Você está na página 1de 36

LAJES LISAS APOIADAS

EM PILARES

LAJES LISAS APOIADAS EM PILARES


“PUNÇÃO”

Prof. Dr. Jorge Bounassar Filho

2020
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

Tópicos:
•I N T R O D U Ç Ã O
•D E F I N I Ç Ã O
•T I P O S D E L A J E S P L A N A S
•D I S P O S I Ç Õ E S N O R M A T I VA - M O D E L O S D E
ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
•E X E M P L O S
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

INTRODUÇÃO
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

POR QUE USAR AS LAJES PLANAS ?

✓ PROJETOS ARQUITETÔNICOS MAIS ARROJADOS


✓ PLANTAS FLEXÍVEIS
✓ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS
✓ FACILIDADE NA EXECUÇÃO
✓ AGILIDADE NA OBRA
✓ FÔRMAS PRONTAS COM REAPROVEITAMENTO
✓ NOVOS MATERIAIS
✓ USO DA PROTENSÃO
✓ ECONOMIA DE FÔRMA E MÃO DE OBRA
✓ REDUÇÃO DE PERDAS
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

DEFINIÇÃO
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

LAJES PLANAS SÃO LAJES CONSTRUÍDAS EM CONCRETO


ARMADO, COM OU SEM USO DA PROTENSÃO, LISAS OU
COGUMELO, MACIÇAS OU NERVURADAS, APOIADAS
DIRETAMENTE NOS PILARES, SEM VIGAS.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
NBR 6118/2014

A punção deve ser verificada


de acordo com 19.5.

Figura 14.9 - Faixas de laje para distribuição dos


esforços nos pórticos múltiplos
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

pórtico equivalente

“Fusco”
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

TIPOS DE
L AJES PL ANAS
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

Profº. Manfred Theodor Schmid


Rudloff Industrial Ltda.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

Profº. Manfred Theodor Schmid


Rudloff Industrial Ltda.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

Lajes maciças apoiadas diretamente em pilares, com alívio de peso próprio.

- Menor espessura média dos pavimentos, menor altura do edifício;


- Pode ser utilizada a protensão em faixas maciças, vence maiores vãos;
- Tetos planos, sem vigas, maior facilidade na instalação de sistemas de ar condicionado,
eletricidade, água, esgoto, telefone, etc.)
- Vãos de até 20m (protendidas);
- Espessuras de 15 a 60 cm;
- Simplicidade de execução
com menor custo.

Valter Lúcio-IST

Libânio M. Pinheiro, Julio A. Razente


LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS
– MODELOS DE ANÁLISE E
DIMENSIONAMENTO
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

MODO DE RUÍNA
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

MODO DE RUÍNA

Corte pela superfície de ruptura


(Fonte: MC-90, item 6.4.3)
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

MECANISMO DE
RESISTÊNCIA À
PUNÇÃO

Forças que equilibram a força de punção:


1. Componente vertical da compressão radial;
2. Componente vertical da força de atrito entre os inertes da fissura;
3. Componente vertical da força de efeito de ferrolho (forças de corte nas
armaduras longitudinais superiores de flexão).
4. Forças nas armaduras transversais (conectores ou estribos).
5. Por meio de cabos de protensão, que ao comprimir axialmente a laje, diminuem a
abertura da fissura, além de transportar eles próprios parte da carga da laje ao
pilar.

Verificações:
1. Esforço de corte de 1,5d a 2,0d da área carregada;
2. Compressão do concreto junto ao contorno da área carregada.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

19.5 Dimensionamento de lajes à punção


19.5.1 Modelo de cálculo
O modelo de cálculo corresponde à verificação do cisalhamento em duas ou mais
superfícies críticas definidas no entorno de forças concentradas.
Na primeira superfície crítica (contorno C), do pilar ou da carga concentrada, deve
ser verificada indiretamente a tensão de compressão diagonal do concreto, através
da tensão de cisalhamento.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

19.5 Dimensionamento de lajes à punção


19.5.1 Modelo de cálculo
Na segunda superfície crítica (contorno C’) afastada 2d do pilar ou carga
concentrada, deve ser verificada a capacidade da ligação à punção, associada à
resistência à tração diagonal. Essa verificação também se faz através de uma tensão
de cisalhamento, no contorno C’.
Caso haja necessidade, a ligação deve ser reforçada por armadura transversal.
A terceira superfície crítica (contorno C”) apenas deve ser verificada quando for
necessário colocar armadura transversal.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

A resistência à punção é feita através do controle de uma


tensão convencional de cisalhamento τSd, dada pelo
quociente entre a força de punção FSd e pela área de cada
uma das superfícies críticas.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

➢ Pilar interno, com efeito de momento (punção assimétrica).

O valor de 𝛽 pode ser estimado, para efeito de


pré-dimensionamento, com os seguintes
valores, cf. o Euro-Code 2, 2010:
(a) Pilar interno: 𝛽 = 1,15;
(b) Pilar de borda: 𝛽 = 1,4;
(c) Pilar de canto: 𝛽 = 1,5.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

fywd = 250 + {(435-250)/(35-15)}*(h-15)


LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

19.5.3.5 Armadura de punção obrigatória


No caso de a estabilidade global da estrutura depender da
resistência da laje à punção, deve ser prevista armadura de

punção, mesmo que τ Sd seja menor que τ


Rd1 . Essa armadura deve
equilibrar um mínimo de 50% de FSd.
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES
LAJES LISAS APOIADAS
EM PILARES

20.4 Armaduras de punção


Quando necessárias, as armaduras para resistir à punção devem ser constituídas por
estribos verticais ou conectores (studs), com preferência pela utilização destes últimos.
O diâmetro da armadura de estribos não pode superar h/20 da laje e deve haver
contato mecânico das barras longitudinais com os cantos dos estribos.
As regiões mínimas em que devem ser dispostas as armaduras de punção, bem como
as distâncias regulamentares a serem obedecidas estão mostradas na figura 20.3.

Você também pode gostar