1 - Texto - Fagundes (1999) - Linguagem para Descrição e Registro

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Anténio lage de Fonscer Motta Fagundes descri¢ao, definicao e registro de comportamento 12¢coei0 x EDICON Dados Intemacionsis de Catlogasao na Publcagso (CAP) | \Cimara Breeira do Livro SP, Brash Fagundes, Anti ara da Fonseca Mota, 1941 — Descrico, dein e reso de compotamento Anni ayo da Fonseca Mais Fagundes. 122d = Sto Paulo" ICON, 998 blogratia SBN G3 290.0003-8 1. Comporamento humane 2. Obsenvardo Psicologia | Tula cop150_| ents | Indices para catilog sitemstice: 9.0508 1 Comportmento :Obsenagaa: Psicologia 150 2. Compertmarto human Pscologis 150 3: Observaio comportamental scoop 150 4 Psicologia do compertmento 130 Foo Capa: Moses Nascimento ‘ot Kalo Stn Kou eros os dos eras de scordo com a legisla em vigor “impress ne Bras Pited Brat Rel 9736 seeoigahaarsee gs INDICE Pri =12 presente 5 Ineo «19 1 -Lingagem par deo e ia de comportanento 1LNeceidaie de cea dies erat de components 2. Lngioge centie 28, 5. Almas caccerts de ninguagen inti 24 4. Descente lngusge cds 30, 5, Regi cui de cmpatente - 35 6. Algns ios pu obserato de comporuente 39 2 Definig de eventos components 1. iporsaci dedefiicompotmente 2. O estblsinens de did cng 3. Orenage pce aso craecizen de gb 52 23 Tena de obser i de computes 1. Rein deren 57 2 Rear de dare 59 2: Rega ninmeroe- 6 4 Regan por amisrgen de tempo 6 6A eth da hin papi 67 7 Regaro de rior decomporamens 8 5 nda de runt do comporsmens- 6 4 Cla de conadincs ne breraone 1. Concdnee quand at den ‘omponamesa ¢ di observes 72 2 Concadca quando seta devine ‘omporamess ou cherry 76 thes pu os nt de coed 78 5 Reginadoes Programa de tables obseracoaie "Regd de compere 83, 2. Prog de ek saris 89 igre cone 31 eto 1 ple de peg sbracionl 95 pti? sis de evs - [07 ngage etn Cap 1} 109 Hepes eusvo (Cp. 3)- itt Defi de comport (yp. 2) 115 Rego de ee «ine de doera (in3)-n4 MC de conininia (ap 4) 117 Rep ine poeamcagen de tempo (Cap.3)-119 VIL Cale de comets (ap. 4) gies ‘terse por asain Cap.) 20 VU, Reeds (Cp 5) 135 Ao menos dois admivadres —shiouserentincondicionais — te lio podria tr Um dels o pote deapegad, se anige ebnfitor de ado. 0 utr, a tabalhadon incansdel, 4 algae cnagem peonifadas Bealtrias ere lusavians ambos, «dept de se conteda€ sind gue no leer Dai adiivadore ee loro tv, Parén jd nd Ade 2guele gue ee, ‘minke dedicairia fill. de pés-graduacio ¢ faculdader de difereresdteas também passracn 4 valorzae3incuirem seuscurculos disiplinas ou programas para etude capleasio de nogbes e tecnica de obserigio comportamental Ew que ol do curso de Psicologia, aoe de Edtiacio, Medicina, Enfermagem Assstncis Social, Fisica etc, como azetam ot trabuhos que t@ry sido apresentados em unis cintfca da SBPC Sociedade Braslena para. Progieso da Ciéncia, SBP ~ Sociedade Brasileira de Piolo (acessora dda SPRP~ Sociedade de Psicologia de Ribeiro Preto), eoutrs, bem coma Inimerarevistastenicas de Piologa ede diversas dreas de conhecinento Livros sobre observagao Inftizment,atéo momenta continusmos com pouco materia sco tradusido pao porsog,quase que x6 Harte Hut (1974) «Vance Hall (2975), epraticamente nada clabordo aqui mesaio no Bra para atender uma cegente demand desescoshecimentosepecalizados, Siohontos excegdes Mejias (1973) e Danna e Mator (1996 —4¥ digo, algumas ties de mestrado, por extmpl: Vieits (1976) e Batista (1978) e resumnos de ‘rabalhosapresentados erm reunis cienticas (um bom apanhado sobre ‘as pode ser visto na ibliografia fornecda por Danna ¢ Matos, 1999 — 48 igi, endo que Vieira e Batista, menexiclmente, 6 etio 0 aceso de poucos, visto stem obras de cizculag restita ‘im inal do umenco da demanda de conbecimentos sabre obseragio pode sr dada pelo seguinc fas: presente teat, em sts antgas vers, ‘mbora fosse publiasio decreas intext, eve impresos de 1976 1980, cerce de cinco mil exeimplates, adatado que foi como texto introdutiro em slgumsfculdades de Sio Paulo, tendo o auto recebido soliciagiodecolegs quemisistan aula em out exados. Iso nos anime ‘scmpreender, em 198), 2 sua publicaio através ds EDICON, de modo ¢ ‘omnia aces ao pablico em geal E peseatemente a obra encontra-se ia 12 edit. 20 1 LINGUAGEM PARA DESCRICAO E REGISTRO DE COMPORTAMENTO. 1. NECESSIDADE DE OBSERVACAO DIRETA E REGISTRO DE COMPORTAMENTO © psicdlogo pode ser considerado como um estudioso do ‘comportamento, Costumeiramente sua cooperaio drequistads para cue 1 madifapto de comportamente, Em deteminalaoeatito, ele pode set procurado por uma professora que desea que seu aus fq mae socivel «no recreo pase a brincr oom or colgae. Numa outa oporsinidade talver sea solicitado pela macs obeta que ex dispots a tudo, a fim de perder uns quilinhose dela de ste charnad de gordcha, (No pense que fei equivoco, poise pscélogo dipse de ees efcaee para aobtengto da perda de peso) Numa outta vex & 0 industrial que procuts 0 pecilago, querendo obcer 0 melhor desempenho de seus operition, de modo sumenta a producto de sua fbrica O psicdlogo escola ode fread sade co organizacional, para solve problemas como ese, pode necsitr de enicas de obeervagio dies © segisuo de comportamenco. Tanto part que ce priprio abserve erie o comporarento que pretende modifier comme para inks o 30 iets, seus susie ou pesioaslgidas «seu cliente, pars que das prdpeias ‘observem e registem 0 comporcmenta que deve se alerad Observacio precise de comportamento tambon & importante para ‘outas pessoas, que poderiam ser denominadas de “modifcadores de comportamento’, entre es: pas, educadores,teinadotes de pessoa ee, Seu wabatbo poder torar-se mais eficinte se reliase observes planejadas e as reyistrasem adequsdamtente, Por exemplo, 0 pai que s squeiza de esposa nao saber lidar com o filho de 2 anos, que chore por ‘qualquer cvs. Se el ose instulda a observa a ocsies em gue o lho ‘hor, quantas vezes 0 fae em que ctcnstncie fst acomtee,talver descobcee algo tt ou mene asim: ~ a ctianga chora quando quer obser algums coss que no consegue or outoe meos = chore mais em presen da mie do que de outras pessoas € depois que garoro comegaa chorat quate semprea mle far o que ce quee Diante desis constaaces, i temos meio ciminhe andado,dispondo de uma hipstece para nortearo tetamento aver emprecadide ‘ave, por siender a cranga nas oases em que fz bie, a mic rea cntsibuindo para manter exe comportanentoindejvel.Possivelmenteo mis adeyuado ‘trininsrviramsea ouvio choro eno sxisfnct os descjos da carga, de forma a eatinguit 0 comportamento de bitra, Durante eatamento, cobservages continuasiam a ser fins de forma ase verifier se atten sAloada obeve bom tesulado, ‘Vise, nexeextmplo, a tldade do wo daobserasfo comportmenial Masao éapenas adres de moifiago de comportarmento que eobsevasio fe regsuo eomportamental ¢ importante. Observasio e registro sio els também como insrarse de pega, Una bom amr de centsts tem fio uso dels. Cicemos apense alguns. O fumowo Darwin, jd er 1872, publicava os resulados de suas previss e bem deserita pesquisas observaionssa espeito da expreiio das cmogies, Nick G. Bluton Jones, Robert A. Hinde, Sidney. Bijou, Kat] Weicee mites outos tm dedicado pare de suas vid para efeuarem pesquiss, uiliendo para so diversas Lenicas de observaio e registo de comportamento, Sele com atengo, tert notdo que or peauisidoresctados tes nomes cstangeose, enti, poderse4 peguntar “E orbits no so de made (Cala qu chegaros lit Os nosis perqusadors ambi en Keto abalhos tz observe compocametal Cemoe apenas uns easinsiigoes onde se encontam analznere: Margarida H, Windhol (Centr de Ecagio det abides Bisias—Sio Plo); Maria lode Roset Feri Facade ‘de Medicina ds USP ~ Ribeiréo Pe); Texeza Ponts de Lemos Mece 2 rT (Gnivenide de Brass) que anos tm end cincentvaad areca. de pesquiss cfu tabalhos com usagi de obsevagie de comportamena fnumano « Walter Hugo de Andeade Cunha © Céstr Ades ambos da Universidade de Sho Paulo) que tém too mesmo, princpaente quanto ‘observagie do comporamento ania Pois estamos quetendo dar ws moti a “spreni de ieto” ino &, ao aprendic de psicslogo elon modificador de compottament eu, pesquisdor que esd lendo estas “anal cagadaslinhas”.. Aqui Yoo? encontrar algumas “dics” de como fez pars abervare descicve define regia comportamentor. Bom prove A observasto comportamental é importante pare os psicslogos ‘modicaders de compartamenteepeguisaderes, ercindo lies cme wm Inarimento de mebabo pave obtenso de dao gu, exe outs cists, uments compreensi arp do comportament ob nce. (que facilitom 0 Ievamtamenso de hipireies ou etebelecimente de inguin: «qu permite acompanaro deenrolar de wna interven do lu traterent tra et efeitos ow ci 2. LINGUAGEM CIENTIFICA Vamos 2 primeira dic. Diz repeit &linguagem ser usada a0 56 ddescrever observagses comportamentas, Imagineseeitudand em seu (quire. At algués ligt 0 eidio. Em dereminado momento, voce pode diet aos seus botbes:~ "Po, logo agora eto ieadiando futebol” Tuco depois, cmbors exe fazendo forca para nio press stengio ao programma fe nid, mas fcr estudando, ocd sabert que algutalcutor polices "dando 0 seu read” Deixando de lado algumas dicas espectficas « alguns aspectos relicionados com a rapier da fila ou coun tipo de entonaséo de vor, poderse-ia dize que linguagem de urs racials de futebol dota de caractedstias prépria,devido 40 uso costumeiro de palavas, expres até de algumas formas de consteur as fates, O mma aconseee com 0 lingajarde um repre policial E ipica de nacadores de atl oempsege de expresses come ei “A efera pene o butane’, Una ane mais ‘esidadosrevelara que possuem ua mancia especial de descevero que wen: possuem uma “Tinguagem’,aréceto panto, especica dls. Eis se evideneia ‘amb aalinguaem esr, al como exams acasumadosa ler porexemplo em jomais a8 segfes de poics ou exnomis. Quem jo oui a palates “eaomls! para refers 20 lingusar pepsi dos economia? (© psislogo, 0 masiieador de comportamenta eo pesqusidoe podem ‘ec uma lnguagem espectia para descrover suas observaghsecounucas resultado de seus eudos. Bons exemplos dee inguagem podem set ‘ntoem revises cena de Pcologi ou ern comunicasis em congress « reunides cientfica. No final do texto (Apéndice 1), publieamos wma pesquisa completa que foi anscrita de uma evista de Psicologia. Lendora ‘oct ter um exemple de utilzago da inguagem cientfca, aes de Rest ‘conhccendo ums aplicagi prtica di princpais nogdeseéeniea expstas reste liv, apcagso feta para tentr resolver o problema de qual era 0 ‘alhor local da casa para ale aciang poder exudat ‘Dbvewaghes comportanentis dover ser deers utlizandse ue linguagem cientes, 3. ALGUMAS CARACTERIsTICAS DE UMA LINGUAGEM CIENTIFICA entre at caractericas qu poesia ser equeidas de ens inpuagern denfica,desacuemos quate sugridas por Cn (1976): bjavidede; asenn ce exatdio: cnc; eer afimatis ox din. Objerividade. Cerxmente a earacteriatics exencial do lingua que ‘examos chamando de cienifin és objetvidade, Umalinguagem éabjetva {quando stémae pense coisa «fate efecivamente observador, Coir © foros visti, aus, pups, depursnis, ceive, enki, percepts pelos senidos vendo que, de modo geal predomtnio do queé peseebido pela visio eaudigio, wo serem os sentidos que geramente mais ulizamos, Desta forma, deixam-se de lado codas at impresdes subjetivas © as Inexprerages pesous cleave em ca a a coisa €fatoe percepiveie pelo senidos ‘Veiamos um exemple. Se voctestélendo um romance, poderia ‘encontar alguma pastagem semelhante aes oy Paulo est seta & mess de um bar. Tem 3 frente rs garatas de cenveja secs uma Guar, aida pela mietade, Orteta om othar de profunda melancola ‘io faz mad, Praticamente ew Gnieoe repetvo gesto & ode lev 9 capo a boca. As vezes,olha 0 cope para verse nele ainda ha cere, ‘As vras psoas, qu se movinentam su vota,nBo petecem esti pats le Sao gitar de perce que n2o peurbam a iste quetode (he suas dou profundss. ‘as que velo? Paulo se movel Acompanha atentamente 2 gacioss cits ee, pasando peo dee, fo enuarse mena 20 lad. AiO de “neice des Seu oar agora wef! fe alg que tha seus ‘hs, Se movem inquetor de um lado aout, flando os mininos me ‘entos do reso da maga encanadora. Na verdad, to 0 seu ser parece ‘anormdo ‘Quem set 8 formosa ctstura? Come pide tansformélo asim, 10 |_abupramentet ay Fin, Acabousea novels, Quem guisersber final, agsardeo dvi cephsle Por or, bata cham a atengo paralgun sspeaos dose lt. Bel se vendo que do se ata de uma desig enc, mas de wecho com algun aspect delerstur, Seo comportament de Palo fos objeto de uma decrigio deni, o rato ea bem dlc Tero que © gue Paulo esta sentado a mesa dle um bar. Ter & sua frente quatro garrafas 1 cea rios de en er ana © ua pel etd. Tracamcte, eu Unico erepetive peso €0 de evar 0.copo& boca. Teds seas vol © fosto em dey to capo. Duss pesoas pes, {nani em toro do wa me Eau ele anti 9 Yost €o os fs, vos prs um meso pot pag. Pevlo waa oose en dvegna va mora qe, patando aoa dee va! tote rea use ao ado dale. Sin bos se movem Te ruta de un Tada our, manodo orsoelntado por © ‘ost da mora qu se move para um lado e para 0 ast. (Ora, ditto, scabouse a “poesia da esérat Que sja, Umm relato enico no pode sr "pods" as deve ser fro uma linguagem objet. ‘Adicio evista (emelborada?) da "rag" de Paulo excuisas impresses ‘ubjetivas do ator, quando diz que oolharde soso hers era de melancolia profunds eserornonalegria; que a mocacra bela graciost; ques pessoas que passvamn petto de Paulo pareciry nio exitir para ele, Exel, igualmente, a comparagso com as dguas supeficiis€ as profunds de slum marabisal por see la mera fguts deestloe so um fio obersado ‘in tipo de imterpetagiosubjeiva, que & fell de se incomes €o que se pollerachamar denims”. Acontece no catoratad, quasi sec “olla para © copo para ver se nee ainda i cerveja. Ect que Paulo podria rer ahado por caus dsto, Mas nin ¢ objetivo into, jt que ele podetitertido outros motos, quando chao copo. Por exemple, padetia colhar para verse hava espura na cere, ou pata certifies desc no ‘ara nenhuma mosea no seu preciosa lquido, ow poderia cr alla sem ‘neahum finaidede especial Algusnas vers, os relatos t€m sparéncia de finalismo, exshora ‘corepondam teaidade dos fos. Exempla: “Fulano enfiowa mio nobalsa sd cae par rar oleng. Entegou-o a Blrana". Neste cao, ses tne scum rlato cientifico, seria preferive dizer "Fulano enfiou a mio no bolo a alga. Retr 0 lengo eentegou a Beltane”. Desa forma. sempre & fete narraso ds aos na Sequtncia em que acoreme se suceder, Sable, ns exempon aaa, endo eto dea de er deco hj de comporarento es ns intact & ete deta comporament "hanna aurbreuo ves ou pa veritas sua ieee brava’, = ~ "ee pemancceu par muito tempo na sauna, por io este Se eon, 0 rims: pr vec se us mess erat rosin: oreo ea iets seu, Mo Beat Sendo asim, éjurificivel que o suposto literate teaha dito que Paulo conseevavaum "oar de profunds melancola". Deimediat, pods diner (que it € urna impresso subjetiva. Mas também se podera anumentar (que, de fio, algo se pasou no semblante dle e no seu olhar, de modo a Jevaro ect que observa «cen, ater impressio de que hava tester [Neste esto is adificages do semblante edo olhar & que devriam set descitardetahadamente "Nout ponto,afirma-se que “étias pesoas se movimentam 3 vole ‘de Paul", Qantas pessoa scien "vis"? O idea ein indiseo mero txt ou aprosimade, "Se movimentam’, o que isto quer diet? Sipnifica ‘ques psoas passa, andanda” em eorno da mesa, ou que as pesons que ‘tio aolade da mesa sto se rebolindo,fzendo ginésiczoumevinentando ‘mio fieare dos olhor de Palo? Tudo iso podeia ser consderado como CClaeza ¢ exatidlo, em oposigfo 2 obscutidade, ambiguidade & impreciio, si, portanto, neeririss um selato cienlico para que © Ietor no tela dvi a rexpito do que o autor quis dizer. Subanon, no dois examen a pala que incor er aha | deexaida, Tent responder, antes de ver as resposas dads» seu He peananecou prado muito tp na esas. = +0 pata dou um peqeno aumento 2 os Responte "muito" «Speguene”.O que “muito tempo"? Um da, dis horas 30 mine? © que constitu poquene aoment"® Dex cenisos Con eas 0 tt Se acenou tid, muito bem caso con, sia |_eoneniete eer 0 txt, i “ “I (Clare exatdio, 0 exo a respeita do hipotsio Paulo amide se Prot pansaiamesours cater doling centn cen Gertamente nenhum literato cem 2 obrigagio de ser cho ou comprensivel ese eato€ preciso. Alguanss vez a belera de seu elt reside exatmente na auséncia destascarctriias, De cera forma, 0 ‘0 de“D. Cssmuso’, de Machado de Asis A impreaio de cera situgBes sesritas plo aor tem inigado os estdiosos de sua obra, ronandosn Brevidadee concisfo, Sea descrico do noso festa Fosse um lato ciemifico, poeriamos ize que a honsem ext porque certosjogaderes de urebol ais cometen fas do gue jogam, tl como ele mais comet exos do que eieve.. Outta suposta faba to é breve ou concs. Par empl, ‘quando inclu compar com ar gus profundaseassupediis quando Se perguns “mato que jo?" quand comenta que “ago de inexpicve se dt ec, Tos estas coisas sio desnecesiis. Algusasvees, a brevidade ou concisio deve ceder lugar & epetigo, redundncia ow explicases adicioncis,afim de que clare sja manta, Desa forma, e se descrevese que “Belrano apinhou o lipise 0 ia € ‘scteveu’, poderse-ia perguntst: com o ptimeit, com o segundo, ox comm ambos? Nam sao cientfco, podera ser neetsirio saber com gual dees que escreve. Nalinguagems coma, o uso de certs explcagesadicionas setia anti-econémico, mas aum rlato cientifcn podem sez Utes OM até mesmo indspeastvis {Um ourto exemple: “Mira fl até a mesa de Caos pegou o seu lio. Rederscia perguntar:olivo de quer? De Miia ou Carlos? Sia melhor der: "Matci foi até a mera de Carlos epegou o lize dele” fu" Tivo de Cals) Roesceva os sequins laos, tomando-s mas Leese concisos = 0 gat dau un pul e oi cara que um met do lca. Foi um plo epecacuar = “Cals cise: venha ct © garoo fo at ele Tratase de um pate roto obedient, Noteseaue, no primeio exemple, inicacio de que o gato fo cai “auase um mere do lea” po justia, pos quando no te eapbe de melos para uma mensuragio preci, & accnslhivel uma indicat oroximads Resposas. Para orig os expos, sl liar ima fase bc um, a Ser dicta ow afiemativa, Sb se deve deserewer que acoatece ¢ no 0 que deiva de aconreces. Em outras palavas, a desrgfo deve ser feta de smaneira direta ou afirmatva, deixando-se de apla para a ngasio, Come Aisi em classe um profesor que tv, “sea gene fase dze tudo o quem scontec, no havetia, no mundo todo, tints papel que bstasenn. No teeho referente x Paulo, © nosse lterat disse que cle “a fz mada”, Or, Por que aio incur que Paulo fo env gritando, aio etava kendo gibi ‘fo estavafazendo wicb etc, et? Por sinal,afase seguime, da descico, ‘sel apresentadh de mancis diet firmativ:"Peaticamente seu nico ¢ ‘petitive gesto €0 de leva o copo s boi”. Resltese, também, que 0 *praicarnene” pode ser acio, Nto €0 Unico esto leva ocopo a boca — ras é mais frqiente. Se no foi contado quanta weze tal gesto fai repetio,o msiscereto usar ou uma medida sproximada ou, “saindo pola rangente’ tls como aparece no texto, 3 palavr “pratcamente” lane win fe forma a ficarem escrtos de! ‘os relatos dados a seguir, de forma a fcarem exer rane deta oy aft: #0 merino sa choad, sm dize uma x plavs.Poueo denis, voto e bteu am alguém que no conhego 0 gatoo sis na sree, som olhar par baixo, cham 8 me [As conegiespodetan se 35 seguits: “© meninn si chord, Pouca depois, valu eateu nua eranca (arate, home ee “0 palo subi na Sevoreothando pra cima, chamou a me par 2. Nesta dus comegbes anda penitem outa has con llngunar cientico.Comjaas ediga conta que norma pecs. ‘ico, tudo bem. Caso contin fag antes de lero que se segue “Pouca depois” pce cena a eat, e “para ver conta a laters pos fiease sem saber, por exemplo, quanto tempo decorreu no primero ‘cto 09, no sogunda rola, © que © gare ques Gus sua mge vise [Uma das mania dese corgi a mint ainleagao detempe, come se fez scima, ou estimar a sua duraco: “eres de meio minuto depos, volo", Quanto 8 segunda deco podria eater de mad afar asi 0 gatto subi na Svore ,olhand pa cima, chamou a mie para ve 29 10% Ox: “ldo para cima, die: mae, vem ver". Voce poder dizer ue “ohn pa cima" no expesia extant 0 q's ese “se tha ar bao” quer siencar € powshe Io deco Sa iprecsan bu faa de chavez de Ungar comm Na eane "uct eae ‘jou fata & qv pads exphear com claeza 0 au, realmente ef Sou, “Othando par cima’ € apenas uma das mutts ilepemte oat ‘es por sso ure tnt valor 39 lingua eat, oar te (Leases sigue, ‘a descricto centica de componamentos, deveseprocura sro mals objetivo possvel, tudo expressar com elarera xatidaoe concede, des revendoze © que acntec, na sequéncia em que ot fs se sucedomy dle mei deta ov afta, 4, DESCRICAO CIENTIFICA E LINGUAGEM COTIDIANA ingen que ws mao vad, inguage clog sormalmene se apoenta pes & bjs inpecees Aloe de ues ors, one us noo ft Se cada pls palo ‘pied. Tos eu qe sev exo ei 3 ngage co tm “ote de mal ened e conc cr un endo lege oo Ae comseginnos ns finer end Ale de incrpesagics sacs impress inguge etd fi wo de epesies dopey © tos eon, ge epic nga Genie, Torney eum ves qué deepal impor gu piclogos, modifadoes de comporuninto «pensar se feats ene lune plenaments & ecuin gue denen de doa bapeges otatiana ou clog wine » cents, quando deere as elvergisou atm ica end Eigen nee caverns ‘alas, que defn on onporimento cs quae dae li Do conc, pero ear land de cei diferentes quand sam ‘star se refering sua mesma co longo conume qs tro: no wo da inguagem clog constis, no cant una diene wo spend de una igure cent Done se fer neesio um tsinamento pei ats gue a sigue 30 io se pode precoder nem que debemos de weliat a lingusgen arte uietude de suas Agu profunds. ot Paulo se move 1 Masque wor Paulo semmave °. Seu rosa 50 vole em drogto ‘-Acompana 0. que, pasando 2 lado dele, vl seniarse ue, pasando ao ado dale, val setae o ) 1 par ver se nel anda i cn. Ore Duss pessoas AS dias pessoas ° passa, andando "gies movimentam, nasal °. enquano ele ‘ mrecamnao exist pa ele ay 1, manvém 0 roto © 65 ols fs, ©. deum lato oat, | de um lado 3 au, ‘6. vatados para um mesmo poo do epago 2. sa mantando 0 oso oxentado para on , | + fondo 1 Sta aptacio de suparicie que nia pertubem | o4 ) ot econ 8 8B 1a ite usted suas gus profundss os mininos movimenios da rsto on )Paslase move 0, da maga que se move de um lado 1 Masque vet Pavia se move! oe ° Sou roto volts em deegso ‘Aeompans ©. pam oro > B . eneanadora 8 esta mega a paces cau a ” 1 Naverdade, odo oust parece tansformado ©, qu, pasando a ao dle, val sentarse "ue, pasando 20 lado dele, val sentarse a ) Quem se linda crite? 0, Rs nn 8 et a Lado da dele. Ames do lado, os , 1 Como pede tansorméla asim, ot > Algo de nexplicavel se des, a ) 1 to abrpramentee 24 , pois eu olarvetlgl ie dois adios, dente os uilzados na nara ot 7 © nn Ede agra que beta seus ohos Respondendo 3 prgurta formula, voce pacer ter indica’ dois ene exes adios: use’, “gacisa", “animes, “encanadara” «| 6, Seu olhos 6 maven Fopestvamento ora Cato queen restr sus compreensio a sespeito das idles principais desenvlvidat a aqui, no prerente texto, voeé pode resolver Exerccio, J, que se enconees em anexo, no final do Livro 5, REGISTRO CURSIVO DE COMPORTAMENTOS, A chcrvagio preci de comporamentos, fia dietamente, a saber, “quando a chserador cola frente a zu sujito eo observa, € essen 2 Tribabor de psitlges, modieadores de eomporamentoe pesqusidees.O regi desis cbservage também ve reve de imporsncis, na medide em ‘que fica a anise posteriosdieulando a ago do squecimente, Umaforma simples de rita €0 denominad “cunivo", que srt expliado a seg Basiamente 4 rene ao que x flow antesormente sobre “desig de comportement’. Outs formas de regio tem do desenvobvides As que rma nos nts eke apresenadat no Captalo 3 também chamada de ejstro continuo, Consite Oregitn usivoé ‘em sedeserever oqueocore, na seqléncia em que itosse dio, cuidando- Sede se oguir ae scored ies ones pars ques tena ura linguagem Senfie, ‘Ocexemplo abaino foi retirado de um registro cursive efetuado sa Santa Casa de Misericérdia de Sao Paulo, pavlhao de pediatia, ‘onde 0$ sujetos estavam interados. Tratase de registro de dois minutos de curacao, obtido com urma dentre 10 criangas que foram ‘observadas na ocasito. As ctianeas podiam se movimentarliviemente pelos quartas e corredor, Estavam sendo observacias para que se Viesse a conhecero seu repext6rio comportamental Folha de registro Siuacdo de observa: atvdades les no quate da enfemeiea.O ‘quarto made 53.3 ne nel se encomtam #camas e& craosmidos. Gs eos esto ccupados, mas no momenta tes das pacientes es fora Ae quar Sule: GAM, (Mains de 6 ans, inerads corm pneumonia, sive eioecontmio tao Inicio da abuenagdo; 9h Termin 9h02 Ouraco: 2 rin Teencn de obervact: Regio Cusivo ‘So sje) se enconra no qua, socio, dep junto 8 cama que fica prouma da porta. Cant, enquaro anda, id 36a prado quo ‘Vola cantando. Ertram no qua és mings) Conversa com aut ci 4nsa. Agachase © apanha ma bonecs, Levanta © ote al a cama ‘que eta pero da pata, Colors bonec sobre eta cama, Sot esata ‘brag enqunrso,Pergunt: “Clue quer brinat, peo dado qu" = Indica a mao equetdaespalmada eleven ‘Como pode er nota, o registra cursive ¢um relat de quare tudo «que acoucece.Euma expéce de flmagem de queépresenciado, a eqaéncia frm que os fates sucedem, © registo que leram & ma versio melhorada ‘des noise quate eaguigrdfics ets durante observagio. Erte procedimento ‘hawante wrado, quando se cata de registo cursvprimeitament sft tum rascunho com anoragbes resumidas e, depois, se passa a impo, compleando o seis. Foi dic acisa que se elaa "quae tudo 0 que conte". liso porgue, em prmeio lugar, 58 se egsram fatos.objeivos {que tenham acoso. Depos, porque épraticamente imposivel se anotar tudo o que ocaxe. Repate que os tempor dos wees do reysto fornecido esto, codos, no present. Eta € uma cosvencio usual, embora 0 emprego de todos os ‘erbor 36 no pasado ea accel -Repare que porser mis simplere concn, recutsoe commune de linguagern. Por exemple, palavrat ou expresses do ‘ipo: ance’, "pois que", "a seguir’, “novament",aniearente”. NSo € precio esccver:primeiz vai atéa era) depos coloct hone sobre u(y 4 sguin, sor(3)",j4 que a ordem dar agbesobservadas (1-2-3), Segundo convencionamas, € a prdpria ordem da seqiéncia do que fol snotada, Também, por uma queso de simplicidade e concsio, no & necestio dizer “Levanta o braga sia vers e sori novamente™ Bast infoumar."levanea or brags e sor |A grande vantagem do tegisuo cusvo é permite a incusio de um ample vtiedade de eomportamenton todos os que puderem et embrados) Sem requeter dees defnigio prvia. Devido ao, ¢ muiae vee ucinado tutta fe inicil de esbalbor epeequiae. Fo cao, por explo, do sept tefeent rings, dado acim. A parts dle (feito durante 6 dias ecom 9 ‘oueascrangas) descobriv-se qual er © conjunto des comportrmentos Adaquelas ctangashoxptlizadss, xclhendo-e alguns x serem obseados postriormeate,uizando-se eécnicis de eistos mais precias a7 foram uliadoscecot 14 se apontou a dficuldade que of restos cusivos apresentum ‘quasca aos comporementas obserrados: nem todos sto efeivamente ‘notade, ou pose nio as peresbemos todos, ou porque nie ha empo Sficientc pata que tudo sj gists, sinda que abreviadarente. As ‘eves un al problema €contornado (3) na medida em que, previarente, se decide anote x8 un conjunto decomportamentos, por exemplo, 56 se Fegisrar os comporeamentos mzores a © que 0 sujet fla; (5) 01 se resolve fate wo de um grsvador, dando a ele o que acontece, em verde ficar a ercteve, ‘Ua questo, contudo, parece pewistr sempre: a quansificato dos adoe obs. Un regis cri é uma descrigio, um aro mio um ‘onjuaro de nimton Dal,» difisldade de se compaarregistoscursivos fetes por dois obsrvadores independents. As wznicas que ero descrtas tno Capitulo 3 se presam melhor a qsantifagio. ‘regio crsiva & um rin, feito moma Tnguagem clendce, do que f presenciado, nv seine om gue as fats se sucedem. Recomend titer ov vers no tempo presente e dspensar © wnpreg de ecu ov eves pare car onder, rpeticto eexlurdaee Taperimene realizar um regio cursive, durante ais ou menos 2 into, Part tano, aie lps, usando o modelo de Fla do Regio ‘id's segu, rt anctand, conlre overages dadas cima, o que fae algutm que vac escohey fo motorists do tx, 0 sou coega de ‘batho, a psioa que setouse 2 sua frente o dnbus,o apresntador dd algom programs de TV et) V3 observandoo que ve ou ouvee anote loo em sega, Voce 16 desviatso rsto do seu suelo na bora de regstaro que esencione procured ecrever pia resumidament. ‘Resi tuo o qu a @sjeo que voce oben a seen em que os fos se dao Primetamente, fag antares areas ou a mesmo coca Asegu, pase a impo o que ereveu e complete au ample 0 gue he Pater necesina pars descreves loo gue fez 0 Se sto Import: sou relat fl <6 deve cone cose prcsoies pelos seus ono, a eerreagis, por exempo, covers se exclutes ella ‘no, cto no esa Imbrac), Antes de omega a bservaczo prop rene ta, preancha of es que conta da eaberalo ca Foha de ego. a8 Fla de Registro Situsgo de obserar:indique em gue siuaczo 0 seta se enconsa, ger ep st ean ma cen "sao dee ce erage no eset", “de ler no parque, “conversant Ba” Suite: Tele de sbservagao Tein! Dura tts Boiandoo Thema wad Regavo Cusvo (pare: resist provisrotacuno) ‘pane: vga delintivo pasado 3 impo) ue 6, ALGUNS CUIDADOS PARA OBSERVACAO DE COMPORTAMENTO Agora que oct if aprendeu téenica de regio etsvo pars observ ce segistaccompoctamentos,é dese experi que, na medida do neces, ‘aia por ala fit lo, E pars io pode ser de grande uildade as recorendagee ‘gue pum, wna ez queso hut da experiéncia de mites perqusadoner {he sentarain obserate eegtrat comporsmenos, pincipalmente em ‘Snags mts Tas comedic certamente filtro seu rabalho fe aumentarie a sua eficiéncia, prevenindo que vocé dé eabecadas demeceriis. 2) Recomends-se um esto sem de ancbienssis do obseevador 3 sieuaglo, ances que ini sur regis propriamente dios. Por explo, se pctende ober ovens em uma sala de as, conviia que o abseador fos sala de aula visios dae cela permancceste por eo tempo, anes de Abcinjo ae seus ceptor. to permite que o obsrvdr se ambiente, bem ‘camo, prncpalene, que of sjetoe se acastumem com a preenga do pesgiisdoe 39 1) Ocbserador deve germanecerasonadisincado sito que permits visulinigioadequads dos comportaments desrjados, De modo geal, no ‘otuma er muito préxima do sujet, afim de no inerfeienodesempenbo del, ou rrara st spontancidade. ‘@) Mantenha-s observador numa atitde dices, procurando aio demonstra osensvamente que et a cbservas, pois oaber-aeobservado, ‘ostuma modifcar + natunlidade ou espontanedade do sujcivo em seu ‘esempeao. 2) O observa deve procurar no inser masta, mosteando- seindferene ou "neutt”apossieis tlicitagies dos mitos. Cm crianeas, porexemplo, éruito comuln que clas procurem intragir com oabservador Em algunas cas, oobeervdorintevén planejadaedeliberamente asnuagio, porque outa intervensio€ 0 paSpeo obec de seu esudo, ou € ‘necesita para a cbteasio de didoraicionais: No prmeico cso seenquada pesquisa efruada por Eb FibefldeO autor seaproximava dem eszanho ‘sora pata ce, vito pretender observa + teazZo do sujto 20 srtso de ‘uma pestos que the forse desconhecida Se enquidra no segundo cao 0 trabalho do pesqusador que, jd Alsponda de certs informagses a expiro do cnmporamento doseu suc, psa a tentar ou expetimentar come 0 comporsmento se modifica em Fangio de deteinadasineferecias que passa 2 fer Nests exemplos, ‘emo sengan da poubildade da observisio wala & experimmentci. ‘Antes de inca «oben de regis, o obserndor deve procurar se Lmbentar situa permit que o sujet se aeostume ci su p= Seng, deveparmanecers uma dstnca azovel co sujet, mantendc- Se una studs neirae "dsreta, sem sterfer2ncia 2 sHUagao, & reas que tl intrerincn sino propio objeto do esto, 40 2 DEFINICAO DE EVENTOS COMPORTAMENTAIS 1. AIMPORTANCIA DE SE DEFINIR COMPORTAMENTOS Seria bor que vod se compencaasse de importincia de defines ‘comportamentais para todos os que tém necessidade de observar ‘comportamentos. Us forma defi osetia fomecer Ihe wmeitaderazbex ie jstiisemest rica Optamos, conte, por um pexcedimento mais pati € dinfmic, que dipensa argumentos te6rcos: uma experiéncia proposta por Vince al (1975) Pasa colaborasfo de dois ou ets colegat, amigos ou familiares. Proponka-hes, coma brincdeir, 3 arefs que vamos expot ou arranje algun auto mative. Dig-hes que gostaria que eles 0 observasem e contatem quantas ‘eves vod rai levantar © bago, mas que ao se comuniquem entre s, de ‘mado que um nfo saibaasesposta do out. Sea siuacioo permit, pode se pois que esrevam o total es um pedago de papel seguir colocando-sem um local deonde seis colaboradores poss svsclo bem, levanteobrago ques wees quiser (lve 23 sis cada {uel com 5 toovimenter de levantaro brag). & importae que vaie © mode camo o fz ora bray equ, or 60 dire; or dis bags, 41

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