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JÉFERSON CARDOSO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM EMPRESARIAL

Apucarana
2021
JÉFERSON CARDOSO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM EMPRESARIAL

Trabalho apresentado como requisito


parcial à obtenção do grau de Tecnólogo
em Gestão de Recursos Humanos, na
disciplina de Português Instrumental, da
Faculdade do Norte Novo de Apucarana –
FACNOPAR.

Prof. Ms. Fernando Pinheiro

Apucarana
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................5
4. REFERÊNCIAS......................................................................................................................................5
1. INTRODUÇÃO
A linguagem continua sendo falha e grave em muitas empresas, e não tem ocorrido
falhas por ausência de ferramentas. Iremos analisar superficialmente por meios
contextuais a importância da comunicação empresarial, mais precisamente como
normalmente é visto no meio empresarial. As empresas possuem linguagens dentro
de fora dela, e muitos não compreendem como linguagem e sim como sinal.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
Linguagem de modo geral segundo Bakhtin (1995) é todo sinal que funcione
para comunicar-se entre dois ou mais sujeitos; eles podem utilizar de sua
capacidade para expressar por vários meios, sendo elas verbais ou não verbais,
mas também de modo figurativo ou temático. A linguagem empresarial verbal poderá
utilizar de recursos diretos ou indiretos, por exemplo: quando a direção envia um
áudio ou texto no grupo WhatsApp informando data da próxima reunião, ela estará
usando da linguagem verbal. Agora imagine que você esteja indo à reunião e
encontra placas pelo caminho com desenho de um círculo vermelho com uma linha
diagonal no meio de mesma cor e nela alguma outra imagem (uma mão, um celular,
cigarro, etc), também estará recendo uma linguagem, porém esta é a não verbal,
pois utiliza de outros meios para comunicar, que não seja por voz ou escrita. A
linguagem figurativa leva o leitor a mergulhar-se com pensamentos sobre aquilo que
se lê, devido muitos detalhes, com minúcias, bem estruturada no acontecimento, por
exemplo, a bíblia. E a linguagem temática lembra muito filosofias, expressões
elaboradas de modo que te faz refletir, e essas acabam que sendo mais difíceis pois
exige maior capacidade cognitiva para compreender, por exemplo: “com grandes
poderes vem grandes responsabilidades” (Stan Lee).
Mesmo que a linguagem pareça ser algo extremamente “codificado”
(FREZATTI, 2012), a linguagem empresarial pode causar grandes impactos tanto
para quem está dentro dela quanto para o público alvo, ela pode impactar os
funcionários e motivá-los, instruí-los, aproximar pessoas, proteger, e também para
chamar um público geral ou específico para estar na sua empresa através de
explicação sobre algo, imagem de um alimento, explicação sobre algo por meio de
vídeo ou texto, etc.
Paula (2003), menciona no seu trabalho que na linguagem empresarial as
pessoas após terem já experienciado algo, eles retornam com expectativas de algo
novo, por esse sentido compreende que a empresa precisa sempre evoluir e inovar
a sua linguagem, pois o mesmo acontece dentro (com a comunicação inter-
relacional) e fora da empresa como se fosse criado uma expectativa em cima de um
produto a ser vendido.
Há muito tempo as empresas conscientizaram-se de que é preciso aprimorar
a qualidade, “tanto que a qualidade é a expressão mais difundida no universo das
empresas” (CHINEM, 2010). Por outro lado, muitas não tem a estratégia ou capital
para fazer algo inovador, e acabam investindo superficialmente na linguagem interna
ou exageradamente focada no público, hoje em dia a internet tem auxiliado muito
essa linguagem com público e aumentando ainda mais a “competitividade global”
(MOTA, PEREIRA e SOARES, 2005)

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de algumas pessoas compreenderem placas, fala humana, textos,
apenas como meio de comunicação, ela é muito mais do que isso, pois a linguagem
pode transmitir não só a informação básica como também algo além dela, dando até
mesmo o que chamam de duplo sentido. Em outro momento a placa, ou imagem de
algo é bem mais fácil de ser lembrado.

4. REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995

CHINEM. Rivaldo. Introdução à comunicação empresarial. São Paulo. Saraiva, 2010.

FREZATTI. Fabio. GESTÃO EMPRESARIAL: DISCURSOS INTERNOS SE SUSTENTAM SEM


SUPORTE DA CONTABILIDADE GERENCIAL?. Faculdade de Economia, Administração e

Contabilidade, Universidade de São Paulo. 2012

MOTA, F.C.; PEREIRA, J.V.; SOARES, M.M. A linguagem digital das empresas. Repositório
P.Porto. 2005. Disponível em
https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/2391/1/A_CarlosMota_2005.pdf, último acesso
em 19 de agosto de 2021.

PAULA, Leda Queiroz. VOCÊ S. A. : Linguagem Empresarial, Discursividade e Interpelação.

UNICAMP, Campinas-SP, 2003

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