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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider


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arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 69 1,02
https://1library.org/article/conclus%C3%B5es-qualidade-vida-
pacientes-com-diabetes-mellitus-tipo.zw3jke7y
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 94 0,85
https://www.unifesp.br/campus/san7/images/cecane/manual_ori
entacao_diabetes.pdf
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 29 0,76
https://endocrinosaude.com/2014/06/diabetes-gestacional
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 32 0,63
https://diabetes.org.br
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 35 0,53
https://diretriz.diabetes.org.br/autores
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 15 0,41
https://diretriz.diabetes.org.br
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 13 0,37
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/diretrizes-da-
sociedade-brasileira-de-diabetes-2019-2020
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 5 0,14
https://profissional.diabetes.org.br/diretriz-sbd-2022
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 2 0,06
https://profissional.diabetes.org.br/pre-lancamento-oficial-da-
diretriz-da-sbd-2021
Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx X 0 0,00
https://www.ncsl.org/research/health/state-pharmaceutical-
assistance-programs.aspx

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://1library.org/article/conclus%C3%B5es-qualidade-vida-pacientes-com-diabetes-mellitus-
tipo.zw3jke7y (3797 termos)
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Similaridade: 1,02%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://1library.org/article/conclus%C3%B5es-qualidade-vida-pacientes-com-diabetes-mellitus-
tipo.zw3jke7y (3797 termos)

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the

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main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os

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medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.
A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

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DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação

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microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo

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2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim


como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.
O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo
propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

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em: 04/10.

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Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

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diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

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atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

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7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
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Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

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10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

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Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
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22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
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23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

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28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
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29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
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Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.

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UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente


com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical

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assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de

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acordo com seus resultados de exames.


A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando

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isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim

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como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.


O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo
propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

1-ADA, American Diabetes Association. Diabetes basics. Disponível em: http://www.diabetes.org/ Acesso
em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

3- MACEDO, B.S et al. Projeto de implantação de atenção farmacêutica a pacientes portadores de


diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

4- SILVIA, D.D., PRANDO, L.E. As dificuldades do profissional farmacêutico para implementação da


atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

5- GOLAN, David et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.3. ed. Rio de

Relatório gerado por CopySpider Software 2022-11-17 01:18:31


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Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes e Conselho Brasileiro de oftalmologia. Rev. Assoc. Med.
Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

9- BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.


br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf Acesso em: 04/10/2022

10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

11-LYRA, R. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq. Bras. Endócrino Metabólica, 2016.

12-VELLOSO, L. Fisiologia e fisiopatologia das células beta: implicações clínicas e terapêuticas, 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
implicacoes-clinicase-terapeuticas/>. Acesso em: 04/10/2022.

13-SKINNER, James S. Diabetes: Definição e Descrição. Prova de esforço e prescrição de exercícios para
casos específicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

14- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

15- OMS. Organização Mundial da Saúde. Diabetes de Mellitus. Disponível em: https://www.paho.org/bra
/index.php?option=com_content&view=article&id=394:diabe tes-mellitus&Itemid=463 Acesso em:
04/10/2022.

16- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e
classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

17- KATER, C.E. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2016.

18- UMBELINO, A. F. et al. Avaliação nutricional e clínica em pacientes diabéticos hospitalizados. Nutrir
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19-CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

20- MARCONDES, J. A. M. Diabete Melito: Fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v

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.5, n.1, p.18-26, 2013. MASON, JO. Resultado visual e fatores de risco para a percepção de luz e sem
visão de percepção de luz após vitrectomia para retinopatia diabética.2015.

21- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. v. 3. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
Paulo jul./set. 2013.

23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
Iniciação e Ajuste da Terapia. Diabetes care, v.29, n.8, 2017.

25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

26- SLACK, M. K. Atitudes dos farmacêuticos em relação ao diabetes e seu envolvimento na educação em
diabetes. Ann Pharmacotherapy, Cincinnati, 2013.

27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


atenção farmacêutica, 2016. Disponível em: Acesso em:04 de outubro 2022.

28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente

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com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://endocrinosaude.com/2014/06/diabetes-gestacional (829 termos)
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final

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Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.

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A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com

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a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.

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O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo


propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

1-ADA, American Diabetes Association. Diabetes basics. Disponível em: http://www.diabetes.org/ Acesso
em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

3- MACEDO, B.S et al. Projeto de implantação de atenção farmacêutica a pacientes portadores de


diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

4- SILVIA, D.D., PRANDO, L.E. As dificuldades do profissional farmacêutico para implementação da


atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

5- GOLAN, David et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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6-CLARK, Michelle et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013

7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes e Conselho Brasileiro de oftalmologia. Rev. Assoc. Med.
Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

9- BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://bvsms.saude.gov


.br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf Acesso em: 04/10/2022

10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

11-LYRA, R. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq. Bras. Endócrino Metabólica, 2016.

12-VELLOSO, L. Fisiologia e fisiopatologia das células beta: implicações clínicas e terapêuticas, 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
implicacoes-clinicase-terapeuticas/>. Acesso em: 04/10/2022.

13-SKINNER, James S. Diabetes: Definição e Descrição. Prova de esforço e prescrição de exercícios para
casos específicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

14- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

15- OMS. Organização Mundial da Saúde. Diabetes de Mellitus. Disponível em: https://www.paho.org/bra
/index.php?option=com_content&view=article&id=394:diabe tes-mellitus&Itemid=463 Acesso em:
04/10/2022.

16- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e
classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

17- KATER, C.E. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2016.

18- UMBELINO, A. F. et al. Avaliação nutricional e clínica em pacientes diabéticos hospitalizados. Nutrir
gerais -. Ipatinga: Uni leste-MG, v. 2, n. 2, p. 13, fev./jul. 2008.

19-CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

20- MARCONDES, J. A. M. Diabete Melito: Fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v
.5, n.1, p.18-26, 2013. MASON, JO. Resultado visual e fatores de risco para a percepção de luz e sem

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visão de percepção de luz após vitrectomia para retinopatia diabética.2015.

21- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. v. 3. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
Paulo jul./set. 2013.

23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
Iniciação e Ajuste da Terapia. Diabetes care, v.29, n.8, 2017.

25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

26- SLACK, M. K. Atitudes dos farmacêuticos em relação ao diabetes e seu envolvimento na educação em
diabetes. Ann Pharmacotherapy, Cincinnati, 2013.

27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


atenção farmacêutica, 2016. Disponível em: Acesso em:04 de outubro 2022.

28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias

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capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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=================================================================================
Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://diabetes.org.br (2123 termos)
Termos comuns: 32
Similaridade: 0,63%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://diabetes.org.br (2123 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care

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are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.
A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos

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onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,

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prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.

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SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.
O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo

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propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no


tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

1-ADA, American Diabetes Association. Diabetes basics. Disponível em: http://www.diabetes.org/ Acesso
em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

3- MACEDO, B.S et al. Projeto de implantação de atenção farmacêutica a pacientes portadores de


diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

4- SILVIA, D.D., PRANDO, L.E. As dificuldades do profissional farmacêutico para implementação da


atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

5- GOLAN, David et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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6-CLARK, Michelle et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013

7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes e Conselho Brasileiro de oftalmologia. Rev. Assoc. Med.
Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

9- BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://bvsms.saude.gov


.br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf Acesso em: 04/10/2022

10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

11-LYRA, R. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq. Bras. Endócrino Metabólica, 2016.

12-VELLOSO, L. Fisiologia e fisiopatologia das células beta: implicações clínicas e terapêuticas, 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
implicacoes-clinicase-terapeuticas/>. Acesso em: 04/10/2022.

13-SKINNER, James S. Diabetes: Definição e Descrição. Prova de esforço e prescrição de exercícios para
casos específicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

14- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

15- OMS. Organização Mundial da Saúde. Diabetes de Mellitus. Disponível em: https://www.paho.org/bra
/index.php?option=com_content&view=article&id=394:diabe tes-mellitus&Itemid=463 Acesso em:
04/10/2022.

16- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e
classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

17- KATER, C.E. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2016.

18- UMBELINO, A. F. et al. Avaliação nutricional e clínica em pacientes diabéticos hospitalizados. Nutrir
gerais -. Ipatinga: Uni leste-MG, v. 2, n. 2, p. 13, fev./jul. 2008.

19-CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

20- MARCONDES, J. A. M. Diabete Melito: Fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v
.5, n.1, p.18-26, 2013. MASON, JO. Resultado visual e fatores de risco para a percepção de luz e sem
visão de percepção de luz após vitrectomia para retinopatia diabética.2015.

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21- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. v. 3. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
Paulo jul./set. 2013.

23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
Iniciação e Ajuste da Terapia. Diabetes care, v.29, n.8, 2017.

25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

26- SLACK, M. K. Atitudes dos farmacêuticos em relação ao diabetes e seu envolvimento na educação em
diabetes. Ann Pharmacotherapy, Cincinnati, 2013.

27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


atenção farmacêutica, 2016. Disponível em: Acesso em:04 de outubro 2022.

28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos

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os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://diretriz.diabetes.org.br/autores (3546 termos)
Termos comuns: 35
Similaridade: 0,53%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://diretriz.diabetes.org.br/autores
(3546 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final

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Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.

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A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com

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a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.

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O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo


propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

1-ADA, American Diabetes Association. Diabetes basics. Disponível em: http://www.diabetes.org/ Acesso
em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

3- MACEDO, B.S et al. Projeto de implantação de atenção farmacêutica a pacientes portadores de


diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

4- SILVIA, D.D., PRANDO, L.E. As dificuldades do profissional farmacêutico para implementação da


atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

5- GOLAN, David et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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6-CLARK, Michelle et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013

7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes e Conselho Brasileiro de oftalmologia. Rev. Assoc. Med.
Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

9- BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://bvsms.saude.gov


.br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf Acesso em: 04/10/2022

10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

11-LYRA, R. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq. Bras. Endócrino Metabólica, 2016.

12-VELLOSO, L. Fisiologia e fisiopatologia das células beta: implicações clínicas e terapêuticas, 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
implicacoes-clinicase-terapeuticas/>. Acesso em: 04/10/2022.

13-SKINNER, James S. Diabetes: Definição e Descrição. Prova de esforço e prescrição de exercícios para
casos específicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

14- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

15- OMS. Organização Mundial da Saúde. Diabetes de Mellitus. Disponível em: https://www.paho.org/bra
/index.php?option=com_content&view=article&id=394:diabe tes-mellitus&Itemid=463 Acesso em:
04/10/2022.

16- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e
classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

17- KATER, C.E. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2016.

18- UMBELINO, A. F. et al. Avaliação nutricional e clínica em pacientes diabéticos hospitalizados. Nutrir
gerais -. Ipatinga: Uni leste-MG, v. 2, n. 2, p. 13, fev./jul. 2008.

19-CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

20- MARCONDES, J. A. M. Diabete Melito: Fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v
.5, n.1, p.18-26, 2013. MASON, JO. Resultado visual e fatores de risco para a percepção de luz e sem

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visão de percepção de luz após vitrectomia para retinopatia diabética.2015.

21- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. v. 3. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
Paulo jul./set. 2013.

23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
Iniciação e Ajuste da Terapia. Diabetes care, v.29, n.8, 2017.

25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

26- SLACK, M. K. Atitudes dos farmacêuticos em relação ao diabetes e seu envolvimento na educação em
diabetes. Ann Pharmacotherapy, Cincinnati, 2013.

27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


atenção farmacêutica, 2016. Disponível em: Acesso em:04 de outubro 2022.

28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias

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capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://diretriz.diabetes.org.br (683 termos)
Termos comuns: 15
Similaridade: 0,41%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://diretriz.diabetes.org.br (683 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care

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are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.
A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos

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onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,

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prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.

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SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.
O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo

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propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no


tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

1-ADA, American Diabetes Association. Diabetes basics. Disponível em: http://www.diabetes.org/ Acesso
em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


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diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

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atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
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27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


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28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
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29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
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30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos

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os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/diretrizes-da-sociedade-brasileira-de-
diabetes-2019-2020 (537 termos)
Termos comuns: 13
Similaridade: 0,37%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/diretrizes-da-sociedade-brasileira-de-diabetes-2019-
2020 (537 termos)

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the

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main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os

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medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.
A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

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DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação

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microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo

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2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim


como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.
O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo
propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

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15- OMS. Organização Mundial da Saúde. Diabetes de Mellitus. Disponível em: https://www.paho.org/bra
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04/10/2022.

16- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e
classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

17- KATER, C.E. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2016.

18- UMBELINO, A. F. et al. Avaliação nutricional e clínica em pacientes diabéticos hospitalizados. Nutrir
gerais -. Ipatinga: Uni leste-MG, v. 2, n. 2, p. 13, fev./jul. 2008.

19-CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

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20- MARCONDES, J. A. M. Diabete Melito: Fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v
.5, n.1, p.18-26, 2013. MASON, JO. Resultado visual e fatores de risco para a percepção de luz e sem
visão de percepção de luz após vitrectomia para retinopatia diabética.2015.

21- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. v. 3. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
Paulo jul./set. 2013.

23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
Iniciação e Ajuste da Terapia. Diabetes care, v.29, n.8, 2017.

25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

26- SLACK, M. K. Atitudes dos farmacêuticos em relação ao diabetes e seu envolvimento na educação em
diabetes. Ann Pharmacotherapy, Cincinnati, 2013.

27- SIQUEIRA, A. J. de; SOUZA, E. A. de. O conhecimento do cliente/paciente de drogarias em relação à


atenção farmacêutica, 2016. Disponível em: Acesso em:04 de outubro 2022.

28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.

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UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente


com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://profissional.diabetes.org.br/diretriz-sbd-2022 (373 termos)
Termos comuns: 5
Similaridade: 0,14%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://profissional.diabetes.org.br/diretriz-
sbd-2022 (373 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final

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Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.

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A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com

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a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.

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O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo


propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

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em: 04/10.

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diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
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atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
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Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

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outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
Intervention. Ann. Pharmacother., v.39, n.3, p.433-440, 2012.

30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias

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capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://profissional.diabetes.org.br/pre-lancamento-oficial-da-diretriz-da-sbd-2021 (289 termos)
Termos comuns: 2
Similaridade: 0,06%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://profissional.diabetes.org.br/pre-
lancamento-oficial-da-diretriz-da-sbd-2021 (289 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical
assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final

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Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de
acordo com seus resultados de exames.

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A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando
isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com

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a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim
como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.

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O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo


propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

REFERÊNCIAS

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em: 04/10.

2- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.


Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

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diabetes Mellitus tipo 2 em programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, p. 116-
118, 2005.

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atenção farmacêutica e da farmacovigilância nas farmácias hospitalares e comunitárias. Infarma, 16 (11/
12) 85-88, 2004.

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7-- RANG, H.P. et al. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012

8--GROSS, J.L. and NEHME, M. Detecção e tratamento das complicações crônicas do diabetes melito:
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Bras. [online]. 1999, vol.45, n.3 [cited 2017-12-11],pp.279-284

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.br/bvs/publicacoes/consenso_bras_diabetes.pdf Acesso em: 04/10/2022

10- ROSA, Roger dos Santos. ? Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017.

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Disponível em: < http://www.diabetes ebook.org.br/capítulo/fisiologia-e-fisiopatologia-das-celulas-beta-
implicacoes-clinicase-terapeuticas/>. Acesso em: 04/10/2022.

13-SKINNER, James S. Diabetes: Definição e Descrição. Prova de esforço e prescrição de exercícios para
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04/10/2022.

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classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003

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Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

22- MAGANHA, C. A. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc. Méd. Bras. v. 49 n. 3 São
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23- RIBEIRO, M.R.F. Diabetes Melito. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2016.

24- NATHAN, David M. Manejo da Hiperglicemia no Diabetes Tipo 2: Um Algoritmo de Consenso para a
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25- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2018.
Disponível em: < http://www.diabetes.org.br/ educação/docs/Diretrizes_SBD_2008_MAR_12.pdf>.
Acesso em: 04/10/2022.

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28- CAMPOS e REIS, L. P. H. Adequação da metodologia dáder em pacientes hospitalizados com pé


diabético: abordagem em atenção farmacêutica. 2014. 281 f. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas) ? Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. Disponível em: Acesso em: 04 de
outubro 2022.

29- ODEGARD, P.S.; Caring for Poorly Controlled Diabetes Mellitus: A Randomized Pharmacist
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30- LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 5ª.ed. São Paulo: Sarvier,2015. LEITE, Silvana Nair.
Pontos Básicos de um Programa de Educação ao Paciente com Diabete Melito Tipo 1. Arq. Bras.
Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente
com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias

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capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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Arquivo 1: Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972 termos)
Arquivo 2: https://www.ncsl.org/research/health/state-pharmaceutical-assistance-programs.aspx (1381
termos)
Termos comuns: 0
Similaridade: 0,00%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Artigo Científico fase 2 Shirley Sousa Rocha (1).docx (2972
termos)
Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.ncsl.org/research/health/state-
pharmaceutical-assistance-programs.aspx (1381 termos)

=================================================================================
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2

Shirley Sousa Rocha1, Marcos Paulo Santos Passos2,


1 ? Discente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau
2 ? Docente do curso de Farmácia da Faculdade Maurício de Nassau

E-mail para correspondência: shirleysousarocha@hotmail.com

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose devido à
resistência à ação da insulina e disfunção das células pancreáticas. A falta de tratamento adequado trás
complicações ao paciente. Objetivo: Foi identificar, o tipo de assistência e atenção farmacêutica prestada
ao paciente portador de Diabetes Mellitus. Método: Realizou-se um estudo de revisão de literatura por
meio de pesquisa bibliográfica, entre os anos de 1999 e 2022. Resultados: Após a seleção dos estudos, foi
elaborado um quadro comparativo com as principais abordagem sobre o tema. Discussão: Observou-se
na análise que à assistência e atenção farmacêutica se constitui como fator significativo para o
engajamento e monitoramento do paciente. Considerações finais: Diante das análises dos estudos,
observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas de seguimento diário e orientativo
para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente com diabetes.

Palavras-chave: Diabetes tipo dois. Assistência Farmacêutica. Tratamento.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus is a chronic disease characterized by increased glucose levels due to insulin
resistance and pancreatic cell dysfunction. The lack of adequate treatment brings complications to the
patient. Objective: It was to identify the type of assistance and pharmaceutical care provided to patients
with Diabetes Mellitus. Method: A literature review study was carried out through bibliographical research
between 1999 and 2022. Results: After selecting the studies, a comparative table was prepared with the
main approaches on the subject. Discussion: It was observed in the analysis that pharmaceutical

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assistance and care constitute significant factors for patient engagement and monitoring. Final
Considerations: Given the analysis of the studies, it was observed that pharmaceutical assistance and care
are tools for daily follow-up and guidance for conducting efficient pharmacotherapy for patients with
diabetes.

Keywords: Type Two diabetes. Pharmaceutical Services. Treatment.

INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus está relacionado a uma série de distúrbios metabólicos causados ??pela hiperglicemia
, trazendo uma série de complicadores a saúde do portador da doença quando não monitorada e tratada
1. O diabetes mellitus é uma doença metabólica de caráter crônico, definida por níveis elevados de açúcar
no sangue por força da deficiência de secreção da insulina, assim como resistência à insulina pelo
organismo2.
Segundo Macedo et al,.3, é de suma importância implantar o serviço de atenção farmacêutica que atenda
todos os portadores de diabetes devido esta doença ser um dos maiores problemas de saúde pública, e
deixa o portador de DM vulnerável aos problemas relacionados aos medicamentos (PRM?s), Muitos não
tem orientação ou uma orientação inadequada quanto ao uso racional de medicamentos, interações
medicamentosas e informações sobre a doença em si.
De acordo com Silvia e Prando4, existem na literatura médica estudos que demostram a eficácia da
atenção farmacêutica e da farmacovigilância no processo terapêutico do paciente, impactando tanto na
vida econômica e laboral dos doentes, assim como possibilitou melhor qualidade e maior adesão no
tratamento.
O Diabetes mellitus tipo 2, ou o diabetes não insulinodependente, se caracteriza por uma resposta do
organismo a insuficiência e resistência da insulina, sendo influenciada por fatores tais como: fatores
genéticos, faixa etária, obesidade e a resistência periférica à insulina. Suas alterações metabólicas têm
caráter mais leve do que as da Diabetes mellitus tipo 1, porém, a longo prazo a diabetes mellitus tipo 2
pode ser tão grave quanto a diabetes mellitus tipo um 5,6.
O diabetes mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada por concentrações de glicose no
sangue elevada levando a uma hiperglicemia que ocorre devido a liberação de glicose pelo fígado e junto
disso ocorre a redução na captação de glicose pelo músculo esquelético e na redução de glicogênio.
(RANG E DALE, 2012)7.
O diabetes mellitus (DM) acomete cerca de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade.
Cerca de 50% dos pacientes desconhecem o diagnóstico e 24% dos pacientes reconhecidamente
portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. (GROSS, 1999)8.
As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as principais responsáveis pelas doenças
crônicas e mortalidade dos pacientes diabéticos. As doenças cardiovasculares representam a principal
causa de morte (52%) em pacientes diabéticos do tipo 2. Diversos fatores de risco, passíveis de
intervenção, estão associados ao maior comprometimento cardiovascular observado nos pacientes
diabéticos (GROSS, 1999)8.
É de suma importância entender sobre a patologia diabetes mellitus 2, como funciona no organismo dos
pacientes, quais suas consequências e qual o melhor tratamento para cada paciente bem como quais os
medicamentos que melhor se enquadram aquele paciente, assim o farmacêutico elabora sua posologia de

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acordo com seus resultados de exames.


A motivação para a pesquisa foi devido ao aumento da diabetes de mellitus tipo 2 nesses últimos anos
onde o farmacêutico atende um número grandioso de pacientes para orientar o uso racional do
medicamento, suas interações medicamentosas e suas posologias de acordo com cada tratamento. Com
isso o farmacêutico se vê em uma realidade que deverá buscar novos conhecimentos para poder ajudar e
trazer soluções para o paciente o qual necessita viver com a diabetes e obter qualidade de vida.
Foi analisado a importância do desenvolvimento da atenção farmacêutica voltada aos pacientes
portadores de DM2. Realizou estudos sobre atenção farmacêutica ao paciente com DM2 buscando
recursos nas literaturas sobre tratamentos que melhore a condição do paciente DM2.
A fim de confirmar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento do
paciente DM2 o objetivo deste artigo é identificar, através da literatura relevante, a Atenção Farmacêutica
prestada ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo dois.

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se um estudo de revisão de literatura por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros e artigos científicos, revistas e bibliotecas virtuais. Teve como objetivo
sintetizar e fazer um levantamento do conhecimento científico de como a atenção farmacêutica ao
paciente diabético tipo dois impactou na qualidade de vida do paciente.
Foi elaborado a partir de um levantamento de artigos nos idiomas português e inglês encontrados nas
bases de dados da Biblioteca (Scientific Electronic Library Online (Scielo) a partir de palavras chaves
diabetes, mellitus, glicemia, glicogênio, insulina, e também trabalhos realizados entre os anos de 1999 a
2022; Manuais da Sociedade Brasileira de Diabetes; Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde
9; Revistas dos conselhos Federais e Regionais de Farmácia; Foram utilizados livros especializados em
atenção farmacêutica, livros especializados em Farmacologia e fisiologia médica, teve como foco a busca
por Diabetes Mellitus tipo 2.
Serão incluídos neste trabalho artigos científicos na íntegra disponíveis nas bases de dados da Scientific
Electronic Library Online (Scielo), com o conteúdo relacionado a atenção farmacêutica ao paciente
diabético tipo 2 nos últimos anos de 1999 a 2022 a partir de buscas por palavras chaves. Serão excluídos
todos os artigos com condições impeditivas, artigos duplicados ou que estejam incompletos e anteriores
ao ano de 1999.

RESULTADOS

Fonte: Elaborado pelo auto.

Quadro comparativo
Fonte: Elaborado pelo autor
DISCUSSÃO

DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:

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Segundo Rosa (2017)10, o diabetes tipo dois, é até dez vezes mais comum que o diabetes tipo um,
prevalecendo em 90% dos diagnósticos, ocorrendo, em sua maioria, entre pessoas com predisposição
hereditária a doença, assim como em pessoas com ao menos um parente direto com diabetes, e ainda em
pessoas com estilo de vida e hábitos alimentares inadequados que desenvolveram diabetes ao longo da
vida. Lyra (2016)11, observa que o envelhecimento populacional e as mudanças no estilo de vida são
fatores decisivos para o desenvolvimento da doença.
A transformação do estilo de vida, com dietas ricas em açucares e carboidratos, junto a baixa
regularidade de atividades físicas, estão diretamente associadas a qualidade de vida dos brasileiros,
sendo alguns dos fatores importantes no aumento da prevalência de DM2 nos diagnósticos11.
Segundo Velloso12, o aumento dos diagnósticos da doença, ocorre por uma série de fatores, tais como:
herança genética, obesidade, sedentarismo e envelhecimento populacional, tendo esses fatores impacto
direto na reserva funcional das células ?, assim como o aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A caracterização por meio de diagnósticos médico dos componentes resistentes à insulina, assim como a
deficiência de produção insulina, deve levar em conta a complexidade de fatores da vida de cada paciente
, porém em maior parte dos casos as duas condições se encontram presentes em uma parcela
significativa dos pacientes12. Kater17, observou a necessidade da realização de mais um teste laboratorial
com resultado positivo como essencial para pacientes assintomáticos. Para tal, devem ser realizados
testes randomizados, assim como testes de tolerância à glicose, Se esses testes não confirmarem o
diagnóstico de diabetes, é aconselhável a realização frequente de novos testes em dias diferentes com a
finalidade da construção de um diagnóstico assertivo.
Alguns estudos apontam ainda como impactante da qualidade de vida da população em geral: o aumento
da população urbana, aumento da expectativa de vida dos brasileiros, assim como o número crescente de
idosos, desenvolvimento econômico das zonas urbanas, dietas hipercalóricas e ricas em alimentos
industrializados e ultraprocessados, mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento da taxa de
obesidade e sobrepeso, com baixa ou nenhuma rotina de exercícios12,13. Assim, os especialistas na área
da saúde pública apontam a necessidade do desenvolvimento de práticas e serviços de saúde orientados
a prevenção da doença, tendo em vista o controle da doença, o que pode impactar diretamente na
diminuição taxa de mortalidade da população13.

COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2

Os níveis de glicose no sangue em jejum são considerados normais até 100 mg/dL, sendo considerado
anormal quando até 126 mg/dL, sendo considerado o indivíduo diagnosticado com diabetes quando acima
126 mg/dL18. A literatura médica aponta o aumento da taxa de glicemia como fator determinante para o
risco de complicações na saúde dos pacientes, como o risco de infarto, acidente vascular cerebral, perca
da visão e limitações na capacidade motora, em principal na faixa da população idosa no Brasil18.
Segundo Campos19, a glicemia elevada causa lesões em diversos tecidos do corpo, em principal aos
relacionados a um conjunto de artérias do sistema nervoso central e cardiovascular. Os vasos podem
danificados pelo aumento da taxa de glicose, causando danos a alguns órgãos, a exemplo do coração e
fígado.
Segundo Mason 20, no caso de danos ao sistema ocular, a retinopatia diabética é uma complicação
microvascular caracterizada pela perda da função dos pericitos e oclusão capilar progressiva, causando

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isquemia retiniana, sendo essa uma comorbidade significativa em parte dos pacientes diagnosticados com
a doença.
SMELTZER e BARE21, apontam as complicações cardiovasculares com um dos fatores que impactam a
saúde dos pacientes diabéticos, pois, trazendo impacto direto a saúde do coração, cérebro, membros
inferiores, rins, nervos e pele, assim como uma diminuição de cicatrização de lesões em pessoas
diabéticas.
As pessoas com diabetes podem experimentar uma série de complicações no seu quadro de saúde a
longo prazo, sendo o infarto do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais, os tipos de emergência
médica mais comuns entre os doentes no Brasil20,21. Os problemas cardiovasculares relacionados a falta
de monitoramento e controle do diabetes podem contribuir para problemas na circulação periférica,
dificultando a cicatrização de feridas e fornecimento de nutrientes para os músculos e extremidades do
corpo, causando, em alguns casos a amputação de membros por necrose, limitando os movimentos dos
portadores da doença 21.
Diante do conjunto de fatores expostos, observou-se que as limitações ao sistema motor dos membros
inferiores são corriqueiras quando o aumento descontrolado da taxa glicemia está acima do normal, sendo
definido como fator preponderante da infecção tecidual em nível profundo, provocando ulceração ou
mesmo incapacitação das pernas e pés, estando diretamente associada a doença vascular periférica
20,21. Outro impacto a saúde dos paciente relacionada a falta de controle da doença é a degradação do
sistema renal, pois os níveis controlados de glicose no sangue por longos períodos é fator importante para
a manutenção da saúde renal18.

A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA.

Os fármacos antidiabéticos orais são prescritos quando a dieta e o exercício não forem suficientes para
reduzir os níveis séricos de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo dois22. Entre os
medicamentos, os sulfoniluréias, a exemplo da glipizida, gliburida, tolbutamida, podem reduzir
adequadamente os níveis séricos de glicose nos pacientes23. Essas drogas agem diminuindo os níveis
séricos de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina, aumento a eficácia do controle da doença22.
Outro fármaco oral utilizado no controle da doença é a metformina, que apesar de não aumentar o
processo de liberação de insulina, possibilita o aumento da resposta de absorção dos baixos níveis de
insulina pelo organismo22. A metformina é indicada como terapia de primeira linha e seu uso é barato e
com poucos efeitos colaterais, sendo amplamente aceito pelos pacientes22. No entanto, se a dose
máxima for atingida e o efeito desejado não for alcançado, outro medicamento será adicionado
dependendo da resposta do paciente a farmacoterapia, observando seu estado de saúde e o estágio da
doença. Já acarbose, por sua vez, é um fármaco que age retardando a absorção de glicose pelo intestino,
possibilitando um controle significativo da doença22.
Slack26, aponta que o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2, não é uma terapia simples,
requerendo uma série de orientações de múltiplos especialistas. Estes incluem médicos, enfermeiros,
nutricionistas, psicólogos, educadores esportivos, serviços de abastecimento farmacêutico, assim como a
supervisão de terapia medicamentosa por farmacêuticos26.
A assistência farmacêutica tem como função primordial prevenir e solucionar problemas associados aos
medicamentos utilizados no tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes26,27. Segundo
Siqueira e Souza27, a assistência farmacêutica consiste em orientar o paciente com diabetes mellitus tipo
2, proporcionando o cuidado profissional integral relacionado à medicação, reforçando a interação, assim

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como as obrigações, entre o paciente e o farmacêutico.


O farmacêutico é o profissional de saúde mais próximo e acessível para a população conseguindo
propiciar os cuidados necessários ao paciente26,27,28. Essa proximidade favorece o sucesso no
tratamento farmacológico e a prestação de serviços de educação constante ao paciente, relacionados aos
cuidados regulares 28,29.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das análises dos estudos, observou-se que à assistência e atenção farmacêutica são ferramentas
de seguimento diário e orientativo para a condução de uma farmacoterapia eficiente em relação a paciente
com diabetes. Permite, muitas vezes, resolver problemas relacionados as interações medicamentosas
que são desconhecidos por outros profissionais da saúde. O farmacêutico contribui para uma maior
adesão do tratamento, impactando qualidade de vida do paciente com diabetes.
A pesquisa mostrou que o diabetes tipo 2, é uma doença que pode evoluir para uma condição grave e
causar sérias complicações para seus pacientes. Para tratar esta doença, é necessário conhecer métodos
de prevenção e diagnóstico. A doença quando detectada precocemente, possibilita ao paciente controlar a
taxa de glicemia, por meio de uma alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento
médico.
O processo de monitoramento e controle da doença requer uma equipe multidisciplinar para trabalhar e
orientar os pacientes. Nesta equipe, se encontra o farmacêutico o qual oferece orientações apropriadas e
organizadas por cada paciente, pois, cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento. O
farmacêutico pode avaliar o cotidiano do paciente e os diversos tipos de fármacos utilizados para a
manutenção da saúde, observando as possíveis interações medicamentosas, tendo como finalidade a
prevenção de complicações relacionados a evolução do paciente portador de diabetes.

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Endócrino Metab. V. 52, n.2, p. 233-242. 2010.

Autor /AnoTemaResultados/conclusões
LYRA (2016)111-DIABETES TIPO 2: FATORES DE RISCO E DIAGNÓSTICO:O estudo aponta que
aumento de expectativa humana e mudança na alimentação mais industrializada e sedentarismo
contribuiu para o aumento do índice de diabético tipo 2. Os quais são fatores de risco para essa patologia.
UMBELINO (2018)182- COMPLICAÇÕES DO DIABETES DE MELLITO TIPO 2Conclui-se que paciente

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com glicose acima de 126mg/dl pode ter graves complicações na sua saúde, principalmente nas veias
capilares dos rins, órgão responsável para filtrar sangue trazendo para as mesmas complicações em todos
os órgãos.
SIQUEIRA E SOUZA (2016)273- O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO DM 2O estudo
demonstrou que atenção farmacêutica é de extrema importância no tratamento do diabético de mellitus
pois, ele tem objetivo de dar qualidade de vida ao paciente principalmente de orientação do medicamento
e suas interações

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