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inpice Aoreertgt aria da Grag Costa Val Beth Maret as Capieuto 1 os exoares no Best «prodasocentico ‘Antio Augusto Gomes Bitte Roxane Roja. a Capleulo 2 ‘Produc os és trp de muda (1999-2002) ‘Anno Augurto Gomes Batata Roxane Roe "Nora Cabrera Zina Capleulo 3 (wo diode ngua porsqvesa coma pre do discus: acai e eto Cleco Bunsen Roane Rojo. oo Capitulo 4 ‘Meodslogo de anae de ros tos de vo porque esas © pesidodes ‘Ada das Neves Nunes Baros Mendes Sone de est Path eee o ” n 9 {AHLALC, Hr om América Latina yo Cries dela “lac econ thee Ac ni Ra ACTON, tes Wt eH of oak Theis of ‘Company 90 p. 107134 i FORQUIN,Jean-lude. Sere ecole, impentvon dios FUNDACAOJOR0 PIERO. Digna do set tril rs 1998 Contenacio gene elboragt de eh de Nelo ence ta ley peri de a Ne Ma as RU Au nn pin 97. Uae Cede So Paula Sip Pa, I Capitulo LIVRO DIDATICO DE LINGUA PORTUGUESA. ‘COMO GENERO Do DIScURSO: AUTORIA E ESTILO. Clevo Bunzen Rorane Reo Ee amigo busca defender a relevincia de se trata o lo dlditico de Lingua Pomtuguesa (doravante, LDP) como um enero do disuno que nasce ene as décacs de $0.e 0 ¢ ‘encontaseu Iga, tal como 0 canhecemos hoje no Beas na ‘década de 70 o séeulo pasado, quando, na esta do acon ‘do MEC/USAID,'promulga-se a Le 402, a Le de Ditetizes € Bases da Educco Nacional, em 1971, que reesttra e casio brisilcia e acareta mudangas cuiculares de fundo, configueadas nt Let 5692771, Expdemse aqui dua abordagens: a que considers o LDP ‘como suport de textos em géneros varados, diatizados, & & que toma o LDP como enunciido num género discursive, no sentido atid a0 conceto de género pelo Creulo de Bakluin (Baom/Mitnaey, 1928; Bam Votoouoy, 192; Boe, 1954-31975; 195259/1979")hisorcamente dat do, que vem sender @ Imtresses de ma esfera de prodgio ‘rae tain coma Qtr de ete etc, ‘iin em 373 Tdi esi oa at dap 1h ie eg pope ie de cculagdo e que, desta stuaglo hitrica de producto, fete seus femas, formas de composi e estilo. Para abordar o LDP coma enticiado erm gnero,adotae ‘mos, portant, © mado socolgicohakiniano de andi, segundo o qual o analia refete,em primero hia, sobre 1. As formas eos pos deo vera em eo cms 28 Neste sentido, em primeio lugar, cscutemos as condi- sbeshistcrcasesociopelicas em que se do suginento dese tipo de manual didaico no Bra ea econguragoes em sas csfeas de produgio autores, editors) de cieulgo (sco. las pleas eprivadas de Enrino Fundamental ¢ Mio), dev dase midangasedieaclonas mais amplas, comida 0 pas no iso da cada de 70. Em seguida, tocando por ako em lgumas midangs imporantes na pola do vr escola nos ‘hime 35 anos, definiremos o perl que atulmente assum © LDP de Ensino Fundamental e/a Medio, Em sequida, no segundo passo do método,eiscuremes, pimeitamente, 2 perspectva segundo a qual o LDP € um Imported textos cm géneros varias, para, adiante, contr: oral esta perspectva uma abordagem de LDP cono enunct- ‘ado num gonero discunsioy, ve apresenta, por deerminasa istics, forma compostconal complexa e cea de fnterca lags (Base, 1954-38/1975) ato didi de gener, ns aque permite, 4 cada loeuor/autor (Basen, 1920-24/1979) se rn ane eater etm Catena 5 comunicar seus mas em ex priprio Baoan, 195258/197), 4 parr das apeciayder de valor (Buamn/Vosocvov, 1929) ‘que exerce sabe estes temas e seus interfocutores (os profes: sores, 0$ alunos, 0 avaliadores do Ministre, os etre). Finalmente, 10 tereitm passo do método, na anise do ‘eto dis proveiedades lingisicas des LDP como enunc: ados,faemos dis exercicos de anise sobre duas obras de dois suxores,cjos LDP slo recomendados pelo Ministerio € ‘oferecidos aos professors da escola publica para esclhs 4s obras de Ersino Fundamental (5! 48? sée) escolhidas ara a primeia anilise sto + CEREJA, W. Re MAGALHABS, T. C. Pornygués Lingus ‘gens (5! a série do Ensino Fundamental, Sao Palo ‘tual, 2 edipto reformulada, 2002. ‘VTAKAZAKI HH. Linguagens no Séelo XXP Ling Por. tuguesa (1 8" série do Ensino Fondamenta. So Paulo IBED, 1 edict, 202 © segundo exerci de anise sei feito sobre obs dos smesmos autores, mas agora destinadas 40 Ensino Médo 1 CEREJA, W. Re MAGALIIAES, TC, Porgud Lingus: ‘gens (volume Unico, Easino Meio) Sto Paulo: Editors ‘Asal, 203 ‘VTAKAZAKI, IL H. Lingua Portuguesa: Eesino Medio (vol- ‘me Unico). 0 Paulos IBEP, 1 edicio, 200 sas obras fram escolhidis por dts rizdes princpai: por se tatar de autores que elaboearam obvas tanto para cs Fe 4 Cilos do Ensino Pundamenal como part © Ensina Médio, o que passa esperaese a mesma proposta dit co-pedaopica mas das obras, e plo fato de estas obras te- rem recebido rxomendacao eapreciagSes posts por parte do Ministério, fazendo crer que estejam de acordo com smn ial ia ats = Aerize referencias curiculares © com cetrios de avai 20 of Na conclusto do artigo, proteademos cor a dss an ses ear relevinca tka © aplicca do tatamento di pasado aos LDP como enuncados em um sero dscusvo. ‘© LDP no Brasil: breve panorama histérico © eesino de lingua matema fo, durante alguns séculos, feito por meio de carthase livros de letra nas ses inc ais (Pont ef al, 1974; Bersa et al, 2008) © por meio de antologias (eles, olégion),gramiicas © manuais de Re ‘ori e Poti, as séries mais avangidas, Desa forma, t shamos, hascamente, coletineasresponsiveis pela scloyio dos textos Ieriios em pros: e em verso represenatvos de ulores pomgueses © betes tds como pertencentes 20 cnone, que eram apresentds aos alunos, seuidos de bre ves comentiis, nos expliatnase,algumas vezes, de um ‘vocabulisio. Tas sees € amologis, 28s como as gra tins, eram eserias por “estudiosos autodidaas da ingua © de sua literatura, com sila formaea0 humanistca, que, 2 ar de sus atividadesprofssonas eram meédleos, advoge ‘dos, engenheios € outros profisionaisUbcras)¢ Jo exer cio de cargos pablicos, que quase sempre detinham, dedicavamse tabs a0 ensino” (Sonar, 2001, p. 214. (0 wabaho de Hazzint (2000, que aga 0 percurso de qu se com anos de sobrevivéncs,em noses escola, da Antolo- {a Nacional e 0 faz etm rea20 a08 curcuos Vignes, & pprir dos Regulumentos, Panos e Programas de Ensino do Colegio Ped 1 indicanos que podemos stibulr 0 nasc | mento do moxclo de LDP que canhecemos no inicio dos anos | 70 as madancas educacionis da épocs deta © & pro- ‘mulgasio da EDB eds Le 569271. Sua gestacio, no entanto, 4 mas longa © e i entre ov aoe 50 © 60. Nese pevfodo, ws escols “debxam” de utliar uma gramstica © uma coletines iri ng pec fn Catitmctaay T7 de textos (elt, antlogia) € os contetidos gramaticas os textos lterris comm conviver em um s6 aco. Segundo Clare (2002, s/p), a snago come a se tans formar na dan Se 60, quando se Fina o process de de mocratizagao de acesso da populacio A escola, em omeqines de um novo modelo econtaico. Tatas de owas condigbes seciopotica: om a diate mila, pri de 196, passe bear 0 fiecorlrimens do cpio, modane expan iad SU's propa edcasona apr, pst 4 cnet com ‘<2 Rumanos que pom a Govero realoar + preendla sso determina que se abram as poras da sco pica 20 povo. Com a ampiago do acesto da populagio a escola publ a, muda 0 pei no somente econdmico, mas também cul- tural, tao do alnado como do professorado. Nao € mais uma escola pila destinada apenas aos flhos ds eles, tas as camadas populares passim a tr assento nas sas de Aula O novo perl cultural do alunado, por exemplo, came ta heterogeneidade nos letramentos e nas variedades dale tis, Os esforgs dis escolas em adequar-se 2 nova realidad ‘ém impactes vskels na qualidade do ensino. Também © pei spciocuura,econdmico © profisional dos docentes ole allerao, cam a ampligto das rede, Dessous, & profs Je profesor comepa a despresigiarse, a perder Auonomi, 1 deocarse nos espapos soca: “antes, um Profisto que coneria stars 3s moras de classe media e alt ‘Sui con tse pao emo past, ca mana uss | stor, a ascenst social para os que perencem classe mais Pobre da sociedade” (Cam, 2002.5), Cocrente com avanco mito de wma época de explo- So da indusializacio e da comunicagio de massa ne Ter, ‘eiro Mundo, Let de Drees e Bases 5682/71 extbelece |'iogua portyguesa como “insrumento de comunicagte ex ‘reso da cukura brass" A parte de entio, a deciles ‘Lingua Portuguesa passa a ser Comuniagaoe Expreace na 1 metade do 1 grau C¥ a 4 série, antigo Prima, coms icasdo e Expresso em Lingua Portuguesa ea ® meta 1 série, antigo Gindsio) e $6 guanda denominagao cont ‘ente com as prices © curiculoseritalizaos pea tradiete ~ Lingua Pormguesa¢ Literatura Brasileira no que pesca a se denominar 2 grau (antigo Colgioe atl Bnsino Mado) Diante da reconfiguracio dos objetivo da diciptina ¢ dos Rovos perfs de alunado e de professrado, diminal» hele trismo do ensino de Portugués. Const um ensing mate precupado com a reaidade pritica, que enfatizs sabres ‘éneros que ciculam na comunicago de massa © nae mi 38 Segundo Clare (2002, 5/p) | Dave él, ee peas + ets ale ¢ per ‘ios. atkameneprsnose ce eien Hans el ‘a pr te nes cares hr mann (0 aateriasdiditicos amsém soem acencas mudane 6, Agora, em lugar das obras de referénca como anton ae sly ee hppa tm aon ‘ye sn «shen gh meen aac ‘rte ttnpapenpenstnnten nee 7) eles e grams, cri-e um novo tipo de material ditco de apoio &pritia docente que, proposalmente, interfere na utonomia do professorado, Batista (2001, 2003) masa que} ‘te novo tipo de mateal, ue conhcemos hoje com vo tico, propoese 2 esruniire facts 0 trabalho de wm Profesor de nao tip, apesentand io somente os eon ‘eis, mas tanbem a atvdades ddaticasc onganizando- se conforma dvsto do tempo escolar, em séres/volumes © ‘meses ou bimeszes/uniades, por exemplo Por ess razto, Bunzen (2005), com base nos estudos do Girculo de Bakitin sobre 3 intercalagdo de gneros (Bas 1%1929-1968/19721934-1935/1975), defende aida de que 2 origem da coniguragio atual do énero LDP advém just mente de uma conflvéncia, pasa © LDR, de ts outros gine: ‘os: a antologia a gramitica a aula, Como afima Bakhtin (0929-1963/1972, p. 106, “um género € € nto & 6 mesmo,| ‘sempre € novo € velho 40 mesmo tempo”. A gramsicae 4 coletinea de texbs s0 funds com um conjnto de inst ‘mentos de normalizario das atvdades (observar, let ¢ res Ponder quesoniros et.) © com as explicagdes ddtica, agora mio mais wealzadss pelo professor, mas pelos novos autores de liveo dito, Mais do que ples amr de wees stn, com feos pusaram a apesetar eden, exenom ah ‘es eumosexquemas alt nova discs rs passim a tiv ura parcels rigictiamente, mar de ‘utorescontmpeciones do que age em scr mas ™ be sono ca Some 1959, harem dd de uns madngn santa pt on ace, ns ft See sy noe uno A cago de Oliveira etal (1984), que se pode encontrar em Batista (2001, p. 29-30), di também algum suport a essa hipocese: elas om tenet 33 eve fo de Peo ee mime de avid em sendin 3 nna do) ‘detec dma do ein, ows genera de st fio ds exo exces, mo dae pela gn Trecaga de rab prs {20 dette, spindo 0 ean document, pawn abe flo esas em arta maa de comes do fe ‘So geraimente mal nada, ar propane’ cor exe ‘chsompanbur ras ata dats ele nna E, pois, digindose a um profesor apreciido como mil formido, em tempo para prepiraco ecorego de atvidades sscolaes, devido asa grande sobrecarga de tabuho, deter rmiada pelo avitamento i proissto, que fea pouce tempo ‘em eads exo, que olivo assume par a eel de eat far as alas, até porque, muias vere, ele pemmanece mas Tempo nas eScols que ox pris professes, Os autres de lis diditios e os edtores passim, portanto, a ser atores ddecisvos na ddatizagio dos ojetos de ensin , logo, ta cons ‘nugio das conceios e capaci a serem ensinados © LDP no Brasil de hoje: um perfil sats condites sciopolicas de emengéncit das LDP le ‘varam, € cla, a uma erte desis prods, recorenemente ddenunciada nas pesquisas da décaca de 90 inicio dos anos 90, Sua mé qualidade, em termos de veiculaio de prevoncet | tos e tendenciosidade Keokigica, em teemos metodelogicos € de incomegto concetual~ que evo na época, a um des «xéito gen do LD — fez com ue o MEC inclutse, apart e 1995, uma avalasio pedagogic dessas obras no PNLD. (Programa Nacional do Livro Dito), programa povera mental responsivel pela dirbuigo do limo As exeolas Piiblicas no Ensino Fundamental (essa dlitbuigao fo-se Uuniverslizando, 20 longo dos ans, e hoje se expan pa © Basino Madi)" Segundo Bats (2001; 2003), Roo © Batt (2003 Rojo (2003), 0 perfil de LDP de Enso Fundamental que se conse lida nests 38 anos, inclusive com a propria contibuigo do PAID e de sus avaingio pedagigica," no parece adequae. se As necessicades contemporiness a concep de ne dice © maerisedeaco ‘ie del eam, por tudo, sh poate adepndos Pa ‘poner 3 eins apse ely cnteny ehice tal ceteris Cao mon sam ec le is frm de omnia ec, ghee pls ner ade de tends eres ices © expecaan pose ces decd cra, sce gl Pars en ‘oi dap de um lio dc snr deeds ee Abel see ao da fons de epic c en prego pps, ain cao 3 eras ds Pecavas eee socal epee” (Bam, 23 8) Para além de entemear a aula 2 antologia ou coletinea de textos © 208 pontos de gramstica, us, mais exatamente, serlamas caraceristicas aa dest pf eisalizado de LDP? {6+ pn Rt GR DN © a Ry ie mc ie sat a's Dp 2 Lae pre i Pode-se dizer, em primeiro lugar, que, dere os quatro tipos de livos escolres spontades por Choppin (1982, p. 16) ~ manus, los paradiditices, obras de referéncla & cedigoes de cassicos ~ ele caberia entre "os manuat ou ros didticos, que dee ‘utr daa de as, ols proud como aba de ic es rn in, po ee ‘Eid sods com us pogo, Toma de so po i Seem opt do Ene Em seguida, quanto ao perfil mais propriamente dcp ‘nar do iv, analisando a amos avaliada pelo PNUD/2002, Rojo e Baus (2003, . 19-20) chegam a conelusio de que: los so sald, ho pt dt mom cal, Ha pe ‘lan ng oa, gene contented rao pee at et cs i dr Sua Ne able deer dent, 0 pion tabu tency e ames Tonal ete ey Signs dari 4 cpl ava em ean plan 2 pertinent € iP ab ‘ae baseador nat formar cular ds Ungen pado,nanch loan drees vandals soc progr i [eevee em ar Mes reset de props de (eecaptes cin devi be ge ee (PRD eae © tal fareal pice deve sc oma como obo deers, Psa ao no do conrate sete ota i — en Sun Sete hme" tet Extn cer oe apis ac ne Foe ‘Tn ds exes dn plese qe nc penne pr ‘iret peson fe tr cette BS est valaco de Rojo © Bat CS) aponta também, por ‘amo, prs 0 entelagamento ou eonfluénla dasinstroes © cexplicates(atviadesdidticaaula) coma coletines de tex: tos ov antolgia eos pontos de gamstica peseues nex LDP de sino Fundimerial e Md. Fssa circa principal tam Jevado autores Gos, 199; Masse, 2003, 2004 Dem, 208, ‘ocr, 2004, 2005) a duas interpreta principals da nate ‘a dscuniva do lio: 0 LDP ean sport de textos ce tr ‘ers de ciulaio, daizidos, ou © LDP com ner die ‘curio, complexoe tramado pel interalcao de eros * LDP: suporte ou género discursive? A nogto de stporé tem sido usa por alguns ex os, principulmert, aquelesrelcionados 4 ita do lor «das praticas deltas (Caren, 1999, 2002: Pann tal 2000; Roanem, 200; entre cuss) c, mas recenemente, 208 ‘etuas sobre géneos Mane, 2001, Maas, 2002, 208, 2009, como uma forma de entender em que media x ater alidade do objeto porador do texto oko de pape, peda liv) altera as reipdes que se estabelecem enue eitoes ¢ rodutores © os gineros em cculiglo a sociedade Nessis perspestvas analicas, of LDP so normalmente conccbidos ndo zmo enunclades em um gers do discus, ‘eruldaie an ov dsr ca te Me ge Srimtict to mar af seaman none aoa are mas como um suport de textos diversos, compost, como de Fende Marcusci 2004), por dois conjntos de géneros: “os neros que vém de fora (Conjumo migrado) € outro que su fe imernamente (conjunto emergente)”- Pereebe-se que hi {im predaminio de dois enfoques analilcos nesss abords fens: () 0 eto dt materia do testo impresto © sus Feligo com as diverts formas de ler, ov seja, Psquisis que procuram entender os protocols de letra insctos nos ex fos dame os process de prodygao do texto ~ misten- texte e da edigao ~ mien lire e (i) 0 estudo da Cccoarizaglo dos textos verbais © nlo-verbais que slo “et tao dos diferentes sports esituagbes de leurs e “trns- portados" para 0 LDP!" A titulo de iusto, podemos fmencionar aqui tm expicagdo dada por Soares (1999) so: bre eta quest: eee Como se pode perceber no fragmento cima, a nogio de suport est intrinsecamente relaconada 3 discuss sobre & Consucio de sentido dos textos, que para Charter 1990, >. 126), "no existe nenhum texto fora do supone que 0 dia Ter, que mo compreensdo de um esero, qualquer que ele seja, que nio depend das formas auaves das quai ee che- fg ao seu ltor Todavia, a questi que se coloca quanto & sts poses & qual concep de “letura” embasa tal po ‘Seionamento? Uma leur quase que isiucional (compra ie pr aca, Boch Ht, 3 Mee prem So, Ba, 208 Lo tener parC ete BS vender, eta) ov uma avidade de apreensio de wm esto dliscurso que envelve necesuiamente ena atude responsi a por parte do keto? Posen 200, p. 25) apasta na tet de que o upon en decorréncia de esos como os de Chae, pode ser ented o como um quato ingreiente que velo se agregar A tide esraulerleor ra dscesdo sobre leur € consinigto de sentido No entan, camo bem desea © propo autos pass longed queer defacto de um weno a dsc ers de neu am, de sn lars neem, & ene ‘dal satchel, com seo nr fue oer que el oa ese rum bar ano debi pcs 8 Ue ree ‘Sein lotr Poser 20 p20) Marcuse (2009, adotando um conceto proviso des porte "um locsfsico ou vital, com formato especic, que Serve de base ou ambiente de fixigto do gnero materialzado ‘om texo"~afiema também sero ID, paicularmenteo LDP, tum supote de tenos diversos, Asumir tal pascionamento implica defender que os textos em gineros varias no eso no LDP “de modo agltinados a pomto de formarem um todo onginico, como ohservava Bakluin [1979] para 0 caso do o- ‘mance’, porque “embora 0 lizo ddaico consti um todo, le € feito de pares que mantém sua cractersica; po exem plo: um poeta mia dea de ser poeta 6 porque ent 20 lio diditeo” (Massa, 2002, p12). Para defender esta iden {do LDP como um spot, Marcusci norman compara process de didatiz0 dos textos no EDP ao funcionamnento o plurtingsmo 10 romance ‘tigalmc ao mdm eo fo Je migatn Ps 0 n for dem LD. 6 memo que sed po een, a 16 rane pn mtn, ‘220 de um romance que corpo cana, poets « ain © ete ous] 0 nde eae a wa aroma ‘er na cp de hain mas umd tes ns ‘haorninado lel Caspase? Qi, 208 11S, eae iconad), Sequindo ete raciocino, rest a questo de compreender © processo mihplo de encaixes e alinhamenios dos textos ‘em géneros diversos na composigto do LDP. Como etabele| ‘er uma undade textsal-dacusiva?E posse? Com fai, ‘entio, a questo da autoriae do ext? Os arguments evan. tedos por Marcuse (2003, 2009, por exemplo, sponta para oma mpi negara para esa quests vez que “Bak tin nunca tera dassiicado o lio diditeo ene os generos sccundiriase sim como um conjunto de gneros' (Misc, 23, p. 13). Supde-se, portant, mio haver unidade entre ‘ses textos ou autri/etilo nos EDP. Neste trabalho, enetanto, estamos defendendo que hi sin Lnidade dscurva, autora ¢ exo no LD, proporconad via fhuxos ¢ allahamentas do dscuno autor responsive pela ariculagio de texas em gnerosdiverson © que tal process India muito mas a peedgto de enunciados em wm génore ‘fo cscurso do que um conju de ext ni sip, sem um alinhamento especifco, sem estilo e sem atria ‘© LDP como génera do discurso Se, quando falamos ou escrevemos, estamos stualizando formas relaivamente consagradas de lnteragio verbal, uma ver que “o quererdizer do locutor se realiza cima de tudo ‘escola de um gnero dscusivo” (Bam, 1952-59197, 1.300, os autores de tos diditicos e outros agentes env {vidos em sua producto produzem tans enunciados nam _sfero do discurso, que possi tomas (os objets de ensino), uma expectatioa interocuuen expecfia (professors e alunos dlasescols publica e privadas,o eon, os avalladores do PLD) € um esto didatico proprio, Asim, quinde os autores edtores de LDP selcionan/ ‘nggciam detemniados oboe de ens © eaboram um lv ‘dditco, com capitulos e/ow wnidades dices, pura ensiné los, els esto, no noso entender, procizinde ut enuncido, fem um gine do dscuno, uj ungo social éreta)presenae | para cada gragto de profesor © exdantes,o que € fica ‘mente recnfieclo ou autoizado como fora de concen sobre ingustge) e bre 28 formas de ersino-aprndzagen. No # pode esquacer que determinados cbos de ening Ce lo out) So Slecionadose engnizade, em wma determi ‘mids progresio, lvandose em considers, principale, 2 avalago qprecatoa dos autres eres em religio 408 seus intelocutorese ao propio ensino de lings matem, pars deteminado nivel de enin, Se 0 nero ¢ sud de um tabalho coletivo hiss ‘que est intinsecmentetelacionado com interagio do ke ‘utor com o interlocutor, no interior de ws determina cl ‘urs, podemas daramente dacr que enforaro LDP como um enero do discus significa dar relevo 8 sua pair histor ‘idide, ou seja,compreendlo nao como um conknto de agregaios de proaredades sincrémicas fxs, mas obsenat ‘as continua trnsformapbes, que tém uma fore relacio ‘com o proprio disamsmo ds aividades humanas (Pain, 2003) Bxemplos caros dessa reagio dindmica so: () su siento, ma décad de 70, do chamado “Livro do Professor" ‘com resposas, onenires ds quests e sugestes de ava acto," GD a propia mudanca na selogo do material tex ‘ual dos LDP que, como apontamos na primeira seg20 dese ‘Ses Gp.) mr cl td Dig de Ponds de ‘ta ei as Ri pen ors hs oe ‘Sk ena mtu qn tem co fa dein ge ar ‘te tine ne = pan qe mack ice ee tk ane uc ‘oe be albert a anigo, eflete uma determinad aprecagio sobre o que ens rat em lingua materna. Desa forma, es autores de LDP, 20 (re)pensarem os objetos de ensino e a concepeao de ensine- aprendizagem de lingua mater, passram 2 no mais Sc Coma apenas os textos Merdres que diavam 0 "modelo comet de ling” comesaram a incompori abe textos de divulgacao cients, jomalisicos, publtirios et se segundo exemplo explic, em certo sentido, um 35 ‘pod forma comporiconal do nero LDP: ofenémeno com: ‘lexo de intercalarao de textos em géneros diversos. Se ‘tharmos dehadamene pars o LDF, veremas que ee pode ser extadado como um ginero do discuso consiuio por ‘outros genera intercaads, asin como 0 romance (Bsa 1939-1963, 19341935) ono rma, por exemplo, Baki 1934 1935), ao disutras formas composicionas pics da into ‘0 da organizacao do pluringisme no romance, audi-nes 3 compreender também 2 hetrogencidade de vazes, estes, _s€neros inguagens sok em outs géneros.O autor aponta ‘ars dois pos de mecanisnosdakgicos que so importantes para compreendemos 0 proprio fusonament dos gence: [questo da consrugdo bra” dos genom ercalades Para nose dscusao, € paniculamente importante 4 noo de gn nvercalados Segundo Baklnin(1934-1935/197,p, 120, 0 romance adm a inrodugio na sua composiio, I tenclonal ou nao, de diferentes Rneres do discus. Em pi, quer wee pose x nado na ext tudo mmnse ede fo € mo il encom pe (or ne tena Sosa vex tncdo nom romance por cum ate Os pcr module no rman coer ase, ds ingens, dss pps weds © lg pines ee care ats unc on, Ineepen, poop ested pan pert catstesheet 8 25 edad ng ei, st refextoprece indica que a grade questo par ah tin io €x problemi dh “wansmotago" dos gneros, como sugete Marcuschi 2003), mas do proceso de producto dew ‘emunciado num giver do dacuns, que pode perfeitamente ‘exer part o su senor outros gener, cuts Yozes, ros ‘los. Fm ouraspalavras: examos dante de uma dscussio Sobre a re@presentato, decarids ou nio, do discus de ‘ouarem, que, ais ainda no discus dliico, deve ser vist ‘como um proceiento normal. Por ess iz, podeos com preender as textosem gneros diversas prewntesno LDP camo ‘uma forma de dicwsoepertado pica cl geo, como uma forma especfica de apreensio diatica do discuro de ‘utrem, em que o2uoe cons o seu texto atavés da iter lagto de outs. Fao que nos fz compreender appa est ‘ura compesicionaldesse género do discus com mimo, Iimbricida, mip, uma vez que ea ¢ compost por uma rede em que os texts/eaunciados conctetor produzios pos a tore ds los dliios dslogam com outos texas verbais ‘em gneros divers com textos nio-verbals Gages, as teagdes ct), com »finaldade peinipal de ensinar deterina ds conttidos ou de exertar deteminadas capaci ‘Alves Fito 2005), em tese recente, defende que a pst ra de autoria € pane das propeedades dos géneros © que ‘st ligada tanto is possbilidades de ancoragem* como ‘© lacte/aor pode ua etn ence eo tn stag de ar ems «cae sive mmo [a ves sete em ies, stom poe cor na ‘ccm int conn a apn sy mi unten er {Ese le Som tm ror wb aes ‘cee, stm aig srs «ds ela uate nirnce span ms ae bea ke ‘S70 Aa frum Gann ts ae” 90 iden prepa ie 20 pesto esto de nero, Bakliin (1952-1953/1979) indica a dferenga entre esto de género.e eto de autor Para Babe tin (1952-19541979, p. 285-288, © vn indisolvel rnc, eno et eo ger mem tease com pale cavers quango set do pot de sp iso cal a lo tit sda er Ge shi ¢ dn emu mn, ‘fer conhece sets ners, aproprados 2 sua eae {eos guns conepenem dcrledee cen Una dad fe tw, sh a) ‘hoc cnucdnflranete eel 0 ponte dev {© vino a undades teen deta, 0 Ge € {anclamente Kaporanie, a wades exposing po Ar esmmungie de condi de um nde tio de inc ‘ceo ler © or caro prc du comico va (go com 0 cate, eu om ole com 0 xeon, foo 0 dcr do ou, Seer aenaaaraces Se ies Soreness iceman septa sac Sao as fesecetos cereal pie etna aeons eee omen sece ies so Sees oe crea oar aera aes edie ngage tan Cait tnt 9 “Médio, Também apreiagdes de valor possves ® pastura de| autor sobre © que BakintinVolochinov (1926) chama de 0 ‘herdt— a personage no romance, mas também os temas na Vid cotkiana ~terto impaco sobre o estilo de gnero do fenunciado Assn, no LDP, verfia se que diferentes aprecia. 8es sobre 0 que ensnar em lingua matema e sobre como ensina lingua matema ter20 impacto nos temas (objetos de ensino, discusos de outrem) selecionados para compor 0: listo, em sua forma composiconal (dvito em unidadesa pituls ¢ sexes; itercalagao de géneros; por exemple) em estilo ddtico (mais wansmissivo, dedativo; ou init, ‘constutve; mais informative ow injsivo). akin (1952-1959/1979) também chama a tengo para © filo de que cetos gneros (pincpalmente, mas nde so mente, os ltertis) slo mais pemnedvels ao elo de aulor ‘que outros (como os burocrticos. Podemos spor que, sen Joa escola uma eser altmente normalizadora o LDP um nero altamentesubmetide a contoles (do Minti, dos txltores, dos cureulos), os géneros escolares ~ dente ces, © LDP ~ no apresentem muita Rexdiidade ou permeabil dade 20 estilo de autor Eo que buscamos dscute nas pcx sas duas segdes Estilo e autoria em duas obras para o Ensino Fundamental Nest segio do antigo, extremes analsndo, no que se ‘efere a estilo de ginero ¢ de ator as das obs feta (Case Macanties, 2002; Taksza, 2002), amas (bem) vale das © recomendacas no PNLD/2005. ao nr dcp de isi, ng 92 mi epg ie As rosenhas presents na publicagio de MBC. pars oxen tar a escola dos profesconese das escolas no PNLD 2005 pontam as seguintes caricersicas eras para Portugués Linguagens (PL) e para Lingua Poruguesa: Linguagens no ‘Sieulo SXTAS20)" a Lingaagenso | ee ‘Século XXI(LS21) ens Sect Seees [Siero Eatn ores |Smecaeeees| cafe oer mich eioss Sp ceotioe immtraves | taensies Elm qetimnte: [tamaeoamomees fam pespectve de progres. tap occ at chase too ‘os eas ons pbbecs "gm phn or oven ple pl pete pe ‘oto nl mate epee pacman pment oe ‘em en na ngs ata ‘iran tttge pg ten Cattmeteate 93 move o et dings ll | Gen scale a el form stems ala | Saree tao i e- (HRA ME | Fc ca os Poranto, ne perspectiva dos avaliadores do. Minis, tratise de obras de quilade, com Manuais de Profesor competentes, que guardam semelhaneas no fo de abord ‘em 0s eixos de ensino de Lingua Portuguesa (eitur, esc 1a, orlidade € reflexio sobre a linguagem) de manciea anicuada e com base em texts e em gneos textual. AS Liferencas es, aparentemente, no fato de 1821 tomar mas decide os gers como objeto de estado, anticult uma progressicnesse ensina e dar maior atengao os gene ‘0s ois formals pablios. De fato, wma vista os na des ‘rico que fea da estutura das obras poder talvez aul ra compreensio desas deren Ports: Lnguagens(PL) inguagens no ‘SéeuloXXI(LS21) unis torts inersclaco.| eo oe ules Tos aster dhs, at qs se expen | alba conte deacon 4 feu ea de ens bem | deseo spuds env ‘amo at vara © a crc | si nt compen meta do Enso Funda ‘mental esti mais aia om os novos referencias cur lares (PON — $2 série ~ Ensino Pundamentad, que propaem ‘os éneros como abjto de ensino, do que com as Proposts CCurculres estadals da década ‘de 1980, que propunham procedimentos ou estatégias de leita © pralugto de textos ‘como objets pavlegados. (utr argumerty aponta pant as cferengas entre as of {entagdes sobre ensino de Lingua Poruguesa como respon: sivels por forma composicional e selegao de temas Aiferenciadas. a props escolha dos temas dos captulos (ou unidades: seme ligados a génercs ou esferas discus ‘as consideradesabjetos de ensino em IS21,e vardves em. PI, princpalment igados acs tems dos capitulos © dos vor lames, nfluenciado pos temas transvess(ais como con sumo, adolescéndia juventude, idenidade, diferenga © plralidade, viagend), com exceso do volume de 5 se, ‘us temas (Comunicaed, fantasia ete.) apresentim reacts ‘com gineros, ips de textos ou esferasexpecticns (log, discurso des, ranatvasfccionas, conto de fads et). Claro esti que forma composicioal por excelénca, no nero LDP, & a da interelaglo de sénerosvattados, com esaque pars: * Gineros da exfera pedagoica, como ordens,perguntss, insugoes, descigbes de agto, explicagbes, verbetes, cr Sosidades (Voc! sabia, em 1S21, por exemple), peque- ‘as exposighes ~ esses ts chimos em geal reservados Para boxes ma pagina, que funcionam como lncisos ou Aigressoes. Ese dscusodilitico pedagigco ~semelhan- te aula ~ € aqule que costura a inetalagto de outros, teazendo mais claramentc @ Vor © postura autora. 98 (mi ee pepe + Géneres muliomodais de deers esfrasde crag, com destaque part eric, a formalisica © 4 propagandist ‘ot, intrclados nesve discurso didatico das insgdes! ‘expiagdes ~ a antologia ou a coletinea de textos, que se ‘como objeto de observagto ou sobre a qual se exercem procedimentas. + Goneres de dar conics denies, verbs, ex plo, expicaes, pequenas exposiies,lstas, casifica (es— ts sees detnadas 3 gramitica em cada aba A Tngqua om focoem Pe Soitesegramaticalem LS | Aqui, neste skimo caso, a diferenga é grande, pols PL cond exe segio de forma semelhante as outs, na Kgica ula/manual diditico, patindo de uma subsey0 Consins {indo 0 conceto, que spresentaincalmente um text itera- ldo - em ger, trinha ou charge da exera jonalisica ou propaganda ~ que presenta o fendmeno gramatcal que vai ser estudado (por exemplo, o numer A seit cond (do- | cio cidatcamentc, por meio de perguntas, ordens inst s8es, 4 abservagao do fendeno e, finalmente, apresenta | Nerbetes,definigtes et, na subselo Goncetuando, segue dade Brercfciore de reflexdes sobre o fendmeno Na consnu- io de textos. Prtanto, 0 que se ¥8 nessa Seq20 dedicada 8 (gramdtica de PL é um esto de autor que apreia a datz [co dos cbjetos de ensino como deverdo ser induta, culm rando na consrucio, explcigio e definicio do conceit. Ji 1821, segue, no anexo Sinise gramatca, forma compos ‘onal do género obra de referencia rami, apeseniando, {de maneira nao dictamene ieterata, veebetes e definigdes seguidas de exemplos, clasiiagdes e Ustas, sem atividades fu exercicos, que fcrtam, nese cazo, a cago do profesor | Tratrse de pens um anexo para consulta o que demonsa 1 desprezn da autora por exes objetos do curriculo criali- ‘ado como objetos de ensino a serem (feconstrudos ma [Toe in Aga rep ts ieaitingaprcenegr se Catena 9 aprendizigem, Nes outros temaVabjetos de ensino estdo os géneros, das exer socas de creuligio), entretano, a sutoraadota um esilodidiio semethane a0 de PL. ‘endo fomecido uma iléa minima dos temas ¢ da forma ‘composicional das duas obras, passimos a comentar mais «em detihe 0 esl de ginero © de autor que podemes ob- servar nests LDP. Como vias, o estilo de gnero, nests em outa obras destinads 20 Basino Fundamental, ¢ lrg ‘mente determinado pela “invaso" da aula operada nas ant logis © gramticas (cf Bian, 2004 2005, fo 6, por un Uscuso diditico autor composto de perguntas, ordens, Instrugtes,explcites, que “costua” e sustenta os géneros de outs esferas,atercdos, Neste sentido, € parte Jo c= tle de género © autor diginse dctamente 408 alunos, to rmando-os como itrloculores principals.” tt ot op Yk Nee, ve eco. Nines compara sent Aube (2), pg de she aro sidan te Io fot eto pa voc. Pare wnt que ECT Um atago Or ares papa de aber Sej no géner sana, ov no da interagto onl da conversa Informal/convite; se entrando as apresentagice nos obj tos que oaluno iri encontar no lito, sf nas propia capa ‘dade e interesses dos alunos, ambas as apresentagdes as ginas de aberurinicam o enunciaco propondo uma in tenigio dirta como aluno como interlocutor Esse estilo, di ‘eto, cotlano e diditico, tee continuidade nas perguntas) cordens €explicagdes que compdem o dscursaautorl exp ‘Gto que sustenta a intercalao dos outrasgéneros no LDP Ge mF pi a Mma gr mo ‘etc i Ss eo 9 por 100 tenn pr ain Perguntas ¢ ordens dre, so modalzadas (veo no impe- ratvo ou no futuro penstico)” normalmente apresentan deicos de pesoa c,d wees, até de tempo elgar, por exer plo, em enuncades come “Agora fara estas experi p ‘meieamente, oto 2 ¢ depos 0 1° parigaf, em sepia, la ‘odo o I parggafo de ss para a frente, comosando po ft ouela (PL sre, 212), os “Obsereos dese lado das strug indgueem que senento devem aparece, de fonma a deixar texto mais claro” (LS2, 5* ste, p72). © tipo de pengunta ou ordenvatividade apresentado decor rer da apeciago de valor dos autores sobre o alunado da série a que o lio se destin, na sta relagio de aprenizad ‘com os abjeos de ensino, Mas a apreiago de valor sobre 0 Professor est dada na estratégla dscursiva que 6 apa ie mediavelmente do lito do akin, que podria serum exo Airgido pelo autor. Ess apreciagao nao parece den, dado © apigamento opendo, daquel ft apreseniads no documento dda Gimara Brasileira Jo Livo de 1961: aul Bea cago do LDP e pode ser ensiqueca pelo professor com outos fect sos (videos, ses) no vablados pelo suport impreso. (0s textos em géneros que se interelam nesse discurs0 autor explicio” so, € cao, muto varlades, apresentando les propos forma composiconal, temas e exo divers Varadas sho também as rites pls qua sho seleconados Por serem exempives de gneros; por toca numa temtica [el por apresentarem categoras grmaticas em uso ete ‘ie “Pres igramos que i ag 30 ne de sag scenic oc pep eis a ‘Uma cols eses textos fem em comum, dads as limiagdes — agora sim, de superte ~ dos LDP: sto géneros que exigem textos breves, com charges, tits, poeta, tas de can ‘0, pfignas de inemet, noticias; eu entdo sio emcees ndaplagbes de texas maiores (eporagens, artigos de op hid, conto), rarmente apresenticos na integra. Sota hem, em geal, mutimedals, dada aénfase na midia imps | ‘e mas novtstecologas da cemunicaio, Fotos imagens in fogrficos, tstrages, reproduces de obras de antes plist ‘as acompanham, em ger textos vesbais e, muta vezes, nests dias obras as linguagens no-verbas sio também cexploradase etudidas.O suponte luv, por nature, exci sons e imagens ent movimento, mas intigensesiicas $16 recortenes. Out opriedade comim as dus obras € 0 e= Tengo por presen forma de apresentago muna do texto em seus orignal, ainda que isso ex recursos sit dos de ecto, coms colocar una lente de aumento exo em tipo malo) no tex das propagandas reprocakas com re, Adagio da imagem, Este eso testemuaha © respeto peas propriedades do gnero © nao apenas do texto, 0 estilo dition ligado & divulgacto cientica © 0 das ‘obras de referéncia comparece, como vines, diferentemente, fem temos de interelago, em cals vm dos LDP sob anise ‘Quando comparecem, entretanto, obedecem a0 estilo aut ‘nomo € dijo: empo presente usado em definites, dis ‘curso em 3* pessoa, teminologia téenica, como ocome nos textos em aéneros de divlgacio (verbetes, definigdes, clas) siliapies, pequencs exposigoes). Exemps. lrooor ns qus dev se fas pars ing Se ‘ina cya S25 se, 0) Care 08 or 9s ds Tomas poem xr empeceas iene © mea a ean, ‘av coe se, pV lim texto io € sinpleamente um amnioido de paws © fess Pr fe smn, le prc rts, 102 einer cde deve apse scat de Sas coer) al (Go weal re plan, ges, fess pas aes GS see, p. 18. ‘Uma sina cferenga entre PL. € L521 est talvez na ds trbuigdo de incidéncia dos discusos injutivo ¢ intersivo ‘Gnaiorem PL e dos discuses de divulgaco cientific © ex 'plcativos (maior em 12). Iso pode se dever, como vimos, 4 dus apreciagbes de valor, sobre os Hetores de destino € Sale como se aprende uma postu mais indutva © que parte do cotdiano para o formal, caracterisica das metodo- fogias consruvisis, € mais visivel em PL, J em 1821, 0 ‘enunclado apresenta um esto mais infrmatvo ou explit ‘Vo, com predominincia de defingdes e exposioes da auto a, seguida de exerccos © aidades de aco Em sintese, podemos venfcar uma cera unsformidade de forma e eso dos LDP destinados 20 Easino Fundamental Mas esta unformidade, uma analise mas tena, € desman- cia devido 4s apreciagdes de vale, pencipalmente, sobre 6 tema, mas também sobxe o aluno interlocutor ‘ejamos, agora © que acontoce em obs ds mesmos at ores, destinadas alunos itelocutores do Ensino Médio Estilo e autoria em duas obras para. Ensino Médio ‘Como foi menclonado anteiormente, nos aalise com centrase, nesta segto do arigo, em dois LDP de sino Medio que foram, assim como as duas coleydes anteriores de Ensino Fundamental, avaliades postivamente pelo Progra- rma Nacional do Lio de Ensino Medio (PNLEN®), a saber: ‘ssa aps = Mo rm teen tnt itt 103 cere e Magan: (2003) ¢ Takizaki (2000. Pau Inelarmas nose disco, fodemos ler a sues avalatva presente ‘as revenfas realiadas pelo avaltdores do Ministéio so- tre esas dias obme Portagas:Linguagens(PL) | Lingua Portuguesa (LP) a= Rae SibSieoceesbtan | Mtn Spc ee pe pac emo | Se ee ae See aimed crs | ght et cman re | eae Se pio oonrs| eat | fener tor wes | tl os os pos dee eieteen eco 1 cateinmaes atc | Sha separa eae heen | ra ar | Sacre sy es eee enna {es cna on ne | Py pet J Some | Sn cami als ms ais Soci 8 | ne, nage oe Pru de ts na ee te ele Samet ete | ee gure as a ead aoa do ta pinta ep | no Sesto on tonto deepen, expos | eat ¢ Meaty pera cio coe ete | oe tn cps Ge A tan Ss ns ely | Sees eee ‘ind que em septa 0, €| ¢ gene deren a fae apart ‘oo linger vari, 26 (Oto € ee em texas ei | St atid i, expec fonmagtorbom senna, bers | dex pa, ons pas 10 ain nny ne Portus: Linguagens(PL) | Lingua Portuguesa (11) ers esti | to om 9 ‘preesor Oise wo dels | eo tuscan, Ness is colby x promot | do nose ed ‘ers cio ec. pr, | Joa tom len pp 8 Gee cates deme CBR | el pss a pes SSUMEC, alu p39, seapupar otis acon (0s dois ragmenton clas resenhas acim assim como nos ss anise das obras, jt mostram que os alores das dus ‘obras optaram eetivamente por formas compositonats dife-| enciadas para apresenagio dos abjetos de ens et exe plares do gnero LDP. Com base em uma determinada apreciago de vale, agora sobre 0 ensino de Lingua Port sues part 0 Ensino Médio, PL aposta em uma estutura que Privlegia uma apresentagio dos objtos de ensina em nove unidades temiticas que utliza a cromologia das ete Ie- riras como flo organizador (Unidade I-A comunicagdo. A Literatura da Idade Média ao Quinbontsme, Unidade 2 Hi ta social do Barro, Unidad 3 Histria sch do Arca ‘mo etc). Alem diss, cada uma das unidades temaicas lencontn-se organizda por captilos, os qual so catego zados pelos prpris autores da seinte forma Literatura {24 captulos, Lingua 1s0¢ feta (9 capitlos) e Produc de exo (5 capiulos). Uma eategorizago que sponta, ape ‘sar da teatativa de integragto; para um ensino de lingua ee gegen tn Cent 1S inten marexdrnente fngmeniado em tts grandes Chtscgns~Licstua eo «Grace ~eom te tte scr amen 200d he) pt ron dow ets de pone ds ees pores itniin doe meee eter come pecnsver pao adv cls,» nosso ver fer tab com que os ores pote cos canta pores catmpetees qc dbscee oun sot fa prs cdl tn dav us ci ead, Os capes de Peep de tim poressnpe corres lane er diteanmgues tn momento ntl de east bre © foc em foo cf sere conc cel arn fe 5 pnd exo x ice Tran one ‘oy um segundo momento em qo sine € crwa # frets oreo eno Getto ies Pr Sind ptr) ea sin sao Pa exter com de ‘pu) ue aposs cm expiagies ¢aviades oe ponies Sanacas(oropan sabre oman das conker fi ou de apc de ntact pose So, comtacs © ere), a0 pon, neceatnee, te gues opie ares nee De fon per podcos alma qe P cons cap ls xt nd Cope genet) | {pe pis om nb que rela Ge apes sae ‘ewe orate Geto 1 fyto 2 > hie Avago mh Festa, qa oe cn Pt fa a poms om ert ton em oe oon is ea pores, An od ar ade, oe ‘So enn cpa 0a Tad ors vy sp ‘Soni em pon ct rn for St We pa ih le asec Sm pn 106 attending prpr ns ‘apitulos de Produ de text, aponta também para um va loragio sobre o ensio-aprendizagem de lingua matemna que | procurs fazer com que os alunos se apropriem, de forma pro- _resiva, do objeto de ensino, patindo do "simples (percep ‘so de parte ds propriedides dos abetos de ensino) pata 0 Fcomplexo” (uma predigto de texto) Hino cso de LP, observamos uma maior inegraco entre (os eixos de ensino (itertura, andlise ingisies, Iitura © Produglo de texto) e, conseqentemente, wma estrutirac ao lum pouco menos rigla das sexes ddicas nos 24 capialos ‘que compoem a obra No capitulo 11, Satin eDeboche, por ‘exemplo, autora conseyue atcuar um trabalho com 2 le. ‘ura, ailise lingistiea e producto de charges em uma dis custo sobre 0 deboche em Gregéro de Matos e 4 stra poli de Tomas Antonio Gonz, alémn de aprofandar sua anatiseintentenal com leas de cangBes que recmam da fata de politicas naconais, tas como “Brasil, de Cazuza, Gorge Israel e Nilo Romero e "Que pa € exe", de Renato Rosco, Essa esta mals Nexivel,dgamos ass, devese realmente ao fato de LP organizt ses captles por tem ‘as diferencias: (@) questbes metalinguatcas (Lingua, Di- versdade textual, Fala e escrita, Variedades da Lingua Portuguesa; (0) gineros e/u ceferns de ciclagto espe os Omprensa, Discurso Police Religso, Reena, Buroera ia Trabaibo) (©) questdesIeritas (Literatura, Poesia © Trowndorima, Clasico e Ppl, erature Hina), ene Ne a ow pa, ec sen at det © tn ‘ea maa © yrs ses mip aes ree ‘ec 8e Mean) ep te ps ety at Gasset las temp suns pec 6 ‘Stn cn sa a ge Sees coeds pes inde enn fe Cte 1 uta. 80 favorece uma forma de apresentagho dos abjtos de ensino em capios estruturados por algumas seqies di diticas fas © outas que emergem devido relia com 0 tema a ser desenvolido, Assim; encontrmos, nes captuls de LP, sede didaticas regulars come & oa da segho Ponto de Pada que tem | lung dia dinar ot dscsso oral ne profes | alos sobre a tematca ser desenvolid, © septs dit: cas relacionadas esritmente com o objeto de ensino em ‘questi, come: As sariadades regionais,Varedade temporais, Variagdo socal e O:Regisas, no 13 capitulo, intl Va dads da Linge Portgiuca, A anv desis duas obras confima, como destacamos na sy anterior, que fa companions do género LDP € dt) Intewalago de tos em atnerosvatades. No entnt, nol demos esqucer que, a seem repotados par © LDR, esses texts ou enuncadks passa integra a elke cones de exemphies do gine do discuso LDR, que se consti pst ment através des complexa interes, Assumir a posi ramento significa fr que eses textos em gineros dives reeebem neoessrinente uma reacentuagdo vera pea ruchnga de esfera de ava. Por eset raz, podem, em! lns casos, mater 0 esto de nero c/o de autor, as em ‘utras e808 nfo, Gamo assinala Bueno (22, p. 110), © iver sc pode 0 LD mi orm mane apenas 0 te, ou pa de, man ee eae waa co Ferme o tree do ar do 1D. Ds maa coi do ‘ne podetames inna € odie uc seme de Spe pro ud em gnc soc mas peo cl aorta om ear gu ve crm a do me de 9 ( pesuenosfragmentos dos Parimetos Curicolares Ne ‘Somais de Ensino Médo (199) que spareceminecalades, x forma de boxes skstcos, 0 dscurs atoralem LP, pa jusiicar detesminalos objets de ensino e/ou abordagens 108 cir nen pp tenn metooligs, podem ser om bom exemple desse proceso cnr Flexo de aprecnso dita do dacursode outer, Ou exe _ pl também bastante iniigante€ a produc, pelos autres das ‘as obras de pequenas mamas rica de vas fies, qe | aparcem no fomiso de da ruralando as expicageseexpo- ‘pes nas sees didtcas. james dois exempls: Portugués: Linguagens (PL) | Lingua Portugues (2) ergs Flado™ ase mg, de Nichols He pert Pau, pon 196 2 Ge onc de Machines | males do Pontus flado, Con aga mo porta | por Unis Se eo ls ‘tfc an | © opi marie rae a es era rane expe de | © ctv € ec wm pan ‘ua de Data Tl ta | po aay ea: Mijas pesepo'e fas | Esto dh Norma Cana Li tho rcigoson propio | ssc Cla go NUNC. ‘coco, Capa | (Capitulo 12 = Fala esc, foo aane dani p90. | p30 A esooh de tls exemplos deve se tambeém ao fit de gue remos salientar que hua visvel ciferenga na forma como fs autres de cad colegio constoem sun intestacy com os profesores e alunos (e, provavelmente, os avaiadores). PL fom um eso didiico de cunho injuivo (princpalmente, te epee ntact 108 to apts de Produ de Tete Lingua: fete) Ode cba de referencia (nos capitulo de Lear vo Se~aravés dos tas que emerge da slehotexl (30 do rercng 0 ‘ear’ 0 vest, ops, Nd te), es trae propos pum prata de textos ris © oct, das usraptes¢ Sas tnagens~ onto ais paso “mondo do orem adolescent" das coos pariclares de Clase inéda, Como smalza a esena chborata pelos wanda ts do nisi, ¢ un obra que se ge detente 30] tino, Um breve depen do ator Wi Cee, ma eneviessemesturndarealizda por Buszen {Gu05) sae antics da present dates do ear hota I~ Otewo argument oalo debate rere dfo~ sjun-nos a entender meio ea conse de im ‘ahno medio bases tm ct, por ee, rai at ‘eu rar sumone? Voc poe tabla 0 gnero de ‘erexplornds ene on oo ar de Ree ou 8 meni ‘3 inde de Sho Plo, a con fame ni imp prs a opto de ut Pose qe 4 ‘Smcepao de hat deamon mn So Palo a ert ‘he fs ea em un ro ie ‘a po fren de eB una pro gue ele tem que temque se posconar oki, emia, pena de mor te tts teas que dua fn Sto temas cu de une ‘Sm veride 1c) A tes € ee sluno de ase med, Fico um ede qb st tmnt, inde pected ego Em contrapara,poreebemos que LP constr wna Forma | de incor, em certo sentido, anbigua, uma vez que € Se Se gm antes a 110 eens nape se ‘uma obra divigta ao ahino de Ensino Médi, mas assume, ‘as vees, um exo de obea de divulgacio cents, es peciicamente recionada 3 formacio de professors de lin ‘zat mater, A reseaha da Gramdiica do Portugués Falado ‘mostra bem exa questio, lem disso, podemes mencionat fim grande nero de cages de Inglis e de lingistas aplcados na cbr, © que aponta para uma supervaloizacio Gb discurso centieo prodizilo nesse campo do conheci- mento, S6 para termos uma ida, um capitulo da obra intitutado “Lingoistica", assim como um anexo que procurt hovamente contrapor a iets da gramitica (dion 20 scurso centfico ‘st supervalorizago aparece inclusive em uma ftogra- fu, montada ceramente pela autor e sia equipe editor, ‘que varios vos centficosjustapostos formam uma “pi Ia de conhecimentoslingosicos" entre eles: Dic € Lt tur de Eni Orland, Marsimo e Flasojia da Linguagem, de Baki Volochino; A pitica de Linguagem em sala de au, rganizado poe Roxane Rojo; Lnguagem eLingitica de Jon Ions; Intrxducdo & Lingaistica, onganizado poe Femanda Muss © Ann Christina Bentes, entre tantos outros. Esst Imagem, entre outos indios, mostra claramente que et ‘obra tiga no 6 com of aun, mas também com 0s pro- fessores de Ensino Médo ¢, conseqientemente, com os v2 liadores do Ministério. S6 esta interpretacio nos ajuda a ‘ompreender o porqué de © alno se deparar em um boxe ‘dit com informagbes como: “Ingedore Vilaga Kocb for ‘mow seem Dire, mai lade, obeveicenciatura lena em Tiras mesteedoutora em Ciencias Humana. Atualmente é docente do Departamento de Lingasica da Unicamp- SP {fs ¢p. 329), Bum LDP que se consi jstamente por un, ‘lo tuo mals autbnomo € disjueto,utlizando-se do dis| ‘urs de divlgaco centica como uma forma de “alga ‘com oe alunos de Easino Medio. "aves exempls apontam certamente para fato de enter demos o processo de produgto de exemplres desse género ieee nen Catteni 1 o discurso como um movimento de (econsirugso © de (Geignificago de determinados objets de enino que e= Ho, multas vezs, numa arena de [utr © confltos soc, polticos e epistemolégicos. Como dscutem Ratita © Cost Val 2004, p. 17: "nor dame mito tempo es proces de coms ‘eur teu sido temo como meson deters fe entende ne qc eer eum, sre, de ages de at de fore ee cfr up vats socials par a do Tn ds one lepimoe de ena ¢ fre eg ‘deers em coterie ts Bas ae ne mandozam, de mod, enn re ‘eso por neo do ql se cena (ese ex alo ‘eve sr ersrads Manet, mb, do tes aa, fen magn a sm wisponigo didi, qu de 9 edo eb il ces pnt fe er “feanetc rss, ‘everest para ee rhe Condlusio Cotejindo os dois exces de anise realizados mas das Uma seqbes dete antigo, vemos, ainda que brevemente, {que 0 tatament) do LDP como género escolar de discurso favorece uma maoevstildade, na apreciagao ou na anise do lio ~¢ meso em seu uso ~ dos movimentos © apreca tes de valor sebre ensino de Uinguas presente no projto Aiscusivo do au Se pudemos idenaifiar uma crt regula ridade ma forma somposicenale no estilo de gnero do LDP. ~ imtrcalagao de eats de gineros exer varias, te dose aniculados para um ceo feito de sentido pelo Proje to, pel voz pel discus autoral divisto do LDP em cap lunidadese segdes'nubsees, cos temas $80 selecionados 4 ari do proj autora, que rele erefrata una apreciac 0 de valor sobre 0 que € e como se faz 0 ensino de lings rmatema ~, por euto lado, vines também que, asumida 3 postura autora ro nero (explcaivs,expositva,inunta), iteretes autres, dialogando com irteriocutores de iferen tes nies de ensino, vo antular discuss didticos tam: bem bastante diferenciados,sobreudo, pelt mancirs como ‘onjuestram 0 coro de vozespresentes no LDP. ‘akinin/ Medvedev (1928 dstingue entre a forma compo- _sicionalde um genera ea arguittinia de um enunciado 0 nero, ou sea, a eaizaco desta forma composicional num fnunciado nico e irepetivel Encarando © LDP como ne fo que congregou,hisoricamente, obras de referénca com ful, pucemos ver dierengas nos estos diditicos de autor ‘mais prximos da dvulgacdo centica ou da inerag2otn ‘iva de sala de aul eto quanto a eratura fem ident Tieado exilos dverss de docéncia nas pritcas de sala de aula de professes ‘Que devorténcas ext moro de ver pode ter para as pte cas polis e diatica? Posemos apontar hrevemente, nesta ‘oncusto, pelo menos dias importantes decortncias: par ST anitise ou avalagio dos livos diticos e para © uso dos rmeston por profescres € alunos. ‘Aavaliago do LDP tem-se ressersio, fh alum tempo, a fagmentagio da ailise fits pelo Programa Nacional do Livro Didaticn, que parece efetvamente tomar o LD como Suporte de textos varados:analis-se 2 atureza dh cole nea. a8 propesas de prodigao ole esta, de compreet fo ona e escrta © de trabalho com os conhecimentos Tingnsics em separado,o que gera enorme diiculdade 10 rocesso deo avaliador depreender a singulardade daquela tha espectica, eu perf sua propostadiditica nica, que a far diferente de todts as outs. Cremos que 0 enfoque do LDP como um enunciado num género, portant Unico e ime- petvel, f que apresenta uma postura autor © um prokto Uiscursivo singular, faiitara ess cfc capeago do con- junto da obra e de seu projto dilation. DDeslocando 0 foco da wallaio para 0 so ( esol) do tivo, eetnos que se 0s interlocutor prvlegiados do LDP = rofesorese alunos ~ também iverem em relagto 20 lvro ‘im olharsemettante, poderto fazer excolhas mais bem ens Innadas ¢ a rebcionario com o discura da autor de ma noiarespondense, por meio de réplica ecompreensio ava, | rns medida em cue possam compreender, citar e respon. der 3 postura 20 projeto autor. Talvez iso possa tam- ‘bém contrbulr para que © LDP deixe de ser meramente ‘consumide ¢ pases serum elemento do dilogo pluivocal ‘de sala de aul, ReFeRENcias NES FLO, Asta ncn de opines da Feta ‘2S a ng iat [AKIN ML MLAMEDVEDEY, PN. 5 mde forma oc xr IMevron trodes ees + a poten scl, Tada ‘mt es a tea oa [AKIN AL MAADLOINOY,¥N.0 duc mv 0 dco tm ane, Revin ind 6 Rn 19 Cn Ca LBAKIEIN, M. MLYOLOCIINOY, VN. arsine «Fifa da Umguagen: So Pr Me 9 pie gel em 199). AKIN, MM. ome pecs de Dit 3c Rl de Sino: Fone Unverns0 fia9900 97 ARITIN, MM Quote Herat de tc. Sd Palo DUNES ace, Bs bao nga em 197) ‘Boar fect cde ep EE OH (Ore is at depp ens © 8 8 114 entree IAmSTA, AAG. Rxomendaz pra uma pi do re deen rss Miso do tsa Seon de Esco Rae TATISTA, A.A. G. A algo dos on con: pretend © Prag Nacona do io Dien OND) Ie RON, KH Re IATISTA,AA‘G Org) Le didi de Lingua Pogues no ino ‘undamonta me treed ra Camps Nerao BATSTA, A.A. G. A conse do tase oxalate. Blo est sto dro Pog Nal do Da. AS nso do Pans Nard Lo 0 Mado PNLEMT 2005 Lingua Pertupucea, Brad, Mito da aca, 290 ‘BRAS, Minn da Educ, Seon de Esso Fundamet Pardes Cuca Naso ings Pout = 948 se (o'r Pundameren. Be MECSE, 18 ELM, . Uma exo cst no vo dios depuis Ie ROJO, TUR © ATRIA A.A. (On) dao de de ge [Renies nnn damon ramon eclrecubio daria Cine cad de ea 208 p39. BUENO, Line a mitre em rd pare cs 304° ‘els toPasino Pandamental 902. Dsertaao (Mesta00 inguiaes spin) into de Eos da Unguagem da Thenifade Baal de Cangas, Camps, 202 UNZEN Ct dnd ign pgs um neo do de {Scunlio. Tbuho apes Somes cna de sac ‘Se cnr Tests UGE Ui Vad, Pan 208 BUNZEN, C. Lv dio de Unga Porugue um gnc do dean 20% Dera ene gan Ma) ~ ‘Gonna Campinas 305 ‘Doeumett apresentado no Bicone de Secreris de capo & Chino So Pal: CB, 18 ‘ir gap entrees 11S (HRITA,W, R.@ MAGALHAES, TC. Porte Ungungens (2 9 ee, Eorno Fundamental Sto Pula Ears Atay 2 edo ‘strmilad, 20, CREA WR MAGALES, TC gute ngage ne ‘Una, Ensino Sin. So Pair Ector Atl, 2008 HARTI ben curate pias penis Low! "pe nor Daler Beal, 190 CHARTIE, A ecco deus Olden ny ABREU. Org) ora, bisa © bia da ane Campanas Melo Lt 1909'p 1931 COURTIER, RO yf deri Sho Pu: ra UNS SOP marco trac a [GLARE WAV 0 es de ind rg on (195.200. Anat {do Cngreso Naor digs Pg aden SoC Se ‘ita ¢ Bao de gis, 2p pn oe ‘ase asa em 120/209). 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