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Redes Subterraneas de Energia Eletrica N
Redes Subterraneas de Energia Eletrica N
RIO DE JANEIRO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
RIO DE JANEIRO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
Prof. André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
_______________________________________
Prof. Geraldo Motta Azevedo Júnior, D.Sc.
_______________________________________
Prof. Antônio José Dias da Silva, M.Sc.
_______________________________________
Prof. Marcelo de Jesus Rodrigues de Nóbrega, Pós D.Sc.
RIO DE JANEIRO
2017
DEDICATÓRIA
Agradecer nos leva a pensar o quanto o passado está ligado ao nosso presente e o quanto as
pessoas são importantes ao logo de todo este processo.
Foram muitos anos de luta, a todo momento surgia diversos motivos para desistir e a força
vindo de vários lugares nos fez permanecer e acreditar.
Guardo com carinho as pessoas que tiveram suas participações direta ou indiretamente nesta
conquista.
Aos meus pais Luiz (In Memoriam) e Elisabete, por todos os ensinamentos ao longo da vida,
na formação do meu caráter, no apoio em todos os momentos.
Aos meus filhos Victória Luiza, Luiz Guilherme e Ana Beatriz, vocês são a razão de todas as
noites sem dormir para estudar e tornar tudo isso realidade.
A Elaine e Ana Carolina que cada uma do seu jeito, com suas qualidades e seus defeitos sempre
me apoiaram em todos momentos.
Ao meu orientador professor André Pinheiro, pela paciência, pelas cobranças para que o
trabalho pudesse ficar o melhor possível.
A UNISUAM, que através dos seus professores, me permitiu todo o aprendizado adquirido,
vou citar alguns deles que marcaram este período: Marcelo Nóbrega, Geraldo Mota, José Raed,
Vinicius Coutinho, Franco Fattorillo, José Tadeu, Gladson Fontes, Roberto Silva, Antônio José,
Luiz André Subtil, Gilbert Santos, Paulo Salgueiro, Leonardo Silva, Paulo Cesar Paz, Everton
Bispo, Luciene das Neves.
Aos colegas que vamos levar para toda a vida: Leonardo Tadeu, Vitor Maia, Tiago Mineiro,
André Luis, Victor Loubach, Rafael Mendes, Raphael Martins, Ricardo Dias, Taynara Viana,
Douglas Viana, Leandro Dias, Jeferson Bragança, Jefferson Goes, Catiane Gonçalves, Marcos
Melo, Priscila Pereira, Denilson Gaudard, Mávio Torres, Vinicius Barbosa, Alexandre Junior,
Carlos Otávio, Renato Pedra, Lucas Vilaça, Fábio Sabino ( In Memorian ), Célio Sabino, Taís
Regina, Felipe Vidal, Gedílson Marques, Jonison Andrade, Jorge Armando, Luciano Oliveira,
Luiz Maciel, Marcelo Maia, Max Rueb, Renato Botelho, Thaís Moura, Taynara Abreu, Thiago
Araújo, Rafael Botelho.
EPÍGRAFE
Antoine de Saint-Exupéry
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Figura 23 Destorcedor..................................................................................................... 45
Figura 24 Roletes............................................................................................................ 46
Figura 25 Dinamômetro.................................................................................................. 46
Figura 26 Carreta............................................................................................................. 46
Figura 37 Transformador................................................................................................ 57
Figura 66 Geofone........................................................................................................... 88
Figura 71 Apontador....................................................................................................... 90
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CAMPOS, Luiz Cláudio Rego. Redes Subterrâneas de Energia. 108 fls. Trabalho de conclusão
de curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio de
Janeiro, 2017.
RESUMO
Visto a exigência dos consumidores , a cada dia que passa a extensão da rede de cabos
subterrâneos em baixa tensão e em média tensão, tem vindo a aumentar, de forma a garantir uma
maior qualidade de serviço, aumentar a segurança e diminuir o impacto visual que as linhas
aéreas produzem. Para tal, é necessário compreender quais os materiais e as suas características
mais adequadas para os cabos subterrâneos, isso é feito neste trabalho. Apesar de os defeitos em
cabos subterrâneos serem menos frequentes do que nas linhas aéreas, tornam-se mais
complicados de identificar e de localizar, dado que habitualmente eles não estão visíveis. Deste
modo é necessário utilizar diversos métodos, recorrendo a equipamentos específicos, sendo neste
trabalho apresentada uma síntese completa dos mesmos.
ABSTRACT
As consumers demand to increase the extension of the underground cable network at low
voltage and medium voltage every day, it has been increasing in order to guarantee a higher
quality of service, increase safety and reduce the visual impact that The airlines produce. To do
this, it is necessary to understand which materials and their characteristics are most suitable for
underground cables, this is done in this work. Although the defects in underground cables are
less frequent than in the airlines, they become more complicated to identify and locate, since they
are usually not visible. In this way it is necessary to use several methods, using specific
equipment, being in this work a complete synthesis of them.
SUMÁRIO
1. 5 MOTIVAÇÃO ..................................................................................................................... 5
1.8. METODOLOGIA.............................................................................................................. 11
4.1.1. Definições...................................................................................................................... 38
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
é a de criar meios para transporte de uma energia da fonte geradora até aos usuários finais
(consumidores).
Redes aéreas compactas têm sido extensivamente utilizadas no Brasil como uma solução
eficaz para distribuição de energia elétrica, a custos economicamente compatíveis com a
realidade nacional (PIAZZA et al., 2000; SILVA,2000; MUNARO,2000). A utilização da rede
protegida traz inúmeros benefícios ecológicos, diminuição da poluição visual e melhoria da
confiabilidade com relação ao fornecimento de energia (COPEL,1995; OLIVEIRA, 1996)
A (CPFL,2016) lembra que quanto mais material técnico acessível sobre as redes de
distribuição forem disponibilizados, melhores as condições para o desenvolvimento de um
mercado maior, mais padronizado e com ganhos em relação ao custo.
Especificamente neste trabalho, será utilizada uma abordagem sobre distribuição
subterrânea, rede esta que normalmente se estabelece dentro do perímetro urbano e em muitas
vezes em áreas de grande agrupamento populacional o que se torna cada vez mais
imprescindível, devido ao crescimento constante da demanda de energia, sendo esteticamente
mais viável e causando uma menor poluição visual. Estas redes passam a ser troncos nos quais
estão ligadas cargas elevadas e complexas. Por isso, algumas condições são fundamentais para
a determinação do tipo de rede a ser empregada, são eles: confiabilidade, segurança e
viabilidade econômica (relação custo/benefício).
A rede que melhor acolhe a todos estes requisitos de forma indiscutível e já consagrada
é a rede subterrânea. As redes subterrâneas sempre foram vistas como uma alternativa que
ordenava elevados investimentos na sua implementação e por isso eram muitas eram vezes
abandonadas, ou seja, o requisito econômico era e ainda continua sendo fundamental na escolha
do tipo de rede.
Pesquisando os fatores que poderão reduzir substancialmente os custos dos materiais,
tais como a utilização de cabeamento diretamente enterrado e a própria situação político-
econômica do país.
Segundo (COPEL, 2003) em seu manual de distribuição de redes subterrâneas a
tecnologia aplicada a construção de redes de distribuição de energia elétrica seja em uma área
convencional, área compactada ou subterrânea tem apresentado uma expressiva melhora ao
longo dos anos em todo o mundo, cujo o resultado reflete no produto final através de custos
reduzidos e maior nível de segurança.
A CPLF, 2016 retrata que enquanto que padrões de redes subterrâneas em condomínios
estão disseminados no Brasil, os conceitos de conversão de redes aéreas em subterrâneas em
áreas urbanas ainda não estão. Tais diferenças justificam a adoção de configurações mais
3
simples, a operação sinérgica com os circuitos aéreos circundantes e uma visão estratégica de
planejamento posteriormente.
1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
O setor elétrico brasileiro no período entre 1960 e 1990 era basicamente estatal,
oferecendo alto crescimento da oferta de energia elétrica, vinculado à grandes investimentos
em geração de energia desde a década de 60 até o início da década de 80. Entretanto na década
de 1980 o padrão do setor de energia elétrica passou a apresentar restrições de investimentos e
de crescimento. (MEDEIROS,2008; LEITÃO,2002).
Durante décadas, o setor elétrico teve o gerenciamento verticalizado, com controle da
geração centralizado, utilizando o sistema de transmissão e distribuição para a entrega de
energia ao consumidor final. Todo o conjunto era projetado para ser econômico, seguro e
confiável. A partir de 1995, com as privatizações, houve a reestruturação do setor elétrico
brasileiro e o surgimento de um novo modelo no qual as empresas estatais, ligadas ao setor
elétrico, deixaram de ser verticalizadas e passaram a ser divididas por atividade: geração,
transmissão, distribuição e comercialização (CCEE, 2009).
Com a desestatização e as novas regulamentações do setor elétrico brasileiro, deu-se
início a um novo ambiente de competitividade entre empresas de distribuição de energia
elétrica. Esta concorrência ocorre no âmbito dos resultados econômico-financeiros e pelo
progresso da gestão dos ativos do sistema elétrico de potência (AZEVEDO,2010), para manter
os sistemas subterrâneos e permitir a expansão do sistema elétrico mesmo com a desestatização
e as novas regulamentações do setor elétrico brasileiro, deu-se início a um novo ambiente de
competitividade entre empresas de distribuição de energia elétrica.
Segundo informações da CEMIG, a rede subterrânea “Network” é a configuração mais
confiável que existe. Como o próprio nome indica, é constituída de uma “malha” de cabos de
baixa tensão, servida por vários transformadores. Por compor uma rede bastante complexa,
tanto em relação ao fluxo de potência elétrica na malha quanto à construção dos circuitos, esta
modalidade oferece um custo altíssimo, praticamente inviável nos dias de hoje. Em valores
relativos, este custo é de aproximadamente 10 vezes o custo de uma rede convencional com
cabos nus. Por conta de sua grande confiabilidade, este sistema foi adotado nos grandes centros
urbanos de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.
No Brasil, as redes elétricas são em maior parte aéreas. No entanto, não há uma
padronização dessas estruturas nas zonas urbana e rural da maioria das cidades brasileiras.
Segundo (MARTINS,2012):
4
1.3 HIPÓTESE
Por conta da falta de material sobre o assunto abordado neste trabalho de conclusão de
curso pretende-se elaborar um material informativo de cunho técnico-científico que abranja
5
1.4 OBJETIVO
Conhecer e apresentar os conceitos referentes aos sistemas de distribuição subterrâneos
e detalhá-los de forma que haja o entendimento de como esses sistemas funcionam.
Tornando assim o conhecimento de todos que tenham a oportunidade de ter acesso a
este trabalho os sistemas de distribuição subterrânea.
1. 5 MOTIVAÇÃO
A motivação em descrever sobre tal tema é dada por trabalhar durante 24 anos na área
elétrica, sendo 20 desses diretamente em redes subterrâneas de energia elétrica e pelo desafio
de demonstrar um tema com poucas bibliografias nacionais e pouco conteúdo acadêmico
durante o curso de graduação.
AZEVEDO,2010 descreve que a energia elétrica passou a ter uma importante função na
economia mundial quando na segunda metade do século XIX, as máquinas elétricas chegaram
a um certo grau de desenvolvimento e possibilitaram o seu uso como força motriz nas indústrias
e meios de transportes. Quanto à iluminação pública, todavia, a energia primária empregada era
na maior parte fornecida por máquinas a vapor, que queimavam carvão ou lenha para a obtenção
de energia.
Atualmente, a desregulamentação do mercado de energia tem estimulado os
proprietários das redes a aumentar a confiabilidade de redes envelhecidas e, ao mesmo tempo,
reduzir custos e adiar investimentos. Consequentemente, os operadores têm interesse em
estabelecer as condições dos componentes da rede, e no final das contas o remanescente da vida
útil dos mesmos, antes de iniciar a manutenção ou substituição.
O uso de táticas de manutenção pode evitar interrupções de abastecimento de energia
não programadas devido a falhas nos cabos, e resultar em substancial economia para os
operadores da rede como aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia. (YANG et al.,
2008).
Thomas Edison desenvolveu um sistema localizado na Rua Pearl, em Nova Iorque,
cujos motores eram ligados por máquinas a vapor e toda energia disseminada por barras de
cobre. A rede envolvia uma extensão aproximada de mil e quinhentos metros de raio ao redor
da usina e chegou a abastecer com energia em corrente contínua (127 V) até quatrocentos
clientes. Em um inicial momento a rede era voltada para a iluminação pública e residências,
depois alcançou grande aceitação e precisou ser expandida. No entanto, as limitações
econômicas e a tecnologia da época antepararam a expansão até grandes distâncias. Somente
quando George Westinghouse iniciou a produção dos primeiros transformadores de corrente
alternada que os primeiros passos para o desenvolvimento de uma tecnologia que admitisse a
distribuição da energia elétrica em maiores potências e para grandes distâncias.
A primeira grande aplicação da tecnologia de correte alternada, aconteceu na construção
do complexo de Niagara Falls, quando o grupo defensor da tecnologia CA venceu a
concorrência sobre os defensores da geração, transmissão e distribuição CC comandados por
Edison, e inauguraram o sistema de energia movido a corrente alternada que atingiu uma
extensão considerável até então improvável para o sistema em corrente contínua.
A primeira usina elétrica instalada no Brasil foi em Campos, RJ, em 1883. Em Juiz de
Fora, MG, por volta de 1889 já se encontrava em construção uma usina hidrelétrica. Em 1920,
por volta de trezentas empresas serviam a quatrocentas e trinta localidades com uma capacidade
instalada de 354.980 kW. Neste momento, mais de 70% de toda a geração energética instalada
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no Brasil era pertencente a duas empresas: a LIGHT (Brazilian Traction & Light Eletric
Company) que atendia parte de São Paulo e Rio de Janeiro e a AMFORP (American & Foreign
Power Co.) no restante do país.
Com a criação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) em 1948 para
realizar a construção da usina de Paulo Afonso inicia-se a intervenção estatal no setor. Seguindo
esta tendência, foi criada a CEMIG em Minas Gerais, COPEL no Paraná e FURNAS na região
Centro-Sul. Finalmente em 1961 é criada a ELETROBRAS, responsável pela política de
energia elétrica no país.
No entanto, todo esse desenvolvimento acelerado e benefícios trazidos pelo modo de
transporte da energia foram seguidos por múltiplos problemas. As redes elétricas foram
erguidas sobre postes de forma caótica e as redes aéreas com seus equipamentos, fios,
conectores, isoladores e transformadores passaram a ser vistos com outros olhos.
Em Londres, por exemplo, já em 1890 as redes aéreas de distribuição em expansão no
Brasil seriam consideradas inadmissíveis, devendo assim serem alteradas gradualmente para
outra configuração de transporte. Nesta época, fabricantes britânicos de cabos desenvolveram
técnicas para isolamento de cabos de alta tensão e meios menos onerosos para enterrar cabos
nas ruas, iniciando assim um maior interesse na substituição por sistemas subterrâneos de
distribuição.
Em Nova Iorque, durante a primeira metade do século 20, grande quantidade dos
sistemas de distribuição era aérea. Contudo, com a ampliação dessa rede e o crescente aumento
do número dos cabos telefônicos e telegráficos, surgiram grandes labirintos aéreos pelas
calçadas da cidade. Isto fez com que a configuração subterrânea virasse ainda esteticamente
desejável.
Durante a Segunda Guerra Mundial ocorreu um grande avanço no desenvolvimento de
materiais plásticos e algumas redes subterrâneas em áreas essenciais para atendimento foram
erguidas. Coligado a isto, nesta época ainda se desenvolveram os primeiros transformadores
para instalação sob as ruas, o transformador de pedestal e as cabines metálicas instaladas ao
nível do solo para abrigar equipamentos de seccionamento e proteção, causando mais
flexibilidade, confiabilidade e relativo baixo custo. Isso possibilitou a expansão e maior
aceitação das redes subterrâneas.
Finalmente, o atendimento de energia chegava cada vez mais a grandes núcleos de carga
como centros comerciais, loteamentos residenciais e parques industriais, incluindo cada vez
mais a necessidade de uma alimentação elétrica sem interrupções. Assunto que começava a
colocar em xeque as redes aéreas.
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1.8. METODOLOGIA
O presente estudo terá como tema trabalho: os serviços de redes subterrâneas executados
pelas concessionárias ou por clientes que possam vir a ter uma rede subterrânea de energia.
Com base nesses dados serão apresentadas, bem como equipamentos e ferramentas para que os
12
aéreas são mais utilizadas no Brasil, sendo, porém, as redes subterrâneas objeto do presente
estudo.
Conforme (D’ANGELO,2007), ao se fazer uso das redes subterrâneas de energia
elétrica, torna-se possível proporcionar melhor nível de qualidade à população, bem como
maior preservação do meio ambiente, que se mostrará, também, livre de poluição visual.
Entretanto, segundo o autor, deve-se considerar que, para a construção de redes subterrâneas,
impacta-se, sim, o meio ambiente, devendo ser este fator considerado quando da opção por esse
tipo de rede de distribuição de energia elétrica.
Também há a questão econômica, já que a construção de redes subterrâneas demanda
maior despendimento de recursos do que com as redes aéreas. Isso tudo, porém, ainda conforme
(BOCUZZI,1997), é superado com os benefícios que são gerados ao longo do tempo pelo uso
de redes subterrâneas, tais como os seguintes:
a) Significativa diminuição das interrupções pela redução que se proporciona da
exposição dos circuitos a agentes externos, contribuindo, desse modo, para incrementar a
confiabilidade do serviço que é prestado. Tal benefício não é percebido na rede convencional
aérea, que fica desprotegida em relação às influências externas e às situações adversas, o que
faz com que ela apresente elevados níveis de falhas, exigindo a realização de podas drásticas
nas árvores, tendo em vista que somente o contato de um galho de árvore com um condutor
pode causar constrangimentos advindos do desligamento de parte da rede;
b) Eliminação total dos circuitos aéreos, contribuindo para melhorar a aparência do
sistema, ajudando, também, na preservação das árvores. Tudo isso concorre para a promoção
de melhorias no aspecto visual das cidades, contribuindo, também, para a preservação do meio
ambiente;
c) Maior segurança para a população, em razão da redução experimentada de risco de
acidentes pela ruptura de condutores ou, ainda, por contatos acidentais;
d) Redução dos custos de manutenção da rede, tais como deslocamento de turmas de
emergência e podas de árvores (VERASCO et al., 2006).
Em 26 de setembro de 2013 a Aneel realizou o seminário “Sistemas Subterrâneos de
Distribuição: aspectos regulatórios”, no qual estiveram presentes 4 das mais importantes
concessionárias de distribuição de energia elétrica no país: Coelba, AES Eletropaulo, Light e
Cemig, além da empresa Sinapsis e da Fundação Getúlio Vargas - FGV. Esse seminário teve
por objetivo debater a implantação de redes subterrâneas de energia, a fim de obter subsídios
para estudo e regulamentação do tema, tendo sido abordados os seguintes tópicos:
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• Vantagens:
• Desvantagens:
Em 2008, foi assinado um convênio entre as empresas Light e CEG (hoje Gás Natural
Fenosa), de inspeções conjuntas em 8000 caixas subterrâneas da Light por ano, com o objetivos
de identificar possíveis infiltrações de gás para as estruturas civis da concessionária de energia
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elétrica. Cada empresa arca com 50% dos custos desta operação. Com o compromisso de
atuação imediata em caso de verificação positiva.
Convênio este que ainda está vigente, tendo a renovação a cada 2 anos.
Essas são as três configurações possíveis para esse arranjo, sendo que o mais utilizado
é o da figura 5, onde os alimentadores são oriundos de subestações diferentes, apresentando
assim uma maior confiabilidade ao sistema.
Para a construção de um projeto com a configuração do sistema radial com primário
em anel, deve-se primeiramente, fazer a avaliação da demanda do sistema para dimensionar os
dois alimentadores nas subestações, de forma a assegurar a condução da carga total, em caso
de falha de um equipamento ou dos cabos. Na ocorrência de uma falha, a chave que interliga
os dois alimentadores deve ser fechada para que um dos alimentadores possa assumir toda a
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carga, por um determinado tempo até que seja feito a manutenção nos cabos ou no equipamento
defeituoso e seja normalizada a situação.
A seguir, é analisada a rede primária do arranjo que vai desde o alimentador até as
UT’s. Nessa rede podem ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio, com seções
especificadas pelas concessionárias de energia de acordo com o dimensionamento feito pelas
mesmas para garantir que, quando um dos alimentadores assumirem a carga total do sistema, a
capacidade térmica dos cabos não atinja a temperatura de emergência. (LIGHT,2012)
Em relação às UT’s elas podem ser de rede ou dedicadas. Às UT’s de rede são ligadas
as redes que interligam vários consumidores, enquanto que as UT’s dedicadas são exclusivas
para um determinado consumidor. Nas UT´s são instalados equipamentos como
transformadores e chaves. (LIGHT,2012)
As chaves nesse arranjo normalmente são de três vias, uma para a chegada do cabo em
MT, outra para alimentar o transformador e a outra para dar continuidade ao circuito que mais
adiante será visto com mais detalhes.
Os transformadores normalmente são trifásicos ligados em delta estrela, com tensões
primárias mais usuais de 13,8 kV e 13,2 kV e tensão secundária mais usada de 220/ 127 V com
potências geralmente de 150 kVA, 300 kVA, 500 kVA e 1000 kVA. (LIGHT,2012)
As UT´s apresentadas nas configurações acima possuem um único transformador, mas
nelas podem existir mais de um transformador formando assim os módulos típicos do arranjo.
Os módulos podem conter, por exemplo, dois transformadores de 150 kVA ou três de 500 kVA,
desde que as potências dos transformadores sejam as mesmas.
Após a análise da rede primária e especificada as UT’s a serem utilizadas, com os
transformadores e as chaves pertinentes, deve ser analisada a rede secundária que vai desde o
secundário do transformador até o ponto de entrega, onde são derivados ramais de ligação para
o consumidor.
Na rede secundária também são utilizados condutores de cobre ou de alumínio, com
seções também especificadas pelas concessionárias de acordo com o dimensionamento feito
pelos mesmos, mas com uma condição: quando há previsão para a transformação em sistema
reticulado no futuro, não se pode utilizar alumínio, pois no sistema reticulado se utiliza o
condutor de cobre com seção de 120 mm2 que funciona como fusível através da queima livre,
rompimento do condutor, pelo mesmo ser auto extinguível, onde a corrente de curto circuito no
ponto deverá ser no mínimo de 2kA.
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Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_s
ubterraneas_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017.
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Nota-se pela figura 7, que o circuito de MT chega através de bancos de linhas de dutos,
vai à chave de três vias, que alimenta o transformador e dá a continuidade ao circuito. Essa
chave normalmente é a gás, mas também são utilizadas chaves a óleo.
A alimentação do transformador é em MT através da rede primária e então
transformada em BT para alimentar o barramento. Desse barramento sai à rede, protegida por
fusíveis, novamente através de bancos de linhas de dutos para alimentar os consumidores.
Para fazer as derivações para os consumidores através de ramais, existem as caixas de
inspeção (CI) ou caixas de passagem (CP’s) onde são abrigadas as emendas.
Em relação à CT, ela é constituída, além do transformador, da chave, do barramento e
dos cabos de MT e BT, do identificador de defeito, do sistema de ventilação, da iluminação do
ambiente, da escada de acesso e também da malha de aterramento, usada para evitar potencial
de toque e de passo na CT. O indicador de defeito é usado para localização de defeito na rede
e a ventilação é direcionada para os transformadores evitando o aquecimento do ambiente.
Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_
subterraneas_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017.
Os circuitos da rede primária que chegam diretamente enterrados, vão à chave de três
vias que alimenta o transformador pedestal e dá continuidade ao circuito.
Os transformadores pedestais são instalados ao tempo em bases de concreto com
compartimentos blindados para conectar cabos de baixa e média tensão. (CPFL,2007)
A alimentação do transformador é em MT e então transformada em BT para alimentar
o barramento pedestal. Deste barramento pedestal sai à rede, protegida por fusíveis, através de
cabos diretamente enterrados para alimentar os consumidores.
No sistema D.R.S também pode ser utilizado como opção a câmara
transformadora subterrânea. Segue abaixo um modelo dessas CTS (figura 10):
Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_s
ubterraneas_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017.
Na prática, é utilizada essa CTS quando por questão de estética o consumidor não aceita
a construção de CTC.
caso de falha de um equipamento ou dos cabos. Pois nesse sistema na ocorrência de uma falha
a chave de transferência automática de carga (DTAC) transfere automaticamente a carga do
alimentador onde ocorreu a falha para outro. Portanto, mesmo na perda de um alimentador (1ª
contingência) é garantida a continuidade do serviço. (LIGHT,2012)
A seguir, é analisada a rede primaria do arranjo que vai desde o alimentador até as UT´s.
Nessa rede podem ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio.
Em relação às UT’s elas podem ser de rede ou dedicada. Elas podem ser do tipo
dedicado no caso do arranjo primário seletivo, e de rede no caso do arranjo primário
generalizado, que é onde são instalados os equipamentos como transformadores e chaves.
As chaves no arranjo primário seletivo normalmente possuem várias vias para que haja
recurso para o alimentador em melhores condições de receber a carga, no caso da perda de um
alimentador.
Os transformadores normalmente são trifásicos ligadas em delta estrela, com tensões
primárias mais usuais de 13,8 kV e 13,2 kV e tensão secundária mais usada de 220/127 V com
potências geralmente de 75 kVA, 150 kVA, 300 kVA, 500 kVA e 1000 kVA. (LIGHT,2012)
No arranjo primário seletivo podem ser usados os módulos típicos das UT’s, formados
por mais de um transformador que contém, por exemplo, dois transformadores de 300 kVA ou
três de 1000 kVA. (LIGHT,2012)
Após a análise da rede primária e especificadas as UT’s a serem utilizadas com os
transformadores e as chaves pertinentes, deve ser analisada a rede secundaria, que vai desde o
secundário do transformador até o ponto de entrega.
Na rede secundária podem ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio, de acordo
com os critérios de projeto e as características do sistema elétrico. Já funcionamento do sistema
radial com primário seletivo também são consideradas possíveis falhas que possa vir a
acontecer, nesse sentido, é instalado o sistema de proteção. No arranjo primário seletivo a
proteção utilizada para a rede primária são disjuntores e na rede secundária são utilizados
fusíveis para garantir a proteção contra sobrecorrentes. (LIGHT,2012)
Além da ocorrência de falhas, o sistema está sujeito a manobras e seccionamentos, tanto
para manutenção como para substituição de equipamentos e cabos, daí a necessidade da
instalação do sistema de aterramento nas CTS nas CI’s e nas CP’s onde são feitas essas
manobras e seccionamentos para evitar acidente como o pessoal de manutenção.
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Figura 12: Câmara transformadora típica do sistema radial com primário seletivo
Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_s
ubterraneas_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017.
Nota-se pela figura 12 que chega o circuito de MT através de bancos de linhas de dutos,
e vai à chave de três vias que alimenta o transformador e dá a continuidade ao circuito.
A alimentação do transformador é realizada em MT através da rede primária e, então,
transformada em BT para alimentar o barramento. Desse barramento sai à rede, protegida por
fusíveis, novamente através de bancos de dutos para alimentar os consumidores.
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Nota-se pela configuração da figura 13 que nesse sistema existem dois arranjos, o
arranjo reticulado generalizado (Network) e o arranjo reticulado exclusivo (Spot network).
O arranjo reticulado generalizado é utilizado para atendimento de cargas distribuídas e
elevadas. Esse arranjo consiste de um determinado número de transformadores, carregados em
condições normais de funcionamento, de 30% a 40% (nenhuma contingência) para garantir que
quando da ocorrência de perda de um transformador (primeira contingência) ou de dois
transformadores (segunda contingência) ainda atenda condições de fornecimento adequado, ou
seja, sem ultrapassar 100% da capacidade nominal. (DUTRA,2012)
Quanto ao arranjo reticulado exclusivo é recomendado ao atendimento de cargas
pontuais elevadas onde é exigida uma tensão secundária maior por interesse do consumidor.
Esse arranjo também consiste de um determinado número de transformadores ligados de forma
que quando da perda de até dois alimentadores (segunda contingência) não haja interrupção no
serviço e que a qualidade no fornecimento seja mantida. (DUTRA,2012)
Para a construção de um projeto do sistema reticulado deve primeiramente, realizar a
avaliação da demanda, pois em função desta demanda é definido o número de alimentadores a
serem utilizados de modo a garantir o funcionamento e a operação do sistema mesmo na falta
de dois alimentadores (segunda contingência).
A seguir, é analisada a rede primária do arranjo que vai desde o alimentador até as UT’s.
Nessa rede podem ser utilizados condutores de cobre ou de alumínio.
Em relação às UT’s elas podem ser de rede ou dedicada, sendo que as UT’s de rede são
construídas quando da instalação do sistema reticulado generalizado enquanto que as UT’s
dedicadas são construídas quando da instalação do arranjo reticulado exclusivo e é onde são
instalados equipamentos como transformadores cabos e chaves.
As chaves utilizadas são de uma via, pois o fluxo de potência é num único sentido.Os
transformadores utilizados nesse sistema normalmente são trifásicos ligados em delta estrela,
com tensões primárias mais usuais de 13,8 kV e 13,2 kV e tensão secundária mais usada de
216,5 V/ 125 V com potências geralmente de 500 e 1000 kVA. (LIGHT,2012)
Esses transformadores devem ser alimentados por circuitos de alimentadores primários
independentes de modo que na falha de um alimentador não haja interrupção de consumidores,
pois outros transformadores assumirão a carga. (BARRETO,2010)
As cargas de toda uma região do sistema reticulado é atendida por uma grande malha
secundária de distribuição alimentada por vários transformadores equipados com os protetores
network que interrompem o circuito quando da inversão de fluxo de potência.
36
Fonte:Adaptado,http://www.osetoreletrico.com.br/wpcontent/uploads/2013/03/Ed85_fasciculo_redes_subterrane
as_cap2.pdf – Acesso em 28/04/2017.
Nota-se pela figura 14 que chega o circuito de MT através de bancos de linhas de dutos,
e vai à chave de uma via que alimenta o transformador.
A alimentação do transformador é em MT através da rede primária, e então,
transformada em BT para alimentar o barramento. Desse barramento sai a rede, protegida pelo
protetor network, novamente através de bancos de dutos para formar a malha secundária de
distribuição, e então, dessa malha saem os ramais em baixa tensão para alimentar os
consumidores.
38
Essas construções são menores que as CTS e CI’s, e são destinados a abrigar as emendas
das derivações dos ramais que atendem os consumidores. (NAKAGUISHI,2011)
De modo geral a infraestrutura padrão da rede subterrânea, exemplificada para um
sistema reticulado, está representada abaixo pela figura 19:
Essa figura ilustra todas as construções que devem ser feitas para a instalação das redes
subterrâneas que foram tratadas ao longo desse item.
Fonte:Adaptado,http://www nexans.com.br/eservice/Brazil-
pt_BR/navigate_236580/Cabos_EP_DRY_105_MT_15_25_kV.html - Acessado em 20/05/2017.
O cabo de baixa tensão é constituído das seguintes camadas, conforme a figura 21.
Figura 21: Cabo de Baixa Tensão
Fonte:Adaptado,https://www nexans.com.br/eservice/Brazil-
pt_BR/navigate_238828/Cabos_Fiter_Flex_1_kV_BT_0_6_1kV.html – Acesso em 20/05/2017.
1) Condutor: cobre, têmpera mole, com alta flexibilidade atendendo ao encordoamento na
classe 5, conforme NBR NM 280;
2) Isolação: EPR ou XLPE de 90 ° C, atendendo aos requisitos físicos prescritos pela NBR
7286.
3) Cobertura: policloreto de vinila (PVC), na cor preta, atendendo aos requisitos físicos
prescritos na NBR 6251, para o tipo ST2.
Fonte: (CAMPOS,2008)
4.4.2 – Destorcedor
É um dispositivo giratório cujo objetivo é evitar o esforço de torção no cabo durante o
puxamento (CAMPOS,2008), como podemos visualizar na figura 23.
Figura 23: Destorcedor
Fonte: (CAMPOS,2008)
4.4.3 – Roletes
São roldanas com suportes para apoio empregados na instalação de cabos em valas,
demonstrado na figura 24.
Figura 24: Roletes
Fonte: (CAMPOS,2008)
47
4.4.4 – Dinamômetro
Utilizado para controlar os esforços de tração ao cabo quando do puxamento, conforme
a figura 25.
Figura 25: Dinamômetro
Fonte: (CAMPOS,2008)
Fonte: (CAMPOS,2008)
Fonte: (CAMPOS,2008)
Fonte: (CAMPOS,2008)
A camada de areia que serve de apoio aos cabos deve ter uma espessura uniforme de 10
cm, devendo ser compactada no fundo da vala e deverá estar isenta de poças de água.
Quando da modificação da direção, os raios de curvatura da vala, tanto vertical como
horizontal, deverão ser de 20 vezes o diâmetro externo do cabo a ser instalado.
Quando não for possível respeitar estas distâncias deve-se prever proteção adicional, tal
como, por exemplo, utilização de dutos. (CAMPOS,2008)
Fonte: (CAMPOS,2008)
Quando for necessário a sua utilização, o guincho deve ser posicionado de forma a
permitir o deslocamento longitudinal da cordoalha ao longo da vala.
Para lances maiores, onde o esforço de tração for significativo, deve-se utilizar o
dinamômetro para o controle de tensão aplicada.
A fixação de cordoalha de aço de ½” do guincho ao cabo é feita através de camisas ou
olhais de puxamento, dependendo das características do cabo ou do comprimento do lance.
É necessário verificar antes do puxamento do cabo que sua cabeça esteja bem selada
para evitar penetração d’água no cabo durante o puxamento.
O fechamento da cabeça deve ser feito com enfaixamento de fitas plásticas ou
preferencialmente com capuz termocontraível.
Nos puxamentos de lances grandes deve-se usar o destorcedor que é um dispositivo
giratório que deve ser instalado entre a corda de aço e o cabo, e permite que o cabo de tração
possa torcer-se sem provocar esforço torcional no cabo.
Fonte: (CAMPOS,2008)
Fonte: (CAMPOS,2008)
53
tracionado e colocado no interior da caixa de inspeção com o maior cuidado, evitando esforços
de torção bem como ondulações e formação de curvas.
Os raios de curvatura durante a instalação devem ser mantidos sempre com valores
maiores do que 20 vezes o diâmetro externo do cabo.
Durante a instalação é importante manter o puxamento contínuo, com tensão constante,
até que se processe toda a instalação. Esta recomendação simplifica a instalação, uma vez que
permite aproveitar a inércia do cabo e evitar esforços bruscos.
O puxamento manual pode ser efetuado para trechos curtos. Para lances maiores,
utilizamos o puxamento mecânico através do guincho e neste caso o puxamento deve ser
controlado pela equipe de instalação, que poderá improvisar um sistema de comunicação entre
os componentes da equipe distribuídos nas extremidades.
Deverá ser observado o dinamômetro para que a força de tração não ultrapasse valores
permitidos.
A equipe deve estar distribuída em ambas as caixas dentro e fora das mesmas
observando a entrada e saída dos cabos nos dutos.
O pessoal da bobina deverá estar atento à operação de forma a evitar criar folga no cabo.
(CAMPOS,2008)
Fonte:Adaptado,https://www.etelmaster.com.br/material.php?cd_divisao=ENERGIA&tx_nome=EMEN
DA%20MT%20-%20ECP – Acesso em 21/03/2017.
O protetor é, também, provido de fusíveis para atuar como proteção de retaguarda final
em caso de defeito, no seu sistema de abertura, durante uma falha no cabo alimentador ou no
transformador.
Em cada fase do disjuntor são instalados transforma dores de corrente para operar os
relés. O mecanismo é sensível e mecanicamente livre para abertura. A trava do mecanismo para
abertura do protetor, que integra o projeto da bobina de “trip”, é de tal modo construída, que
permite a abertura, mesmo diante de baixíssimas voltagens. A abertura dos contatos do protetor
é rápida graças à ação de molas aceleradoras instaladas no mecanismo de abertura. A alavanca
externa de operação pode ser travada nas diversas posições.
São providos todos os meios para permitir o isolamento do protetor da rede de modo a
facilitar os ensaios e testes no campo.
O protetor é projetado para ser extraído da sua caixa, por rolamento, apoiado em trilhos,
o suficiente para ser içado para retirada.
O disjuntor, mecanismo e o conjunto de relés são projetados como uma unidade de
montagem e são intercambiáveis para todas as aplicações, a exceção do barramento, quer sejam
os protetores ventilados ou submersíveis, separado do transformador ou acoplado com o
transformador. Esta unidade intercambiável, conhecida como unidade móvel – “miolo”, é
facilmente removível de sua montagem ou pode ser fácil e rapidamente desconectada do
transformador e da rede para testes e inspeção.
A remoção dos três fusíveis na parte superior e dos três “links” de cobre na parte inferior,
cada um montado por meio de parafusos, desconecta e isola, inteiramente, o protetor da rede.
A remoção adicional de quatro parafusos permite que a unidade seja removida de sua
montagem. Estas flexibilidades simplificam a inspeção, o teste e a manutenção do equipamento.
(PEQUENO,2010)
Se a falha no cabo de média tensão for monofásica, isto é, fase-terra, devido ao fato dos
transformadores das câmaras serem ligados em estrela na baixa tensão e delta na média tensão,
não haverá corrente de falha significativa para queimar o fusível de proteção de retaguarda e o
protetor ficará dando “força de volta” no cabo, caso o sistema de abertura do protetor apresente
defeito.
Quando o cabo alimentador for reparado e reenergizado, pelo fechamento do disjuntor
na subestação, os protetores correspondentes aos transformadores daquele alimentador fecharão
seus contatos, automaticamente, depois que os relés mestre e de fase constatarem que a tensão
do transformador está adequada em módulo (maior) e em ângulo de fase (adiantada) com
relação à tensão da barra do sistema reticulado e permanecerão fechados atendendo parte da
carga do sistema. (PEQUENO,2010)
Após o fechamento do protetor, se as condições que motivaram o fechamento se
alterarem, isto é, se a rede, pela ação de alguma carga especial, provocar a injeção de corrente
em sentido inverso, através do protetor, o mesmo, pela ação do relé mestre abrirá e tornará a
fechar, quando o efeito daquela carga passar, e voltará a abrir, quando o efeito retornar, ficando
nessa sequência de aberturas e fechamentos, fenômeno denominado de “pumping”.
Este fenômeno ocorre geralmente em período de carga leve, sobretudo nos sistemas
Spotnetworks que alimentam prédios com elevadores de grande porte, cujos motores injetam
correntes inversas na rede durante a descida dos elevadores. Para controlar a ação deste
fenômeno, faz-se necessário ajustar a corrente inversa de abertura para um valor compatível ao
valor da corrente produzida pelo fenômeno ou se utilizar de um relé adicional para temporizar
o trip do protetor. (PEQUENO,2010). Podemos ver um protetor de network submersível através
da figura 42.
Figura 42: Protetor Network Submersível
6.1.1 - Inspeções
6.1.1.1 Ruídos
Sempre que se for à CT, deve ser verificada a existência de ruídos anormais, de origem
mecânica ou elétrica. Na presença destes, deve ser feita uma inspeção minuciosa do
transformador e dos equipamentos e acessórios a ele associados, bem como realizar medição
de carga no equipamento. (LIGHT,1999)
Caso não seja detectada a causa e obtida a eliminação do ruído anormal, o transformador
deve ser substituído.
6.1.1.3 Vazamentos
Sempre que se for à CT ou pelo menos a cada 12 meses, devem ser efetuadas inspeções
para verificar existência de vazamentos. Indica-se a seguir pontos que devem ser examinados:
buchas, tampas, bujões, registros, soldas e junções.
Vazamentos detectados devem ser contidos e se a contenção for feita de forma
provisória, o problema deve ser controlado com rigor até a substituição do transformador.
6.1.1.4 Conexões
As conexões devem ser inspecionadas com medidor de temperatura e visualmente a
cada 12 meses. Conexões em mau estado ou com temperaturas superiores a 90 ºC, devem ter
suas superfícies de contato limpas adequadamente e reapertadas em toda a sua extensão.
Dependendo do estado, as conexões e condutores devem ser substituídos.
65
6.1.2.3 Termômetro
Deve ser verificado o estado e indicações do termômetro. Verificando-se uma indicação
anormal do ponteiro indicador de temperatura instantânea e/ou do ponteiro de arraste (faixas
amarela e/ou vermelha), deve-se a princípio examinar o instrumento a procura de avaria; se
constatada, o instrumento deve ser substituído de imediato.
Caso contrário, o sobreaquecimento do transformador pode ter sido motivado por
sistema de ventilação inoperante ou sobrecarga. (LIGHT,1999)
A princípio, devem ser examinadas as condições de ventilação da CT, e caso sejam
detectados problemas, providenciar soluções cabíveis; caso contrário, providenciar a medição
gráfica do carregamento do transformador e, ainda, realizar coleta de amostra do líquido
isolante para análise, conforme item 5.3.
Os resultados obtidos, definirão se a sobrecarga foi por um período curto, por
necessidade momentânea do sistema, ou se trata de sobrecarga permanente do sistema, gerando
a necessidade de reavaliação do mesmo através de estudos e novos projetos.
Caso constatado indicação anormal apenas do ponteiro de arraste (faixa amarela ou
vermelha), o mesmo deve ser levado à posição normal (faixa verde), e nova verificação deve
ser feita num período não inferior a 24 horas e não superior a 168 horas.
Diante de nova indicação anormal do ponteiro de arraste, deve ser seguido o
procedimento descrito no parágrafo anterior.
6.1.2.4 Manômetro
Deve ser verificado o estado e indicações do manômetro. Verificando-se uma indicação
anormal do ponteiro indicador e/ou do ponteiro de arraste (faixas branca e/ou vermelha), deve-
66
6.2.1.1 Ruídos
A presença de ruídos em chaves de manobra, deve ser encarada de forma preocupante.
Sempre que observada, deve ser providenciado o imediato desligamento da chave, seguido de
sua substituição. A chave retirada da CT deve ser encaminhada para manutenção.
(LIGHT,2011)
6.2.1.2 Tanque
Sempre que se for à CT, ou pelo menos a cada 12 meses, deve ser efetuado um exame
visual do estado geral do tanque e seus acessórios para verificação da existência de danos ou
indícios de corrosão no tanque e suportes metálicos.
Defeitos leves (ferrugem superficial, bolhas, etc.) devem ser removidos, através de lixa
ou escova de aço, limpos com solvente e ter sua pintura recuperada com aplicação de tinta de
67
fundo e tinta de acabamento. Se o tanque estiver muito danificado pela corrosão, a chave deve
ser substituída. (LIGHT,2011)
6.2.1.3 Vazamentos
Sempre que se for à CT, devem ser efetuadas inspeções visuais para verificar existência
de vazamentos de óleo. Confirmado qualquer tipo de vazamento, deve ser comunicado
imediatamente ao setor responsável pela manutenção de equipamentos.
Vazamentos de óleo devem ser contidos. Se a contenção for feita de forma provisória,
o problema deve ser acompanhado com rigor até a substituição da chave.
contaminação com impurezas; evite sempre o contato manual. Em resumo. Todos os cuidados
com a higiene e limpeza devem ser tomados, já que devem ser considerados fundamentais para
este processo.
O tanque deve ser enchido através de mangueiras conectadas à válvula de drenagem
(registro), antes, porém, deve ser providenciada a abertura do bujão da tampa superior para
saída de ar. O processo retirada/enchimento de óleo isolante deve ser executada,
sugestivamente, conforme as Figuras 46 e 47. Fazer conexão das mangueiras e da bomba de
sucção do tambor de óleo conforme indicado; nunca esquecer de abrir a válvula da tampa
superior, a fim de permitir a liberação de pressão interna no tanque da chave.
Figura 44: Processo retirada de óleo
6.3.1.1. - Ruídos
A presença de ruídos em chaves de manobra, deve ser encarada de forma preocupante.
Sempre que observada, deve ser providenciado o imediato desligamento da chave, seguido de
sua substituição.
6.3.1.2 Tanque
Sempre que se for à CT, deve ser efetuado um exame visual do estado geral do tanque
e seus acessórios para verificação da existência de danos ou indícios de corrosão no tanque e
suportes metálicos.
Defeitos leves (ferrugem superficial, bolhas, etc.) devem ser removidos, através de lixa
ou escova de aço, limpos com solvente e ter sua pintura recuperada com aplicação de tinta de
fundo e tinta de acabamento. (LIGHT,1999)
6.3.1.3 Vazamentos
Sempre que se for à CT, devem ser efetuadas inspeções para verificar existência de
vazamentos de gás através do manômetro.
6.3.2.1. Manômetro
Deve ser feita leitura de pressão no manômetro e se constatada indicação fora da faixa
de operação, deve ser feita uma verificação das condições operativas do referido manômetro,
substituindo-o temporariamente pôr um manômetro padrão. Caso seja constatada a indicação
correta, trata-se de defeito no manômetro da chave, que deve ser substituído.
Caso contrário (mesma indicação no manômetro padrão), deve ser verificado, através
do detector de gás SF6, possível vazamento na fixação do manômetro, que se confirmado deve
ser corrigido ou, se necessário, providenciada a sua substituição, com posterior reenchimento
de gás.
A única manutenção possível de ser realizada no campo, por vazamento de gás SF6, é a
substituição do manômetro. A constatação de vazamento em qualquer outro ponto da chave,
implica na substituição da chave.
71
Para as atuais condições de uso das chaves a gás SF6, ou seja, com limite de corrente
para operação sob carga de 400 A e considerando que a capacidade nominal da chave é 600 A,
pode ser admitido uma vida útil de 1400 operações sob carga, para as chaves de fabricação
Delmar, e 2400 operações para as chaves de fabricação Siemens. Estes valores foram definidos
de acordo com análise de informações prestadas pelos respectivos fabricantes, devendo ser
reavaliados quando as primeiras chaves atingirem os citados números, já que o registrador de
operações informa um número total que engloba operações em vazio e sob carga.
Portanto, pelo que foi exposto, é de fundamental importância o correto controle do
número de operações das chaves a gás SF6, bem como o fiel registro de todos os dados
constantes na ficha técnica e respectivo repasse dessas informações ao órgão responsável pelo
controle de manutenção de equipamentos e banco de dados.
Sempre que uma operação inadequada ocorrer, como por exemplo: uma operação em
condições de curto-circuito, a chave deve ser impedida do sistema e providenciada uma análise
de seu estado geral que, considerando a impossibilidade de acesso aos respectivos contatos, se
restringe na observação do aspecto do tanque e partes físicas da chave (buchas, válvulas, etc.),
bem como, das condições do curto-circuito, através da avaliação do nível de curto circuito
ocorrido e tipos de relés que atuaram.
6.5.1.1 Estruturas
A inspeção externa da câmara consiste em verificar, através do Check-list – Anexo IV,
e anotar na Nota Técnica de Campo NT RICT, o que segue, para a próxima etapa ou posterior
providência:
a) Se o tampão e aro estão desgastados, necessitando de substituição, e se não estão
chumbados, corretamente, no solo; se a calafetagem não se encontra, visualmente, adequada
para posterior teste com água;
b) Se a tampa, a tranca e a sub-tampa encontram-se desgastadas, necessitando de
substituição;
75
6.5.2.1 Estruturas
a) Se a escada se encontra com algum problema quanto ao seu estado e quanto a sua fixação
no gargalo e no piso da CT;
b) Se ao acionar o disjuntor na descida, pela escada, o circuito de iluminação e as lâmpadas
estão com algum tipo de problema para reparos na etapa seguinte;
76
6.5.2.2 Equipamentos
Ao fazer uma vistoria geral no estado dos equipamentos instalados na câmara, exista
alguma condição insegura e/ou de alto risco, como, por exemplo, uma emenda seca estourada,
exposta e energizada, cujo defeito está isolado da terra, ou um plug-in sem presilhas energizado
e mal encaixado no terminal de um transformador ou de uma chave, que possam exigir uma
ação de emergência, como o desligamento do cabo para se refazer a emenda ou o impedimento
do equipamento para providenciar a sua normalização.
Quando o problema é uma condição insegura devido a exposição de um ponto
energizado em baixa tensão, pode-se adotar uma ação de controle isolando o local ou o ponto
energizado, utilizando-se de um lençol de borracha ou de fita isolante, se essa providência for
suficiente. Caso sejam necessárias ações emergenciais de outras equipes, deve-se isolar o local,
no interior da câmara, sinalizando a área de risco, e, em seguida, fechar a câmara e passar para
outra que esteja na programação dentro da rota de serviço.
Se há algum equipamento, chave ou transformador, com vestígios de anormalidades
como atuação da válvula de alívio, deformação da carcaça e/ou da tampa, devido ao aumento
de pressão interna, motivada por curto-circuito - (estes tipos de anormalidades devem ser
imediatamente, informados ao órgão de operação da rede); se os medidores de monitoramento
de pressão, temperatura e nível de óleo apresentam valores fora da faixa de normalidade; se há
vazamentos de óleo pelas buchas dos transformadores, registros , bujões e outros; se há
vazamentos nos punhos e terminais das chaves a óleo.
77
b) Se os TDCs não estão com os grampos de fixação nem as tampas do ponto capacitivo;
78
c) Se a conservação geral dos DTACs não está em bom estado; se as baterias se encontram
descarregadas e se a indicação da sinalização luminosa de defeito em cabo está com problemas;
d) se a conservação geral das chaves a gás não está em bom estado e se a indicação da
sinalização luminosa de presença de tensão no cabo está com defeito;
6.5.2.3 Cabos
a) Se utilizando o termovisor, existe mau contato nas uniões de BT, nas conexões dos
cabos da malha dos reticulados ao barramento, nos blocos fusíveis e/ou fusíveis limitadores dos
ramais de ligação dos clientes tanto dos sistemas reticulados como dos radiais, incluindo os
pedestais;
c) Se utilizando o termovisor, existe mau contato nas emendas dos cabos de MT e nas
conexões com os terminais desconectáveis;
segurança contra eventuais acidentes com cabos energizados. A lâmina possui um dispositivo
pontiagudo que perfura o cabo provocando, caso o circuito esteja ligado, o desarme da proteção
antes mesmo do início do corte. Podemos visualizar a instalação do Picoup através das figuras
46 e 47.
Figura 46: Instalação do Picoup
7.9 REFLECTROMETRO
A maneira mais moderna de ser localizar um defeito em cabos de média e alta tensão é
através da utilização do equipamento chamado Reflectômetro em conjunto com o Gerador de
impulsos, esse equipamento permite através de interpretação de gráficos a leitura da distância
entre o equipamento e o ponto defeituoso, a seguir iremos demonstrar de maneira sucinta a
utilização de cada método e com um exemplo de leitura dos mesmos.
iii.Direto em Tensão
87
Aplicável em circuitos sem derivações quando houver falhas do tipo “Gap” (trilhamento
limpo), como visto na figura 61.
Aplicável em circuitos com derivações quando houver falhas do tipo “Gap” (trilhamento
limpo), exemplificado na figura 62.
Aplicável em circuitos com derivações, mas com acesso a somente uma dessas
derivações, quando houver falhas do tipo “Gap” (trilhamento limpo), conforme figura 63.
vi.Direto em Choques
Aplicável em circuitos sem derivação quando as resistências de falha apresentarem
valores maiores que os aplicáveis na Ecometria de BT (falhas de alta impedância), visto na
figura 64.
Figura 64: Reflexão Direto em Choques
vii.Comparação Diferencial
89
CAPÍTULO 8. CONCLUSÃO
Os sistemas de distribuição subterrânea de energia elétrica realmente são bem mais
confiáveis que os sistemas de distribuição aérea, pois como foi visto ao longo desse trabalho,
esses sistemas possuem muitos recursos quando da ocorrência de falha. Mas justamente por
serem mais confiáveis esses sistemas exigem estruturas mais complexas e, portanto, os custos
são bem mais elevados.
Dentre os sistemas descritos nesse trabalho, destaca-se o sistema Reticulado por
apresentar algumas características próprias, de como alimentar os consumidores através da
malha de baixa tensão, utilizar protetor de rede para evitar inversão de fluxo, funcionar
adequadamente mesmo na perda de até dois alimentadores (segunda contingência) e utilizar
condutores de cobre com espessura de 120 mm2 que funcionam como fusíveis através da
queima livre.
Um dos fatos importantes aqui exposto, é que temos em linhas gerais uma típica
instalação dos sistemas de distribuição subterrânea empregada pelas concessionárias de
distribuidora do sistema elétrico brasileiro especificamente da Light. Apresentada de forma
sucinta que atendem a uma estrutura preparada para o futuro potencial energético de cada região
com folga razoável na expansão do potencial elétrico de consumo, comercializado hoje, mas
que a cada dia vai se aproximando do limite de sua capacidade.
Vemos, no entanto que ainda existe esperança da introdução de novas tecnologias dos
materiais de rede isolada na constituição de cabos de potência mais eficazes e no transporte de
cargas cada vez mais elevadas, que atenderá a deficiência no suprimento energética para o nosso
futuro não tão distante da atual matriz energética. Onde poderá mudar muito rapidamente todo
o projeto aqui exposto.
Ainda temos que lembrar o quanto estávamos deficitários e a temeridade da força do
sistema elétrico Brasileiro em meados de 2001 quando dos apagões. O que hoje se espera é que
a evolução da eficácia da transmissão e da geração torne-se constante.
93
REFERÊNCIAS
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<http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=703&idPerfil=2&idiomaAtual=0>. Acesso em 24
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Power Engineering Society. Anais. P.376-382. doi:10.1109/TDC.1994.328403, 1994.
[9] BEAMENT, IAN; MOORE, DAVID; SCOTT, GILES; 1999. Watts under London –
Chairman’s Address delivered to IEEE Power Division; October.
94
[10] CAMPOS, Luiz Cláudio Rego. Projeto de Conclusão de Curso: Cabos Subterrâneos em
Via Pública. Rio de Janeiro, Universidade Gama Filho. Graduação Tecnológica em Sistemas
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[12]CUNHA, Antônio Paulo da; VAZ, Luiz Eduardo Pereira. Redes de Distribuição
Subterrâneas. Rio de Janeiro: Synergia Editora, 2014. 228p.Coedição com a Light.
[16] CPFL- Companhia Paulistana de Energia - “Conversão de Redes Aéreas para Redes
Subterrâneas ”-Gerência de Engenharia da Distribuição – DTE. Norma de projeto para redes
subterrâneas de distribuição até 13,8 kV. Rio de Janeiro: Light, Revisão 2012.
[17] DUTRA, Jorge, Curso de Projetos em redes de distribuição aérea e subterrânea. Rio
de Janeiro: Light, 2012.
[18] GAUCHE, Edward; ANDRADE, Fabiano F.; COELHO, Jorge; et al. “Monitoração de
Redes Subterrâneas para a Melhoria da Qualidade na Distribuição”. VII CBQEE –
Conferência Brasileira Sobre Qualidade da Energia Elétrica. Santos, 2007.
[27] MARTINS, J. Por debaixo da terra: Entenda por que, mesmo sendo segura, a rede
subterrânea sempre foi e ainda é pouco explorada no Brasil. [S.l.]: Ed. 75, 2012. Disponível
em: <www.osetoreletrico.com.br/web/component/content/article/57-artigos-ematerias/842-
por-baixo-da-terra.html>. Acesso em: 10 abril 2017.
[33] NAKAGUISHI, Marcos Issao; HERMES, Paulo Diego. Projeto de conclusão de curso:
Estudo comparativo técnico/financeiro para implantação de redes de distribuição
subterrânea. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Graduação em engenharia elétrica,
2011.
[36] OLIVEIRA, S. J.J. “Análise e desempenho de cabos Cobertos e Pré – reunidos pelo
método dos elementos finitos. ” Dissertação de mestrado da Escola Politécnica da USP, Área
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[37] OKLAHOMA STATE UNIVERSITY – OSU. Entering and Working in Confined Spaces
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[41] Revista “O Setor Elétrico”, ed. 90, Capítulo VII – Experiências no exterior - quem paga o
enterramento de redes de distribuição de energia elétrica.
97
[42] SAFADI, Glauco; BARROSO, Keyla Carvalho Thamiris. Dielétricos gasosos. Recife:
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<http://www.aedie.org/9CHLIE-paper-send/217-ZAMORA.pdf>. Acesso em: jul. 2016.