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O Universo

Colégio Internacional de Vilamoura

Amélia Gabin – Nº2

Ciências Físico-Químicas

2021-2022
Prefácio
Eu escolhi este tema porque sempre quis conhecer mais sobre o que
nos rodeia, o que nos criou e como é que nós existimos.

Com este trabalho espero deixar os meus colegar mais informados


sobre o universo e os seus constituintes.

Queria agradecer à minha mãe, que me ajudou com algum


aconselhamento. Quero agradecer também ao professor José Lucas,
por me ter ajudado com melhorias de aperfeiçoamento.

2 | Página
Índice
Prefácio..................................................................................................2

Introdução..............................................................................................5

Parte I – O Estudo do Universo.............................................................6

Aristóteles..............................................................................................7

Cláudio Ptolomeu..................................................................................9

Nicolau Copérnico...............................................................................10

Galileu Galilei.......................................................................................11

Johannes Kepler..................................................................................12

Isaac Newton.......................................................................................12

Stephen Hawking.................................................................................16

Astrolábio.............................................................................................18

Telescópio Refrator.............................................................................20

Telescópio Refletor..............................................................................21

Telescópio Hubble...............................................................................22

Satélites Artificiais................................................................................23

Sondas.................................................................................................24

Parte II – Modelos do Universo...........................................................25

Teoria Geocêntrica..............................................................................26

Teoria Heliocêntrica.............................................................................28

Parte III - O Big Bang...........................................................................29

3 | Página
Parte IV – Galáxias e Constelações....................................................31

Galáxias – Via Láctea..........................................................................32

Galáxias – Pequena Nuvem de Magalhães........................................33

Galáxias – Galáxia de Andrômeda......................................................34

Galáxias - Centaurus A........................................................................35

Galáxias – Tipos de Galáxias..............................................................36

Galáxias – Teorias de Formação de Galáxias.....................................38

Constelações – Ursa Maior.................................................................39

Constelações – Ursa Menor................................................................40

Constelações – Andrômeda................................................................42

Constelações - Orion...........................................................................43

Constelações – Cruzeiro do Sul..........................................................44

Parte V – Formação do Sistema Solar................................................45

Parte VI – Exploração Espacial...........................................................47

Vostok 1...............................................................................................48

Apollo 11..............................................................................................50

James Webb........................................................................................52

Conclusão............................................................................................54

Glossário..............................................................................................55

Bibliografia...........................................................................................58

Webgrafia............................................................................................59

Anexo I – Questionário........................................................................62

4 | Página
Introdução
Neste projeto vou falar sobre “O Universo”.

O Universo corresponde a tudo o que existe. É a soma do espaço, do


tempo e das mais variadas formas de matéria.

Este projeto dividir-se-á em cinco partes:

Parte I – Conhecimento, Tecnologias e Astrónomos que


tomaram parte no estudo do Universo.
Parte II – Modelos do Universo
Parte III – O Big Bang
Parte IV – Galáxias e Constelações
Parte V – Formação do Sistema Solar
Parte IV – Exploração Espacial

5 | Página
Parte I – O Estudo do Universo
Neste capítulo irão ser abordados os seguintes tópicos:

- Astrónomos que revolucionaram ao longo dos tempos a


nossa visão do Universo:

 Aristóteles;
 Cláudio Ptolomeu;
 Nicolau Copérnico;
 Galileu Galilei;
 Johannes Kepler;
 Isaac Newton;
 Stephen Hawking.

- Meios tecnológicos que permitem o estudo do Universo:

 Astrolábio;
 Telescópio refrator;
 Telescópio refletor;
 Telescópio Hubble;
 Satélites artificiais;
 Sondas.

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6 | Página
Aristóteles
Aristóteles foi um filósofo grego que desenvolveu diversas teorias no
campo da física. Assim ficou denominada a física aristotélica. A física
aristotélica tem como alguns princípios fundamentais:

Os elementos: Aristóteles acreditava que a esfera terrestre era


composta por 4 elementos, a terra, o ar, o fogo e a água.
Mudança Terrestre: De acordo com Aristóteles, cada um dos 4
elementos seria capaz de se transformar em qualquer um dos
dois elementos com que partilham propriedades.
Lugar Natural: A explicação de Aristóteles para a gravidade era
que todos os corpos se moviam em direção ao seu lugar natural.
Por exemplo, o “Lugar Natural” da terra e da água era o centro
do Universo, de acordo com a teoria geocêntrica, ou seja, a
Terra.

Figura 1 Os elementos e a Mudança Terrestre

7 | Página
Na parte astronómica, Aristóteles, foi um dos principais fundadores da
teoria Geocêntrica. Ele acreditava também que o Universo era
esférico, ordenado, finito, simétrico e perfeito. Incluía também na sua
teoria do Universo que à volta da Terra (que estava no centro do
Universo) giravam astros. Para explicar o movimento dos astros,
Aristóteles, utilizou 56 esferas.

Para explicar o movimento circular da órbita dos planetas utilizou um


esquema conhecido como esferas homocêntricas. Assim, cada esfera
seria formada por éter e giraria em sentido inverso da esfera original.
As esferas utilizadas ficaram, por fim, conhecidas como esferas
compensadoras.

Figura 3 Aristóteles
Figura 2

8 | Página
Cláudio Ptolomeu
Ptolomeu era um matemático grego que defendeu e elaborou a teoria
geocêntrica.

Ao longo das suas observações Ptolomeu escreveu diversas obras,


como, “Geographile Hyphegesis” onde descreveu as terras conhecidas
até à data, no mundo ocidental.

Cláudio Ptolomeu elaborou mapas com informações de viajantes


romanos e escreveu a obra “Guia Geográfico” que comprovou que a
Terra não era plana, mas sim redonda.

Figura 4 Mapa de Cláudio Ptolomeu

Figura 5 Cláudio Ptolomeu

9 | Página
Nicolau Copérnico
Nicolau desenvolveu uma das hipóteses mais importantes sobre o
Universo, a Teoria Heliocêntrica. Resumidamente, esta teoria afirmava
que a Terra não estava no centro do Universo e que girava em torno
de uma estrela, o Sol. Copérnico explicou o ciclo das estações do ano,
o diferente posicionamento das estrelas nos diferentes hemisférios e
detalhou os movimentos da Terra, da Lua e dos planetas.

Figura 6 Nicolau Copérnico

10 | P á g i n a
Galileu Galilei
Galileu de certa forma revolucionou o estudo da astronomia. Ele foi o
primeiro astrónomo a utilizar um telescópio, o que o permitiu observar
novos conceitos, como:

As características da lua, descobrindo que ela não era


perfeitamente esférica e que possuía montanhas e crateras;
As manchas presentes no Sol e o seu movimento de rotação;
Os satélites de Júpiter;
O ciclo completo de fases de Vénus, idêntico ao da lua.

Figura 7 Crateras e Montanhas da Lua

Figura 8 Manchas Solares

Figura 8 Fases de Vénus comparadas com as da lua

Figura 9 Galileu Galilei Figura 10 Alguns satélites de Júpiter

11 | P á g i n a
Johannes Kepler
Kepler determinou que os planetas giravam à volta do Sol em elipses
e não em círculos. Para o determinar calculou e criou 3 leis, as leis de
Kepler:

I. Lei das Órbitas;


II. Lei das Áreas;
III. Lei dos Períodos

Figura 12

Figura 11
Figura 0-3

Figura 13 Johannes Kepler

12 | P á g i n a
Isaac Newton

Isaac Newton descobriu a lei fundamental gravitacional, imaginou as


leis básicas da Mecânica e aplicou-as aos corpos celestes, inventou
métodos de cálculo diferencial e integral e estabeleceu as leis de
movimento, mais conhecidas como “Leis de Newton”.

Lei da Gravitação Universal (1687)

A lei da Gravitação Universal prova que cada partícula de matéria atrai


todas as outras partículas de matéria, ou seja, usando o exemplo da
maçã que cai da árvore, não era só a Terra que puxava a maçã, mas
também a maçã que puxa a Terra. Pensa-se que as maçãs intervieram
no raciocínio de Newton, após ter sido atingido com uma maçã na
cabeça. Assim ficou curioso sobre por que razão a maçã tinha de facto
caído da macieira.

Figura 14 Lei da Gravitação Universal

As Três Leis de Newton

A primeira lei de Newton diz: “Um


objeto em repouso permanece em
repouso, ou se em movimento,
Figura 15 Primeira Lei de Newton
permanece em movimento com uma

13 | P á g i n a
velocidade constante, a menos que seja sujeito a uma força resultante
externa.”

A segunda lei de Newton diz-nos exatamente quanto é que um objeto


vai acelerar quando sujeito a uma certa força resultante. Esta lei é
utilizada em quase todos os capítulos dos livros de Física.

Figura 16 Segunda lei de Newton

A terceira lei de Newton afirma: Se o objeto A faz força sobre o objeto


B, significa que o objeto B, supostamente, faz uma força com a
mesma magnitude e no sentido contrário ao objeto A.

Figura 17 Terceira lei de Newton

14 | P á g i n a
As leis de Newton foram publicadas em 1687 no seu livro “Princípios
Matemáticos da Filosofia Natural”.

Figura 18 Isaac Newton

15 | P á g i n a
Stephen Hawking
Stephen Hawking dedicou-se ao estudo da natureza do contínuo
espaço-tempo e das suas falhas.

Hawking foi diagnosticado com uma doença que afeta continuamente


a sua mobilidade e a sua fala, a ALS, que significa: Amyotrophic
Lateral Sclerosis. Na altura do seu
diagnóstico tinha apenas 21 anos e
foram-lhe dados 2 anos de vida.

Em 1974 Hawking dedicou-se ao


estudo dos buracos negros e o
comportamento da matéria à sua
volta.
Figura 19 Stephen Hawking

Com esta exploração Hawking


descobriu que os buracos negros emitem
radiações e utilizando os Princípios de
Heisenberg e a Teoria da Relatividade Geral
de Einstein, Stephen Hawking conseguiu
prever que o nosso Universo terá tido início
num buraco negro. Em 1988, Hawking
publicou um livro onde explicava a sua teoria
e esta obra tornou-se o livro de divulgação
científica mais vendido de sempre.

Figura 20 O Livro de Stephen


Hawking

16 | P á g i n a
Ao longo dos anos Stephen Hawking teve muitas teorias, algumas das
quais estavam certas, outras erradas, e algumas eram tão complexas
que ainda estão a tentar ser provadas.

Stephen Hawking acabou por falecer em 2018 com 76 anos, mas


viveu por um período de tempo muito mais extenso do que o
prognosticado.

17 | P á g i n a
18 | P á g i n a
Astrolábio
Relativamente aos meios tecnológicos que permitiram o estudo do
Universo, começamos historicamente com o astrolábio.

Um astrolábio é um instrumento criado pelos gregos (séc. I a.C),


aperfeiçoado pelos árabes (séc. IX).

Este instrumento foi desenhado para utilização


terrestre e adaptado pelos portugueses para calcular
as distâncias de rotas marítimas.

Prevê-se que exitam mais de duzentas funções para


o astrolábio, entre elas destaca-se a função de
relógio, para identificar as horas; a função de
identificar com mais precisão as estações do ano;
calcular a altura de montanhas e de profundidades;
Figura 21 Astrolábio
entre outas.

Como é que funciona?

O astrolábio representa a abóboda celeste em


movimento, assim é formado por várias partes que
mostram latitudes, as estrelas e as constelações.
Figura 22 Como utilizar um
O primeiro passo é encontrar no horizonte uma astrolábio

estrela (o ponto de referência). Depois medimos e obteremos um grau,


por exemplo 50º.

19 | P á g i n a
Após estes passos completos damos a volta ao astrolábio, para
encontrarmos o ponto correspondente àquela estrela. Gira-se até
corresponder aos 50º, por exemplo, num dos tímpanos.

Estes passos podem servir para definirmos as horas num solstício, por
exemplo, de inverno.

20 | P á g i n a
Telescópio Refrator
O telescópio refrator apareceu durante os séculos XV a XVII e permitiu
confirmar algumas hipóteses de Copérnico.

Figura 23 O interior de um telescópio


refrator
Os telescópios refratores
funcionam a partir da mudança da direção da luz ao passar pelas suas
lentes.

A luz passa por uma objetiva e é direcionada para um ponto chamado


de foco. Com direção para o foco é colocada outra lente, a ocular.

Figura 24 Telescópio Refrator

Figura 25 Telescópio Refrator

21 | P á g i n a
Telescópio Refletor
O telescópio refletor apareceu durante os séculos XVII a XVIII.

Este telescópio funciona a partir da reflexão da luz por espelhos.

Figura 26 Interior de um telescópio refletor

A luz vinda das estrelas é refletida


por um espelho côncavo chamado primário. Depois é refletida por
outros espelhos de dimensões menores, denominados de secundários
e depois a luz vai para a ocular.

Figura 28 Telescópio Refletor


Figura 27 Telescópio Refletor

22 | P á g i n a
Telescópio Hubble
O telescópio Hubble é um telescópio espacial e é um dos aparelhos
mais intrincados já criado pelo homem e lançado para órbita.

Este telescópio é do tipo refletor, por isso


funciona com espelhos convexos, de modo
a captar a luz que chega até ele.

Foi lançado pela NASA a 24 e abril de


1990.

Como funciona?
Figura 29 Telescópio Hubble
1. A luz proveniente do espaço entra no
telescópio e bate no espelho principal, que por sua vez reflete a
luz de volta para a frente em direção ao espelho secundário.
2. O espelho secundário capta a luz, melhorando o seu foco e volta
a enviá-la em direção a uma pequena abertura no centro do
espelho principal.
3. Atrás do espelho principal, encontram-se vários micro-espelhos
que redirecionam a luz para cinco câmaras digitais que
fotografam a luz.
4. As imagens são processadas e enviadas para a antena do
telescópio.
5. Depois as imagens são enviadas para um satélite que esteja a
passar por perto e de seguida são enviadas para a estação

23 | P á g i n a
recetora de White Sands, Novo México, Estados Unidos. Por fim
as imagens são enviadas para o Instituto Científico do
Telescópio Espacial, Baltimore.

Satélites Artificiais
Os satélites artificiais são aparelhos criados pelo homem e muitas
vezes são destinados a explorar o Universo.

Os satélites artificiais são


lançados por foguetes e orbitam
planetas, outros satélites ou o
Sol. Assim é possível expandir
o conhecimento do ser humano
à cerca do Sistema Solar.

De acordo com a sua função os


Figura 30 Satélite artificial
satélites artificias podem ser classificados em 6 categorias.

Exploração – Utilizados para fazer explorações e


pesquisas sobre o Universo e o Sistema Solar;
Observação – Utilizados para a criação de mapas e
observações do meio ambiente terrestre;
Comunicação – Utilizados para os meios de comunicação
e telecomunicações;
Meteorologia – Utilizados para monitorizar o tempo e o
clima no planeta Terra;
Militar – Utilizado para estratégia militar;

24 | P á g i n a
25 | P á g i n a
Sondas
Uma sonda espacial é um nave espacial não-tripulada. Tem como
função explorar outros planetas, satélites, asteroides ou cometas.

As sondas normalmente utilizam recursos de telemetria que as permite


medir distâncias, as características físico-químicas e às vezes o meio
ambiente de astros.

A sonda espacial que será mais conhecida atualmente, é


provavelmente a Voyager 1. Esta foi a primeira sonda a entrar em
espaço sideral.

A Voyager 1 já estudou Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.

26 | P á g i n a
Parte II – Modelos do
Universo

Ao longo dos tempos criaram-se duas principais teorias sobre os


modelos do Universo.

Teoria Geocêntrica;
Teoria Heliocêntrica.

27 | P á g i n a
Voltar à Introdução

28 | P á g i n a
Teoria Geocêntrica
A teoria geocêntrica baseia-se na localização da Terra no Universo em
relação a outros astros e ao sol.

A teoria defende que:

A Terra está imóvel no centro do Universo;


Os astros, a Lua e o Sol giram à volta da Terra;
As estrelas localizavam-se numa esfera que envolvia este
conjunto.

Figura 31
5 Modelo
ModeloGeocêntrico
Geocêntrico Figura 0- 4 Teoria Geocêntrica

29 | P á g i n a
A teoria geocêntrica não era só baseada em dados de observação,
mas também em dogmas religiosos que supunham que o homem era
o rei das criaturas, por isso a Terra devia ocupar o centro do Universo.

A teoria foi primeiramente sugerida por Aristóteles, um filósofo grego.


Anos mais tarde foi defendida e preservada pelo astrónomo grego,
Cláudio Ptolomeu.

Figura 32 Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)

Figura 33 Cláudio Ptolomeu

30 | P á g i n a
Teoria Heliocêntrica
De acordo com a teoria heliocêntrica o sol encontra-se fixo em os
planetas giram à sua volta.

A teoria Heliocêntrica defende que:

O sol era imóvel, situava-se no centro do Universo e todos os


corpos celestes giravam à sua volta, em órbitas circulares.
A Terra era móvel e girava em torno de si (movimento de
rotação) e em volta do Sol (movimento de translação).

Figura 34
7 Modelo
ModeloHeliocêntrico
Heliocêntrico Figura 0-5 Teoria Heliocêntrica

31 | P á g i n a
Hoje sabe-se que o Sol é o centro do Sistema Solar e não do
Universo.

32 | P á g i n a
Parte III - O Big Bang
O que é?

O Big Bang é a teoria cosmológica principal sobre o desenvolvimento


do inicial do universo. Segundo esta teoria, um ponto extremamente
quente e denso, num determinado momento, começou a expandir-se,
vindo a formar todo o Universo.

Quando Aconteceu?

Estima-se que o Big-Bang tenha ocorrido há


cerca de 14 mil milhões de anos.

Quem formulou a teoria do Big Bang?

A teoria do Big Bang foi formulada por Georges


Lamaître, um padre católico, astrónomo,
cosmólogo e físico belga. Nasceu em 1894 e
faleceu em 1966. Figura 35 Georges Lamaître

Edwin Hubble também


contribuiu para a formulação
desta teoria, nomeadamente
porque verificou que existiam
galáxias mais afastadas da
Terra do que se pensava.

Figura 36 O Big Bang

33 | P á g i n a
Voltar à Introdução

34 | P á g i n a
No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que a
maioria (20 alunos) sabia que atualmente a teoria mais aceite para
explicar a formação do Universo é Teoria do Big Bang.

1. Qual a teoria que atualmente é mais aceite


pelos cientistas que explica a formação do
Universo?
25
20
15
10 20
5
0 0 2 0
a) Modelo Geocêntrico b) Big Bang c) Modelo Heliocêntrico d) Modelo Lácteo

No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que


apenas 3 alunos sabiam que foi Georges Lemaître que formulou a
teoria do Big Bang.

2. Quem é o cientista responsável pela teoria do Big


Bang?
d) Isaac Newton

c) Galileu Galilei

b) Georges Lemaître

a) Stephen Hawking

0 2 4 6 8 10 12 14

35 | P á g i n a
Parte IV – Galáxias e Constelações

Neste capítulo, em termos de galáxias, mencionarei as seguintes


galáxias:

Via Láctea;
Pequena Nuvem de Magalhães;
Galáxia de Andrômeda;
Centaurus A.

Falarei ainda sobre:

Os tipos de Galáxias
Teorias de Formação de Galáxias

Por fim, abordarei as seguintes constelações:

Ursa Maior;
Ursa Menor;
Andrômeda;
Orion;
Cruzeiro do Sul.

Voltar à Introdução

36 | P á g i n a
Galáxias – Via Láctea
A Via Láctea é a galáxia onde se encontra a Terra.

Esta galáxia tem a classificação de uma galáxia espiral intermédia.

Figura 36 Via Láctea

Está localizada no Grupo


Local, que é um conjunto
constituído por 54 galáxias.

Figura 37 Grupo Local

37 | P á g i n a
Galáxias – Pequena Nuvem de
Magalhães
A Pequena Nuvem de Magalhães é classificada como uma galáxia
irregular.

Figura 38 Pequena Nuvem de Magalhães

Especula-se que esta galáxia seria uma “galáxia espiral barrada” que
foi desfeita pela Via Láctea e se tornou irregular.

Esta galáxia pode ser vista por todo o hemisfério sul e em algumas
partes do hemisfério norte.

38 | P á g i n a
Galáxias – Galáxia de
Andrômeda
A Galáxia de Andrômeda é uma galáxia espiral.

Esta também faz parte do Grupo Local, sendo ela a maior de todas do
conjunto.

Figura 39 Galáxia de Andrômeda

39 | P á g i n a
Galáxias - Centaurus A

A galáxia Centaurus A, também conhecida como NGC 5128, é uma


galáxia lenticular que está localizada na direção da constelação de
Centaurus.

Figura 40 Centaurus A

Foi descoberta por James Dunlop a 29 de abril de 1826.

40 | P á g i n a
Galáxias – Tipos de Galáxias
Existem 4 tipos de galáxias:

Galáxias Elípticas;
Galáxias Irregulares;
Galáxias em Espiral;
Galáxia Lenticular.

Galáxias Elípticas

As galáxias elípticas têm dimensões variadas e


apresentam uma forma esférica, sem alongamentos
e não têm estrutura espiral. Este tipo de galáxias é
caracterizado por ser um agrupamento de corpos
celestes em círculos achatados.
Figura 41 Galáxia Elíptica

Galáxias Irregulares

Estas galáxias tal como o nome indica são


irregulares e não coincidem com o esquema
de Hubble, apresentam uma estrutura
desordenada. Normalmente estas galáxias
têm uma grande quantidade de estrelas
recém-nascidas. Figura 42 Galáxia Irregular

41 | P á g i n a
Galáxias em Espiral

As galáxias em espiral apresentam


claramente uma estrutura espiral.

Estas galáxias apresentam todo o


tipo de estrelas.

A Via-Láctea, a galáxia onde se


localiza o Sistema Solar é uma
galáxia em espiral grande e
massiva.

O núcleo destas galáxias é Figura 43 Galáxia em Espiral

constituído por grandes grupos de estrelas.

Existem frequentemente, em certas partes do núcleo, um ou mais


buracos negros.

Galáxias Lenticulares

As galáxias lenticulares são algo intermédio entre uma galáxia elíptica


e uma galáxia espiral.

Estas galáxias são constituídas por grandes


discos, contudo não têm os braços em espiral.
Isto é porque já consumiram ou perderam muito
do seu material interestelar, o que faz com que
não exista grande formação de estrelas, sendo
as principais constituintes destas galáxias as
estrelas vermelhas. Figura 44 Galáxia Lenticular

42 | P á g i n a
Galáxias – Teorias de
Formação de Galáxias
A formação de galáxias é um dos temas mais estudados hoje em dia,
em termos da astrofísica.

Mesmo que ainda haja muita investigação a decorrer, já existem


algumas teorias que explicam a formação das galáxias.

Pensa-se que as galáxias são formadas diretamente pela teoria de


formação de estruturas, que resulta das fracas flutuações quânticas,
que despertaram no decorrer do Big Bang.

43 | P á g i n a
Constelações – Ursa Maior
A Ursa Maior é uma das mais famosas constelações. É apenas visível
no hemisfério norte.

Sobre ela recaem várias mitologias, como por exemplo, na França é a


Caçarola e na Inglaterra é O Arado.

Segundo a lenda grega, a Ursa Maior é Arcas, o filho de Calisto e este


foi lá colocado por Zeus.

Figura 45 Ursa Maior

Figura 46 Ursa Maior

44 | P á g i n a
Constelações – Ursa Menor
A Ursa Menor é uma versão quase idêntica da Ursa Maior, contudo é
mais pequena.

É na extremidade desta constelação que se


encontra a Estrela Polar, uma estrela que
desde sempre tem sido utilizada para indicar o
ponto cardeal Norte.

A Ursa Menor é apenas visível no hemisfério


norte.
Figura 47 Ursa Menor
A Ursa Menor está associada a várias lendas
e mitologias gregas, como por exemplo:

- A Ursa Menor representa uma das amas de Zeus;

- Ou outras são explicações mais


específicas, como a da cauda da
constelação estar presa no Ponto Norte
Celeste, esticando o peso do animal
enquanto este se arrasta à volta do polo.

Figura 48 Ursa Menor

No inquérito realizado aos alunos do 7º


ano do CIV verificou-se que apenas 8 alunos sabiam que a Estrela
Polar faz parte da constelação Ursa Menor. Contudo, houve 9 alunos a
indicar que fazia parte da Ursa Maior.

45 | P á g i n a
10
3. A Estrela Polar faz parte de que constelação?
8
6
4
2
0
Ursa Menor Ursa Maior Ursa Menos dadadad bb Constelação Não Sei
Menor

46 | P á g i n a
Constelações – Andrômeda
A Andrômeda está situada a norte do equador celeste e pertence a
uma das 48 constelações relacionadas por Ptolomeu no século II. Na
mitologia grega, esta constelação foi nomeada a partir da filha de
Cassiopeia e de Cefeu, Andrômeda.

A Andrômeda é mais visível no hemisfério norte especialmente na


estação do outono. No hemisfério Sul é apenas visível,
completamente, a partir dos 40º Sul de latitude.

Figura 49 Andrômeda

Figura 50 Andrômeda

47 | P á g i n a
Constelações - Orion
Orion é uma das constelações modernas. Esta está situada no
equador celeste, por isso é visível em praticamente todas as regiões
terrestres, contudo a época em que ela se torna mais visível é no
verão, no hemisfério sul, em dezembro e em janeiro.

Na mitologia grega, Orion era o filho do titã Gaia e de Poseidon.

Figura 51 Orion

Figura 52 Orion

48 | P á g i n a
Constelações – Cruzeiro do
Sul
A constelação Cruzeiro do Sul, também conhecida por Crux, é
frequentemente utilizada no hemisfério Sul para localizar o ponto
Cardeal Sul, pois este encontra-se a cerca de 4,5 unidades (1 unidade
= distância entre a estrela Rubídea e a Estrela de Magalhães, o braço
mais extenso da constelação) da longitude da própria constelação.

Esta constelação é principalmente visível no hemisfério Sul, uma vez


que está situada numa zona próxima do Polo Sul.

O Cruzeiro do Sul está presente na bandeira do Brasil, nomeando a


ordem militar mais importante do país.

Figura 54 Cruzeiro do Sul na bandeira brasileira

Figura 53 Cruzeiro do Sul

49 | P á g i n a
Parte V – Formação do
Sistema Solar
Estima-se que o Sistema Solar tenha sido criado aproximadamente há
4,6 bilhões de anos por uma explosão de matéria densa que se estava
a acumular num ponto comum.

O Sistema faz parte da constelação Via Láctea.

Figura 55 Sistema Solar na Vía Láctea

O Sistema Solar é constituído por um corpo celeste, o Sol, oito astros


principais, Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e
Neptuno, por outros astros, como por exemplo, a Lua, Europa, Calisto
e Ganimedes e por outros bilhões de asteroides, cometas, planetas
anões, como Plutão e muitos outros.

Na Cintura de Asteroides localizada entre Marte e Júpiter encontram-


se milhares de asteroides e o planeta anão Ceres.

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50 | P á g i n a
Na Cintura de Kuiper encontram-se objetos trans neptunianos, uma
vez que esta Cintura está localizada para além de Neptuno e a maioria
dos planetas anões.

Figura 56 Sistema Solar

51 | P á g i n a
Parte VI – Exploração
Espacial
Para terminar falarei sobre algumas missões espaciais:

Vostok 1
Apollo 11
James Webb

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52 | P á g i n a
Vostok 1
Foi no ano de 1961 que um dos grandes sonhos do Homem se tornou
real, a primeira viagem espacial.

Yuri Gagarin ficou assinalado como o primeiro homem a entrar no


espaço. Nesta missão, Yuri completou a órbita terrestre, o que durou
cerca de 1h50m.

Esta viagem determinaria o futuro da exploração espacial da época.

Os cientistas envolvidos na missão queriam saber o que era comer


sem gravidade, por isso Yuri levou alguns mantimentos, mesmo que o
período da sua viagem não necessitasse deles.

Figura 57 Yuri Garin

Figura 58 Lançamento da Vostok 1

53 | P á g i n a
No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que
apenas 4 alunos sabiam quem foi o primeiro astronauta a ir ao espaço.
A resposta mais comum foi Neil Armstrong.

4. Quem foi o primeiro Astronauta a ir ao Espaço?


d) Mike Melvill

c) Neil Armstrong

b) Yuri Gagain

a) Apollo 11

0 2 4 6 8 10 12 14 16

54 | P á g i n a
Apollo 11
Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin foram os primeiros a
pisar a superfície lunar e a voltar à Terra.

O principal objetivo desta missão era cumprir o desafio proposto pelo


presidente americano John F. Kennedy, em maio de 1961.

Apollo 11 foi lançado a 16 de julho de 1969, comandada por Neil


Armstrong.

A nave aterrou na Lua 4 dias depois, no dia 20 de julho e regressou a


24 de julho.

Figura 59 Equipa do Apollo 11 Figura 60 Descolagem Apollo 11

55 | P á g i n a
No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que
apenas 5 alunos sabiam em que ano é que o Homem pisou a Lua pela
primeira vez. A resposta mais comum foi 1968.

5. Em que ano é que o Homem pisou a Lua pela primeira


vez?
d) 1983

c) 1930

b) 1968

a) 1969

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

56 | P á g i n a
James Webb
James Webb foi o nome dado a um telescópio espacial lançado em
2021 pela NASA. O James Webb é o telescópio mais potente já
construído e é um sucessor do Hubble.

O ponto orbital de Webb será a 1,5 milhões de quilómetros da Terra,


neste momento (30/01/2022), de acordo coma página oficial da NASA,
o telescópio espacial encontra-se a cerca de 1 460 528km da Terra, o
que quer dizer que está quase a atingir o seu ponto orbital.

Figura 61 Telescópio James Webb

57 | P á g i n a
No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que
apenas 2 alunos sabiam o nome do telescópio espacial lançado em
2021. A resposta mais comum foi Hubble.

6.
Qual é o nome do telescópio Espacial inaugurado em 2021?

a) NuStar

b) Evolved

c) Hubble

d) James Webb

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

58 | P á g i n a
Conclusão
Neste projeto abordei os astrónomos que contribuíram para o
conhecimento do Universo que temos hoje em dia e os instrumentos
que eles usaram para o fazer. Falei sobre os modelos do Universo e
sobre o Big Bang. Mencionei algumas constelações e galáxias. Em
termos de galáxias referi também o seu processo de formação e os
vários tipos de galáxias. Por fim, abordei levemente o Sistema Solar e
a exploração espacial.

No inquérito realizado aos alunos do 7º ano do CIV verificou-se que,


das 6 questões, em média, um terço das respostas estava correta. No
entanto, observou-se uma grande variação de percentagem de
respostas corretas ao longo das perguntas.

Nº Total
Nº. de
Pergunt Respostas Resposta
a Corretas s Percentagem de Respostas Corretas
1 20 22 91%
2 3 22 14%
3 8 22 36%
4 5 22 23%

5 4 22 18%

59 | P á g i n a
6 2 22 9%
Média 32%

Espero que este projeto tenha sido útil para aumentar o conhecimento
sobre o Universo e/ou esclarecer algumas dúvidas.

Glossário
Astrofísica: 1. aplicação das leis físicas aos corpos astronómicos, cujo
desenvolvimento tem sido feito pela fotografia, fotometria,
espetroscopia, técnicas de eletrónica, uso do telescópio eletrónico,
dos foguetões e satélites artificiais; 2. estudo da natureza física dos
corpos celestes.

Astronomia: ciência que estuda os astros, principalmente a sua


constituição, as suas posições relativas e as leis dos seus
movimentos.

Buracos negros: região do espaço-tempo em que o campo


gravitacional é tão intenso que nada - nenhuma partícula ou radiação
eletromagnética como a luz - pode escapar.

Cálculo diferencial e integral: é um ramo importante da matemática,


desenvolvido a partir da Álgebra e da Geometria, que se dedica ao
estudo de taxas de variação de grandezas e a acumulação de
quantidades.

60 | P á g i n a
Desordenada: sem ordem; irregular.

Dogmas religiosos: dogma é um sistema oficial de princípios ou de


doutrinas de uma religião proclamado fundamental e incontestável.

Elipses: tipo de seção cônica - se uma superfície cônica é cortada com


um plano que não passe pela base e que não intersete as duas folhas
do cone, a interseção entre o cone e o plano é uma elipse.

Espaço sideral: espaço exterior ou simplesmente espaço é toda a área


física do universo não ocupada por corpos celestes.

Éter: meio hipotético que se supunha encher todo o espaço e no qual


se transmitiriam as ondas eletromagnéticas.

Flutuações quânticas: acontece quando o estado fundamental de uma


partícula é atingido.

Força resultante: é a força total - ou soma das forças - a que um objeto


está sujeito.

Homocêntricas: feixe de raios luminosos que convergem para um


mesmo ponto ou divergem de um mesmo ponto.

Intrincados: confuso; emaranhado.

Latitudes: amplitude do arco do meridiano terrestre.

Lenda: narrativa oral ou escrita de acontecimentos duvidosos,


fantásticos ou inverosímeis.

Massiva: diz-se do que tem grande massa.

Órbita: trajetória elíptica e regular descrita por um corpo celeste em


torno de outro que é o seu centro gravitacional.

61 | P á g i n a
Partícula de matéria: uma partícula é o fragmento mais pequeno de
matéria que mantém as propriedades químicas de um corpo.

Planetas anões: astro que não emite luz própria, visível pelo ser
humano, com forma aproximadamente esférica e que não tem a sua
órbita desimpedida.

Prognosticado: prever, com base em dados reais; fazer o prognóstico


de.

Proveniente: que provém; originário.

Radiações: forma de transferência de energia eletromagnética,


incluindo raios gama, raios X, raios ultravioleta, raios visíveis, raios
infravermelhos e rádio, que se propagam todos, no vazio, com a
mesma velocidade.

Telemetria: processo indireto de medição da distância entre o


observador e um ponto, fixo ou móvel, que lhe é inacessível.

Teoria cosmológica: é a tentativa de explicar o mundo (Universo) como


um todo. A cosmologia trata de conceitos como a "quantidade", o
"número", o "lugar" e o "espaço", o "movimento", o "tempo", as
"qualidades", a "natureza dos corpos", as "propriedades da vida e a
sua origem", etc.

Trans neptunianos: é qualquer corpo menor do sistema solar que


orbita o Sol a uma distância média superior à de Neptuno.

62 | P á g i n a
Bibliografia
Duarte Nuno Januário, Eliana do Carmo Correia e Carlos Brás,
Experimenta 7, 1ª edição, Porto Editora, 2021

Moreira, Carlos Diogo, Planeamento e Estratégias da Investigação


Social, Universidade Técnica de Lisboa, 1994

63 | P á g i n a
Webgrafia
http://www.ccvalg.pt/astronomia/galaxias/galaxias_elipticas.htm (24-
01-2022)

http://www.explicatorium.com/cfq-7/galaxias-em-espiral.html (24-01-
2022)

http://www.explicatorium.com/cfq-9/leis-de-newton.html (03-01-2022)

http://www.if.ufrgs.br/~tiberio/disciplinas/fis02008/
aristoteles_Andrea.pdf (26-12-2021)

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/cruzeiro-sul.htm (24-01-2022)

https://canaltech.com.br/espaco/espirais-elipticas-e-lenticulares-por-
que-as-galaxias-sao-tao-diferentes-173489/ (30-01-2022)

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/sondas-espaciais-
maquinas-exploram-o-universo.htm (23/02/2022)

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/as-galaxias.htm (24-01-
2022)

https://pt.slideshare.net/catir/meios-tecnolgicos-que-permitem-o-
estudo-do-universo-presentation-678949 (26-12-2021)

https://pt.slideshare.net/catir/meios-tecnolgicos-que-permitem-o-
estudo-do-universo-presentation-678949 (26-12-2021)

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rion_(mitologia) (24-01-2022)

64 | P á g i n a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma%C3%A7%C3%A3o_e_evolu
%C3%A7%C3%A3o_de_gal%C3%A1xias (02/03/2022)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%A1xia_de_Andr%C3%B4meda
(23/02/2022)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Orion_(constela%C3%A7%C3%A3o) (24-
01-2022)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_L%C3%A1ctea (7/10/2021)

https://pt-pt.khanacademy.org/science/physics/forces-newtons-laws/
newtons-laws-of-motion/a/what-is-newtons-first-law (03-01-2022)

https://stringfixer.com/pt/Aristotelian_physics (26-12-2021)

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-telescopio-
espacial-hubble/ (29/01/2022)

https://www.dn.pt/ciencia/telescopio-espacial-james-webb-esta-ja-
completamente-implantado-14473372.html (30-01-2022)

https://www.ebiografia.com/claudio_ptolomeu/ (26-12-2021)

https://www.ebiografia.com/isaac_newton/ (03-01-2022)

https://www.ebiografia.com/nicolau_copernico/ (26-12-2021)

https://www.if.ufrgs.br/cref/camiladebom/Aulas/Pages/4.html
(23/02/2022)

https://www.infoescola.com/biografias/galileu-galilei/ (26-12-2021)

https://www.infoescola.com/biografias/nicolau-copernico/ (26-12-2021)

https://www.infopedia.pt/

65 | P á g i n a
https://www.jwst.nasa.gov/content/webbLaunch/whereIsWebb.html
(30-01-2022)

https://www.nasa.gov/mission_pages/apollo/missions/apollo11.html
(30-01-2022)

https://www.todamateria.com.br/astrolabio/ (23/02/2022)

https://www.todamateria.com.br/principais-constelacoes/ (7/10/2021)

66 | P á g i n a
Anexo I – Questionário

67 | P á g i n a

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