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— ==) eControle Remoto or ar; S6nico Para Brin- quedos s Laboratorio, eT ee tel eed ae Vibrato Para Guitarra Modulo ues rots] age! Poténcia @“Pisea” de Dire- Tol ele Miele eee) y ele or ea tty et ‘6: Eletroscopio C.MOS 7] i Volutom (Controle de oti* Peel Ua Tse ae | @Entenda.os Computadores ad | (33 Parte) m Projetos Para ee Hobbystas, Estudantes ¢ - Pee Ee Ui rele lect -g dlc) iced lor: ees Divirta-se com a Eletrénica Editor ¢ Diretor BARTOLO FITTIPALD! Aer e Diretor Técnico ‘DA MARQUES Programacdo Visual CARLOS MARQUES Artes JOSE A. S, SOUSA Secretaria Assistente VERA LOCIA DE FREITAS Colaboradores/Consultores A, FANZERES ¢ JOSE FRANCISCO Capas: ABRIL PRESS (Fotos de Ricardo Chaves € Irmo Celso} Composipdo de Textos Vera Lucia Rodrigues da Silva Fotolitos Procor Reprodugdes Lida. » Fototrago Departamento de Reembolso Postal. Pedro Fittipaldi Fone: (011) 217-2257 Departamento de Assinaturas Francisco Sanches Fone: (011) 217-2257 Publicidade (Contatos) Fones: (011) 217-2257¢ (011) 223-2037 Impressio Centrais impressoras Brasileiras Ltda. Distribuigdo Nacional Abril 5/A — Cultural e Industrial DIVIRTA-SECOM A ELETRONICA® INPIN® 005030 Reg. no DCDP sob n° 2284-P.209/73 Periodicidade mensal Copyright by BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR Rua Santa Virginia, 403 - Tatuapé CEP 03084 — So Paulo — SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS NESTE NUMERO: - CONVERSA COM O HOBBYSTA - LABORATORIO EXPERIMEN- TAL PARA MONTAGENS DE ELETRONICA (Sem Solas). . . - CONTROLE REMOTO SONICO PARA BRINQUEDOS (Divirtase - (23 Parte) - EMISSOR REMOTO . *. VIBRATO PARA A GUITARRA (Um Tremendo Som) - MODULO AMPLIFICADOR DE POTENCIA (Para Tudo Berrar Mais Alto) . - DICA ESPECIAL (Brinde ‘da Ce pa} - PISCA DE DIRECAO PARA. BI- CICLETAS (Dispositivo de Segu- ranga Para Ciclistas, com Alimen- tagdo Permanente Automatica) . . - ELETROSCOPIO CMOS (Sim- ples © Sensivel Detetor ¢ “Segui- dor” de Cargas Elétricas € “Cam- pos” Eletrostéticos ou Eletromag- néticos) - VOLUTOM (Controlador Passive Para Volume, Graves ¢ Agudbs, Destinado a Melhorar o Desem- penho do seu Amplificador} . . . - ENTENDA OS COMPUTADO- RES - 34 Parte (Fanzeres Exphica), - CORREIO ELETRONICO . - "GATOS" (ERRATA). . - CADERNO KITS. Com vantagens! FAGA A SUA ASSINATURA ANUAL DE “DI/VIRTA-SE COM A ELETRONICA”! VE- JA INSTRUCGOES E CUPOM NO ENCARTE. ASSINE HO- JE MESMO E GARANTA SEUS EXEMPLARES! RR ee CONVERSA COM O HOBBYSTA Neste Volume 17 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA (como todos os ante- tiores, “forrado” de projetos, informagoes, “‘dicas” ¢ conselhos dteis para o hobbys- ta...) ressaltamos a 3.4 e Gltima parte da série tedrico/prdtica ENTENDA OS COMPU- TADORES (Segéo FANZERES EXPLICA), de grande valor diddtico! Como “‘apén- dice” dessa ultima “ligio” da série, especialmente produzida pelo Prof. Fanzetes e pela equipe da DCE, surge uma nova série, sobre experiéncias digitais praticas ¢ eluci- dativas, bem no “estilo de trabalho” apreciado pelo amador de Eletrénica que é 0 de “experimentar para saber”... Embora nossa ‘‘filosofia” tenha sido sempre a de evitar o desmembramento de matérias em varias partes (para nfo quebrar a unidade dos Volumes...), chegamos a conclusfo que, em beneficio da propria clareza das explicagbes e conceitos priticos apresentados, algumas matérias devem ser divididas em “‘capitulos”’ (pela extensfio e densidade dos assuntos nela tratados...). Contamos, ent#o, com a compreensio e apgio dos hobbystas leitores em relagao a essa pequena “novidade”’ na formulacdo geral da revista. Sabemos que praticamente a totalidade dos nossos leitores sdo assfduos e fiéis, nfo “perdendo”’ um Volume sequer... Dessa maneira, nao ocorrerdo dificuldades no acompanhamento desses “‘arti- gos seriados” (faremos sempre 0 possivel para que cada “bloco de série” no ultra- passe dois ou trés “capftulos”, pois sabemos que o hobbysta ¢ “‘impaciente” e com toda a razdo — tem pressa de aprender... Paralelamente as “‘séries”, manteremos nossa linha de projetos interessantes, praticos e de custo baixo (como a leitor pode facilmente constatar, folheando o presente Volume e “divertindo-se” com os projetos nele apresentados,..). O EDITOR E proibida a reprodugao do total ou de parte do texto, artes ou fotos deste volume, bem como @ industrializagdo ou comercializagdo dos projetos nele contidos. Todos os projetos forem montados em laboratdrio, apresentando desempenho satisfatério, porém DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA nao se responsabiliza pelo mau funcionamento ou ndo funcionamenta de qual- quer deles, bem como ndo se obriga a qualquer tipo de assisténcia técnica as montagens reali- zadas pelos leitores. Todo o cuidado possivel foi observade por DIVIRTA-SE COM A ELETRO- NICA no sentido de ndo infringir patentes ou direitos de terceiros, no entanto, se eros ou lapsos ocorrerem nesse sentido, ebrigamo-nos a publicar, tia cedo quanto possivel, a necessaria retificagdo ou corresdo. 2 s & *) a LABORATORIO myers EXPERIMENTAL (Para montagens de eletrénica) @Sem soldas @ Embora inevitdvel nas montagens definitivas, a solda ainda constitui dificuldade para o iniciante... Apesar da operagdo de saldagem ndo ser muito dificil (jd foi deta- lhada varias vezes em DCE...), requer alguma pritica e certos conhecimentos basicos. Podemos afirmar que a principal causa de componentes danificados ou projetos inoperantes ao fim de detcrminada montagem é a md soldagem... Se a soldagem apresenta alguns problemas inevitdveis para o “calouro”, também para 0 “veterano”, nem sempre é conveniente... FE comum que o amador da Eletré- nica queira fazer alguns testes basicos de funcionamento com determinado circuito (de sua propria criagdo ou “tirado” de algum livro ou revista...) e, por questo de economia, deseje fazer essas ligagdes experimentais sem a necessidade de soldar nenhum componente (para que, naturalmente, possa reutilizi-los numa futura montagem definitiva...). 3 B c Num desenvolvimento conjunto entre DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA e a FEKITEL, trazemos agora para o hobbysta um sistema de montagem que, pratica- mente, dispensa a soldagem de terminais. A operagao de solda (no sistema a ser descrito) fica restrita a ligagdo de pequenos pedagos de fio de liga¢do a componentes cujos terminais so muito curtos, como ¢ 0 caso de potenciémetros, frimi-pots, inter- tuptores, etc. (ocasionalmente, esses componentes so os que apresentam menores problemas de soldagem, por serem dotados de terminais — embora curtos — robustos e firmes...)- No LABORATORIO EXPERIMENTAL SEM SOLDA, as diversas ligagSes de componentes sd conseguidas com molinhas especiais, que “prendem” os terminais entre suas espiras, fazendo ~ ao mesmo tempo — a fixacdo mecdnica ¢ a conexéo elétrica do componente (figura 1). © desenho mostra, em (A), a pequena mola — cuja espira superior é inclinada (ou “entortada’’...) em relagdo as demais, Em (B) é visto o método de se “puxar” a mola, por meio de um gancho de forma especial, acoplado justamente a ultima espira inett- nada, Em (C) aparecem dois componentes (no caso um resistor e um diodo...) com seus terminais fixos (e eletricamente ligados,..) 4 mola... Para que haja praticidade nesses tipos de ligagdes sem solda, ¢ necessdrio que as molas de conexdo estejam fixas sobre uma superffcie firme, plana ¢ isolante. Isso se consegue facilmente, adaptando as molas, por meio de parafusos ¢ porcas, sobre uma placa de “duratex” perfurada e dotada de uma “‘moldura” de 3 a 5 centimetros de altura. O desenho 2 mostra, 4 esquerda, a construgao da “base” de duratex com a moldura. A fixag%o da placa perfurada 4 moldura poderd ser feita com cola para madeira e/ou pequenos pregos. As dimensies do painel perfurado podergo ficar, para efeitos praticos, entre 15 ¢ 20 cm de largura, por 20 ou 25 cm de compri- mento. sendo essas dimensSes plenamente suficientes para as montagens comuns “de laboratério”.., A direita, no mesmo desenho 2, ¢ mostrado — em detalhes — 0 método de fixag#o das molas aos furos da placa. O parafuso passa “por dentro” da mola, atravessa o furo da placa de duratex c, finalmente, ¢ “travado” pelo lado de 4 A DURATEX PERFURADO MOLDURA DE / MADEIRA — baixo da placa, por meio da porca. O uso de uma chave de fenda e de uma chave “canhao” (cujas medidas, naturalmente, devem ser compatfveis com o tamanho do parafuso, da mola e da porca...), tornard a fixagdo muito facil... Essas ferramentas CHAVE DE FENDA DURATEX F PORCAT” CHAVE ‘CANHAO” -PARAFUSO “CORTE” (para os raros hobbystas que ainda ndo as conhecem..,) so mostradas no desenho 3. Ainda no desenho 3, 4 direita, é visto um detalhe “em corte” de uma das molas j4 fixadas a placa. Naturalmente, a quantidade de molinhas fixadas aos furos da placa de durarex {bem como a “localizagado’”’ dessas molas...) dependerd, diretamente, da disposic#o geral do circuito a ser montado experimentalmente. De nada adiantard o hobbysta fixar 20 molas na placa, para as conexdes de um circuito composto de 3 ou 4 com- ponentes... Da mesma forma, de pouco adiantard a colocacdo de meia duzia de molas para a experimentagdo de um circnito que exija dezenas e dezenas de conexécs... De modo geral, vocé necessitara de tantas molas (pelo menos...) quantos forem os “nds” de ligagdo de um circuito, Para verificar quantos “‘nés’’ de ligagdo tem um circuito, basta observar no “esquema” do mesmo quantos so aqueles pontos redon- dos marcados no “‘encontro™ ou “cruzamento™ de duas linhas quaisquer represen- tativas das ligagdes entre os componentes (ver 0 item “Fios ligados eletricamente entre si — soldados”, 4 pag. 63 do Vol. 3 — ESPECLAL — INTERPRETANDO OS SIMBOLOS). Quando, no circuito a ser montado experimentalmente, for necessdrla a ligagdo de um (ou mais...) Integrado, 0 hobbysta deverd confeccionar uma placa especial de Circuito Impresso, na qual dever4 ser soldado um soquete proprio para o Inte- SSQUZ22*) ISS 8 PINOS ats NEA PINOS SAS Sitntctintintinittoninininionintcitconctonctitninn grado. Aos terminais dessa placa, também deverfo ser adaptadas molinhas, pelo método jd descrito. A ilustragio 4 mostra o lay-out do lado cobreado dessa placa (tanto para o caso de Integrados de 14 a 16 pinos como para os de 8 pinos...). O dese- nko estd em tamanho natural e poderd ser facilmente “chupado” com carbono sobre uma placa cobreada “virgem”, posteriormente processada pelo método descrito no artigo TECNICA DE CONFECCAO E MONTAGEM DE CIRCUITOS IMPRESSOS (pag. 3 do Vol. 10). O desenho 5 mostra como fica a placa especial depois de pronta (jf com © soquete, o Integrado e as molas de ligacio), bem como um detalhe da fixagfo sobre o painel perfurado através de parafusos e porcas (como as préprias molinhas...). . FIXACAO AO PAINEL C. INTEGRADO MOLA PARAFUSO _-FIRO DE FIXACAD PARAF USO PLACAS PORCA ESPECIAIS PARA INTEGRADOS , ~ CONTRA -~PORCA NO INTERIOR DOW CONJUNTO VANTAGENS DA MONTAGEM EXPERIMENTAL EM PAINEL DE MOLAS — Permite fazer qualquer montagem rapidamente. = Antes de se realizar uma montagem “‘cm definitive”, numa placa de Circuito Impresso, por exemplo, permite uma avaliacao prévia do funcionamento e desem- penho do circuito. ~ Permite a facil substituicéo de qualquer componente, para corrigir erros no caso de nfo funcionamento, ou para melhorar o desempenho do circuito, no caso de 7 CT IT mau funcionamento. — Permite a verificagdo dos diversos pontos tedricos relativos ao circuito montado, tais como o “estudo” da Lei de Ohm, a associagdo de resistores e capacitores em série e/ou em paralelo, a polarizacdo de transistores, a fungdo dos Integrados, etc. — Evita o “desperdicio” de componentes pois, uma vez que os terminais nao sio soldados (nem cortados...), a sua reutilizagGo serd possfve] em outras montagens (sejam também experimentais ou ja definitivas...). — Permite realizar praticamente qualquer montagem seguindo a prépria disposigao geral dos componentes mostrados no proprio diagrama esquemdtico (o que servird para o hobbysta aprender rapidamente a “‘interpretar”’ os esquemas dos circuitos). — Nos casos em que determinado projeto é publicado apenas com o esquema (sem 0 “chapeado” ou o lay-out do Circuito Impresso...) fica facil (depois do circuito devidamente ligado e “espalhado” pelo Laboratério Experimental...) “transcre- ver” a montagem para qualquer dos métodos mais usuais de montagem definitive... VARIACOES, SUGESTOES E ADAPTACOES Nao sé récomenda o acoplamento de mais de 4 terminais de componentes a cada mola. Se, por exemplo, determinado “n6” do cireuito exigir a ligagdo de mais de 4 SS PLAQUINHA METALICA 2 MOLAS toinninninniininnnnnncnictocicniactcrictctetricnt terminais, isso deverd ser feito com a interligagdo, através de “‘chapinhas” metdlicas (lata, lato, cobre ou alumfnio.,.) de duas ou mais molas, até que o conjunto possa “acomodar” todos os componentes a serem interligados naquele ponto. Tais “‘cha- pinhas” devem ser finas (0,2 ou 0,5 mm) e o seu tamanho e disposic¢fio de furos deverao ser compat fveis com o “padrdo de furagio” jd existente no painel de dura- tex. O desenho 6 mostra como duas ou mais molas podem ser eletricamente coneta- das com as plaquinhas... Se o circuito a ser montado prevé o uso de potenciometra, interruptores, etc., a fixagdo desses componentes (que, pela sua forma e tamanho ndo podem ser “auto- sustentados” pelos préprios terminais...) pode ser feita com uma pequena placa de fibma, pldstico, duratex, metal, etc., como mostrado no desenho 7. Alguns desses componentes também podem ser fixados diretamente ao painel perfurado (por cima ou por baixo, de acordo com a conveniéncia das ligagdes...), conforme ilustrado no desenho B. Para facilitar a conexio dos terminais muito curtos de alguns componentes, os mesmos devem ser previamente “encompridados”, bastando para isso, soldar-lhes pedagos de fio de ligagfo com o comprimento conveniente, como mosirado no desenho 9. Quando determinado componente apresentar terminais curtos e um tanta rfgidos (além de facilmente quebriveis...), como acontece com os transistores, por exemplo, é conveniente que todos o3 seus terminais sejam ericaixados nas molas simultanea- mente. Isso no seré muito diffeil, se a operagSo for efetuada com vdrios ganchos PLACA AUXILIAR FIXAGAO DE UM POTENCIGMETRO FIXACKO DE UM INERRUPTOR DE (iguais ao mostrado em B no desenho 1...) sustentados por um outro que “‘comande” a todos, ao mesmo tempo, como mostrado na ilustracdo 10. ALTO FALANTE POR BAIXO DO PAINEL DURATEX POTENCIOME TRO DESLIZANTE Nada melhor do que um bom exemplo pratico, para mostrar como sc podem realizar montagens facilmente no LABORATORIO EXPERIMENTAL SEM SOL- DA... Assim, républicaremas a construggo do SINTETIZADOR DE CANTO DE PASSAROS que, originalmente, foi publicada no Vol. 5 (naquele Volume deserito pelo método “barra de terminais”...). Trata-se de um des projetos de DCE que maior sucesso alcangou entre og hobbystas, tendo sido montado, nas mais diferentes verses, para exibigio em “Feiras de Ciéncia”, para adaptagdo em “buzinas malu- cas” de yefculos até para treinar candrios (de verdade.,.) que se “recusavam”’ a cantar... Usaremos aqui uma “orden” um pouco diferente da adotada na descrigao dos projetos “normais” de DCE. Observer inicialmente o desenho || onde aparece o diagrama esquemdtico do SINTETIZADOR DE CANTO DE PASSAROS cont algu- mas informagées extras... A cada um dos componentes foi atribuido um numero, para facilitar a sua identificagdo, Ao mesmo tempo, cada um dos “nds” de circuita foi marcado com uma letra maitiscula, correspondente 4 uma mola de ligacto. ° e e 10 i POTENCIGMETRO DESLIZANTE iY INTERRUPTOR = ve —a | —, LI | PRESSES POTENCIOMETRO LEVANTANDO TRES MOL AS -COM GUATRO GANCHOS EPCS DE Ligano 10 1 Tintiintininininiinninininninriirtinict arts LISTA DE PECAS (OS NUMEROS DOS COMPONENTES CORRESPONDEM AOS DO DIAGRAMA — DESENHO 11) 1, Alto-falante com impedincia de 88. O tamanho pode variar entre 3 e 6 polega- das de didmetro, podendo também ser oval, medindo 3 x 5 ou 4 x 6 polegadas. 2. Transformador de safda 5/16” Yoshitani. 3, Interruptor de pressfo (push-bortom), 4. Quatro pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com o respectivo suporte (perfazendo 6 volts), ou uma bateria de 9 volts (a “‘quadradinha™) com o respectivo conetor. 5. Potenciémetro de 4K 72 — linear ~ deslizante. 6, Capacitor Eletrolftico de 2.200uF x 16 volts. 7, Capacitor Eletrolftico de 100uF x 16 volts. 8. Transistor AC126 (pode ser substitu(do pelo AC128 ou AC188), 9.. Capacitor de .47,UF (tipo poliéster — “zebrinha’’). 10. Capacitor de .22uF (tipo poliéster — “zebrinha’*). 11. Capacitor de .047,F (tipo poliéster — “zebrinha”). 12. Resistor de 22KQ x 1/4 de watt. (OS COMPONENTES A SEGUIR, REFERENTES A PARTE “MECANICA” DA MONTAGEM, ESTAO NUMERADOS APENAS PARA EFEITO DE “SEQUENCIA”) 13. 11 molinhas. 14, 13 parafusos 1/8 x 1/4, 15. 4 parafusos 1/8 x 3/8. 16, 2 parafusos 1/8 x 1. 17. 2 parafusos 3 x 12. 18. 24 porcas sextavadas 1/8. 19. 0,5 m de fio n9 24, 20. Knob para o potenciémetro deslizante. 21, Plaqueta auxiliar para push-bottom. 22. Uma base completa para a montagem. Na ilustragao 12 aparecem todos os componentes cletrénicos da montagem, com suas aparéncias e identificaces de terminais bem detalhadas. Tamhém no desenho 12 sio mostrados os diversos “codigos” de leitura usados para “ier” o valor ou outra caracteristica qualquer das pegas... Vamos “mastigé-los’, um por um, para que néo restem duvidas ao iniciante... ALTO-FALANTE — Seus terminais nfo tém polaridade, podendo ser ligado em qual- quer “posiggo”. TRANSFORMADOR DE SAIDA — 0 lado que apresenta dois fies 12 SAIDA YOSHITANI-5 / 16 11 esmaltados é © secunddrio, no tem polaridade e deverd ser ligado aos terminais do Alto-Falante, O lado com frés fios isolados (azul, vermelho ¢ azul) deverd ser ligado ao circuito, de acordo com o cédigo. PUSH-BOTTOM — Apresenta dois terminais sem polaridade. CAPACITORES ELETROLITICOS — A ilustragfo mostra os dois “cédigos” mais comuns para a identificagdo dos seus terminais (que tém polaridade ou “posicéo” certa para serem ligados). O valor de capacitancia ¢ a voltagem de tra- balho, costumam vir inscritos sobre o “corpo” da pega. POTENCIOMETRO DESLI- ZANTE — Apresenta trés terminais. Os dois mais préximos entre si devem ser inter- ligados. TRANSISTOR — A ilustragao mostra os dois cédigos de identificagdo de terminais mais usados: ou um ponte para identificar o terminal de coletor (C), ou um ressalto para identificar o emissor (E). RESISTORES ¢ CAPACITORES — Sao mostrados com o respectiva “cédigo de cores”, para que nfo haja confusSo, nem na hora da compra, nem na da montagem. e . e SEQUENCIA E DETALHES DA MONTAGEM (DESENHO 13) — Verifique a localizagio dos componentes sobre o painel de montagem (chapea- do). Os componentes estao numerados pata facilitar sua identificagfo @ locali- — Use a chave de fenda e chave “canto” para prender os componentes cuja fixa- 13 SEM POLARIDADE TRANSFO. DE SADA CAPACITORES ELETROLITICOS ACI26 AC128 AC 188 RESSALTO ‘Ponto sae {2 RESISTOR 22Kn CAPACITOR .7uF 2 470K pe AMARELD “5 —LARANJA VIOLETA —VERMELHO AMARELO ——~VERMELHO CAPACITOR. 22 uF = 220KpF CAPACITOR.O47u= 47K pF, +— VERMELHO fe AMARELO pa hVIOLETA AMARELO Pa ao é feita com parafuso ¢ porca. — Fixe o TRANSFORMADOR DE SAIDA (2). Os fios do secunddrio (esmaltados) devem ficar préximos aos terminais do ALTO-FALANTE (1). — Fixe 0 interruptor de pressdo (3). — Fixe o potenciémetro (5). Esse componente deve ser parafusado por baixo. — Fixe 0 ALTO-FALANTE {1} por baixo do painel. com a “boca” voltada para cima. Verifique que os terminais fiquem préoximos dos flos do secumdéirio do TRANSFORMADOR DE SAIDA (2). — Fixe todas as molas (ver desenhos 2 e 3). — Ligue os terminais dos diversos componentes a5 molinhas. Para encaixar um ter- minal ou fio na mola, “puxe.a” com o ganchinho (ver desenhos | e 10), nfo exa- gerando muito, para ndo distendé-la. Coloque apenas tem terminal em cada espita da mola. Faca as diversas ligacdes de fios. Use fio “nu’’ ow isolado (nesse tiltimo caso, ndo ‘se esqueca de retirar um pouco do isolamente nas extremidades...). Nao hd uma ordem rigida para as ligacdes dos componentes. Cuidado ao conetar © transistor e as capacitores eletroliticos, pois seus terminais tém polaridade certa (ver desenho 12). — Eneaixe as pilhas no suporte (ou a bateria no seu conetor) prendendo 0 conjunto ao painel com um pedago de fio ou arame, passando pelos proprios furos do duratex. — Regule o potenciémetro para o meio do seu curso € aperte o interruptor de pres- sio. O “PASSARO” deve cantar. Experimente movimentar o potenciOmetro a0 mesmo tempo em que atua sobre interruptor de pressfo. Verifique quantos “cantos de passaros” diferentes podem ser conseguidos! — Confira as ligagdes dos fios. — Confira as ligagdes dos componentes, principalmente daqueles que tém polaridade certa, — Werifique se 0 ALTO-FALANTE estd bem conetado aos fics do secunddrio do TRANSIORMADOR DE SAIDA. — Veja se ndo existerm maus contatas, fins oxidados, sujos ot soltos. — Verifique se as pilhas ou bateria esto colocadas na posigdu certa e se encentram bem encaixadus (use sempre pilhas novas...). — Confira se os componentes so, rigorosamente, os que constam da LISTA DE PECAS. — Verifique se nenhum componente foi danificado (terminais quebrados, por exem- plo...) durante a montagem, — Se ainda assim o “bicho nJo cantar”, ndo se desespere... “Esfrie a cabega” e, com 15 QL3ud Os. HOLLINS OUJANOINALOd 7, OfO LF 3 S).2! 0! F ~~ ows 4n¢hO" MALSSIMOd MOU avavo gy" HSL S41 Cc NCL Savo Avz2" YSALSA Nd BOLIVEY ontinininninnininninininioninnininninontoninicnininir calma, refaca todas as verificagdes.. As fotos ilustram aspectos da montagem, durante a sua execucdo e depois de terminada. Com 0 LABORATORIO EXPERIMENTAL SEM SOLDA o hobbysta poderd reproduzir, com algumas pequenas adaptagdes “mecanicas", quando neces- sdrias... praticamente todos os projetos até agora publicados em DIVIRTA-SE COM AELETRONICA... econamizar centenas de horas de trabalho na desenho de circuitos © millares de crazeiros em componentes ‘Novas fronieiras no desenho de equipamentos the serlfo abestas, Com este curso voce pode projetar “sistemas” que of mais experientes doutores no desenho de circyitos teriam grandes dificuldades em projeti-los! ADQUIRA 1A Q SEU CURSO ANTES QUE SE FSGOTE! Pega também uma lista de nossos projeios eletrdnions, Pe erent LC CONTROLE ; REMOTO SONICO PARA BRINQUEDOS (UM AUTENTICO CONTROLADOR SONICO A DISTANCLA, CAPAZ DE TRANSFORMAR UM BRINQUEDO COMUM E BARATO, NUMA UNIDADE REMOTAMENTE COMANDADA, QUE ENCANTARA OS “PEQUENOS”... E OS "MARMANJOS” TAMBEM...) 1.4 PARTE — RECEPTOR E COMANDO DE TRACAO A moderna Eletrénica colocou ao alcance de todos a possibilidade da automa¢ao e do controle a distancia de “movimentos”, “fung6es” e “operagSes” as mais diver- sas, gragas aos chamados “Controles Remotos”. V4rias so as maneiras (dentro da Eletr6nica) de se exercer controles a distancia: 18 intintoiirininniniinininitnridtirictdctrnin 0 radiocontrole (comando por ondas de rddio...}, 0 foto-controle ou controle foto- elétrico (comando por feixes luminosos, vistveis ou nfo...) € 0 dudio-conirole ow controle sénico (comando exercido por ondas sonoras, audfveis ou ndo.,.). Em DCE jé foram publicados alguns projetos deste tipo. No Vol. 5 surgiu o CONTROLE REMOTO FOTO-ELETRICO e no Vol. 7 o INTERRUPTOR ACUS- TICO. Unindo as melhores caracteristicas desses dois projetos ¢ melhorando ainda mais o desempenho total da “coisa’’, nossa equipe desenvolveu o CONTROLE REMOTO SONICO PARA BRINQUEDOS, cujo comando € exercido por uma onda sonora audtvel (“bip”). No decorrer do artigo serd descrita a incorporaggo do CON- TROLE a um brinquedo comum e barato, “transformando-o” em algo sofisticado e automatizado, capaz de rivalizar-se em desempenho a brinquedos de custo dezenas de vezes mais clevado... Embora originalmente projetado para comandar um brinquedo “‘com rodas” (pequeno automével, caminhdo, etc.) o CONTROLE REMOTO SONICO poderd ser facilmente adaptado para outras fungdes. SugestGes serfio apresentadas mais adiante... Basicamente, 0 dispositivo é formado por dois blocos. O primeiro deles (incor- porado mecanicamente ao brinquedo...} é 9 RECEPTOR, do qual também faz parte o COMANDO DE TRACAO. Assim, inicialmente, descreveremos a construgo desse bloco. Em seqiiéncia, serd descrito 0 segundo bloco: a EMISSOR REMOTO. Mesmo nao sendo muito complexo, o projeto 86 deverd ser tentado por aqueles que jd conseguiram alguma prdtica em montagens com Circuitos Integrados, Entre- tanto, se o iniciante bem “calouro” munir-se de uma boa dose de paciéncia e — principalmente — atengdo, também nfo sofrer4 grandes “dores de cabega” na mon- tagem. O custo final da “coisa” (em termos comparativos com dispositivos de igual desempenho...) ndo € alto, estando ao alcance da maioria... Lembrem-se que toda a descrigfo do projeto estd baseada no protétipo por nés desenvolvido. Quaisquer alteragdes ma parte puramente “mecdnica” da idéia, ficard por conta e risco do hobbysta mais “afoito”’... LISTA DE PECAS (RECEPTOR) — Um Cireuito Integrado C.MOS 401 1 (nfo admite equivalentes). — Um Circuito Integrado C.MOS 4013 (nao admite equivalentes). — Um transistor BCN208 (pode ser usado outro, desde que tipo NPN, de silfcio, alto ganho, pequena ou média poténcia). — Um transistor BCS49C (pode ser substitufdo por outro, tipo NPN, de silfcio, alto ganho, média poténcia). ~ Um transistor TIP31 ou equivalente (outros NPN, para alta poténcia, poderdo ser tentados). 20 coiniiinniintininitininticinicntnctonintnr — Um diodo 1N4004, — Um resistor de 2K42 x 1/4 de watt. — Um resistor de 2K72 x 1/4 de watt. — Um resistor de IM52 x 1/4 de watt. — Um capacitor, de qualquer tipo, de uF. — Uma cépsula de microfone de cristal. — Unm interruptor simples (chave H-H ou “gangorra”, mini). — Duas placas padrao de Circuito Impresso, do tipo destinado a inserciio de umm Cir- cuito Integrado cada. — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha’’) com o respectivo conetor. 8 PINAGEM VISTA POR CIMA CAIXA E PARTE MECANICA — Um motor pequeno para Corrente Continua, alimentado por voltagens entre 3 e 9 volis (no ¢ dificil adquirir-se esse motor em casas de componentes eletronicos ou mesmo revendedores de aeromodelos, etc.). — Pilhas, com o suportc, em quantidade necessitia para perfazer a voltagem de alimentagio do motor. Considere a tabela a seguir: 21 o9'e*a"e'9's' 8's" a'2'0's"2'8'8's's'0'0:8'2"s-0'-0°818-8' 2918! 3:, alimentacdo do motor pilhas de 1,5 volts cada 3 volts 2 (com suporte) 45°” 30 ” 6” 4” ” 9 6” ” — Um caminhfo plastico de brinquedo, barato, sem qualquer tipo de tragdo (seja “corda” ou motor a pilhas...). No protétipo foi utilizado um medindo cerca de 30 cm de comprimento por 15 de altura e 13 de largura, e cujas rodas apresenta- vam um didmetro de 3.5 cm. — Uma polia (metal ou plastico) adquirfvel em lojas de ferragens (em ultimo caso, pode-se improvisar uma, entalhando-a em madeira...), apresentando diametro inferior ao das rodas do caminhao. Foi usada no protétipo uma com cerca de 4 em de didmetro. — Uma “‘argola” de elastico (dessas usadas nos bancos para prender magos de “tu- tu’’...) que servird como “correia de transmissao”. — Uma bragadeira metélica para prender o motor. E facil improvisar-se uma, com um pedaco de lata, convenientemente cortado e dobrado.., — Uma caixa plastica para abrigar © circuito, motor, pilhas, etc. No prototipo foi usada uma mantegueira, adquirida em supermercado, medindo 11.5 x 11,8 x8 cm (perfeitamente “encaixavel”, pelas suas dimensdes, na “carroceria’’ do caminhao). MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagGes. — Cola de epoxy. — Parafusos e porcas para a tixago do interrupior, motor, placas de Circuito Impres- so, suporte das pilhas, ete, MICKOFGNE XTAL i} ciniininininoonninnoninninccnnicndttciricnn MONTAGEM Antes de iniciar a montagem do RECEPTOR, 0 hobbysta precisa familiarizar-se com os principais componentes do circuito, todos mostrados no desenho 1. Essas pecas apresentam “posigGes” certas para serem ligadas. Qualquer inversdo signifi- carf o nfo funcionamento do circuito, além da provdvel inutilizacdio permanente da pega, portanto, muita atengdo... Na ilustragao 1. da esquerda para a direita, apa- recem: of Circuitos Integrados 4011 ¢ 4013 (idénticos em suas aparéncias externas € disposigdes de pinagem...), 0 tranststor BCN208 {repare que a tua “catca” € um pouco diferente dos normalmente utilizados em nossas montagens...), 0 BCS49C ¢ o TIP31. Todos os transistores sdo mostrados em suas aparéncias. pinagens ¢ simbo- los. Na “ponta direita” estd 0 diodo, também com suas caracteristicas de aparéncia, pinagem e simbolo. No desenho 2 aparecem, 4 esquerda, a capsula de microfone de cristal, em seu “modelo” mais comum e, 4 direita, 0 pequeno moter de C,C. Sob ambas as ilustra- Ges estao 05 simbolos adotados para os respectivos componentes. O preparo da caiva do RECEPTOR ec da parte puramente mecanica da monta- gem, deve preceder as soldagens dos componentes eletrénicas. A caixa do circuito (mantegueira) deve acomodar, no seu topo (na verdade 0 fundo da mantegueira, que é usada ‘‘de cabega para baixo”’...) o microfone de cristal ¢ a chave interruptora geral. Faca os furos e acomode esses componentes, usando parafusos, porcas ¢ a cola de epoxy, conforme a conveniéncia. Verifique na ilustracdo de abertura (esquerda), como a caixa com o circuito é fixa na carroceria do caminhdo. Também dentro da caixa, além da “circuitagem” ¢ das pilhas, ficard o pequeno motor. O desenho 3 mostra como a rotagio do motor é transmitida ds rodas do pequeno caminhdo, O eixo traseiro do brinquedo deve ser desmontudo (retiranda-se as rodas, que sdo presas por simples encaixe...) ¢ uma polia deverd ser fixa ao seu centro. O desenho mostra também como a “argola” de eldstico deve ser colocada, para funcionar como “coneia de transmissio” entre o eixo do motor (detado de uma pequena “trava”’ na ponta, para evitar que o cldstico escape...) e a polia previamente fixada ao centro do eixe traseiro do caminhdo. Toda essa parte puramente “‘artesanal” deve ser feita com o devido cuidado, O hobbysta nfo pode esquecer que, de nada adiantard “‘ca- pichar”’ na parte eletrénica, se o COMANDO DE TRACAO (motor, correia, polia ¢ eixos,..) nZo estiver em ordem. A razgo do uso da polia é simples: reduzir a rotagdo do eixo das rodas em relago 4 do motor (caso contriirio a velocidade de desloca- mento do caminhfo seria excessiva...), além de evitar que a “correia’’ fique “‘andan- do” pelo eixo, acabando por escapar... O “chapeado” da montagem do RECEPTOR esta na ilustragdo 4. Notar que ambas as placas padrfo de Circuito Impresso sdo vistas pelo lado itfo cobreado. Observe a correta posigdo dos Circuitos Integrados sobre as placas, bem como a disposig#o dos seus pinos em relagdo aos demais furinhos das placas, Os nimeros 23 TRAVA DA __-— MOTOR _— BRAGADEIRA DE FIXACAO CORREIA _ 3 be RODAS E EIXO ELASTICO ~ F oricinais 00 ~— BRINQUEDO de 1 a 14 vistos junto aos furos “externos” das placas, referem-se diretamente a Pinagem dos Integrados ¢ devem ser marcados a lapis pelo proprio hobbysta, para evitar erros nas ligacSes. Ficaré muito facil “seguir” tudo, orientando-se pelos numeros assim marcados... Atengdo ds posigGes dos transistores e diodo. Cuidado também com a polaridade da bateria de 9 volts (alimentacao do receptor) e do conjunto de pilhas (alimentago0 do motor). As soldagens devem ser realizadas com rapidez, evitando 0 sobreaquecimento dos componentes, que podem ser danificados pelo excesso de temperatura desen- volvido durante a operagdo. Ao final, confira tudo com muito cuidado, incluindo nessa verificagao os diver- 808 jumpers (pedacos simples de fio interligando dois ou mais furos das placas...). Tudo pronto, instale 0 conjunto na caixa, fixando-a sobre a carroceria do cami nhao, e fazendo o “‘acoplamento mecanico” do motor com o eixo traseiro (ver dese- nho 3). Obviamente, para a passagem da “correia de transmissfo" (eldstico), deverd ser feito um “rasgo’’ no fundo da carroceria, de maneira que o eldstico possa atuar livremente, sem “esbarrar” em nada, 0 que prejudicaria o desempenho mecanico da “coisa’’... De uma maneira geral, 0 conjunto todo deverd ficar como 0 mostrado na ilustragao de abertura (esquerda), Um teste répido de funcionamento poderd ser feito nessa altura dos aconteci- mentos. Com as pilhas e bateria devidamente conetadas, ligue © interruptor geral, segurando o caminh#o na mao. Estale os dedos com forga junto ao microfone de 24 yolda034 od O¥SVINSWIy Vv. 3-45-6-9v ALIMENTAGAD @ 8 CE RECEPTOR | ene & 3-45-6-9¥ ALIMEN TAG AG MOTOR ALIVENTACAOI RECEPTOR cristal e o motor deverd “ligar-se” automaticamente, acionando as rodas do eixo traseiro. Estale os dedos novamente ¢ as rodas deverdo parar, pelo desacionamento do motor... Se isso nfo ocorrer, hd erro na montagem. Desligue as pilhas ¢ bateria ¢ revise tudo com redobrada atengio... O diagram esquemitico do RECEPTOR estd no desenho 5. Explicamos os motivos da alimentagio “‘dupla, para aqueles que ainda nao perceberam: é conveniente scparar-se as alimentacGes do circuito ¢ do motor, Primeiro porque este Ultimo, pelas suas caracterssticas, pode interferir eletricamente (através de “transientes’’ ou “rufdo elétrico”...) no funcionamento do “bloco eletrénico"’; segundo porque © motor consome muito mais corrente do que o circuito proptia- mente, sendo entdo conveniente alimenté-lo com um conjunto isolado de pilhas, mais “pesadas" em termos de fornecimento da dita Corrente... Finalmente, a alimentagao “dupla” possibilita o uso de motores alimentados por uma ampla gama de voltagens (jd que sua voltagem de trabalho nada tem a ver com a do circuito...). (20 PARTE) EMISSOR REMOTO Embora tenha ficado claro nos testes iniciais do RECEPTOR que o mesmo pode ser acionado até por um estalar de dedos ou um bater de palmas, ¢ muita mais pratico, “‘tlegante” € técnico, comandar-se o brinquedo com um EMISSOR SONICO REMOTO, um dispositive portdtil, facil de construir e operar, especialmente proje tado para complementar o conjunto... Também baseado em Integrados e transfstores de facil obtengaa, 0 EMISSOR dispara um sinal sonoro (“bip”), intenso ¢ curto, capaz de acionar o RECEPTOR a razodvel distancia. Além dessas curacteristicas, se o EMISSOR for construido de forma similar 4 adotada no nosso protétipo, incorporaré também direcionabilidade ao sistema, ou seja: 0 EMISSOR comanda o RECEPTOR quando devidamente apon- tado para o brinquedo! Isso torna a operacéo mais ‘Sofisticada” ¢ automatica, “incre- mentando” o desempeuho do brinquedo... © EMISSOR ¢ tao simples ¢ de baixo custo quando o RECEPTOR. Com toda a certeza, quem construiu o RECEPTOR com éxito, ndo encontrard a menor dificul- dade na montagem do EMISSOR REMOTO. 27 cinco LISTA DE PECAS (EMISSOR) — Um Circuito Integrado C. MOS 4011 (nfo admite equivalentes). — Um Circuito Integrado 555 (a numeragdo basica — 555 — poderd vir acrescida de outras letras ou mimeros, em prefixo ou sufixo...). — Um transistor BD140 (podera ser substitufdo por outro, tipo PNP, para média poténcia). — Um diodo 1N4004. — Um resistor de 1K. x 1/4 de watt. — Dois resistores de 4K72 x 1/4 de watt, — Um resistor de 15K x 1/4 de watt. — Dois resistores de IMSQ x 1/4 de watt. — Um capacitor, de qualquer tipo, de .01uF. = Um capacitor, de qualquer tipo, de 022.F. — Um Alto-Falante “mini", com impedancia de 82. — Duas placas padrfo de Circuito Impresso, do tipo destinado A inserefo de um Circuito Integrado cada, — Uma bateria de 9 volts, com o respectivo conetor. CAIXA E MATERIAIS DIVERSOS. — Uma lanterna de pilhas comum (ser4 aproveitado apenas o “‘corpo”’ da lanterna, retirando-se a maior parte do seu “‘conteddo”...), do tipo que recebe duas ou trés pilhas grandes. A utilizada no protétipo media 20 cm de comprimento, apresen- tando diametro de “boca” de 9 cm e de “corpo” de 4,5 cm. — Fio e solda para as ligagses. ~— Cola de epoxy. — Parafusos € porcas em tamanhos diversos. — Outros materiais de “adaptacfo”, a serem descritos no texto. ° e . MONTAGEM A ilustragao 6 mostra os principais componentes da montagem, cujas aparéncias, Pinagens e simbolos devem ser previamente conhecidos pelo hobbysta, antes de comegar a “queimar os dedos” no ferro de soldar. Ambos os Integradus (4011 e 555) sfo mostrados com suas pinagens vistas por cima. Ao centro estd o transistor e a direita o diodo, Durante a montagem, volte a consultar o desenho 6, tantas vezes quantas forem necess4rias, sempre que tiver alguma diivida sobre os componentes mostrados...). 28 6 Mp ™ 1N 4004 © desenho 7 (juntamente com 4 ilustragdo de abertura desta 2.4 parte...) mostram as “‘modificagdes” 2 serem feitas no “corpo” da lanterna de pilhas. Primeiramente, desatarrache a “boca” da lanterna, retirando o vidro, o refletor e a limpada. O lugar antetiormente ocupado por essas pecas servird para alojat o pequeno alto-falante do circuito. Uma maneira pratica de fixar o alto-falante também est4 sugerida no dese- nho 7. Cole o alto-falante a uma “rodela” de papeldo, cujo didmetro externo seja idéntico ao do vidro retirado da lanterna. Assim serd muito facil fixar-se o alto-falan- te “alargado”, pelo mesmo método que o dito vidro estava originalmente preso na lanterna! Dependendo do tipo, o interruptor original da lanterna poder4 ser aproveitado como “‘interruptor geral” do EMISSOR. Um pouco 4 frente de tal interruptor, fixe dois pequenos parafusos, bem préximos um do outro, que servitia como “gatilho de toque” para 0 EMISSOR. O desenho 7 mostra também — em corte — como ficam, no interior da lanterna, as placas do circuito ¢ a bateria de 9 volts. No desenho & estd o “chapeado™ do EMISSOR. Atencdo a posicao dos Integrados sobre as placas (repare que 0 555 ocupa posigdio bem central em relagdo 4 placa da direita...). Os mimeros de | a 14 (na placa da esquerda) e de 1 a 8 (na placa da direita} referem-se as pinagens dos Integrados e, se forem marcados pelo montador sobre as préprias placas, ajudardo muito na identificagio momentanea dos diversos pontos de ligagdo. Cuidado com a “posicéo” do transfstor ¢ do diodo. Atengdo também a polaridade da bateria. Nao se dé por satisfeito antes de uma rigorosa 290 iii itt tintin verificago final, inclusive quanto aos jumpers... Depois de tudo verificado, instale 0 conjunto dentro do “corpe’' da lanterna (ver desenho 7). O interruptor “normal” da lanterna, com alguma habilidade, podera ser usado como “ligadesliga’* geral para o EMISSOR, bastando ligar-lhe os fios que saem do positive (+) da bateria e do ponto 14 da placa do 4011. Os dois parafusos usados como “gatilho™ de toque, sao ligadas aos pontos 14 e | da placa de 4011. Tudo pronto e conferido, ligue o interruptor geral e, em seguida, toque com um dedo, simultaneamente, as duas cabec¢as de parafuso do “gatilho”. Um “bip”™ curto e forte deverd ser ouvido, emitido pelo alto-falante, O som serd #em curto (breve), mesmo que 0 operador permanega com o dedo sobre o “gatilho”... Para se emitir novo “bip’ o dedo deverd ser retirado e colocado novamente no gatilho. Experi- mente disparar o som com o EMISSOR apontado para longe, e depois apontado para um dos seus préprios ouvidos, Verificard assim o qOanto ¢ direcional o efeito (em virtude da propria forma dada 4 montagem, que tende a “projetar” o som, da “boca” da lanterna para a frente...). O “esquema” do EMISSOR estd no desenho 9. Se nenhum som foi emitide pelo circuito durante © teste bdsico, deve haver algum erro na montagem. Confira tudo, orientando-se pelos desenhos 8 & 9. “GATILHO* DO \NTERRUPTOR GERAL EMISSOR~ a ANTERNA’ ) ALTO_FALANTE No LUGAR bo viDRO; REFLETOR & LAMPADA RIGINAL > (ID) "RODELA’ OE PAPELA SS FARA 'COMPLETAR 0 ALTO GS eae aee 7 FALANTE WS came TRO ArzZzO" U a at PPARS pee Tol « fo | 9ggggoo ae ‘O Bs ) 5 : uv : , Alp oBBSBo 0 q ries | ze at 7007 | V ( 1 ) a VNNZINY) vO “TWNIDIO HOLANSHALNI ov CONTROLANDO 0 BRINQUEDO Ja deve ter ficado claro para o hobbysta que o EMISSOR substitui — com vanta- gens — o estalar de dedos ou o bater de palmas utilizados no teste do RECEPTOR... Coloque o caminhdo com o RECEPTOR no chao, com o interruptor geral ligado. Afaste-se alguns metros. Aponte o EMISSOR para o caminhao e acione 0 “‘gatilho”’... O forte “bip” emitido acionard remotamente o motor do caminho, fazendo-o movimentar-se! Aponte novamente o EMISSOR, dispare novo “bip’’, ¢ o caminhio deverd parar! Fantasticamente simples, nfo 6? Criancas e “‘marmanjos” véo adorar a brincadeira... Com alguma habilidade, o CONTROLE REMOTO SONICO poderd ser adaptado a um sem mimero de aplicagdes similares 4 descrita, ficando essas ‘tinveng6es” por conta da mente privilegiada do hobbysta... Apenas a titulo de exemplo, se o motor do RECEPTOR for substituido por um relé, provide dos contatos convenientes e de uma bobina para 9 volts C.C. (caso em que o relé poderd ser aiimentado pela propria bateria do circuito, no sendo mais necessdrias as pilhas...), 0 conjunto RECEPTOR-EMISSOR poderd ser usado para comandar, 4 uma certa distancia, praticamente qualquer circuito, dispositivo ou aparelho, mesmo alimentado pela rede de C.A. (desde, naturalmente, que os conta- 32 tos do relé empregado tenham a compativel capacidade de corrente e tensdo...). Como a maioria dos projetos publicados em DCE, 0 CONTROLE REMOTO SONICO é também um circuito “em aberto”, ou seja: o hobbysta poderd “‘expan- dito”, “modificd-lo”, para uma série muito grande de aplicaces priticas ou expe- timentais, embora acreditemos que o controle de brinquedos seja o aspecto mais “atraente"” da montagem... —— ~ . - — (ONOTLer PROFESSORES E ESTUDANTES DE ELETRONICA escrevam-nos, apresentando suas idéias e sugestoes RADIO ELETRICA SANTISTA LTDA. TEMCS OS COMPONENTES CERTO PARA © SEU PROJETO =, Loja Filial n@ 1 AVENIDA GOIAS, 762 Fones: 442.2069 - 442.2855 ATENDEMOS TAMBEM PELO ‘CEP 09500 REEMBOLSO AEREO E POSTAL ‘Sao Caetano do Sul -SP +9 Loja Matriz: RUACEL.ALFREDOFLAQUER, 110 Loja Filial n?2 Fone: 449-6688 (PABX) R, Rodrigues Alves, 13 - Lojas 10/11 - Gj. Anchieta CEP og000 Fones: 449-7726 @ 443.3290 -Prédio Proprio i % Santo André - SP CEP 09700 - So Bernardo-do Campo - SP x VIBRATO PARA Apxg GUITARRA - (Um tremendo som) (ACRESCENTA, “ONDULACAO” OU TREMOLO AO SEU INSTRUMENTO!) Prosseguindo a nossa “série” de projetos destinados ao uso espectfico com instru- mentos musicais cletro/eletrénicos (guitarras, drgtios, etc.), aqui esté mais um “defor- mador” ou “modificador” de som, especialmente projetado para acrescentar, auto- maticamente, “ondulac#o” (também chamada de rrémoto, pelos muisicos...) aos acordes ou solos executados no instrumento, dandodhes um “colorido” todo espe- cial... O hobbysta que também “curte” misica jf encontrou nas nossas paginas o SU- PERAGUDO PARA GUITARRA e o DISTORCEDOR PARA GUITARRA. Cons- truindo também o VIBRATO, poder4 incorporar ao instrumento toda a série de “deformadores”, “‘incrementando” o som da guitarra 2 um nivel apenas compardvel ao conseguido pelos (caros...) instrumentos importados, ou nacionais de qualidade elevada. 34 BERLE ET ETT Assim como os outros projetos da série, o VIBRATO foi desenvolvido de maneira a poder ser “embutido” no préprio “corpo” do instrumento (0 que facilitard enor- memente a sua operacdo por parte do executante,..) ou, a critério do hobbysta, montado em caixa 4 parte, a ser intercalada entre a safda da guitarra e a entrada do amplificador normal do instrumento... Maiores detalhes serfo dados no decorrer do artigo. Baseado em apenas wm Circuito Integrado de facil aquisi¢g0, mais um punhado de resistores ¢ capacitores, o VIBRATO apresenta controles de profundidade e velocidade (explicados mais adiante...), nfo ficando, apesar da sua simplicidade e baixo prego, muito a dever a equipamentos semelhantes, de uso “‘profissional”... e e es LISTA DE PEGAS — Um Circuito Integrado 741 (dependendo da procedéncia ou fabricante, esse Inte- grado pode ter o seu cédigo precedido das letras LM, uA, NE ou outras, mas sempre apresentando a numerag4o 741), — Um resistor de LOK x 1/4 de watt. — Dois resistores de 39K.Q x 1/4 de watt. — Um resistor de 47K x 1/4 de watt. — Um resistor de S6KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 1M52 x 1/4 de watt. — Um capacitor — poliéster — de uF. — Trés capacitores — poliéster — de .474F. — Um capacitor eletrolitico de 10uF x 12 volts. — Um potenciémetro de 47K — linear — com o respectivo knob. — Um potenciémetro de 100K 9 — linear — com o respectivo knob. — Um interruptor simples (chave H-H ou “gangorra”, mini). — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha”) com o respectivo conetor. — Uma placa padrfo de Circuito Impresso, do tipo destinado a insergfo de apenas um Circuito Integrado (para os poucos que ainda nZo conhecem tal placa, trata-se da mesma fornecida como brinde de capa do Vol. 7 de DCE...). NOTA: — Os materiais a seguir apenas serfo necessdrios no caso do hobbysta optar pela montagem em caixa propria. Se o circuito for “embutido” no proprio instru- mento, ndo serio necessdrios... — Dois conetores universais “‘fémea”, grandes, do tipo conhecido como conetor de guitarra ou de microfone, — Um interruptor de pressfo travante (nao servem os push-bortons de acdo momen- tdnea), do tipo “pesado”, que possa ser acionado com o pé pelo operador. — Uma caixa de metal (aluminio) para abrigar a montagem, medindo, no minimo, 10x6x4cm. 35, Stinitiitintrictinintointnictcicicte ttc iia teeter MATERIAIS DIVERSOS ~ Fio e solda para as ligagées. — Parafusos e porcas para a fixapgo do interruptor, placa de circuito impresso, braca- deira da bateria, etc. ~ Caracterés decalcdveis ou auto-adesivos, para a marcagHo da caixa, se for 0 caso. ° . e MONTAGEM Se o hobbysta escolheu montar o VIBRATO em caixa propria, deve iniciar a construgfo pelo preparo dessa caixa. Orientando-se pela ilustragdo de abertura, faca, na tampa da caixa, as furagSes para a passagem dos eixos dos potenciémetros e para a interruptor “pesado”. Esses componentes j4 podem ser fixados em seus furos respectivos. Numa das laterais da caixa (ou em laterais opostas, se assim preferir...) devem ser feitos os furos para a acomadagéo dos dois conetores universais “fémea”’ grandes, que servirdo como entrada e said do circuito. Antes de “mergulhar” na parte puramente eletrdnica, é conveniente consultar 0 desenho 1, que mostra, 4 esquerda, o Integrado, em sua aparéncia e pinagem (vista por cima) ¢, a direita, o aspecto, pinagem e sfmbolo esquemdtico do capacitor eletro- Iitico. E bom lembrar que esses componentes (Integrado e capacitor ¢letrolitico) tém CAPACITOR ELETROLITICO ——+]}--— NEGATIVO BATERIA posigdo certa para serem ligados ao circuito. Qualquer inversd0 obstard o funciona- mento do VIBRATO (além de causar a eventual “queima” do componente indevida- mente ligado...). © “chapeado” da montagem, ilustrado no desenho 2, deve ser seguido com o maximo de atengdo, observando-se, principalmente, a correta posi¢fo ocupada pelo Integrado 741 em relagfo aos demais furinhos da placa (vista pelo lado ndo cobreado na ilustragao). Reparem que o 741 ocupa exatamente 0 centro da placa. Os nimeros, de 1 a 8, junto a alguns dos furos proximos as extremidades superior e inferior da placa, referem-se 4 propria numeraco dos pinos do Integrado. Se o hobbysta marcé- los a hipis sobre a placa (rigorosamente como na ilustragdo), poderd seguir com grande facilidade a colocagdo dos diversos componentes e jumpers (ligacdes com fio simples entre dois ou mais furos...), evitando erros e confustes..., Aten¢do a polatidade do capacitor eletrolitico e da bateria, Nao se espante pelo fato de nada estar ligado aos pinos 1, 5 e 8 do Integrado... Para esse tipo de utiliza- do, tais pinos ndo sdo mesmo utilizados... Confira tudo cuidadosamente, antes de “embutir” o circuito na guitarra (ou acomoddlo na caixa antes preparada...), e . ® VIBRANDO Se o VIBRATO for colocado dentro da guitarra, os fios vindos do captador do 37 instrumento devem ser ligados ditetamente a entrada (E) do circuita: um ao terminal negutive (-) do capacitor eletrolitico de 10uF e 0 outro ao rerra geral do VIBRATO (negarivo da bateria). O conetor normal de savda da guitarra deverd ser assim ligado: © vivo do conetor ao negativo (-) do circuito (negative da bateria de 9 volts). Se o VIBRATO for instalado em caixa propria (como a da ilustrago de abertura), vocé precisard de dois cabos blindados (“shieldados”) para a conexdo guitarra/ VIBRATO/amplificador, assim feita: ligue um dos cabos entre a satda da guitarra e a entrada (E) do VIBRATO e.0 outro cabo entre a safda do VIBRATO e a entrada do amplificader com o qual o instrumento ¢ normalmente usado (naturalmente, ambos os cabos deverdo ser dotados de conetores universais “macho” grandes, em suas extremidades...). Tudo conetado, ajuste o volume da guitarra ¢ do amplificador conforme o seu gosto. Ligue o interruptor do VIBRATO ¢ va executando uma nota qualquer no instrumento, ao mesmo tempo em que atua sobre os controles de profundidade e velocidade do circuito, até obter o efeito desejado (que € muito agraddvel ao ouvido, suavizando ¢ “ondulando” as notas...). © “esquema” do VIBRATO est4 na ilustracdo 3. Nao se recommenda variages ov experiéncias com o circuito, pois essas alteragSes poderfo modificar substancial- mente 0 seu desempenho. Para aqueles ainda no muito familiarizados com as “coisas 39Kn, AIF .AZuF A7uF Te 5 47 Ka da musica”, explicamos as fungGes dos controles: 0 de profundidade determina “o quanto” a nota executada vai ‘‘ondular” e o de velocidade determina a “freqiléncia”’ dessa “‘ondulagéo”’... A gama abrangida pelos controles é bem ampla, capaz de agra- dar “os ouvidos” mais diversas... Os hobbystas/musicos, que “‘estZo a fim de curtir um som maluco”, poderdo experimentar 0 uso simmultdmeo (intercalando-s em série, entre a guitarra ¢ 0 ampli- ficador...) do VIBRATO com o SUPERAGUDO ou com o DISTORCEDOR (ou com ambos...). Alguns cuidados (e um pouco de paciéncia...) serio necessdrios no correto ajuste dos diversos controles, mas “‘o som” final deverd compensar (prin- cipalmente para aqueles que gostam de um “rock pesado”...). ANUNCIE. EM @ieiel 202-6516 217-2257 SP ou em kakd promogdes = 223-20-37 NINGUEM SOBE POR ACASO) © IPDTEL coloca a0 seu alcance o fascinante mundo da eletronica. Estude na melhor escola do Brasi! sem sair de casa, Solicite agora, intei- Tamente gratis, informacdes dos cursos. Fornecemas carteira de estudante e certificado de conclusao. er Ar Curso de Microprocessadores & Minicomputadores, Curso de Eletrnies Digital ‘Curso de Priticas Digitais (com laboreréria) Curso de Especializaglo em TV a Cores Curso de EspecializagSo em TV Preta & Branco Curse de Especializaglo em Eletrodoméstica e Eletricidade Curso Pritico de Cireuito Impresso MODULO e AMPLIFICADOR ual ‘Berar’ DE POTENCIA [el2h2tt. ADAPTAVEL A TODOS OS ALARMAS, SIRENES E OUTRAS APLICACOES DE AUDIO JA PUBLICADAS EM DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, FUNCIONARA TAMBEM COMO EXCELENTE AMPLIFICADOR DE BANCADA! O hobbysta que nos acompanha desde o infcio j4 encontrou em DCE varios proje- tos de amplificadores simples, destinados a grande nimero de aplicagies tipicas da bancada ou necessidades do amador de Eletrénica... Faltava porém, um projeto de médulo de poténcia tealmente “bravo’’, capaz de excitar um alto-falante de grande wattagem, para aplicagdes onde o principal requisito seja: “berrar bem alto’... Dentro dos nossos velhos axiomas — simplicidade e baixo custo — finalmente aqui estd o MODULO AMPLIFICADOR DE POTENCIA, de miiltiplas aplicagées, podendo inclusive scr adaptado a quase todos os projetos de “‘geradores de som” (alarmas, sirenes, etc.), de qualquer tipo, jd publicados em DCE... 40 E bom lembrar, contudo, que um MODULO AMPLIFICADOR DE POTENCIA corresponde apenas ao estdgio de saida, de excitagdo direta do(s) alto-falante(s). Nao se trata de um “amplificador completo’’... Para aplicagdes onde se necessite de tal “‘amplificador completo”, o MODULO deverd ser precedida de outros médu- los especificos “de entrada”, pré-amplificadores, etc. As maneiras de se acoplar o MODULO AMPLIFICADOR DE POTENCIA a varios outros circuitos de dudio, serfo detalhadas mais adiante... Por enquanto, basta saber que o projeto é real- mente de potencia alta e, inclusive, recomendado para uso em vefculos (devido a sua alimentacfo de 12 yolts...), como excitador de buzinas, sirenes ou ainda como estdgio final reforgador para rddios, toca-fitas, etc. Qualquer que seja a aplicagao desejada, vale a pena construir o MODULO... Os componentes so pouquissimos e — como jd foi dito — tanto o custo quanto a complexidade do “bicho” sio de molde a n4o assustar ninguém... LISTA DE PECAS — Um transistor BC307 ou equivalente (outro PNP de silicio, para baixa freqiiéncia © alto ganho, também poderd ser usado). i — Um transfstor TIP3055 ou equivalente (pode-se usar o TIP31 ou outro NPN, para alta poténcia de dudio). — Um transistor TIP2955 ou equivalente (TIP32 ou outro, PNP, para alta poténcia de dudio). — Um resistor de IKQ. x 1/4 de watt. — Um potenciémetro de 10KQ — linear — com o respectivo knob. — Um capacitor eletrolitico de 470pF x 16 volts. — Um interruptor simples (chave H-H ou “gangorra”, mini). — Uma barra de terminais soldados, com 10 segmentos (pode ser cortada de uma barra maior). — Trés conetores de safda (tipo “antena”) apresentando, cada um, dois parafusos de ligagdo sobre uma plaqueta isolada (pldstico ou baquelite). NOTA: — Os materiais descritos na LISTA DE PECAS referem-se ao MODULO pro- priamente, nfo constando da lista os eventuais componentes acoplados ao circuito, “externamente”, quais sejam: componentes para pré-amplificagfo, alimentagdo e transdutores (alto-falantes) de safda. — Principalmente para uso em vefculos (como buzina musical, alarma, ete.) ou em aplicagdes “externas” (ao ar livre), recomenda-se acoplar ao MODULO um alto- falante especial, jd existente no mercado, cujas caracteristicas serao descritas no texto, e e ° 4i teitichninictinttctittiooiointiininninnnincaricin MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagdes. — Parafusos e porcas para a fixagdo da barra de terminais, interruptor, etc. — Caixa para abrigar a montagem. Devido as reduzidas dimensdes do circuito, 0 protétipo foi “embutido” numa pequena caixa de aluminio, medindo 6 x 6 x 4 em, ° . e MONTAGEM ‘Comece preparando a caixa. A ilustragiio de abertura mostra com clareza 0 aspecto final do container usado no prototipo. Numa das faces maiores da caixinha, faga a furag¢do para o interruptor geral, fixando esse componente com parafusos e porcas. Numa das laterais, fixe os trés conetores duplos para as ligaces “extemas”. Apenas para que no fiquemn duividas: 0 conetor E é a entrada do MODULO, o S é a satda (notar em ambos a marcacfo do “terra”...) e 0 A tefere-se 4 entrada de alimentagdo (notar a marcagdo de positivo e negativo...), Para bom resultado, procure observar a disposic4o geral do protétipe ilustrado... O desenho 1 mostra os principais componentes da montagem, que devem ser bem “decorados” pelo hobbysta, antes de iniciar as soldagens. A esquerda vé-se o tran- Sa), _ —) POTENCIA CAPACITOR ELETROLITico a ¢e S £ TRANSISTORES, ne fg ol nottitioittiinninonconionioninnonininriccictetr sfstor BC307 (lembre-se de que, no caso do uso de equivalentes, a pinagem pode ser diferente da ilustrada...). Ao centro aparecem as “cascas’” mais comuns dos transistores de poténcia, bem como a simbologia adotada para os tipos PNP e NPN. Finalmente, 4 direita, sfo mostradas as aparéncias externas mais comuns dos capa- citores eletroliticos, juntamente com o seu sfmbolo esquematico, O “chapeado” da montagem est4 no desenho 2, ¢ ¢ to simples que mesmo o mais. “verde” dos principiantes nao encontrard dificuldades na sua execugdo. Recomenda- se que os niimeros de 1 a 10 que aparecem junto aos segmentos da barra sejam mar- cados a lapis pelo proprio hobbysta, para facilitar ainda mais a interpretacZo das ligag®es. Cuidados devem ser tomados quanto as posigSes dos transistores e polari- dade do capacitor eletrolitico e barra de alimentagao (A). Nao se esqueca de evitar o sobreaquecimento dos componentes (principalmente dos transystores...) durante a soldagem, procurando demorar-se apenas o necessdrio com a ponta do ferro de soldar sobre cada ligagdo... Ao final, confira tude cuidadosamente e instale o conjunto na caixa ja preparada... USANDO 0 MODULO AMPLIFICADOR DE POTENCIA Ao conetor S (safda), ligue um alto-falante ov projetor de som com impedancia de 89 e capaz de suportar, no mfnimo, 15 watts, para que trabalhe com suficiente “folga’’... Ao conetor A deverd ser ligada a alimentagZo do circuito (atengo a pola ridade...). Os 12 volts necessdrios poderfo ser supridos de trés maneiras: — § pilhas grandes de 1,5 volts cada, com o respectivo suporte. — Fonte alimentada pela rede de C_A. — Bateria de autos ou motos. A seguir, daremos alguns exemplos de como podem ¢ devem ser ligados a entrada do MODULO, alguns dos projetos j4 publicados em DCE: — ASSOBIADOR MALUCO (pag, 32 do Vol. 1) — Ligar A a0 pino 3 do 555 ¢ Bao pino 1 do 555. Eliminar o alto-falante original. — AQUALARM (p4g. 46 do Vol. 2) — Ligar A ao pino 11 do 4011 e B ao pino 7 do 4011. Retirar do circuito original o resistor de 33KQ, trans{stores BC238 ¢ FT3055, diodo 1N4004 « alto-falante. — MOTO-ALARMA (pig. 53 do Vol. 2) — Ligar A ao pino 11 do 4011 ¢ Bao pino 7 do 4011. Retirar do circuito original o resistor de 10K, o transistor SE9300 e 0 diodo 1N4004, — ALARMA RESIDENCIAL ANTI-FURTO — Ligar A ao pino 11 do 4011 (C.1.2) e Bao “negativo bateria ou pilhas”. Retirar do circuito o resistor de 10KQ, o tran- sistor SE9300, 0 diodo 1N4001 ¢ o alto-falante original. Essas instrugdes referem- se ao desenho da pag. 52 do Vol. 4. Despreze também o “médulo de poténcia” 43 especifico do ALARMA, publicado na pag. 54 do Vol. 4. SINTETIZADOR DE CANTO DE PASSAROS (pag. 25 do Vol. 5) — Retirar o alto-falante original do cireuito e ligar os dois fios do secunddrio da transformador Yoshitani 5/16" as entradas A e B do MODULO AMPLIFICADOR DE POTEN- CIA. * SEQUENCIADOR MUSICAL PROGRAMAVEL (pg. 21 do Vol. 6) — Ligar A ao pino 3 e B ao pino | do 555. Retirar do circuito amplificador original os seguintes componentes; potencidmetro de 4709, transfstor BD140, diodo 1N4004 e alto- falante. UNI-SOM (pag. 49 do Vol. 9) — Ligar A a jungdo do terminal B1 do 2N2646 ¢ B ao negativo da alimentago do UNI-SOM. Retirar do cireuito original o resistor de IK, o transfstor SE9300, o diodo 1N4001 eo alto-falante. PIRADONA (pag. 56 do Vol. 9) — Ligar A e B ao plug de satda da PIRADONA. Se quiser, retire do circuito original o trans{stor TIP31,0 diodo 1N4001 ¢ o alto- falante. SIRENE DE POLICIA (pag. 23 do Vol. 13) — Ligar A ao pino 11 do 4001 e Bao pino 7 do 4001. Retirar do circuito original os seguintes componentes: resistor de 4K7Q, transistor BD140, diodo 1N4001 e alto-falante (ATENCAO para a “errata” do circuito da SIRENE, que saiu na p4g. 72 do Vol. 15...). RADIO 2 TRANSISTORES (pag. 9 do Vol. 14) — Ligar A ao cursor (termina) central) do potencimetro de 100 e B ao negativo da alimentagio do RADIO. Desprezar 0 alto-falante original do circuito.

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