. SE Eee Ete: ee re =BOvE- BARATO NON GEO OF MORNESTERCO = — E uma mistura de fezes e urina dos animais com material das camas e restos de alimentac&o. — Em média a quantidade diaria de esterco produzida por. animal, é a seguinte: . Kg de fezes/1000 kg kg de urina/ Animal Peso Vivo 1000 kg Peso Vivo Vaca leiteira 25 “10 Cavalo 20 5 Suinos 24 17 — Na maioria das propriedades rurais existe esterco. Ele é uma das melhores fontes de matéria organica; desde que bem preparado. — Uma maneira simples de preparar o esterco 6 usando a es- terqueira. — Na esterqueira ele sera conservado. até ficar completa- mente curtido, além de evitar perdas. Nestas condigdes é um Otimo adubo organico e de baixo custo. O esterco curtido ao ser distribuido, deve ser incor- porado ao terreno para um melhor aproveitamento pelas plantas. ESTERQUEIRA Os tipos de esterqueiras conhecidos nao variam mui- to. So compartimentos, de tamanho variavel, geralmente retangulares construfdos ou ndo de alvenaria. Q piso deve ser impermeavel podendo ser revestido com alvenaria ou de terra batida. O caimento do piso é de 2 a 3%. A esterqueira terd uma coberta cuja altura permita 0 livre transito de pessoas para os servicos de carga e descarga.ESTERQUEIRA TIPO Esta esterqueira oferece boas condicdes para o com- pleto curtimento do esterco, com um minimo de perdas de elementos nutritivos. — Observe nas Figuras 1, 2, 3 e 4 as caracter/sticas desta es- terqueira: — E constru(da a meia-encosta, visando facilitar os trabalhos de construcdo, carga e descarga. ‘ — Compée-se de dois compartimentos, construfdos um ao lado do outro, com as seguintes dimensées: 6m de compri- mento, 2m de altura e 2,50m de largura. eis encosta o> FIGURA 1 — PERSPECTIVA FIGURA 2 — PLANTA BAIXACISTERNA COBERTA — As paredes divisorias internas sdo de alvenaria. Parte das Paredes laterais sdo construfdas de madeira, que pode ser removida para facilitar a descarga. A altura das paredes no deve exceder a dois metros. O piso deve ser de alvenaria. A coberta seré de telhas ou material equivalente, protegendo toda a 4rea de esterqueira. — 0 liquido proveniente do curtimento do esterco (choru- me) sera recolhido em um Unico tanque, que servira para os dois compartimentos. O tanque de chorume deve ter as seguintes dimensdes: 1,5m de comprimento, 1,5m de largura e 1,0m de altura. FIGURA 4 — CORTE CD FIGURA 3 — CORTE ABESTERQUEIRA E um tipo de esterqueira de construcdo mais eco- ndmica, permitindo também um 6étimo aproveitamento do esterco (Figuras 5, 6, 7 e 8). Caracteristicas desta esterqueira: — O terreno tem que ser de meia encosta, firme, compacto e de natureza argilosa. — Abrir dois compartimentos ou camaras diretamente no ; terreno um ao lado do outro, separados por paredes de ter- ra de 60 cm de largura. Sugere-se para os compartimentos as seguintes dimensées: 2m de largura, 1,5m de altura e 4m de comprimento. — As paredes devem ser bem aprumadas, sem revestimento, piso batido, com caimento de 2% para aproveitamento do Ecanarera ce prorecho CANALETA DE PROTECAO canna ee FIGURA 5 — PERSPECTIVA FRONTAL, cel FIGURA 6 — PLANTABAIXARUSTICA chorume. A parte frontal sera fechada com madeira, que po- de ser removida ao fazer a descarga. — Os buracos ou tanques de chorume serdo abertos no pro- prio terreno, um para cada compartimento, com as seguin- tes dimensdes: 40 cm de diametro por 40 cm de altura. Pa- ra evitar alguma perda de chorume por infiltragdo, pode-se colocar um vasilhame dentro de cada tanque. — Proteger toda a area, fazendo-se a coberta de sapé e madeira rolica com 2,0 metros de pé direito. — Construir plataformas laterais para facilitar o enchimento da esterqueira e uma plataforma na frente para a descarga, aproveitando-se inclusive o declive do terreno. — Fazer caneletas de protecdo em volta da esterqueira para evitar entrada de agua das chuvas. FIGURA 8 — CORTE CD FIGURA 7 — CORTE ABMANEJO @ A esterqueira deve ser construfda em local proximo ao curral, de facil acesso e que tenha agua encanada ou de cOrrego. @ Durante o enchimento da esterqueira, aplicar 30 kg de superfosfato simples para cada 1000 kg de esterco. © A aplicacdo do superfosfato simples apresenta as seguintes vantagens: — Diminui a perda de nitrogénio — Reduz o mau cheiro do esterco durante o curtimento — Melhora a qualidade do adubo obtido. © Na esterqueira o esterco deve ser compactado para elimi- nacdo de ar, evitando elevacdo em excesso da temperatura e queima do esterco. @ Manter o esterco sempre Umido, evitando-se porém o excesso de umidade. As regas devem ser feitas, em média duas vezes por semana. © A esterqueira deve ter no m/inimo, 2 compartimentos. Enquanto um esta sendo enchido, no outro o esterco esta curtindo. © O tempo de curtimento do esterco deve ser de 3 a 6 me- ses, Assim cada compartimento deve ter a capacidade de acumular 0 esterco produzido em 3 meses. © O chorume recolhido durante o curtimento do esterco, sera usado para regar a massa de esterco.TAMANHO @ Para efeito de célculo, considera-se a producao diaria de 20 a 25 quilos de esterco por cada bovino ou equino existente. ® O peso médio é de 650 quilos por metro cubico de ester- co. Este peso vai depender do estado de decomposicaio do esterco. © O tamanho da esterqueira esta em fungdo da quantidade de esterco produzido por dia. © Considera-se, para efeito de célculo, aproveitamento da metade do esterco produzido. UTILIZACAO- DO ESTERCO @ O esterco fica completamente curtido, apds 3 a 6 meses na esterqueira. @ O esterco deve ser incorporado ao solo no momento da distribuigéo, para evitar perda da maior parte do nitrogénio nele contido e destruigaéo da matéria organica. @ Nao vale a pena produzir esterco de boa qualidade e nado enterrar no solo. A incorporacao deve ser feita com arado, grade de discos, enxada rotativa ou em sulcos com a propria enxada. ®@ O chorume também deve ser incorporado ao solo quando possivel. A distribuig&o do chorume pode ser feita com au- xilio de tonéis, maquinas especiais ou por gravidade, através Ce tubos apropriados.AGRICULTOR: Sua terra 6 muito importante. Ela é a sua fonte de renda. Ela é aquilo que representa seu trabalho, sua for¢a e sua vitéria. Nao deixe que ela se acabe. N&o deixe que a chuva a leve embora. Faca conservacao de solo. Controle a erosao.@EMATER-ES EMPRESA DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL DO ESPIRITO SANTO