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tribunal de contas europeu

Criado em 1977 e sediado no Luxemburgo O Tribunal de Contas Europeu é uma instituição


da União Europeia, sendo constituída pelos Tribunais de Contas de cada Estado-membro,
atualmente são 28 constituintes. Os membros, cujo mandato abrange um período de seis anos
(renováveis) são nomeados pelo Conselho da União Europeia, por maioria qualificada e após
consulta ao Parlamento Europeu. Os membros designam entre si o Presidente, por um período
renovável de três anos. Sendo o seu presidente atual Klaus-Heiner Lehne, o Membro alemão,
foi eleito o 11º Presidente do TCE. 

Nas sociedades democráticas, a existência de informações completas, exatas e imediatamente


disponíveis é fundamental para um controlo e uma tomada de decisões eficazes. Estas
informações ajudam a promover uma boa gestão financeira e servem de base para a prestação
de contas. Tal como os Estados Membros, a UE necessita de um auditor externo que possa
funcionar como guardião independente dos interesses financeiros dos seus cidadãos.

"Guardião das finanças" da EU Tendo em conta que a Europa enfrenta desafios cada vez
maiores e uma pressão crescente sobre as suas finanças públicas, o papel do Tribunal de
Contas Europeu adquire maior relevância.O TCE promove, de forma independente, a
prestação de contas e a transparência de modo a contribuir para uma melhor gestão das
finanças públicas, assegurando assim, os interesses financeiros dos cidadãos dos Estados-
membros da UE.

Na sua missão de auditor externo, o TCE verifica se o orçamento da União Europeia foi
executado de forma correta e se os fundos da UE foram cobrados e utilizados em
conformidade com os princípios de eficiência e eficácia financeira. No desempenho das suas
funções, o TCE realiza auditorias pormenorizadas às receitas e despesas da UE relacionadas
com a sua gestão de fundos.

Outras duas funções de primordial importância do TCE são: o apoio ao Parlamento Europeu e
ao Conselho, apresentando-lhes o relatório anual sobre a execução do orçamento da UE do
ano anterior; e, quando a pedido de outras instituições, a elaboração de pareceres sobre o
impacto financeiro da nova regulamentação.

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