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CARVAO VEGETAL — DETERMINAGAO DA DENSIDADE RELATIVA| 01.040 APARENTE, RELATIVA VERDADEIRA E POROSIDADE. NBR 9165 SF Mirodo de enasio DEE/WO8 ‘SUMARIO 1 Odjetivo, 2 Normas complementares 3 Dafinigo 4 Detarminaglo da dansidade relative aparents 5 Daterminago de donsidade relativa vordadeire 6 _Determinaglo de porosidade ANEXO Figure 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve os métodos para determinagao da densidade relativa aparente, relativa verdadeira e porosidade do carvdo vegetal. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma é necessdrio consultar: NBR 5734 - Peneiras para ensaio ~- Especificaggo 3 DEFINIGAO Para os efeitos desta Norma é adotada a definigao 3.1 3.1 Repetibilidade Variagio de resultados de dols ensalos efetuados no mesmo dia, em duas porgées re presentativas, tonadas de una anostra total, sob condigdes idénticas quanto a la~ boratério, operador e aparelho. Origa: MB-2334/86 (Projeto 1:21.01-004) (€B-1 — Comitd Brasileiro de Mineracéo « Metal (CE-1:21.01 — Comissio de Estudo de Carvo Vegetal SISTEMA NACIONAL OE. ABNT — ASSOCIAGAO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZACAO, QUALIDADE INDUSTRIAL DE NORMAS TECNICAS ° Palewar-cheve caro. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA cpu; 662.71:591.42 ‘odor of direitos renervadon Rptigaas NBR 9165/1985 4) DETERMINAGAO DA DENSIDADE RELATIVA APARENTE 41 Apanethagen A aparelhagem € composta de: a) balanga com sensibilidade minima de 0,1 95 b) recipiente cilfndrico con 360 mm de altura, 280 am de diametro. A 90 mm de borda superior do recipiente, faz-se um furo ao qual solda-se un tubo para drenagem, con 50 1m de conprimento ¢ didnetro de 12,7 nm, conforme @ Figura 1; 2 + re sixforrer 5 _ | | bene — Seed Dimensdes em mn FIGURA 1 — Recipionte cilindrico 4.2 42d Para sa 4.2.2 veve NBR 9165/1985 ©) cesto cilfndrico de arame, com tampa, com 130 am de altura e 250mm de didmetro, Este cesto deve ser construfdo em tela de malha quadrada, de 12,5 am, conforme a Figura 2; FIGUA2— Costo 4) peneiras ABNT 19 mm © ABNT 25 nm, de acordo com a NBR 5734; 2) estufa com controle autonatico de temperatura; f) dessecador de didnetro interno minime de 250 mm; 4g) recipiente, com capacidade aproxinada de 1,5 £ Exeeugio do eneato Anos tragen deterninagio da densidade relativa aparente, utilizan-se 2 kg da anostra de 25 nm preparada conforme © esquema da Figura 3, em Anexo Procedimento ser cunprido © sequinte procedimento a) secar a amostra (2 kg) em estufa a (105 5)°C, até atingir uma massa constante, © efetuar novo penciranenia em peneira de 19 mm; b) deinar esfriar em dessecador NBR 9165/1085 c) preencher o recipiente cilfndrico com ague e mergulhar nele, 0 cesto vazio. 0 nivel da agua deve colncidir com o oriffcio de drenagem; d) tampar o orlffcio de safda de agua com uma rolha; e) determinar a massa de aproximadamente 500 g do carvao seco anotando es- ta massa como mi; #) emergir cuidadosamente o cesto de arame para evitar perda de agua e co- locar a amostra em seu Interior; 4g) merguihar cuidadosamente, para evitar respingos, 0 cesto com carviio, no recipiente cilindrico, e esperar 15 mins h) abrir 0 orificio do reciplente cilfndrico recolhendo a agua des loca iente com capacidade aproximada de 1,5 4 até parar totalmen- te de gotejar. Determiner a'massa da agua deslocada, anotando esta mas- sa como m3 i) retirar o cesto © secar ao ar durante 2 j) retirar 0 carvao dmido e determinar a massa, anotando esta massa como j 4.3 Resuleado U.3.1 A densidade relativa aparente do carvao vegetal deve ser calculada de acor do con a sequinte equacio DA = ———__—— mg + (m= m) onde: DA = densidade relativa aparente my = massa do carvao seco nip = massa de agua deslocada ms = massa do carvao tmido 4.3.2. 0 valor de repetibilidade (R) n3o pode variar em mais de 0,02, em valor ab. coluto, Caso esta condigao nao seja atendida, o teste deve ser repetido. 4.3.3. 0 resultado final é dado pela méd aritmética dos dois ensaios que tenham atendido a condigao da seco 4.3.2, com duas casas decima’ 5. DETERMINAGAO DA DENSIDADE RELATIVA VERDADEIRA 5.1 Aparethagen 4a) moinho de disco ou gral; b) peneiras ABNT n% 200 © 270, de acorde con a NBR $734; €) picndmetro de 50 mi; NBR 9165/1985 ———_— eens ¢) seringa com aguiha fina; e) estufa com controle autonatico de temperatura; f) balanga analftica com sensibilidade minima de 0,002 g; ca g) chapa elét! 5.2 Execugao do ensaio 5.2.1 Anostragem Para determinacao da densidade relativa verdadeira, utilizam-se 30 g da amostra compreendida entre as peneiras ABNT n%s 200 e 270, preparada conforne 0 esquema da Figura 5, em Anexo. 5.2.2. Procedimento Deve ser cumprido 0 seguinte procedimento: a) secar a amostra (30 g) em estufa a (105 + 5)°C até a massa permanecer constantes b) esfriar em dessecador; <} como picnmetro vazio e seco, zerar ou tarar a balanca; 4) introduzir cuidadosamente cerca de 2 y do carvao vegetal seco e determi nar esta massa, anotando-a como © ties Le) adicionar com auxilie de uma serings aqua destitada em quantidade sufi ciente para preencher cerca da etade do capacidade do picndmetro; f) ferver durante | h em chapa elétrica © agitar periodicamente para remo- ver 0 carvao das paredes do frasco; 4g) manter © volume inicial adicionands agua destilada com auxilio da serin gay h) esfriar @ completar com dgua destilada até o nivel de referéncia do pic ndmecro; i) determinar a massa do conjunto: picnonetro, agua e carvao, anotando es- ta massa como my; j) lavar e secar © picndmetro, enché-lo com agua destilada, até o nivel de referencia, utilizando a seringa. Determinar a massa da agua, anotan- dora como my 5.3. Resultado 5.3.1 A densidade relative verdadeira do carvao vegetal deve ser calculada de a~ corde con a seguinte equagio NBR 9165/1085 onde densidade relativa verdadeira 2 me mm, « nassa do picndnetro + agua + carvao massa do carvao seco mi, = massa do plcndmetro com Sua 5.3.2 0 valor de repetib! lidade no pode variar em mais de 0,03, em valor absolu to. Caso esta condigdo nao seja atendida, o teste deve ser repetido. 5.3.3. 0 resultado final é a média aritmética dos dois ensaios que tenham atendi do a condig3o da segao 5.3.2, com duas casas decimais. 6 DETERMINAGAO DA POROSIDADE 6.1 Execugdo do ensaio A partir dos dados das densidades relativas aparente © verdadeira, pode-se calcu lar a porcentagen de porosidade do carvao vegetal. A porosidade do carvlo vegetal deve ser calculada de acordo com a seguinte equa cao. onde P = porosidade, em © DA = densidade relativa aparente bv = densidade relativa verdadeira JANEXO NBR 9165/1985 ANEXO — FIGURA. AMOSTRA GERAL a QUARTEAR, COMINUIR, PENEIRAR 19 0 25mm QUARTEAR 4kq de amostra 19 6 25 mm —] 2kg de omostra Densidode retativa 2 kg de amostra oporente Quorteor Cominuir as Clossificar_nas peneiras ABNT_n? 200-270 Quartear 309 de omostea Densidade relotiva verdodeiro FIGURA 3 Preparacio da amostra geral recebida para determinago das ensidades relatives aparente v verdadsira 8 NBR 9165/1085 Documentor de patentesreferantet 20 objeto desta Norma podem ser encontradot no Banco de Patentes do Insts to Nacional de Propriedade Industria — INPI, sob a Clasiicagdo Internacional de Patentes Int. ce? @ 01 N 9/02 s/ou outrasclasificagies 8 serem indicadas pelo Contro de Documantacfo e Informagfo Teenolbgica daquele Instituto or toliciagio dos interesados. [A AmocingSo Brasileira de Normat Téeniest — ABNT 2 0 Instituto Nacional de Metrologia, Normaizagfo ¢ Qualidade Industrial — INMETRO no assumem qualquer retponsabilidede por direitos de propriedade industrial porventura cexistentes « em vigor, rlativos 4 matéria normalizeda, no todo ou em parte, IMPRESSA NA ABNT — RIO DE JANEIRO

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