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Os 2 dentes de alho

Havia numa aldeia um homem que trabalhava numa casa que era de um monstro, esse
monstro era seu patrão.
Tempos depois, o monstro zangou-se e despediu o homem, ele não tinha casa para viver e saiu
sem destino, caminhando entre o bosque. Depois de muito caminhar encontrou uma casa
pequena, que mais parecia uma casa de bonecos. Entrou na casa e viu dez camas, o homem de
tão cansado que estava deitou-se numa delas e acabou por adormecer.
Os donos da casa eram os dez anões, e eles ao voltarem do trabalho para casa, viram o homem
deitado numa das camas. O homem de repente acordou assustado, os anões ainda mais
assustados perguntaram ao homem quem era ele e o que estava ali a fazer, respondendo aos
anões que era um homem de paz e contando-lhes toda a história que lhe tinha acontecido. Os
anões que tinham um bom coração, ficaram com pena dele e deixaram-no ficar na casa deles.
Todos os dias os anões iam trabalhar e o homem ficava sozinho na casa.
Certo dia o monstro descobriu que o homem vivia na casa dos dez anões e ficou furioso e
preparou um plano para matar o homem. Então o monstro fabricou um pão com veneno e
disfarçou-se de uma velhinha. O monstro disfarçado de velhinha foi a caminho da casa dos dez
anões e quando lá chegou bateu à porta e disse ao homem para comer um pão delicioso que
lhe queria oferecer, o homem primeiro recusou, mas com tanta insistência, lá o homem
acabou por comer o pão e de seguida caiu no chão como morto, ficando o monstro todo
satisfeito.
Mais tarde quando os dez anões chegavam do trabalho a casa e viram o homem deitado no
chão ficaram muito tristes e começaram a chorar. Depois começaram a pensar e tiveram uma
ideia, fizeram uma sopa mágica e puseram dois dentes de alho e começaram a dar a sopa ao
homem com uma colher à boca. Quando o homem engoliu o primeiro dente de alho abriu um
olho e quando engoliu o segundo dente de alho abriu o outro olho, ficando bem de saúde. Os
anões ficaram muito felizes e o homem muito agradecido a eles.
Passado uns anos, um dia o monstro ao caminhar no bosque caiu num rio e já sem forças para
nadar gritava muito alto socorro..socorro..salvem-me que estou afogar-me, por sorte o
homem ia a passar pela zona e mandou-se ao rio e salvou o monstro. O monstro quando olhou
para o homem e o reconheceu, ficou sem palavras, pois lembrou-se que o homem que ele quis
matar, foi o mesmo homem que lhe salvou a vida. O monstro pediu ao homem muitas
desculpas e prometeu-lhe que nunca mais ia fazer mal a ninguém, passando a ser o monstro
mais amável e generoso do mundo.

Trabalho realizado por : Vasco Tomé nº 23

Raquel Pereira nº 18

Turma: 5º F

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