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5. O cronista parece criticar seriamente a ação do Mestre de Avis, contrariamente ao que tinha feito
no capítulo 11. Indica uma possível razão para este facto.
A população na cidade de Lisboa, vivia com imenso sofrimento, a cidade estava cercada pelo exército
castelhano e os mantimentos esgotavam-se, a falta de produtos alimentares (sobretudo trigo) e a
inflação (produtos demasiados caros) levava ao desespero da população.
O Mestre e os seus, sabendo que nada podem fazer, sentem-se impotentes e ignoram os lamentos da
população. E na tentativa de superar a fome, correu o boato de que o mestre iria expulsar da cidade
todos os que não tenham alimentos, o que intensificou o desespero das pessoas. Fernão Lopes critica
esta ação do Mestre de Avis “çarravom suas orelhas do rumor do poboo”.