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PROVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA – Unidade 1

Questionário: http://trabalhospedagogicos36.blogspot.com/2016/04/questionario-da-
unidade-l-de-educacao.html
Processos de exclusão x inclusão

 Negros  Índios.

 Homossexuais.  Moradores de rua.

 Mulheres.  Idosos.

 Quilombolas.  Pessoas com deficiência.

 Afrodescendentes.

 São excluídos porque divergem do padrão “normal” imposto pela sociedade.

 Esses padrões são construídos culturalmente.

 A sociedade impõe a forma de:


-se vestir,
- de se comportar,
- o padrão físico considerado como belo.

 As pessoas são reconhecidas pelo que elas têm e não pelo que elas são.

 A única forma que temos de equacionar as desigualdades é instituindo legislações.

A história da educação especial é retratada em três momentos, sendo eles:


a) Paradigma da institucionalização/institucionalização. (afastar essas pessoas da
sociedade)
b) Paradigma de serviços/integração. (Integrar: estar e se adaptar ao lugar )
c) Paradigma de suportes/inclusão.

Embora haja essa classificação, um paradigma se materializa, na prática, justaposto ao


outro.

 Paradigma: são valores, ideias e ações que contextualizam as relações sociais.

 A forma como a sociedade lida com a deficiência e com as pessoas deficientes.


 Conventos, asilos e hospitais psiquiátricos eram instituições de confinamento.

 Caracterizava-se pela retirada das pessoas do meio social.

 Nesse período, a matrícula em instituições totais indicava a forma que as famílias


sentiam e viviam a deficiência de seus familiares.

 Somente a partir da década de 1960 é que o paradigma da institucionalização


(afastar as pessoas da sociedade) passou a ser criticado.

Iniciativas contrárias ao paradigma de institucionalização

 Deficientes improdutivos custavam caro aos cofres públicos.

 Críticas de acadêmicos e profissionais da área.

 Movimento de não institucionalização.

 Iniciativas pautadas na ideia de normalização.

 Deficiente se adapta à sociedade

Paradigma de serviços (Integrar: estar e se adaptar ao lugar)

 Conceito de integração: paradigma de serviços.

 Teve início na década de 1960.

 “[...] Necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais,


de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o máximo possível com os demais
cidadãos” (ARANHA, 2005, p. 18).

Oferta de serviços em três etapas


1. Avaliação: uma equipe identificaria o que precisaria ser modificado no sujeito.
2. Intervenção: atendimento formal e sistematizado, orientado conforme os
indicativos da fase anterior.
3. Encaminhamento da pessoa para vida em sociedade.
Ocorreu: nas escolas especiais, classes especiais e centros de reabilitação
Paradigma de serviços
Começa a ser criticado:

 pela comunidade científica;

 pelas organizações dos próprios deficientes.


 Diferenças não se apagam, mas são administradas na convivência social.

 Busca-se a igualdade do deficiente com aqueles que não são deficientes.


Interatividade
Não podemos falar de inclusão sem pensarmos nos processos de exclusão.
Em relação a esses processos, é correto afirmar:
a) Eles não existem em nossa realidade, uma vez que o nosso país adota um regime
democrático.
b) A exclusão é um processo natural, pois para que uma sociedade possa se sustentar é
necessário que poucos tenham muita riqueza e muitos não tenham o mínimo para a
sua sobrevivência.
c) A exclusão é o resultado das diferenças que se perpetuam em nossa sociedade.
d) É excluído aquele que tem acesso a todos os bens culturais.
e) Apenas os deficientes são excluídos em nossa sociedade.

Paradigma de suportes

 Formas de garantir o acesso de todos a tudo (escola, ônibus, departamentos


públicos, empregos etc.).

 Suportes que propiciam acesso a todo e qualquer recurso da comunidade.


Prevê adequações em dois âmbitos:

 No processo de desenvolvimento do sujeito.

 No processo de ajuste à realidade social.

 Prevê a intervenção junto as diferentes instâncias: administrativa, saúde, assistência


social e educação.

 Estrutura arquitetônica.

 Formação de professores.

 Currículos.

 A ideia principal é: que a pessoa com deficiência tenha direito à convivência não
segregada e ao acesso imediato e contínuo aos recursos disponíveis aos demais
cidadãos.

 Inclusão: igualdade de acesso à sociedade, como o defendido na integração.


Qual é a diferença entre o paradigma de serviços e de suportes?

 Paradigma de serviços: o investimento está centrado em mudanças no indivíduo.

 Paradigma de suportes: o investimento está centrado em suportes e instrumentos


que auxiliam no desenvolvimento do sujeito.
Constituição Federativa do Brasil

 Estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família (art.


205).

 Discorre sobre os princípios da educação: igualdade de condições para o acesso e a


permanência na escola (art. 206).

 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de


atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9.394/96

 b cial é uma modalidade de ensino.


Poderá:

 apoiar;  complementar os serviços educacionais;

 suplementar;  substituir.
Deve garantir:

 desenvolvimento das potencialidades.


Suporte pedagógico especializado
Alunos com NEEs conforme a Resolução CNE/CEB n. 2/2001
1. Dificuldades acentuadas de aprendizagem e limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
divididas em dois grupos:
a) Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica.
b) Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências.
2. Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de linguagens e
códigos aplicáveis.
3. Altas habilidades/superdotação, facilidade de aprendizagem que permite dominar
conceitos, procedimentos e atitudes.
Características principais e formas de atuação com:

 Deficientes intelectuais, visuais, auditivos, físicos ou motores.

Interatividade
Em relação ao paradigma de suportes, é correto afirmar:
a) Esse paradigma sustenta os preceitos da integração.
b) Nesse paradigma, a sociedade é que se adapta para atender as necessidades das
pessoas com deficiências.
c) Nesse paradigma, o sujeito precisa primeiro melhorar o seu desenvolvimento, para
depois ser inserido na comunidade.
d) Nesse paradigma é comum as crianças ficarem em instituições.
e) Os preceitos desse paradigma instituem que os alunos com deficiências devem ser
matriculados nas escolas regulares, mas não prevê nenhum tipo de suporte
pedagógico especializado.
Deficiência Intelectual (DI)

 Uma das maiores consequências é a perda da capacidade mental.

 Comportamento adaptador: refere-se ao quadro ambiental no qual o sujeito se


desenvolve, que pode minimizar os efeitos da deficiência.

 Teste de QI não deve ser o único parâmetro para classificar o grau da deficiência
intelectual.

Causas da Deficiência Intelectual (DI)

 Fatores genéticos: alterações na divisão dos cromossomos.

 Síndrome de Down: a presença de um cromossomo extra no par 21.

 Chamada de Trissomia 21 ou Síndrome de Down.

 Fatores teratogênicos: alterações relacionadas ao ambiente no qual o sujeito vive.

 Ingestão de drogas.

 Doenças contraídas pela mãe.

 Carência nutricional da genitora.

 Doenças que a criança possa adquirir nos primeiros anos de vida.

 Excesso de ingestão de álcool pela mãe (Síndrome Alcoólica Fetal).

 Identificar o tipo e o grau de deficiência é importante, mas não fundamental para as


intervenções pedagógica, psicológica e social.
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DI

 Repensar as funções do professor da escola regular e do AEE.

 Delimitam-se as funções, mas ambos trabalham de forma conjunta.

 Antes trabalhava-se com os DIs apenas conhecimentos práticos.

 O ideal é trabalharmos também com conhecimentos teóricos, pois o sujeito com DI


deve transpor a condição de senso comum, como os seus demais pares normais.
Deficiência Intelectual (DI)
 O professor do AEE não trabalha com conteúdos curriculares.

 Escrita, cálculo e leitura são responsabilidades do professor da escola regular.

 O AEE trabalha rumo à superação dos limites da pessoa com DI.

 Não há materiais específicos para atender as suas necessidades.

 O objetivo é sair de uma condição passiva diante do conhecimento.


Deficiência Visual (DV)
É definida como perda total ou parcial:

 Cegueira: perda total da visão.

 Visão parcial ou subnormal: necessita de lentes, lupas, dentre outros materiais para
ler textos.

Pode ser de ordem:

 Congênita: nasce com a deficiência.

 Adquirida: surge após o nascimento.


Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DV

 A compreensão do mundo que nos cerca se faz pela apreciação de imagens.

 A escola faz uso de símbolos gráficos para a aprendizagem escolar.


E o aluno com deficiência visual?

 Necessita de instrumentos e recursos que possibilitem a aprendizagem e a


percepção do mundo.

 O aluno com deficiência visual utiliza-se da linguagem oral

 O professor do AEE deve fazer uso de estratégias diversificadas que atendam as


necessidades dos alunos.

 Recursos ópticos: lentes, lupas ou telescópio.

 Recursos não ópticos: material ampliado, lápis 4B ou 6B, gravadores, softwares, uso
de chapéus e bonés e circuito fechado de televisão.

 O mobiliário deve ser estável.

 A linguagem deve ser incentivada.

 O material adaptado deve ser confeccionado em relevo.


Interatividade
Sobre o Atendimento Educacional Especializado, é correto afirmar:
a) É um serviço desenvolvido apenas para os deficientes intelectuais.
b) O pedagogo sem habilitação na área de Educação Especial pode trabalhar nesse
serviço.
c) O aluno frequenta esse serviço no mesmo período em que está na escola regular.
d) É uma forma de atuação com as pessoas com deficiência que foi substituída.
e) É oferecida em período contrário ao qual o aluno estuda e desenvolvido por
profissionais habilitados ou especialistas na área.
Deficiência Auditiva (DA)

 Refere-se à incapacidade de ouvir.

 Não percebem os sons da fala nem mesmo com a ajuda de amplificadores (AASI –
aparelho de amplificação sonora).

 Implante coclear: permite a percepção dos sons da fala.


Causas da deficiência auditiva:

 Pré-natal: rubéola materna, hereditariedade, nascimento prematuro,


incompatibilidade de RH e causas desconhecidas.

 Pós-natal: meningites, encefalites e acidentes.


Atendimento Educacional Especializado (AEE) para o DA

 O AEE trabalha com o conhecimento das línguas de Sinais e Portuguesa.

 Função do AEE: complementar e ajudar o aluno a acompanhar a escola regular.

 Diagnóstico das habilidades e das barreiras no processo de escolarização.


Envolve três momentos específicos:

 Atendimento Educacional Especializado em Libras: utiliza a Língua Brasileira de


Sinais (LIBRAS) para fornecer a base conceitual dos conteúdos.
Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DAs e os Deficientes Físicos (DF)

 Atendimento Educacional Especializado de Libras: o ensino da Libras, se do canal


visual-espacial.
 Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa: orienta-se por uma
concepção bilíngue.
Deficiência física é um desvio em habilidades motoras básicas.

 AEE para os alunos com DF deve trabalhar com a tecnologia assistiva.

 Tecnologia assistiva: comunicação alternativa, comunicação aumentativa e recurso


adaptado.
Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DF

 Recursos adaptados: assegura condições para adquirir a aprendizagem.

 Comunicação aumentativa: utilizada para compensar as falhas na fala.

 Comunicação alternativa: substitui a fala.


Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e transtornos funcionais

 Autismo.  Síndrome de Rett.

 Transtorno de Asperger.  Espectro autista.

 O professor deve trabalhar com a função executiva.

 As pessoas com TGD têm dificuldade com a flexibilidade.

 Ambiente escolar tem rotina e mudanças de rotinas.

 Professores devem ser orientados a como lidarem com as famílias.


Superdotação/altas habilidades

 Pessoas com algumas aptidões biopsicológicas acima do padrão.

 A identificação das altas habilidades deve iniciar na sala de aula.

 Possibilitar a socialização com os colegas.

 Trabalho conjunto dos profissionais da escola regular e da Educação Especial.

 Articulação com outras instâncias: instituições de Ensino Superior, órgãos de


pesquisa, de artes e esportes.

 Situações de aprendizagem que acolham as possibilidades dos alunos.


Objetivos do Atendimento Educacional Especializado:

 Maximização da participação dos alunos na escola regular.

 Potencialização das habilidades dos alunos.

 Oferecer recursos tecnológicos, pedagógicos e bibliográficos de interesse dos


alunos.
 Incentivar a participação dos alunos em pesquisas.

 Estimular a implementação de projetos com temáticas diversificadas.


Interatividade
Em relação à Deficiência Auditiva (DA), é correto afirmar:
a) A situação de deficiência é superada quando a pessoa usa um AASI.
b) A situação de deficiência é superada quando a pessoa realiza um implante coclear.
c) O surdo utiliza a Libras como primeira língua.
d) O surdo deve somente fazer uso da Língua Portuguesa, pois é essa linguagem que as
pessoas usam para se comunicar.
e) O deficiente auditivo fará uso de um outro tipo de linguagem que é denominada
Braille.

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