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JÉFERSON CARDOSO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DAS CINCO FORÇAS DE PORTER

Apucarana
2020
JÉFERSON CARDOSO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DAS CINCO FORÇAS DE PORTER

Trabalho apresentado conforme


solicitação do curso de Gestão de
Recursos Humanos, da disciplina
Planejamento Estratégico.

Apucarana
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................7
4. REFERÊNCIAS......................................................................................................................................8
5. ANEXO................................................................................................................................................9
5.1 Folha de preenchimento para aplicar a ferramenta 5 forças de Porter........................................9
1. INTRODUÇÃO
Entrar no mercado competitivo não é simples, pois a sua ideia, o seu produto,
podem já estarem lá sendo negociadas, por isso se faz necessário investir em
avaliação desse território, para sabermos quem serão nossos concorrentes e
começarmos um trabalho oferecendo um produto que chame a atenção por meio de
vários critérios e que prenda o cliente (fidelizar) já nos primeiros contatos, pois não é
só mercadoria que traz baixo custo de manutenção e maior valor na venda que fará
a empresa durar por mais tempo no mercado e ser lembrada quantitativamente por
mais pessoas e empresas. Ao fazer a estratégia das cinco forças de Porter,
estaremos nos armando para que a empresa tenha compreensão de como são os
concorrentes, como é o seu empreendimento, o que você poderá fazer de diferente
e como você poderá influenciar outros mercados. As cinco forças de Porter dará
melhor condição para pensar as estratégias e posicionamento no mercado estando
próximo de outros que tem o mesmo produto e são concorrentes diretos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Rojo (2008) as cinco forças de Porter é um material estratégico para
compreensão do ambiente competitivo, sua maior aplicação está no mercado
industrial, porém, devido sua flexibilidade é possível ser aplicado por diferentes
indústrias e comércios.

Segundo Mariotto (1991), a reunião das cinco forças competitivas, que são:
entrada de concorrentes, ameaça de substituição, poder de negociação dos
compradores, poder de negociação dos fornecedores e rivalidade entre os
atuais concorrentes, podem auxiliar na determinação da força/potência do
concorrente em algum setor específico.

Usar o método objetivará melhor compreensão sobre os concorrentes para


buscar realizar melhores propostas, assim terá melhores chances para proteger seu
negócio contra os efeitos causados pelos concorrentes, como também poderá
positivamente influenciá-los para ter melhores benefícios (KREBS, 2005). Além
disso, segundo Tessarolli (2019) “a empresa que desenvolve com sucesso essa
estratégia pode atingir retornos acima da média da indústria”.
Para aplicar as cinco forças de Porter, é necessário responder cinco
perguntas: Como é a rivalidade entre os concorrentes? Quais são os produtos e
serviços substituídos? Qual é o poder de barganha dos fornecedores? Como
atrapalhar a entrada de novos concorrentes? Qual é o poder de barganha dos
clientes? Ao final terá melhor compreensão para pensar o posicionamento
competitivo da sua empresa.

Abaixo melhor explicação de cada um:

1. Entrada de concorrentes: Refere-se a ameaça de novos entrantes, pois


quando uma empresa traz novas habilidades, e querem pegar um espaço no
mercado, isso poderá influenciar a redução de preços das demais para
manter suas vendas. Mas claro que não é simplesmente entrar com novas
habilidades, essas novas empresas irão dar de frente com quem já está o
mercado e possui barreiras para não perder o seu fluxo de venda, e essas
barreiras são: economia de escala, reduzindo valor de algum produto para
que a concorrente tenha que iniciar com o valor baixo, enquanto a pioneira
possui mais opções; Diferenciação de produto, para ganhar o cliente, ou seja,
ter mais marketing e publicidade para conquistar os que já estão no fluxo de
compras para permanecer nela; Necessidade de capital, é um ponto frágil,
pois enquanto as pioneiras estão fazendo manutenção de ganhos já a algum
tempo, as novas terão que fazer um investimento maior para começar seu
trabalho, tanto na estrutura quanto na qualidade do produto, assim poderá
acontecer de ter um retorno menor, pois essas novas empresas deverão
pensar no valor final que o consumidor irá pagar, correndo risco de não
conquistá-los; Custo de mudança, que são os prejuízos que os compradores
terão ao mudar de fornecedor, pois terão que realizar nova capacitação ou
trocar equipamentos, etc; Acesso aos canais de distribuição, pois as
pioneiras, as que já estão atuando a algum tempo tem muitos contatos,
sabem onde ir quando necessitam de algo, já as entrantes irão construir a
agenda de contatos, irão criar aliança/vínculo com os fornecedores para
começar negociar o produto; Custo alcançado pelas empresas estabelecidas,
pois as que já estão estabelecidas foram moldadas com a experiência, talvez
patentearam uma marca, uma técnica, uma ferramenta, um local privilegiado,
conseguiram contratos de baixo custo, conseguiram melhor parte da matéria-
prima e assim por diante.
2. Rivalidade entre os concorrentes: é comum acontecer rivalidade e as
empresas sentem essa necessidade de sobressair sobre a outra, de verificar
como está sendo as estratégias para fazer melhor que elas. Algumas
rivalidades são destrutivas e instáveis, algumas não conseguem ter consenso
com as outras mais próximas, por exemplo: os preços nos postos de gasolina.
E essas rivalidades são consequências de: quantidade grande de
concorrentes, lentidão no crescimento de indústrias fornecedoras, grande
quantidade de armazenamento de produtos que podem ser vendidos com
custo fixo, falta de diferenciação no produto oferecido e elevadas estratégias
que impedem o comprador sair (exemplo: custo favorável, sentimento pela
parceria, flexibilidade nas transações, etc). Devemos primeiramente saber
quem são nossos concorrentes diretos, quais são as empresas que tem maior
constância competitiva com a sua empresa e como ser melhor do que eles?
Pois nem todas as empresas que possuem mesmo produto são concorrentes,
pois algumas tem público-alvo diferente, por exemplo: empresa de caneta BIC
e empresa de caneta CROWN, elas usam mesmo produto mas pra públicos
diferentes. Depois responder a essas perguntas: como elas estão
agrupadas? Qual a quantidade desse grupo? Sua marca é admirada e são
consolidados no mercado? Quais as vantagens do concorrente? o que eles
oferecem para atrair o público?
3. Ameaça de substituição: refere-se à pressão dos produtos substitutos, ou
seja, novos produtos com estratégia melhorada poderá substituir os que já
estão no mercado, não só melhora na forma de fazer acontecer, mas
influenciará valores financeiros, pois se o produto oferece maior qualidade,
claro que terá um valor diferente, e se não ganhar no valor ganhará na
fidelização do comprador.
4. Poder de negociação dos clientes/compradores: os clientes/compradores
influenciam bastante quando realizam pesquisas e apresentam o concorrente
no ato de sua negociação, podendo prejudicar o rendimento da indústria se
ela não estiver preparada para cobrir o preço da concorrente.
5. Poder de negociação dos fornecedores: Os fornecedores tendem a influenciar
por meio da qualidade do produto oferecido, aumentando ou diminuindo a
qualidade do produto, melhorando ou restringindo algo de serviço prestado,
assim afetando os valores de negociação, pois a indústria possui maior
flexibilidade e não luta contra demais que possui poder de negociação, ela
atuará com a qualidade da produção mais do que a quantidade, ainda mais
se o produto for importante para o seu comprador e for diferente de outras
indústrias.

Apesar de serem assim simplistas a forma como é construída a estratégia de


Porter, ela continua sendo valiosa para verificar o momento em que está a sua
empresa e a dos concorrentes, no entanto essa ferramenta não conta com recursos
tecnológicos, podendo futuramente ter também transformações na forma como é
aplicada (FÉLIX e FÉLIX, 2013).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entende-se aqui, que pensar como as concorrentes funcionam, mas não
todas, apenas as concorrentes diretas que possuem o mesmo produto e vende para
o mesmo público-alvo, nos coloca em posição para refletir nosso próprio produto, a
forma como estamos oferecendo ele para os clientes, as transformações que
fizemos no produto, o preço negociado, as qualidades que existem no concorrente,
como recebo a matéria para produzir o meu produto, em fim, analisar o território é
uma estratégia para toda competição, e isso causa uma vantagem ao empreendedor
racional. Neste trabalho também foi notório a falta de uma estrutura facilitadora para
aplicação das cinco forças de Porter, pois foi encontrado planilhas de preenchimento
automático, folhas para preencher os espaços em branco (vide anexo 1), mas na
data atual deste trabalho percebi a necessidade de novas pesquisas com
instrumento concreto, pois assim como é feito na analise SWOT ou modelo
CANVAS que existe uma folha de preenchimento, acredito que o mercado precisa
desenvolver ferramentas automatizadas para ajudar na decisão, pra isso se faz
necessário pesquisas que utilizam das palavras chaves: engenharia e
empreendimento.

4. REFERÊNCIAS
FÉLIX, C.D.C.; FÉLIX, I.M.N. Forças de Porter na era da internet: contextualizando o
modelo tradicional com outras abordagens. Revista Organização Sistêmica, v.4,
n.2, julho/dezembro de 2013. Disponível em
<https://uninter.com/revistaorganizacaosistemica/index.php/organizacaoSistemica/
article/view/183/102>, último acesso em 25 de julho de 2020.

KREBS, K. G. Análise das estratégias competitivas das empresas que oferecem


cursos de idiomas: um estudo de caso a partir da aplicação do modelo de Porter.
Universidade Federal de Santa Catarina – Graduação em Ciências Econômicas.
Florianópolis-SC, junho de 2005.

MARIOTTO, Fábio L. O conceito de competitividade da empresa: uma análise


crítica. Revista Administração de empresas,  São Paulo ,  v. 31, n. 2, p. 37-52, 
Junho  1991 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0034-75901991000200004&lng=en&nrm=iso>. último
acesso em 25 de julho de 2020.

ROJO, C. A.; COUTO, E. R. Diagnóstico estratégico com utilização integrada das 5


forças de Porter, análises SWOT e BSC em um Atelier de alta costura. Revista
TECAP, n. 02, ano 02, vol.2, pp. 72-81, publicado no 2008.

TESSAROLLI, F.G.C. Análise da indústria petroquímica brasileira utilizando o


modelo das cinco forças de Porter. Revista Produção e Engenharia. v.9, n.1,
pp.712-727, junho de 2019. Disponível em
<https://periodicos.ufjf.br/index.php/producaoeengenharia/article/view/28754/19659>
último acesso em 25 de janeiro/julho de 2020.
5. ANEXO:
5.1 Folha de preenchimento para aplicar a ferramenta 5 forças de Porter

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