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Metodologia Da Pesquisa
Metodologia Da Pesquisa
METODOLOGIA DA PESQUISA
INTRODUÇÃO
Neste primeiro módulo do curso de mestrado o aluno aprenderá como preparar os seus
trabalhos, isto é, as suas monografias. Durante o curso de bacharel as provas foram feitas
através de perguntas objetivas para que o aluno dissertasse sobre o assunto aprendido, no
entanto, no período de mestrado os trabalhos são feitos de forma diferente. Em qualquer
curso de pós-graduação, os trabalhos são apresentados através de monografias. Neste
primeiro módulo sobre metodologia da pesquisa, estaremos ensinando como o aluno deverá
fazer suas monografias. Sem exceção, sobre cada módulo o aluno deverá fazer as
monografias rigorosamente dentro dos padrões da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) ou pelo menos, aproximar as medidas o máximo possível. Todo o
trabalho deverá ser datilografo ou copilado no computador. Nenhuma monografia
escrita a caneta será considerada. Todo trabalho terá o mesmo padrão de apresentação.
É algo fácil, que o aluno poderá constatar por si mesmo. Segue em anexo um modelo de
monografia para que o aluno possa sempre comparar como modelo para seus trabalhos
posteriores. Todos os textos de estudos serão textos originais para que o aluno possa
conhecer o pensamento de seus autores. O aluno fará sua análise crítica, aprovando ou não
o que os autores disseram.
FOLHA DE ROSTO
Existe a capa e a folha de rosto, no caso, exigiremos apenas a folha de rosto que deve
constar os elementos que identificam o conteúdo da monografia. Na folha seguinte
apresentamos um modelo de folha de rosto de uma monografia. Todos os trabalhos
deverão seguir esta mesma apresentação:
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Por
José de Tal
Monografia apresentada
em cumprimento às exigências
da matéria metodologia da pesquisa,
do curso de mestrado em teologia,
área: Ciências Sociais da Religião,
ministrada pela FASTE
01) Neste espaço entre a margem superior da folha e título da monografia, deverá constar
de cinco toques da máquina de escrever no espaço 2 ou cinco toques do computador com a
fonte COURIER NEW (tamanho da fonte: 12).
(02) POR
02) Neste espaço entre o título da monografia e a palavra POR, deverá constar de quatro
toques dentro do padrão da máquina de escrever ou computador citados acima.
03) Neste espaço entre a palavra POR e o nome José de Souza (aqui deverá ser o nome do
aluno), deverá constar de quatro espaços dentro do padrão da máquina de escrever ou
computador já citados.
(04)
Monografia apresentada
em cumprimento às exigências
da matéria metodologia da pesquisa,
do curso de mestrado em teologia,
área: Ciências Sociais da Religião,
ministrada pela FASTE
(05) Caso o aluno use máquina de escrever, o espaço final deverá constar de 2,5
centímetros entre a margem inferior (fim da folha em baixo) e a data 2000. No computador
deve-se usar os dois espaços (ou linhas) finais.
O ÍNDICE
No índice o aluno deve expor todas as divisões que consta a monografia, tal como
encontramos em qualquer livro. Geralmente o índice, apesar de ser a primeira folha, após a
folha de rosto, deverá ser escrito após o aluno fazer todo o trabalho, porque nele deve
constar o número da folha em que começa cada capítulo. Segue um exemplo abaixo do
índice da monografia que segue em anexo :
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..............................................01
O DESCRÉDITO A TEOLOGIA.................................02
CONCLUSÃO...............................................08
BIBLIOGRAFIA............................................09
A INTRODUÇÃO
Caso o aluno ache por bem escrever logo de início a introdução de sua monografia, poderá
faze-lo sem maiores problemas, desde que tenha em mente praticamente o conteúdo
daquilo que irá desenvolver sobre o assunto. Em si mesmo, esse método não está errado, é
possível que um autor escreva a introdução de seu livro antes de escrever os seus capítulos,
porém, o ideal é deixar a introdução para ser escrita por último, porque nela o aluno poderá
comentar o geral daquilo que escreveu nos capítulos, além é claro, de ficar muito mais fácil
introduzir um assunto depois que se conhece tudo o que nele consta. Assim, a direção da
FASTE recomenda, para a própria facilidade do aluno, que o mesmo ao escrever uma
monografia comece imediatamente escrevendo cada capítulo, para que, por último, a
introdução fique bem mais fácil de ser escrita e de ser entendida por quem a ler. Um típico
exemplo de uma introdução escrita como última etapa de um trabalho monográfico
encontra-se na introdução da monografia em anexo. Apesar de colocarmos esta posição,
fica a critério do aluno decidir se deve ou não começar uma monografia escrevendo logo de
início a introdução. Somente primamos para o método de deixar a introdução ser escrita
por último, porque é mais lógico e fácil. Em nossa avaliação estaremos considerando a
lógica da introdução em relação aos capítulos da monografia. Na introdução deverá constar
o que contém os assuntos de cada capítulo. Geralmente o aluno ao escrever uma
monografia, ao começar pela introdução, ele gasta mais tempo, porque ainda não sabe na
íntegra todo o seu desenrolar; entretanto, quando os capítulos já estão prontos, a introdução
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rapidamente acontece porque será apenas um comentário daquilo que já está escrito. Nas
palavras escritas em uma introdução para abordar o assunto que escreveu, o aluno poderá
usar as seguintes expressões:
Apesar das citações acima, o aluno poderá, caso queira, usar suas próprias palavras de
introdução.
A DISCUSSÃO
O autor em sua análise crítica acima deu o seguinte nome para o título: OS PORTAIS DA
VIDA RELIGIOSA FECHADOS DEFINITIVAMENTE. Podemos reparar que o autor ao
ler o texto do filósofo Nieztche, separou aquela parte que lhe chamou a atenção,
transcreveu o texto e fez o seu comentário. O aluno deverá fazer o mesmo em sua
discussão monográfica. O aluno poderá transcrever dentro de um capítulo quantas partes
achar necessário, desde que, em seu comentário crítico, tenham estreito relacionamento
umas com as outras. Outro fator a ser reparado nos trechos transcritos são as reticências no
começo e no final da parte do texto que se separa e o modo compacto de separa-lo em
destaque para que seja logo identificado como uma citação de um autor. Este aspecto
compacto deve constar de uma margem fixa a partir de oito a dez toques da margem
esquerda da folha. Assim sendo, sempre que o aluno separar um trecho no meio de um
texto deverá usar as reticências no começo e no final, sendo usado também as aspas (“ ”)
para grifar a parte selecionada.
A CONCLUSÃO
Geralmente a conclusão de uma monografia é um resumo de tudo que foi escrito com a
opinião pessoal do aluno, que expressa seu comentário final, que pode ser de caráter
aprovativo ou negativo. O aluno, com certeza, não irá encontrar dificuldades ao construir
sua conclusão, já que depois de se ter analisado e interpretado as partes do texto, a visão
final conseqüentemente já deve estar em mente.
A monografia que o aluno irá ler agora, foi uma escolhida pela direção da FASTE, que
obteve nota 10. O aluno deverá ler e analisar a habilidade do autor ao lidar com o texto.
Após a monografia, segue em anexo também um texto em que aluno deverá ler, avaliar e
construir a sua própria monografia como seu primeiro trabalho do curso de mestrado.
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Por
José de Souza
Monografia apresentada
em cumprimento às exigências
da matéria metodologia da pesquisa,
do curso de mestrado em teologia,
área: Ciências Sociais da Religião,
ministrada pela FASTE
INDICE
INTRODUÇÃO...............................................01
O DESCRÉDITO A TEOLOGIA..................................02
CONCLUSÃO................................................08
BIBLIOGRAFIA.............................................09
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INTRODUÇÃO
O DESCRÉTIDO A TEOLOGIA
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
“Se quisermos falar de um novo enfoque teológico e de uma nova visão da Igreja da Índia,
temos que compreender a realidade da Índia e dentro dessa realidade interpretar o papel e a
função da Igreja.
É a Índia o berço de grandes religiões que são antigas, vivas e contam numerosos
seguidores.
A Índia se acha num processo de libertação e desenvolvimento, ansiando por caldear esta
vasta população numa nação bem integrada e criar uma sociedade justa e humana.
Conseqüentemente, ao falarmos de uma nova teologia precisamos fazer inventário do
universo indiano em termos de antigas tradições religiosas e do empenho moderno pelo
desenvolvimento. Estes dois fatores são dois sinais dos tempos, entre muitos outros.
Temos, assim, que reconhecer neles a presença de Deus, discernir os desígnios de Deus
para os nossos tempos e deduzir claramente como a igreja deve preencher nesta situação a
sua missão profética.
Estes dois fatores são as duas principais realidades da Índia, as duas fontes da teologia.
2. Uma vez que as outras religiões não devem ser contrapostas à igreja e sim entendidas e
avaliadas com referências a ela, não mais podemos designar essas religiões com os nomes
de “pré-cristãs” ou “pró-cristãs” – e muito menos “não-cristãs”. Estas três expressões
dizem, de um modo ou de outro, que elas não são ou ainda não são “cristãs”.
Reconhecemos, pelo contrário, que Cristo, como Senhor do universo e Salvador de toda a
humanidade está presente e ativo no seio de todos os povos, religiões, realidades, tempos e
lugares. Por isso o certo seria considera-las como “cristãs” de algum modo. Por dois
motivos não podemos, contudo, chamá-las de “cristãs”. Primeiramente porque desse modo
não poderemos distinguir terminologicamente o Cristianismo de outras religiões. Em
segundo lugar, as outras religiões não gostariam de ser chamadas de “cristãs” e perderem
assim a sua identidade; isto poderia ser um insulto no outro extremo. Decidimos, pois,
chamá-las simplesmente “as religiões”, “as religiões do mundo” (Seminário de Bombaim)
e “as grandes religiões da humanidade” ou “as tradições religiosas da humanidade”
(Congresso de Nagpur)
O Vaticano II nos oferece a base para a formulação acima: “Essas religiões...não raro
refletem um raio daquela verdade que ilumina todos os homens”, a saber, de Cristo,
caminho, verdade e vida. Se somos cristãos, conhecemos o Cristo; podemos e devemos
também reconhecer o Cristo onde quer que ele esteja. Se somos realmente cristãos não
contestaremos esse reconhecimento. Por isso é que nos pedem, pelo próprio fato de sermos
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4. Não basta dizer que Cristo está ativamente presente neles: temos que deduzir de que
maneiras essa presença se torna realidade. As tradições religiosas podem ser definidas
como ‘qualquer conjunto de crenças e práticas que incorporam os supremos valores do
homem, e às quais ele se entrega com fé e com a esperança de encontrar por meio delas a
sua plenificação final’. Tendo corpos e vivendo em sociedade podem as pessoas entrar em
contato com Deus e corresponder a ele, e deste modo só alcançam a salvação através dos
fenômenos históricos-sócio-religiosos ‘no contexto de suas tradições religiosas’. Por outras
palavras, as crenças e práticas devem originar-se de Deus. Logicamente concluímos daí
que a realidade da revelação é possível nas suas situações religiosas e de vida; a sua
Escritura deve ser inspirada deste ou daquele modo (analogicamente, pelo menos), e as suas
práticas religiosas (e.g. as samaskaras no Hinduismo) podem ser meios visíveis de
salvação: devem-se conceder e reconhecer neles, num sentido ou outro, a revelação, a
inspiração e a salvação se nos abrirmos às declarações do Vaticano II e somos coerentes
com elas. É o que afirmamos em Nagpur: ‘As diversas escrituras e ritos sagrados das
tradições religiosas do mundo podem ser, em graus diversos, expressões de uma divina
manifestação e serem úteis à salvação’. O relatório do seminário sobre o tema foi mais
categórico na sua declaração: ‘expressão da divina revelação e meio de salvação’.
Podemos travar intermináveis discussões sobre a diferença entre ‘manifestação’ e
‘revelação’ divina, entre ‘meios (ambientes) de graça’, ‘ocasião de garça’, ‘canais de graça’
e ‘meios (instrumentos) de graça’, entre ‘samaskaras’ e ‘sacramentos’. Semelhantemente
podemos de bater o caráter ambíguo e os defeitos inerentes das estruturas, sinais e
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FASTE
C. Postal 74007
Itaguaí – RJ CEP 23801-970