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República de Moçambique
Português Ministério da Educação Época
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7' Classel2012 Conselho l\acional de Exarnes, Certificação e Equi valências 120 Minutos

ta prova contérn 8 perguntas. Responda-as na sua folha de exame.


Na margern direita está indicada, entre parênteses, a cotaçâo de cada pergúnta, em valores.

OGATOEORÁTO
Era uma vez um gato que era amigo dum rato. Um dia, decidiram fazer uma viagem ate ao iago
Tanganica. Quando Iá chegaram o gato exclamou admirado:
- Tanta água! Como é que vamos atravessar o lago?
- Não te preocupes - sossegou-o o rato. - Podemos construir um barco.
- Mas como?
- E facii. Vês além aquelas mandíocas? As raízes são óptimas para barcos.
Construíram um barco duma raiz de mandioca. Quando Íicou pronto, empurrilram-no para a
érgua e saltaram para dentro. A dada altura, sentiram fome.
- Tenho tanta fome - queixou-se o gato. - O que havemos de corner?
- Não te preocupes. O proprio barco vai alimentar-nos - respondeu o rato.
E de imediato õomeçou a roer a raiz. Tanto roeu que fez um buraco e a água começou a entrar.
- Vanro-nos afogar - gritou o gato em pânico.
- Não estamos longe da margem - respondeu o rato. - Nada até lá.
O gato tinha medo da água, mas juntou todas as suas forças e conseguiu chegar à margem do
lago. O rato estava gordinho e bem-disposto, enquanto o gato estava magro e de mau parecer.
- Não aguento mais - disse o gato, - Vou comer-te.
- Espera - retorquiu o rato. Não queres comer-rne todo sujo, pois rrão? Vou lavar-me aii ao rio
e volto já.
O gato concordou. O rato foi-se embora e nunca mais voltou.

Margarida Pereira - Muller (org), Os Mais Belos Contos Tradicionars, Civilização Ed"

Cotacão

I O texto que acabou de ler é umaftibula.


a) Justifique a afirmação. (1,0)
br) Localize no espaço a acção decorrente tro texto de seu exame. (l,a)

2. "O Gato e o Rato"


Que tipo de relaçâio existia entre as personagens do texto? Justifique a sua resposta
com uma passagem do texto, (1,0)

J "-Tenta úgtta! Como é que vamos atravessar o lago? "


ô\ ,loo norcnnaco-o rrrnfpritr eSÍas nalaVfaS? (0,5)
\.J
^..^l
b) Classifique as frases acima quanto ao tipo. (t,v/

Vire afolha
L,.
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20!2i7" / Exame de Pori, / LÉpo"o


4, "- Podemos conslruir utn barco."
a) Por que motivc, se propôs a construção de uin barco? (0, s)
b) Que tipo de m;rterial foi usado para a construção do barco? (4, s)

5. "-Tenho tantafome-(. .)- O clue havemos de comer?"


a) Que resfosta deu o rato em relação àpreocupação do gato? (1,0)
b) Em que discurso se encontra a frase em 5? (1,0)
c) Passe a ?iase ern 5 para o discurso contrário. (t,0)

6. Entre as personagens do texto há quem tenta destruir a amizade dos dois


a) IdentiÍique essa personagerrr? (0,5)
b) Qual foi o motivo que o levou a ter tal compofiamento? (0,5)
c) Caracterize psicologicamente o gato e o rato. (1,5)

7 "Qrqto.foi-se ernbctra e nunca mais volÍou."


a) Divida e classifique as orações da frase em 7, (2, 0)
b) Classifique rirorfologicarnente as palavras sublinhadas em 7. (3, 0)

I Composição:

Na sua vida deve ter um amigo com o qual partilha momentos de alegria e de
tristeza. Nurn espaço mínimo de l0 linhas e máximo de' 12, elabore uma
composição sobre a imporlância do amigo. (4,0)

FIM

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República de Moçambique
N{inistério da Educação
Conselho lt{acional de Exames, Certificação e Equivalências

EPI2AL3 Exarne de Português Í'Epoca


7o Classe 120 Minutos

Este exa'me contém seis (6) perguntas. Responda-as na sua'folha de respostas.


Na margem direita está indicada, enfre parênteses, a cotação de cada pergunta em valcres.

CRÓNICA DE CARTEIRA

Chegamos ao fitn de mais um ano lectivo. "Chumbei." E a hora cie verdade. Os meus companheiros (os
que passararn) têm os olhos irados de alegria- Os outros, que "chumbararn" como eu, estão tristes, outros
ainda indiferentes.
"Chumbei." Hoje" é o último dia. A professora de Matemática pedira .um encontro, coln as suas três
turmas.
Estamos quase todos, aglomerados nurna sala.
A professora, visivelmente ernocionada, faz o improviso.
"Estamos aqui... eu pedi este encontro, ptrà lhes agradecer... vocês que constituíram para mim uma
rnotivação." Sim, nós todos, até os que "chumbatafi" como eu, fomos uma rnotivação. Cerro os dentes e evito
run riso ridículo.
Não foi um encontlo para o grande balanço do ano, à maneira burocrática dessas grandes empresas ou
direcções. Foi um encontro singelo e carregado de emoção. Depois de um bieve improviso, assim com um
tom de político, ela inesperadamente premiou os melhores alunos. Fiquei com inveja. E quando alguem disse:
"se passássemos todos", estremeci.
"Chumbei", hoje aqui faço a retrospectiva de um passado muito recente e recheado de inglórias. Faltas
disciplinares, aulas sabotadas, piadas e muito mais coisas. Uma verdadeira aventura de um herói
positivamente negativo.
Depois do desfile dos rnelhores, dos que merecem realmente os prémios, ernbora sejam simbólicos, ;i
professora volta a "ptegar", diz ela. 'oPara mim, a festa é agoru. Como vocês sabem, eu não Qü€Ío Íi,r,
professora, mas estou aqui, muitos de vocês fizeram com que eu não faltasse quando estava indisposta, firriir:,,
uma verdadeira motivação. Sempre tentei fazer o melhor, foi o que pude fazer por vocês. E triste deixá-iol'
mas quantas vezes nos despedimos de amigos?"
TlRei os olhos, depois balbuciei. .. agora sim, a professora venceu-me.
"E isso amigo, esta ó a hora da meditação, muita coisa poderia dominar esta conversa. Temos que comeÇfir
a pensar assim: Quern somos? Que queremos ser? Temos que nos preocupar connosco próprios!"
Estremeci novárnente. Tive vontade de chorar como criança, mas não era solução. O ano, o ano tinha
passado.
Que signiÍicam aquelas palawas da professora de Matemártrça? Fui para casa a meditar. Arre,pendi-me clo
que haviafeito durante o ano inteiro. Um ano de graça para deitar água abaixo.
"Desta yez, a professora convencou-me", engoli estas palavras.
"Clrumbei", mas pata o ano, irei para escola a cantar...
N. Marimbique, in Gazeta, 86,1985-12-22
2013/7' Classei Exame de Portusg§1lj§poca

Cotação
I "Chegarnos aofim de mais um ano lectit'o."

a) Localize a acção no tempo e no espaço. (1,0)


b) Por que é que os alunos se comportavam c1e forrna diferente a.o firn do ano lectivo? (2,0)
c) Pagse para o singular a fiase em 1. (t,0)

/-. "Çlumbet "Haieé o último dia,


a) C'aractenze psicologicamentc o narrador. (2,0)

b) Classifique o suje;'to cm 2 quanto à prcscnça. (1'u)


c) Ciassifique mofologicamente as palavras subiinhadas em 2. (2,5)

d) Passe a fi'ase em 2paruo discurso indirecto. (1,ü)

3. "A professora de Matemátíca pedira LÍm encontro com as suas três turmas. "
a) Qual era o objectivo do encontro? (t,ü)
b) R.eescreva a frase em 3 substituindo apalwra sublinhadã pelo seu sinónimo. ü,0)
c) Passe a frase em 3 para o pretérito perfcito simples. G,s)

4. 'oTive vontade de charqr coÍno umo criança... "

Que Íigura de estilo está patente na frase? (1,0)

5 No texto, o narrador mostra-se arrependido, pelo que fez duranÍe o ano.


Retire do texto uma passagem que lrrostíe o arreperr,Jimento do menino. (1,0)

6. Composição: /4 n)
Num espaço de doze linhas, elabore uma composição sobre: O comportãmento adequado a
ser seguido pelos alunos na sala de aulas ounü escola.

Obs.: não se identifique na sua composição.

FIM
É
Zúezriazaa geu ͧ601a llwe il0§101,
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à violêncla §exual conÍra a cllança

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R.epública de Moçamhlq ue
Ministério da Educaçâo e Desenvolvimento Humano
Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalôncias

EP/2015 Erame de Português l'Chamada


7" Classe I 20 i!Í in u tos
Este examc contém novc (9) perguntas. Responda-âs nâ sua folha de respostas.
Na ma direita está indlcada enÍre aren â de cada em vakr res.

O leâo docrrte
Um velho leão encontrava-se doente nc scu covil. Foram toclos os anirnais visitá-lo, mas ncnhum
podia fazer nada por ele. O leão sentia-se cada vez mais fraco.
* Já reparou senhor lcão - disse o lobo um dia - que a raposa ainda não o veio visitar? \zê-se logo
que não quer saber de si para nada. mas quando o senhor está de boa saÍrde, nâo cansa de lhc fazer
tagatés.
Acontece que a raposa ia passar nessa altura e, ouvilrdo r: r.1ue disse o iobo, espreitou conr o f<;cinho
conrprido para dentro do covil.
- Senhor. parece-me que o lobo não percebe nada do que se passa. Eú preocupo-me mais con.sigo do
que corn todos os outros aninrais. Enquantc. ele estava aqui de conversa. eu corri tudo à procura de um
rernédío para si. Estou exausta.
- E ençontraste alguma coisa? - Perguntou o leão com mau modo.
- Claro que encontrei. Falei com um velho médico que sabe muito bcrn o que diz. E disse que o
senhor <ieve abafar com a pele de um tobo acabado de matar. E a única coisa quc o l'ai pôr born.
E antes que o lobo tivesse tempo dc raciosinar, o leã.o levantou-se e ma.Íori-o para Ihe tirar a peie.
- Ahl Ah! - Riu a raposa, - Nâo é tão cedo que vai arranjar sarilhos, senhor lobo.
Os intriguistas são vítimas da próprla irrtriga"

Vocabulário I"'áhulas de esopo


Tagatés: carÍcias corr as mãos: caÍuné (Versáo Doíuguesa dc R.icardo Alberty)

Colacirt
O texto que acabou de ler é narrativc.
a) Justifique a afirmação apoiando-se numa passâgent clo texto. (1,0)
b) I-ocalize a acção do texto no espaço í1,0)

2 ,,, o leâo sentia-se cada vez rngjp :[r.4ço.


a) Por que motivo o leão sentia-se caaa vez mais Íiacoit (t,0)
b) Em quc grau se encontra o adjectivo sutrlinhado na frasc cn2'? (t,01

, ".,, - que a raposa uintlç não a veio ytt:t!q?


a) Por que razã,o o lobo falava mal da raposa'7 il,0)
b) Classifique a frase quanto ao tiio e forma.Ç (t,0.t
c) Com a palavra sublinhada ern 3. Íbrrne um nomc e unr adiectivo. Ü,0)

4 ".,. parece-me qile o lobo ncio pelggbgnado rlo qtt€ Íe pg\;g "
Rcesçreva a frase passando as lorrnas yerbais suhlinhadas cm 4 para o pretrlrito perfeito c
irnperÍ'eito do modo indicatívo. (t,5)

|, ':tl -, J, ..
-
201í.7" Classc'/ Ex+mc de I'o-rtuguês / I'Chamada

" Encon!ra.sle ulgrrtttct c'oi.çu/ "


j a) Poi'que foí que o icâo lêz esla pergunta? (1,0)
I '41"r!+"Py;i'c
(1,s)
b) Analise morfologi<:amente a a palavra sublinhada em 5. **illt'"14'Ê!1,(- ô
c) Reescreva a fiase em 5 passa:rdo-a para o discurso indirecto. )iiu\:*tf (t,s)

6. "O leão le u-,seemalou-o.


Oqueo tendia quando matou o lobo? (1,0t

7. "Áh! ! riu ct t'lpos«..."


A se devcu a alegria da raposa? (t,0)

8. :;iio vítimo.s da própio irilriga."


;r,*tCi."rf (t,0)
I e a funçâo sirrláctica da e.xpressão subliuhada na íi'ase em 8. .'

í (0,s)
b) fiase para () genero Í'eininino. ,r
L*c,r*d
I Conrposição:
Num máxinto de doze (121 lirrhas. redija uma composiç:ão, Lraseada no tema: (4,0)
"Como prevenir a malária",
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Ministério da Educação c DcsenvolvintenÍo Í{urnano
Conse!ho n*ai:ional de Exlmcs, CerÍil)caçãr: e Equivalências

EP/2016 Er-arte tie Português I o Chlmlda

7' Cla.-st 120 iVliinutos


Este exame c,-rntém oito (8) perguntts. lleslonda-as nâ sux folha de respostas
l{r rna em riireita csÍá indica<l â" ertre pârê$.teses, â cotâÇão de cada pergunta em vâloresi

{Jm pornbo curipso

Pascoal era urn pombo-correio liridísslmo que parecia destina(o a grandes voos. Mas unta
particuiariciade tornava-lhe a vida t'astante dificii: odiava paúicipar em corridas.
' Os outros pombos-correios orgulhavarn-se de serem os primeiros a chegarem ao seu destino, dc serert
mais rápidos a transportar as mensagens e entusiasmavam-se imenso nas competições. Agora ele, não- Queria
cra que o deixassem ern paz. Pascoal adorava ficar até tardç no ninho, acordar selÍl pressa e depois ir :le bicar-
niilho à vortia<ie.
De n-.rnhã, scntia-se sct:rprlg ensonado. So arrebitava à tarde, já cle papo cheio.
Mas na sua opinião, a nrelhor maneifa de aproveitar a tarde era dar grandes passeios sobrevo?rndo o-(
Çanrpos para conhecÊr zonas cultivadas s zonas de plantas bravias. as tocas dos çoelhos, as sombras preferidas
dos viajantes.
SentÍa-se fêliz sernpre que fizesse unra dcsccberta porque tinha nascido curioso e interessado pelci clue sc
p3ss:l\'a no mLlndo.
-O donb aborrecia-óê cóm ádüêla'-marreira cle ser. Onde é que já se viü üm pombo-çorreio distraicicr' c'
preguiçoso? Não se conformandorirlsistia nos treinos, ralhavartçrltava incentivá-lo.
Então, Pascoal? Tu lertences a uma família de canr$eões, se fizeres um esforço podes perfeitamente
ser tâo rápido conro o teu pai e teu irmão
Ao áuvir aquilo, Pasôoal agitava-se, arrulhava e fugia dali:@e ideia quererem forçá-lo a ser igual ao par
e ao irmãol Cada rtm é corno e,,.
Certo clia, o clono foi passear a cavalô. Como estava urn dia bonito, andou por montes e vales, apanhou
liuta nunr pornar, apeou-se ppra beber água numa fonte. De regresso à quinta, deu por falta cie um anel de
estimação c Íicou desespe,-atio, Era urn ancl de ouro, usava-o há multos anos no dedo midinho e consíderrlYa-
o uma especie de talismã por ter siclo presente da avó.
- Caiu ilurantê o pa.sseio. Mas oncie'i
Voltou a1rás, percorreu os mesmos carrrinhos mas dO anel, qçm sinais!
Nessa tarcie Pascoal podu finalmente mostrar o que valia. Conhecendo tão bem aqueles cllrnpos qtlc
costumaYâ soLirevoar atento e sem pressa, para lá se ciirigiri. De asas abenas. descreve't.t círctrlos iarLlc,s à
i)
procuÍ:a de urn brilhozinho dcurado por entre as Êrvâs. E tanto pÍocllrou, que encontrou o que l)ro(.:uravli. ,f
pôr- dO - sol apresentou-se ao dono tiansportanrlo o anel Seguro no bico.
O dono nem queria açre,Jitar nc qlre os scus olhos viam. Recolhcu a jóia c depois alagou a c;rf;eça u,-'
pascoal com tnuita tcrnura e gratidão.
-- Obrigado, pascclal. E fica descansirc1o que nunc3 mais te inscrevc em corridas. Es um 1:cnrbo
drt'erente.
as rues qu"ii dr.l., são outras. E hoje percebi que quanto maior for a cliversidade dos meus
pomboi;. mairrr
sr:rá a riqueza do rnett Pombal!

Ana N4aria Magalhães, isabel Alçada,


"Lint pontbo cttiostt", in Corrtos de trnt fuíttntltt com E.spertnçd
Vire o.t'itlhct
2ll-1-61 7" CleSqSAiLame ,le Portuquês/

I () tu\trt tlLtc acal.rt.lLt cie icr e rtarral ivo.


Justilitlrre a afirmaçào.
il ) .
(t,0)
b) Iclentilicl!c a,.o personagrr'rt prirrcipalda acr;ão deste l(rxto'? (t,0)

) "J'tr.scotl cru unt pr.trttbo- cttt'reio l_A:!.t»Uaiiue por(('iu dLllinaút o grundas voos
a) Que l)articuiaridadc torn;rvii ii vitil dcr Pascoal cliÍícil'l (0,5 )
('ias;siticpre o nlrrarior qr,r anto r.L prescnça, (1 ,0)
-1,) qu. grau se elrcontra o arljectivo sublinhatjcl na fiase e^ 8- ( I ,5)
_ c) l:,rn

j I)t;.tct!-rrl tgfqt'1ivtt fi,:it-:' ul-ri tLlt'(h rlo WÍ1IL '

It i Y., r i ii,r u *,,-, * r"i,' 1;i -,,,, .'?illV]! i av ra s s ir b I i n h a d a s e nr i . (t,0)


"
b) Análisc sintácticanrente a Í'rase (:ni l. (2,0)

Q. "(-j dono ultorreci.a-s( coln ctcl ueltt ntaneirci ele ser. "
a) Por que é cluc o dor)o se aborrecia cúrn a maneira de serdo Pascoal'/ (1,0)
b) Corno e que o dr:no gostaria que o Pascoal fosse? (t,0)

5. ()nde é que ja sc viit unt peybg:S!!LteJ-g-.'disu'aíclo e preguiçoso?


a) o que o dono fazie.para inàentivá-lo'l (1,0)
b) Classifique a palavra srrblinhada t)a fiasesm 5 quento a sua formação <t 0,0.)

6. "(..'erto clia o rlono


.['or ltassear à cavalo. "
fi-»i
a) ondC'andoú- i, d onli? ',rlt,t (1,0)
b) O que acontcüeu n() seu re Srcsr-r) a quinta'l (1,0)

7. ",Vr?.iJít tarde Ptucoal pôele ntoslror o que vulia,"


a) O qr-re fêz- o Pascoal para nrostrar o que valia? (t,0)
b) Quat tbia reacção ilo dono aL) vcr a joia? (t,0)

8. Composição: '
De certo que conhece um arrimai doméstico ou de estimação.
illabore u'ma cornposição. nurn máxirno de doze linh;ls com o tema: A irnportância dos (4,())
:rn i rrra is doméstícos.

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Repúhtrica de Moçambique
Ministério da Educação e Desenvolvinrento Humano
Instituto I\acional de Exames, Certificação e Equivalências

EP/2018 Exame de [,íngua Portuguesa l'Charrada


7'Classe 120 Minutos
Este exame contóm sete (7) íierguntas, ftespcndrr-âs na sua I'olha de respostas.
Na ma direita está indicad entre rên teses a cota o de cádn e nta ern valores.

A RÁDIO
São quatro horas e cluarenta e cinco minntos. O sol nasce e .com ela uma voz firme repetindo:
"EscutaÍn a Rádio Moçambique, estúdios enr Maputo. .."
Quinze minutos- depois, vozes bonitas e agracláveis irrompem pelas nossas casas e Írazem corn elas
rnuita música, muita alegria, muitas nov'idades, rnuita informação:
I 1

São estas vozes que nos despertam do sono de mais uma noite de descanso; são elas que. dia e noite,
acompanham o cidadão, na batalha de mais um dia de trabalho.
E a rádio, instrurnento tão complicado, que traz até nós essas vozes, essas novidades, sem as quais
pouco ou nada saberíamos deste mundo próximo e distante que nos rodeia.
Mas, como essas coisas tão belas nos chegam áo ouvido?
Quer chbva, quer faça cal , os corresponde ntes populares, saem à rua e, escrevendo
ou grav , reco as novidades do dia.
r.ips redactores, os hornens qus gostam tle escrever, analisam e reescrevem toda a intbrmação
recolhida.
ô.póir, são os técnicos da produção que, com gostô e jeito, preparam os progÍamas; noticiário,
recreação, cultura geral, . . E músiça clo nosso País, de Africa, de todo o Mundo. acompaúa estes programas.
Por fim, os locutores, com a sua voz Íirme e bonita, a partir do estúdió e,através da rádio, transmitem-
nos esses programas cuidadosamente preparados*
Assim, vencendo montanhas, atravessando rios, a rádio entra em nossas casas, trazendo até nós a
inÍ'ormação' a cultura e a distração de que tanto precisâmos'
samuer Estevdo
Cotação
1. O texto que acabou C ler aborda um meio de comunicação social.
a) De acordo com o tex , a que hotas inicia a emissão da Rádiq Moçambique? (1,0)
b) O que avoz firme ia rupetindo? (1,0)

2 Quinze minutos depois, .,. "


"

a) Como é que a informação chega às nossas casas? (1,0)


b) O qr-re acontece quinze minutos depois da abertura cla rádio? (t,5)

3 "Mos. como é que coísas tdo belas'nos chegam ao ouvido?"


a) Retire do texto uma liase que descreva as condições em que os repórteres trabalham (1,0)
b) Identitique o tipo e a forma da fi'ase em 3, .r , .-' ', . (1,0)
c) Classifique morfologicamente a palavra sublinhacla em 3. 'o :;, ,' !
'
(1,0)

4 " Os locutores lrqnsmiíem os progl'amcts cuidadosamente. "


a) Como é clue os locutores tlansmitem os programas? (1,0)
b\ ^h^l;.-.oinÍantieamente A ffaSe gm 4, (2,0)

Vire afolha
2018/ 7'Clqsse/ Exame deJ,íugua Portqguesa/ Ll Charnactra

5. Transcreva paru a sua folha de respostas sornente as afirmações verdadeiras.


a) A informação radiofonica é oral.
b) A rádio emite imagens áudio - visuais. (2,0)
c) A pessoa que ouve a rádio é um ouvinte.
d) O apresentador da rádio é um telespectador.

6 "Na rádio temos redatores, locutores e técnicos."


a) Quem são os redatores? (1,s)
U) Quaf é o papel dos técnicos? (2,0)

7. Cohrposição:
lrlum máximo de doze linhas (12) elabore uma composição com o terra: A importância (4, 0)
dos meios de comunicação social. .

F'tM
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República de Moçambique
kf,inísténío da Educação e Desenvolvimçnto Hmnmamo
Imstituto NaeíonaI de Exalnes, CertiÍicação e EquÂvalêmeias

EP/ 2019 Exame de Língua Portuguesa Lu Chamada


7u Classe 12CI Minutos
Este examre coxatérn oiter (8) perguntas" Responda-as ilâ sua f,oÃha de nespostas"
Na margem direita cstá indieada, entre parênteses, a cotação de eada pergunta em valores.

Osapoeoespelho
O sapo é considerado - injustamente talvez- o biclio mais feio da eriação.
O que alguns nâo sabem é que ele é muito útil aos agricultores"
Fois bem. Esta é a história de um sapo vaidoso. Como nunÇa se víra ao espelho, julgava-se
formosíssimo. Assirn, não hesitou em inscrever-se nurn coneurso cle beleza. A rã, que era ariiiga dele,
ainda tentou dissuadi-lo :
- Não vás, olha que vão rir-se de ti!
Mas o sapo não fez oaso.
Concorreram muitos bichos. O leão fezvaler a sua juba, o elefante a tromba, agtafa a elegância
do seu pesÇoço, E assim sucessivamente, oada bicho mostrou o que tinha cie rneihor"
Até que chegou a vez do sapo. Cheio de prosápia, subiu para o estrado e comeÇou ê pavonear- se.
Foi uma gargalhada gerall "fora"l "fora"!, gritou a assistêneia.
Desorientado, cor-n o eoração a bater, o pobre sapo não sabia onde rneter*se.
Num relanee, o leão peroebeu o que se passava e teve pena da htrmilhação do sapo. Então, com
autoridade de rei dos animais, pediu a palavra:
- Meus amigos, vamos transfonnar este çoncurso nuln outro coneurso: o de bichos que mais
serviços prestam ao agrieultor. For mim, proponho que se clê o prémio ao sapo. Ele bem o merece. E
fiquern sabendo que a beleza não é tudo. Vale mais ser bom do que ser bonito.
Uma ovação Çoroou estas palavras.
Mas o leão era justo. A vaidade do sapo merecia o castígo, Assirir, o prémio que lhe mândou dar Íbi
um espelho...
Madalena Gomes
Contos para a Catarina
Vc-.catrulário: estrado - paleo;
pavone&r- se - ostentar-se;
prosápia - orguiho:
relanee * oltrar.

Çotoção
C texto que acahou de ler é naruativo.
Justifique esta afirmação. (1,0)

2 "Estct é. a histórta de um sapo vaidoso."

a) Por que é que 0 sapo era vaidoso? (1,0)

b) Em que concurso o sâpo se inscreveu? (1,0)

c) Em que diseurso se encontra a frase em2? (1,0)

Vire afolha
2019 / 7" Cl&ssq. i Exqm.e{lc Líneqâ Po{lluqnesêl:llqbjamada

J "Como nunca se vira ao espelko, julgava-se formosi;§!ru."


a) Quem se julgava fornoosíssimo? (1 ,0)
b) Classifique o adjectivo sublinhado na frase em 3. (1,0)

4 "Concorteram mwitos bichos. "


a) Enumere os animais que participaram no concurso. (2,0)
b) Em que tempo e o modo se encontra a forma verbal sublinhada na frase em 4? (1,0)

c) Passe a forma verbal da frase em 4 paruo presente do indicativo. (1,0)

5 Copie para asua folha de respostas e ligue com uma seta os nomes da coluna A com as

características da coluna B. (1,5)

AB
Nomes Características
Leão pescoço

EleÍante juba
Girafa tromba

6 "Alé que chegou avez do sapo,"


a) O que aconteceu quando chegou avezdo sapo? (t,0)
b) O que fez o leão para salvar o sapo da humilhação? (1,0)

7 "A vaidade do sapo merecia unt castigo. "


a) Qual foi o prémio que o sapo recebeu? (t,0)
b) Analise sintacticarnente a frase em 7. (1,5)

I Num espaço de 12 linhas, elabore uma composição sobre o tema " Respeito com a
diferençat'. (4,0)

FIM

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