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RELATÓRIO DE PRÁTICA, CIRCUITOS ELÉTRICOS 2

Maicon Franco , Jean Gabriel , Wilson , Helena

Foz do Iguaçu, PR
2022
Sumary
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 Prática 1 - Medição de tensão e corrente alternada . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Etapas de realização prática 1: Tensão e Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.3 Prática 1 - Medição de frequência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.5 Etapas de realização pratica 1: Frequencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Prática 2 - Impedância equivalente de circuitos em serie e paralelo . . . . . . . . 8
3.1 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2 Etapas de realização, circuito serie: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.3 Etapas de realização, circuito paralelo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.4 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.5 Etapas de realização: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4 Prática 3 - Medição de potência em circuito monofásico carga RL e RC . . . . . 12
4.1 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.2 Etapas de realização: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 Prática 4 - Medição de fator de potência em cargas monofásicas . . . . . . . . . 16
5.1 Material utilizado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.2 Etapas de realização: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
6 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1 Introdução
A atividade teve como objetivo familiarizar com a utilização de diversos tipos de equi-
pamentos de medição e o osciloscópio. Esse método proporciona uma base importante para
entender os conceitos e aplicar em sistemas elétricos, onde em determinados sistemas reais não
conseguimos observar os detalhes como nos circuitos simplificados do laboratório, tornando
a analise dos comportamentos dos elementos elétricos com influência das grandezas elétricas
mais simples.

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2 Prática 1 - Medição de tensão e corrente alternada
Na primeira prática foi proposto o circuito abaixo:

Figure 1: circuito prática 1

2.1 Material utilizado:

1 Fonte CA;
1 Resistor de 100(Placa P041);
1 Amperímetro CA (Placa P036);
1 Voltímetro CA (Placa P008);

2.2 Etapas de realização prática 1: Tensão e Corrente

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
P046 - fusível de proteção para a o circuito.
P036 - amperímetro CA utilizado para medir a corrente do circuito.

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P008 - voltímetro utilizado para medir a tensão do circuito.
P041 - resistor, em nossa atividade foi utilizado dois resistores em serie, pois nossos resitores
eram de 50 ohms.
b) Efetuar a montagem de acordo com o diagrama elétrico da figura 1;

Figure 2: Circuito montado prática 1

c) Observar as diferenças entre os instrumentos de medição em corrente alternada e


corrente contínua;
Observado que os equipamentos de corrente continua tem um traço reto sinalizando, en-
quanto os de corrente alternada uma forma de senoide.
d) Efetuar as leituras de corrente e tensão, calculando os valores de pico das grandezas
medidas;

Figure 3: Ociloscópio prática 1

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Figure 4: calculo Vp e Ip com valores do ociloscópio

e) Efetuar as leituras de corrente e tensão utilizando um multímetro digital;


Tensão multimetro = 129,65 V
Tensão máxima = 129,65 x 2 = 183,14 V
Corrente multimetro = 1,305 A
Corrente máxima = 1,305 x 2 = 1,845 A
f) Observar as formas de onda da tensão e da corrente utilizando o osciloscópio;
Observamos que a tensão e corrente estão em fase uma com a outra, pois como trata-se de
um circuito puramente resistivo não a defasamento entre tensão e corrente.
g) Comparar os valores medidos com os calculados
Percebemos uma pequena diferença de valores, no osciloscópio os valores são diferentes
dos medidos com o multímetro, devido a variação das resistências internas de cada aparelho,
outra causa da discrepância seria o uso de aparelhos de medição em serie e paralelo com o
circuito, o que também pode ter causado a diferença entre os valores.

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2.3 Prática 1 - Medição de frequência

Figure 5: circuito para medição de frequência

2.4 Material utilizado:

1 Fonte CA;
1 Resistor de 100 (Placa P041);
1 Resistor de 50 (Placa P040);
1 Indutor de 300mH (Placa P042);
1 Frequencímetro (Placa P047).

2.5 Etapas de realização pratica 1: Frequencia

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
P041 - resistor de 100 ohms.
P046 - fusível de proteção do circuito.
P036 - amperímetro CA.
P040 - resistor de 50 homs
P042 - indutor de 300mH é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma
de campo magnético.
P047 - frequencímetro utilizado para medir a frequência da energia na rede.
b) Efetuar a montagem de acordo com o diagrama elétrico da figura 2;
Como no dia da pratica não foi tirado a foto com o indutor, adaptmaos a ligação de forma

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artificial na figura abaixo, afim de demonstrar como ligamos o indutor.

Figure 6: Circuito montado pratica 1, com indutor

c) Realizar a leitura da frequência de alimentação.

Figure 7: Frequência medida no circuito

d) Observar as formas de onda da tensão e da corrente utilizando o osciloscópio;


Observamos que com adição do indutor a corrente ficou defasada em relação a tensão, ou
seja a corrente esta atrasada em relação a tensão. Como podemos ver na figura abaixo.

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Figure 8: Tensão e corrente circuito RL

e) Comparar os valores medidos com os calculados


Tensão calculada = V=R*I; logo V= 906mA*150; então V= 135V
Tensão medida = 133V
Corrente calculada = V=R*I; logo I= 135/150; então I= 0,9A
Corrente medida = 906mA
Resistencia calculada = V=R*I; logo R= 135/0,9; então R= 150ohms
Resistencia Medida = 146 ohms
Frequencia calculada = 60Hz
Frequencia Medida = 60,10Hz

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3 Prática 2 - Impedância equivalente de circuitos em serie e
paralelo

Figure 9: circuito RLC

3.1 Material utilizado:

1 Fonte CA;
1 Resistor de 50 (Placa P040);
1 Resistor de 100 (Placa P041);
1 Indutor de 300mH (Placa P042);
1 Capacitor de 10F; (Placa P044);
Amperímetro CA (Placa P036) ou Digital;
Voltímetro CA (Placa P008) ou Digital;
Wattímetro monofásico (Placa P027);
Cosfímetro (Placa P028);
Osciloscópio (Medição de Tensão e Corrente)

3.2 Etapas de realização, circuito serie:

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
Nesse circuito temos como carga, duas resistências (50 e 100 ohms), um capacitor de 10
microF, e um indutor de 300mH, todos eles ligados em serie. E há 4 equipamentos de medição:
O amperímetro ligado em serie com todo o circuito, seguido do cosfímetro com seus terminais

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de corrente também em serie e em paralelo com a carga os terminais de tensão, e em paralelo
com a carga temos o voltímetro e o frequencímetro.
b) Medir a tensão e a corrente eficaz do circuito;
c) Identificar o deslocamento entre tensão e corrente de cada elemento e da carga total
através do osciloscópio;
d) Calcular a impedância equivalente e o fator de potência para o diagrama do circuito
da figura 1;
XL= 2π ∗ F ∗ L = 2π ∗ 60 ∗ 0, 3 = 113, 09j
Xc= 1/2π ∗ F ∗ C = 1/2π ∗ 60 ∗ 1 ∗ 10− 5 = −3, 77 ∗ 10− 3j
Zt= 150+113,08j = 187,87, angulo de 37,02°
Angulo = 37,02° FP= cos(37,02)= 0,79
e)Construir o diagrama fasorial;

Figure 10: diagrama fasorial

f) Comparar os valores calculados com os medidos.

Figure 11: Tabela comparação calculado x medido

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3.3 Etapas de realização, circuito paralelo:

Figure 12: Circuito prática 2 - paralelo

3.4 Material utilizado:

1 Fonte CA;
1 Resistor de 50 (Placa P040);
1 Resistor de 100 (Placa P041);
1 Indutor de 300mH (Placa P042);
1 Capacitor de 10 (Placa P044);
1 Capacitor de 5 (Placa P043);
Amperímetro CA (Placa P036);
Voltímetro CA (Placa P008);
Wattímetro monofásico (Placa P027);
Frequencímetro (P047).
Cosfímetro (Placa P028);
Osciloscópio (Medição de Tensão e Corrente).

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3.5 Etapas de realização:

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
Os equipamentos de medição são os mesmos da pratica com circuito em serie, porem
na carga temos agora dois capacitores ligados em paralelo entre si, com duas resistências de
100ohms em serie com eles. Paralelo a esse ramo do circuito temos também duas resistências e
um indutor todos ligados em serie.
b) Medir a tensão e a corrente eficaz do circuito;
c) Identificar o deslocamento entre tensão e corrente de cada elemento e da carga total
através do osciloscópio;

Figure 13: ociloscópio

d) Calcular a impedância equivalente e o fator de potência para o diagrama do circuito


da figura 1;
XL= 2π ∗ F ∗ L = 2π ∗ 60 ∗ 0, 3 = 113, 09j
Xc= 1/2π ∗ F ∗ C = 1/2π ∗ 60 ∗ 20 ∗ 10− 6 = −132, 62j
Zt= 136,16+8,24j = 136,46 angulo de 3,46°
Angulo = 3,46° FP= cos(3,46) = 0,99

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e) Construir o diagrama fasorial;

Figure 14: diagrama fasorial

f) Comparar os valores calculados com os medidos.

4 Prática 3 - Medição de potência em circuito monofásico


carga RL e RC

Figure 15: Circuito prática 3 - RL

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Figure 16: Circuito prática 3 - RC

4.1 Material utilizado:

1 Fonte CA (127V RMS);


1 Resistor de 50 (Placa P040);
1 Resistor de 100 (Placa P041);
1 Indutor de 300mH (Placa P042);
1 Capacitor de 10 (Placa P044);
1 Capacitor de 5 (Placa P043);
Amperímetro CA (Placa P036);
Voltímetro CA (Placa P008);
Wattímetro monofásico (Placa P027);
Frequencímetro (P047).

4.2 Etapas de realização:

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
Nessa prática teremos 2 circuitos, um RL sendo duas resistencias de 100ohm e 50ohms
ligadas em serie com um indutor, e o outro circuico RC com as mesmas resistencias em serie,
porem com dois capacitores em paralelo entre si e em serie com as resistencias.
b) Efetuar a montagem de acordo com o diagrama elétrico da figura 1 e figura 2;

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Figure 17: Montagem prática 3

d) Efetuar as leituras de corrente, tensão, frequência e fator de potência, calculando os


valores de pico das grandezas medidas;
e) Efetuar as leituras de corrente e tensão utilizando um multímetro digital e o osci-
loscópio;

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Figure 18: Medição tensão multimetro

Figure 19: Medições ociloscopio

f) Calcular as potências aparente, ativa e reativa referente aos circuitos.


No circuito RL temos a impedancia de 150+113,09j, na forma porlar 187,85 angulo de
37,01°, como o angulo da impedancia define o fator de potencia, FP = cos(37,01) = 0,79
Para potencia aparente: S=V*I ; entao S = 133*906*10− 3; S = 120, 49V A
Para potência ativa: P = S.cos(37,01); então P = 120,49*cos(37,01); P = 96,21W
para potência reativa: Q = S*sen(37,01);então Q = 120,49*sen(37,01); Q = 72,53VAR
No circuito RC temos a impedancia de 150-176,83j, na forma porlar 231,88 angulo de -
49,69. Logo o FP = cos(-49,69°); FP = 0,64
Para potencia aparente: S=V*I ; entao S = 133*906*10−3 ; S = 120, 49V A
Para potência ativa: P = S.cos(37,01); então P = 120,49*cos(49,69); P = 77,94W

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para potência reativa: Q = S*sen(37,01);então Q = 120,49*sen(49,69); Q = 91,88VAR
g) Construir o triângulo de potências da carga.

Figure 20: Triângulo de potências da carga

5 Prática 4 - Medição de fator de potência em cargas mono-


fásicas

Figure 21: Circuito prática 4

5.1 Material utilizado:

1 Fonte CA (127V RMS);


1 Resistor de 100 (Placa P041);
1 Resistor de 50 (Placa P040);

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1 Indutor de 300mH (Placa P042);
1 Capacitor de 10 (Placa P044)
1 Cosfímetro (Placa P028).

5.2 Etapas de realização:

a) Identificar os componentes e os instrumentos de medição de acordo com a simbolo-


gia adotada;
Nesse circuito temos como carga duas resistencias( 100 e 50 ohms) ligadas em serie com um
indutor de 300mH, e após medições de FP, adiciona-se capacitores em paralelo afim de corrigir
o FP do circuito. Como equipamento de medição temos o cosfímetro ligado ao circuito.
b) Verificar o conceito de fator de potência e o princípio de funcionamento do cosfí-
metro;
Define-se como fator de potência a defasagem angular entre o sinal de tensão e o sinal de
corrente. No domínio do tempo esta diferença é observada como um atraso ou adiantamento
de um sinal para com o outro. E o cosfímetro é o instrumento que possuí a finalidade de
medir o fator de potência. Sendo assim este instrumento possuí duas bobinas fixas, sendo
uma para conectar o sinal de tensão, em paralelo com a carga, e outra para conectar o sinal de
corrente em série com a carga. Estas bobinas fixas são construídas e posicionadas de forma que,
quando os sinais de tensão e corrente estiverem em fase, as força magnéticas resultantes serão
nulas. E, sendo assim, o cosfímetro possuí uma terceira bobina denominada “bobina móvel”, a
qual está mecanicamente fixada ao ponteiro de verificação da medida. De forma que, quando
exista alguma defasagem entre os sinais de tensão e corrente, ocasionando consequentemente
forças magnéticas resultantes, estas forças causem a movimentação mecânica da bobina móvel
e, portanto, a movimentação do ponteiro que indicará o respectivo valor de fator de potência.
c) Efetuar a montagem de acordo com o esquema elétrico;

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Figure 22: Circuito prática 4 - Montagem

e) Realizar a leitura do fator de potência e em seguida substituir o indutor por um


capacitor repetindo a leitura;

Figure 23: Cosfímetro - carga indutiva

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Figure 24: Cosfímetro - carga capacitiva

f) Construir a representação vetorial do circuito da figura 1 com indutor e também


com o capacitor;
Indutor:

Capacitor:

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6 Conclusão
No final das 4 práticas temos a certeza de que o objetivo foi cumprido, colocamos em pra-
tica tanto aspectos ligados a montagem de circuitos em corrente alternada, quanto a medição
de grandezas nos mesmos, também nos familiarizamos com funcionamento e método de insta-
lação de equipamentos de medição mais específicos com o wattímetro e o cosfímetro. Com o
osciloscópio podemos observar como a forma de onda se comporta em cada tipo de carga e os
efeitos dos capacitores corrigindo fator de potência.

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