explore a identidade cultural e arquitetônica de Quixadá e do sertão, suas necessidades e diretrizes, precisamos explorar o sentido de como “a arquitetura usa os precedentes da história social e cultural e aplica essas influências às edificações, formas e estruturas contemporâneas” (FARRELY, 2014, p. 32). O projeto se pressupõe de uma variante que se confirma com o decorrer do seu desenvolvimento, em que “pensá-lo por meio de imagens visuais; e projetar no que se refere a edificações em arquitetura, é formular intervenções organizadas no espaço, por meio de imagens visuais” (GOUVEA, 1998, p. 16), imagens essas que fazem parte do âmbito urbano e social associadas da natureza, que se tornam aspectos e significados no qual poderíamos relacionar com a edificação em si. Se tratando de um projeto explorador da região, este trabalho no estudo civilizatório, processual artístico, arquitetônico e de identitários culturais, utilizam-se de tais elementos como referências projetuais e conceituais de maneira sistematizada, analisando a importância numa perspectiva regional para a melhor compreensão visual e estética do usuário e que sirva de subsídios para tais constatações de relações entre o existente e o projetado. [...] os conceitos vão se depurando desde a fase inicial do trabalho. Durante todo o processo se identificam possibilidades para solucionar os aspectos funcionais, construtivos e de volumetria do projeto, expresso por meio de desenhos exploratórios (MACEDO, 2002, p. 91). “a arquitetura precisa responder às ideias que podem surgir nas diversas áreas da sociedade e aceitar as influências” (FARRELY, 2014, p.156) a que ela se entrelaça. A partir delas podem surgir possíveis ideais de inovação que sejam empregadas esteticamente na forma volumetria e que “também podem influenciar no projeto de edificações”. (FARRELY, 2014, p. 84)