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5 SEMANA COMUM quarta

Para os Judeus, lavar as mãos antes de comer o pão já era um


costume que fazia parte da tradição.
Mas Jesus via mais além, por que todos esses bons costumes que
era praticado naquela época corria o risco de esconder o
essencial, que é o chamado de Deus.
A sociedade Judaica preocupava em distinguir o puro do impuro,
mas Jesus mostra que a verdadeira pureza não é o que eles
procuram. O homem não é puro pelo que entra nele, mas o homem
é puro pelo que sai dele: intenções boas e o bons pensamentos.
A palavra pureza não tinha o mesmo sentido que damos
hoje........porco, coelho, sábado etc.... Qualquer coisa proibida
pela lei tornava a pessoa impura. Para Jesus, tudo que Deus criou
é puro. Então, Deus não se ofende, porque tocamos em um doente.
São Paulo em sua carta aos Gálatas diz que o povo de Deus
passou por uma etapa infantil e que Deus teve que dá a eles
regras precisas para forma-los; mas quando o povo de Deus se fez
adulto, essas regras perderam sua razão de ser.
Claro que tudo o que Deus fez é bom, em si mesmo, pois Deus
sendo infinitamente bom, nada podia fazer de mal ou de errado.
Por essa razão, lemos no Gênesis: "E Deus viu todas as coisas que
tinha feito, e eram muito boas" (Gen. I, 31).
No Novo Testamento, Deus deu uma visão a São Pedro, fazendo-
o ver um lençol que descia do céu, contendo toda espécie de
animais, puros e proibidos. E São Pedro ouviu a voz de Deus que
lhe dizia:
"Mata e come". E quando São Pedro contestou: "Jamais comerei o
que Deus chamou de impuro, a voz de Deus três vezes lhe disse:
"Não chames de impuro, o que Deus purificou" (Atos X, 15).
Desse modo, Deus ensinou que as proibições de comer certos
animais estavam superadas e abolidas.

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