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TEORIA E NORMAS DE

SEGURANÇA

Prof. Hêlbert Borges Marins


TEORIA E NORMAS DE SEGURANÇA

ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO

Prof. Hêlbert Borges Marins


De acordo com os tratados internacionais
de Direitos Humanos dos quais o Brasil é
signatário o...

“...somente pode ser


empregado quando
medidas menos
extremas são
insuficientes...”
PRIORIDADES DA SEGURANÇA

• Respeito a vida, a integridade física e a dignidade humana.

1º Grupo:
PÚBLICO
2º Grupo:
POLICIAIS e
AGENTES de
SEGURANÇA

3º Grupo:
INFRATORES
MODELO DO USO PROGRESSIVO DA FORÇA

O uso diferenciado da força diz respeito à seleção


apropriada do nível de uso da força em resposta a uma
ameaça real ou potencial visando limitar emprego de
meios que possam causar ferimentos ou mortes.
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE O USO DA FORÇA

Os princípios básicos sobre o uso da força física e


armas de fogo (letais), nas atividades de segurança
privada, os poderes de coerção e os meios de constrição
que a segurança está legitimamente autorizada a exercer
e utilizar só se justificam se voltados para a garantia da
paz social e do exercício dos direitos e garantias
fundamentais do cidadão.
Com isso o desenvolvimento e utilização de
armas deverá ser objeto de uma avaliação cuidadosa a
fim de reduzir ao mínimo os riscos com relação a
terceiros, dentro de um critério de controle restrito.

Assim, os policiais, sempre que possível, deverão


recorrer a meios não violentos antes de utilizarem a arma
de fogo.
Em suma, o uso da força pelos agentes de
segurança pública deverá se pautar na legislação
internacional de proteção aos direitos humanos, estando
o exercício do poder limitado pela Constituição Federal e
não devendo, de maneira alguma, haver qualquer tipo de
violação, agressão à dignidade da pessoa humana.

Isso porque o uso impróprio da força física e das


armas de fogo pelos responsáveis pela aplicação da lei
pode resultar em violações do direito à vida, liberdade e
segurança.
PRINCÍPIOS DO USO DA FORÇA

LEGALIDADE NECESSIDADE

USO DA FORÇA

PROPORCIONALIDADE
CONCEITOS

• Força – Intervenção coercitiva imposta à pessoa


ou grupo de pessoas por parte do agente de segurança
pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a
lei.

• Nível do Uso da Força – Intensidade da força


escolhida pelo agente de segurança pública em resposta
a uma ameaça real ou potencial.
• Princípio da Legalidade – Os agentes de
segurança pública só poderão utilizar a força para a
consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da
lei.

• Princípio da Necessidade – Determinado nível


de força só pode ser empregado quando níveis de menor
intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos
legais pretendidos.
• Princípio da Proporcionalidade – O nível da
força utilizado deve sempre ser compatível com a
gravidade da ameaça representada pela ação do opositor
e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança
pública.

• Princípio da Moderação – O emprego da força


pelos agentes de segurança pública deve sempre que
possível, além de proporcional, ser moderado, visando
sempre reduzir o emprego da força.
• Técnicas de menor potencial ofensivo –
Conjunto de procedimentos empregados em intervenções
que demandem o uso da força, por meio do uso de
instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção
de preservar vidas e minimizar danos à integridade das
pessoas.

• Instrumentos de menor potencial ofensivo –


Conjunto de armas, munições e equipamentos
desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e
minimizar danos à integridade das pessoas.

• Munições de menor potencial ofensivo –


Munições projetadas e empregadas, especificamente,
para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente
pessoas, preservando vidas e minimizando danos a
integridade das pessoas envolvidas.

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