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PROJETO INTEGRADOR – ETAPA 4

PARECER AVALIATIVO

ALUNO: RODRIGO LOPES OTACILIO

Pesquise as diferenças de atuação existentes no mercado imobiliário quanto à pessoa

física liberal e quanto à pessoa jurídica. Faça uma relação das necessidades de cada
tipo de pessoa e elabore um parecer avaliativo destacando as vantagens e as
desvantagens de cada caso.

O corretor de imóveis independente é uma profissão que proporciona diversas

prerrogativas, tais como horário planejado e flexível, empreender o próprio negócio,
definir a meta de ganhos e resultados. Ainda há a possibilidade de trabalhar como
profissional liberal ou ter um CNPJ.

1. CORRETOR DE IMÓVEIS COMO PESSOA FÍSICA

Primeiro, é necessário esclarecer que a categoria de corretor de imóveis é reconhecida

como Profissional Liberal, conforme a Classificação Brasileira de Ocupações. Dessa
maneira, ele pode trabalhar tanto como pessoa física quanto pessoa jurídica.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Como pessoa física, o corretor pode se estabelecer com um escritório e oferecer seus
serviços ao público em geral. Mais um ponto positivo é o caso de poder contratar
funcionários segundo as leis trabalhistas. Para tanto, é só realizar sua inscrição
imediata à Prefeitura.

Entretanto, não poderá empregar nome fantasia. Isto é, deve usar seu nome (por
extenso ou abreviado) adotado necessariamente da expressão “corretor de imóveis” e
da inscrição do CRECI. Caso deseje, é possível adicionar termos como “consultor
imobiliário” ou “gestor imobiliário”.

O ponto negativo é que, ao escolher por ser pessoa física, o corretor ficará
subordinado ao pagamento de ISS (Imposto sobre Serviços), que é em torno de 2% e
muda conforme o município, e do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física), segundo a
tabela progressiva.

Ainda, há a obrigação do recolhimento do INSS. Se o pagamento da comissão for de

responsabilidade da operadora empregada, é preciso que ela recolha 11% dessa
comissão ao INSS em nome do corretor e faça o devido abatimento.

Caso o serviço proporcionado consistir em para outra pessoa física, o próprio corretor
ficará responsável pelo recolhimento. Entretanto, nesse caso, a porcentagem é de
20%, acatando o teto de R$1.167,00 aproximadamente.
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2. CORRETOR DE IMÓVEIS COMO PESSOA JURÍDICA

A confusão mais corriqueira é se um corretor de imóveis pode ser MEI —

Microempreendedor Individual. Não há possibilidade do corretor de imóveis optar
pelo MEI. Contudo, pode optar pelo Simples Nacional, que é um sistema de tributação
simplificado para micro e pequenas empresas.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Como pessoa jurídica, o corretor imobiliário pode aproveitar um nome fantasia, emitir
nota fiscal e realizar a abertura de conta corrente de pessoa jurídica com linhas de
crédito bem significativas. Mais uma vantagem é que diferentes empresas conveniadas
proporcionam descontos expressivos em seus serviços por pessoas jurídicas inscritas
no CRECI.

Em questão da tributação, todos os impostos são pagos em única guia. A alíquota

depende da faixa de faturamento que consta na Lei Complementar n° 123/2006 e varia
de 6% (para faturamentos até R$180 mil) a 33% (para faturamentos entre R$3,6
milhões e R$4,8 milhões). Isto é, conforme sua carteira de imóveis acrescer e você
faturar mais, a alíquota tende a ser mais alta.

Assim, para observar se vale mais a pena ser corretor de imóveis como pessoa física ou
jurídica, é necessário praticar um planejamento financeiro e avaliar seu faturamento
atualizado e suas projeções. O mais assertivo é realizar simulações e analisar qual das
escolhas é a mais ajustada em cada situação.