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Nome do(a) orientando(a) *

Giovanna Calixto dos Santos

Projeto/sub-projeto relacionado com o pedido de bolsa * Escolher entre projeto/sub-projeto da


lista.
Trabalho docente e saúde em tempos de pandemia (COVID-19)

Título do Plano de Trabalho *


Estresse Ocupacional e Qualidade do Sono em Docentes Universitários(as) de Instituições Públicas no
Estado da Bahia: um recorte em tempos de pandemia de Covid-19.

Palavras-chave *
Inserir máximo 5 palavras chave separadas por;
Trabalho Docente; Condições de trabalho; Estresse Ocupacional; Qualidade do Sono; Saúde do
Trabalhador; Covid-19.

Introdução e Justificativa *
Máximo 8000 caracteres

Situações de crise apregoam à criação de novos métodos e estratégias que podem levar a uma
evolução da sociedade, porém nem por causa disso o estresse e a pressão gerados por momentos de
emergência devem ser ignorados. Durante epidemias os impactos psicológicos e psicossociais
costumam ser mais prevalentes que a própria infecção, e suas consequências são muito mais
duradouras (ORNELL et al., 2020; ZWIELEWSKI et al., 2020).
A pandemia de Covid-19 trouxe profundas mudanças ao mundo do trabalho. As medidas
adotadas no seu enfrentamento redefiniram radicalmente diversas formas de trabalho e alteraram
hábitos, rotinas e o estilo de vida, com impactos diretos sobre a saúde docente. Na educação, ocorreu
o fechamento das instituições de ensino. Nesse contexto, a continuidade das atividades de ensino foi
garantida com a implantação do trabalho remoto (TR): os/as docentes, em um curto período de tempo,
necessitaram desenvolver novas habilidades para atender a demanda de ensinar, utilizando
ferramentas de comunicação remota, a partir de suas próprias casas. Em geral, os/as docentes
assumiram integralmente essa tarefa, redesenhando as atividades e provendo as condições materiais e
de equipamentos necessárias à sua execução.
Esse novo formato de trabalho exigiu do(a) professor(a) a utilização de Tecnologia de
Comunicação e Informação (TICs), que inclui recursos como o uso de aparelhos eletrônicos e
habilidade de uso e acesso a conexão de internet banda larga. Além dos desafios para lidar com as
novas condições e modalidade de trabalho, os(as) docentes muitas vezes esbarraram na dificuldade de
acesso deles mesmos e de seus estudantes. Duas importantes realidades foram impostas no momento
em que o ensino remoto teve início: a do(a) professor(a) que precisou estudar e aprender para ensinar
com novos recursos, e a do(a) professor(a) que ficou impossibilitado de realizar suas atividades
devido à dificuldade de acesso a esses recursos (AVELINO; MENDES, 2020; DINIZ, 2020). Nesse
contexto, o trabalho ganhou ainda mais estressores em função de novas demandas – o que necessita
ser acompanhado em função do potencial de elevar ainda mais os efeitos adversos à saúde docente.
Além de ter que lidar com as dificuldades do TR e a adaptação no ambiente particular- os(as)
docentes também precisaram desenvolver diferentes habilidades e maneiras de adaptação com a
realidade imposta, haja vista que foi preciso conviver com o medo de contaminação e adoecimento,
aumento de responsabilidades e grande demanda emocional nos ambientes domésticos, familiares e de
trabalho que acabam entrecruzando-se e confundindo-se, somando-se as exposições decorrentes das
pressões das novas exigências de trabalho docente. Nesse contexto, é possível que o funcionamento
familiar possa ter interferido e/ou influenciado a capacidade de lidar com eventos estressores de forma
saudável, ou não (BRIDI et al., 2020)
Apesar do trabalho remoto diminuir a exposição do(a) trabalhador(a) ao risco biológico de
contágio e transmissão da COVID-19, ele implantou ou intensificou exposições laborais com destaque
para os estressores ocupacionais, já amplamente reconhecidos como associados ao adoecimento do(a)
trabalhador(a) (BRIDI et al., 2020; PINHO et al., 2022), especialmente, no que tange a piora da
qualidade do sono.
O estresse ocupacional é evidenciado a partir da análise dos aspectos psicossociais do trabalho
e constitui-se como uma carga psíquica, com efeitos psicológicos e psicossomáticos, pois ultrapassa as
fontes de adaptação do trabalhador(a). Logo, interfere diretamente na saúde do(a) docente e a sua
ocorrência é prejudicial, uma vez que causa desgaste e tem influência sobre a vida pessoal, social e
profissional.
Entre os modelos propostos para avaliar estresse ocupacional, encontra-se o modelo
Desequilíbrio Esforço-Recompensa, proposto por Siegrist (1996). Este modelo pressupõe que
situações de desequilíbrio esforço-recompensa, nas quais o trabalhador não possui condições
favoráveis para desenvolver as suas tarefas e emprega um alto esforço em seu serviço, seguidas por
baixa recompensa e comprometimento excessivo com o trabalho, podem ocasionar o adoecimento
físico e psíquico (SANTOS et al., 2019; OLIVEIRA; ARAUJO, 2018).
No que tange à qualidade do sono, este, quando alterado, gera impacto no funcionamento
pleno do corpo, impedindo o repouso necessário ao restabelecimento de todos os órgãos corporais,
implicando em potencial impacto adverso na saúde física e mental (FREITAS; ARAÚJO; FISCHER,
2019). No caso da docência, que envolve elevadas exigências cognitivas, a qualidade do sono alterada
pode repercutir diretamente no desempenho e na satisfação profissional, produzindo doenças diversas
e sofrimento mental intenso (PINHO et al., 2022).
O estresse ocupacional e as alterações da qualidade do sono são condições que se associam,
com repercussões negativas que afetam o mundo do trabalho e a sociedade. O trabalho docente, por se
tratar de uma condição potencialmente estressante, tem trazido efeitos que afetam diretamente o
padrão da qualidade do sono. Dentre as principais alterações observadas nesse processo, são
identificadas a dificuldade em iniciar e/ou manter o sono não restaurador (VALE; REIMÃO;
MALVEZZI, 2011; SOUZA et al., 2018).
A tendência de crescimento de diversas formas de adoecimento docente tem sido
consistentemente observada na literatura (ARAÚJO et al., 2019). Contudo, registram-se poucas
iniciativas de serviços de saúde ou de políticas para atenção e promoção da saúde docente. Ou seja, o
problema permanece invisível na gestão pública e na regulação das condições laborais. Essa
invisibilidade é também percebida nas ações dos(as) próprios(as) docentes. A relação trabalho e
saúde-doença permanece tema marginal e se manifesta apenas quando o corpo adoecido não é mais
capaz de manter-se ativo, trabalhando. Apenas aí é que o corpo ganha materialidade, é tornado visível
– mas já é um corpo adoecido.
A iniciativa deste plano de iniciação científica é tornar visível a identificação dos estressores
ocupacionais do trabalho docente universitários em tempos de pandemia de Covid-19, buscando
investigar sua associação com as alterações da qualidade do sono, observadas nesse período. Assim,
visa gerar informações e instrumentalizar a adoção de estratégias de enfrentamento, planejamento de
ações que serão necessárias, sobretudo no processo de retomada das atividades presenciais, em defesa
da saúde desses(as) trabalhadores(as).

Objetivo geral *
Máximo 500 caracteres

Avaliar a associação entre estresse ocupacional por meio do modelo desequilíbrio esforço-recompensa
e a ocorrência de alterações da qualidade do sono entre docentes universitários de instituições públicas
baianas em tempos de pandemia de Covid-19.

Objetivos específicos *
Descrever as características sociodemográficas e de trabalho docente durante a pandemia de Covid-
19;
Apresentar a frequência dos estressores ocupacionais do trabalho docente em tempos de pandemia,
considerando a distribuição entre homens e mulheres;
Estimar a prevalência de qualidade do sono entre homens e mulheres.

Materiais e Métodos *
Máximo 5000 caracteres

Este plano de trabalho trata-se de um recorte do projeto intitulado: Trabalho Docente e Saúde em
Tempos de Pandemia (Covid-19), realizado pelo Núcleo de Saúde Trabalho e Educação (NSET) da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Núcleo de Epidemiologia (NEPI) da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), em parceria com a Associação de Professores
Universitários do Recôncavo (APUR) e Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira
de Santana (ADUFS), e auxílio financeiro da proposta de Projetos de Pesquisa e Inovação da
Universidade Estadual de Feira de Santana (Edital interno 001/2021).
A proposta de análise e objetivo deste estudo correspondem à coleta de dados realizada no
período de agosto de 2020 a fevereiro de 2021. A população alvo deste estudo foram os/as docentes da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que em sua estrutura organizacional é subdividida
em grandes áreas que se organizam em nove departamentos localizados em Feira de Santana, e
unidades avançadas em Santo Amaro da Purificação e Lençóis, na Chapada Diamantina e da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que possui estrutura multicampi, com sete
centros de ensino localizados principalmente na região do recôncavo da Bahia
A amostra foi composta por procedimento de conveniência, incluindo os/as docentes
cadastrados/as nas bases de dados do setor de gestão de pessoal das universidades e dos registros das
associações docentes, a APUR e ADUFS. Após a etapa de coleta de dados foram obtidos 841
formulários de pesquisa, destes 12 foram excluídos por recusas e 52 por duplicações, restando para
análise 777 respostas válidas.

Esta pesquisa utilizou o método de coleta de dados do tipo Web Survey (BONI, 2020), e
seguiu os procedimentos do Checklist for Reporting Results of Internet E-Surveys (CHERRIES)
(EYSENBACH, 2004). O formulário da pesquisa foi elaborado de modo estruturado, sendo
disponibilizado a partir da plataforma online e gratuita do Google Forms. No link de acesso do
formulário, após apresentação dos objetivos e do tempo necessário (aproximadamente vinte minutos)
para resposta, o/a docente foi direcionado/a para leitura e a concordância (ou não) com o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) da pesquisa.
O formulário incluiu cinco blocos de questões: características sociodemográficas e do trabalho
em geral (bloco I); características do TR docente no contexto da pandemia da Covid-19 (bloco II);
trabalho em casa, atividades domésticas/cuidado da família e medidas de distanciamento social (bloco
III); situação de saúde docente (bloco IV); e hábitos de vida e rotina do sono durante a pandemia
(bloco V). O estresse ocupacional, variável exposição, foi mensurado por meio do modelo de
desequilíbrio esforço-recompensa (ERI) (SIEGRIST, 1996). A qualidade do sono será avaliada pela
escala Mini-Sleep Questionnaire (MSQ) (FALAVIGNA et al., 2011; ZOMER et al., 1985).
O modelo ERI é construído a partir de um questionário
autoaplicável, contendo 23 itens em sua versão reduzida, com respostas
que utilizam escala do tipo likert, que varia de 1 a 4 pontos (“discordo
fortemente” a “concordo fortemente”). Considerando-se a distribuição
não normal dos dados, será utilizada a mediana como ponto de corte para
definição dos parâmetros: esforço (alto/baixo), recompensa (alta/baixa),
comprometimento excessivo (presente/ausente). O indicador
desequilíbrio esforço-recompensa é obtido através da seguinte fórmula:
ERI = e/(r*c). Onde “e” refere-se a soma dos itens de esforço, “r”
corresponde a soma dos itens de recompensa e “c” é um fator de correção.
Para análise dos dados os resultados podem ser dicotomizados,
categorizados em “equilíbrio” (valores ≤ 1) e “desequilíbrio” (valores
>1). Assim como, análise contínua dos dados, o que permite a exploração
de dados em quartis.
A escala MSQ é constituída por dez questões com escala de
respostas de 1 (nunca) a 7 (sempre); os escores variam de 10 a 70 pontos.
As pontuações mais altas caracterizam pior qualidade do sono
(FALAVIGNA et al., 2011; ZOMER et al., 1985). Neste estudo, a qualidade do
sono foi analisada como variável dicotômica, considerando qualidade do
sono ruim para pontuações de 25 até 70 pontos. A qualidade do sono foi
também analisada considerando os escores para a identificação de níveis
de qualidade do sono que variam de leve a moderadamente alterado (de 25
a 30 pontos) e ≥ 31 pontos para o sono gravemente alterado (ZOMER et al.,
1985; FALAVIGNA et al., 2011).
A análise de dados será realizada por etapas, inicialmente, será feita a descrição da população
estudada. Esta primeira etapa da análise envolverá a descrição de frequências absolutas e relativas das
variáveis de interesse do estudo (desfecho, exposição e covariáveis). Em seguida serão realizadas
análises bivariadas e multivariadas. Na análise bivariada serão calculadas as razões de prevalências
(RP), intervalos de confiança (IC) de 95% e os valores de p pelo teste qui-quadrado. Serão
considerados os parâmetros para associação estatisticamente significante os valores de p < 0,05. As
análises serão realizadas nos programas Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão
24.0.
Na análise multivariada buscar-se-á descrever o efeito simultâneo das variáveis de interesse
sobre a qualidade do sono. Nesta etapa, a regressão de Poisson com variância robusta será utilizada
para estimativas das razões de prevalência, intervalos de confiança de 95% e valores de p na análise
multivariada.
Esta pesquisa seguirá as resoluções n. 466/12 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde e
teve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa da UFRB (CAAE/CEP (32004620.8.1001.0056).
Também foi cadastrada na UEFS (processo nº 007/2021).

Resultados esperados *
Máximo 5000 caracteres
Espera-se que a discente seja capaz de aprofundar a temática de estudo e investigação, a partir
de um amplo diagnóstico e análise das condições de saúde e de trabalho docente no período
pandêmico, principalmente no que tange aos estressores ocupacionais e às alterações do sono entre
os(as) docentes universitários(as). Esses achados servirão como subsídio para avaliações das
condições de saúde docente durante a pandemia da Covid-19, bem como para a elaboração de metas,
estratégias, ações e propostas por parte da gestão das universidades, haja vista que permitirá a inclusão
de ações que visam minimizar os impactos negativos causados pelas intempéries ocasionadas durante
e pós pandemia de Covid-19.
Além disso, também será possível realizar ampla divulgação dos achados em meios científicos,
bem como discussões e debates acerca da temática, assim como a criação de redes de diálogo e escuta,
entre esses profissionais, a fim de promover a propagação e conscientização coletiva acerca da
importância de identificação dos estressores ocupacionais no contexto de trabalho docente e seus
efeitos, no período, sobre a qualidade do sono desses/as trabalhadores/as.
Como produtos específicos serão elaborados materiais informativos, boletins epidemiológicos
e artigo científico para submissão em periódicos da área.

Referências (4000 caracteres)

ARAÚJO, T. M.; PINHO, P. S.; MASSON, M. L. V. Trabalho e saúde de professoras e professores no Brasil:
reflexões sobre trajetórias das investigações, avanços e desafios. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro,
v. 35, n. suppl 1, p. e00087318, 2019.

AVELINO, W. F.; MENDES, J. G. A realidade da educação brasileira a partir da Covid-19. Boletim de


Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 2, n. 5, 2020. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2021. DOI:
10.5281/zenodo.3759679

BONI, R. B. Websurveys nos tempos de Covid-19. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 7,
2020. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2021. DOI: 10.1590/0102-311X00155820.

BRIDI, M. A.; BEZERRA, G. U.; ZANONI, A. P. O trabalho remoto e as condições das mulheres no contexto
da pandemia Covid-19. Remir Trabalho, 2020. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2021

CARDOSO, Mariana Guimarães et al. Qualidade do sono e workaholism em docentes de pós-


graduação stricto sensu. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 33, 2020. Disponível em:
http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
21002020000100465&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 abr. 2022.

DINIZ, V. L.; SILVA, R. A. Formação de professores no período pandêmico: (im)possibilidades de ações e


acolhimento no curso de Geografia da UFT/Araguaína. Revista Docência do Ensino Superior, Belo
Horizonte, v. 10, p. 1-18, 2020. Disponível em:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/24711#:~:text=Forma%C3%A7%C3%A3o%20de
%20professores%20no%20per%C3%ADodo%20pand%C3%AAmico%3A%20(im)possibilidades
%20de,1%E2%80%9318%2C%202020. Acesso em: 4 jan. 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2020.24711.

EYSENBACH, G. Improving the quality of web surveys: the Checklist for Reporting Results of Internet E-
Surveys (CHERRIES). Journal of Medical Internet Research, v. 6, n. 3, e34, jul./set. 2004. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1550605/. Acesso em: 4 jan. 2021. DOI: 10.2196/jmir.6.3.e34

FALAVIGNA, A. et al. Consistency and reliability of the Brazilian Portuguese version of the MiniSleep
Questionnaire in undergraduate students. Sleep and Breathing, v. 15, n. 3, p. 351-355, set. 2011. Disponível
em:https://www.researchgate.net/publication/45283794_Consistency_and_reliability_of_the_Brazilian_Portugu
ese_version_of_the_Mini-Sleep_Questionnaire_in_undergraduate_students. Acesso em: 4 jan. 2021. DOI:
10.1007/ s11325-010-0392-x

ORNELL, F. et al.; Pandemic fear and COVID-19: mental health burden and strategies. Brazilian Journal of
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PINHO, P. S. et al. Trabalho remoto docente e saúde: repercussões das novas exigências em razão da
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em: 27 abril 2022.
SANTOS, E. K. M. et al. O estresse nos profissionais de saúde: uma revisão de literatura. Hu Revista,
Montes Claros, v. 45, n. 2, p. 7-15, 2019.

SIEGRIST, J. Adverse health effects of high- effort - low-reward conditions at work. J Occup Health
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SOUSA, C. C. et al. Insatisfação com o trabalho em saúde: fatores associados e diferenciais de


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SOUSA, A. R. et al. Occupational stress and sleep quality in professors of the health area. Revista da
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VALLE, L. E. R.; REIMÃO, R.; MALVEZZI, S. Reflexões sobre Psicopedagogia, estresse e


distúrbios do sono do professor. Rev. Psicopedagogia. v. 28, n. 87, pp. :237-245, 2011. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v28n87/04.pdf. Acesso em: 27 abril 2022.

ZOMER, J. et al. Mini-Sleep Questionnaire (MSQ) for screening large populations for EDS complaints. In:
KOELLA, Werner P.; RÜTHER, Eckart; SCHULZ, Hartmut. SLEEP ’84: proceedings of the 7th European
Congress on Sleep Research. Stuttgart, 1985. p. 467-470

ZWIELEWSKI, G. et al. Protocolos para tratamento psicológico em pandemias: as demandas em saúde mental
produzidas pela COVID-19. Revista debates em psychiatry; [ahead of print], ano 10, 2020.

Elenque as atividades a serem desenvolvidas para cada mês de bolsa.

Mês nº 1 *
Máximo 2000 caracteres
Aproximação com os métodos e instrumentos de estudo do Núcleo de Epidemiologia da UEFS;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de sessões científicas e treinar o uso dos programas estatísticos para análise dos dados;
Revisão de literatura

Mês nº 2 *
Máximo 2000 caracteres

Aproximação com os métodos e instrumentos de estudo do Núcleo de Epidemiologia da UEFS;


Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de sessões científicas e treinar o uso dos programas estatísticos para análise dos dados;
Revisão de literatura
Mês nº 3 *
Máximo 2000 caracteres

Revisão de literatura
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Análise descritiva dos dados

Mês nº 4 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Análise descritiva dos dados

Mês nº 5 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Elaborar gráficos e planilhas para representação dos resultados
Analisar multivariada dos dados.

Mês nº 6 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Elaboração de gráficos e planilhas para representação dos resultados
Interpretação das análises dos dados

Mês nº 7 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Produção de material informativo com os principais achados da pesquisa
Elaboração e envio do relatório parcial
Acréscimos de informações na descrição metodológica da análise dos dados realizados na pesquisa.

Mês nº 8 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Produção de material informativo com os principais achados da pesquisa
Elaboração da discussão dos dados identificados, com aprofundamento e reflexão teórica.

Mês nº 9 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Produção de material informativo com os principais achados da pesquisa
Elaboração da discussão dos dados identificados, com aprofundamento e reflexão teórica.
Elaboração da Introdução do manuscrito

Mês nº 10 *
Máximo 2000 caracteres
Revisão de literatura;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Elaboração da discussão dos dados identificados, com aprofundamento e reflexão teórica.
Elaboração da Introdução do manuscrito

Mês nº 11 *
Máximo 2000 caracteres
Finalizar a versão final do manuscrito;
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde;
Elaborar o relatório final da pesquisa

Mês nº 12 *
Máximo 2000 caracteres
Submeter o manuscrito para uma revista científica da área
Submeter o relatório final do plano de trabalho.
Participar das reuniões com o grupo de pesquisa do projeto docente;
Participar de todas as etapas de coleta de dados da segunda fase de investigação da pesquisa trabalho
docente e saúde.

Informações adicionais *

Caso o pleito desta bolsa de IC seja aprovado, a vinculação e inserção deste subprojeto serão
comunicadas ao CEP/UEFS por meio da Plataforma Brasil.
O projeto possui auxílio financeiro, contemplado pela proposta de Projetos de Pesquisa e Inovação da
Universidade Estadual de Feira de Santana (Edital interno 001/2021).

VIABILIDADE (Descreva as condições que viabilizam a execução do plano de trabalho)

Este projeto será desenvolvido no Núcleo de Epidemiologia (NEPI) da Universidade Estadual


de Feira de Santana, que dispõe de estrutura física e recursos materiais adequados para o
desenvolvimento do plano de trabalho proposto, incluindo disponibilidade dos programas estatísticos
necessários para a análise do banco de dados. O acesso às informações (dados da pesquisa) estará
garantido, bem como o apoio em todas as etapas de análise e elaboração dos documentos científicos
(artigo e relatórios).
A equipe de pesquisadores(as) do NEPI tem experiência significativa em investigações
epidemiológicas, focalizando sobretudo os(as) trabalhador(as). Portanto, o apoio para a realização
deste estudo será um ponto importante para o adequado desenvolvimento do projeto, engajamento e
acolhimento da aluna no mundo acadêmico e científico.

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