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CAP 2 – CONSTRUÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAL DE SAÚDE E PX

· A construção da saúde deixou de ser paternalista/coadjuvante (medico diz e px obedece) e começou a ganhar
um protagonismo com o desenvolvimento de novos conceitos de saúde: a saúde é vista como um recurso para a
vida cotidiana, não o objetivo de viver, saúde é um conceito positivo enfatizando aspectos sociais e pessoas, bem
como capacidades físicas.
· Os componentes envolvidos na construção e a conexão possibilita o objetivo terapêutico, deve haver o foco no
individuo pelo profissional, favorecendo uma conexão harmoniosa (rapport: percepção de conexão com outro
individuo com respeito, aceitação, empatia e um compromisso mutuo com o relacionamento).

· Reconhecer a necessidade do px para então traçar um plano conjunto de resposta, não deve-se pensar no
conhecimento prévio e achar que todo px estará com a mesma doença que os os px, cada px apresenta uma
condição individual e escuta-lo é o caminho para a construção harmoniosa no atendimento.

7 etapas para todos os encontros:


1. Reserve um momento antes da próxima consulta;
2. Estabeleça uma conexão harmoniosa com o px para o estabelecimento da agenda;
3. Identifique a reposta do px à doença e ao adoecimento;
4. Comunique-se buscando a cura;
5. Use o poder do toque;
6. Sorria;
7. Demonstre empatia.

Mente de iniciante/não julgamento


· Julgamento: interpretação da informação com base no sistema de crenças do observador (conhecimento passado),
ideia previamente estabelecida;

· Mente de iniciante ou olhar de criança: ato de não julgar, olhar como se fosse a primeira vez.

Presença
· Prestar atenção no presente, foco no px a sua frente.

Empatia
• Profissional para com px, família ou comunidade;
• Pode-se entender como:

- Possibilidade cognitiva: habilidade intelectual de entender os sentimentos do outro;


- Moral: motivações individuais do profissional;
- Emocional: possibilidade de imaginar as emoções e sentimentos.
· Interesse genuíno de entendimento de quem é a pessoa, quais os sentimentos que estão envolvidos com aquele
encontro e reconhecendo as necessidades do outro integradas como componentes de um processo terapêutico.
· A empatia também deve trazer um componente comportamental do profissional que possibilite a comunicação
tanto verbal quanto não verbal.
· Compaixão: motivação para a ação em busca do alivio do sofrimento apresentado na relação terapêutica.

Humildade cultural
· Identificar o grupo cultural de cada individuo, saber se relacionar de acordo ao meio que esta inserido, respeito a
cultura de cada um e seus familiares (questões familiares, religiosas, étnicas, orientação sexual, identidade de
gênero, sociais, socioeconômica, educacionais, profissionais)

CAP 3

· Comunicação: interação entre duas ou mais pessoas, troca de informação;


· Comunicação verbal: aspectos subjetivos dessa troca de informação
· Comunicação não verbal: expressões faciais, gestos, tom de voz, posicionamento corporal
· Comunicação escrita: educação formal recebida durante o aprendizado escolar, exercida formalmente (ex:
documentos) ou informal (ex: bilhetes, conversas wpp);
· Comunicação efetiva: processo de interação entre o profissional de saúde e outra pessoa (cuidador ou
profissional de saúde), sempre buscando uma melhor relação em base a harmonia e empatia;

Comunicação clínica:
· Interação entre os profissionais de saúde e pacientes, baseada na compreensão e na relação saudável e
terapêutica;
· Anamnese: principal meio de comunicação entre medico e px.
· Tipos de comunicação em saúde:
- Comunicação intraprofissional: entre membros de uma mesma profissão de saúde;
- Comunicação interprofissional: reunião de equipe de saúde;
- Comunicação com familiares ou cuidadores dos px: deve haver uma transmissão de informação necessária,
considerando os desejos e o bem estar do px, respeitando e contribuindo com o cuidado do px ao passar as
informação a terceiros.
- Comunicação escrita: prontuário clinico, receituário;
- Comunicação a distancia: usando tecnologia, por meio da telemedicina (telefone ou computador).

Efeitos da comunicação:
· Há uma melhora no processo relacional, processos de acurácia, eficiência e apoio, bem como melhores
respostas terapêuticas aos px e uma relação de satisfação entre ambas as partes, gerando um
relacionamento terapêutico, no qual é feita uma ligação entre a medicina baseada em evidencias e o
trabalho com indivíduos;
· A anamnese clinica como eixo principal da boa comunicação medico-px, px exercendo o direito do “golden
minute” com uma fala livre, sem interrupções medicas.
Por que ensinar comunicação?
· Dar voz ao px para que o mesmo expõe suas queixas faz com que diminua em 70% os processos por erros
médicos, demonstrando empatia com o mesmo;
· O conhecimento adequado da comunicação clinica evita que os profissionais de saúde deem informações
esparsas e rasas, entender o meio em que esta para que não se faça o uso de linguagem técnica e de difícil
compreensão para o px.
· Os px valorizam fatores como prognostico, dx e etiologia da doença, e não somente tto e medicação como
informação.
· Saber comunicar-se de forma clara e acessível, ter vinculo com px, explicar propostas terapêuticas das
medicações prescritas para o uso correto da mesma,

CAP 5 - MÉTODO CLINICO CENTRADO NO PESSOAL (MCCP)


• MCCP e não somente na doença, oque facilita entender o problema e fazer as tarefas necessárias do profissional
de saúde. Esse método faz com que aja uma aproximação entre o profissional de saúde e o paciente muito
grande, uma vez que ambos terão um interesse em comum.
• Conceito de Doença: alterações do organismo em si causado por uma doença, como alguma alteração em seus
exames, sintomas diretos da doença etc.
• Conceito de Enfermidade: aquilo que o paciente sofre, por meio das queixas e disfunções.

• Vantagens da abordagem centrada na pessoa:


- Melhora a efetividade da consulta
- Propicia autonomia e proatividade do paciente
- Melhora a satisfação do paciente
- Traz maior adesão ao tratamento
- Melhora a relação profissional de saúde-pessoa
- Propicia melhor condição global de saúde

• Quatro componentes essenciais:


1. Explorar a saúde, a doença e a experiencia da doença, que seria o tipo de um emparelhamento de conceitos;
- SIFES:
∙ S: sentimentos da pessoa com a doença são questionados;
∙ I: ideias sobre o que está errado;
∙ F: efeito da doença no seu funcionamento;
∙ E: expectativas esperadas por parte do paciente do médico.
2. Entender a pessoa como um todo, sendo esse o biopsicossocial da pessoa e como ele se deixa afetar pela
doença, tentando entender portanto como conhecer as família e saber como lidam com a doença,
englobando também sua crenças e mitos acerca da mesma, usando uma certa curiosidade para destrinchar
essa pessoa;
3. Elaborar um plano conjunto de manejo dos problemas, que seria buscar a concordância entre três áreas ppc:
- A natureza dos problemas e as prioridades
- Os objetivos do tratamento
- Os papéis do profissional de saúde e da pessoa
4. Intensificar a relação entre a pessoa e o profissional de saúde. Nesse as intrucoes gerais é buscar um
relacionamento terapêutico e individualizado, fazendo com que a consulta seja algo para se conectar com o
paciente em ideias, preocupações e expectativas.

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