O princípio estruturador da teoria de William James é a ideia de que uma
experiência consciente é simplesmente uma experiência consciente e não um grupo ou conjunto de elementos a serem analisados introspectivamente.
Esta concepção distinta de consciência colocava James numa posição
oposta a de Wundt. A descoberta de elementos mínimos da consciência através da introspecção seria insuficiente para demonstrar a existência independente desses elementos na ausência do observador treinado que lhes atribui significado. Por outras palavras, William James considerava que não existiam sensações simples na expriência consciente, na medida em que a consciência seria um processo complexo de inferência e abstracção.
As suas ideias inovadoras implicaram a detemrinação de uma nova visão
sobre o objecto da Psicologia, uma nova forma de perspectivar a consciência mas tamém uma forma mais complexa de conceptualizar o método da Psicologia: a introspecção seria um instrumento indispensável e as suas dificuldades, segundo James, seriam ultrapassadas pela utilização eclética deste método, do método experimental e do método comparativo:
Método experimental: é um método explicativo e quantitativo de
investigação científica constituído por Galileu Galilei. Tradicionalmente é formalizado em quatro momentos ou fases – observação, formulação da hipótese, experimentação e elaboração/generalização dos resultados.
Método comparativo : é um método de investigação que se baseia na
comparação de indivíduos ou de grupos – homens e animais – com caracteristicas diferentes.
Assim, num movimento de oposição conceptual, mais do que no intuito de
fundação de uma escola distinta das anteriores, surge o movimento funcionalista, focalizado no modus operandi dos processos conscientes e nas suas finções adaptativas.
Quadro síntese
Autor Corrente Objecto de estudo Método
Consciência (modus operandi dos Eclético – introspectivo, James Funcionalismo processos experimental, comparativo. conscientes).