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A série televisiva “The good doctor’’, lançada em 2017, mostra a vida do

protagonista Shaun Murphy, jovem médico com autismo, que sofre por descrédito
de seus colegas de trabalho, mas supera suas dificuldades. Fora da Ficção, é
notória a falta de inclusão para com o público autista no Brasil. Logo, pode-se notar
a carência de oportunidades no mercado de trabalho por conta do preconceito e a
ausência de preparo dos educadores na educação brasileira.
Em primeira análise, é importante citar que, segundo o IBGE, apenas 15%
dos brasileiros com autismo estão dentro do mercado trabalhista. Assim, é
necessário observar a carência inclusiva em que foi formado um conceito
preconceituoso sobre o transtorno. Nesse sentido, aumentar as oportunidades de
trabalhos para jovens autistas significa ter uma maior interação com a comunidade,
evidenciando seu papel social para desfazer a ideia da falta de capacidade.
Ademais, no âmbito da educação, ainda é possível notar a desestrutura para
a escolarização de crianças autistas. Pois, muitos profissionais da educação não
sabem como lidar com esse público, demonstrando preconceito. Por conseguinte,
muitos dos métodos utilizados não são compreensíveis para a pessoa com autismo.
Certamente, é preciso uma melhor visibilidade no ensino para que essas crianças e
jovens desfrutem de uma boa aprendizagem com o método sociointeracionista de
ensino e, dessa maneira, aumentar sua capacidade de comunicação.
Portanto, O Estado, como provedor do bem-estar público, deveria investir
em métodos interativos de ensino, com o intuito de tornar o portador de TEA mais
comunicativo. Além disso, investir em oportunidades de trabalho para o público
com autismo, mediante projetos como jovem aprendiz, a fim de que ele possa ter
uma vida profissional mais ampla. Assim, como o personagem Shaun Murphy, que
superou suas limitações, os jovens autistas brasileiros também tenham sua vida
redesignada para melhor se socializar.

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