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QUIXADÁ
2017
Victor de Sousa Pinheiro
QUIXADÁ
2017
VICTOR DE SOUSA PINHEIRO
BANCA EXAMINADORA
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Membro
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Membro
Dedico este trabalho a mim
mesmo, pelo meu esforço, minha
dedicação e perserverança.
AGRADECIMENTOS
Aos meus primos e primas Ana Maria, Anielle, Calixto e Kaique, que sempre
estão presentes em todos os momentos da minha vida, sejam alegres ou tristes, que
já compartilharam (Kaique), compartilham (Anielle) e compartilharão (Calixto e Ana
Maria), deste momento da vida acadêmica. Desejo para nós todo o sucesso
profissional possível.
Ao meu melhor amigo, Romênio, pela amizade nos momentos tristes e felizes,
pela troca de experiências e descobertas. Obrigado pela grande amizade e que
todos os nossos planos e sonhos se realizem.
Aos meus amigos, Eduardo, Eveline e Júnior, pela amizade, pela alegria, pela
paciência e pelo ombro amigo em todos os momentos.
The present research approaches the context that becomes necessary for a
contribution and enhancement of the culture manifested in the sertão of Ceará. A
society, a culture, an architecture, are of fundamental importance for the
strengthening of the cultural identity of a region, under study, for Ceará. The present
work was divided in the following stages of documentary studies: literary review
approaching the processes, processes and difficulties of the beginnings not process
of occupation of the territory of Ceará, its economic base from the local raw material
limited to the nature of the caatinga, Beef and cotton as a product of economic
growth in the main towns. The development of commerce in first villages and
settlements consolidated from cattle farms, becoming archetype and symbolic and
usual character in the inserted scope. The approach of the popular architecture of
Ceará, its vernacular architectural style, the confrontations obtained in the
constructive processes of the financial limitations, thus comprising characteristics
built in the houses of farm and urban houses in the seventeenth century cearense,
like institutional buildings approaching the religious, commercial and Military
architecture , As well as materials and constructive techniques used in the
development processes and as architectural forms, being possible to make complex
analysis of the constructive process. The city of Quixadá, where the project is
located, presenting its cultural identity and its economic development based on the
factors driving the economy in the municipality, as well as the border cities that
represent and are part of the memory in the culture of Ceará and Sertões
1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 12
2. CAPÍTULO I ─ A OCUPAÇÃO E OS AGENTES ECONÔMICOS NA
FORMAÇÃO DO ESPAÇO TERRITORIAL NO SERTÃO DO CEARÁ..... 16
2.1 O PROCESSO NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO A PARTIDA
FORMAÇÃO DE FAZENDAS E VILAS....................................................... 19
2.2 A FORMAÇÃO DO COMÉRCIO A PARTIR DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
E MATÉRIA PRIMA LOCAL E SUA COMERCIALIZAÇÃO......................... 22
2.3 A IMPORTÂNCIA DO SERTÃO COMO CULTURA E MANIFESTAÇÃO 2
SOCIAL, SEU CARÁTER PRODUTOR SIMBÓLICO E USUAL................. 26
3. CAPÍTULO II ─ PANORAMA DA ARQUITETURA POPULAR
PRODUZIDA NO SERTÃO CEARENSE.................................................... 29
3.1 A ARQUITETURA DA PRODUÇÃO RURAL SETECENTISTA NO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DAS CASAS DE FAZENDA................... 33
3.2 A ARQUITETURA URBANA SETECENTISTA E O PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO DAS CASAS EM ARACATI E NOS SERTÕES................ 37
3.2.1 Arquitetura Institucional............................................................................. 40
3.2.1.1 Edificações Religiosas............................................................................. 41
3.2.1.2 Edificações Públicas e Militares............................................................... 43
4. CAPÍTULO III ─ A IDENTIDADE CULTURAL DE QUIXADÁ E SUAS
INFLUÊNCIAS NO SERTÃO DO ESTADO................................................ 44
4.1 BREVE RESUMO HISTÓRICO DO PROCESSO CIVILIZATÓRIO DO
MUNICÍPIO DE QUIXADÁ........................................................................... 45
Z
4.2 CARACTERÍSTICAS QUE FAZEM PARTE DA IDENTIDADE CULTURAL
DE QUIXADÁ............................................................................................... 46
4.3 A CIDADE DE QUIXADÁ COMO CENTRO REGIONAL NO INTERIOR
DO CEARÁ.................................................................................................. 49
5. CAPÍTULO IV ─ ESTUDOS DE CASO....................................................... 51
5.1 MUSEU DO PATRIMÔIO CULTURAL INTANGÍVEL DE SUZHOU........... 51
5.2 MUSEU NACIONAL DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-AMERICANA.... 53
5.3 MUSEU CAIS DO PORTO.......................................................................... 55
1. INTRODUÇÃO
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³ Spondias tuberosa, é popularmente conhecido como umbuzeiro ou jique, é uma árvore de pequeno
porte, pertencente à família das anacardiáceas, originária dos chapadões semiáridos do Nordeste
brasileiro. O umbuzeiro conserva água em sua raiz, podendo chegar a armazenar até mil litros, e,
além disso, produz uma batata, que, em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. É
uma fonte de diversas matérias-primas: “O umbu pode se converter na ‘ameixa’ das caatingas”
(DUQUE, 2001, p.115)
⁴ Syagrus coronata, é uma palmeira nativa do bioma caatinga e de toda a costa leste do Brasil. Pode
chegar a ter 12 metros de altura. Seus frutos são comestíveis e, de suas sementes, pode-se
extrair óleo vegetal. As fibras das folhas são matéria-prima para a confecção de chapéus e outros
objetos artesanais. Os frutos são amêndoas, e são utilizados na indústria alimentícia para diversos
produtos.
⁵ Copernicia prunifera, é uma árvore da família Arecaceae endêmica do semiárido da Região
Nordeste do Brasil. É a árvore-símbolo do Estado do Ceará, conhecida como "árvore da vida", pois
oferece uma infinidade de usos ao homem. Os carnaubais formam florestas que têm predominância
nas planícies aluviais dos principais rios do Ceará, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia
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Em resumo, o sertão com seu clima seco e árido por quase todo o ano, teve
seu vetor econômico, como visto anteriormente, dificultado por conta dos problemas
e fragilidades decorrentes da seca, a criação de gado e a produção de carne de
charque predominou como sendo o principal sistema de crescimento econômico no
sertão como também para o nascimento das vilas. Os produtores tornaram-se os
agentes produtores do espaço responsáveis pelo processo civilizatório no sertão,
desde a escassez de conquista dos nativos à divisão igualitária de posse comercial e
produtora.
26
José Luiz dos Santos (1949, p. 54), explica que as preocupações com o termo
da cultura popular são as tentativas de classificar as características do pensamento
e as ações dos mais pobres na sociedade, tentando remeter o que há de simbólico e
usual, principalmente nas referências que possam ter. As ações da população
menos favorecida, quer espontaneamente ou não, tem seus reflexos no modo de
falar, vestir e até de construir, “falar em cultura popular pode implicar uma ênfase no
modo de ser e sentir que seja típico de uma população, que seja característico dela,
que seja mesmo um patrimônio seu” (SANTOS, 1949, p. 64), a preocupação em
investigar, identificar e criar possíveis formas de preservá-las ou inseri-las no
contexto social e urbano da população é a forma de preservação como patrimônio
de suas raízes.
Quando se pensa no Estado do Ceará, precisamente no sertão do Estado,
nos vem à mente a imagem do sertanejo em paralelo com a seca, assim como nos
remete o pensamento direcionado ao litoral, a imagem da jangada à beira-mar,
cabanas e paisagens a perder de vista. As características da região tornaram-se
símbolos que são remetidos na nossa mente e reproduzidos de diversas formas. A
socióloga Sulamita Vieira (2006), enaltece em uma de suas obras o pensamento de
que os significados são responsáveis pelas atitudes do que as pessoas executam e
preparam, relacionados com o modo da sociedade e “referenciados por instituições e
articuladas, entre si, através de toda uma rede de relações sociais” (VIEIRA, 2006, p.
40). O professor e pesquisador Gilmar de Carvalho (2003), ressalta essas
características da qualidade particular, própria de distinção, em questão, do Ceará. A
cearensidade reforça o pensamento característico da ideologia comum a partir das
peculiaridades de gente da terra, em questão ideológica, a construção de um
pensamento, onde a mitologia, personagens, paisagens, costumes e produção
cultural terceirizam um cenário elaborado que formam a imagem do Ceará a partir
desses fatores.
Conforme o autor citado acima, seguindo esta análise, os modos são reflexos
do âmbito a partir destes fatores, podemos observá-lo em caráter especial e até no
modo arquitetônico construtivo. Entretanto, Canclini (1983) nos faz ter outra visão
mais aprofundada e diferenciada a partir de diferentes escalas, que diante da
circulação de produtos, variam sua utilização e passam a ter o significado diferente
do que aquilo remete na sua formação de origem “conforme uma finalidade, prática
ou cerimonial para comunidades de autossubsistência” (CANCLINI, 1983, p. 103).
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A arquitetura popular nos remete hoje à área cultural que se pode constituir
uma região, formar uma unidade definível do espaço em que o tempo é
compreendido como base do nosso conhecimento. Weimer (2005) ao referir-se ao
termo arquitetura popular, em seu sentido mais direto, nos mostra que é aquilo
pertencente as classes populacionais baixas e intermediárias, o autor ao classificar o
termo em sua obra, faz uma observação referente as classes populacionais
elitizadas, em que a arquitetura vivenciada pelos mesmos é classificada como uma
arquitetura erudita⁶ , diferentemente das classes populacionais supracitadas, menos
favorecida economicamente e socialmente, no qual podemos contraditoriamente
empregar o termo arquitetura não-erudita ou arquitetura vernacular⁷ .
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⁶ . Denomina-se arquitetura erudita todo o tipo de arquitetura em que se emprega a aplicação de
conhecimentos de arquitetos convenientemente preparados, demandando um conhecimento
especifico e aprofundado.
⁷ . Denomina-se arquitetura vernacular todo o tipo de arquitetura em que se emprega materiais e
recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída. Desse modo, ela apresenta caráter
local ou regional.
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Figura 2: Casa de barro e telhado de duas Figura 3: Casa de tijolos com telhado de du-
águas com telhado e alpendre coberto com as águas e telhas de barro.
palha de carnaúba. Fonte: flickr.com/fotos/mundoworldmonde
Fonte: condebahia.files.wordpress.com
Afins, seguindo esta análise, a autora arquiteta Maria de Betânia U.C. Brendle
(1996) em suas obras citadas anteriormente, enaltece que o patrimônio edificado
nessas regiões, seja em grande ou pequena escala, nos mostra um cenário
constituído por edificações simplórias com suas fachadas e platibandas
multicoloridas carregadas esteticamente com formas geométricas, é a representação
e expressão completa da arquitetura popular da região. Essa arquitetura sofre
processo de descaracterização e modificação a partir da evolução do seu tempo,
tanto pelos recursos da natureza e criatividade escassos, quanto pelas limitações
decorrentes do processo de desenvolvimento e crescimento dos núcleos urbanos.
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____________________
⁸ . Disponível em: <sapientia.pucsp.br/handle/handle/5054>
34
Figura 4: Casa de alpendre na fachada prin- Figura 5: Casa de alpendre na fachada prin-
cipal e telhado de duas águas. cipal e lateral e telhado de duas águas
Fonte: tokdehistoria.com.br Fonte: terrasnordestinas.blogspot.com
Figura 6: Casa de alpendre na fachada prin- Figura 7: Casa de alpendre na fachada prin-
cipal e base de alvenaria de pedra, no ser- cipal e lateral e base de alvenaria, no sertão
tão de Caridade/CE. de Caridade/CE.
Fonte: panoramio.com/photo/86150509 Fonte: panoramio.com/photo/86150298
Daniel Cardoso (2011, p.159) aborda que o modelo casa grande ou casa de
fazenda quase sempre tinha sua construção determinada sobre alicerces de
alvenaria ou pedra (Fig. 6 e 7), de modo a adaptar-se à segurança decorrente das
fragilidades e possibilidades do meio físico. Essa arquitetura de alpendre, se inicia e
adapta-se de forma gradual de acordo com às novas constituições do ambiente, em
que “mantém-se a configuração básica do corpo, mas altera-se a organização dos
espaços internos e o tratamento da varanda – surgem as varandas cobertas”
(CARDOSO, 2011, p. 162), assim, a arquitetura da casa alpendrada encontra suas
características próprias e cria uma identidade espacial a partir dos elementos
construtivos e idealizados, seja no uso dos materiais, cores ou na organização
interna dos ambientes.
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São casas formadas por cobertas em quatro água, com alpendres e copiar.
O telhado forma uma empena com panos de telhado maiores e estão em
duas inclinações; uma para o corpo, outra para o alpendre. Todo o
perímetro da casa é cercado pelo alpendre demarcado com pilares de
madeira e são normalmente aroeira ou pau-ferro que suportam linhas de
tronco de carnaubeira. Utiliza-se taipa de sebe como sistema construtivo
(CARDOSO, 2011, p. 163)
Figura 10: Casas urbanas Nordestinas Figura 11: Casas urbanas Nordestinas
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⁹ . Disponível em: <revistas.usp.br/cpc/article/view/15638>
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¹⁰ . Disponível em: <gesp.fflch.usp.br/sites/gesp.fflch.usp.br/files/Livro_simone.pdf>
¹¹. O ouvidor-mor era uma das três figuras criadas para auxiliar o Governo Geral. Sua função era
cuidar dos assuntos judiciais da colônia.
¹². Maria I, dinastia de Bragança, foi rainha durante o Brasil Colônia e e Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves. Entre 1777-1816.
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Figura 12: Igreja Matriz de Santo Antônio Figura 13: Capela do cemitério municipal
Sua colonização se deu através da penetração dos rios que banham a região,
rio Jaguaribe, rio Banabuiú e rio Sitiá, com o objetido de tornar esta economicamente
viável com a conquista de novas terras para a criação de gado e produção
comercial. Os desbravadores obtiveram uma sesmaria, denomidada de Sítio
Quixadá que posteriomente abrigou uma pequena construção residencial, capela e
campo de produção agrícola, tornando-se uma grande fazenda e transformando-se
em distrito do município de Quixeramobim, antes vila de Santo Antônio do
Quixeramobim, vindo a desmembrar-se em 1870 tornando-se município de Quixadá.
Figura 16: Vista a partir da Pedra do Cruzeiro Figura 17: Getúlio Vargas em Quixadá
Fonte: Museu da Imagem e do Som – MIS Fonte: Estações Ferroviárias
não poderia ser outra a tradução dada à Quixadá, que teve o privilégio de
ser cercada e protegida por esses monumentais monólitos, que simbolizam
nossa hospitalidade mas também traduzem nossa fortaleza e a nossa
capacidade de lutar e vencer as intempéries impostas pela natureza.
(COSTA, 2002, p. 465)
DADOS DA OBRA
Localização: Suzhou, Jiangsu, China
Arquiteto: Vector Architects
Projeto: 2016
Área: 14.000m²
DADOS DA OBRA
Localização: Washington, DC, Estados Unidos
Arquiteto: Adjaye Associates
Projeto: 2016
Área: 39.020m²
Figura 25: Casa para escravos em exibição no Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana.
Fonte: Jornal O Globo
A exposições de produções que se tornam símbolos do povo, são usados
para confrontar os visitantes sobre o racismo e momentos de resistência que
definiram a vida desses povos.
Figura 26: Estátua da ativista Clara Brown junto a uma senzala em exibição no Museu Nacional de
História e Cultura Afro-americana.
Fonte: El Pais Brasil
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DADOS DA OBRA
Localização: Recife, PE, Brasil
Arquiteto: Brasil Arquitetura
Projeto: 2013
Área: 7.500m²
O valor cultural desta paisagem natural pode ser verificado por suas formas
notáveis, seja por sua beleza contagiante, seja pela ‘aparência
extraordinária, singular, bizarra ou curiosa que avulta à vista, dentre as
demais’, e também pela forte representatividade do conjunto na totalidade
de formações geomorfológicas similares existentes em outras partes do
país, seja por sua localização privilegiada e em destaque na paisagem, seja
por constituir magnífico exemplo deste tipo de afloramento (IPHAN CE/RN,
2001, p.06).
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¹³. Disponível em: <gesp.fflch.usp.br/sites/gesp.fflch.usp.br/files/Livro_simone.pdf>
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Figura 33: Gleba 1 disponível na área representada em azul. Área total: 19.224,72 m²
Fonte: Google Maps (Modificações: Autor)
Todas as glebas disponíveis nas regiões – vermelho e laranja – que
circundam o miolo do centro urbano poderiam atender as necessidades projetuais,
porém, seriam regiões menos favorecidas a atração populacional sem locomoção
motora, tornando o custo do projeto elevado com as adaptações que seriam
necessárias na malha urbana.
Figura 34: Gleba 2 disponível na área representada em vermelho. Área total: 46.035,80 m²
Fonte: Google Maps (Modificações: Autor)
Ambas as glebas foram escolhidas a partir de pontos nodais nas regiões
determinadas na Figura 32. A gleba 2 está localizada entre loteamentos residênciais
e a gleba 1 se fez referência a UPA localizada no entorno.
Figura 36: Caracterização da área com localização das glebas e vias de acesso
Fonte: Google Maps (Modificações: Autor)
A caracterização final da área mostra as glebas escolhidas representadas de
acordo com sua determinação (Fig. 32) a partir do acesso das rodovias estaduais –
em amarelo -, federal – em lilás – e acessos que precisam ser adaptados para
atender o fluxo – em verde -.
ressalta que “não se pode imaginar uma forma que não necessite de de uma
estrutura, ou uma estrutura que não tenha uma forma. Toda forma tem uma
estrutura e toda estrutura tem uma forma” (REBELLO, 2000, p. 26). Uma boa
solução na escolha do modelo de estrutura para o projeto de um museu, pode variar
de acordo com o seu programa de necessidades, como também para o local de
implantação, em que para a sua execução possa fornecer mão de obra acessível a
partir de materiais disponíveis no município e na região, barateando o custo final do
projeto e atendendo ass demandas do que foi predeterminado.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
material de forma que seja possível expressá-los, da sua devida importância e como
objeto representativo. O simples ato de preservar, isolado, descontextualizado, sem
objetivo de uso, significa um ato de indiferença. Entendemos o ato de preservar
como instrumento de cidadania, transformador, que proporciona a exploração de
todo o seu rico potencial integrado.
8 REFERÊNCIAS
ALBURQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Homens de fibra: uma história das
subjetividades masculinas no Nordeste no começo do século. In: V Congresso
Internacional da BRASA. 2000.
AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura popular no Brasil. São
Paulo: Editora Ática, 2003.
CARVALHO, Gilmar de. Bonito para chover: ensaios sobre a cultura cearense.
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DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2 Ed. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção primeiros passos. 12ª reimpr. da
16ª. Ed. São Paulo. Editora brasiliense.
WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. 2ªEd. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2012.