcionamento com agente
injetado no sistema de escape através redutor ARLA 32
de um bico injetor cuja dosagem é Através da dosagem adicional de
controlada pelo módulo eletrônico do agente redutor ARLA 32 no sistema
motor (ECM) que monitora constante‑ de tratamento de gases de escape, é
mente o sistema, bem como o volume possível transformar substâncias no‑
de solução no reservatório. civas existentes nos gases de escape
Para evitar perdas de qualidade cau‑ em substâncias inofensivas para o
sadas pela presença de impurezas, o ambiente (nitrogênio e água). Quan‑
ARLA 32 deve ser acondicionado ape‑ do um veículo estiver equipado com
nas em recipientes próprios e, ao abas‑ tecnologia SCR, é necessário que o
tecer o veículo, devem ser tomados veículo funcione com agente redutor
todos os cuidados para que o produto para manter dentro dos limites legais
não entre em contato com impurezas. os valores de emissão de gases para a
O ARLA 32 congelará se exposto fase P-7 do PROCONVE (programa de
a temperaturas inferiores a -11°C. controle da poluição do ar por veículos
Mediante aquecimento, o ARLA 32 automotores).
congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.

1-95
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES O agente redutor congela a aproxima‑


O agente redutor ARLA 32 é altamente damente -11°C. Assim, a temperaturas
corrosivo. Lave imediatamente com dessa ordem e inferiores, é possível
bastante água qualquer contato do que o nível de líquido indicado seja
agente sobre superfícies metálicas, incorreto.
incluindo superfícies pintadas.
O agente redutor cristaliza-se ao secar. ATENÇÃO
Por esse motivo, os resíduos do agente
redutor poderão bloquear a entrada e Não é permitido misturar quais-
saída de ar do tanque. quer aditivos de inverno (por
É necessário lavar o tampão do tanque exemplo, para aumentar a tempe-
do agente redutor regularmente, com ratura de congelamento) ao agente
bastante água. redutor.
Caso contrário, poderá ocorrer uma
– Evite o contato do agente redutor
com a pele, os olhos ou o vestuário. avaria nos componentes do sistema
de tratamento de gases de escape
– Evite que crianças possam ter con‑
(por exemplo, catalisador) ou mes-
tato com o agente redutor.
mo a destruição de alguns compo-
Cuidados com o agente redutor: nentes (por exemplo, de vedação).
• Em caso de contato com os olhos,
lave-os com água limpa em abun‑ Eliminação do agente redutor
dância e procure um médico. ARLA 32
• Em caso de ingestão, lave imedia‑ O ARLA 32 é uma solução biodegra-
tamente a boca com bastante água,
dável, não representando riscos para
beba grandes quantidades de água
o meio ambiente. Não deve ser des-
e procure um médico.
cartado em grandes quantidades no
• Lave a pele afetada com bastante esgoto, em águas de superfície, águas
água limpa.
subterrâneas ou no solo. Em caso de
Em caso de temperatura elevada do emergência, diluir o agente redutor
tanque do agente redutor (superior a com bastante água.
50°C), devido a incidência direta de
raios solares, durante um prolongado
período de tempo, ocorre uma decom‑
posição do agente redutor. Durante
esse processo de decomposição, po‑
derão ser liberados gases amoniacais
(com odor irritante). Não inale esses
gases.
1-96
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Indicador do nível do agente redutor ARLA 32
(exceto EXPRESS/4-150)

ATENÇÃO
– Não permita que o nível do
agente redutor ARLA 32 fique
abaixo durante muito tempo.
Caso isso aconteça, o sistema
de injeção de agente redutor
pode aspirar ar no reserva-
tório, devido ao movimento
do líquido no seu interior. O
O visor de informação ao motorista in‑ ar aspirado pode cristalizar o
dica o volume de agente redutor ARLA agente redutor dentro da uni-
32 no reservatório. dade dosadora e causar o seu
entupimento, o que impedirá o
Nível entre 75% e 100%. funcionamento do sistema de
tratamento de gases e o conse-
quente despontenciamento do
Nível entre 50% e 75%. motor.
Se isso acontecer, o veículo deve
Nível entre 25% e 50%. ser levado a uma Concessioná-
ria MAN Latin America para
Nível entre 15% e 25%. que seja efetuada a lavagem da
unidade dosadora.
– É recomendável completar o
Indicação de nível baixo: Quando
reservatório com ARLA 32 ao
o nível de agente redutor alcançar o
final do dia para evitar que,
valor igual ou inferior a 15%, o sím‑
com a queda da temperatura
bolo correspondente ao ARLA começa
durante a noite, haja conden-
a piscar na parte superior da tela, até
sação da umidade do ar e for-
que o nível suba a 25% (quando para
mação de água em excesso no
de piscar).
tanque.

1-97
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Funcionamento do sistema de
Autodiagnose de Bordo (OBD)

Condições de funcionamento
• Altitude não superior a 1600 me‑
tros;
• Temperatura do líquido de arrefe‑
cimento do motor acima de 70°C.
Limites de emissões de NOx
A elevação do nível de NOx acontece,
entre outras causas, por falta de agente
redutor ARLA 32 (para veículos com
Tratamento de falhas sistema SCR) no reservatório ou in‑
Ausência de informação do nível de terrupção no processo de dosagem do
agente redutor do tanque: Caso não agente redutor. Nesses casos, a LIM
seja detectado o nível de agente redu‑ (luz de aviso de mau funcionamento) se
tor no tanque, soará um alarme sonoro, acenderá no painel de instrumentos e o
o símbolo na tela piscará por alguns motor pode iniciar o despotenciamento
segundos e logo após permanecerão (veja a seguir). Para outros casos de
apagados e um código de falhas será elevação do nível de NOx, será grava‑
gerado. Se o problema não for solu‑ do um código de falha na memória do
cionado, toda vez que for acionada a módulo eletrônico do motor (ECM).
chave na posição “LIGADA”, as indi‑ Nota:
cações descritas acima serão repetidas. Caso sejam detectadas irregularida-
Caso o módulo responsável pelo con‑ des mais severas, o sistema de prote-
trole de injeção de agente redutor ou ção do motor é ativado e a palavra
a ECM enviar alguma mensagem de PARE pode ser exibida no visor de
falhas, com problemas relacionados informações ao motorista.
a emissões, o seguinte símbolo será
Despotenciamento do motor com
exibido: .
período de espera de 36 horas
– O motor inicia o processo de des‑
potenciamento após 36 horas da
detecção de falha relacionada ao
sistema de controle de emissões
que não sejam reparadas. O des‑
potenciamento é feito de modo
seguro para a condução do veículo.
1-98
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– O limitador de torque é ativado se continue acesa após o motor ser ligado,


a falha não for corrigida em 36 ho‑ há indícios de alguma anomalia/falha
ras consecutivas de funcionamento no sistema.
do motor. Em alguns casos, essa anomalia/falha
se torna inativa nos primeiros 10 minu‑
Despotenciamento do motor sem
tos de motor ligado, fazendo com que a
período de espera
LIM se apague.
– O motor inicia, imediatamente,
o processo de despotenciamento Desativação da LIM
quando o veículo atingir veloci‑ (lâmpada indicadora de mau
dade zero (V=0) pela primeira funcionamento)
vez após a falta do agente redutor
(ARLA 32) - para veículos com A LIM é desativada após a regulariza‑
sistema SCR e/ou caso o nível de ção dos seguintes casos:
NOx atinja valor superior a 7,0 g/ – Falta de agente redutor ARLA 32
kWh, sem detecção de falha. (para veículos com sistema SCR):
após abastecer o reservatório com
– O limitador de torque deve ser de‑ o agente redutor;
sativado quando o motor estiver em
marcha lenta sem carga, se as condi‑ – Utilização de agente redutor al‑
ções de ativação deixarem de existir. terado que não atenda às normas
(veja o capítulo Especificações
Uma vez ativado o despotenciamento, Técnicas): após substituir todo o
o condutor continua a ser alertado e um líquido existente no reservatório
código de falha não suscetível de ser por agente redutor ARLA 32 que
apagado é armazenado por um período atenda às especificações e o sis‑
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas tema de OBD detectar a queda da
de funcionamento do motor. emissão de poluientes.
Ativação da LIM (lâmpada A LIM pode ser desativada após efe‑
indicadora de mau tuadas até três sequências de funcio‑
funcionamento) namento consecutivas, ou 24 horas de
funcionamento (o que ocorrer primei‑
A LIM é testada no momen‑ ro), durante as quais o sistema de mo‑
to da partida. Ao girar a cha‑ nitoramento responsável pela ativação
ve para a posição “LIGADA da LIM deixa de detectar a falha em
(ON)”, a LIM se acende. Caso não haja questão, caso não sejam identificadas
nenhuma falha de OBD, a LIM deve outras falhas que gerem novamente a
se apagar em alguns instantes. Caso ela ativação da LIM.
1-99
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível / Agente redutor ARLA 32

Tanque do agente redutor


ARLA 32 (para veículos com
sistema SCR)
Evite o esgotamento total do reserva‑
tório do agente redutor ARLA 32 (2).
Caso isso ocorra, a LIM (Lâmpada
Indicadora de Mau Funcionamento) se
acenderá e poderá ocorrer a perda de
potência do veículo.
EXPRESS/4-150
ATENÇÃO
Ao finalizar o abastecimento, feche
imediatamente a tampa até o final.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.
Durante o abastecimento, observe
para que seja feito no tanque cor-
reto:
• Tanque com tampa preta - Diesel
4-160/6-160
• Tanque com tampa azul -
Tanque de combustível ARLA 32
É recomendável completar o tanque
de combustível (1) ao final do dia para
evitar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.
Nota:
Evite o esgotamento total do combus-
tível do reservatório. Caso isto ocor-
ra, entrará ar na tubulação, sendo
necessário fazer a sangria do sistema.
Ao encher o tanque, abasteça somente
até o travamento da pistola. Utilize
sempre diesel S10.
1-100
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Dirija com economia e sem poluir Manutenções regulares
o meio ambiente. O perfeito funcionamento do veículo
Conduzir economicamente um veículo contribui para uma condução segura
significa obter o máximo desempenho e eco­nômica. No entanto, alguns itens
do conjunto trem de força (motor e afetam especialmente o consumo de
transmissão) com menor consumo de combustível e merecem a sua atenção
combustível. especial.
Além do conhecimento do veículo, dos • Não ultrapasse os períodos de
cuidados com a manutenção, efetuando troca de óleo do motor, da caixa
sempre as revisões periódicas recomen‑ de mudanças e do eixo traseiro:
dadas, alguns pro­ cedimentos básicos óleo vencido não proporciona uma
serão úteis para obter uma maneira mais lubrificação adequada.
econômica de conduzir o seu veículo.
• Inspecione e elimine vazamentos
O consumo de combustível está ligado de com­bustível.
a três fatores principais: a manutenção
do seu veículo, as condições gerais do • Verifique diariamente a pressão
carregamento e das estradas, e os hábi‑ dos pneus.
tos de condução. • Mantenha os rolamentos das rodas
Através do econômetro é possível veri‑ regulados.
ficar como o estilo de condução influen‑ • Mantenha as rodas balanceadas.
cia o consumo de combustível e auxilia • Mantenha limpos e desobstruídos
o condutor a dirigir de uma maneira que os filtros:
priorize a economia de combustível.
– de ar;
Procure dirigir o maior tempo possível
na faixa verde do tacômetro. – de combustível;
– de óleo lubrificante.
Nota:
Este veículo possui uma função
que após um certo tempo, para-
metrizado, estando o motor em
funcionamento e em marcha lenta
sem que haja qualquer intervenção
pelo motorista, o mesmo é desligado
automáticamente. Para maiores
informações, consulte uma Conces-
sionária MAN Latin América.
1-101
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução Desligue o motor se tiver que ficar


Motorista: O fator que faz a diferença parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.
Evite acelerações a fundo.
• Desligue o motor em caso de para‑
• Mantenha velocidades constantes.
das prolongadas.
• Permaneça na faixa verde do con‑
• Escolha o itinerário: escute as in‑
ta-giros, mudando para marchas
formações sobre as condições das
superiores ou inferiores, conforme
estradas.
necessário.
• Nos veículos com caixa mecânica,
Conduza o mais uniformemente não descanse o pé sobre o pedal da
possível e atentamente. embreagem. O costume de dirigir
• Antecipe-se às situações do trânsi‑ com o pé apoiado no pedal faz
to, evitando acelerações e freadas com que o sistema seja acionado
bruscas. Preveja as paradas, reti‑ parcialmente, reduzindo a vida do
rando o pé do acelerador para que conjunto.
o motor reduza a velocidade do Nota:
veículo. Nos veículos com caixa mecânica,
• Utilize o freio motor (se equipado). se o pé permanecer apoiado no pe-
Utilize igualmente o freio motor dal da embreagem por mais de 20
em descidas. segundos, tendo o veículo iniciado
movimento a uma velocidade su-
perior a 10 km/h, serão ativados os
alarmes sonoro e visual no painel de
instrumentos.

1-102
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas (B)


Na troca de marchas, acelere até o
ponteiro atingir a faixa (B) para que,
ao fazer a troca, a rotação do motor não
caia abaixo da faixa verde.
Faixa vermelha (C)
Indica rotação excessiva do motor, o
que pode causar flutuação das válvulas
do motor.
Uso do tacômetro (conta‑giros) Não ultrapasse a faixa vermelha a fim
de não danificar o motor.
A condução econômica de um veículo
é obtida quando se opera o motor nas
faixas de rotação recomendadas e es‑
colhendo a marcha certa para a carga,
velocidade e condição da estrada.
O conta-giros é dividido em faixas co‑
loridas para simplificar a localização
visual da rotação do motor (rpm). É
um instrumento que ajuda na obtenção
do melhor desempenho do motor e da
transmissão.
Faixa verde (A)
Faixa de maior torque e menor consu‑
mo, ou seja, melhor desempenho com
economia.
Mantenha a rotação nesta faixa e na
marcha mais alta que as condições de
carga e tráfego permitirem.
Procure dirigir o maior tempo possível
nesta faixa.

1-103
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Encarroçamento Condução segura

Antes de iniciar um declive, engate


uma marcha compatível para controlar
a velocidade.Para assegurar a garantia
dos veículos Volkswagen, é manda‑
tório que a instalação da carroceria
siga as recomendações do manual de
“Diretrizes de Implementação” dos
Caminhões Volkswagen.

Posição do motorista
Sentar-se corretamente é indispensável
para uma condução segura.
Observe os seguintes pontos:
• Sente-se de modo que tenha fácil
acesso a todos os comandos do
veículo, sem precisar mudar de
Os veículo vêm equipados com conso‑
les (suportes) na carroceria recomen‑ posição para acioná-los (na troca
dados pela MAN Latin America para de marchas, por exemplo).
facilitar a instalação dos implementos.

Esses suportes são aparafusados direta‑


mente na longarina do veículo e devem
ser usados para fixação da carroceria.
Para mais informações, consulte o ma‑
nual de “Diretrizes de Implementação”
disponível no site www.vwco.com.br
1-104
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista
O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável pela sua própria seguran‑
ça, do veículo e de terceiros e é o único
que pode realmente evitar condições
de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o
motorista se encontre em perfeitas
• Os braços devem permitir movi‑ condições físicas, de saúde e psicoló‑
mentos livres, não devem ficar gicas, enquanto estiver conduzindo o
dobrados ou esticados. As mãos veículo, para que possa desempenhar
devem ficar no volante por mais essa função da melhor maneira possí‑
tempo possível. vel e com o maior nível de segurança.
• Utilize sempre o cinto de seguran‑ A seguir, são apresentados fatores e
ça. situações que têm influência direta no
• Pise nos pedais com a sola e não desempenho do motorista, assim como
com as pontas dos pés, para evitar conselhos para evitar ou reduzir a sua
cansaço nas pernas. As pernas não incidência.
devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

1-105
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e fazer
exercícios, não é o momento adequado
para uma alimentação gordurosa, em
grandes porções, de difícil digestão.
O organismo depende de uma grande
quantidade de energia para digerir es‑
sas refeições. Essa energia é utilizada
quase que integralmente pelo aparelho
Fadiga e sono digestivo, diminuindo a circulação
sanguínea no cérebro e sua oxigena‑
Os cuidados quanto à segurança não
devem se limitar ao veículo. ção. Isso aumenta o cansaço, redu‑
zindo a capacidade de concentração e
Dirigir ininterruptamente durante perí‑
desempenho.
odos prolongados é um erro grave. Es‑
perar que os olhos se fechem por fadiga Por esse motivo, dê preferência a pra‑
ou sono é altamente perigoso. Mesmo tos leves, coma carne branca, saladas
que essa situação extrema não ocorra, frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
deve-se levar em consideração que o compostos predominantemente de
cansaço pode causar irritação ou perda carboidratos, que aumentam a capaci‑
de concentração, prejudicando a via‑ dade física apenas momentaneamente.
gem e aumentando o risco de acidentes. A escolha de frutas, como banana ou
Planeje a viagem, prevendo pausas peras, ou ainda produtos derivados de
suficientes para o descanso. Observe leite pobres em gorduras são a melhor
os seguintes pontos: opção, pois esses alimentos são mais
• Somente inicie a viagem descansado lentamente absorvidos pelo organis‑
e após ter a necessidade de sono mo, com menor gasto de energia.
satisfeita.
• Inicie a viagem com a maior an‑ Ingerir líquidos é indispensável du‑
tecedência possível, prevendo os rante uma viagem, pois o organismo
intervalos para repouso. necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
• Programe as paradas para descanso diariamente. Opte por sucos naturais
em função do tempo ao volante, e de frutas (sem açúcar), água mineral,
não em função da quilometragem. chás, etc. Refrescos com muito açúcar
• Durante as paradas, desça do veí‑ não matam a sede.
culo, respire ar fresco e movimen‑
te-se. Exercite-se.
1-106
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições físicas e alimentares


A alimentação fornece componentes
essenciais para a manutenção da saúde
do organismo. É indispensável para
as boas condições físicas e mentais e,
consequentemente, para o bem estar.
Ao dirigir, tenha consciência da impor‑
tância da alimentação correta, na hora
e quantidade certas.
Antes de empreender longas viagens,
alimente-se correta e calmamente, pois Bebidas alcoólicas
tanto um estômago muito cheio quanto A sensibilidade ao álcool é variável de
um vazio são prejudiciais ao motorista. uma pessoa para outra. Dependendo de
sua concentração no sangue, o álcool
atua inicialmente como um estimulan‑
te, provocando sensações de euforia
e autoconfiança. Ao volante, essa é a
base que leva aos excessos e abusos.
Em concentrações maiores de álcool
no sangue, o cérebro começa a perder a
capacidade de resposta e coordenação,
tirando a qualidade de julgamento ao
volante. Nas fases mais avançadas de
embriaguez, o motorista já não percebe
o que se passa ao seu redor, perdendo
a noção de distâncias e direções e o
controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-107
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan‑
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car‑
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses
de concentração. Para evitar chegar a
um estado de estafa (estresse), observe
os seguintes conselhos: Utilização de drogas
• Somente dirija quando estiver Ao tomar algum tipo de remédio para
descansado. se manter acordado, o motorista im‑
• Dirija sempre defensivamente. pede o “desligamento” por algumas
• Ajuste o volume do som do rádio horas, mas a necessidade de sono do
de maneira a ter a percepção dos cérebro continua aumentando. Passado
sons provenientes do trânsito. o efeito da droga, o cérebro manifesta
• Em viagens prolongadas, use rou‑ rapidamente sua necessidade acumu‑
pas confortáveis. lada, e o motorista pode adormecer
bruscamente.
• Ao dirigir sob sol intenso, prote‑
ja‑se com óculos apropriados. Planeje melhor os horários de des‑
canso e trabalho, evitando totalmente
• Planeje tempo suficiente para exe‑ o uso de drogas. As drogas servem
cutar o trajeto com folga, mesmo apenas para adiar uma necessidade do
se houver imprevistos. organismo, podendo causar acidentes
de graves consequências quando o
efeito passar. Além disso, o risco da
dependência é bastante alto, o que é
altamente prejudicial.

1-108
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores Recomendações básicas para


Além dos fatores citados, alguns dirigir com segurança
outros interferem diretamente na se‑
gurança ao conduzir o veículo e estão ATENÇÃO
geralmente ligados ao comportamen‑ • Respeite as Leis de Trânsito e
to. Características comportamentais os outros motoristas, qualquer
tais como agressividade, sensação de que seja o seu veículo.
poder, distração, exibicionismo ou • Respeite os limites do veículo e
excesso de confiança podem fazer com os seus próprios limites.
que o motorista submeta a si mesmo
• Mantenha sempre uma reser-
e a terceiros a situações de perigo ou
va de potência, nunca pisando
insegurança.
o acelerador a fundo. Jamais
Atividades como práticas esportivas, utilize a “banguela”.
autoanálise, lazer programado, recicla‑
• Reduza a marcha sempre que
gem profissional, etc. são mecanismos
entrar na curva, nunca depois.
que auxiliam a atenuar e até eliminar
totalmente essas características de • Inicie a frenagem antes de
comportamento, contribuindo para que entrar na curva, nunca depois.
o motorista atue de forma segura e res‑ • Ao tirar o pé do pedal do acele-
ponsável, quando estiver conduzindo rador, coloque-o sobre o pedal
um veículo. do freio, preparando-se para
uma eventual necessidade de
frear.
• Observe a distância entre
veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.

1-109
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives
ATENÇÃO
acentuados
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras. ATENÇÃO
• Tenha especial cuidado duran- A utilização de “banguela” (tra-
te as ultrapassagens, as quais fegar em declives com a alavanca
representam a maior causa de de mudanças em neutro ou com o
acidentes nas estradas. Não se pedal da embreagem pressionado)
arrisque. é um procedimento perigoso e
ilegal. Nessas condições, o veículo
pode atingir velocidades acima
daquela para qual os sistemas de
freios, suspensão, direção, rodas e
pneus foram projetados, podendo
causar acidentes e/ou danos ao
veículo. Nessa velocidade, o motor
excede a rotação governada no
momento em que for desaplicado
o pedal da embreagem ou quan-
do uma marcha for engatada, o
que pode causar graves danos ao
motor. Adicionalmente, trafegar
com o veículo em neutro ou com
o pedal da embreagem acionado
causa deficiência na lubrificação
da caixa de mudanças, levando à
quebra dos componentes internos.

1-110
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em declive, observe os seguintes


pontos: ATENÇÃO
– Chame a atenção dos demais
ATENÇÃO motoristas, utilizando a buzi-
• Desça sempre com a marcha na, os faróis e os indicadores
engrenada, utilizando a mesma de direção e de emergência;
que seria utilizada para fazer o – Utilize o freio de estaciona-
mesmo trecho na subida. mento somente em casos de
extrema emergência, quando
• Observe a indicação do tacô- não for possível parar o veí-
metro e, utilizando o freio de culo por outros meios.
serviço, nunca permita que o
motor ultrapasse o número de
rotações máximo admissível
(rotação de potência máxima -
governada - faixa vermelha do
tacômetro).
• Em declives longos, nunca
aplique os freios de serviço
continuamente, por longos
períodos, pois isso leva ao
superaquecimento das lonas,
diminuindo sua capacidade de
frenagem. Se tal fato ocorrer,
tente fazer o veículo parar
por outros meios, agindo da
seguinte forma:
– Reduza sucessivamente as
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-111
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados Nota:


Após conduções por água, pode
ATENÇÃO ocorrer um retardamento na atua-
ção do freio em razão de umidade
Primeiramente, deve-se evitar a no componentes de freio exigindo o
travessia por trechos alagados. A aumento da distância de frenagem.
condução do veículo em tal condi-
• Evitar manobras bruscas e re-
ção dificulta o modo de dirigibili-
pentinas de frenagem logo após
dade, podendo causar sérios danos
a travessia de trechos alagados.
no veículo e colocando em risco a
segurança. Condições de neblina e
Caso a travessia seja necessária, cerração
para evitar danos no veículo, as-
sim como ao condutor, observar o ATENÇÃO
seguinte: Em situações de más condições de
• Verifique a profundidade da visibilidade, os cuidados deverão ser
água antes da travessia de redobrados. Observe o seguinte:
trechos alagados. A água pode • Diminua a velocidade, manten-
alcançar no máximo, a metade do-a constante.
das rodas.
• Nunca reduza a velocidade
• Não conduza a uma velocidade bruscamente, para evitar coli-
superior à velocidade de um sões traseiras.
passo.
• Aumente a distância para os
• Nunca pare, dê marcha a ré outros veículos.
ou desligue o motor enquanto
estiver atravessando o trecho • Jamais ligue as luzes de emer-
alagado. gência com o veículo em mo-
vimento. Trafegue com farol
• Veículos no contrafluxo provo- baixo ligado.
cam ondas que podem elevar o
nível da água para seu veículo, • Para evitar o embaçamento
inviabilizando a travessia do dos vidros, abra as janelas e/ou
trecho alagado de forma segura. utilize o sistema de ventilação
do veículo.
• Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize-o devidamente.

1-112
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
são incorreta interferem direta-
mente na dirigibilidade do veículo,
uma vez que a banda de rodagem
pode perder aderência com o piso,
comprometendo a tração e a ação
do sistema de freios.

Para conservar os pneus, observe: Distribuição de carga


• Mantenha a pressão correta. Os componentes do veículo foram
• Não trafegue com excesso de carga. projetados para proporcionar um ser‑
viço satisfatório, se o veículo não for
• A carga deve estar bem distribuída submetido a excesso de carga em seu
na carroceria para não haver sobre‑ PBT (Peso Bruto Total) e na carga má‑
carga nos eixos. xima no eixo dianteiro ou traseiro. O
Verifique sempre a pressão dos excesso de carga pode encurtar a vida
pneus. útil do veículo.

ATENÇÃO
A carga excessiva pode resultar na
perda de controle do veículo e, con-
sequentemente, em lesões corporais,
em razão de falhas de componentes
ou deficiência de dirigibilidade.
A correta escolha e aplicação do tipo de
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância na vida útil do
chassi e de seus componentes (eixos,
molas, amortecedores, longarinas, ro‑
das, pneus e rolamentos).

1-113
Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
comprometer a segurança do veículo
e a vida útil dos componentes citados,
além de se classificar como Contra‑
venção Penal. Mas, além de obedecer
à carga máxima, deve-se cuidar da sua
distribuição na carroceria. Caso isso
não aconteça, estarão comprometidas
a vida útil e a segurança do veículo.
A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
gravidade da carga (ponto de equi‑
líbrio da carga). Esse ponto está um
pouco à frente do eixo traseiro, e varia
de acordo com a distância entre-eixos.
Volumes pequenos, porém de muito
peso, devem ter o seu Centro de Gra‑
vidade sobre esse ponto.

1-114
Índice
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca de marchas Óleo da caixa de mudanças

O veículo possui uma caixa de mudan-


ças de 6 marchas à frente sincronizadas
e uma à ré.
Para garantir um engate preciso, leve a
alavanca até o final do curso, evitando
assim o engrenamento incompleto da
marcha selecionada.
Para obter o melhor desempenho e
maior economia do motor, troque as
marchas aproximadamente dentro da
faixa de torque máximo do motor.
Nível de óleo
• Remova o bujão de abastecimento
Consulte o item Condução econômica,
e verificação do nível (1).
para maiores detalhes quanto à correta
utilização da caixa de mudanças. • O nível estará correto quando atin-
gir a borda inferior do bujão.
• Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo utilizado na caixa de
mudanças Consulte o manual de
Garantia e Manutenção.

2-02
Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca de óleo • Após escoar todo o óleo, verifique


o estado da rosca do bujão de dreno
Todo o óleo usado ou contami- (2) e caso exista alguma avaria tro-
nado deve ser recolhido e armaze- que o bujão, caso contrário limpe o
nado adequadamente para posterior bujão e reinstale-o (torque 40 N.m).
reciclagem.
• Abasteça a caixa com óleo recomen-
Não descarte o óleo no solo, sistema dado até a bor­da inferior do bujão de
de esgoto ou qualquer outro local que abastecimento (1).
possa, de alguma forma, afetar nega-
• Após escoar todo o óleo, verifique
tivamente o meio ambiente.
o estado da rosca do bujão de abas-
tecimento (1) e caso exista alguma
ATENÇÃO avaria troque o bujão, caso contrário
O óleo quente pode causar quei- limpe o bujão e reinstale-o (torque
maduras na pele. Proteja-se con- 40 N.m).
venientemente.
• O óleo deverá estar quente. Caso
não esteja, funcione o motor até
atingir sua temperatura normal de
funcionamento e desligue-o.
• Posicione um recipiente sob a cai-
xa de mudanças para coletar o óleo
a ser escoado.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e de dreno (2) - veja figura
página anterior.

2-03
Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Respiro da caixa de mudanças

Verifique periodicamente o respiro da


caixa, desobstruindo-o, se necessário.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
ocorrer vazamentos pelos vedadores
de óleo, em função da pressão interna
excessiva.
Ao lavar o veículo, não direcione jato
de água sobre o respiro da caixa.

2-04
Índice
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha o maior cuidado para que
veículo, desde que possua a experiência cabelos longos, gravata, vestuá-
necessária e utilize peças originais e rio solto, joias, relógios, etc. não
ferramentas adequadas a cada trabalho. venham a se enganchar nas pás
Em caso de dúvida, consulte uma Con- do ventilador ou qualquer outra
cessionária MAN Latin America. parte móvel do motor.
• Desligue sempre o cabo negativo
ATENÇÃO
da bateria ao trabalhar no siste-
• Familiarize-se totalmente com ma elétrico ou de alimentação.
os procedimentos adequados de • Ao trabalhar em qualquer
manutenção, antes de efetuar as componente do sistema de
verificações, ajustes ou reparos combustível, não fume ou fique
descritos nas páginas a seguir. próximo de chamas ou pontas
• Acione o freio de estaciona- quentes. Tenha sempre à mão
mento antes de efetuar qual- um extintor de incêndio.
quer manutenção ou reparo no • Se houver necessidade de se
veículo. trabalhar sob o veículo, apoie‑o
• Antes de iniciar qualquer traba- sempre em cavaletes de segu-
lho no compartimento do motor, rança adequados ao seu peso.
certifique-se de que esteja frio, Um macaco não é adequado
para evitar queimaduras. para essa finalidade.
• Caso haja necessidade de se • Ao trabalhar sob o veículo,
trabalhar com o motor em certifique-se de que se encon-
funcionamento, utilize sempre tra em terreno firme e plano e
o freio de estacionamento, que as rodas estejam devida-
certifi­que-se de que a alavanca mente calçadas e retire a chave
de mudanças se encontra em da ignição para evitar que,
NEUTRO e calce as rodas. inadvertidamente, seja dada a
partida no motor.

3-02
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Filtro de partículas diesel
(EXPRESS/4-150)

O filtro de partículas de diesel filtra as


ATENÇÃO partículas de fuligem do gás de escape.
• Nunca deixe o motor trabalhar As partículas de fuligem se acumulam
em área fechada ou não ventila- no filtro e são queimadas periodica-
da. Os gases de escapamento do mente em altas temperaturas, esse
motor contêm monóxido de car- processo é chamado de regeneração.
bono, gás incolor e inodoro, mas A regeneração pode causar um ruído
que pode ser letal, se inalado. diferente do motor, formação de odor
• Manutenção incorreta ou in- proveniente dos gases de escape, bem
completa pode causar proble- como um acentuado aumento de tem-
mas operacionais ao veículo. peratura do motor.
Lembre-se de que o cuidado Para suportar o processo de regenera-
com a manutenção do veículo ção do filtro de partículas de diesel, o
é um fator fundamental para motor pode ter um pequeno aumento
os conceitos de con­dução eco- da rotação quando o veículo estiver
nômica e segura, devendo por- parado (sendo esta a única indicação
tanto ser rigorosamente obser- de que o sistema está em processo de
vado. Caso haja dúvidas com regeneração. Não há informativo/espia
relação a qual­ quer serviço, no cluster); neste caso, recomenda-se
consulte uma Conces­sionária. tentar operar com rotações elevadas
do motor, em regime constante, inde-
pendente da marcha engatada. Esta
ação irá tornar mais rápido e eficiente
o processo de regeneração. Caso as
condições de tráfego não permitam
esta operação em regime constante, o
processo tende a durar um pouco mais.
Nota:
Se o veículo estiver parado e o motor
esteja com e rotação um pouco eleva-
da (processo de regeneração), tenha
prudência ao partir com o veículo.

3-03
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

O óleo especificado para o motor é o de


ATENÇÃO classificação API-CJ4 15W40 para os
As peças do sistema de escape veículos EXPRESS/4-150 e API-CI4
atingem temperaturas elevadas, 15W40 para os veículos 4-160/6-160.
podendo causar incêndios e feri- Intervalo de troca de óleo do
mentos graves.
motor e garantia do motor
• Nunca estacione o veículo de
forma que peças do sistema de • Troque o óleo do motor e o filtro
escape entrem em contato com de óleo nos intervalos recomen-
materiais inflamáveis embaixo dados no manual de Garantia e
do veículo, como, por exemplo, Manutenção.
vegetação rasteira, folhas, • Utilize somente óleo com a especi-
grama seca, combustível der- ficação recomendada.
ramado, etc. • Utilize somente filtro de óleo ori-
• Nunca utilize proteção adicio- ginal.
nal na parte inferior do veículo
ou produtos anticorrosivos NÃO RESPEITAR O INTERVALO
para o tubo de escapamento, DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
catalisadores, placas de blin- MENDADO BEM COMO USAR
dagem térmica ou filtro de FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
partículas de diesel. OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
Nota MENDADA LEVAM À PERDA DA
Para que o sistema de escape e o GARANTIA DO MOTOR.
filtro de partículas de diesel tenham
uma maior durabilidade, siga as re-
comendações a seguir:
• Abasteça somente com diesel de
baixo teor de enxofre (S10) e de
boa qualidade;
• Utilize sempre o óleo lubrificante
correto;
• Jamais deixe o tanque de com-
bustível esvaziar completamente;
• Jamais reabasteça com óleo do
motor em excesso;

3-04
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

14258-01

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre


as marcas “Mín” e “Máx”, não deven-
Para verificar o nível de óleo, é neces-
do ser adicionado óleo ao motor.
sário bascular a cabine.
Recomenda-se adicionar óleo somente
A vareta do nível está localizada na par-
quando o nível estiver na marca “Mín”
te dianteira do motor, lado do motorista.
ou abaixo. Neste caso, adicione óleo do
Para obter uma leitura correta do mesmo tipo existente no motor, até al-
nível: cançar o meio entre as marcas “Mín.” e
a) Verifique o nível de óleo com o “Máx.”. Isso deverá ser suficiente para
veículo parado, em superfície pla- atingir o intervalo da próxima troca de
na e o motor quente. óleo e evitar desperdícios.
b) Desligue o motor e aguarde apro- O óleo nunca deve ultrapassar o nível
ximadamente 15 minutos para que máximo. Escoe-o caso haja excesso.
o óleo escoe para o cárter.
c) Retire a vareta de medição, limpe- Notas:
-a com um pano limpo e intro- • O motor não deverá ser operado
duza-a no tubo guia até o batente. se o nível de óleo estiver abaixo da
Retire-a novamente e verifique o marca inferior (“Mín”) ou acima
nível. da marca superior (“Máx”).
• É normal a adição de óleo entre
as trocas, variando a quantidade
a ser completada de acordo com
a aplicação do veículo e as condi-
ções de operação.

3-05
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do óleo lubrificante e do filtro

• Remova o bujão do dreno e drene


todo o óleo do cárter.
• Após ter escoado todo o óleo
usado, acondicione-o em um re-
cipiente adequado, para posterior
reciclagem.

Todo o óleo usado ou contami­


nado deve ser recolhido e armaze­
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­ Limpe cuidadosamente a área ao
mente o meio ambiente. redor do cabeçote do filtro.
O óleo do motor e o filtro devem ser • Remova o elemento filtrante com
trocados nos períodos recomendados anel de vedação.
no Serviço de Manutenção. • Limpe cuidadosamente a área de
Drene o óleo com o motor quente, para assentamento da junta do filtro.
que o óleo escoe com facilidade.
Nota:
• Estacione o veículo em local plano. É comum o anel de vedação grudar
• Aguarde de 10 a 15 minutos, para
no assento do cabeçote do filtro.
que todo o óleo escoe para o cárter.
Certifique-se de que seja removido.
• Bascule a cabine.
• Limpe e remova a tampa do bocal • Limpe e verifique as roscas do
de abastecimento. bujão, a região do dreno no cárter,
• Coloque um recipiente sob o bujão o cabeçote do filtro e o bocal de
do dreno. abastecimento.
• Lubrifique o anel O’ring do bujão
ATENÇÃO de dreno de óleo com óleo limpo
Na remoção do bujão do dreno e fil- de motor antes de instalar o bujão
tro de óleo com o motor quente, faça-o de dreno.
com luvas, pois o óleo quente pode
causar graves queimaduras na pele.
3-06
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível

Combustível
ATENÇÃO
• Somente utilize combustível filtrado
Não aperte excessivamente o bujão e de boa qualidade com baixo teor
de dreno de óleo. O bujão e/ou o cár- de enxofre ou sem enxofre para
ter de óleo podem ser danificados evitar danos ao motor e no filtro
pelo excesso de aperto. de partículas de diesel (EXPRESS/
• Instale e aperte o bujão de dreno do 4-150).
cárter de óleo com torque de 24 Nm • Nunca utilize combustíveis arma-
(2,4 kgfm). zenados em recipientes.
• Abasteça o novo elemento filtrante • Ao encher o tanque, abasteça-o so-
com óleo novo. mente até o travamento da pistola.
• Lubrifique o anel de vedação e • Utilize sempre diesel A S10 ou B
fixe o elemento manualmente, até S10 da norma ANP nº 69/2014. A
o anel de vedação encostar no ca- MAN Latin America recomenda o
beçote, e gire mais ½ a ¾ de volta. abastecimento com diesel S10 com
Não aperte demasiadamente. teor de enxofre de 10 mg/kg, no
máximo.
• Com a vareta do nível desencaixa-
• O uso de diesel não especificado
da, abasteça o cárter pelo bocal de
pode causar danos ao catalisador,
abastecimento com óleo API-CJ4
15W40 para os veículos EXPRESS/ sendo que, nesse caso, não haverá
4-150 e API-CI4 15W40 para os cobertura em garantia.
veículos 4-160/6-160, até a marca • O óleo diesel deve corresponder
superior. as determinações de controle da
poluição atmosférica, de modo a
• Instale a tampa de abastecimento e
promover a melhoria da qualidade
a vareta.
ambiental e o bem-estar da popula-
• Funcione o motor em marcha lenta
ção (Resolução 69218 da Agencia
e verifique eventuais vazamentos.
Nacional do Petróleo, Gás Natural
• Após um período de trabalho do e Biocombustíveis - ANP). Uma
motor, verifique o nível de óleo e lista dos postos de combustível
complete-o, se necessário. que oferecem diesel S10 com bai-
xa emissão de poluentes pode ser
encontrada na internet na página
da web da ANP (www.anp.gov.br).
• Não é permitido misturar ao óleo
diesel aditivos de combustível ou
produtos semelhantes.
3-07
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diesel de inverno • Carbonização acentuada nas


câmaras de combustão e nos
Na utilização de “diesel de verão” po-
bicos injetores, com variação
dem ocorrer avarias de funcionamento
no consumo de combustível e
em temperaturas abaixo de 0°C, pois
desempenho do veículo;
o combustível pode ficar mais denso
pela segregação de parafina. Por esse • Menor durabilidade do produto;
motivo, países onde o clima é mais frio • Corrosão prematura do sistema
utilizam o “diesel de inverno”, que é de combustível.
operacionalmente seguro mesmo abai- Nota:
xo de -20°C. Abasteça sempre com diesel S10 de
Em países com outras condições alta qualidade e que atenda a es-
climáticas, na maioria das vezes são pecificação determinada pela ANP
oferecidos óleos diesel que apresentam (Agencia Nacional do Petroleo).
outro comportamento em relação a • Abasteça somente com combus-
temperatura. Os postos de combus- tível com a octanagem suficiente
tíveis dos respectivos países podem em conformidade com a norma
fornecer informações sobre os óleos mencionada. Caso contrário,
diesel comuns no país. podem ocorrer graves avarias de
funcionamento.
Nota:
Se o óleo Diesel não atender às es- • Uma mistura de biodiesel pelo fa-
pecificações mínimas de qualidade, bricante de diesel e permitida de
com teor elevado de enxofre, ou acordo com a Resolução 42/2009
outras características que não favo- da ANP e não danifica o motor
reçam uma boa combustão, poderão ou o sistema de combustível.
surgir os seguintes problemas: • O motor a diesel foi desenvolvido
• Deterioração prematura do óleo exclusivamente para a utilização
lubrificante do motor; com óleo diesel. Por esse motivo,
não utilize gasolina, óleo com-
• Desgaste acelerado dos anéis de
bustível ou outros combustíveis
segmento e cilindros;
inapropriados. As substâncias
• Deterioração prematura do siste- que compõem esses tipos de
ma de escapamento e tratamento combustível podem danificar
de gases; significativamente o sistema de
• Sensível aumento da emissão de combustível e o motor.
fuligem;

3-08
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Nas temperaturas externas frias, Nota:


não misture gasolina ao óleo Se os filtros de combustível tiverem
diesel porque isso pode causar que ser substituídos com maior fre­
danos significativos ao sistema quência, antes dos prazos previstos,
de injeção do motor. significa que o reservatório de com­
• Na utilização de óleo diesel com bustível está com impurezas e deve
maior teor de enxofre, a vida útil ser limpo. Para evitar esse proble-
do filtro de partículas de diesel ma, abas­teça o seu veículo somente
pode se reduzir consideravel- com com­bustível filtrado e de boa
mente. qualidade.

Filtros de combustível originais


e garantia do motor
• Utilize somente filtros de com­ -
bustível originais.
Os filtros originais possuem alta ca-
pacidade de retenção de partículas e
água.
Nos veículos VW o sistema possui um
único filtro que agrega as funções de
separação de água e filtro principal que Drenagem do filtro separador
está localizado na longarina. de água
FALHAS NO SISTEMA DE INJE-
ÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊN- Toda vez que a luz no painel de instru-
CIA DE FILTRAGEM DE COMBUS- mentos se acender ou caso seja notada
TÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR a presença de água no copo transparen-
ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS te, o filtro deve ser drenado.
PELA GARANTIA. Solte o bujão na parte inferior do filtro
e deixe escorrer, até que o combustível
saia livre de água. Feche o dreno.

3-09
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de presença • Lubrifique o novo vedador do


de água no com­bustível elemento filtrante com uma leve
camada de diesel ou óleo lubrifi-
No painel de instrumentos, há uma luz cante do motor.
indicadora de presença de água no óleo
diesel, alertando sobre a necessidade • Encha o filtro com óleo diesel
de drenagem do filtro sedimentador. limpo.
• Instale o filtro no cabeçote e
Luz de aviso de saturação do aperte‑o firmemente, utilizando
filtro de combustível somente as mãos.
No painel de instrumentos, há uma luz • Conecte o chicote elétrico.
indicadora de saturação do filtro. O
filtro de combustível deve ser trocado Nota:
toda vez que a luz de aviso no painel se Não use ferramentas para apertar o
acender ou a cada: filtro.
Veículos EXPRESS/4-150/4-160 Sangria do sistema de baixa
• 40.000 km para o grupo I; pressão de combustível
• 40.000 km para o grupo II; A sangria do sistema de baixa pressão
• 40.000 km para o grupo III; de combustível é necessária sempre
(o que ocorrer primeiro). que:
Veículos 6-160 • O motor permanecer inativo por
• 40.000 km para o grupo I; muito tempo.
• 30.000 km para o grupo II; • Se qualquer componente do
• 20.000 km para o grupo III; sistema tiver sido substituído ou
• 500 h para o grupo IV reparado.
(o que ocorrer primeiro). • Sempre que o tanque de combustí-
vel for esvaziado.
Troca do elemento do filtro
A sangria é feita acionando a bomba de
sepa­rador de água
combustível manualmente.
• Drene totalmente o combustível
existente no filtro.
• Desconecte o chicote elétrico.
• Remova o corpo do filtro, do ca-
beçote.
• Remova o elemento filtrante do
corpo do filtro e substitua por um
novo elemento.
3-10
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de


ar de elemento único de alta capacida-
de. Esse filtro deve ser substituído caso
o indicador de manutenção do filtro in-
dique restrição. Não limpe o elemento.
Nota:
Nunca limpe ou utilize elemento fil-
trante recondicionado.
Indicador de manutenção
• Afrouxe o parafuso de sangria (1). do filtro
• Bombeie o êmbolo (2) até que o
O filtro de ar deve ser trocado toda
combustível saia sem bolhas pelo
vez que a luz de aviso no painel se
parafuso de sangria.
acender, indicando que há restrições
• Feche o parafuso de sangria.
no filtro de ar ou nas quilometragens
• Dê a partida no motor.
abaixo indicadas (o que ocorrer pri-
Após o motor pegar, deixe-o fun-
meiro).
cionando por cerca de 1 minuto para
eliminar todo o ar pelo processo de EXPRESS/4-150
autosangria. – a cada 40.000 km para o grupo I ;
– a cada 40.000 km para o grupo II ;
ATENÇÃO – a cada 40.000 km para o grupo III;
Em hipótese alguma, abra qualquer (o que ocorrer primeiro).
tu­bo de alta pressão para fazer san­ 4-160/6-160
gria. A pressão nos tubos é extrema-
mente alta com risco de acidente. – a cada 80.000km para o grupo I;
– a cada 60.000km para o grupo II;
– a cada 40.000km para o grupo III;
– a cada 1000 h para o grupo IV
(o que ocorrer primeiro).
NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

3-11
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

14263-01

Substituição do elemento do Elemento separador de


filtro partículas
• Bascule a cabine. O sistema de admissão de ar possui um
• Solte os quatro parafusos da tampa. elemento separador de partículas que é
livre de manutenção.
• Remova a tampa do filtro. Remova
o elemento filtrante e descarte-o. Não tente abri-lo sobre o risco de dani-
ficar o componente.
• Limpar internamente a carcaça.
• Coloque o novo elemento filtrante Notas:
posicionando-o corretamente com • Ao lavar o veículo, não permita
a guia (1) da tampa voltada para que a água entre pelo duto de
fora. admissão do filtro de ar ou no
• Certifique-se que o filtro esteja próprio filtro de ar, pois a água
bem encaixado através das guias pode ser aspirada pelo motor e
laterais da carcaça do filtro (2). causar sérios danos.
• Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, proteja a admissão
do filtro de ar com material plás-
5
10
tico, para impedir a penetração
1/min
x100
0 de água.

14264-01

3-12
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento do motor

Durante a realização de manutenções


no sistema de arrefecimento, a MAN
Latin América recomenda a proporção
de 50% de aditivo, a fim de garantir uma
“reserva” caso em uma emergência, seja
necessário completar o nível do sistema
de arrefecimento somente com água.
Para o correto funcionamento do motor,
o aditivo concentrado deve ser diluído
com água de acordo com as caracterís-
Nunca trabalhe com o sistema de ar- ticas a seguir e que normalmente são
refecimento do motor se não estiver encontradas nas águas potáveis.
familiarizado com os procedimentos Aparência Incolor, límpida,
necessários e se tiver à disposição livre de impurezas
somente ferramentas, equipamentos e mecânicas
fluidos inapropriados. Nesse caso, pro-
Dureza total, 20º dH ou 200 mg/l
cure uma Concessionária MAN Latin
CaCO3 máx. CaCO3 ou 357 ppm
America.
Trabalhos inapropriados podem causar Valor de Ph 6,5 a 8,5
ferimentos graves. Cloretos [mg/l] 100
A mistura de água com aditivo para lí- Sulfatos [mg/l] 150
quido de arrefecimento tem como fun- A utilização de água com índice de
ção proteger contra corrosão, conge- dureza total extremamente alto ou que
lamento e elevar o ponto de ebulição. possui componentes capazes de alte-
Para garantir tais funções, os veículos rar o pH do líquido de arrefecimento,
saem de fábrica com a concentração do podem diminuir sua durabilidade e
líquido de arrefecimento de no mínimo formar depósitos que isolam a transfe-
40% de aditivo e 60% de água. rência térmica.
A falta de controle da concentração e
a não utilização de aditivo comprome-
te a transferência térmica do motor,
expondo-o a corrosões, cavitações e
incrustações decorrentes de reações
químicas no fluido.

3-13
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível do líquido de
ATENÇÃO
arrefecimento
O nível deve estar entre as marcas O líquido de arrefecimento do
“Mín.” e “Máx.” do reservatório. motor é tóxico e pode causar quei-
maduras graves quando quente.
• Se o nível estiver baixo, remova a Proteja convenientemente as
tampa do reservatório e abasteça-o mãos, caso o líquido do sistema
com a mistura de água potável + estiver quente, gire a tampa do
aditivo até seu nível máximo. reservatório lentamente até o alí-
• O nível deve ser verificado diaria- vio total da pressão e em seguida
mente, com o motor frio. remova-a.
Se o nível ficar abaixo do mínimo per- • Conserve o líquido de arrefe-
mitido, uma luz de aviso no painel se cimento do motor somente em
acenderá. seu recipiente original fechado
Aditivo para o líquido de em lugar seguro.
arrefecimento • Nunca utilize latas de alimen-
tos, garrafas ou outros reci-
Utilize somente aditivo VW para o pientes vazios, pois há o risco
sistema de arrefecimento. do líquido de arrefecimento
O uso de outro produto poderá com- armazenado ser ingerido por
prometer o sistema e outras partes do outras pessoas.
motor. O aditivo deve ser previamente • Em temperaturas extrema-
diluído em água antes da aplicação mente baixas o líquido de
no veículo, tanto na troca do líquido arrefecimento do motor pode
quanto na complementação do nível. congelar e causar a parada do
Utilize a proporção de 50% de aditivo veículo. Nesse caso, o aque-
+ 50% de água potável. cimento interno também não
Essa mistura oferece não somente pro- funcionará, podendo ocorrer
teção anticongelante até -25 ºC, como a diminuição da temperatura
também protege as peças de liga leve corporal dos ocupantes que não
do sistema de arrefecimento do motor estejam vestindo roupas adequa-
contra corrosão. Além disso, a mistura das ao clima.
evita o acúmulo de calcário e eleva
bastante o ponto de ebulição do líquido
de arrefecimento.

3-14
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota: Troca do líquido de


Nunca misture aditivos do líquido arrefecimento
de arrefecimento do motor originais
com outros não liberados pela MAN
Latin America. A mistura pode cau-
sar graves danos ao motor e ao seu
sistema de arrefecimento.
Quando o líquido de arrefecimento do
motor, no reservatório de expansão es-
tiver com a coloração marrom, é sinal
de contaminação e será necessário a
sua troca. Caso contrário, podem ocor-
rer falhas de funcionamento graves ou • Estacione o veículo em uma super-
danos ao motor. fície plana e firme.
• Deixe o motor esfriar.
O líquido de arrefecimento usado • Remova a tampa (1) do reservatório
ou contaminado deve ser recolhido de expansão. Caso o sistema ainda
e armazenado adequadamente para esteja quente, utilize um pano gran-
posterior reciclagem. Não descarte o de e espesso sobre a tampa ao abrir
líquido no solo, sistema de esgoto ou o reservatório, afim de se proteger
qualquer local que possa, de alguma contra o líquido de arrefecimento
forma, afetar negativamente o meio ainda quente ou vapor.
• Coloque um recipiente sob o radia-
ambiente.
dor compatível com o volume a ser
drenado e desconecte a mangueira
inferior (2) do radiador.
• Após o escoamento do líquido,
conecte novamente a mangueira.

3-15
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Examine o estado das mangueiras Abastecimento final


quanto a danos e substitua se ne- • Reinstale a mangueira inferior do
cessário. radiador.
• Examine o radiador quanto a danos • Em um recipiente, faça a mistura
e acumulo de sujeira. do aditivo + a água.
• Remova a tampa do reservatório de
expansão e inicie o abastecimento
com a mistura de 50% de água
potável + 50% de aditivo VW até
completar o nível do reservatório.
• Não complete acima da marca
“MAX”.
• Reinstale a tampa e funcione o
motor em marcha lenta por aproxi-
madamente 5 minutos. Inspecione
todo sistema para verificar se não
ATENÇÃO
há vazamentos. Se necessário,
Verifique o correto posicionamen- complete o nível do líquido de
to da mangueira e abraçadeira de arrefecimento do sistema.
acordo com as marcações grava- Nota:
das em suas extremidades. • Se em caso de emergência não
A abraçadeira deve estar posicio- houver à disposição o líquido de
nada longitudinalmente entre as arrefecimento do motor dentro
marcações A e B, e as abas entre as da especificação exigida, não
marcações C e D. utilize nenhum outro aditivo do
Algumas mangueiras ainda podem líquido de arrefecimento do mo-
ter uma marcação central E que tor! Em vez disso, complete so-
deve ser posicionada na mesma mente com água potável. Depois
marcação do duto a ser conectada. disso, a mistura com a proporção
correta de aditivo do líquido de
• Abasteça o sistema com água limpa.
arrefecimento do motor deve
• Ligue o motor e deixe-o funcionan- ser restabelecida o mais rápido
do por alguns minutos, até atingir possível (50% de água potável +
a temperatura normal de funciona- 50% de aditivo VW).
mento.
• Drene novamente o sistema.

3-16
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Ao reabastecer, não derrame flui-


dos sobre partes do motor ou sobre 1- - líquido de arrefecimento do
o sistema de escape. Os fluidos der- motor abaixo do nível “MIN”
ramados podem causar incêndios. • Pare o veículo assim que possível
Em certas circunstâncias o etileno- em um local seguro. Deslige o
glicol do líquido de arrefecimento motor, deixe o motor esfriar e
do motor pode pegar fogo. complemente com líquido de arre-
• Caso o nível do líquido de arrefe- fecimento do motor
cimento baixe com muita frequên- 2- + STOP + Alarme Sonoro -
cia, observe se não há vazamento líquido de arrefecimento do motor
ou qualquer outra anomalia no abaixo do nível CRITICO
sistema. Corrija imediatamente o • Não prossiga! Pare o veículo ime-
problema em uma Concessionária diatamente. Deslige o motor, deixe
MAN Latin America. o motor esfriar e complete com
líquido de arrefecimento do motor.
Antes de prosseguir, verifique se
não há vazamentos no sistema.

ATENÇÃO
O líquido do sistema de arrefeci-
mento, quando quente, pode cau-
sar queimaduras graves. Estando o
líquido do sistema quente, proteja
convenientemente as mãos. Gire a
Sensor do nível de água tampa do reservatório lentamente,
até o alívio total da pressão, e, em
• O reservatório de expansão possui
seguida, remova-a.
um sensor de nível de líquido de
arrefecimento do motor, que alerta
quanto à insuficiência de líquido
no sistema de arrefecimento.
• O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alarme
sonoro. Caso isso ocorra, verifique
as causas e soluções conforme
abaixo.
3-17
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem / Fluido de freio

Para fechar
• Posicione simultaneamente os
encaixes dos clipes superior (2) e
inferior (3).

O reservatório está localizado no pai-


nel, próximo a porta do motorista.
O nível pode ser verificado através do
visor transparente no próprio painel.
• Pressione primeiro a parte traseira
• Caso seja necessário completar o da tampa observando que os clipes
nível do fluido, remova a tampa la- (2) e (3) ficaram encaixados.
teral do painel conforme descrito;

• Pressione a parte frontal da tampa


Para abrir contra o painel e certifique-se que
• Puxe levemente a tampa em dire- todos os clipes foram travados para
ção ao banco do motorista, depois garantir o fechamento.
pressione-a para dentro do painel
de instrumentos, e a tampa se sol-
tará.

3-18
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do fluido
• O fluido deve ser substituído 1 vez
ao ano.
• Leve o veículo a uma Concessio-
nária MAN Latin America para
realizar o serviço.
• Verifique o nível de óleo e efetue
a troca nos períodos indicados no
Serviço de Manutenção.
• O veículo deverá estar estacionado
Nível do fluido do
em local plano.
reservatório
O nível do fluido deve ser verificado
nos períodos indicados no Serviço de
Manutenção. Proceda como segue:
O nível deverá estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicione
somente fluidos que atendam à es-
pecificação DOT-4 e de fabricantes
idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não
possuem poder lubrificante ade-
quado e atacam vedações e com-
ponentes de borracha.
Nota:
Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danifican-
do a pintura.

3-19
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diferencial

• Remova o bujão de inspeção e abas-


tecimento (1). O óleo deverá estar ní-
velado com a borda inferior do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor-
da inferior do bujão.
Consulte a tabela de óleos no manual
de Garantia e Manutenção.

Troca de óleo
EXPRESS/4-150/4-160 (AAM 8,9”) Todo o óleo usado ou conta­
minado deve ser recolhido e armaze­
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente.
Caso seja identificado vazamento
de óleo em qualquer região do eixo,
procure uma Concessionária MAN
6-160 (AAM 10,5”) Latin America.

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.
• O veículo deverá estar em local
plano e com o óleo quente.
• Coloque um recipiente sob o bujão
de dreno, para coletar o óleo escoado.
DANA M267 • Remova os bujões de nível (1)
• Verifique o nível de óleo nos e dreno (2) - veja figuras página
períodos indicados no Serviço de anterior.
Manutenção. • Após escoar totalmente o óleo, lim-
pe o bujão de dreno e reinstale‑o.
3-20
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Abasteça o eixo traseiro até a Respiro do eixo


borda inferior do bujão de nível e
reinstale o bujão. Verifique periodicamente o respiro
do eixo traseiro, desobstruindo-o, se
necessário, tomando o cuidado de não
alterar a posição do respiro para man-
ter o seu bom funcionamento.
Se o respiro estiver obstruído, poderá ocor-
rer vazamentos pelos vedadores de óleo,
em função de pressão interna excessiva.

EXPRESS/4-150/4-160 (AMM 8,9”)

6-160 (AMM 10,5”)

Dana M267

3-21
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Nível de fluido da direção Recoloque e remova novamente a tam-


hidráulica pa e faça a leitura.
Com o motor em funcionamento, o
Verifique o nível de fluido com o mo- nível de fluido deverá estar entre as
tor frio (abaixo de 50ºC) e em marcha marcas da vareta.
lenta. Se o nível estiver abaixo do mínimo,
Com o motor em funcionamento, gire adicione fluido ATF - Sufixo A lenta­
o volante da direção, de baten­te a ba- mente, até atingir a marca “Máx.”.
tente. Recoloque a tampa.
Retire a tampa do reservatório e
limpe‑a.

3-22
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freio hidráulico

Freio a disco Troca das pastilhas


• Solte os parafusos (1) e remova a
O disco do freio é do tipo ventilado.
pinça.
É recomendável inspecionar periodi- • Troque as pastilhas.
camente a espessura do disco quanto • Recoloque a pinça na posição e
ao desgaste. aplique o torque de 65 N.m nos
Espessura do disco novo: 28 mm. parafusos.
Nota:
Ao substituir as pastilhas de freio
por novas, é recomendável não frear
de maneira brusca desnecessaria-
mente durante os primeiros 300 km.

ATENÇÃO
Dirigir com pastilhas de freio des-
gastadas pode resultar em reparos
dispendiosos no sistema de freio.
Existem 2 rebaixos com produndidades
diferentes no disco de freio. Eles indi-
cam quando o disco deve ser trocado.
Quando o desgaste do disco atingir o
fundo do rebaixo (1), faça verificações
periodicas observando que a troca do
disco deve ser feita assim que o des-
gaste atingir o fundo do rebaixo (2).

3-23
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Pastilhas do freio Freio de estacionamento


Retire as rodas dianteiras do veículo e O freio de estacionamento é aciona-
faça uma inspeção visual das pastilhas do mecanicamente. Para os veículos
sempre que possível. EXPRESS, 4-150 e 4-160 atua somen-
te nas rodas traseiras e para o veículo
1 - Pastilha nova
6-160 atua na entrada do diferencial
2 - Pastilha para troca transferindo a frenagem para as rodas
O desgaste das pastilhas de freio pode traseiras.
ser verificado checando a altura do Deve ser aplicado apenas com o veícu-
material de atrito. lo parado após estacionar.
Espessura do material de atrito da pas- – puxar sempre o freio de estacio-
tilha nova = 14 mm. namento com firmeza quando o
Recomenda-se substituir a pastilha veículo for parado ou estacionado
quando o desgaste do material de atrito – ao notar que aumentou o curso da
for entre 10 e 12 mm, ou seja, a espes- alavanca para manter parado o veí-
sura do material de atrito da pastilha culo, mande regular o sistema de
ficar entre 4 e 2 mm. freios em um concessionario MAN
Latin América de sua preferência
– Ao estacionar em um terreno muito
inclinado, além de acionar o freio
de estacionamento, por segurança
adicional, calçe as rodas do eixo que
estiver mais carregado.

3-24
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Ajuste freio de estacionamento
(EXPRESS/4-150/4-160)

ATENÇÃO
Durante o encarroçamento do veí-
culo, observe para que não seja feita
nenhuma alteração no roteiro do cabo
do freio de estacionamento e não sofra
nenhuma interferência com qualquer
parte do encarroçamento.
O cabo necessita de espaço para
movimentação durante seu funcio-
namento. Regulagem do cabo do freio de
Interferências podem causar des- estacionamento
gaste prematuro ou rompimento
Preparação
do cabo, podendo ocasionar sérios
acidentes. • Não é necessário que as rodas
traseiras estejam afastadas do solo;
• Antes de iniciar a regulagem,
verifique se o nível de fluido de
freio está entre as marcas “Mín” e
“Max” do reservatório. Caso seja
necessário, complete o nível;
• Para garantir o correto posiciona-
mento das pastilhas de freio, libere
o freio de estacionamento e efetue
3 acionamentos consecutivos no
pedal de freio, atingindo sempre o
curso máximo do pedal;
• O freio de estacionamento deve
permanecer liberado durante todo
o procedimento de regulagem.
Regulagem
1 - Solte a porca (1);
2 - Aperte a porca (2) até que a alavan-
ca da pinça do freio (3) localizada
nas rodas traseiras inicie sua mo-
vimentação, criando uma folga de
1,6mm à 2,0mm com o batente (4);
3-25
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Ajuste freio de estacionamento
(6-160)

3 - Utilize um calibre de lâminas para A regulagem do freio deve ser feita em


assegurar a folga correta. três etapas, conforme procedimento a
seguir:
Nota:
Preferencialmente, o ajuste deve ser
efetuado em uma Concessionária
MAN Latin America, a fim de ga-
rantir o perfeito funcionamento do
sistema.

4 - Se necessário, volte a porca (2) no


sentido oposto ao torque para garan-
tir que não haja sobre ajuste;
5 - Com o auxílio de uma chave de boca
11mm, trave a porca (2) e aperte a
porca (1) aplicando torque de 12
Nm;
6 - Faça 3 vezes o acionamento da ala-
vanca do freio de estacionamento até Regulagem da abertura da
o 5º dente e volte para a posição de pinça
repouso;
• Remova a porca (1) e afrouxe a
7 - Verifique novamente se a folga entre
porca (2);
a alavanca da pinça do freio (3) e o
batente (4) permanece entre 1,6mm • Aplique um torque de 10 Nm (1,0
à 2,0mm, usando o calibre de lâmi- kgf.m) na porca (2);
nas. Caso a folga esteja fora dessa • Após aplicado o torque, solte
tolerância, repita as operações “1, 2, novamente a porca (2) retornando
3, 4 e 5” e aplique marcador indus- uma volta no sentido contrário ao
trial nas porcas (1) e (2); aperto;
8 - Após finalizado todo o procedi- • Com o auxílio de uma chave, se-
mento de regulagem, verifique se as gure a porca (2) e coloque a porca
rodas não estão travadas. (1), aplicando um torque de 60 Nm
(6,0 kgf.m).

3-26
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem da folga entre a Regulagem do cabo do freio de


pastilha e o disco estacionamento
• Solte a porca (4) e o parafuso (3); Não é necessário que as rodas traseiras
• Aperte o parafuso (3) até que estejam afastadas do solo.
encoste na parte de trás da pinça • Solte a porca (1);
e aplique um torque de 1,0 Nm • Aperte a porca (2) no sentido horá-
(0,1 kgf.m); rio até que a alavanca da pinça do
freio (3) inicie sua movimentação,
• Certifique-se que o disco de freio
criando uma folga de 2,0 mm com
esteja “travado” após a aplicação
o batente do suporte (4);
do torque;
• Após a aplicação do torque, solte
o parafuso (3) retornando 1/4 de
volta (90º) e certifique-se que o
disco de freio foque solto;
• Com auxilio de uma chave, trave o
parafuso (3) e aplique o torque de
10 Nm (1,0 kgf.m) na porca (4) no
sentido de fixação no suporte;
• O procedimento deve ser feito nos
dois lados da pinça. • Se necessário, volte a porca (2) no
sentido anti-horário para garantir
que não haja sobre ajuste;
• Com uma chave de boca, segure a
porca (2) e aperte a porca (1) aplican-
do um torque de 12 Nm (1,2 kgf.m).
3-27
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cabine

10 10

5 5
1/min
x100 1/min

1
x100
0 0

84273-01 84274-01

Teste da trava de segurança e Verifique igualmente a posição do


alarme alarme de aviso de cabine destravada,
simulando a condição da cabine des-
ATENÇÃO travada e ligando a chave de partida.
Nessas condições, a luz de advertência
Verifique semanalmente a ope- no painel se acenderá, e o alarme sono-
ração da trava de segurança da ro deverá ser acionado.
cabine, certificando-se de que está
Consulte uma Concessionária MAN
se encaixando devidamente, ao
Latin America, no caso de qualquer
retornar a cabine para a posição
irregularidade.
normal.
O gancho da trava de segurança (1)
deverá estar sempre encaixado no
olhal (2).

3-28
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

10

5
1/min
x100
0

84275-01

Regulagem das barras de A região entre a placa de atrito da


torção da cabine barra de torção e a cabine deve ser
lubrificada com graxa de acordo com
A cabine permite uma regula­gem para os períodos indicados no serviço de
um conforto maior na operação de bas- manutenção.
culamento.
Posicione os parafusos de regulagem
das barras de torção da cabine, para
obter as condições abaixo:
• A cabine deverá bascular aplican-
do-se um pequeno esforço sobre o
para-lama.
• O mesmo esforço deverá ser
neces­sário para retornar e travar a
cabine.
Nota:
Não coloque pesos adicionais na ca-
bine (pendurar pneu sobressalente,
por exemplo) nem deixe a cabine
com muita sujeira acumulada.

3-29
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar do sistema de Substituição do filtro


ventilação da cabine – Solte as 2 presilhas de fixação na
O filtro de ar do sistema de ventilação lateral da caixa. Remova a tampa
da cabine está localizado na parte dian- protetora inferior.
teira da cabine. – Substitua o filtro observando o
sentido correto de montagem.
Para ter acesso ao filtro, solte os tres
parafusos e remova o lado direito da Verifique o estado da espuma de veda-
grade frontal. ção e corrija se necessário.
Limpe a tampa de proteção e a caixa
Notas: do filtro com um pano seco tomando
– O filtro de ar deve ser substituí- cuidado para não forçar a tampa inter-
do a cada 12 meses. na da recirculação que permanece fe-
– Em caso de utilizar o veículo chada quando o veículo está desligado.
em regiões com muita poeira, Consulte uma Concessionária MAN
areia ou qualquer outro material Latin America.
suspenso no ar, o filtro deve ser
substituído a cada 6 meses.
– Se, ao ligar a ventilação interna,
perceber que o fluxo de ar está
fraco ou que há um odor desa
gradável, verifique o estado do
filtro de ar e faça sua troca se
necessário.

3-30
Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das portas


Faça a regulagem dos batentes, afrou-
xando levemente os parafusos (A e B)
da coluna. Movimente o batente para
uma posição onde a porta se trave sem
esforço.
Em seguida, reaperte os parafusos.

3-31
Índice
Índice
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Ao abastecer, vede corretamente o


inatividade bocal do tanque;
O maior cuidado que se deve ter com • Não misture querosene e/ou etanol
veículos que vão permanecer inativos no diesel;
por um período maior que 2 meses é • Abasteça somente em postos de
com o sistema de combustível, pois os abastecimento confiáveis e com
seus componentes podem ser danifica- alto giro de combustível;
dos em função da degradação natural • Em caso de postos próprios de
e/ou acidificação do Biodiesel. abastecimento, como em fazendas
A degradação do Biodiesel pode for- ou frotas cativas, atente para a ma-
mar depósitos gelatinosos e/ou pasto- nutenção do sistema de abasteci-
sos, ocasionando restrições no fluxo mento, trocando filtros e drenando
de combustível e, por consequência, a água do fundo do tanque. A lim-
a dificuldade na partida do motor. A peza do tanque de armazenamento
acidificação, por sua vez, pode corro- deve ser feita, no mínimo, a cada
er os componentes metálicos e atacar dois anos;
superfícies galvanizadas, fragilizando • Em caso de tanques mais antigos,
o material. recomenda-se verificar a quantida-
Para esses casos de inatividade superior de de lodo no fundo do tanque, rea-
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es- lizando a limpeza caso necessário;
tabilizador de óleo diesel ALMAX”. • Não exponha o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de com‑ isso facilita seu envelhecimento e
bustível sedimentação;
• Realize a manutenção do sistema
• Não deixe o veículo parado por
de filtragem do veículo, conforme
mais de 6 semanas. Recomenda-se
recomendação do Serviço de Ma-
funcionar o motor semanalmente,
nutenção;
por pelo menos 5 minutos, para
que o combustível circule pelo • Drene periodicamente a água do
tanque; filtro separador de água, conforme
recomendação das Instruções de
• Mantenha o tanque de combustível
Manutenção deste manual;
do veículo sempre cheio de com-
bustível, evitando que o volume • Proteja o respiro do tanque da
de ar no tanque “respire” com as entrada de poeira, umidade ou
variações de temperatura ambiente material orgânico;
durante o dia e a noite;
4-02
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

• Elimine o contato do combustível Embreagem (somente veículos com


com materiais que aceleram a re- caixa mecânica)
ação de oxidação do combustível Ao colocar o motor em funcionamento,
como cobre, zinco, latão, bronze e acione o pedal da embreagem algumas
estanho. vezes a fim de evitar que a embreagem
cole no volante do motor.
Informações adicionais sobre as ca‑
racterísticas do Biodiesel Cabine
O diesel comercializado em todo o Proteja a cabine com cera protetora
Brasil contém Biodiesel (combustível anticorrosiva.
produzido à base de óleo vegetal ou
gordura animal) misturado ao diesel Chassi
derivado de petróleo. Essa composição • O veículo deve ser estocado em
de combustível é renovável e biode- lugar coberto e plano.
gradável, ou seja, é suscetível à de- • Aplique óleo antioxidante no
gradação natural e acidificação e pode chassi.
ser acelerada conforme as condições
• Periodicamente, movimente o veí-
de temperatura, exposição de luz, em
culo para que os pneus não sofram
contato com ar e água, materiais como
deformações.
o zinco, cobre e bronze.
Devido a esses fatores, a recomenda- Baterias
ção geral é que o Biodiesel não seja • Desconecte o cabo negativo (-) das
armazenado por mais de 6 semanas. baterias.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa‑
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema‑
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)


4-03
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu caminhão
Devido a qualidade do diesel utiliza- como nova, lavando-a frequentemente.
do, as condições de estocagem e as Nunca lave o veículo sob o sol ou
variações de clima durante o período quando a cabine estiver quente. Use
de inatividade, antes do retorno do uma esponja bem molhada em uma
veículo ao trabalho, recomenda-se a solução de água e xampu apropriado.
limpeza em todo sistema de alimenta- Antes de adicionar qualquer produto
ção de combustível, incluindo a troca de limpeza à água, certifique-se de
dos filtros. que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos, como álcool ou
Bateria querosene, entrem em contato com a
• Conecte o cabo negativo (-) das pintura.
baterias. Não abuse de produtos abrasivos para
• Complete o nível com água desti- conservar a pintura: use cera protetora.
lada (somente baterias com manu- Para polir, utilize cera polidora líquida
tenção). ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
• Complete a carga, se necessário. bine estiver bem limpa e seca.
Nunca utilize carga rápida.
Motor
Embreagem (somente veículos com Ao lavar o motor, tome as seguintes
caixa mecânica) precauções:
Verifique o seu correto funcionamento. • Não lave o motor ainda quente.
Cabine • A ignição deve estar desligada.
Remova a cera de proteção da cabine. • Não dirija o jato de água diretamen-
te sobre os retentores (do motor,
Chassi da caixa de câmbio e da caixa de
Remova o óleo antioxidante do chassi. direção) e componentes elétricos
(bateria, alternador, sistema de ig-
nição, buzina, módulo eletrônico,
etc.) para não os danificar.
• Não utilize, na limpeza do motor,
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.

4-04
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Toda a água contaminada da lava- Guarnições de borracha e


gem do motor deve ser reciclada. Não palhetas do limpador do
descarte a água contaminada no solo, para‑brisa
sistema de esgoto ou qualquer local Limpe as guarnições de borracha e
que possa, de alguma forma, afetar as palhetas do limpador do para-brisa
negativamente o meio ambiente. com água e sabão neutro; solventes
como tricloro, benzina, álcool, etc.,
são prejudiciais à borracha.
Bancos
Mantenha a boa aparência dos bancos,
escovando-os periodicamente com
uma escova de pelos macios. Caso
haja manchas, limpe-as com esponja
umedecida em água e sabão neutro.
Painel de instrumentos
Conservação dos isoladores Limpe somente com água e sabão neu-
acústicos tro.
Para atender à legislação quanto a Espelhos retrovisores
emissão de ruídos, o veículo Volkswa-
Use água, álcool, amoníaco ou lim-
gen possui mantas de material fonoab-
pa‑vidros; jamais utilize esponja de
sorvente fixadas sob a cabine.
fios de aço ou produtos abrasivos.
Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, não aplique jatos de água Rodas
diretamente nas mantas sob o assoalho Lave-as frequentemente com água e
(1) e nas “saias” laterais, pois poderá sabão neutro. Nunca utilize produtos
danificá-las e anular a sua função abrasivos ou esponja de aço, que pode-
antirruído. A manta acústica pode ser riam danificar a pintura.
lavada, porém, sem a incidência direta
de jatos de água. Cintos de segurança
A limpeza deverá ser feita com uma
escova macia de nylon, água e sabão
neutro, cuidando para que a solução
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.
4-05
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo Bateria

Não pulverize a cabine ou chassi com


produtos derivados de petróleo, óleo de
mamona, etc., de modo a evitar danos
às borrachas e guarnições e, principal-
mente, aos tubos do sistema de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
estradas em que o veículo trafega. Em
climas quentes e secos, o tratamento
irá se manter efetivo por mais tempo,
comparando-se com veículos que são Desconexão/remoção das
utilizados em áreas muito úmidas ou baterias
com maresia. Caso a bateria do veículo precise ser
Inspecione periodicamente a pintura desconectada ou removida do sistema
de seu veículo quanto a pontos na elétrico do veículo, proceda conforme
pintura ou riscos, preferencialmente descrito:
após a lavagem. Observe atentamente • Desligue a ignição e todos os con-
as regiões dianteira e laterais da cabi- sumidores elétricos
ne, onde são mais frequentes os danos • Destrave o veículo antes da des-
causados por pedras projetadas por conexão, pois caso contrário o
outros veículos. Verifique igualmente sistema poderá travar as portas ao
as bordas das portas, que podem perder reconectar a energia, caso tenha
tinta ao baterem em outros veículos ou sido feito manualmente enquanto a
contra paredes, quando abertas. bateria estava desconectada.
Eventuais acidentes sofridos pelo • Desconecte o cabo negativo.
veículo deverão ser reparados exclu- • Desconecte o cabo positivo.
sivamente nas oficinas de sua Conces- • Solte as porcas da placa superior
sionária MAN Latin America, o qual com uma chave fixa e remova a
utiliza os procedimentos determinados bateria.
pela fábrica no que se refere à prote-
ção anticorrosiva e pintura, utilizando
peças originais e materiais específicos.

4-06
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Instalação/conexão das Partida com baterias auxiliares


baterias
ATENÇÃO
• Coloque a bateria no suporte,
instale a placa superior e aperte as • Proteja os olhos e evite
porcas. apoiar‑se sobre a bateria.
• Antes da reconexão da bateria no • O uso incorreto de uma bateria
veículo, desligue a ignição e todos auxiliar para dar partida pode
os consumidores elétricos. causar explosão.
• Reconecte o cabo positivo. • As baterias liberam gases
• Reconecte o cabo negativo. explosivos, mantenha-as
afastadas de faíscas, chamas e
cigarros acesos.
• Não tente efetuar a partida
com baterias auxiliares em
veículo com nível de eletrólito
baixo.
• A tensão das baterias auxilia‑
res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
• O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan‑
cialmente diferente pode cau‑
sar explosão e lesões corporais.

4-07
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

A Bateria(s) descarregada(s);
B Bateria(s) auxiliar(es);
1 - Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) descarregada(s);
2 - Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) auxiliar(es);
3 - Conexão do cabo negativo (–) entre a(s) bateria(s) auxiliar(es) e o massa do
chassi do veículo com a(s) bateria(s) descarregada(s).

Veículo com bateria descarregada: tamente na ordem inversa em que


• Desligue todas as luzes e acessórios. foram conectados.
• Remova a chave de contato, posi- • Os cabos auxiliares precisam ser
cione a alavanca de mudanças em suficientemente longos para evitar
neutro e aplique o freio de estacio- que os veículos fiquem encostados.
namento. • Quando conectar os cabos auxilia-
• Jamais desconecte os cabos da ba- res, certifique-se de que eles não
teria com a chave de partida ligada. possam ser tocados por qualquer
Pode queimar o sistema eletrônico. componente móvel do comparti-
mento do motor.
Veículo com bateria auxiliar:
• Dê a partida no motor de maneira ATENÇÃO
usual. Se o motor não pegar nor- O módulo e seus componentes ne‑
malmente, não persista na tentati- cessitam de tensão para funcionar.
va. Procure uma Concessionária Portanto, não adianta empurrar o
MAN Latin America. veículo se a bateria estiver com a
• Com o motor em funcionamento, carga baixa.
remova os cabos dos veículos exa-

4-08
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, for‑


ma-se uma mistura de gases
Use óculos de proteção.
altamente explosiva.
Evite o contato de partícu‑
las que contenham ácido
ou chum­bo com os olhos, a pele e o A bateria deverá ser guarda‑
vestuário. da fora do alcance das crian‑
ças.
• Antes de efetuar qualquer traba‑
O eletrólito (ácido) é forte‑
lho na instalação elétrica, é ne‑
mente cáustico. Use luvas e
cessário desligar o cabo negativo
óculos de proteção. Não tom‑
da bateria. Para substituir uma
be a bateria, pois poderá escorrer
lâmpada, basta desligá-la.
eletrólito pelas aberturas da saída
de gases. Eventuais salpicos de ele‑ • Quando desligar a bateria da
trólito nos olhos devem ser imedia‑ rede elétrica do veículo, desligue
tamente enxaguados com água fria, primeiro o cabo negativo e só
durante alguns minutos. Procure depois o positivo.
depois urgente assistência médica. • Ao ligar de novo a bateria à rede
Os salpicos que tenham atingido elétrica, desligue todos os con‑
a pele ou o vestuário deverão ser sumidores elétricos. Ligue pri‑
imediatamente neutralizados com meiro o cabo positivo e, depois,
água e sabão e lavados com água o negativo. Os cabos não podem
fria abundante. No caso de ingestão ser, em circunstância nenhuma,
de eletrólito, procure imediata assis‑ trocados sob o risco de se quei‑
tência médica. marem.
A bateria não deve ser desligada com
É proibido provocar cha‑ a ignição ligada nem com o motor
mas, faíscas ou fumar. No em funcionamento, pois isso pode­ria
manuseio de cabos e apare‑ danificar a instalação elétrica (com‑
lhos elétricos, evite a formação de ponentes eletrônicos).
faíscas. Evite os curtos-circuitos.
Jamais feche circuito entre os pólos
da bateria. Perigo de lesão provo‑
cada por faíscas com elevada carga
energética.

4-09
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

A bateria contém substâncias tóxi-


cas. Por isso, é proibido o seu descar-
te/disposição com o lixo doméstico. A
legislação determina procedimentos
específicos de descarte/disposição de
baterias usadas.
A solução ácida e o chumbo contidos
na bateria, se descartados na nature-
za de forma incorreta, poderão conta-
minar o solo, o subsolo e as águas. O
consumo de águas conta­minadas por Remoção da roda
chumbo pode causar hipertensão ar- sobressalente
terial, severos distúr­bios gastrointes- • Solte as porcas de fixação da roda
tinais e ane­mia (desâ­nimo, fraqueza (1).
e sono­lência).
Portanto, a bateria usada deve ser
deixada em uma Concessionária
MAN Latin America ou em qualquer
estabe­lecimento que as comercialize.

• Remova a chapa de retenção (2) e


empurre a roda sobressalente em
direção ao chassi, de modo que
fique apoiada apenas pela parte
dianteira do suporte externo (3).
• Incline a roda em direção ao solo
desencaixando-a do suporte exter-
no (3) e remova-a.

4-10
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia‑
do sobre o macaco por muito tem‑
po, pois o macaco poderia falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer trabalho
sob o veículo quando estiver sus‑
Instalação tentado apenas pelo macaco.
O macaco deve ser utilizado somen‑
• Posicione a roda na parte dianteira te para a substituição das rodas.
do suporte externo (3) de modo a Apoie o veículo em cavaletes apro‑
possibilitar o seu encaixe no supor- priados.
te. • Em veículos novos e/ou após a
• Puxe a roda sobressalente em dire- troca de uma roda, as porcas
ção oposta ao chassi até que fique devem ser reapertadas após
totalmente apoiada no suporte (3). aproximadamente 50 km de
• Instale a chapa de retenção (2) e rodagem.
fixe-a com as porcas de fixação (1). • Em rodas novas ou repintadas,
as porcas devem ser reaper‑
Nota:
tadas após aproximadamente
Veículos com entre-eixos de 3.025 e
1000 km de rodagem.
3.400 não possuem suporte de roda
sobressalentes (a roda sobressalente Remoção
sai de fábrica fixada sobre o chassi).
• Acione o freio de estacionamento
e calce todas as rodas do veículo
para evitar o seu deslocamento.
• Posicione o macaco.

4-11
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Suspensão dianteira independente:


Instalação
No braço inferior da suspensão diantei-
ra na direção da seta gravada no braço. • Certifique-se de que as superfícies
de apoio no aro e no tambor de
freio e também as roscas das por-
cas e parafusos estejam limpas e
isentas de rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros correspon-
dentes aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
Eixo traseiro: Na carcaça do eixo tantes.
traseiro. • Aperte as porcas alternadamente,
em cruz, com torque de 360 Nm.
• Afrouxe as porcas de fixação da
roda e levante-a com o macaco, até • Verifique regularmente o aperto
que deixe de tocar o solo. das porcas.
• Remova as porcas de fixação e
retire a roda com cuidado para não
danificar as roscas dos parafusos.

4-12
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre
ser efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel, poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 2600 kg para o eixo dianteiro e
5000 kg para o eixo traseiro.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

2600 Kg 5000 Kg

2600 Kg ÷ 2 pneus = 1300 Kg/pneu 5000 Kg ÷ 4 pneus = 1250 Kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou ime-
diatamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples
(S) quanto para rodagem dupla (D);

4-13
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
215/75 126/ D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
R17.5 124 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
225/75 126/ D 1170 1240 1310 1380 1450 1515 1585 1650 --- --- --- --- ---
R17.5 125 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
235/75 130/ D 1225 1300 1375 1450 1520 1590 1660 1730 1800 --- --- --- ---
R15.5 128 S 1295 1375 1450 1530 1680 1680 1755 1825 1900 --- --- --- ---

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
65 70 75
Dimensão Índice de carga 80 (5.50) 85 (5.75)
(4.50) (4.75) (5.20)
Carga por pneu em kg
1180 1250 1400
116/114 D 1130 1335
225/75 (114) (116) (120)
118/116
R16 1250 1320 1450
121/120 S 1170 1380
(116) (118) (121)

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)


Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
215/75 126/
R17.5 124
S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---

D --- --- 1400 1475 1545 1620 1690 1760 1830 1900 --- --- ---
235/75 132/
R17.5 130
S --- --- 1470 1550 1625 1705 1780 1855 1925 2000 --- --- ---

4-14
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Modelos EXPRESS/4-150/4-160


dianteiros e traseiros fazem com que
eles se desgastem de forma diferente, Pneus dianteiros iguais aos pneus
dependendo de vários fatores, como o traseiros, conforme figura 1;
tipo de terreno, a forma de condução, a
geometria de direção, o balanceamento
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo
de carga, o implemento, etc.
Recomendamos que seja feita periodi­
camente uma avaliação visual do nível
de uniformidade dos pneus do veículo.
Para prolongar a durabilidade dos
pneus, é necessário que o seu desgaste
seja uniforme, realizando periodica­
mente o rodízio entre eles da seguinte Figura 1
forma:
Pneus dianteiros diferentes dos pneus
traseiros, conforme figura 2.

Figura 2

4-15
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Modelos 6-160 Figura 4


Pneus dianteiros iguais aos pneus Notas:
traseiros, conforme figura 3; • Os rodízios descritos podem não
ser válidos para pneus recupera‑
dos.
• Nunca monte pneus de medidas
diferentes ou pneus gastos mis­
turados com pneus novos em um
mesmo eixo.
• Nunca monte pneus de medidas
diferentes ou pneus gastos mistu­
rados com pneus novos em eixo
de tração. Isso pode causar o
Figura 3 desgaste prematuro do conjunto
Pneus dianteiros diferentes dos satélites e planetária do diferen‑
pneus traseiros, conforme figura 4; cial.

4-16
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção /
Balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita periodi­ Descarte de pneus inservíveis


camente, em uma Concessionária Pneus inservíveis são aqueles que não
MAN Latin America, a checagem da se prestam mais ao processo de refor-
conver­gência e demais ângulos de ge- ma (como, por exemplo, a recauchuta-
ometria de direção e balanceamento de gem), que poderia fornecer ao pneu um
rodas, evitando, assim, desgastes pre- período a mais de rodagem.
maturos dos pneus, sistema de direção Pneus inservíveis abandonados ou
e da suspensão. dispostos inadequadamente (como,
A periodicidade dessas operações por exemplo, em aterros sanitários, no
dependerá de vários fatores, como o mar, rios, lagos ou riachos, terrenos
tipo de terreno, a forma de condução, baldios ou alagadiços, e queima a céu
a pressão dos pneus, o tipo de carga, o aberto) constituem prejuízo ambiental,
implemento, etc. que resulta em sério risco ao meio am-
Os custos dessas operações são de biente e à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do Para sua segurança e conforto, quando
veículo. substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven-
dedor de pneus idôneo que garanta
uma destinação final ambientalmente
adequada dentro das leis em vigor.

4-17
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de veículo

Se por qualquer eventualidade for ne- • Se possível, mantenha o motor


cessário rebocar o veículo, observe as funcionando para acionamento da
seguintes recomendações para evitar bomba da direção hidráulica e do
acidentes pessoais ou dano ao veículo: compressor de ar (para veículos
• Levante as rodas traseiras e desco- com freio pneumático).
necte a árvore de transmissão para Obs.: Se não for possível manter o
não danificar a caixa de mudanças
motor funcionando, desaplique
por falta de lubrificação.
mecanicamente o freio de esta-
• Nunca utilize cordas ou cabos fle-
cionamento (para veículos com
xíveis para rebocar o veículo.
freio pneumático).
• Os motoristas do veículo rebocador
e rebocado devem ter experiência Reboque de veículos com a caixa de
nesse tipo de situação. mudanças avariada:
• Utilize somente o pino rebocador • Desconecte a árvore da transmis-
(localizado na caixa de ferramen- são.
tas) que deve ser instalado no Reboque de veículos com eixos ava‑
para‑choque dianteiro, atrás do riados:
suporte da placa de licença (ilus- • Avarias no eixo dianteiro - reboque
tração acima à direita). Para ter
o veículo com o eixo dianteiro le-
acesso, puxe a placa de licença na
vantado.
parte superior a qual é presa com
pinos de pressão. • Avarias no eixo traseiro - se houver
avarias com os rolamentos do cubo
• O pino rebocador deve ser rosque‑
das rodas, reboque o veículo com o
ado até o final da rosca. Certifique-
-se que essa condição seja atendida eixo traseiro levantado; se houver
antes de rebocar o veículo. qualquer outra avaria no eixo tra-
• Coloque a alavanca de mudanças seiro, remova as semi-árvores para
em ponto morto. rebocar o veículo.
4-18
Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador do para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de
es­
trias, é conveniente limpar
regularmente as palhetas com
água e sabão neutro. Quando as
palhetas estiverem muito sujas, Substituição das palhetas
por exemplo, com resíduos de
insetos, utilize na sua limpeza Retirar as palhetas
uma esponja ou pano. • Levante o braço do limpador e
• Por razões de segurança, as pa‑ coloque a palheta na posição hori-
lhetas devem ser substituídas zontal.
uma ou duas vezes por ano. • Aperte o botão indicado na seta
(A) e puxe a palheta.
Fixação da palheta
Encaixe a palheta até ouvir o encaixe
no braço.

4-19
Índice
SISTEMA
ELÉTRICO 5
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão reunidos na


caixa de fusíveis, localizada atrás do
porta luvas.
A amperagem de cada fusível é iden- 5
10

tificada pela sua cor. Ao substituir um 1/min


x100
0

fusível, utilize sempre outro da mesma


amperagem (cor). Se um fusível se
queimar com frequência, verifique
a causa do problema. Consulte uma
84242-01
Concessionária MAN Latin America.
• Gire os botões de fixação do porta
ATENÇÃO luvas em 90º no sentido horário e
remova o porta luvas.
Não tente “reparar” um fusível Os diferentes circuitos estão protegidos
queimado nem substituí-lo por por fusíveis de diferentes capacidades
outro mais forte, pois poderá ori- (veja Tabela de Fusíveis e Relés).
ginar avarias em outros pontos da
É aconselhável manter sempre alguns
instalação elétrica. Somente subs-
fusíveis de reserva para substituição.
titua o fusível queimado por outro
de igual capacidade (Ampères). Nota:
Caso contrário, poderá provocar, O acesso ao motor da ventilação for-
inclusive, um incêndio. çada também é possível através do
procedimento descrito acima.

10

5
1/min
x100
0

84243-01

Acesso aos fusíveis e relés


• Abra o porta luvas.
• Remova os dois botões limitadores
internos do porta luvas.
5-02
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

10 10

5 5
1/min
x100 1/min
x100
0 0

94244-01 94245-01

Troca de fusível Para substituição dos fusíveis, utilize o


colocador/extrator de fusíveis, locali-
• Desligue a chave de partida.
zado da central elétrica.
• Desligue o componente afetado.
• Remova a tampa dos fusíveis.
• Verifique na próxima página “Ta-
bela de Fusíveis e Relés” qual o
fusível que protege o componente
afetado.
• Substitua o fusível.
• Teste o funcionamento do compo-
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.

ATENÇÃO Porta fusível externo de veículos sem


aquecimento de partida
• Para sua segurança e para evi-
tar danos aos sistemas do veí- Localizado próximo a bateria
culo, nunca efetue a substitui- F1: Alimentação da cabine 150A
ção ou a remoção de qualquer F2: Alimentação motor de partida
fusível se o veículo ou algum 500A
sistema elétrico estiver ligado! F3: Alimentação alternador 175A
• Antes da troca ou remoção de
F4: Vago
um fusível é necessário que a
ignição, a luz e todos os con- F5: Vago
sumidores elétricos estejam F6: Vago
desligados e a chave esteja fora
do cilindro da ignição.
5-03
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Porta fusível externo de veículos


com aquecimento de partida
Localizado próximo a bateria
F1: Alimentação da cabine 150A
F2: Alimentação motor de partida 500A
F3: Alimentação alternador 175A
F4: Grid Heater (modulo de aqueci-
mento) opcional
F5: Vago
F6: Vago

5-04
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - EXPRESS/4-150

ATENÇÃO
Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue a
substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema elétrico
estiver ligado! (ver página 5-03)
Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
1 Motor ECM 5
2 Livre -
3 Relé auxiliar de partida 20

5-05
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


4 Luz de freio LD e LE, relé auxiliar de freio, luz de ré LD e LE 15
5 Sonda lambda 5
6 Ajuste elétrico do espelho das portas 7,5
7 Chave de partida 5
8 Luz de leitura (cabine) 5
9 Livre -
10 Farol alto, lado esquerdo 7,5
11 Farol alto, lado direito 7,5

5-06
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


12 Livre -
13 Relé farol alto/baixo 25
14 Circuito principal de iluminação 5
15 Farol de neblina (opc) 7,5
16 Limpador do para-brisa 15
17 Acionamento elétrico dos vidros das portas / ar condicionado 5
18 Relé iluminação auxiliar 25
19 Chave de iluminação principal 5
20 Relé farol de neblina (opc) 15
21 Farol baixo, lado esquerdo 7,5
22 Farol baixo, lado direito 7,5
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 5
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
24 5
frontal (lado direito)
25 Livre -
26 Livre -
27 Motor ECM 30
28 Painel de instrumentos / Diagnóstico OBD/Tacógrafo (opc) 7,5
29 ABS 25
30 ABS 5
31 Unidade Lógica / Diagnóstico OBD / Tacógrafo (opc) 5
32 ABS 5
33 Módulo RIO 5
34 Limpador e lavador do para-brisa 7,5
35 Airbag 10
36 Airbag 10
37 Unidade lógica 30
38 Ar condicionado 5
39 Rádio 10
40 Acendedor de cigarro e tomada auxiliar 20
41 Acionamento elétrico do vidro lado esquerdo 25
42 Acionamento elétrico do vidro lado direito 25
43 Acionamento elétrico dos vidros das portas 10
44 Livre -
45 Eletroventilador 40
46 Módulo RIO 5

5-07
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - EXPRESS/4-150

POSIÇÃO RELÉS
I Relé do farol alto
II Limpador do para-brisa (intermitente e velocidade 1)
III Livre
IV Iluminação auxiliar
V Luz de freio
VI Limpador do para-brisa (velocidade 2)
VII Relé farol de neblina (opc)
VIII Marcha ré auxiliar ECM

5-08
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
IX Relé farol baixo
X Livre
XI Livre
XII Lavador do para-brisa
XIII Livre
XIV Livre
XV Livre
XVI Livre
XVII Livre
XVIII Livre
XIX Relé de partida
XX Temporizador do limpador de para-brisa
XXI ABS
XXII Livre
XXIII Livre
XXIV Livre
XXV Ignição linha 15
XXVI Desligamento das cargas principais no momento da partida

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize o fusível F2 da linha 15 (conexão que é ativada após o
acionamento da chave de partida) ou o fusível F9 da linha 30 (ligação do positivo co-
nectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas ligações adicionais, a capacidade
máxima de carga somada é de 15 Ampéres.
Fusível CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
A Fusíveis F1, F2, F3, F4, F5, F6, F31, F32, F34, F35 e F36 50
B Fusíveis F13, F14, F15, F16, F17 e F45 80
Circuitos do ABS (somente para veículos com freio
C 40
hidráulico)
D Fusíveis F37, F38, F39, F40, F41, F42 e F43 50
E Fusíveis F25, F26, F27, F28, F29, F30 e F44 60
F Fusíveis F7, F8, F9, F18, F19 e F20 50

5-09
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - 4-160/6-160

ATENÇÃO
Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue a
substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema elétrico
estiver ligado! (ver página 5-03)
Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
1 Motor ECM 5
2 Livre -
3 Relé auxiliar de partida 20

5-10
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


4 Luz de freio LD e LE, relé auxiliar de freio, luz de ré LD e LE 15
5 Sonda lambda 5
6 Ajuste elétrico do espelho das portas 7,5
7 Chave de partida 5
8 Luz de leitura (cabine) 5
9 Livre -
10 Farol alto, lado esquerdo 7,5
11 Farol alto, lado direito 7,5
12 Livre -
13 Relé farol alto/baixo 25
14 Circuito principal de iluminação 5
15 Farol de neblina (opc) 7,5
16 Limpador do para-brisa 15
17 Acionamento elétrico dos vidros das portas / Ar condicionado 5
18 Relé iluminação auxiliar 25
19 Chave de iluminação principal 5
20 Relé farol de neblina 15
21 Farol baixo, lado esquerdo 7,5
22 Farol baixo, lado direito 7,5
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 5
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
24 5
frontal (lado direito)
25 Linhas de aquecimento - ARLA 32 15
26 Unidade dosadora de ureia 15
27 Motor ECM 30
28 Tacógrafo / Painel de instrumentos / Diagnóstico OBD 7,5
29 ABS 25
30 ABS 5
31 Unidade Lógica / Tacógrafo / Diagnóstico OBD 5
32 ABS 5
33 Módulo RIO 5
34 Limpador e lavador do para-brisa 7,5
35 Livre -
36 Livre -
37 Unidade Lógica 30
38 Ar condicionado 5

5-11
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


39 Rádio 10
40 Acendedor de cigarro e tomada auxiliar 20
41 Acionamento elétrico do vidro lado esquerdo 25
42 Acionamento elétrico do vidro lado direito 25
43 Acionamento elétrico dos vidros das portas 10
44 Alimentação do turbo 7,5
45 Eletroventilador 40
46 Módulo RIO 5

5-12
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - 4-160/6-160

POSIÇÃO RELÉS
I Relé do farol alto
II Limpador do para-brisa (intermitente e velocidade 1)
III Livre
IV Relé auxiliar, lanterna
V Luz de freio
VI Limpador do para-brisa (velocidade 2)
VII Relé farol de neblina
VIII Controle eletrônico da ré

5-13
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
IX Relé farol baixo
X Livre
XI Módulo de aquecimento
XII Lavador do para-brisa
XIII Livre
XIV Livre
XV Livre
XVI Livre

5-14
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
XVII Livre
XVIII Livre
XIX Relé de partida
XX Temporizador do limpador de para-brisa
XXI ABS
XXII Alimentação do turbo
XXIII Livre
XXIV Livre
XXV Ignição linha 15
XXVI Desligamento das cargas principais no momento da partida

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize o fusível F2 da linha 15 (conexão que é ativada após o
acionamento da chave de partida) ou o fusível F9 da linha 30 (ligação do positivo co-
nectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas ligações adicionais, a capacidade
máxima de carga para cada fusível é 15 Ampères.
Fusível CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
A Fusíveis F1, F2, F3, F4, F5, F6, F31, F32 e F34 50
B Fusíveis F13, F14, F15, F16, F17 e F45 80
C Circuitos do ABS (somente para veículos com freio hidráulico) 40
D Fusíveis F37, F38, F39, F40, F41, F42 e F43 50
E Fusíveis F25, F26, F27, F28, F29, F30 e F44 60
F Fusíveis F7, F8, F9, F18, F19 e F20 50

5-15
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

10 10

5 5
4 1/min
x100
0 2 1/min
x100
0

84246-01
84247-01

Farol / Luz de direção Luz de posição externa (teto)


dianteira Dependendo da configuração, seu
• Farol veículo pode estar equipado com ilu-
– Bascule a cabine minação da luz de teto com lâmpadas
– Remova a trava metálica (1), em- convencionais ou do tipo LED.
purrando para baixo. – Para a substituição das lâmpadas
– Retire a tampa plástica convencionais, retire os parafusos
e remova a capa plástica
– Comprima a mola de arame (2) do
suporte e remova-a. – Gire no sentido antihorário, remo-
va a lâmpada e instale uma nova.
– Tire a lâmpada (3) e instale uma
nova. Para luz tipo LED, em caso de não
• Luz de direção dianteira funcionamento, procure uma conces-
– Gire em sentido anti-horário, re- sionária MAN Latin América.
mova a lâmpada (4) e instale uma
nova.
Obs.: Na substituição das lâmpadas
verifique a tensão do sistema elétrico
do seu veículo.

5-16
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Instale a(s) lâmpada(s) nova(s),


Lanterna traseira
pressionando-a(s) e girando-a(s) no
Retire os parafusos de fixação da lente sentido horário.
e remova-a.
1 – Freio;
As lâmpadas são do tipo baioneta, para
2 – Ré;
removê-las, pressione-as e gireas no
sentido anti-horário. 3 – Posição;
4 – Seta (luz âmbar).
Notas:
A ilustração mostra a lanterna direi-
ta. Para a substituição das lâmpadas
da lanterna lado esquerdo, inverta
as posições 2 e 4.
A lâmpada utilizada para a seta de-
verá ser do tipo PY21W (luz emitida
âmbar). A utilização de outro tipo de
lâmpada poderá danificar o soquete
da lanterna e, dependendo da luz
emitida por essa outra lâmpada, a
lanterna não atenderá a legislação
em vigor.

5-17
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Luz indicadora de posição e Luz interna da cabine


direção lateral – Usando uma espátula de plástico,
Como essa luz é emitida por um force levemente nos pontos indica-
“LED”, em caso de não funcionamen- dos e remova a tampa.
to, procure uma Concessionária MAN – Gire no sentido anti-horário, remo-
Latin America. va a lâmpada e instale uma nova.

5-18
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis em caso de substituição

Farol principal Farol de neblina *


Estacione o veículo em local plano, em Nos veículos equipados com farol de
frente a uma parede de cor clara, sem neblina, verifique a sua regulagem
carga e com os pneus calibrados. após ajustar o foco do farol principal.
Alinhe as rodas, aproxime o veículo Para o ajuste do farol de neblina, o
da parede e marque uma “cruz” cor- procedimento deve ser o mesmo feito
respondente ao ponto central de cada para o farol principal.
farol. Faça uma nova marcação correspon-
Retroceda a uma distância de 5 m da dente ao ponto central de cada farol de
parede. neblina.
Verifique com luz baixa se o centro Retroceda o veículo a uma distância de
do foco da luz está 12,5 cm abaixo do 5 m da parede e verifique se o centro
ponto marcado na parede. do foco da luz está 30 cm abaixo do
ponto marcado na parede.
B
A

84250-01
84290-01
Se necessário, ajuste o foco do farol
através dos parafusos de ajuste (A), e Se necessário, ajuste o foco do farol de
(B). neblina, através do parafuso de ajuste.
5-19
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nota:
Em condições atmosféricas frias ou
úmidas, os faróis podem apresentar
temporariamente condensação por
dentro. Essa ocorrência é normal e
não tem influência sobre a vida útil
do sistema de iluminação do veículo.

– Comprima a mola de arame do


suporte e remova-a.
– Tire a lâmpada e instale uma nova.
Obs.: Na substituição da lâmpada ve-
rifique a tensão do sistema elétrico do
seu veículo.

Troca da lâmpada do farol de


neblina
• Bascule a cabine
– Remova a trava metálica, empur-
rando para o lado.
– Retire a tampa plástica.

5-20
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Ligações adicionais

Exceder as potências máximas indi-


cadas na tabela a seguir provocarão
danos ao sistema elétrico do veículo,
10 resultando na perda da garantia.
Para instalação da tomada de força na
5
1/min
x100
0

transmissão (“PTO”), utilize o conector


de 6 vias que também está localizado
nessa região.
94251-01

Para instalação de iluminação adicio-


nal, utilize o chicote com conector au-
xiliar, localizado na longarina, atrás da
cabine (próximo à caixa de mudanças).

ILUMINAÇÃO ADICIONAL (ADITIONAL ILLUMINATION)


FUNÇÃO COR(COLOR) POTENCIA
Freio (brake) PT/VM (BK/RD) 40W
Pisca lado esq (turn left side) PT/BR (BK/W) 20W
Pisca lado dir (turn right side) PT/VD (BK/GN) 20W
Posição lado esq (position left) CZ/PT (GR/BK) 20W
Posição lado dir (position right) CZ/VM (GR/RD) 20W
Ré (reverse) VM/BR (RD/W) 40W
Auxiliar VD/AM (GN/YE) 80W
Massa (ground) MA (BR) ---

ACIONAMENTO POWER TAKE OFF (PTO)


CAVIDADE CORES FUNÇÃO CAVIDADE CORES FUNÇÃO
Interruptor
A AM/PT Sinal ECM D MA/VD
PTO
Acion.
B AZ/VM Acelera E VD/PT
válvula

C PT/MA Desacelera F MA Terra

5-21
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Módulo eletrônico de controle - ECM

NOTAS:
B • PARA GARANTIR A ES-
A
TANQUEIDADE E O BOM
10
FUNCIONAMENTO DOS
CONTATOS ELÉTRICOS, É
5
1 1/min
x100
0

FUNDAMENTAL QUE OS CO-


NECTORES ESTEJAM PER-
FEITAMENTE TRAVADOS.
94252-01
• HAVENDO A NECESSIDADE
DE DESCONEXÃO, DEVE
Conectores do módulo FAZÊ-LO COM CUIDADO RE-
eletrônico de controle (ECM) ALIZANDO MANUALMENTE
O MOVIMENTO DAS TRAVAS
O ECM (1) é um computador de gran- DOS CONECTORES.
de capacidade está localizado embaixo
• OS CONECTORES SÃO DES-
da cabine, na parte frontal.
TRAVADOS E TRAVADOS FA-
Alguns modelos podem estar equipa- CILMENTE COM AS MÃOS.
dos com um defletor fixado junto com • NÃO UTILIZE FERRAMEN-
a ECM. TAS PARA ESSA FINALIDA-
DE, POIS PODERÁ CAUSAR
O ECM gerencia todo o funciona-
DANOS AOS PINOS DOS CO-
mento do motor e o controle do pós-
NECTORES E FALHAS POR
-tratamento. Nele estão conectados o
MAU CONTATO.
chicote do motor (A) e do veículo (B).
• CASO TENHA ALGUMA DI-
O perfeito travamento dos conectores FICULDADE, INSPECIONE O
dos módulos é fundamental para o cor- CONECTOR E O ALOJAMEN-
reto funcionamento do veículo. TO DO MÓDULO E TENTE
RECONECTAR.
• CONFIE ESSE TIPO DE TRA-
BALHO A UMA CONCESSIO-
NÁRIA MAN LATIN AMERICA
OU, EM CASO DE EMERGÊN-
CIA, SOMENTE A UMA PES-
SOA COM EXPERIÊNCIA.

5-22
Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Outros cuidados • Não acione o motor por quaisquer


• Ao lavar o veículo, não aplique meios com a bateria desconectada.
jatos de água sob pressão sobre O sistema de gerenciamento ele-
os módulos eletrônicos, sensores, trônico não estará funcionando e
conectores e alternador. o motor irá trabalhar sem controle,
• Evite mexer nos conectores com riscos de danos.
elétricos sem necessidade. Não • Antes de desconectar ou conectar
permita que se faça medições nos os módulos eletrônicos, sempre
conectores, utilizando materiais coloque a chave de partida na posi-
improvisados como pedaços de ção “DESLIGADA”.
arame, pontas de prova de multí- • Para o perfeito funcionamento do
metro, etc. Caso contrário, poderá veículo, é necessário que todos
acarretar falhas por mau contato
os módulos/sensores estejam
dos terminais.
conectados corretamante. Caso
• O conector do módulo se conecta contrário, poderão ocorrer falhas
facilmente ao ECM, e deve estar que causarão o despotenciamento
com todas as travas abaixadas para do motor ou ainda o não funciona-
garantir o perfeito funcionamento mento do motor.
do motor. Portanto, faça uma ins-
peção caso exista resistência na • Remova os módulos eletrônicos do
conexão. veículo, caso o veículo tenha de ser
• Não permita que se faça emendas submetido a estufas, com tempera-
nos chicotes elétricos conectados turas superiores a 80°C.
ao módulo eletrônico. Ao executar solda elétrica no veículo
• Não desconecte a bateria com o • Antes de efetuar solda elétrica
motor em funcionamento. Caso em qualquer parte do veículo,
contrário, irá causar sérios danos ao
desconecte os cabos da bateria e os
sistema eletrônico (ECM e DCU) o
conectores do módulo eletrônico
que acarreta perda da garantia.
(ECM) e ligue o cabo massa do
• Não inverta a polaridade da bateria. aparelho de solda diretamente no
• Não utilize um carregador de bate- componente a ser soldado.
ria para auxiliar a partida. Utilize
• Não efetue solda elétrica próximo
somente bateria auxiliar carregada
a sensores, atuadores, módulo ele-
e ligada em paralelo para auxiliar a
trônico e chicotes elétricos. Remo-
partida.
va cada um desses componentes
• Não faça ligação direta no motor de
antes de efetuar a solda.
partida para acionar o motor diesel.
5-23
Índice
Índice
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em:


• cabine sem vidro traseiro: seis pon-
tos
• cabine com vidro traseiro: sete pon-
tos.

10
84234-01
5
1/min
x100
0 Etiqueta na coluna da porta do passa-
geiro.

84233-01

Etiqueta no compartimento do motor.

10

5
1/min
x100
0

Gravação no vidro traseiro, quando


equipado.

84235-01

Etiqueta no assoalho do veículo, em-


baixo do banco do motorista, sob o
tapete.

Gravação no para-brisa.
6-02
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação
do veículo

MAN LATIN AMERICA Rua Volkswagen, 100 - Resende, RJ - Brasil


Indústria e comércio de veículos ltda CNPJ 06.020.318/0005-44 - Indústria Brasileira
Nº DO CHASSI ENTRE-EIXOS COR

MODELO EIXO TRANS.

%
PBT (LEGAL-BR/TÉC) - kg PBTC (LEGAL-BR) - kg PBT C/ 3º EIXO (LEGAL-BR/TÉC) - kg

PBT C/ 4º EIXO (LEGAL-BR/TÉC) - kg CMT (LEGAL-BR) - kg SVE DATA

2S2 000 101 B

83126-02

Gravação no vidro da porta, lado es- A plaqueta de identificação do veículo


querdo. encontra-se fixada na coluna da porta
do motorista.
Na placa constam as seguintes infor-
mações:
• Número de identificação do
veículo (VIN);
• Distância entre-eixos;
• Relação de redução do diferencial;
• Código do modelo;
• Código da cor externa;
• Código do tipo da transmissão;
• Inclinação inicial do facho do farol
de luz baixa(1);
Gravação no vidro da porta, lado • Peso bruto total (legal/técnico);
direito. • Peso bruto total combinado (legal);
• Peso bruto total com 3º eixo (legal/
técnico);
• Peso bruto total com 4º eixo (legal/
técnico);
• Capacidade máxima de tração
(legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção.
(1)
O valor de ajuste do farol, indicado na pla-
queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.
6-03
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

Peso Legal e Peso Técnico


Peso Legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o Peso Técnico
10

quando o peso máximo permitido por


1/min
x100
0

lei (que o veículo pode transmitir ao


pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso Técnico - É o peso máximo para 84236-01
o qual o veículo foi projetado.
Uma plaqueta, localizada na coluna
Para trafegar com segurança e sem
frontal da cabine, lado do passageiro,
riscos de multas, mantenha os valores
indica o ano em que o veículo foi fabri-
de Peso Bruto Total ou Peso Bruto
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
Total com 3º eixo ou Peso Bruto Total
removê-la.
Combinado ou Capacidade Máxima
de Tração, conforme for o caso do seu
veículo, dentro dos limites de Peso
Legal indicados na plaqueta.

6-04
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano


de fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
L 2020
M 2021
N 2022
P 2023

6-05
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravação do VIN no chassi Número do motor

10

5
1/min
x100
0

84237-01

A gravação do VIN está localizada na O número do motor está gravado em


longarina dianteira do veículo (lado uma plaqueta, localizada na tampa das
direito), próximo ao suporte do braço válvulas.
de sustentação da cabine.

O número do motor também está gra-


vado no bloco do motor lado esquerdo
próximo à bomba dágua.

6-06
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número da caixa de mudanças Suspensão dianteira independente

A identificação está gravada em uma Os dados de identificação da suspen-


plaqueta, localizada no lado esquerdo são dianteira estão localizados entre os
da transmissão. braços inferior e superior da suspensão.

6-07
Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Eixo traseiro

EXPRESS/4-150/4-160 DANA M267


(AAM 8,9”) Os dados de identificação do eixo estão
gravados em uma plaqueta, localizada
na parte traseira da carcaça do eixo.

6-160 (AAM 10,5”)


A identificação está gravada no tubo,
na parte traseira do eixo.

6-08
Índice
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW EXPRESS / EXPRESS +

Motor
Modelo Cummins ISF 2,8ℓ
Legislação de emissão PROCONVE L6
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 2800
Diâmetro do pistão (mm) 94
Curso do pistão (mm) 100
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 152 (112)@3200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 360 Nm @ 1500
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de vácuo Wabco
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Pull type
Diâmetro do disco (mm) 280
Caixa de mudanças
Modelo Eaton ESO 4106
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 4,80:1
2ª 2,52:1
3ª 1,47:1
4ª 1,00:1
5ª 0,78:1
6ª 0,65:1
ré 4,03:1
Tração 4x2

7-02
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Tipo Independente duplo “A”
Modelo MAN IFS 2,1t

Eixo traseiro motriz


Tipo Eixo rígido Salisbury
Modelo AAM 8,9’’ / Dana M267
Relação de redução 4,56:1
Suspensão dianteira
Tipo Independente duplo A
Molas Helicoidais
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido (Hotchkiss)
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Tipo Integral, pinhão e cremalheira
Relação de Redução 48,3mm por evolução
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo
de perfil “U” constante
Material LN 600
Módulo seccional (cm³) 44
Rodas e pneus
Aros das rodas 6J x 16”
Pneus 225/75R16C

7-03
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Hidráulicos, freio a disco
Hidráulico servo assistido,
Tipo
independente diagonal
Duplo, independente, X-split,
Circuito
freio de serviço com ABS e EBD
Área efetiva de frenagem (cm²) eixo dianteiro = 80 / eixo traseiro = 56
A cabo, integrado na pinça do
Freio de estacionamento
freio de serviço traseiro
Atuação Pinça
Acionamento Alavanca no console
Freio motor -
Acionamento -
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 1x (12V - 100Ah) ou 1x (12V - 170Ah)
Alternador 90A - 14V / 120A - 14V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Tanque de combustível de plástico* Cerca de 80
Cárter (com filtro / sem filtro) 7,2 / 6,7
Caixa de mudanças 2,7
Eixo traseiro (AAM / DANA) 2,1 / 3,2
Direção 1,5
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 11
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

7-04
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3000 E.E.3600
Eixo dianteiro 1653 1656
Eixo traseiro 449 459
Total 2102 2115
Capacidade técnica por eixo (PBT / GAW)
Dianteiro 2000 / 2100
Traseiro 1500 / 2300
Total admissível 3500 / 4400
Peso bruto total (PBT) -
3500
homologado
Peso bruto total combinado
5000
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
5000
(CMT)
Capacidade máx. de carga útil +
-
carroceria
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo
4,56:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 140
Capacidade de rampa em PBT
46
(%)
Partida em rampa em PBT (%) 33
Geometria da direção (valores em graus)
Veículo com carroceria vazia
Caster 3,7º ± 0,5º
Camber 0,14º ± 0,3º
Convergência 0,16º ± 0,1º
Veículo carregado
Caster 5º ± 0,5º
Camber 0º ± 0,3º
Convergência 0,15º ± 0,1º
Obs.: Dados projetados por simulação de performance
7-05
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


ENTRE EIXOS Pneu Pneu
225/75R16C 225/75R16C
vazio 21º vazio 29º
3000
carregado 19º carregado 24º
vazio 21º vazio 25º
3600 carregado 19º carregado 21º
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado
alteração do balanço traseiro ou instalação do para-choque.

7-06
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 4-150

Motor
Modelo Cummins ISF 2,8ℓ
Legislação de emissão PROCONVE L6
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 2800
Diâmetro do pistão (mm) 94
Curso do pistão (mm) 100
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 152 (112)@3200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 360 Nm @ 1500
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de vácuo Wabco
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Pull type
Diâmetro do disco (mm) 280
Caixa de mudanças
Modelo Eaton ESO 4106
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 4,80:1
2ª 2,52:1
3ª 1,47:1
4ª 1,00:1
5ª 0,78:1
6ª 0,65:1
ré 4,03:1
Tração 4x2

7-07
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Tipo Independente duplo “A”
Modelo MAN IFS 2,1t
Eixo traseiro motriz
Tipo Eixo rígido Salisbury
Modelo AAM 8,9’’ / Dana M267
Relação de redução 4,56:1
Suspensão dianteira
Tipo Independente duplo A,
Molas Helicoidais
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido (Hotchkiss)
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Tipo Integral, pinhão e cremalheira
Relação de Redução 48,3mm por evolução
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo
com drop e de perfil “U” constante
Material LN 600
Módulo seccional (cm³) 44
Rodas e pneus
Aros das rodas 6J x 16"
Pneus 225/75R16C

7-08
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Hidráulicos, freio a disco
Hidráulico servo assistido,
Tipo
independente diagonal
Duplo, independente, X-split,
Circuito
freio de serviço com ABS e EBD
eixo dianteiro = 80 (2x)/
Área efetiva de frenagem (cm²)
eixo traseiro = 56 (2x)
A cabo, integrado na pinça do
Freio de estacionamento
freio de serviço traseiro
Atuação Pinça
Acionamento Alavanca no console
Freio motor -
Acionamento -
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 1x (12V - 100Ah) ou 1x (12V – 170Ah)
Alternador 90A - 14V / 120A - 14V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Tanque de combustível de plástico* Cerca de 80
Cárter (com filtro / sem filtro) 7,2 / 6,7
Caixa de mudanças 2,7
Eixo traseiro (AAM / DANA) 2,1 / 3,2
Direção 1,5
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 11
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

7-09
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3000 E.E.3600
Eixo dianteiro 1659 1669
Eixo traseiro 449 459
Total 2108 2128
Capacidade técnica por eixo (PBT / GAW)
Dianteiro 2000 / 2100
Traseiro 1850 / 2300
Total admissível 3850 / 4400
Peso bruto total (PBT) -
3850
homologado
Peso bruto total combinado
5350
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
5350
(CMT)
Capacidade máx. de carga útil +
-
carroceria
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo
4,56:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 138
Capacidade de rampa em PBT
44
(%)
Partida em rampa em PBT (%) 32
Geometria da direção (valores em graus)
Veículo com carroceria vazia
Caster 3,7º ± 0,5º
Camber 0,14º ± 0,3º
Convergência 0,16º ± 0,1º
Veículo carregado
Caster 5º ± 0,5º
Camber 0º ± 0,3º
Convergência 0,15º ± 0,1º
Obs.: Dados projetados por simulação de performance
7-10
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


vazio 21º vazio 29º
3000
carregado 19º carregado 24º
vazio 21º vazio 25º
3600
carregado 19º carregado 21º
1)
Os ângulos são válidos para veículos com pneu 225/75R16C
2)
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado altera-
ção do balanço traseiro ou instalação do para-choque.

7-11
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 4-160

Motor
Modelo Cummins ISF 2,8ℓ
Legislação de emissão PROCONVE P7
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 2800
Diâmetro do pistão (mm) 94
Curso do pistão (mm) 100
Relação de compressão 16,9:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 156(115)@3200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 430 Nm @ 1500-2400
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de vácuo Wabco
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Pull type
Diâmetro do disco (mm) 310
Caixa de mudanças
Modelo Eaton ESO 4206
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 4,80:1
2ª 2,52:1
3ª 1,47:1
4ª 1,00:1
5ª 0,78:1
6ª 0,65:1
ré 4,03:1
Tração 4x2

7-12
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Tipo Independente duplo “A”
Modelo MAN IFS 2,1t

Eixo traseiro motriz


Tipo Eixo rígido Salisbury
Modelo AAM 8,9’’ / Dana M267
Relação de redução 4,56:1
Suspensão dianteira
Tipo Independente duplo A,
Molas Helicoidais
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido (Hotchkiss)
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Tipo Integral, pinhão e cremalheira
Relação de Redução 48,3mm por evolução
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo
com drop e de perfil “U” constante
Material LN 600
Módulo seccional (cm³) 44
Rodas e pneus
Aros das rodas 6J x 16"
Pneus 225/75R16C

7-13
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Hidráulicos, freio a disco
Hidráulico servo assistido,
Tipo
independente diagonal
Duplo, independente, X-split,
Circuito
freio de serviço com ABS e EBD
eixo dianteiro = 80 (2x)/
Área efetiva de frenagem (cm²)
eixo traseiro = 56 (2x)
A cabo, integrado na pinça do
Freio de estacionamento
freio de serviço traseiro
Atuação Pinça
Acionamento Alavanca no console
Freio motor -
Acionamento -
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 1x (12V – 170Ah)
Alternador 90A - 14V (std.) / 120A - 14V (opc.)
Volumes de abastecimento (ℓ)
Tanque de combustível de plástico* Cerca de 80
Cárter (com filtro / sem filtro) 7,2 / 6,7
Caixa de mudanças 2,7
Eixo traseiro (AAM / DANA) 2,1 / 3,2
Direção 1,5
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 11
Tanque de ARLA 32
(acoplado ao tanque de combustível de 16
80 litros)
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

7-14
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3000 E.E.3600
Eixo dianteiro 1695 1677
Eixo traseiro 530 524
Total 2225 2201
Capacidade técnica por eixo (PBT / GAW)
Dianteiro 2100 / 2100
Traseiro 2300 / 2300
Total admissível 4400 / 4400
Peso bruto total (PBT) -
4200
homologado
Peso bruto total combinado
5350
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
5350
(CMT)
Capacidade máx. de carga útil +
-
carroceria
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo
4,56:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 138
Capacidade de rampa em PBT
44
(%)
Partida em rampa em PBT (%) 32
Geometria da direção (valores em graus)
Veículo com carroceria vazia
Caster 3,7º ± 0,5º
Camber 0,14º ± 0,3º
Convergência 0,16º ± 0,1º
Veículo carregado
Caster 5º ± 0,5º
Camber 0º ± 0,3º
Convergência 0,15º ± 0,1º
Obs.: Dados projetados por simulação de performance
7-15
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


vazio 21º vazio 29º
3000
carregado 19º carregado 24º
vazio 21º vazio 25º
3600
carregado 19º carregado 21º
1)
Os ângulos são válidos para veículos com pneu 225/75R16C
2)
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado altera-
ção do balanço traseiro ou instalação do para-choque.

7-16
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 6-160

Motor
Modelo Cummins ISF 2,8ℓ
Legislação de emissão CONAMA P7/EU
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 2800
Diâmetro do pistão (mm) 94
Curso do pistão (mm) 100
Relação de compressão 16,9:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 156 (115)@3200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 430 Nm @ 1500 - 2400
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de vácuo Wabco
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Pull type
Diâmetro do disco (mm) 310
Caixa de mudanças
Modelo Eaton ESO 4206
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 4,80:1
2ª 2,52:1
3ª 1,47:1
4ª 1,00:1
5ª 0,78:1
6ª 0,65:1
ré 4,03:1
Tração 4x2

7-17
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Tipo Independente duplo “A”
Modelo MAN IFS 2,5t
Eixo traseiro motriz
Tipo Eixo rígido Salisbury
Modelo AAM 10,5’’ / Dana M267
Relação de redução 4,78:1 / 5,13:1
Suspensão dianteira
Tipo Independente duplo A
Molas Helicoidais
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido (Hotchkiss)
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Tipo Integral, pinhão e cremalheira
Relação de Redução 48,3mm por evolução
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo
de perfil “U” constante
Material LN 500
Módulo seccional (cm³) 56
Rodas e pneus
Aros das rodas 6J x 16"
Pneus 225/75R16

7-18
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Hidráulicos, freio a disco
Hidráulico servo assistido,
Tipo
independente diagonal
Duplo, independente, X-split,
Circuito
freio de serviço com ABS e EBD
Área efetiva de frenagem (cm²) eixo dianteiro = 80 / eixo traseiro = 70
A cabo, caliper seco e
Freio de estacionamento
disco no yoke do eixo traseiro
Atuação Eixo diferencial
Acionamento Alavanca no console
Freio motor -
Acionamento -
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 1x (12V - 100Ah)
Alternador 90A - 14V / 120A - 14V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Cerca de 80
Tanque de combustível de plástico*
Cerca de 150
Cárter (com filtro / sem filtro) 7,2 / 6,7
Caixa de mudanças 2,7
Eixo traseiro (AAM / DANA) 2,6 / 3,2
Direção 1,5
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 11
16 (acoplado ao tanque
de combustível de 80 litros)
Tanque de ARLA 32
23 (acoplado ao tanque
de combustível de 150 litros)
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

7-19
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3400 E.E.4000
Eixo dianteiro 1644 1726
Eixo traseiro 663 693
Total 2307 2419
Capacidade técnica por eixo (PBT / GAW)
Dianteiro 2300 / 2500
Traseiro 3500 / 3800
Total admissível 5800 / 6300
Peso bruto total (PBT) -
5800
homologado
Peso bruto total combinado
6900
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
6900
(CMT)
Capacidade máx. de carga útil +
-
carroceria
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo
4,78:1 5,13:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 140 134
Capacidade de rampa em PBT
46 50
(%)
Partida em rampa em PBT (%) 30 32
Geometria da direção (valores em graus)
Veículo com carroceria vazia
Caster 2,3º ± 0,5º
Camber 0,28º ± 0,3º
Convergência 0,25º ± 0,1º
Veículo carregado
Caster 5º ± 0,5º
Camber 0º ± 0,3º
Convergência 0,15º ± 0,1º
Obs.: Dados projetados por simulação de performance
7-20
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


vazio 20º vazio 23º
3400
carregado 19º carregado 18º
vazio 21º vazio 21º
4000
carregado 19º carregado 17º
1)
Os ângulos são válidos para veículos com pneu 225/75R16
2)
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado altera-
ção do balanço traseiro ou instalação do para-choque.

7-21
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32 (para veículos com sistema SCR)

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida,
Sinônimos mais comuns (ureia)
diamida de ácido carbônico.
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um
Cheiro
leve cheiro amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25°C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg

7-22
Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)

7-23
Índice
Índice
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

A •  Painel de instrumentos ............ 4-05


Abreviaturas .................................... 16 •  Rodas ...................................... 4-05
Acesso à cabine ............................ 1-02 Apoio para cabeça ........................ 1-76
•  Posição correta no acesso à Apresentação
cabine ...................................... 1-02 •  Agradecimento .......................... 01
Airbag (EXPRESS) ...................... 1-10 •  Beneficiamento do veículo ........ 12
•  Sistema de airbag .................... 1-10 •  Como utilizar a literatura de
Ajuste dos faróis em caso de bordo ...........................................11
substituição .................................. 5-19 -  Advertências ............................11
•  Farol de neblina ...................... 5-19 -  Importante ...............................11
•  Farol principal ........................ 5-19 -  Indicação de direções ..............11
•  Troca da lâmpada do farol de -  Indicações sobre defesa do
neblina ..................................... 5-20 meio ambiente ..........................11
Alavancas de comando ................ 1-57 -  Índice .......................................11
•  Auxílio de mudança de faixa -  Itens com asterisco ..................11
de rodagem .............................. 1-57 -  Leitura da página .....................11
•  Farol alto e sinal de luz ........... 1-58 •  Literatura de Bordo ................... 10
•  Função temporizador .............. 1-59 •  Notas Importantes ...................... 04
•  Limpador e lavador do Aquecimento e ventilação ............ 1-65
para-brisa ................................ 1-58 •  Controles ................................ 1-65
•  Mudança de facho do farol ..... 1-58 •  Difusores de ar ........................ 1-67
•  Reservatório de água do •  Direção do fluxo de ar ............ 1-66
lavador do para-brisa .............. 1-60 •  Distribuição do ar ................... 1-66
•  Tempo máximo de permanência •  Ventilação pelo teto
dos equipamentos ligados, sem (se equipado) ........................... 1-67
afetar a partida do motor ......... 1-62 Ar-condicionado .......................... 1-68
Alça de apoio no teto ................... 1-77 •  Desembaçamento do
Amaciamento do motor ................ 1-86 para-brisa e dos vidros ............ 1-70
•  Operação do motor durante o •  Instruções gerais ..................... 1-70
período de amaciamento ......... 1-86 •  Ligar/desligar o
Aparência do veículo ................... 4-04 ar-condicionado ...................... 1-68
•  Bancos .................................... 4-05 •  Manutenção do
•  Cintos de segurança ................ 4-05 desembaçamento do para-brisa e
•  Conservação dos isoladores dos vidros ................................ 1-71
acústicos .................................. 4-05 •  Refrigeração máxima .............. 1-69
•  Espelhos retrovisores .............. 4-05 •  Refrigeração normal ............... 1-69
•  Guarnições de borracha e Assistência automática de
palhetas do limpador do partida em rampas (a-HSA) -
para-brisa ................................ 4-05 se equipado ................................... 1-89
8-02
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Função de proteção ao •  Luz de advertência .................. 1-04


desgaste da embreagem .......... 1-90 •  Serviço e descarte dos pré-
•  Sistema de assistência em tensionadores dos cintos de
subidas .................................... 1-89 segurança ................................ 1-09
•  Sistema pré-tensionador do
B cinto de segurança ................... 1-08
Bancos .......................................... 1-75 Coluna da direção ajustável
•  Banco com mola a gás ............ 1-75 (se equipado)/Trava do volante .... 1-74
Basculamento da cabine ............... 1-77 •  Trava do volante ..................... 1-74
•  Alarme de trava da cabine ...... 1-80 Computador de bordo .................. 1-40
•  Retorno da cabine ................... 1-79 Condução econômica ................. 1-101
•  Condições gerais ................... 1-101
Bateria .......................................... 4-06
•  Hábitos de condução ............ 1-102
•  Advertências ........................... 4-09
•  Manutenção .......................... 1-101
•  Desconexão/remoção das
•  Uso do tacômetro
baterias .................................... 4-06
(conta-giros) .......................... 1-103
•  Instalação/conexão das
Condução segura ........................ 1-104
baterias .................................... 4-07
•  Condições do motorista ........ 1-105
•  Partida com baterias
-  Alimentação correta .......... 1-106
auxiliares ................................. 4-07
-  Bebidas alcoólicas ............. 1-107
C -  Condições de neblina e
cerração .............................. 1-112
Cabine -  Condições físicas e
•  Acesso à cabine ...................... 1-02 alimentares ......................... 1-107
•  Posição correta no acesso à -  Condução em declives
cabine ...................................... 1-02 acentuados ......................... 1-110
Caixa de mudanças automatizada .2-01 -  Cuidados com os pneus ..... 1-113
Caixa de mudanças mecânica -  Distribuição de carga ......... 1-113
•  Óleo da caixa de mudanças .... 2-02 -  Estafa ................................. 1-108
-  Nível de óleo ....................... 2-02 -  Fadiga e sono ..................... 1-106
-  Respiro da caixa de -  O motorista ........................ 1-105
mudanças ............................. 2-04 -  Outros fatores .................... 1-109
-  Troca de óleo ....................... 2-03 -  Recomendações básicas
•  Troca de marchas .................... 2-02 para dirigir com segurança .1-109
Chaves .......................................... 1-71 -  Travessia em locais
Cinto de segurança ....................... 1-02 alagados ............................. 1-112
•  Cuidados com o cinto de -  Utilização de drogas .......... 1-108
segurança ................................ 1-04 •  Posição do motorista ............ 1-104
8-03
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

Conservação de veículos inativos •  Regulagem elétrica dos


e cuidados com o combustível ..... 4-02 espelhos ................................... 1-81
•  Preparação do veículo para a •  Regulagem manual dos
inatividade ............................... 4-02 espelhos ................................... 1-80
•  Preparação do veículo para o
retorno ao trabalho .................. 4-04 F
Controle de rotação do motor ...... 1-55 Freio ABS .................................... 1-88
•  A utilização do controle de •  Luz de aviso do sistema ABS .1-88
rotação ..................................... 1-55 Freio de estacionamento
Controle eletrônico de (EXPRESS/4-150/4-160/6-160) .. 1-87
estabilidade (ESC) •  Para aplicar o freio ................. 1-87
•  Partida em rampa .................... 1-94 •  Para desaplicar o freio ............ 1-87
Controle eletrônico de estabilidade Funcionamento do sistema de
(ESC) - se equipado ..................... 1-92 Autodiagnose de Bordo (OBD) ... 1-98
Controle eletrônico de tração •  Ativação da LIM (lâmpada
(ATC) - se equipado ..................... 1-91 indicadora de mau
•  Controle de tração .................. 1-91 funcionamento) ....................... 1-99
•  Condições de funcionamento .1-98
D •  Desativação da LIM (lâmpada
Descarte de pneus ........................ 4-17 indicadora de mau
Direção ......................................... 1-94 funcionamento) ....................... 1-99
•  Limites de emissões de NOx .. 1-98
E Fusíveis e relés ............................. 5-02
Eixo traseiro ................................. 6-08 •  Acesso aos fusíveis e relés ..... 5-02
•  6-160 (AAM 10,5”) ................ 6-08 •  Troca de fusível ...................... 5-03
•  DANA M267 .......................... 6-08
•  EXPRESS/4-150/4-160
G
(AAM 8,9”) ............................. 6-08 Geometria de direção /
Encarroçamento ......................... 1-104 Balanceamento de rodas .............. 4-17
Equipamentos obrigatórios .......... 1-82 Gravação do VIN no chassi ......... 6-06
•  Acesso às ferramentas ............ 1-82 Gravações do número do chassi ... 6-02
•  Extintor de incêndio ............... 1-82
Especificações técnicas
I
•  ARLA 32 ................................ 7-22 Indicação de direções
•  VW 4-150 ............................... 7-07 •  Como utilizar a literatura de
•  VW 4-160 ............................... 7-12 bordo
•  VW 6-160 ............................... 7-17 -  Indicação de direções ..............11
•  VW EXPRESS / Indicador do nível do agente
EXPRESS + ............................ 7-02 redutor ARLA 32
Espelhos retrovisores ................... 1-80 (exceto EXPRESS/4-150) ............ 1-97
8-04
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Tratamento de falhas .............. 1-98 •  Filtro de partículas diesel ....... 3-03


Instalação do rádio/Tacógrafo ...... 1-63 •  Fluido da embreagem/Fluido
•  Instalação do rádio .................. 1-63 de freio .................................... 3-18
•  Tacógrafo -  Nível do fluido do
(exceto EXPRESS) ................. 1-64 reservatório .......................... 3-19
Instruções de manutenção ............ 3-01 -  Substituição do fluido .......... 3-19
•  Ajuste freio de •  Introdução ............................... 3-02
estacionamento (6-160) .......... 3-26 •  Líquido de arrefecimento do
-  Regulagem da abertura da motor ....................................... 3-13
pinça .............................3-25/3-26 -  Abastecimento final ............. 3-16
-  Regulagem da folga entre a -  Aditivo para o líquido de
pastilha e o disco .................. 3-27 arrefecimento ....................... 3-14
-  Regulagem do cabo do freio -  Nível do líquido de
de estacionamento ................ 3-27 arrefecimento ....................... 3-14
•  Ajuste freio de estacionamento
-  Sensor do nível de água ....... 3-17
(EXPRESS/4-150/4-160) ........ 3-25
-  Troca do líquido de
•  Cabine ..................................... 3-28
arrefecimento ....................... 3-15
-  Filtro de ar do sistema de
•  Óleo do motor ......................... 3-04
ventilação da cabine ............. 3-30
-  Regulagem das barras de -  Intervalo de troca de óleo do
torção da cabine ................... 3-29 motor e garantia do motor ... 3-04
-  Regulagem das portas .......... 3-31 -  Nível de óleo do motor ........ 3-05
-  Substituição do filtro ........... 3-30 -  Troca do óleo lubrificante e do
-  Teste da trava de segurança filtro ..................................... 3-06
e alarme ................................ 3-28 •  Sistema de combustível .......... 3-07
•  Diferencial .............................. 3-20 -  Combustível ......................... 3-07
-  Respiro do eixo .................... 3-21 -  Drenagem do filtro separador
-  Troca de óleo ....................... 3-20 de água ................................. 3-09
•  Direção hidráulica .................. 3-22 -  Filtros de combustível
-  Nível de fluido da originais e garantia do
direção hidráulica motor .................................... 3-09
(EXPRESS/4-150/6-160) ..... 3-22 -  Luz de aviso de presença de
•  Filtro de ar .............................. 3-11 água no combustível ............ 3-10
-  Elemento separador de -  Luz de aviso de saturação do
partículas .............................. 3-12 filtro de combustível ............ 3-10
-  Indicador de manutenção -  Sangria do sistema de baixa
do filtro ................................ 3-11 pressão de combustível ........ 3-10
-  Substituição do elemento do -  Troca do elemento do filtro
filtro ..................................... 3-12 separador de água ................ 3-10
8-05
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Sistema de freio hidráulico Luzes de aviso e alarme sonoro ... 1-30


(6-160) •  Luzes de aviso no painel de
-  Regulagem da abertura da instrumentos ............................ 1-30
pinça ..................................... 3-26 Luz interna da cabine ................... 1-64
-  Troca das pastilhas .............. 3-23 •  Interruptor central ................... 1-64
•  Sistema de freio hidráulico •  Luz de leitura .......................... 1-64
(EXPRESS/4-150/6-160) ........ 3-23 •  Temporizador .......................... 1-64
-  Freio a disco ........................ 3-23
-  Freio de estacionamento ...... 3-24 M
-  Pastilhas do freio ................. 3-24 Módulo eletrônico de controle -
-  Regulagem da abertura da ECM ............................................. 5-22
pinça ..................................... 3-25 •  Conectores do módulo
-  Troca das pastilhas .............. 3-23 eletrônico de controle (ECM) .5-22
Instrumentos ................................. 1-36
•  Botão de reset hodômetro N
parcial ..................................... 1-39 Número da caixa de mudanças .... 6-07
•  Botão para regulagem da Número de identificação do
iluminação do painel de veículo (VIN) ............................... 6-05
instrumentos e interruptores ... 1-39 Número do motor ......................... 6-06
•  Iluminação do visor de
informação ao motorista ......... 1-39 P
•  Indicador de temperatura do
líquido de arrefecimento do Painel de instrumentos .........1-27/1-32
Palhetas do limpador do
motor ....................................... 1-38
para-brisa ...................................... 4-19
•  Indicador do nível de
•  Substituição das palhetas ........ 4-19
combustível ............................. 1-36
Partida do motor ........................... 1-83
•  Superaquecimento do motor ... 1-38
•  Antes de dar partida no motor .1-83
•  Tacômetro (conta-giros) ......... 1-37
•  Cuidados com o
•  Velocímetro ...... 02/1-08/1-27/1-36
turbocompressor ..................... 1-85
Interruptor das luzes ..................... 1-57
•  Interruptor de partida .............. 1-84
•  Farol de neblina ...................... 1-57
•  Operação diária ....................... 1-83
Interruptor das luzes de
•  Partida normal do motor ......... 1-84
emergência ................................... 1-56
•  Sistema de partida a frio ......... 1-85
Piloto automático ......................... 1-54
L •  Funcionamento ....................... 1-54
Ligações adicionais ...................... 5-20 Plaqueta de identificação do
Luz de advertência ....................... 1-04 veículo .......................................... 6-03
8-06
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Peso Legal e Peso Técnico ..... 6-04 •  Funcionamento com agente


Plaqueta do ano de fabricação ...... 6-04 redutor ARLA 32 .................... 1-95
Portas e janelas ............................. 1-72 Substituição das rodas .................. 4-11
•  Mecanismo de acionamento •  Instalação ................................ 4-12
elétrico do vidro da porta ........ 1-73 •  Remoção ................................. 4-11
-  Função abertura contínua .... 1-74 Superaquecimento do motor ........ 1-38
•  Mecanismo de acionamento Suspensão dianteira
manual do vidro da porta ........ 1-73 independente ................................ 6-07
•  Porta com trava elétrica .......... 1-72
•  Portas do motorista e do T
acompanhante ......................... 1-72
Pressão dos pneus ........................ 4-13 Tabela de fusíveis - 4-160/6-160 .. 5-10
•  Tabela de pressão dos pneus ... 4-14 Tabela de fusíveis -
EXPRESS/4-150 .......................... 5-05
R Tabela de relés - 4-160/6-160 ...... 5-13
Tabela de relés -
Reboque de veículo ...................... 4-18 EXPRESS/4-150 .......................... 5-08
Rio Box (somente para veículos Tanque de combustível /
que utilizam o sistema RIO) ........... 02 Agente redutor ARLA 32 ........... 1-100
Roda sobressalente ....................... 4-10 •  Tanque de combustível ......... 1-100
•  Instalação ................................ 4-11 •  Tanque do agente redutor
•  Remoção da roda ARLA 32
sobressalente ........................... 4-10 (exceto EXPRESS) .............. 1-100
Rodízio dos pneus ........................ 4-15 Tomada de força ........................... 1-56
Tomada elétrica 12V .................... 1-61
S Transporte de crianças ................. 1-21
Sistema de alarme e proteção do Tratamento anticorrosivo ............. 4-06
motor ............................................ 1-52 Troca de lâmpadas ....................... 5-16
•  Sistema de autoproteção do •  Ajuste dos faróis em caso de
motor ....................................... 1-52 substituição ............................. 5-19
•  Veículos 4-160/6-160 ............. 1-53 -  Farol de neblina ................... 5-19
•  Veículos EXPRESS/4-150 ...... 1-53 -  Farol principal ..................... 5-19
Sistema de combustível -  Troca da lâmpada do farol
•  Diesel de inverno .................... 3-08 de neblina ............................. 5-20
Sistema de tratamento de gases •  Farol / Luz de direção
do escapamento (exceto dianteira .................................. 5-16
EXPRESS/4-150) ......................... 1-95 •  Lanterna traseira ..................... 5-17
•  Agente redutor ARLA 32 ....... 1-95 •  Luz de posição externa (teto) . 5-16
8-07
Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Luz indicadora de posição e


direção lateral .......................... 5-18
•  Luz interna da cabine .............. 5-18

V
Visor de informações ao
motorista ...................................... 1-40
Visor do menu principal - tela
inicial ............................................ 1-42
•  Ajuste do relógio para veículos
sem tacógrafo .......................... 1-51
•  Configuração do
destravamento automático das
portas (somente veículos com
travamento elétrico) ................ 1-50
•  Configuração do limpador do
para-brisa ................................ 1-49
•  Diagnósticos de falhas ............ 1-48
•  Visor de alerta de porta
aberta ....................................... 1-47
•  Visor de consumo de
combustível ............................. 1-44
•  Visor de falha .......................... 1-47
•  Visor de falhas no veículo ...... 1-43
•  Visor de funções ativas ........... 1-42
•  Visor de informação da
viagem ..................................... 1-43
•  Visor de informações do
veículo ..................................... 1-43
•  Visor de manutenção .............. 1-44
•  Visor de velocidade digital
e alerta de sobrevelocidade ..... 1-45
Vista do painel .............................. 1-28

8-08
Índice
A MAN Latin America está constantemente aperfeiçoando seus produtos. São
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Artigo Nº 211 Q1IO 66 – Edição 12/2020


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