Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Arte do Sarcasmo já valeria a leitura por essa forma incisiva como bota o dedo
na ferida dos políticos, sejam eles os prefeitos ou vereadores de alguma cidade
do interior, os ex-presidentes Lula, Dilma, Fernando Henrique e Temer ou o atual
chefe do executivo federal, Jair Bolsonaro. Mas o que de fato seduz no livro não é
exatamente isso.
O que prende o leitor é a verve debochada com que nomeia e qualifica cada um
desses personagens do “circo da política” ou como ironiza a “hipocrisia” da
militância de uma lista de pessoas que inclui “falsos humanistas, ativistas,
politicamente corretos, celebridades, militantes fantasiados de professores e
jornalistas, chefes de sindicatos, líderes de supostos movimentos sociais” e
muitos outros.
Nesse sentido, é cômico quando ele chama Lula de “sociopata”, Roger Waters de
o “imbecil do ano”, Fernando Henrique Cardoso de “múmia falastrona”, Jair
Bolsonaro de “falso mito” e “Capitão Cloroquina” ou os ministros do Supremo
Tribunal Federal de “11 múmias”.
Mas, de todas as facetas do livro a mais jocosa é, sem sombra de dúvidas, aquela
que se volta para a crítica à trupe detentora do monopólio da ética, da moral e dos
bons costumes: os politicamente corretos.