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1. Falsificagao Subverte-se o sentido de falsifiocean quando te ncredita poder traé-la sob um ponto de vista pragmdti- ‘0, camo histeria dex métados de Fabeieagee dos alos, ‘om ver de partir da juin de fal. Isso resulta explci~ to de imediato se tivermas em mente que o falsa no & Taleo at que soja reconbecido como tal, nto se pedendo, com efeito, considerarafalsidace como tna propriedae «le inerente a0 objeto porque, também no ceto limite em .qucafelsidade soja conslituirse precigwamente de uma diveraa consisteneia material, como para as moedas, a {alsidade resulta, comparativannentey da liga que compte as moedas aut®nticas, ras alia diverse nao ¢falsa em i€ gemuina. Lease modo, fo Simo julzeto aquele que considereu delitosa a febricagto de estorlinas que ti- 114 Goss Dea hau 2 mesma poroentagem de ouro das eetealinas eaten toa ¢ tarnbém una absoluta identidede de cunhager, as ua falaklade dependia do fta de mao tren sido {oitas na Casa da Moeda inglesa © que 1 sultituiggo dos fulsitios, nessa utvidade, nap podria dofear de ser asei- nalada pel les ainda que ndo houvesse nonhuma fraade no peso do ouro. Por isso a falsidade 20 funda no jute, Ora, 0 jute de faleo colocs: Iafdo a um sujete prtiewlar, un predieada en co do consiate na relagio do sujeito ao conenite, Recothe= ese, assim, no jutro de falco wm jun problertieo ‘com o qual se fay releréneia as detenninagées eecenciais que o sujito deveria passuire nde possui, mas gue, oo ‘conto, se protenderia que passtisse, donde no juz le falsidade se estaheloce a nie eongruéxcia do sujeito so ‘21 conecito e » préprio objet ¢declarae falso ‘Era uma promissa indigpensivel rocenhocer a fal- Sidade como estando no ju © nao no abjeto, dado que ioe justiicaria do outea forma » fate de que um mes rig objeto, sem variagdes de nenhuma espécie, possa ser ‘conicerad imitegdo ou flsificngi, soaundo a intencio nofidade com que foi produside ou porto em cireulagzo Portanto, na buse da diferencingdo ents eSpia, inilacio © falsificagdo nto esté uma diversidade espectfiea nos moulos de predugdo, mae ua inteneionalidade clivereo. Podiem ecorer, por isso, és cases fanclamentais: e-como aquele om que &ati tte 1. _proddagde tum objeto semelliante tu epadae ‘inde, um outro objeto; ou ainda, re mode o no ost 1. Falsificagao Subverte-se o sentido de falsificaed> quando +0 power transla sch wim pomto da vist pragma 0, om histéxia des mStodos do fabricacto dos fals0a, ‘em ver de partir do jut de falso. Isso resulta explct= to do imediate co tivermos om mente que o floo no é falso até que sea reconhecido como tal, nto ae poienda, cum efeito, considera afalsidace como ems proprieda- de inerente a0 objeto porque, tarsén no caso Finite om ‘que a felbidado coe coneituir-se procipuantont do ume dliversaconsiséneia matesal, como para es mocdas, « {alidade routs, comparativarnat, dalisa que compoe ts moedas autotest liga divernan ¢ flea om si, 6 genutna. Dette modo, foi stim julaedo aquele que comsideron delituos a febvicagdo de catelinas que t= Toure da owzergta * 15 ode um dotorminado porioda histéreo ou de deter mind personelibvle artfstien, para nanhum cate fim asate sor una documontaede do objeto 6u0 pro- ver qe dele se quer exis 2, predugao de wn chjeto como referico acini na com © intentn espactico de levar outros so eryano 8 res pelto da époce, da comsstineia material ou do autor, 8. iiss no eoméein ou, de qualquer exo, difsa do objeto, mesipe que mio tenka sido feito com a intengdo de evar ao engano, como uma obra sue tiea, ce epoee,o1 de materia, on de fbsicasio, ot de autores diverses daquetes que dizem respeita a jet ers, No primeins desses casos eorreaponde a edpia e & imitagio, quo, cinda que eonceituelmente nto coinci- dum, representa do's gran diversoa no prucesso ie produgio ce uma cbre ingular ou de rotomsada de mods fou de um estilo propre 8 uma épocn ou a um determi= nao autor: 0 sepunce € o teresiro estos individvar as suse ac=pedes funelamentais dl flo 56 a partir da aace comersio ser, onto, posaivel dlistinguir o falso histdrice ce Tals atistico, que do false Istoiew acaba porse apresentar como ima subsapécie, dado que toda ebra de arte tambéin monamento hist rico ¢ dado que 2 intengto do indie ao engano & i= Wow em ambos os casos. Mas seria posstvel super qus ums diferenciaga centre copie © imitagzo de un lado flsificagto, de ou 114 Goss Dea hau 2 mesma poroentagem de ouro das eetealinas eaten ticap ¢ tambéen uma abscluta identidede de cunhasem, as ua falaklade dependia do fta de mao tren sido {oitan na Casa da Moeda inglesa © ques sulntituigdo dos falsivios, nessa olvidade, nto poderia dafcar da ser asst- nalada pea lei no peso do ouro. Por isso a falidade 20 funda no jute, Ora, 0 jute do flee coloce-re come acule om que éati- ‘ufdo a um sujete partie, ura predieade, wo comted- do consiate na relagio do sujeito ao conenite, Recothe= ese, assim, no jutro de falco wm jun problertieo ‘com o qual se fay releréneia as detenninagées eecenciais que o sujito deveria passuire nde possui, mas gue, oo ‘eonttio, se protenderia que patstisn, donde no juin de falsidade se estaheloce « no eangréncia do suje ‘21 conecito eo préprio objet ¢ declarae falso. finda que ndo houvesse nculina foe Era uma premissa indigpensivel recunhocer a fal- Sidade como estando no juto © ng no abjeto, dado que ioe justiicaria do outea forma » fate de que um mes rg objeto, sem variagbes de nenhuma espécie, possa ser ‘conicerad imitegdo ou flsificngi, soaundo a intencio nofidade com que foi produside ou porto em cireulagzo Portanto, na base da diferencingso ents eSpia, inilaco «© falsificagso nto esté uma diversidade espactfiea nos moos de produgio, mas uma inteneionalidade cliverco. Podiem ecorer, por isso, ies cases fanclamentais 1. prodagio de um objeto semelhsamle#, ov mspradie ‘inde, um outro objeto; ou, ainda, re mode o no oat Toure da owzergta * 15 To de um dotorminuds porioda hietrico ou do doter- mind personelibvle artfstien, para nanhum cate fim asate sor una documontaede do objeto 6u0 pro- ver qe dele se quer ests prod de un chjoto ome rforido ac, mae com 0 intento especie de Tevar outros sa ergata 8 tese pelts da époce, da comsstineia material ou do ators 8. iiss no coméren ou, de qualquer mex, difsa do objeto, mesine que nio tena sido feito conn a intengdo de evar ao enssino, come wma obra sen tiea, ce epoee,o1 de materia, on de fbsicasio, ot de autores diverses daquetes que dizem respeita a jet ers, No primeine desses casos eorreaponde a edpia e & imitay dun, represeniam do's gran diversoa na process ie produgio ce uma cbre singular ou de rotomsda de mods fou de um estilo propre 8 uma época ou a um determi= nail autor: 0 sepunce e o recite casos individvarn as sduae ac=pedes fu nlamentais do flo 56 a partir da aace comersio ser, onto, posaivel dlistingir o falso histérice ce Tals atistico, que do false Iistovien acaba porse apresenlar como ima subsspécie, dado que toda ebra de arte tembéin meomumenta hist rico ¢ dado que a intengto de indie ao engano « id= 1s que, ainda que eonceitualmente no coinci- tio em ambos os cases. Max seria posatvel supor que ums diferenciagag centre copie © imitagzo de un lado falsificagto, de ou tro, poderia scr feita ndo epenas com buse na inten ioe nalidade, mas ser deduzida temhém de earacterstions pparticulares, dad a diversidade daa intongées pelae a ums contrat, sguninse fz uma epi on se Todavio, oxsa divervidade se reveleilusria ede moc a no se poder fundar nela nenhum juizo seguro, mas 90 msximo, em alguns eases. valendo como sintoma pata buscar a inteneionalidad antes de mover produ do ‘objeto, Cam eeite, por mais que a escopa da quetn exe- ceuta uma e6pia pore documontagio posea vor diverse daguele de quem s exeeuta para contrabundesla ema ‘original, sum nowt case 0 exceutor age x0 campo do ‘uma civilizagdo elual e, postanto, 1 Abie de uma cule ‘ura historicamente determingda mesmo na moda © nas rediloies; 0 xeja que exeeute a cpa para documents {80 ou para contra, sexs sempre movide e docuamen- il que as predilegdes ou 2 mode elo momento apreciam ow buscar ve obra, que ‘ao coré jamais « obra na sua tote fenoeacrolgia, mas {ar one faleifiear eobretudo a apenas esse ou aquele aspocto, O capiador ou 0 false ceaar va0 querer, pois, conserver na sua reprodugio saquele peculiar aspeeto pastculsnnaente agneciad ein vitavelmente tarseurarioo resto; disso deriva que tam- bem as eépias tra uma data, revelem peatonces « wm perfodhistrice, a menos que tenham sido obtides com, pices montoe metiniees ¢ também neaso oaco sor i= E seme imposatve, stingwslon do oxi ral. O mesmo pedo cor dito do Sales, de que, om: qual- ‘quer campo que se exerciteofalsiio, exists lalsdcios Uferentes segundo as €pneas alesse de moe, ee ee tatues ou de pinturas or isso, « eépies a imitagio ¢ a falsificacto espe IharSo a facies cultural do momento en: que foam exe- ceuladas © neato sontide cesfrutario de uma histoieidade ‘que se podria dizer dplice pel ato de tec sido oon cretizalas om um doterainado tempo ¢ polo falo de por tageun cousig inalventidaments, 0 testemuoho des pre= dilegees, do gosto ¢ da moda dasquels tempo. Dende a Insta da falsificagdo perience por ditto nfo apenas histitia do gosto mas, em se tratando de cbra de arte, também a histria da ertion da arte, porque 0 falso po- \erd espelhara forma particular defer ums obra de acts ‘ede inferiro cetilo que foi priprio a um dedo perfod his Aric, Assia, os falsos que hi cincienta anos enganaraan ‘spevializaltccimos conneeedores, hoje a desmnasoara- dos de modo muito mais él, porque agcta se observa © se avila» obra de are com extérios divensos daqueles erso no prine'pio do afcule. Evale ecordarsobretudo ‘noha Dossena, baseada em oma asta contaminag0 ‘estlitiea, conveniente para sugerir a idontifioagte de ‘certos mestresiniermedigros, ou fasesintermesras de mmestres bem conhcei ds, desfruiando, pois da pris de uma critica filoligica entSo no age e vel risali= ‘Zar oesilo de um mostre em seus paticnlazes, Fxos € rwconkofvoisestilemas Conecluino, ahisteia da fulsioagae dover sr fek- ta levando-se em conte as e6pias © as imitagtes © na penas as lalsiicayes evident, e sco no x pela sube- two, poderia ser feita nde apenas com base na inten elo rslidade, mas ter deduzida também de earactersticas particulares, dava & diversidade das intengdes pelas aquaisse far uma edpia on xe manipula ums contrafacd, ‘Todavio, exsa divervidede se revelailusia © de mic w nto ge poder fandar nela nenhum juteo segize, ras n0 ‘ndximo, om algane cocos, valendo como sinloma para Duseara inteneionalideds antes de mocera prdgao do ‘objeto. Com wfsite, por maie que e eseopo da quean oxe- cute uima e6pin pars documentagila possa ser diverse dagele de quem 2 exeeuta para contrabanis-la camo crigina, num e neutio case 0 execlor age 10 campo de ‘uma eivilizagzo cual, portanto, no dmb to de uma cul ‘ura historicamenie determinada mesmo na mora © ns predilagdes; ogeja que exeouto a cépia para Geeumenta- (ou para contrafacdo, xd somone movide a docu que. predilegoos ou tacoma Clafte sebnetudo a | mocks do momento apreciam ou buscara ne obra, que ‘fo Gord jamala « obea na sua tote fenoeenalgi, mae apenas eas0 ou aqualo eepoeto, O oopiader cu 0 falyifi- cealor yao querer, pois, conservar na sua reprodugsa aquele peculiar aapeeto partcularmente aarsciado eime- vilavelmente tarseurarGoo restos disso desiva que ta bem as e6piae tea uma data, rovelem pertonces-« um Detfode histrice, a menos que tenham sido ebtidas e Dpmcedimentos mactiniees ¢ também nesse oaco ror i= i al. O mesmo pede ser dito dos faleos, de que, em qual- ‘quer campo que se exerciteofalséio, exists lalsdcios il, mas no snore impossivel,distingui-las do ong ones de Resternge © UT tlfeventes segundo as éeas, traesse de moedas, de es latues ou de pinturae. Por isso, s epic, a imitagao & a falsitfeagto espe Thario a facies cultural do momento ex: qu> foram exo- ceuladas e nesse sent cenfaro se uma historia que se poderia dizer diplice pelo fated tora sido oon- ertizadas om um determinado tempo poke Talo de por turn consige, inadvetidamenta oteeastnho des pre- dlilogées, do gosto © da moda daquele tempo, Donde a histvia da flsificago perience por diteto nto nperas histotia do goste mas, om se tratando de cbra de artes tabs a histria da ertien da arte, porque o filso po- dled espelhar a forms partiouler de ler uma obra de arto cede inferirerestilo que fi proprio a un cldo peti ise titi, Assim os falsoe que ha cingtentacnos enganararn cexpecializadfceimas conlecedores, hoje so desmascara lox de modo muito mats tel, porque agcaa se observa 6 se avaliaa obra de are com crilérios diverses dagules er uso no prinetpio do secule. Evale ecordaraobretud ‘obra de Doscena, bascada cm unis astatacontaminagao cestiftiea, conveniente para suzerir a Wdentiffeacae de ‘eros mestresiniermedictos, ou faces interno testes bem connects desfutando, pols, da prics de uma critica filelgiea entio no age ¢ vlad ristali- ‘ar o esilo de um mestre em seus purticulazes, Fxos € rwconketvais estilomas Concluilo, a histeia da falsifcagto devent sr fot ta levando-se em conta 4s e6pias © as imitates 2 no penas as lalsificayesevidentes,e sso no x pela sube- as de tancial identidade dos procedimentos empregaitos, mu ‘poate eso, mas pur dis outs ones de ree: diftenldade om provar dolo, que € essencal para ojuzo de falso: a impossbilidade de exeluit, mesmo nas pee dos rua reotos da eivilizagao, wna Intneonalsreda= ‘80 de falaoe, dado que evilizagse & também vindnimo de coméredse, portant, de urna excala de valores, poe mais rdnpentar quo seje, sobre o quais so exorita de imediato malfei hu Fxatamonte pela die nelle © annus que preside sudan do objeto ow & sn comereializagao, daver-ao-i presami assim como 10 rit, bon aléproya em conto, e porisse, por uma ura dup, nao se podorian exclair dahisunia da flsi- Fieogdo o uso va sweduoto do edpia,répicaee iitagbes Dako que apenas» arinas determina juteode fale dade de pravar ¢ dato, ow 50, devout dosfazar una prejudieulidade que, sebretu- antsticn mederm, aca yportinci: se 6 consentida ao anita, criador de ‘uma dete:minada oina,xeprodur-la com cexta distineie tempo, datandoss ou Greenies pasar por anterior & pcca precisa em que. reprodueio foi exocutada, Se esta ‘lima condiego € exeluida de moda explteitn pela apo- sigdo da data rea, juteo do falso no podo ser emitide, ‘nas quarado 4 data for alterada ou omits de tio vox Jun:dvio, anime de indusir a0 argano ser difiellmen te posto can ddvida © o artista, faerie de si mestro, no assur, moral « jurdicarente, arn papel diverso de squele de qualquer cuir lalsério. oor Rotmurange + 119 Resto, enfin examinar se, além do fate dono que 1 predugfie ou a comereializagde do falso implica € pa stvel reconfiecer na obra de arte falsifieada um valorem i eporai. Do ponto do vieta da exnousie Keni, oper tanto, de artesanato, poe ser, com eft, reeoherida tum valor de documenta histrien, Meo disew 6 dif renle quando se trata de reconlaecer no flo un value ‘come abrs de arte, sobnatele quand se rater nite ranks ‘do ume edpia quo subatitis um orginal, as ce una i terpnetagde, presamivelnentesuténoma, do estilo dwn dado mesire. E nocoaaitio, ontrelanto, ditinguir quo a lieiude da copia, a parte virtuesismo da exeeugao, & limitada, para a Kstética, a0 600 que trapsmite do origi nal e que enfiaquecerd de um tarto o o:jgnal, todas as ‘we que o repradasir ow 0 divulgar. Pareceta, no enter, que a meat, ala houveste de civerso em relat fila que tuvalierte aconteceu ex teas ox periods histrieos. crm ‘que, em segnimenty a ui grande personalidade, existi- rum olomadas,interprelegos, acequagZes de outros ae- tistas, sem qu isso jmaistenha constitu dy un impute ‘g20,nem de pont de viete moral, nom do eatéico, mesmo hhovendo casos come agucle de Giotto-Maso, Giorgi Tiziano, Masolino-Masuocio, em qua a dstngae & em fw: qéncia frcna, camifdecpingvel. Recentenent, ientou- se revindiear um ditete semelhante a propésito de uns os falsoa maja farnosos des limos tempos, a Ceia de Ema do falsiiendor de Yermoer, Van Meegoren (of [Ragghiant om Sole Arty nL, m4ze0-abril do 1955), tomar etl de we tancial identidade dew procedtimentos empregadas, mu fe pautra exo, mas por thins ontram arenes de varone a diftenldade om provaro dlo, que 6 eszoneal para ojuzo de falso; a inpossbilidale de exeluir, mesmo nos perfor dos mate rerotos da eivilizagao, uma inteneional pred ‘80 de falaoe, dado que evilizacso € tambéet sindnimo le comérefo e, portant, da wana escals de valorss, par mais mdinpentar que seja, sobre os quais se exerita de sida ualiele awa Exatamonte pela difiewldade de provar ¢ dato, ow 1 pelt do objeto on & relic, animus que pars ran comorialiang ireit,a boo aléprova em conto, e porisso, por uma razap dup, na se podoriam exclu distri da fl Fees o us 2a paoducio de edpias, replicase imilabes Dako que apenas anime determina o jutro da fal 9» dovor 30-4 presumins estim como ne 0, deve-se desfazer una prejudieelidade que, sebre do ra ceria importincia: so 6 conseatida ao artista, crindor de ‘ana determinada ola, neproduri-la com cota distinein lo tempo, datando-e ou fazondo-a ponsar por antorir & 6poca precisa em que reprodugti fol exeuutada. Se est tina ondiedo 6 exeluida da modo oxelisito pele apo sigdo da data real, jufuo de falo nso pode seremitido, mas quando «date for alterada ou omitide de mde yo- anistiea moderna, acabou por assumir wins un:deo, o aaa de inausir ao ergano ser fees te posto em divida © o artista, falivio de si meswo, nie, ssowmaird, real juridicarsemte, un srapel diverso da ‘quele de qua quer cuir falssrio, 10 Coie Bond Mas a resposta 30 pode ser nogativa. No caso eape- cifiea, « adoquagdo ao esto de Yermncer foi feita. da mesine mode de Dessena, para inventar um obra de transigao do porfode moroe decumentado de Vermeos) © rccisamente ny procedimento vltado wenganar, es 0 efotiva poder de sugesiéo da pintura. Para que a imila- ‘¢f0 aseumiaae urn valor aulénorno, seria eee sso, ex {retanto, que nto pudeste ser equivocada om rela¢a a efetiva data da naceimonte,¢ a forma de que 86 peat fasse verdadeiramente condusida 4 substinein de wma nova stbjetividad, 0 que ¢ possivel, mas exeluina ni equivocidade de data, a suspeita de falsifieagto © faz a ‘obra entrar de nova ns eaiegoria cas oboe de atte cun- teas, para as qusisojufeo que assim as deca sec wn Jinan ussenéao, enguanto « de Kaleo 6 problemético, lo vantando a diverpéneia entre arte ou falsifieaeo também na forma Mgiea do jutze que as svalla cars al | | | | eorn in Rotmranfe © 110 Resto, enfin examinar se, alsin do fata dono que 2 predue ou a comereializagdo do falso implica € pa slvel reconhecer na obra de arte falsifieada um valor ern ie porai. Do ponto do vieta da exoousie tenis 05 por tanto, de aatesansio, pode ser, com eft, recorhecida um valor de documenta hietrien, Mos o disew & dite rente quando se tata de weeonliecer ne fs un sale ‘come chrs de arte sobnatrle quando se trata nite mix dleume pia gue terreagte rexaniveimente ntnoma ost de wn dla mite, neceascn enteknto sings que & lend da cop, a parte o vituesiemo da excengio, 6 limitada, pare a Exe, a 000 que trait do igi- nal e que enfaquecert de um tan o origin, edas at eet cue orpredatc ovo divulgr. Pareetn, 0 entant, que a eta cat i urn mestre, nada houvesse dle cliverso em relagio dquilo que usualnente arate em pissin em aut or semaine awa rude persia, exali rar lords. interpre, adequnes de ton a tito, om quite mister contd wa input 8, nom de pont de staal nm dnt Invent cane com aqule de Cet Mat, Ciegln Tian, Maolino-Masicsio, om que adnngt contr: htt un original. mas le sma n= qlencia sua, exmiddecpindvel. Receneenie, enous so reivindicar um diteito semelhante a propésito de anu dos falsos mais famosas des limos tempos, a Coin de mets do Saleifieador de Yermoer, Van Meegoren (of Ragghiani enn Sele-Avien-17, mazgorabe de 1955). 2. Apostila Teérica para o Tratamento das Lacunas! (0 prblera da rtarcotn das nts om me ia ‘de ate danifioade tove até o momento salugaes contas~ tantes pel Fao bella de ter sido trata de mid ee pitioenquanto a us slogio¢, solneto, eres. Se- tin pssivel, 6 vendade objeler que a divesidade das sokigans wxsogitacne depend tambsim da diversa esi ‘urs ds obras ce et, on erqutenicas cu eeelticaa ty petdricos uu de utc expcte snc, ue por iso ‘im tratament nits seria obetaeulrade plo intrnce- co carter objetal das obras de ante em questa, as, de fato, ume objogao dese wenero convalida ‘so ponte inva. em vez de deuegle dao que unas 1. casas pein XX Conn do Hic di A 180 Cone oa Mas a rasposts 36 pode ser nogativa. No caso eape- fica, « adequagto a0 © rmesine modo de Dossong, pera snventar uma obra de transiio do perfodo mevos decumentado de Vermeer; © precisamente no procedinento valtade 1 enganar, etd 9 lo de Vermcer foi feta, da ‘fotivo poder de augesizo da pintura. Para que a mila ‘G0 assumlsse urn valor autonor, sexia necessério, ane tnetanto, que no pudesse ser equivocada em relagto cfetva daia de wscimerte, © 4 forma de que se parti fasso verdadeiramente concusida & sulatineia de wma ova subjetividade, 0 que é posstve, mas exclu, na nan- equivocidade de data, a uspeita de fleficago e fae a ‘obra entrar de rovo na eaieyori cas oles ce ate aude teas, para as quai ojufeo que assim as decara set un jufze assertnio, enquanto ode flso 6 probleme vantando a diverpéneia ort arte ou fauifieagiotamém ma forma ligica do jutze que as evalia coma al, solueto que devive do especificn eariter objet de obra ‘de arte realga 6 empirism com o cual se tenta resolver, ‘dover em vox, 0 problema, que & problems conexe pré- pria esséueie da obra de arte. A aromodago, por asian dizer, que a promis tedrica dover sofrer para so ado- ‘quar easoa cas, ni implica que se passa deseonsiderar a premisia tori, ata-te, pois, de explicitar em quo eonkiat> premises tesciea, Indispenstve, nossa ver, para asso gurar a vavionalidace do tratamento des lacuna, Para lant, derese cireunscrever proprio objeto da os pesquisa, cu seja,.aobro de ate. Tedoe mundo Donsaré, esse poako, que se trata de algo Sv, mas &, precikamente, uma obwiedade que deve ser indageda. ‘bre de arts, aac como ca oprevonta a no om wan mi seu, 6 mesma obza de are que foi eviada pelo artist, 0, urna vae eompleiada, on de todo mode tescindida de fio a elayto cxistiva~ por isso tame factual ~ en tne s obra eo artista, a obra, pelo fata deter entrada no ‘mundo, ebjelo possivel de uma experiéncia universal, Lorna algo diverso? E como se pode definir em que conciato cane algo civerea? Pois bem, asin eolocada. quest, é claro que nés protondemes aplicar lambs paraa obs de arte um ta lament fenomenc ica, o1 sea submeté-la a uma es pecial spool. Nos wos linitaremas x eonsiderar a obra 2. eh pln que on eg, itm pnt dan here tere ample eof eee orate vate ida esl Ta ae eae 2. Apostila Teérica para o Tratamento das Lacunas' (0 problern do tatament das acum ua obra ‘da arte daniffoads teve a6 0 momenta aolagoes conras= tates pelo fato basilar de ter sido tnt de mcd em- pitioa, enquanto.a sua seligse ¢, sobretala, teria. Sex tin possivel, 6 vendade, objeler que a diversidade das solids exeogitadae depende também da diversa est ‘urs des obras de arte ow arquitetGnicas ou excultticas fon pletérias on de ounce expécte sind, » que par isso ‘um trtamento unitéaio seria obstaculzade pelo intfase 0 carter objet das bras de ante em questo. Mas, de fato, ume objeto desse pénero convalida ‘ons ponte iniclal,em verde dene, dado que urs No ssteteyd 1 ; ‘era ds Revnmarte © Udosite«6.eomo objet de experiducia do mundo avid, para nos termes a uma express de Haaser, Com sso, ‘nip retocederemes a obra de atte a ura carter objetal ‘generico, ns, sem indagé-la na sua esséreia, & nectar etnos assim coao entrou no eampo da nossa percepgto «portant, da nosso experineia Circunserevendo ass, at obra de ate, padamos eonsiderar todos aquelesaspec= ts que eseapam 90 questionamce a obra de arte na sua. ‘esstacia: uspectos que ySoda sua consisténcis nuterial, «portant dese sstalo de comervagdo, ata soe apre= senlagio muacogrdfea Seconsidersaos, com efeita, «abra de sate nasa feetancia, 6 claro que tudo aquilo quo diz respeito a9 material extemo e ea, sooo dia Hagel, de que ecrta 1 cbra do arto ~ as condiggce tSenicas © higrométrieas rm que se encontra oa em que se deveris encontrar, as providencias musoografiens «sero torsadas em rola 2 sua exposico ao pale, ~ representa, todas, ques- ties inrelevantes, Mas achra deste exstamente porque ‘Cobra de ante na sua essérca, nfo petrnancee com isso suspenso fora da nossa expeciéncia, so contro, apenas reconhecida como tal, © precisaronte como tal, tom 0 dlitcito de sor exeetusda do mune fenemeniene, ane ‘Ge dessa purtiouloreircunserigdeofetucda no mando da secerpnde urea deity byte de np se aga ove sarah «2s amino aan Hae, 4 iene eg redial tas a Tel ead eur ee hes mi nce feelin Nd) solugta que derive de especifien earder abjetal da obra ‘de arte ealga o empitismo com o qual se tenta resolver, ddevexem vex. 0 problema, que € problema conexed pré= prin osstneie da obrude arte, A asomedasio, por asta dizer, quo a promise teria deverd sofrer para ae alo~ ‘quar easo a cas, no implica quese posse deseonsidere fa premiasa lecrica, ‘Trata-se, pois, de explicitar em que consiste essa preminia tesciea, indispenssvel, 8 nosso ver, para as guar a vavionalidace do tratamento das lacus, Para tanto, deve-se eicuns:never o proprio objeto dle ponsa pesanina, ou sea, ubra de arle- Fedo ¢ mundo Densar, neste poato, que se trta de alga avin, mas, precizamente, uma obviedade que deve ser indageda. 4 ‘brs de art, assim eomo se apresenti ands emu m= set, 6a mesma obza de arte quo foi eriada polo artista, fu, urna ver comple, cw de too mode tescindida de fio a relagte criaiva~e povisso tambew factual ~en- tre a obra eo atista, a obra, pele fato deter entrada no ‘mundo, cbjeto possivel de uma experiéncia wnivensa, tornouee algo diverse? E como ce pode definir em que onsite ens algodliverso? Pois bom, assim eolocada a quoi, é clare que née pretendemos aplicar tambérn para a ob de arte unit lament fenomenclgicn, o se) submeté-1a a uma es- petal spook. Nos ws lin remos w considerar a obra 2 Re pe vo do ese fens pera db sin. ere rea soe omit re ff cea ore rates ia oh ens Ande 124 + Consett vida, ser tala on este colagto wo cecorhecimante corre, Jeore que cass reconherimente através ds par laregachéque operamos, nos ensina que chra de are ‘hom até née como um cicuito fecha comm algo em ‘que tenes pdiveito de intrvir sb das eondigtese pens ‘conserva quanto mais passive Stegras para fone Ja, se necessdrio, na sua exrutura material peri Consersé-le integra colocs-t, por isto, como um cones to oporto a repistinagdo, mesin se polled jenecer que, ‘em certox eatos, a opera ‘edo e pera a repristineggo sejam as meswas. Mas a ‘prisinagio pretonde inserinse naquele cielo fechado ‘que é 0 oriagto, substituinde o préprio ast, ou tonan= do 6 seu lugar; enquanta s conservagt ds obra na sia Inteyr:dade dove limitar-o a intervirna obra 3 porque. por inevidas imervengoes ou por go do tempo, a bea tenha tide desfigurada por neréscimos oa rificastes que nao realizam uma nova sintese, F, paremto, enquan= to arepestinaggo ce ezolve er arma interveredo emp de substitaigohistrica @evativa, pretendenda inserit= ‘em um momento da passagem da obra de arte quo ha- asco en ‘ervengéo conzervativa ni ultrpaseamos o momento ext que.a obra de ante entron ne mundo da vidi», por iso, adquitiu ume segunda Historica om lagi #0 seu Primeire inacaso, através da mga ou breve elaboragso ‘que requerea de seu eutor, no mundo da ide. nocessdrias para a conser crvado pelo Autor que 6 ineverstvel, na ine Exelarecido case poato, esclaceceu-se tarbéin a remiss tries para o aramento das lacunas, Una ves ‘eared Renrarie © 22 Uoaites6.eomo objeto de experitucia do mundo a vide, para nos stermos ama expresso de Hasserl Com sso, Info retocederemes a obra de ante a urn eater objetal senérico, mas, sem indagé-ln na sua esséncia w nee ‘emee acsim como enirou ao campo da nossa pereepeto «¢. portant, ct ssa experiénei. Cireurserevendo ass ‘obra de atts, podmos eonsiderar todos quotas agpec~ tai idler be feo do ‘essa aspocton qua vio portant, de seu estado de conservagi, até soe apc setlagio muscoyedficn, So consideraamo, com oleite, «obra de arte na sua fesstncia, 6 claro que tudo aquilo que diz respeito ac, material extemo 0 seal, coro ditia Hogel, do quo eonsta obra de arte ~ as condigies t2onieas e higremétrieas em que se encontra ou em que se deveris eneantrar providéacias museografieas a serem tonsidas em rlagiin ‘sua exposigao ao pablie, ~ representa, todas, ques- tics imelevantes, Masa chra de atte, exetamente persue ‘obra de ate na sua essBnica, nia perrnanece com isto susponsa fora da uossa experiéncia, wo conlearo, apenas reconhecila como tal ¢ presiaariente cco tal, te lrcito de sor excetueda do mune feneménico e, ata és eas port ‘Teosa da Retaarngio: #25 stubelecidlo, com efeto que a obra de ete de que nos Adayemce coupur 6 aquek que ineriere em nossa expe we ado provonte éevidente que noe devemos atera questonat 2 obiz de arte na su atl presenga na nas consdéncia ¢, enquante a intorrosa- ‘mos desce mordo no preendenes oolucar em discussion ‘sua easéneia, que consderamos inerente, mas trati-la como objeto desea nosearaperiémciaalual, Serdo posios, agora ¢ob & nossa obeervagdo todos oa aspeotos que eoncemen a vorsisncts da obra de ante ‘aa sna eatrurura materia & ademas. os aspectos rlali= ‘os ts eondigses térmica © higramétrieas em que a obra se encontra, a sa aprepatagte que vai da ihuminagio tp and ou 0 sanbenteem que € expos, se a obra de arte pertonce A categort daquelas que empitieamente ‘80 chaunadas de bons ndveie. Nessa obveivagdo cit- ‘eungerita da obre Ge ant como fenemens, mesmo como fendrneno de uma elasteem si, poderemos propor tain Ihc o problema do trtanento des lacunas. Veremos de imediato que qualquer itervengo votada a integrar por Indugao ou por aproximspe a imsigem nas sas Lacuna uma intervene que eorbita de conaideragao da obra de arte que somes cbrigios a cbservar; dado que mio ‘somos asia criao, so podemos inverter 9 eurso do tempo e nos inserirmos 20m legitimidade naquele mn- criondo a parte que exora mento em que oertista eta falta, A nesea vnioa posurn, em velagta 9 obra de ste que entioa na mundo da ida, 6 considerara obrade orto na presenga arual que co a elidade em nossa conser 10 + Coax Beanh vida, ser tratnda en esteta rolagio ao secorhecimante corte, Jeome que es: recorherimente através pate ficularepocl que paramos, nes ensina que acbra de arte ‘chega ol nis con un cireuilo fechado, como algo em ‘que temas 9 diveito de intarvi si gob das eondigbes: para cconservésla 0 quanto mais passive flegras pata refong Ja, se necessrio, na sua esrutura material perielitante CConservé-ls inegra coloca-s, por isso, com um cancei- to opcsto a repristinagzo, mesmn se poder penecer que, ‘em certas eaeos, at operngaes necessities pare a conser ‘agdo e para a repristinagse sejam as mesiras. Mas a ‘pristinagio pretend inseri-e naquolo cicle feehado ‘que € 2 criaglo, substituinde © propre artista, ou toraan= do 6 seu lugar; enquanto 2 conservagt da obra na sia integrdace deve imitar-s a intervir na obra 8 pore. por inevidas intorvongées ou por aed do tempo, a obta tcoba side destigurada por actéscimos oa maifeaghess |qve nao realizam uma nova sintece. £, porlemte, nquan to arepestinacdose resolver anna interven ga empiiica ‘le substitnigo histrica @evatva, pretendenda inserit= seem um momento da passagem dob de are que ico enewcrado polo Autor 2 que érxoverstvel, na in- {ervendo conservaliva no ultapassamos o momento en que a obra de arto ontron no mundo da vida 0, por i920, adquitiu ume segunda Aisoriidaule ean vlagio 20 sen primeirn ingosso, arovés da longa ou brove alaboracdo ‘que roquerea de seu autor na mundo das ide. Esclarectdo esse ponto, esclarecat-se também a premises toitioa para o taramento das lacunas, Uma vex 16 Chon Bend ci e de restringir now comportamenta om relaggo & ob de ate» acepito pela aba de at, o ue implica ‘sua conservagdo eo espeitod ineyrdase dquo ue chegou a6 nés, sam prejulica 6 ou futo, Com tal potura, devenws Lnitarmonnos a fvore- cor a tuigzo dao que rata ae apresnts a nis da ob de et, een integrates analigicaa, de md que opens sure davida sobre cutentfotdade de una parte qualquer da pepe aba de arte. Nese ponte x6 ss pata. € quese pale exaninar questa ce pie se aaquilo qu rests de ur obra de are na relidads mais do que aqui que materchnente: yermanece, os ja, se a uidade de imagens da sb desi ago permite «6 consttuigdo de cottas passugens pevdidas, exatamente come reconstiuigfa daquela unidace-potencial que @ ‘hpi da ante possi come tative xo toto Acreditarns ‘gue iso, deni dos evios Timitns, se edkissivel © também desejével, mas qu ‘uma consideragio de tal gEnero, nis ulirapassaimos 9 pack? quo nos impusemos einterrogamas a chra de uate ‘na au essénciay para examinar se, © alé que pontiy & ‘ecnstituigao de vertas pessagens perdides pode, eon feito, sor uma Jegitime exianagio ca prépri imagera e Ao, antes, ma integrag dn analdyica ou fartasosa. Deo que o juao 6 pode er individual, « intogragie proposta levers, entdo, coutentarse com limites # modalidad iais de modo a ser reoonkestve sumontagde ox posta que se 8 remo aublisker que, ccm nei vista, sem do- ais, mas precisamenle cee uma pre 0 jute ertico de ounes. Por isso, ‘Teer daRetaarngio: #25 estabelecid, a que a obra de are de que nas Aevemes ccupar € aqueh que Incorfere em nossa expe Hencia, em noss hisioriidade presente, € evidenle que nos devemos ater questonat 2 obra de artema aus atl prsenga na nossa consiéneta e, enquanto a intesroea ‘mos desse mor, ne preendems cclacar em discusstio ‘sua esséneia, que ornsderamos inerente, mas trati-la como objeto dessa noasaexperiémoiaatual, Serto posios, sora sob « nossa observeedo todos onaipentos quo eoncemena vonsiséncta da obra de te ‘masa estrutura materia & ademas. as aspectos rela 10s as eondigtes térmica e higromatrieas em que a obra se encontm, a su apreetagto que vai da ihuminagio 0 undo ow a ambienteem que é expos, sea obra de arte pertence A categort daqueles que empiricamente ‘ao chomadas de bane ndveis. Nessa chsefvagi ‘cunserita da obra Ge ay como fenémeno, mesmo eomo {fendmeno de tums elaceeem si, poeremos propor tame Ino problema do trtanento des Iacunas. Veremos de immediate que qualquer inervengto volta aintegrar yor indugdo ou por aprosimigde a imagem nas suas lncunos ‘um intarvangto que worbita de consideracso da ola de are quc somes cbrigides a ebserrar; dado que mio somos o artista criadar, so podemos inverter oeursi do tempo e nos insevirmos om legitimidade naquele mo- tente em que 6 artist etava eviand a pare que agar falta. A nessa tnica posura, em relaeto 2 obra de arts qo entrou no mando da ids, 6 eonsiderara obrade art» nna presenga atual que se Toalidade em nee conscitn- qualquer ereotualintegracto, sano se mfsima, deverd sor identifioavel de mode fell foi assim gue labora v8 no Institute Centzal de Restauragdo, para as pinta tas, oni cia por téoniea «por matéria, da Gentex e da matSrie da lo irae com agparela qe se diferen- pinta integral. A fazonos ins, no ltrspassarnos oF Limive da epoch que nos impuseros, pois a posea inte rac €fenera no fendmense cum al nf se excou- fe, mes, ates = mais do que se submeter a experiencia de ou> — octente- eo. Mas daqilo que precede ¢ vidente que a sventua- lidade da integragio hipetdtica de algumaa lacuras 6 uma solugse apenas parcial para certas cases, diremos ‘marginals, pois, para citar um exemplo prético,ndo ker a aquele que latin uma cabege que fale assim por dante. As integragdes hipotéticas, colocadae ontre peréntese. tal ‘8 flslogos proper cs textos Leu posse) acelar eomo integrase hipol omn aque ‘vos, corto admsaivei para aquctes noxaa postveis de se reomnistruie com tne na mewadgien especial que @ imagen posse que o contest de imager consoate sem poseicis altemativas somente aqui quo se pace ad- rit om a ens. Mas, na maura das vir us nae posaiveis enttose celoea 4. F aqui. pis, que se raptes hipotdtioas nfo ‘oprublema da Tena eo sie por slove racerrr (como una nova prova indizeta do método _que sempre pattoeinames em vinte anos de experiencia do Lnatiuto Corte do Restouragio) a9 Castaltsmo, © que € una lacuna que aparece no contento de uu i 195 + ae cia ee restrngir nosso comportamen'a ox relagto & ob de ete ao respite pela obra de ate 0 que ison sin eonzerungtoe o7expolo imogcace daquile que hhegon até nés, sen prejuea 0 seu fitin Com tal stir, doveros Linitaao-nos fovoro- ora Sruigao dale que testa © oa de ate, em no psu surge vidas soles autentcidade de uma parte qualquer da ppv oes dosnt. Nesao pont, 66 nose pont, ¢ que ee pode examine questa de ques -quilo que rest de wn oma de are @naralidade mais 4 que aquil que materclmente permanece, ou sia se a-unilce de imagen dl ba de site ao permite a es ‘consituigao de ertae passagens perl, exatamenite como reconstiigds dagucla unidadepotencal que a Cha late post come tts 6 otto Acreditarna de isso, dente dos devi lines, ses eissel também desejavl, mas tama consideragto do poche quo nos impusemos e incerroganos& obra de atte tata esstecia, para examiner we, © até ue pont, costing de eras pessagens perdide pod, eo feito or uma lee ena pps inagern ‘Mo, antes, una negra analdgia ou fatasizea, Deo «jue o juts pode cer indvidual, a integrase puoposia ‘Tevet, onto, cententanse com limites » modalidadea ‘ate de modo a ser roonhosfvel 3 pximeita vist, sein do- camentatescpeciis, ma precisaenie como utna pre posta 4.0 2 cuoia 0 ate ertce de outs. Bx nso, remoa aubliskar que, com ger, nds ultrapassaimos a om pitérea,eceutcrea ou moire arqutsonioa? Se remontarnss& obra ma sus essénca, pereebrrenxs de onto que a lacuna & uma interop formal india © que poderomos considera como dolosea, mas noe ‘estngemon aos Knits da epochs, ose, pearane- corms no campo da poreopgdo inedita,interprelae- 10s, com os eequeres esponnees da perce l= cee segundo oesquera de figura ede fonds ow sea, seniremes a lacuna como figura a que a imagen pelo ea eseuléeiea om arqulteionia serve de endo, en- ‘quanto ¢ ela propria, » om primes luge, igure, Desse retraces da Fgura a faa dose violent vila ag como Fgura em tn context ge tote ex- pela, nascea peturbasto que produ a lacus, wsito nas diga-se de passagem, co que pola interypgao for- weal que opera no come da iragen. Pestana,» problema se delineta de mo wd dlvensovduairo valoremengene de gut que alacina ‘ssume em relapdodfeiva figura, que € achia de ate. ‘Assim posi, ¢ lar que 8 tolugses caso a car, que & Ineuna exigir, no diverge no principio, que & 0 de redazir #emeygénci na peroepean is Laura como f= fr, Tambem nassa busee da slugdosxpocfca nee aja ard 0 Gestaltivno. Devers wer rsmavid qualquer ae Iiguicade de new, soa, evtarqueelarejancabsorvida Pelaimager, que s6 se enfaqueceti por iss sex ime portante, pois, que lacuna se anconte em uae nivel d= verwo daquele ce eupocice damages, ¢ quando isso ‘eo puder ser fe, 0 ton da euna devens ser gidando qualquer evertual integrate, mesma sé mfsima, deers ser identifiodvel de mode lil foi agsim gue elabora- 06, 10 Tnstiite Conical de Restauragto, ps as pinin= ras, téeniea do rategria com aquarela que so diferen cia por téenien por matérin, da teenies eda maldria da pinbina integral. Ao fazormos ince, nao ultrapassamos o& limites da epoch que nos impuscrins, pois a nossa inte~ ae @ fenBeer0 no fen}men e como tal io se eeeon- ck, ms, antes- mui do que se eubmeter experiéncia do outro — ote Mas dag que precede evidente ue a events lidade da itegragtohipottiea de algunas laearas & tna solugdo epons paral pata ceton cag, demos !nargnas, pts, para citarum exemple praticn no sera possvel accitar como integagio ipo aquela que sult una eabegs que fale assim pei dante. Ax integragteshipetétias, coleeadae onto panéntere, tl como agelas que os flelagnspropsem ws texts Ie toto sorte odnietvis pan aquelos now posaieis de se reonestrui coun aise na medadgicn especial que a imagem poseuie que content da imagem cononts sem prefs allemativas.F someste agui que se pa a> titi oso a eave, Mas, na naicria das vos, sna nt. pape hipaltiean nfl weifoponsfes ean se cokes i. Eaqu,pois,quoee ‘problema da Iseunsa eo 2 ¢ po sleve recorrer (como una nova prova indivea do método _que sempre patroeinames em vinte anos de experiencia, do Instituto Central de Resteuragto) a0 Gestaltiomo. 0 que wma lean que aparvow no contento cut im Teoria daTtonaplo + 129 tie modo a cata pra sla vis slapd espacial diversa dos toma exzrocece na imagom laewnoce. Nesce penta, vé-ee comp eraempitico, esempre defeituoso, 0 eritéie dazona nausra, que se nao for nvegrado & consideragan da emer- sfncia da Iecuna camo figura, rpresentas ma inkerven~ (et to bitte quem o completamente fantasioso, ‘Mas: ee obsorvard que o esjquemas ezpontinooe da petoep em cue nos foramen ma so odes exe poutine, as, en part, tab: adquridos:¢adqui- tio, por exemplisaqule de eta da esquerda pata @ eis, qua pinta bain ns neal qe a An Uphidade Clissic igacrou. Mas essa objeto que colo- cemnns de formin expressa nao xia le mod alguan tubstneia do proMema da soluggo. Queianos que © problem dotratarenta das lacunas nto recelrsse une sola que proud.easseo futur ds os de aa ou ale lerease u sua cxntneia. Os pontes eseneiis que coloca- nos sola ci listingiidae dos inegsagnes tir, por sa vez, am monamenta, de que o monument ‘em qucstio constitui umn elemento. Est, portanto,delinoada © problemstien especial da anuitoiura come extort, no cue tange d problemsti- cen gor 008 de reetare, rade are ea relays eventual opera Colocaese, par iso, em primeine aga, a inaena= Dilidade de monumenta como exterior do sitio histonicn equ foi realizado. Bi segunc Inge, dlevense exami~ ‘nar problennétiea que nasce da alreragao de um sia hisérico n0 que concerns bs medifieactes ou an desape- parcial ou totaly dear mon rem que dele eo primetro econhecimento da inalienabiidade do ‘monumento como exterior derivam, ertretanto, alguns emolrios: absolut legitnidade de decom psig # econ posigse de am monaento am lager divers daque~ leone fi realizada. dado que ta legtiidade de~ 12+ Coste end que difere daquela das obras de ante, entenalidas ma acepeio smmpitiea supracitada. De flo, mesmo 96 wns pintura, una eseultura, un objeto artstico on decorat vo ;poeeam tsi oviadoa expresaamente para um determi ado espage, ser caso rurfsimo —a ser encontada ape es nos monumonto rupectroa — que um eseulture ou ‘ona ponuna esteja lignes de mode indissolitvel tl ‘espago, tooricamonte realizado om um determinado Ine nem vetiadas nto poder fruir de es & que se condig6ee cepaciais andlogas eu aié melhores do quo ‘aguelas em que se encemtrara a cestinugdo origina, E isto porque o eepactalidade que eo realiza om una ded fizuetividadle no ver 2 chza a partir do extericr, ‘mas 6 fungao da sua prepria estranura, A diferenga, en- ‘fo, com a oondigd da arquitenura, com eerteza ndo de- pende de oma nestneis Siversa ante anpuivetura e obra de arte, race do fato que na arquitotu a espocialidade pigria do monimenio éeoexistente 20 espayo ambiente fem que o monument foi construe, So onto, em uta fbr de arquitetina ‘mepeto exterior interior 6 assogurade ed pela conserva come intevio, a salvaguarda da J (plo do interior, ema una obra de anyuitetura como exte= ors a dimensdo interi-oxterior exgo a eonsorvagae do espsige ambiente em que o montmente foi construsda, 6 por essa raalo quo, em cato de nevestidade, serd pos: afvel reconsiuir~ ainda que te totalmente —0 intesior ‘do an monxmento(edmara eapieral da um smb, pine tada ou to, talhando a paredes ¢ fazend w sia atas- ‘lose, para tam monumento camo exterior, » possi Di- Torte Reson SB Tidade de reconstrugio do dado ambiental seré possivel 4 auustilose do rxnumento ~ quando puder ser desrontac pedra por peda ~maa no prcprio lugar eno emeulra parte, Sob esse sparta, no entanto, 0 prublema apresents dua faces diferentes: pede sor esntemplad de ponte de vist do monumentoo ie que, alan do estar igado de medo indissoldvel eo pré- yo mwonumento do pnt de vista espacial, pe consti- ‘wiry por sa vez, am manamento, de que 0 momumento in questo constitu’ ua elemento, Ext, portant, dalinoada a problemen especia) da arquitetura come exterior, no cue tange 2 problemsi- fo poral da obra de are em relagdo ts oventsis opers- ee de restare, Coloea.se, par isso, em primeinn Igor, x inaliena Dilidude de monumenta como exterior do sto histérion “ fern qu foi realized. Ei segunde lugs, devrese exel= ‘nara problenética que nasce da alteragio de um sftie Iinérien a0 que concerns. med fieagres cu an desaps- eo:mento, parcial ou total, de wm monumenty que dele faa pate, [Do pritaero econhecimento da inlisnabilidade do monumente como exterior derivam, ertretanto, alguns cotoriost 1. absolut Hegde de deomposigao recom posiste de am monaento em higar diverse daque- vide de~ Te onde ft vealizada. dado que tlie riva.inda mais da instineisetética do que da eis tencia histeriea porque, cam a alveragan das dados ‘epaciais de um monumento, chega-se a invalids Jo como obra de ane: 2a depradaedo do wonumento, decamnposto e cons rato em outia higar,w flo de si mesmo obtido ‘cor os seu proprios materia, palo qual ee tama la menos do que una mais em relagdo & pes- ‘0a que fal quando iva: 4 legitimidade da decomposigao ¢ romp fi sda apenas 8 salvaguanda do monumenco, quande ‘io for possfvel aszequrar a sua aalvagae do outro ‘modo, mas sempre © somente ea relay wo sfio hhiaciico onde fl roaliando, Pontos eases corolitia, & evidente que es proble~ may figurativas relacionados ap deseparecimonto ov & slteracto de um dos elementos - que nfo necessarianen- te pedarto tor earstor de monsmento ar sl — om ua d- terminado sitio histéica, constitu o reverse da proble- ma ralatiyo& conservagto in stu do monument Dero-te previsar, no entanto, que se falau de sia Inaivien nao spenas de ambionte monumental, porque do ponte de vista do monument, tamibéin 0 ambiente ‘natural em que ele se possa encontrar fx as vere de ‘ambiente monumental; mosmo sende dilfell que se rea liza reejproea, ue para o wnbiente natural possain ver reconkeoidas a mesmas exigsneias de um ambiante swonumental.O exemple podcria sor dedo pele colina de TeatdaRewnrnae = 155 ito al Tedeseo, encimada pala for te Fred hatida pelos slemes, pela frtalza di Gino cli “Tavco na sima de Radicofan, 00 elas worres funerétias que qual ican as dsperas colinas do desento que cireun a Pali. Ao se colvear a peablemdtioa de consorvagdo do sto histérico relative so monamento © da menumento ‘come elemento deeae etie-ambient, delinelam-se diss sqnesates fundamentals Sen ool, 1. Post que um dade monumento representa um ele- snento de um sinbiente, sea natural, seja mone menial, quando doe ambionte ceiver altarado 50 pprofmdamente de modo w nto main eearesponder ‘8 dadas espaciais conaturais co proprio mone ‘mento, condiguo de inalienable calceadaaei- sa pars o preprio monumento permanew? Posto gue o ambiente natural ou memental so tenl sda altero de undo profund res seus de doe espaciais, a no eer pelo deeaparecimento de mais elementos, a econstituigdo destes por meio de eépiaa, que epesae de, oman, consttuirom um fas, poderd sor adaitida cor base na recons- titaipde especial do ambiente, se nao na impossivel roviveseéucia do manuinento? eta qu eel dosanquoioss6 pode ceo rer denn do quad cn pinetion gras daresay pq decoded pépin omnia da obra dete rivainda mals da instant etéics do queda ext ‘éncia hi'ériea porque, com a alteragao das dadoa ‘espaciais de um monumento, chegaese a invalid ocomo obra de ante: 2 addogradugdo do wonumest, deesrapoto esecunse Iraldo em outro higar,» faleo de si mesma obtida ‘cura us ses proprios materia, polo qual se tne ainds menos do que uma mitmia em relagao& pes 300 que foi quand viva; 3, alegitimidade da decompasigao recomposiggo I= nda oponts baalvaguanda do monument, quande ‘nto for posstvel assegurar a gin salvagte de cuten ‘mode, mas tempre @ somente enn relagho ao sto hisérice onde fo realizado. Pontos eases corlétios & evidente que c= pruble~ ras figurativas relacionados ap desaparecimento ou alteragie de um dos elementos — que nfo necessariaanen~ te podarao tar earater de monumente ar si —em wer de tenainado sitio histéica, constitu o reverse de proble Jativo 8 comeervagbe fest do monument, Dovo-to prociar, no entanto, que eo falou de sto Diseiricn «nao apenas de ambiente movnmentel, porque do ponte de vista do monument, temibémn 9 ambiente ‘natural em que ele se possa encontrar fax as venes de ‘ambiente monureetals mesmo send dilfell que se rea lia reejproea, que para o wnbiente natural possamn rer reconheoidas as mesmas exigsneiae de um ambiante swonumental.O exemple podcria sor dedo pele colina de 166 Conn od Cony guia desses prinefpios, deve-se responder primeira quesito, que sera sera procura> recondusir ‘osdados espaciais do sto ao estado 0 mais préxinw pm stvel daguoles originals; mas o monamenta nae dayest ser romovido, meen se allergéo ds dudas expnciais for insanivel. A eonsciéneda le mtentividace que iu {6 manursento nde remevide deverd sempre ner smteposta 2 conaciéacia hedonftica do préprio wxmuen Para. solagto ca senda questio 6necessico die ting de pronto se 08 elementos deseparesidas, co. ‘uj stpressi se volo a alterna espacialiads do ne Diente origindso, ceiam em si monumentoe ou nfo. Se ne consituers monuments em si, poderd até serial tida uma reconstitigdo, pois, mesme qu sejam falas, rio sendo obras de atte, econstiluens, no enlanto, os dadlos expacinis; mas exatamente ponqus nto sBo obras de ite, ndo degradarn a qualidade artistica do ambiente erm que se inserem $6 como limites espacia's generiea- ‘mente qualifieadoe. O exemplo mis pertinente & dado plas casas econstrudas nt Praga Navons. Poreesio nto ss exclu com isso quo novas obras de arquitetura puides: sem ter sido inscridas, mas esce no € umn problems de ruslauragio mus, antes, de exieeto, que nto se resolve ‘cam base etn prinofpos, mea, si, com a claboracdo, de ‘maneiea original dle wma ienagern nove. ‘Se, ao contro, 08 elomertoe deeapazecidas tive: rom sid ci ai obras de art, esta absolutamente fora de ‘questo que se possam seconatitair como cépiat. O am bients deveré sex reconaitufdo eom hase nos dados es TeatdeRemiraae + 18 San Miniato al Tedeseo, encimada pela fore te Fredo tioo I, abatida patos clemtes, pel fortaleza di Chino di "Tavco na cima de Radivofoni, op elas tees funeratias que qual icam as dsperas colines do deseo que crew sia Palmira, Ao se eolocar a problemdtica du conservagso do sito hstérico relative recanduair cosdaloseapacain sto av estado ainsi prdsioo pose sivel daquetes originals; max o monumenta nic deyest os mest sw aller dos dais een fovinsanivel. A conseiéneds de astenticidace que indus ‘© manumento nde remevide deveré sempre ser amteposta 2 consciéncia hedontstiea do préprie neonumento Para a colagdo da aogunda questo 6 neeossério cd de pronto se as elementos desaparecidas, eo ‘cuja upresedo 20 voi a alterna expacialidads do ain- Diente ovigindro, sejzm em si monurn go consituers monumentes ems, poder até ser ad losses prinefpios, deve-se responder 2 ting ou no. § ida una reconstituiedo, pois, wesmo qu sejam fais, nto sendo obras de arte, econatituem, no entanto, os ‘dadoe eapacinia; mas exatamsente porquc nb bo obras dearte, nso degradar a qualidade aristi do ambiente ‘em que oe inserem 96 como limites expaciais generiea- mente qualifieados. 0 exemplo mais perinente ¢ dace ‘elas casas roconctruidas na Praga Navona Por cero nfo se ecclu com sso que novas obras de arquitetura pes sem ter sido inseridas, mae esse no é um problema dle reslauragio mus, antes, de criee, que nfo se resolve com base een prineypos, mes, sim, com a elaboragdo, de ‘mancita original de wis inser nove. Se, ao contiro, os elementos desspatecidos 1 rom cide cm ai obras do are, vot absolutamente fora de questo que se possam seconatitaireomo cépias. O am bionts deyexé sex reconeitufdo eom hase noa dados €= Towtade Ronauraete + 197 paciaise nde naquelesformaia do monumento que desa- ppareceu Assim, deveria ter side recensiruide um eam patio orn So Mereas em Venza, mas nao o eamparis- +a cat; assim, deveri ter sid reeonstrufda una ponte, om Santo Trindade em Florenge, mas ado 2 pent de Awnasnnati. (Os prinespioe ous questacsexpestas ain abarcam toda problemtice da restauragie monumental, pois se esparial da argule relacionam em a espacial e letuca, Pars todo © roto, a problemdtioa refarente 6 en- mam aque das obras de artes da distingdo entre aspeeto truture a eonsenvacko da patina o das fests histricas plas quaie passou © monumente. 4. A Restauragio da Pintura Antiga’ Fn lnhas geais, a restanragio da pinture antiga — ‘ntandensio-se, com ial dnnonisigao, a pintura anterior 4 Made Média — oo representa, no campo da restaura- (9%, um remo tio sutiromo como aquele que pode ser. que neo ra moddcinay a eirurgi em relapdo as trap implica intervengtiescetrgieas. A restauragdo da pin- tupa antign peoni na rostauragao pletories pela mesma reo por que as piniuras medievais nao so pintoras enascontictas, barroeas ou mocemas srelyem verdad, conzapor que as pinturas antiga queles do Peloolicn superior até aquelas qu eorstituesn 1, Carden poeta VCs ana de Accs [be lien ome Nila etn de 188, pis om Aan ‘iutahce Cael Raa 188 638,53. ‘a outura, na dees mediterranea, como pimeiro Califia isldmico, apresentamse com caraterfticasténiens di- vvraas ou eupostamonte diferentes daguilo que se conhe= cee da plntura posterior ao século VII, se a esse séeul, ‘cam Pirenne, © m0 com a deposici de Rémolo Augus- tule, quisermos foyer remontara Fle Média, Mas, mes 1a aceltando tal diversidade, nao seria justo institu 0 reslaurae% das pinturasantigas como ums aegnrin a= Aelinente-a pare na drea da vestauragso pitinisa. Nabase de exiggncia contritia, que allo acitamos, setia prxefvel colocar,eomo justifieativa a incetteza que sinda hoje ina acera da éenien ula pata as pinteras, eeja sobre roche, soja subre argamassa, male ut tele, s comegar do Paleoitico supericr até olimiar de Kate ‘Média, Exea incerteza ainda pormmanece, perma td, screditunes, por muito tempo, dado que as Wéenieas de snalise cientifice claboradas até hoje ne oferscean se tera absoluta em relagdo ans meiose ds modalidedes sae ‘det, nem as eeccesas notvias doo aureres, mesmo para © perfode clissieo, oferecen: um substiio unttoco, de rmorlo ue nto se tom jamais a caineidansia exata enteo dodo documenta] ¢ ¢ obva remanescente. Diss tuo & enponstragan secular a diserepaoia deapinise a rsp te da encviustica, da hausis« de cera nica: discrep Gia de opines, que seri fétuo considerar vandvel estado atual com reconstrugdes engenkosas das técnices ids poe Pato, Vitetvio.e por autos msi tardies, até Herselio ow Mep- ue Clavizula. ‘com base nas cenfusas rceit rus 4. A Restauragiio da Pintura Antiga’ Em Linas goats, arastanraga da pina amiga — entendendo-se, com tal denomainagdo, a pintura anterior aldade Me ‘9%, um remo tie autinome come equele que pode sar rua madioing, a eirurgis em telagto i terapias que ne implica intervenges sindngioas. A restaurogao da pi. tupa antige reoai na restuuragéo pietérica pela mesma ia — no representa, no campo da restaure- acto por que as pinturas modievais nao 20 iolam das pintures renaseentstas, barrucas ou mciemas, Sera pose rely em yerdade, contrapor quv ne pinturasantigas, a queles do Paleoico superior aléaquel= qu constituem VI ccs aoe de Aor eld 88h wn leo ‘Su tahec Caled Roa 188 + 3p “temetateceergsy © 16 Mas a incentena em telago & téenica des pinturas antigas nfo nos pode eximir da sua restourago, Digameos ‘aie: quando eaea inoertoza poder gor mze¥id por eom- plot, nto seguim que aesinu reo ter ms yantagens por itso, Por mais surpreendlerte que pees sor essa alir~ mag, & importante verficd-lasublinhando alguns pon- tos que verdadoizamente davem ser eclocedos: silanes para. restauraso, (0 primeira refere-se matérin de gue éfeits a obra ‘de arte, om euja denarninago ce matéria inst ros tara hem proeedimentos Kenios que levetni A laberacto des diversas malésius cbjetivande a figuratvidade da imagem, Se en se apresentasss no procease de detorio ro, dacaimento, degradapao da matéra, a possibile Le de um procedimento do reticence cu de roneragoy ra hd dvidan que a eonlueimntoexato da téeniea que levou 9 vane cura configuagae da matin e da pintura seria fundamental. Desragaclamente essa possibilidode de rogencragae da materi, de ums vers iidadle no ceame da paspria imagen ¢ nZo in tivo, demonstrouse ts aqui quase sempre uns wiapia on, wind pi, win petigo gravissimo para e obma de arte. No vaso wté agora fortunndo dos procedimenias eletrlticns pare os neta, 4 inegire que tonha ocerionado tambeétn o¢ mai ts desires, ce med que dent de wn ‘com aplicagiceatenterimas pradentes, eonsegue-se ‘uma ago de ears no tain milagrosa, mas setisfatéxis, © mesmo deve ser dito para os procedimenios regene= tolivos experimentados para os veraiaes. 8 sulura, na dees mediterrines, como primeire Calfad inlamioo, apresentam-se com cameterfticastéenicas di- vyersas ou supastarnente diferentes daguilo que se comhe- cen da pintara posterior eo século VIll, se @ esse séeulo, cam Pirenne, © mio com a deponicio de Romolo Augus- ‘wlo,qulsermos fazer remontara dade Média, Mas, mes mo aceitondo tal diversidade, no seria justo inaituir a reslauragio das pintures anigns como um eatagoria to {slmente d pare na Sree da vestauragso pitiaisa, Na biase da exig@ncia consi, que nto aceltamos, seria possvel coloear, como justficativa, a incerteas que sinda hoje reins acovea da Kenenisa pes ws pintiras, ej sabe roche, sofa sebre argemats, male ua tel, 8 comegar do Paleolitica superior até w linia cx Ida Media, Fas inoeateza ain it pormaneee, permaneerd, ‘eereditames, por muito tempo, dado que as Kéenicas de anilive clentifice elaboradas ate hoje nde ofarscem ver tema absoluta em rolagdo ape maiae eds medalidees usa des, nem as escossas potfcias dos auieres, mesmo para © pertede clacsieo, oforecom um substtio univoeo, de more que nose tem jamais a caincidénsiaexata entre a sao documental a obra remanssconte. Die tudo & demonstrago secular a disereptiacia de opinigo a resped to da encustica, da Rausise dg vera pnica:diserepn- ia de opinites, que seria {étuo considerar sunivels no estado atual com reconstnugaes engenkosas das téonicas ‘com base nes confuses reeitas transmits por Pinto, Vitrdvio.e por sutes mais tardies, até Merdelioou Mep- ue Clavizula. ‘Se os resultados alcangarlos nesses campos so, pois, moilestos, ndo se deve, ademas, exqueeer que fram 0s campos em cus podetia parecer meus ércluo © Fim propesto, dale que, soja a metal de fast, seja oe trate do vemia, apresentavam-s como matérias datas de eontiidade © hornogeneidare que os finns varine stesimes compostos das pinturae eatio muito longe de poset, Essescompastos, mesino re ambitotestrito, pelo ‘menos ao que se refer: & complexe das novas dex ceobertas da quien moderna, que podia apresentar 3 Atistideds ea Fdade ‘.unilise que ainda, 20 se tala de uma época telativne ia opSem uma tal resist nia menio proxima como 0 inicio do Quatvocentos, iho 9 std de medo algum seguro da técn procedimento oja do moio ueado por Jan Van Eyek— © ‘quo, mistorioeamonto como curs, desapareceit pours mais de um séeulo depois. Mat quein com base nessa ra ~ st & soja do incerteae so reewsase0 a cura, of seja, a restaurat as ‘obras flamengue,cometeriotio-s4 um paralegiemo. ‘Naquilo quo se refero ao Inattuto Central de Kes- tures, em dois cases tentou-se ober un reyene raga ‘da mutérie, exeetuando-se doaece doia casos tudo aquilo ‘que conceme ds téenicas eletelftieas © ans metals, © primeim caso foi aguele pelo qual te tentew cb- tora reversdo, do prete ao branco, do braneo-de-chumb txidedo dos affesoos de Chmabue em Assis: 0 processo ‘que dava étimoe reouliados in vir, alhow por completo pa realidad de cbea. evindatenseragin ¢ Isl Mas aincentera em relagdo & técnica des pintures antigas nfo nos pode eximir da sua resteuragéo, Digamos ‘mais: quondo essa incer=aa poder ser esol por eom= plete, nde 6 seguro que arestavraeao tora mis yantazens por isso, Por mais surpreenderte que peces aor o3ea alir- magi, 6 importante verfid-lasublinhand alguns pot tos que verdadeizamonte davam sor eclocados come bax silanes para a restaurago (0 primi refero-ce 0 matéria de que 6feitaa obea dene, atria inches tar bem procedimentos tecnicos que levstem a elaberagko «his diversas marian ubjetivando a figuatividade da imagem, Se enti se epresentasae no process det tig, decaimenta, degradapo da matéria,« peesibilida de de umn procedianento de retrceesso ou de regenera do hé chividaa que oeonheeimonta exato da téeniea que vou @ un certs configuragio da matériae da pintura ceria fundamental. Despragadamente os3a possbilidada de regeneragio da maléria, de uma rexersibilidade no ceme da paspria linagem € neo in etre, demonstrouee até ag quase sempre uns wopia oa, ainda pior, am perigo gravissimo para « obra de arte. No vaso até og ‘mais afrtunado dos procedimentoseletrolitioas para os neta, nega qua tonha ocexionado tambeéen ox mal ton desastr, de modo que #6 dentro de um rao restrito ‘oom aplicagtiosatentssimas prudenies, eonsegue-se ‘oma acie do ex nfo mai milagroea, mas etisfatari, © mesino deve ser dito para os procedimentes regeme= tutivos oxperimentados para os vernizes, ja denoringce Toone da Toworeaay © 149 0 segundo rofiu-se & reversio do cindrio one inuras antigas,(nconeniente basiante no- ecide das {rio deade Vitra, Nosge eano 0 procedimento, cue se pode ver aplieno em algnmas pinturas murals da Fat rnesina (agora no Museu Nacional Romano) dew novels reatltares de ponte de vista de devaparecimonto das 20- has envgrecieas, A noaso ver esse resulta por mais hotdvel que soja, nde ¢empensave, ne oetante,» enf quecimente de tom que sempre occa nas nas sub- tnctidas ao trstamanto,e, por 880, nao foi empeogado Llteriormente, Ma sso tarnlian por nina outta consid cdo qe née eniea ne epreciagao ch rasta. Onde com efeito,« alteragtio que 0 produriu na matério da bra de ate nto se apresentar como resultado de um pro cess0 anda etivoe que, por isso, deve ser detido a quale (quer ensto, mas como tim pocesto jé conelu’do e sem ‘ulzo perigo para aeubsieténcia decbra, a inst triea, que deve sempre ser levads em devi conside- rugio no que conearne a obra dé ame, exige que na se ceancele na propria obra « passagomn do tempo, que & a propris bistorieidede da obra enquanto fot transit até ns, Essa, que 6 0 haze tedrice tari peru 0 nese ‘pote patina das obras de ate e dos nmnuentos ofe> rece 6 tefetSrcia rie segura pata astabeloosr 0 grau @ ‘6 Timite da intervengto na abe de arte, no que tonge & ‘ua oubeisténcia no prosento 6 8 sua transinise¥o para 0 futuro; « inso independentemente ca institu estética {q20, no envanto, tor por drei « prosimintncia sole 4 istics. Se os resulludos alcangaros nesses campos so, pois, moilestos, ndo se deve, ademais, exquceer que ram 05 campos ean que podetia pm fim propesto, dala gs trate de vem, apresontavam-20 como matérins datas ‘le wontiaidad ¢ hurnogeneidate que os finos« va siesimcs compostos das pinturae eatio muito loge de as cer moines fh 1.6 metal di uso, sejao ee sees compostos, mesmo no Ambite reetrito, pelo menus ao que se refer: & eomplexiible das novas des cohertas da quimiea modema, que podia aprosentar 9 Antistidede eu ldade Média, opScmn una tl resit@neia Aunilise que ainda, 20 se tatar de uma époea relative menio proxima como 0 inieia do Quatyocentos, ul se std de modo algum seytiro da téoniea ~ isto &, saa do procedimento,oja do moio ueado por Jan Van Eyek ~.¢ ‘que, misteriasamente como sinh mais de um sceulo depois. Mae quein com base novsa incerlezs se reeusasse a curar, on sj, rel ‘obras lameng, cometerio tao-s5 um parelegiemo. ‘Naquilo que se refere-ao Instituto Central le Res- turagao, em dois eases tentou-s0 obter uma regencracio ‘da matéria, excetuando-se deaces dis easos tudo aquilo que converne ts denies eletrliieas » ans wetais, © primeize cas foi gucle pelo qusl te tentew ob teva reversto, do prete ao branco, do brane-de-ehumabo txldado dos afrereos de Cimabue em Aasie: 0 processo 1. desiparecew poweo ‘que dara étimos resultados in viz alhon por completo a relldade da obra. M4 + Cosae Bena Na realidade, primi prinefpio da restau & aquele pelo qual se restzura apes & materia da obra de farce Essa maréra 6 matéviaofstiva, «nao emt cbetnto, de que € feitaa obra de arte; pelo qual digames, 0 bro 1 ho Kors de Selinunie & de bronze nao apenas polo resultado daquela tal Liga mas também por aquele peati- cur estado ajual: donde uma interven de reste & adinissivel apenas para impedira sua eventual degrada (io de que poderia derivar uma ulterie grave danifea= (gm da forme. Um bronze com liga igus que se pode en- ccontrar em estado brato na fundigo, no € 0 mesmo hhranze daquele da Kom, pois tendo «forma prelacie sobre a meitéria, a matésis conducid « ume deterrinads fonma nto peale ser considerada no mesma plone daque 1s informe, nem osmo pare o ratamenty conservatiras Avontece que problema qui-seexloas pasa pte tures entigas & da mesma espscic. Nao ee trata de dar novo freseor ds suas cores, nem de level tico e indemenensvel estado primitive, mas do asses sum hipoté- reproduziro processe téenico pelo qual ex pintares fran executadas, Para isso, mesmo © conhecimenta ypenas _aprosimativo desees processos Kéenicas nlo é um obsté+ cea furdarnental para restaurago. J fi ‘conhccimento imperfeito no 6m ebstéeul fandamca tal, nem mesmo para. pinture lamengn, Diremas mais quando ess corhecimento 6 inteiramant oaclarecide, com para 6 affesea, para. a iémpera medieval, ou jars a os Toone da Toworeaan © 149 0 segundo refeiu-se & reversio do cindbrio one js dae pintinas antigas,inconvenientehesiante no- = Livie desde Vitra, Nosgo ean0 0 procedimento, que se pode vee aplieado em algumas pintaras marais da Far ‘nesina (agora no Museu Naoionel Romano} dew notdveis rsultarcs de ponte de vila ela eesaparceiments das 20 has envgrecieas, A noaso vor esse resulta, por mais holdvel gue seja, do eompensave, no ettanto,o enka to cde tom que senmpee ocala nas tons ste quevim tctidas ao tratamento,e, por see, nao foi omprogado tlteriormente, Ma isso también por ima ora consid do resultado. Onclo, sin que 9 produ na maté bra de arte ndoce aprosentar como resultado de um pre cesso and stivo que, porisso, deve ser detido a qual- {quer evste, mae cota um proeesto 4 conlutdo e som coulro penigo para a subsistéucia da cbra, a inetinci bis- toriea, que deve sempre ser levach em devia conside= rmdo no que conecme & obra da arte, exige que iio se ‘cancels na propria obra a passage do tempo, que é a préprie histricideds da obra enquanto foi transitids 16 ns, Essa, que &s hase tedrca tabi pera 0 res ito de pstina das obras de ate dos monumentos, fn rece « teferbrcin ris segura para sstabelecero grat ¢ limits de intervangte na obs de aie, na que tange: sus suleiséncia no presente e 8 sua transinisso par 0 futuro » isto indapenddentomente ca instanesestética ‘aye, no entaato, tera por drelo a preomintncia gobre a etnies, Torin da Ratings + 15 pintura « Gleo moderna, seria loucure querer basear 0 Zestauro em ums vepraduyto do prooassa téenian origi névio, Nem um alreseo se restaura a freseo, nem wine {émpera a témpora, em cama pinta a Slew com repintes 4 eo. Quando iso ¢ feito, efecua-ve um erro gross, ‘Umm segunile preconceito que vige para a restamm= ‘0 da pintura, mae nio eomonto para ola, deriva da fl ta de dstingso entre epecto eestritura, indatingt0 que ‘ets na buse de boa parte das erradaa terige do rostau 1o¢fo, sobreludo nas de te também para bon pane ca pictore iaunegSo arquiletiniea, me - Se, com afelto, a ‘imagem conta pela forma que reece a maléaia ese ests ‘lia @ apenas o vetcule da imogem, clare ests que agailo quo eerd indispensvel canserver da matéria que pessou A imagem, consisted naguilo que determina die retamonte » arpocto, enquanto tudo aquila ue constita sestrutura interna ou superte poder sr substitu, Poe ‘vento, para.ainstinela isiéreo, iembém aquile que no colabtaditetamente para ouspecto da ieagen dove ser cconservatie, mas a6 quando a eonservagéo intageal da imatéra-superte for consentide, por assim diger, pelas condigges santdrin da pinturo. Por isso, nesm ia pin- ‘ura mural eujas condicses exijam seu disacco! deverd ser recoloca sobre uma parede, nom uma pintura s0- bre rocha devers sor roposte aobze a rocka. Nia apenas 2. Pram d romps Seyi une rin a ‘cs av cn sana, Osage {dyn enema Can eH ‘Saeotal det elim ce) M4 + Cosae Bena Na realidade, primi prinefpio da restau & aquele pelo qual se restzura apes & materia da obra de farce Essa maréra 6 matéviaofstiva, «nao emt cbetnto, e que ¢ feita a obra de ates pelo qual, digas, 0 bro 1 ho Kors de Selinunie & de bronze nao apenas polo resultado daquela tal Liga mas também por aquele peati- cur estado ajual: donde uma interven de reste & adinissivel apenas para impedira sua eventual degrada (io de que poderia derivar uma ulterie grave danifea= (gm da forme. Um bronze com liga igus que se pode en- ccontrar em estado brato na fundigo, no € 0 mesmo hhranze daquele da Kom, pois tendo «forma prelacie sobre a meitéria, a matésis conducid « ume deterrinads forma no pede ser considerada 90 mesmo plano daque- 1s informe, nem osmo pare o ratamenty conservatiras ‘contac que o problema quire ccs pare a tures entigas & da mesma espscic. Nao ee trata de dar novo freseor is ies cores, nem de levélas a um hipotés tico e indemenensvel estado primitive, mas do asses reproduziro processe téenico pelo qual ex pintares fran executadas, Para isso, mesmo © conhecimenta ypenas ‘aproximetivo destes prncossos Kéenices nfo é um obstér cea furarnental para restaurago. J fi dita que esse ‘conhccimento imperfeito no 6m ebstéeul fandamca tal, nem mesmo para. pinture lamengn, Diremas mais quando ess corhecimento 6 inteiramant oaclarecide, com para 6 affesea, para. a iémpera medieval, ou jars a M6 + Cece targets o suporte rigid send iia pore ro 6 menter fntogro 0 eapocto ¢ hem ‘ante a esirutura. Aa pintueas slo visas e nfo to- que agile que € neces ‘cada: 6 para a vista nfo para etato que ae oferevam e ‘sto apreciads, E necessiio, com cfeite, considerar que o escopo esscocial da vestauraga nde é apenas ussegurar 2 sub- sistenets da obea no prosonte, was amen asseguear a rans no faturos edad que hinguét podend janis costar seguco de que a ohta neo terd necessidade de ou- teas intervengce no future, moano que simplocmente tar » nan impedir as even tua intervongb9s sucoceivas. Quando ce teatar de pin tans nna cj estat picts for sail a transponi= eo cobro tela 6¢ meio mais simples, mere ideo © mais sudequado pasa a conserva, nf apenin porque ro it pode nenhura out eventual tensposigno ou aplioageo subre watt suparte divers, mas porque qualquer gue soja 0 material rgido escolhido, & sempre aos estrus cconservatvn, eves fu supeapostos de tela que € atibutdoo dever do primeira ¢ diveto spose. Ou palo menos, nenhum outro sistema ais seguro e mais cimede foi excogitade até agora. 0 importante € assegurar una tensa consiame com Va- lar das concligfee atmoatérics: ize foi aleangado do wn ‘modo automtico com © nove sistem excagitaik pelo Insitato Central de Restauracto que pede er visto ap ea ita a Tuna dow Ailes, hd pouce tempo removi= dade Turtinias, Mas também quando osiserna de tens /zem ve7, obtiveranse resultados devia ser rence Torin da Ratings + 15 pintura « Gleo moderna, seria loucure querer basear 0 Zestauro em ums vepraduyto do prooassa téenian origi névio, Nem um alreseo se restaura a freseo, nem wine {émpera a témpora, em cama pinta a Slew com repintes 4 eo. Quando iso ¢ feito, efecua-ve um erro gross, ‘Umm segunile preconceito que vige para a restamm= ‘0 da pintura, mae nio eomonto para ola, deriva da fl ta de distin Inistingo que ‘ets na buse de boa parte das erradaa terige do rostau 1o¢fo, sobreiudo nas de restannsggo arquiletiniea, mas também para bon parte ca pictéries. Se, com afeit, a ‘imagem conta pela forma que reece a maléaia ese ests ‘lia @ apenas o vetcule da imogem, clare ests que aqui quo serd indispensivel conservar da matéia que pessou A imagem, consists naguilo que dete retamonte » arpocto, enquanto tudo aquila ue constita sestrutura interna ou superte poder sr substitu, Poe ‘vento, para.ainstinela isiéreo, iembém aquile que no oenreaspeetoe escutu colabtaditetamente para ouspecto da ieagen dove ser cconservatie, mas a6 quando a eonservagéo intageal da ‘maténe-superte for consentide, por asim der. pelas condigges santdrin da pinturo. Por isso, nesm ia pin- ‘ura mural eujas condicses exijam seu disacco! deverd ser recoloca sobre uma parede, nom uma pintura s0- bre rocha devers sor roposte aobze a rocka. Nia apenas 2. Pram d romps Seyi une rin a ‘cs rv cn san Os Capos eu der ‘dens ener Can de Has WP pert ‘Saeotal det elim ce) rorad Rotauapto +t stisfasrios, cemfirmatdos ~ sem que © Instant, a bem, dizer. quiscsse essa nova prova~ pelas Viggens que duas das tumbas tarqinierses wealizaram para x Fxpasigao trusou: de foto, a volta da Euzopa Na reali se quisernes salvar pintra atin, dovaramos expand 0 méximne o seu distacco. A de- rmanstragdo disco édade nfo apenas pias piuras pone peanus © horculanenses destaondas desde oe tempos bourbonistices ¢ conservadas na Muse de Naples ~ ‘enquumio a malor parte daquelas encortradas no mestno perfedo cet agora deterioreda ou deatnulda mas hem pela acsleracao, em parte expliedva, om parte inex plicdvel, que ooorrea nas dtimas dévadas, na deteriona- (fo das pintures murals, sejam eis cssiens, medieval oumodersas, Naturalaeats, nem sempre para a plinirneaatigns 4 pratiedvel s transpose sobre tela, Pede-ee dizer, an- les, que para quae todas as piluras paritais romans, em eazos em que se deve retirar mis do qu 4 palieala superficial, 6 necesséri servirse de saportes rfgidos, pois 6 peso do esirata pierce que deve ker salve nao pemnite que seja confiado apenss aes estratas de tla. Mas & sempre eon um certa pesar que se deve recomrer 4 suport rigdo, pei clo permite apenas extensdes li- mitades, enquanto a ola consente exiensaes praticamen- teilimitadaa, Quando efetuamoso distr tas pens da Vika de Livia em Prima Porta, consoguitnos divi as pare les em apenas seis grandes peingis: fo de fato dificil e M6 + Cece unt isso, mas tampeueo 0 supoite rigida send obsigatseo por que aguilo que & necessdcio € mante facgro v empocto ¢ hem ‘ante a esirutura. As pinturas s40 visas ¢ nA to- ‘ead: 6 para a vista e nfo para. tato que se oferecem € ‘20 spreciads. E necesito, com cfcito, considerar que o escopo rats assegursr a sub essential da restaurags 120 & a sisténeig da obsa no presente, mas también eseogurae a ape gue poder jarmais transis mo tur ‘gue a obra nfo terd necessidade de ou. star seguco dl rvengtex no fulura, mesmo que simplesmente concervatvas, dave-cefaciitar «no ieapedir as even iervengiies micrssvas. Quand se tater de pine {arms murais caja estate pctv for stil a transposi- ‘slo sobre tela €o mciomain simples, mais neo € mais adecuado para a conserragao, nao apenas parque no In pede renhurs outa eventual tenspasigto on aplicasio er que sobre outro superte divers, mas porque, qual seja 0 material rigido eseolhida, & sempre aos estralos superpostos de tela qu ¢ anibuido 0 dover do primera cedireto supocte, Ow pelo menos, nenhum outro sistema mals seguro e mals comodo foi axcogitade até apres. 0 inportante € assegura una tensfo constanke com 0 va ar das condgtes atmosfériess: iso fo aleangado down mado autorsitioo com ¢ noro sistema excogitado pelo Instituto Cental ee Restanmagie, que peer visto apli= ado para a Tuarba dos Atlets, hé pouco tampo remot da de"Turginias, Mas também quendoo sistema de tensio Adovia ser rogulace cle vozem vee, obtiveram- 30 rexultadoe 10+ Coure text tisoado, So voce cio posstvl simplesmente eplics- las tela, ead puree tevin td aperas um pane En ‘retanto,o Instituo € terainantemente contro ao uso de novos materiais sinkéticas ou mesno de aglomcrad prensados © assim por diante, de que oxiate uma expe ‘icin de apenas poucos qUinglénios. Anles de sub fir um material de longo use de que se tenba expe ‘éncia de séculos ¢ de que, por iso, ae conegam bem tanto os defeites quanto us qualdades, deve-se er verta prodancia que nao caro jamais exesseiva. Foi dite, de modo ponderado, que experiéncia aconselharin s emogto extensiva das pinturas parletals antigas: aereseentomos agora que essa remoeio lamlyém deveria ser foita para os pinturas em boas candies, lado que a ued» de vestouro nko étaamatsngion o 6 Li intereace,sobretino, etm conservar as pine 9 qbe ten turas em bom estado, Bas, apesar de nos din anos ‘muitas resictOncias ge terem abranded emt fungSo da atemoriaanie aceleragéa do pereeimente das pituras ‘murals, vontinve-se, na realidade, a requerer o dstaceo apenas em casos de enema ungéncia, eam operacies provipitadas que, como para 9 come humano, ato por ‘certo-as mais arriscadas. Além do maior rsco e das in- ‘egnitaeatomorizantoe que a operagao de urgenoia com porta, existe uinda umn elemento basilar que ndo étido em consi deragdo 6 que é, ao contrrio, nacesedrio enatizar. Pode-se dizer que noventa enove por cento des ca- sos da perecimonto dos pinturas mri 6 determinado pola umidade ¢ esta, seja por eapilardade, por infitra- Teoria Rotauacto + 1 satisfa6riog, confirmadon ~ sen que Instituto, a ben dizer. quisesse essa nova prova~ pelas Viagens qe dias das tumbas taxquinionses realizaram para & Expost Einusear de fatn, «volta dx Euzepa, Na realidace, se quisermos salvar a pintura sntign, ddovenemos expandit oo mésimo o seu dazacco. A de~ rmonstragno diss é dade nto apenas pels pintoras pom. peas ¢ horculanenses destanadas desde os tempos Fustonisticos fenquonto a maior parte daguelas encontracas no mestno perfedo est ngora deteiorad ou desinut bem pela accloracao, em parte expliedva. om parte ines plicdvels que ocorreu as dims décadas, na deteiona- ‘0 das pinturas mura, sojam cls eldasieas, mediovaia eras na Musou de ou modersas ‘Naturalaients, nm sompen pata ee pintarasantigas 6 pratiedvel a transposigie sobre tela, Pede-te dizer. an tes, que para quae todas a8 pinturas pavitals romanas, fem eases em que se deve retitar mais de que a pelfeala superficial, 6 nocesadia service da saportes ripidos, pois 0 peso do esirat pictéice que deve ser salve nso permite que seja confiado spenss aoe eetratos de tela, Mas 6 sompes com um certo pesar que se deve teeter ‘ay syporterfgido, pois ele permite apenas extensces i= ‘itades, onquanto a tela conscnte extensics praticamen- tw limitadas Quando eietuamos o distaac das pitts de Vila de Livia em Prima Porta, conseutnos divi as pare dos om aponee colo grandes peinsios fo de fato dificil (Be ou por condensagdo, & quase sempre ine Ora, « acto seeula da umidade procs uma desagroga- 0 de consisténeia de pintara mural, desegregaso cao mecanismo fsico ain ls no est claro, mas nem por fee ‘S menos indubitével. A eor quo pone a sua consisiéncia se forms polvorenta ou mole camo tm pastel, corn essa alieragao @ ademalx com a propria umidace, adguie to nalidade divecsa: por iso quando na rstauraglo se 6 obrigado a fis-la—ea eso tend xubstancialmente a rs tacagSo ~ a tenalideds da obre restaurada sed pox cexlo diferente, mas nem tartn por causa do ligeira aumento de tom ue qualquer fader, alguna mai oxtr9s menos, ten dow provocars mas por causa da reliagéo diversa da hia ‘que se produs em uma superficie enxala e compacta ein relagod meer superficie plvorentae Por isso, seria ingénuo ou capeloce susentar, por ‘exoomplo, pars as pinturas mais tumbais, que asta ver- dadeirs tonaidade € squcla que se vé hoje ex dia nas ‘umbas violadae ¢ inyacdas pele umidade, seja ce ifil= lracZo, seja de condensagio, Vice-verss, & weatamente quota tonalidace mais viva, onde eoja mais viva, que orgada, por assim saudoc usado nesses easos pole Instituto fi & gama-laca pelas vomdigfios atuais. 0 1 Dranea e purificade, que peoporciona ur aumento tom rafaimo, além de permiti,contrariameate Aguile que se x8, a remogéo om superficie Os problemas que sbordemos era por eorta 08 mais ungentes: ditacee, cupories,fixadorss. A limpeta tide € argumento menos importante, mas reves tmisoado, So ivecee cio posstsl simplesmente eplics- las tela ea nee trin td aperas um pair. En {tetanto,o Inetituo € tenainantements contro ao us0 de novos materia sintéticos ou mesma de aglomerados, prensados @ aasim por diante, ce quo oxiate uma expe- acia de apenas poncas qlingiénios, Antes de subst ir um material do longo use de que se tenha 4 expe ‘incia de séculos¢ de que. per is, se conegam hem tanto 03 defeitos quento as qualidadss, devese ter cera prudncia que no cexé jamais excessiva. Foi dito, de mo aconselharia e remote entenisva dus pinturas parietais antigas: aereseentorins agora que essa remoyio lambs ponderada, que s experiéncia overia sor feta para ce pinturas om boas condigics, dado que a aga de restoury nS ¢ tant dngioa & Lig 0 que tona intoresee, cobrotuce, om ewasorvar as pin= tras em bom eatado, Mas, apesar de nos dtr anos ‘uae resistencias ce terom abrandedo om fungde da atemorizanto aceleragao do perecimento das pinturas murals, vontiave-se, na reaidade, a requever o dviaceo apenas em casos de extn ungéucia, com opersstes precipitadas que, como para o campo humano, se por erie as mais ariceadas.Além do maior cisco das in ‘egnivasatemorizantes que a operagzo de urgenoia com Poti, existe ance tm elemento basilarque no 6 tido ex consi eragto.e que 6, a0 eontréio, nacessrio enfatiza Pode dizer que noventa e nove por cento des ca- sos de petecimanto dos pintures mbrsis 6 determinade pola umidade ¢ esta, sefa por espilaridade, por infitra- 150 + Conn Bond ‘aprofuniers pantiealares Wenicos expectficns que espe= cializariam de modo excassivo osea expotigdo que for. osamente se deve ater hs lines gers, Quanto Bs in goes, 0 problems nae se eolaes, dr medo aga, de ‘maneiea diverse em rolagto a obras de aro de outras pocas: também aqui se realins,confoxme 0 eus0, 0 re lauro sem iatnprages, exe intnpragies deers ser s0ca- te reconhecfvcs a elbo ru, Scbre um ponte € necessde vio deter-se, apesar co muita pentieularrofro-te no ux0 da cera pata refiescar e superficie das pinturas munais, Uiilisms propositedamente esse neiaso vero “relres- rulas: x vontade de dar avo free caro uso da eer se equiva, nua interpretogdo aprestada th ganovis, da kausts eda cera nica? deve ter estado na base do uso dees ppllmar eom cera as pinturas ntigase, depois dos anti- 3. Osgadinatne pau spt dese dct na silos saber tre dit dn yn Bio seeder ge ds het ue de sheen ‘Scat at pos Gree ama” Betis met gn ior er rapes Yor oe dr repens geo gd evi cam ‘pon ater 365] aun ou seen ee faee ak elie eran econ ty pes owe ai a Raaingto = 100 indvel (Fe ou por condensagio, & quase sempre ine Ora, a acto secular da umidade proc uma desseroga i de consisténcia de pintara mural, desegergagao cao mocanismo fsico ainda no est clare, mas nem por eso ‘6 menos indubitével. A cor que pene sua consiiéncia se tems polvorenta ou mole cama un pastel, corn ees alleragfo e ademais com a prépria umidace, adquine to- nalidade diversi: poc iso quando ma rsstauraque s6 & Drigado a fixs-la—o aia tend substancialmente a ese tauragSo ~ a tenalidade da obra restaurada ser por corto Aiferene, mas nem tarta por causa do ligsire eumento de tom que qualquer flr, alguns was out nerve, ten dea provocer, mas por eaua da teiragéo diversa da hia ‘que se produs em: uns superficie enxula eenpacix em relugio 8 mgs superficie pelvozenta caida, Por isso, seria ingénuo oa capeioso sustentar, por ‘comple, pas pinturas mari tumbale, que acua ver dadleira tonalidade € equcla que se vé hoje ex di tumbas viladas ¢ invacidas pele umidade, soja ce ile Ingo, soja de condensuedo, Vice-verse. & exatarucnte aquela tonalidade mais viva, onde sofa mais vivo, que 6 Torgedla, por assim dizer, pelas condigdvs atuais. O fie sadoe usack nesses easos pelo Insite foi goana-laea dpranea e purifcad, que proporciona umn aumento de tom ‘afaiao, além de permit, contariameats aquilo que se 18, a emogso em: superficie Os problemas que sbordemos eran por cotta 08 inais rgentess ditaeeo, suportes, fixadores. A Limpeza nde € argumnento menos importa, mas necesita que se tam, também a8 meievsis © waders, Ein um seguice tampo, 2 félimitada na coe, professida por wseolas nr én do ais base cas de reatauragdo pata operasies ante diversas, realign o uso, Pars 9s pings menais, © use da cera ou tamée da pacalina é por certo deletésio ob Se fart jamais o sufiiente para extepd-jo, Onde ‘quer que tenham sido utlizadas eors ou parufina corte tan) aruarelamento © uma opseificagto w se as pinturas petmanecem sobre o suport origin a eora nto ape- ras nfo detén as efloveseBncis de slits x de catbo= rita de clo, mis ao entrar em reagio com eas, grax . fornevenda, asst, um dtino tevreno de eulturs mofo, ei yea de preservara esinta plidslen, Por sa remogdo da ora e da parafina no dcorre jamais upletwe, de qualquer wedo,roquer sluentes mui- natural da supartiie de ingens bew feta enitard x aplieagro de estraioe unior= mes de cera a rosinas. Assim coma nie se dé nove pol mentoa umm estdun, nose deve orga urma pi tiga a retomer de modo fugea e Fickicio aquele forma Iu ‘tn ain de 7 de Vn nest pe XVI mie je dg sn ede ppd ot ae Us si se per Ta pi 150 + Conn Bond ‘aprofuniers pantiealares Wenicos expectficns que espe= cializariam de modo excassivo osea expotigdo que for. osamente se deve ater hs lines gers, Quanto Bs in goes, 0 problems nae se eolaes, dr medo aga, de ‘maneiea diverse em rolagto a obras de aro de outras pocas: também aqui se realins,confoxme 0 eus0, 0 re lauro sem iatnprages, exe intnpragen deve te reconhecfvcs a elbo ru, Scbre um ponte € necessde vio deter-se, apesar co muita pentieularrofro-te no ux0 da cera pata refiescar e superficie das pinturas munais, Uiilisms propositedamente esse neiaso vero “relres- rulas: x vontade de dar avo free cnt, causa dela caro uso da eer se equiva, nua interpretogdo aprestada th ganovis, da kausts eda cera nica? deve ter estado na base do uso dees tans antigase, depois dae ati- pplinar om cert 3. Osgadinatne pau spt dese dct na silos saber tre dit dn yn Bio seeder ge ds het ue de sheen ‘Scat at pos Gree ama” Betis met gn ior er rapes Yor oe dr Falamnos de pinturas murais porque despragads ‘mente sto rafssimes as pinturss noo muss que reeta- rom da Gpoea eldssies © ca priscira Made Bizantina, © ‘cada wm desses pmblemas represents urn problema en si, que nfo permite peneralizagSee.Tolvea o mais insig- ne enlie esses eseasins exempls, qulqver que sofa a idee que le atribuida, entre o sécalo V © 0 séeulo Vill foi de fale objeto de win recente © minnckosostna restaurageo ees exposto ne Instituto: a Madoma da Clo- ‘mBncia de Santa Maria in Trastevere. Como é um das Fares pimtarns eeu © delicados problemas para cuja selugdo us cientistas colaboraram tanto quanti os restuuralates. No que se refere as miniaturas sobre pergeminho, es @ uma das Areas entre as menos eultisadan da restainngo,« que é svemanescente, colar 0x08 lamentivo: es fxadores representarn um problema ain- sla mais érduo do que para as pinfuras inane come foi possvel consiatar na reunite do Team ern Amsterda, no existe nenhurs consenso na matévia. (Institute contin aexecutar itis experiencia eam bons rasta, mas © optimum esté ainda bnetante Longe. Nia sc insisting nunca © bastante sobre a nevessidae de wie asa, le modo algum, as flhus de pecgaininho corn iluminaras: ‘ainda se lamenla pelo Cédice purpdrea de Rosana, Nao fagamos outras desgragas do gnexo, Sobre essa nota de procéncia ¢ ciceumpecyfo gostarfanos de encerrar a tam, também a8 meievsis © waders, Ein um seguice tampo, 2 félimitada na coe, professida por wseolas nr dicas de restauragdo pia operagdes,além dy mais bas- ante diversas, realign o uso, Pars 9s pings menais, © use da cera ou tamée da pacalina é por certo deletésio ob Se fart jamais o sufiiente para extepd-jo, Onde ‘quer que tenham sido utlizadas eors ou parufina corte tan) aruarelamento © uma opseificagto w se as pinturas petmanecem sobre o suport origin a eora nto ape- ras nfo detén as efloveseBncis de slits x de catbo= rita de clo, mis ao entrar em reagio com eas, grax vaas, fomecendo, assim, um tina tere ie culture ews fim, remogdo da ora e dx parafinx no doors jamais por completo, de qualquer wed, roquer slventes nui- to fortes. Imperlr x transpinagao natural da supaticie de esta pleideea, Por mofo, en yea de preserva ‘uma pinta mural & lirgpezs hem fota evitart «aplioageo de este unifor= mes de cera a rosinas. Assim coma nie se dé nove pol mentoa umm estdun, nose deve orga urma pi sayy um ero gravfssi: uma tiga a retomer de modo fugea e Fickicio aquele forma Iu ‘tn ain de 7 de Vn nest pe Feed Uns itm ea Seu tnprs precisa psn i {po dbptors aptamer pete aes Seba abet scans sr matt (W eT) 5. A Limpeza das Pinturas em Relagao a Patina, aos Vernizes e as Veladuras! ‘As rooontes © ésperas polémicas sobee a limpera his pnturas servicaun apenas pave polanzata posicies -mcfpracas ds defensores da Timpeaa totalizdorn e dos pastldcioe ca patina, Dengragcdemente, uma Yee que am ino tenhn sda Timp de mado toa, deixardo soe viver aperus 0 extato de oor na paste de tint, impos sive lyr s de Fato foram entrain velalunas ain dase conservava pole muses na parte do vorni2 aso, in. unia pina farivel 8 supericie pictaica lavaca © eatidente eviden- seer jes que escura, no sera pre= lata pela limpeza 1. Tee tan tte on tena nog Mage ede Falamos de pinturas murais porque despragadse ‘mente sto rafssimes as pinturss noo muri que reeta- rom da Gpoea eldsries © da prizcira Made Bizantina, © cada wm desses pmblemas represente urn problems or si, que nfo permite peneralizagSee.Telvea o mais insig- ne entte eases exeasus exempls, quslquer que sofa a ide que le ¢ atributda, entre o sécalo V 6 0 séeulo Vil: foi de fale objeto de uma recente © rimucksosima estautagto ees exposto ne Instituto: a Madona da Clo- ‘mica de Santa Maria in Trastevere. Como é unis das raras piniuras# eoedustica remanescente, aro novos © delicados problemas para cuja selugio us cientistas colahoraram tanto quant as restauralares. No que se refere As miniaturas sobre pergeminho, esa uma das reas entre as menos cultisadas da restautuedo,« que € lamentavel: ex Fxadares representa um problema ain- la mais edo do que para as pinturas murais © com foi possvel consiatar na rerio do Team ern Amstenda, no existe nenhurs consenso ne matévia, (0 Inatitute contin a cxceutar nme esperiéacias eam Lous nulla, ses © optimum esté ainda bastante longe. Nia se insisting rnunca’6 bastante sobre a necessisdace dene aisary de modo algun, as flhns de pecgaininho corn Huminaraes ‘sinda ee lamenla polo Cédice purpieco ie Rossana, Nao Tagamos outrss desgeagas do ginexo, Sobre essa nota de ppradéncia e cizcunepesetio gostarfamos ce encerar a ‘nossa contribu “eile Mina psd nn (a) 5. A Limpeza das Pinturas em Relagao a Patina, aos Vernizes e as Veladuras! As rocentes © ésperas polémieas sobee a limpeza des pintuas serviamn apenas para polarzat® posiches refpacas dos defensares da limpezn totalzadora eos portion ca patina. Dengragcdemente, uma vex que um dro enki sido Tirmp le moro toal, deinando sobre siver apenas o extrato do eor na paste de tint, impot- fel jugar se fato Tovar extras velslutan, a dase conservava pole mises una pate do verni2 aso, senfirn um ping, mesme que eseura, no seria pr: fartvel 2 supericie pictaica vada #eatidente eviden- iad pela limpeza Tes Ale alias cee ba Ar ecine Manco sain St Cone Bend Os defensores de Linpera 1 Tune eomayan com ums erflice 20 eonccile de pina: arsem-no de ser ann conccite ramintion, ot seja, de teair une sobneposigio ‘enncional em relagic 4 phnune, sabropocicte que exinci ira com a inelinsgS0 rontica plas sentimental, rufus, mistéio, luz do exept o assim cr dianto. B importante refutar de pronto essa liquidasi acressada do coneetto de patina. A patina, mesmo que tons side pornvida cle forma artificial e exagerada ns €poca ro- imdatica, ne fol una inveneo romstmiiea. Em 16RL, ‘quando norm mesmo oa historiadares mais confusionisias podlesiam falar de remantcizmo om plema époea barvo- ea, Raldiqweoi assim definia a Pazena (psitina) no ecu Vooabolari Fascano dellArte del Deg Alo por Pintores, que a chamar, outrossim, pele, © & ete ‘equele universal cocurecimento que 6 tempo far apare= ras, que, mesino, agama ase as fa ‘orece’. A detinigo € de al modo precise que ainda hoje porle ser, de tok, aceita.E notose:& devia ura eseri- ccorselie as pi tor tescane gue se vole da prtica e da teoria da pi como se verfieava ns Tose, na intel tiea Floronga. Nao provém de um vérete ou de um tos- ‘can, come Arclino, que se yale da enpesigneta plese ca weneriana ea antepde aquela florentina, Ageoatsicio, ise 4 piotura toscana barroce ¢ notailizada wesino beje por lumat vieleneia aere da cores que nao faria eupar 0 ee- 2 CLR Baldwin Ts Val.» > dt el Dg, Fe, ceripulo pele pétina nes pinto do tempo. Mas nem se ‘quer ae pacera considera «ptina come urs eonceito da fer burroca. Jd Vasa, no Traitato delle Seultra® tans ita até mermo as reesitoe dw pina arificiale que ene seu tempo se eplicavam ao bronze, Taba isso conrida Arllexto, Sea tenabilidue des artistas do Renascimento sealastaya, porno bronze, do brilhe do novo, daquela pro- potente jetta da raétia nova, sein possvel que nfo ssebuccasce igualmenteatonvara vinuléneie descarada da con, o fusto demasiado evidente das teas, leas, ultra ‘marinos? A prevaléacia da matéria sobre a forma so dé tol em prejaten da forma: a msttia, obra de ante deve sortcamite para a imegem, a6 jamais propria imagen! Pw hogar can cocker nec to ptr de arn ese de sie, hata aon semsibii dade do artiota que hem eahe que nie pede, nem quer, oats bares Ache uence pe ate teria rium 6 baton: sex i, 0 vaso 0 a, tas no ser nemo qua nen meta. O fio da patina no rove ont ino eter reson als ria na er de ate recon mse cade trite, deta no Tinie deiner de ro a gee too lta penetra eee eed importante subinhar ques cnsidrages pre greta sient abn vas UE ovo desce demonstrat que ae cores das pinvure antigas jo enlan- cnn 4, Ansneargmendage fm oss cde na dai fo Genie dlc Pino

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