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Resumos de Geografia
Resumos de Geografia
Movimentos migratórios
• Emigração (saída do país de origem);
• Imigração (entrada de estrangeiros num país);
• Migrações internas;
Redução da população
desde 2011 A crise económica fez aumentar a emigração e diminuir a
imigração, tornando negativas as taxas de crescimento natural e migratório.
• A variação da população, por sub-regiões, resultante da evolução das taxas de crescimento natural
e migratório, apresenta-se com saldo positivo ou pouco negativo no litoral e nas reciões
autónomas;
• Isto contrasta com os valores mais negativos do interior, que evidencia, por isso, maior perda
demográfica;
• Conclui-se que o crescimento efetivo, à exceção das duas áreas metropolitanas, é negativo em todo
o país, facto que se deve aos valores das taxas de:
o crescimento natural - negativos em quase todo o país, sendo a variável demográfica que
mais contribui para a redução da população;
o crescimento migratório - negativos em mais de metade das sub-regiões, mas com valores
superiores aos da taxa de crescimento natural e positivos nas duas áreas metropolitanas.
Geografia
Grupos etários e classes etárias
Classe etária com um menor nº efetivos que a classe seguinte devido a epidemias, guerras,
catastrofes naturais
• População ativa: conjunto de individuos com idade minima de 15 anos que, no período de
referencia, constituem mão de obra disponivel para a produção de bens e serviços (pop.
empregada; pop. desempregada e à procura de novo emprego; pop. desempregada e à procura
do 1º emprego);
• População inativa: individuo, qualquer que seja a sua idade, que, no período de referencia, não
pode ser considerado economicamente ativo, ISTO É, não está empregado, nem desempregado
(deficientes; donas de casa);
Evolução por classes e grupos etários
• Taxa de atividade: relação da população ativa com a população total - número de ativos por cem
habitantes
• Conclui-se que a população ativa depende da/o:
o estrutura etária da população residente, que induz a sua redução quando há um
envelhecimento pela base e determina a estrutura etária da população ativa (Fig. 2).
o valorização da formação escolar e profissional, que adia a entrada dos jovens adultos na vida
ativa;
o participação da mulher no mercado de trabalho, que aumenta a população ativa e altera a sua
composição, por género;
o saldo migratório, que faz aumentar ou diminuir o número de ativos, consoante é positivo ou
negativo.
o situação económica, que influencia o emprego. Numa crise económica, a falta de emprego faz
aumentar a emigração e reduz a imigração, fazendo diminuir os ati-vos. Se a economia cresce,
dá-se o inverso.
• Fatores que influenciam a taxa de atividade: estrutura etária, o trabalho feminino, a escolaridade
obrigatória, a idade da reforma, da emigração e da imigração.
E do emprego por setores de atividade
• Nivel de instrução: situação do individuo face ao sistema formal de ensino, isto é, nº anos de
escolaridade que conclui e/ou o respetivo grau académico que possui;
• Nivel de qualificação profissional: Saberes e competencias que o trabalhador deve utilizar no
desempenho de determinadas tarefas que fazem parte do perfil da pessoa;
• Portugal elevou a taxa de alfabetização e fez grandes progressos no aumento dos níveis de
escolaridade da população, em geral, e da população ativa, em particular, vindo a aproximar-se
gradualmente dos níveis europeus;
• Conclui-se que, apesar dos progressos consideráveis, Portugal tem de continuar a elevar os níveis
de escolaridade, que ainda são inferiores aos da União Europeia, uma vez que constituem um fator
fundamental para o desenvolvimento económico e social do país;
• A evolução dos níveis de escolaridade da população ativa evidencia:
o uma redução da desigualdade de género no acesso ao ensino;
o o alargamento da escolaridade obrigatória;
o a democratização do acesso ao ensino superior
• Para elevar os níveis de escolaridade dos ativos, também contribuíram, entre outros:
o o reforço e a ampliação da oferta de cursos de formação profissional no ensino público (3.°
ciclo, secundário e pós-secundário), que ajudaram a reduzir o abandono escolar;
o o ensino recorrente, que permitiu a muitos adultos concluir o ensino básico ou secundário, em
horário pós-laboral.
o o programa Novas Oportunidades, substituído desde 2017 pelo Programa Qualifica, com uma
oferta diversificada, que capitaliza as formações realizadas e as competências adquiridas ao
longo da vida, permitindo completar um nível de ensino e obter uma qualificação integrada no
Sistema Nacional de Qualificações, que dá acesso a todo o mercado de trabalho comunitário.
Geografia
Porque estamos atrasados face à Europa, no acesso às escolas?
As razoes deste atrsaso são conhecidas e relacionadas com a expansão tardia do sistema escolar, a
desvalorização do papel da escola no modelo economico, o abandono precoce da escola e um contexto
social e cultural pouco exigente ao nivel das competencias individuais
Geografia
Distribuição espacial da estrutura etária e profissional
• Na composição da população ativa por idades e na distribuição do emprego por setores de atividade,
evidenciam-se algumas regiões:
o Centro e Alentejo, com o setor primário menos diminuto, pela maior dimensão de áreas agrícolas e
florestais e pela maior proporção de idosos na sua população;
o Norte e Centro, onde o setor secundário se evidencia, devido à existência de numerosas indústrias,
algumas que ainda empregam muita mão de obra;
o Área Metropolitana de Lisboa destaca-se no setor terciário, pela concentração de serviços
administrativos (do setor público e privado), financeiros, turísticos, entre outros, assim como o
Algarve e a Madeira, pela grande importância do turismo e atividades afins;
• Os niveis de escoçaridade da pop ativa, embora tenham aumentado em todo o país, mostram
diferenças grandes que se associam à estrutura etária e à possibilidade de acesso aos diversos graus
de ensino;
• Índice de dependência de jovens: Relação entre população jovem e população em idade ativa.
• Índice de dependência de idosos: Relação entre população idosa e população em idade ativa.
• Índice de dependência total: Relação entre o total (jovens e idosos) e a população em idade ativa
• Índice de sustentabilidade potencial: relação entre a população em idade ativa e a população idosa.
Número de ativos por idoso.
• Índice de renovação da população ativa: relação entre a população que potencialmente está a entrar
na vida ativa e a que está a sair. Número dos que entram na idade ativa por cada cem que saem
• Em Portugal, os níveis de escolaridade, ainda abaixo da média comunitária, também levantam pro-
blemas, nomeadamente ao nível da produtividade das empresas.
• A produtividade relaciona essencialmente o valor da produção com o tempo de trabalho que foi
utilizado e pode referir-se ao trabalho:
o humano - produtividade do trabalho;
o dos equipamentos - produtividade do capital fixo.
• Os níveis de qualificação influenciam a produtividade.
• Nos empregadores, a falta de qualificação reflete-se:
o num défice de organização da produção e do trabalho;
o numa gestão financeira pouco eficaz;
o na menor capacidade de inovação e adesão a novos processos e tecnologias e de acesso aos
programas de apoio;
• Nos empregados, a falta de qualificações implica:
o menor qualificação para a realização do trabalho;
o maior dificuldade de adaptação e de aprendizagem ao longo da vida.
✓ A produtividade influencia a competitividade, pois uma empresa com maior produtividade pode
colocar os produtos no mercado a um preço mais baixo - mais competitivo. Assim, Portugal tem
dificuldades em competir no mercado europeu
Situação perante o emprego
• Os níveis de escolaridade influenciam a aprendizagem ao longo da vida, pois quem tem mais
qualificação, geralmente, tem maior apetência para aprender e mais desejo de progredir na
carreira, participando mais em atividades de formação
Que soluções?
• Outra forma de rejuvenescer a população é implementar uma política de migrações que permita
manter o saldo migratório positivo, criando condições:
o de salário e oportunidades de progressão na carreira idênticas às dos países mais desenvolvidos
da União Europeia, para evitar a perda de jovens profissionais portugueses pela emigração;
o para atrair estudantes e jovens ativos estrangeiros, promovendo a imigração legal e planeada,
e a fixação de refugiados, com programas de apoio ao emprego, à habitação e à integração
social.
• Como a maioria dos migrantes internacionais tem entre 15 e 45 anos, a imigração:
o rejuvenesce a população residente;
o reduz o declínio da natalidade pelo aumento de população em idade reprodutiva;
o aumenta e rejuvenesce a população ativa;
o contribui para aumentar as receitas fiscais;
o contribui para a sustentabilidade financeira dos sistemas de pensões e proteção social;
o eleva a riqueza e diversidade humana e cultural.
Elevar os níveis de escolaridade e qualificação…
• As políticas educativas das últimas décadas permitiram elevar os níveis de escolaridade, mas ainda
é necessário continuar a investir nesse progresso, nomeadamente:
o diversificando os percursos escolares, para dar resposta à real diversidade dos alunos
(inclusão) e, assim, combater o abandono escolar;
o continuando a melhorar a oferta educativa profissional, para jovens e adultos, tornando-a
mais adequada às necessidades da economia;
o aumentando a maior ligação e a cooperação entre o ensino e o mundo empresarial, para
facilitar a inserção dos jovens na vida profissional e melhorar as qualificações dos ativos;
Geografia
o promovendo a inovação tecnológica nas escolas e universidades, para preparar os alunos para
as exigências do mercado de trabalho;
o apoiando as empresas no reforço da formação escolar e na promoção da aprendizagem ao
longo da vida, para promover o desenvolvimento de competências pro-fissionais, facilitar a
reconversão profissional e aumentar a empregabilidade;
Melhorar a competividade…
• Elevar as qualificações da população ativa promove o crescimento económico, pois vai aumentar a
capacidade de:
o melhorar a produtividade das empresas;