Matheus Teixeira Guimaraes, Jose de Jesus Sousa Lemos
O seguinte trabalho está destinado no contexto à pesquisa sobre o aumento
da produção de coco no nordeste brasileiro, nos anos de 1980 a 2014, tendo como fonte, as pesquisas da Embrapa, as tabelas fornecidas pelo Laboratório do Semiárido (LabSar) e da biblioteca do IBGE. Neste contexto, foi especulado que o Brasil possui cerca de 280 mil hectares cultivados com coqueiro, distribuídos, praticamente, em quase todo o território nacional com produção equivalente a dois bilhões de frutos. Mesmo havendo incremento na área colhida desde 1990, o que se verifica é o aumento vertiginoso de produção a partir do final da década de 90. Apesar do cultivo do coqueiro estar sendo estimulado e introduzido em várias regiões do país, as maiores plantações e produções se concentra na faixa litorânea, especialmente no Nordeste e parte da região Norte. Favorecida pelas condições de tropical idade climática, ambas as regiões detêm aproximadamente 75% da produção de coco brasileiro. Embora a expansão da cocoicultura no Brasil venha surpreendendo a todos com os plantios em regiões não tradicionais, como Semiárido nordestino, Centro-Oeste e até o norte do Paraná, observa-se o predomínio na região litorânea nordestina. Dentre os 10 maiores estados produtores de coco do Brasil, sete são da região Nordeste. A liderança da produção é do Estado da Bahia, seguido de Sergipe e Ceará. Estes estados juntos correspondem a mais de 50% da produção de coco nacional. A superioridade dos estados nordestinos também se mostra expressiva em termos de área plantada, os três maiores produtores obtêm os maiores percentuais (60%) da área total plantada com coco no Brasil. Com isso, o LabSar vêm atuando como agente colaborador das pesquisas sobre agricultura e condições do semiárido brasileiro, favorecendo o incremento de pesquisas e ajudando a academia na produção de condições melhores no semiárido nordestino e agricultura brasileira.
Palavras-chave: PRODUÇÃO. COCO. NORDESTE.
Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, 2016 5365