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9º PERIODO DE FARMÁCIA

DISCENTE: Dhiego Alves


Gonzaga

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM FARMÁCIA MAGISTRAL

Maio/2022
Cacoal RO
9º PERIODO DE FARMÁCIA
DISCENTE: Dhiego Alves
Gonzaga
DOCENTE: Nataly de Souza
Ramos

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO

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SUMARIO
POP 1 – ROTULAGEM.................................................................................................4
POP 2 – CALCULOS E FATORES DE CORREÇÃO...................................................6
POP 3 – HIGIENE PESSOAL / VESTIMENTA.............................................................8
POP 4 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS........................................................................10
POP 5 – TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS.........................................................12
POP 6 – CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS..........................................................14
POP 7 – DILUIÇÃO GEOMÉTRICA...........................................................................16
POP 8 – CONTROLE DE QUALIDADE......................................................................18
POP 9 – CONTAMINAÇÃO CRUZADA......................................................................20
POP 10 - ENCAPSULAÇÃO DE PÓS E PELLETS....................................................22
POP 11 – COMPRA DE MERCADORIA....................................................................24
POP 12 – XAROPE SIMPLES....................................................................................26
POP 13 – CREME LANETTE.....................................................................................28
POP 14 – GEL DE CARBOPOL.................................................................................30

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POP 1 – ROTULAGEM

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 1 Setor: PRODUÇÃO
Emissao : maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS

1. OBJETIVO(S)
Garantir a rotulagem correta dos medicamentos após a manipulação na Unidade
de Farmácia Clínica e Dispensação Farmacêutica (UFCDF) do Hospital Universitário
Professor Alberto Antunes (HUPAA-UFAL).

2. RESPONSÁVEL
 Farmacêuticos e Técnicos em Farmácia.

3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Rótulos;
 Sacos plásticos;
 Bandejas plásticas.

4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1 Validação da prescrição médica pelos farmacêuticos e residentes de
Farmácia;
4.2 Preencher os rótulos com as informações necessárias: nome e registro do
paciente, data de nascimento, leito, dia, nome do medicamento, dose, volume,
estabilidade da solução, tempo de infusão, e via de administração, se o
medicamento é irritante ou vesicante, hora da manipulação e assinaturas dos
responsáveis pela confecção e revisão dos rótulos e pela manipulação;
4.3 Fazer dupla checagem dos rótulos confeccionados pelos farmacêuticos e
residentes de Farmácia;
4.4 Escrever observações referentes aos cuidados com o manuseio dos produtos
como, por exemplo: fotossensível, bomba de infusão, dentre outras;
4.5 Anexar os rótulos dos medicamentos nas respectivas prescrições;
4.6 Separar os medicamentos e materiais hospitalares, por paciente, de acordo

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com a prescrição médica e com os rótulos preparados.


5. RECOMENDAÇÕES
5.1 Os rótulos deverão ser, preferencialmente, do modelo autocolante;
5.2 Os rótulos deverão ser solicitados ao setor responsável com tempo hábil,
evitando o desabastecimento do mesmo;
5.3 Na falta de alguma informação necessária para preenchimento em totalidade
do rótulo, o farmacêutico deverá ser comunicado para que as informações sejam
devidamente disponibilizadas.

6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)


6.1 Nos casos em que ocorrer a falta de algum dos materiais necessários para
realização do processo, o funcionário que detectar a falta deverá contactar a
Unidade de Almoxarifado, solicitar o item em falta, informar a chegada do item e
proceder com a reposição do item;
6.2 Nos casos que o funcionário não for capaz de sanar os problemas,
relacionados ao abastecimento dos materias necessários para relização do
processo, o farmacêutico responsável no turno deverá tomar as providências
cabíveis

7. FLUXOGRAMA
NA - Não Aplicável

8. REFERÊNCIAS
 Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia. Guia para o preparo seguro
de agentes citotóxicos. São Paulo, SP, 2003. 38p.
 Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer:
uma proposta de integração ensino serviço/Instituto Nacional do Câncer. 3. ed. rev.
atual. ampl. Rio de Janeiro: INCA, 2008. 628p
 Gomes, MJVM & Reis, AMM. Terapia antineoplásica: Quimioterapia. In: Ciências
Farmacêuticas: Uma abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu,
2000. cap. 24, p. 429-447.

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POP 2 – CALCULOS E FATORES DE CORREÇÃO

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 2 Setor: CONFERÊNCIA
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: CALCULOS E FATORES DE CORREÇÃO

1 OBJETIVO
Utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor do princípio ativo,
o teor elementar de um mineral ou a umidade. Esses acertos são feitos com base
nos certificados das matérias-primas ou nas diluições feitas na própria farmácia.
Nesta nota, será dado destaque para a aplicação do fator de correção de umidade.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico

3 ALCANCE
 Todo o laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Controle de qualidade
 Cópia original
 Laboratório de manipulação

5 EQUIPAMENTOS
 Calculadora cientifica

6 PROCEDIMENTOS
A necessidade ou não de correção ora se faz necessário e ora não se faz,
não existindo regra fixa que estabeleça um critério de aplicação. As correções
devem ser feitas com base no laudo de analises de matérias primas.

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 Fator de correção – Fcr: O fator de correção é utilizado para


corrigir a diluição de uma substância, o teor do princípio ativo, o teor
elementar de um mineral ou a umidade. Esses acertos são feitos com
base nos certificados das matérias-primas ou nas diluições feitas na
própria farmácia. Nesta nota, será dado destaque para a aplicação do
fator de correção de umidade.
 Fator de equivalência - FEq: O Fator de Equivalência é utilizado para
fazer o cálculo da conversão da massa do sal ou éster para a do
fármaco ativo, ou da substância hidratada para a anidra. As informações
a respeito da aplicação do FEq devem estar embasadas em literatura
oficial, pois uma substância ativa nem sempre pode ser utilizada em sua
forma livre: muitas vezes, a formação de sais ou ésteres tornam a
substância mais efetiva e segura, com condições farmacotécnicas
adequadas às necessidades dos pacientes.

Insumos farmoquímicos Fórmula Molecular Fator de


equivalência
Amoxicilina triidratada C6H19N3O5S.3H2O 1,15
Cloridrato de amilorida C6H8ClN7O.HCl.2H2O 1,13
diidratado
Cafeína monoidratada C8H10N4O2.H2O 1,09
Cloridrato de ciproeptadina C21H21N.HCl.11/2H2O 1,08
sesquiidratado
Lisinopril diidratado C21H31N3O5.2H20 1,09

AMOXICILINA TRI-HIDRATADA
Apresenta potência de, no mínimo, 900 microgramas e, no máximo, 1050
microgramas de amoxicilina (C16H19N3O5S) por miligrama, em relação à
substância anidra. Água (5.2.20.1). 11,5% a 14,5%. Determinar em 0,3 g de amostra.
Cálculo do fator de equivalência da amoxicilina tri-hidratada em relação à
amoxicilina base:
Amoxicilina tri-
Amoxicilina (base)
hidratada (sal)
Peso molecular 365,41 g/mol 419,46
Fórmula molecular C16H19N3O5S C16H19N3O5S.3H2O
Fator de equivalência (Feq) = massa do sal / massa da
base Feq = 419,46 / 365,41

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Feq = 1,14791 = 1,15

 Correção de umidade: Determina-se o fator de correção de umidade


correlacionando em 100 mg de ativo o quanto realmente existe de ativo em
100 mg. Por exemplo, no caso do ácido fólico citado acima, em 100 mg de
insumo tem-se 92,15 mg de ácido fólico, aplicando a regra de três tem-se:

100 mg de insumo------92,15 mg de ácido fólico


x mg de insumo- - -100 mg de ácido fólico
x = (100 x 100)/921,5 = 108,52 mg

Se transformar a regra de três de uma maneira geral ter-se-á:

100mg de insumo-------(100 % – teor de água %) mg de ácido fólico


x mg de insumo-------100 % ácido fólico

7. ANEXOS

8. REFERENCIAS

USP 32th; Farmacopeia Brasileira 5ª ed.; Manual de equivalência


Anfarmag, 3ª edição; Guia prático da farmácia Magistral, vol.1, 4ª ed;
Revista Anfarmag nº 73, Encarte técnico nº 25, 2008

DE ORIENTAÇÃO, MANUAL; FARMACÊUTICO, A.O.MANUAL DE


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EQUIVALÊNCIA SAL/BASE.

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POP 3 – HIGIENE PESSOAL / VESTIMENTA

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 3 Setor: CONFERÊNCIA
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: HIGIENE PESSOAL / VESTIMENTA

1 OBJETIVO

Cuidados com a higiene pessoal são importantes, pois a área


dos laboratórios deve ser uma área asséptica. Portanto, não devemos ser uma fonte de
contaminação. O uso de perfumes também deve ser considerado, pois o seu aroma pode
fixar em uma formulação indevidamente. 

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico

3 ALCANCE
 Designa-se a todos os funcionários

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Laboratório de manipulação
 Farmacêutico
 Setor de recepção

5 EQUIPAMENTOS
 Sapato fechado
 Touca
 Luvas
 Jaleco
 Mascaras
 Calça

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6 PROCEDIMENTOS
 Não entrar no laboratório sem os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) necessários – Mesmo os visitantes devem usar pelo
menos o mínimo de EPIs necessários para sua segurança. Para o trabalho de
limpeza, deve-se usar touca ou elástico nos cabelos, luvas de borracha, calça
comprida, camisa (cobrindo a barriga e protegendo os braços) e sapatos
fechados e sem saltos.
 Não iniciar quaisquer atividades no laboratório sem o conhecimento
dos responsáveis – Sempre que executar qualquer atividade, comunicar ao
responsável ou ao técnico mais próximo, pois se houver algum procedimento
em execução que mereça atenção estes informarão.
 Manter o ambiente o mais organizado possível – Ao efetuar a limpeza
nos corredores dos laboratórios, não deixar baldes, vassouras e demais
utensílios no meio do caminho, ou colocá-los junto às paredes. Deixar sempre a
passagem desimpedida, pois se alguém vier segurando uma bandeja, por
exemplo, pode não perceber que a passagem está obstruída.
 Não utilizar materiais descartados dos laboratórios sem o
conhecimento do responsável – Materiais e utensílios descartados dos
laboratórios não devem ser reutilizados para fins domésticos ou outros, já que
podem conter resíduos perigosos à saúde
 Não fumar, comer ou beber nos laboratórios – Em hipótese alguma se deve
fumar dentro dos laboratórios. Deve-se procurar os locais específicos para fumantes,
onde há uma caixa com areia para descarte correto de pontas de cigarro,
minimizando possibilidades de incêndio e explosão dentro dos laboratórios. Jaleco:
Ele ajuda a reduzir os riscos de contaminação causada por fungos, bactérias e
vírus, por exemplo. Protege o profissional da exposição a fluidos e secreções
corporais dos pacientes, o que inclui não apenas sangue, mas a saliva, a
urina, o suor etc.
 Luvas: A utilização desse equipamento de proteção individual, mais conhecido
como EPI, também integra as Normas Regulamentadoras e serve para
proteção contra diversos riscos, sejam mecânicos, químicos, biológicos ou
outros, além de evitar acidentes no ambiente de trabalho.
 Máscara: máscaras se tornaram essenciais na rotina das pessoas para evitar
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a propagação da covid-19. Item obrigatório em ambientes hospitalares ou


estabelecimentos da área da saúde, o produto é fundamental também na
precaução de outras doenças, principalmente as transmissíveis pelo ar.

7 ANEXOS

8 REFERÊNCIAS
BOAS, REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS; FARMÁCIAS, PRÁTICAS
DE MANIPULAÇÃO EM. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA-RDC
Nº. 214, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006.
http://www.hemocentro.fmb.unesp.br/limpeza_area_labs.htm, Visitado em: 17/6/2009
http://www.iq.unesp.br/cipa/basicas.html, Visitado em: 17/6/2009

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POP 4 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 4 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1 OBJETIVO
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de
maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo
ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa:
prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

2 RESPONSABILIDADE
 Todos profissionais do local de trabalho.

3 ALCANCE
 Designa-se a todos os funcionários

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Todo laboratório

5 EQUIPAMENTOS
 Papel toalha
 Lavatório de mãos com torneira
 Sabonete líquido

6 PROCEDIMENTOS

 Retirar anéis, pulseiras e relógio.

 Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.

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 Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de


preferência, líquido e hipoalergênico.

 Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.

 Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços


interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas
deverá ser feito com atenção).

 Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.

 Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando


totalmente o resíduo do sabão.

 Enxugar as mãos com papel toalha.

 Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha;


ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.

7 ANEXOS

8 REFERÊNCIAS
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DOS SANTOS, Adélia Aparecida Marçal. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


NO
CONTROLE DAS INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE. RAS, v. 4, n. 15, 2002.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Guidelines on hand hygiene in health care,
2009. Disponível em: <
http://whqlibdoc.who.int/publications/2009/9789241597906_eng.pdf>. Acesso em: 03 fev.
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POP 5 – TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 5 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

1 OBJETIVO
Objetivo do treinamento é capacitar e desenvolver os profissionais na empresa.
Com o treinamento é possível fazer com que as equipes e a liderança alcance os
resultados e metas, tenham mais motivação, aumento na produtividade e agreguem mais
conhecimento a organização

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico

3 ALCANCE
 Designa-se a todos os funcionários da empresa

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Centro de documentações do estabelecimento

5 EQUIPAMENTOS
 Caderneta de anotações

6 PROCEDIMENTOS

O treinamento de liderança é direcionado para todos colaboradores que ocupam


cargos de gestão, uma vez que esses profissionais são fundamentais para o
sucesso da empresa e motivação das equipes.

O programa de mentoria baseia-se na escolha de um ou mais funcionários que


serão considerados como mentores, para compartilharem seus conhecimentos
com os demais participantes do grupo.

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 Cursos de Reciclagem

A maioria das empresas possuem uma rotina intensa de trabalho, o que contribui
para que muitos conhecimentos se percam ou tornam-se defasados com o passar
do tempo. Por isso, investir em treinamento de reciclagem sempre é uma ótima
opção, principalmente quando falamos de conhecimentos técnicos ou teóricos.

 Gratificação

Esse modelo de treinamento utiliza dinâmicas de jogos para estimular e incentivar


a aprendizagem dos funcionários por meio da interação com toda a equipe.

Muitas empresas apostam nesse método pois reconhecem a importância de


transformar o aprendizado em algo mais dinâmico, criativo e que desperte a
curiosidade e interesse de todos envolvidos.

Treinamentos online tem se tornado cada vez mais utilizados por empresas.

Muitas organizações têm dado preferência para esse modelo de treinamento


devido a praticidade que ele oferece tanto para quem aplica quanto para os
alunos.

 Workshops

A realização de workshops ou palestras é uma prática comum que a maioria das


empresas já faz uso há alguns anos.

No geral, esse tipo de capacitação é breve e possui um foco específico que é


ministrado por profissionais que possuem profundo conhecimento no assunto.

7 ANEXOS
 Sem anexo

8 REFERÊNCIAS
CANI, Graziela Sunamita. Programa de treinamento para novos colaboradores na
Farmácia de Manipulação da Drogaria Catarinense.

ABBAD, G. Um modelo de Avaliação do Impacto do treinamento no trabalho – IMPACT.


Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia. Universidade de Brasília.
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POP 6 – CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 6 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

1 OBJETIVO
A calibração assegura que o instrumento está medindo corretamente os valores
dentro do seu ambiente de uso, tranquilizando as pessoas que trabalham com esses
instrumentos em relação aos valores auferidos..

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico do laboratório

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Setor de produção

5 EQUIPAMENTOS
 Balança de precisão

6 PROCEDIMENTOS

Em períodos estabelecidos é necessário realizar a calibração do equipamento. Este


procedimento é feito comparando os valores indicados do equipamento com um
equipamento de medição com certificação RBC, a fim de comparar os valores e, se
necessário, ajustar o sensor do equipamento para que tenha o valor mais próximo
possível ao equipamento de medição RBC. Devido ao desgaste natural dos
equipamentos ou alterações nas configurações pelos usuários, pode haver alterações
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em alguns parâmetros. A correta calibração deve ser feita por profissionais


especializados para realizar o procedimento para cada tipo de máquina de acordo com
as especificações técnicas exigidas.
7 ANEXOS

8 REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, Gelbis Martins; COSTA, Gilmar Santos. USO DE BALANÇAS PARA
ENTENDIMENTO DOS TERMOS DE EXATIDÃO E PRECISÃO.
biocam.com.br/calibracao-de-equipamento

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POP 7 – DILUIÇÃO GEOMÉTRICA

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 7 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
2022 Data de revisão: maio de 2024
Titulo: DILUIÇÃO GEOMÉTRICA

1 OBJETIVO
A diluição geométrica é uma forma de homogenizar conteúdo de pó, de modo que
um ou mais fármacos possam estar geométricamente diluídos de forma uniforme na
quantidade de pó usada na diluição. A diluição geométrica é utilizada em casos que o
fármaco possui um baixo índice terapêutico e necessita ser diluído para minimizar a
porcentagem de erro na sua manipulação.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico do laboratório

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Setor de produção

5 EQUIPAMENTOS
 Grau
 Espátula
 Balança de precisão
 Vidro relógio
 Becker

6 PROCEDIMENTOS
As diluições normalmente empregadas são de 1:10, 1:100 ou 1:1000, dependendo
da faixa de dosagem da substância. 

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 Até 0,1mg recomenda-se a diluição 1:1000 


 De 0,11mg a 0,99 mg recomenda-se a diluição 1:100 
 Acima de 1 mg recomenda-se a diluição 1:10
 Verificar as condições de limpeza dos equipamentos, utensílios e bancadas
antes do início da diluição geométrica. 
 Pesar todos os componentes da preparação. 
 Misturou-se no gral, com auxílio do pistilo:
 1g excipiente +1g P.A. + 0,05g corante. (O excipiente é colocado primeiro no
gral para fechar os poros): triture; 
 2g de mistura (já no gral) + 2g excipiente: triture; 
 4g de mistura (já no gral) + 4g excipiente: triture; 
 8g de mistura (já no gral) + 1,95g excipiente (é levada em consideração a
soma do corante, pois no final a soma da mistura não deve ultrapassar 10g):
triture. 
 Misturar o pó no gral com pistilo, sempre retirando pó aderido às laterais do
gral e do pistilo com auxílio de uma espátula, até homogeneização.

7 ANEXOS

Corante Mistura do corante com o excipiente e o P.A

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Pesagem do excipiente final descontando a


quantidade de corante adicionado no início da mistura.

8 REFERÊNCIAS
PINHEIRO, Gláucia Miranda et al. Indicadores para controle de processo na
manipulação de cápsulas em farmácia. Rev. Bras. Farm, v. 89, n. 1, 2008.

Manual de Cálculos Farmacêuticos - Howard C. Ansel, Shelly J. Prince. Porto Alegre:


Atmed, 2005.

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POP 8 – CONTROLE DE QUALIDADE

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 8 Setor: CONTROLE DE
QUALIDADE
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: CONTROLE DE QUALIDADE

1 OBJETIVO
É criar estratégias e ações para estabelecer padrões a serem seguidos a fim de
atender aos requisitos das regulamentações impostas pelo governo e as necessidades
dos clientes. De acordo com a Resolução CFF nº 467/07, o controle de qualidade é
definido pelo conjunto de operações, dentre elas: a programação, coordenação e
execução, com o objetivo de verificar a conformidade das matérias-primas, materiais de
embalagem e do produto acabado, com as especificações estabelecidas.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico

3 ALCANCE
 Setor de controle de qualidade

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Setor de controle de qualidade

5 EQUIPAMENTOS
 Laudo de matérias em quarentena
 Laudos de produtos reprovados
 Laudos de produtos aprovados
 Laudo de fornecedor de matéria prima
 Durometro
 Friabilometro

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6 PROCEDIMENTOS

 Especificar a matéria-prima de acordo com a referência estabelecida;


Aprovar ou rejeitar matéria-prima, produto semiacabado, produto acabado e
material de embalagem;

 Selecionar e definir literatura,métodos e equipamentos;


Estabelecer procedimentos para especificações, amostragens e métodos de ensaio;

 Manter o registro das análises efetuadas;


Garantir e registrar a manutenção dos equipamentos;

 Definir a periodicidade e registrar a calibração dos equipamentos, quando


aplicável.

7 ANEXOS
 Sem anexos

8 REFERÊNCIAS
SOUZA, André Torres de. Controle de qualidade e qualificação de fornecedores de
matérias primas utilizadas em uma farmácia de manipulação. 2013.

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POP 9 – CONTAMINAÇÃO CRUZADA

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 9 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: CONTAMINAÇÃO CRUZADA

1 OBJETIVO

Prevenir a contaminação secundária de alimentos por objetos insalubres, materiais


de empacotamento de alimentos (embalagens) e outras superfícies de contato com os
alimentos, inclusive utensílios, luvas e artigos exteriores de vestuário, como também
prevenir a contaminação dos produtos acabados pela matéria-prima não processada.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico

3 ALCANCE
 Todo o laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Setor de manipulação

5 EQUIPAMENTOS
 EPIs

6 PROCEDIMENTOS
 Higienização: o processo de limpeza seguido de desinfecção
 Limpeza: remoção de sujidades, resíduos de alimentos, gordura e outros materiais
indesejáveis
 Desinfecção (Sanitização): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações,
maquinários e utensílios, a um nível que não comprometa a segurança dos
alimentos;

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7 ANEXOS
 Sem anexos

8 REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, ALCÂNTARA DI. CONTAMINAÇÃO CRUZADA NA FARMÁCIA
MAGISTRAL. 2016.
Resolução RDC n.º 275 de 06/11/2002, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de
Procedimentos Operacionais Padronizados, aplicados aos Estabelecimentos Produtores /
Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação.

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POP 10 - ENCAPSULAÇÃO DE PÓS E PELLETS

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 10 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: ENCAPSULAÇÃO DE PÓS E PELLETS

1 OBJETIVO
Definir o procedimento para o preenchimento de capsulas duras com misturas de
pós, utilizando aparelho encapsulador manual

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico responsável

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Setor de manipulação
 Farmacêutico

5 EQUIPAMENTOS
 Encapsuladora Facilyt
 Espátula
 Grau
 EPI
 Balança semi analítica
 Vidro relógio

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6 PROCEDIMENTOS
 Selecionar a placa perfurada correspondente ao tamanho de c·psula utilizada.
 Encaixar a placa sobre a base do encapsulador. Colocar uma haste para
regulagem da altura
 da placa, de cada lado da base, de acordo com o tamanho de c·psula utilizado.
 Caso o n˙mero de c·psula a ser preparada seja menor que a capacidade total da
placa, utilize o limitador de campo da placa.
 O técnico dever· observar na ficha de manipulaÁ„o a c·psula que ser· utilizada
(tamanho, cor, etc).
 Preencher os orifÌcios da placa do encapsulador com as c·psulas fechadas vazias,
de acordo

7 ANEXOS

8 REFERÊNCIAS
ALVES, Alexia Ohana Zorzela et al. CONTROLE DE QUALIDADE DO
OMEPRAZOL EM FARMÁCIAS MAGISTRAIS. FACIDER-Revista Científica, n. 11,
2018.

ANVISA. ResoluÁ„o ñ RDC N o 33, de 19 de Abril de 2000 atualizada em


08/01/2001. USP Pharmacists´Pharmacopeia. 1st ed. Rockville: The United States
Pharmacopeial Convention,Inc, 2005.p.779-782.

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POP 11 – COMPRA DE MERCADORIA

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 11 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: COMPRA DE MERCADORIA

1 OBJETIVO

Definir os procedimentos para o recebimento de mercadorias, Definir os procedimentos


para o registro de produtos no sistema

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Funcionários do Estoque

3 ALCANCE
 Setor de compras

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original

5 EQUIPAMENTOS
 Nome do Fabricante

 Número da Nota Fiscal;

 Data da emissão / Data do recebimento

 Apresentação / Quantidade de produtos

 Número do Lote / Data de Fabricação e Validade;

 Dados Fiscais

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6 PROCEDIMENTOS

 Inserção de maior variedade de produtos a serem utilizados; Identificar o caminhão


da transportadora; •

 Conferir a documentação (NF, destinatário)

 Inspecionar as condições do veículo (caminhão com cobertura, temperatura,


disposição dos produtos dentro do veículo, limpeza, palletização), se conforme
autorizar a entrega.

 Acompanhar o descarregamento dos produtos, orientando sobre posicionamento


das setas e altura máxima do bloco, dividindo por itens e lotes. •

 Conferir o número de volumes e inspecionar o aspecto físico dos volumes quanto à


integridade e violação, embalagem, rotulagem e fita lacre; •

 Conferir as informações contidas na NF com as caixas entregues (verificar a


descrição do produto, Lote, data de fabricação e validade. Laudos de Análise), se
estiverem em conformidade com os itens do Formulário (FRM-01) – Anexo 01,
destacar o canhoto da NF, assinar e devolver ao motorista do caminhão; •

 Caso seja detectada uma não conformidade (avarias, quantidade de volumes em


desacordo, falta de laudo, falta de gravação de lote e datas) comunicar ao
Responsável Técnico e ao setor de compras para que sejam definidas as ações
(aceite da NF com devolução parcial posterior ou devolução total da NF no ato do
recebimento). Se necessário armazenar os produtos não conformes no local
identificado no estoque (Produtos Avariados)

 Dar prioridade de recebimento e conferência aos medicamentos Termolábeis


(caixas de isopor).

 No momento da conferência, o responsável pelo recebimento deverá passar uma


unidade de cada produto no leitor de código de barras para confirmação de que há
cadastro no sistema. Se não houver cadastro levar esta unidade ao Responsável
Técnico para inclusão no sistema.

 Após a conferência e o aceite, a NF é encaminhada ao setor Fiscal e os produtos


são armazenados nos locais determinados (prateleiras, pallets, Câmara Fria ou
Refrigeradores).

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 Analisar as melhores opções de mercado de compras em quesito qualidade de


produtos;

 Buscar produtos com prazo de validade extensa, analisando cuidadosamente


esses produtos;

7 ANEXOS
 Sem Anexos

8 REFERÊNCIAS
NUNES, GENER APARECIDA RASSEN. LEGISLAÇÃO E QUALIDADE EM
FARMÁCIAS MAGISTRAIS. 2011.

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POP 12 – XAROPE SIMPLES

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 12 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: XAROPE SIMPLES

1 OBJETIVO
Definir o procedimento para a manipulação de xaropes.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico de laboratório

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Laboratório de manipulação

5 EQUIPAMENTOS
 EPI
 Balança semi analítica
 Grau
 Vidro relógio
 Espátula
 Cálice
 Béquer
 Termômetro

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6 PROCEDIMENTOS
 Realizar assepsia da bancada;

 Realizar a pesagem da matéria prima;

 Na manipulação de xaropes e outras preparações líquidas viscosas é


recomendável preparar um excedente de 5% para compensar eventuais perdas
decorrentes do processo de manipulação.

 Em função de cada formulação, outros componentes podem ser adicionados na


formulação dos xaropes, como: flavorizantes, corretivos do sabor ou mesmo a
sacarose pode ser substituída por outro veículo edulcorante (ex. sorbitol 70%).
 Embalagem
 Acondicionar o xarope em embalagem adequada e compatível com os
ingredientes da formulação. De modo geral, o xarope, envasar em frasco de vidro
âmbar ou PET.
 Dispensar a preparação com medidor adequado para a administração do volume
prescrito no receituário.

7 ANEXOS
 Açúcar 60%
 Nipagim 0,1%
 QSP H2O 100ml

8 REFERÊNCIAS
FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. In: Guia
prático da Farmácia Magistral. 2000.
AGEMED (Agência Española de Medicamentos y Productos Sanitarios). Procedimiento
de Operaciones Farmacéuticas ± Elaboración de jarabes.

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POP 13 – CREME LANETTE

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 14 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: CREME LANETTE

1 OBJETIVO
Descrever os procedimentos utilizados na preparação do creme não lanette.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico de laboratório

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Laboratório de manipulação

5 EQUIPAMENTOS
 EPI
 Balança semi-analítica
 Chapa aquecedora
 Tela de Amianto
 Béquer
 Gral
 Proveta
 Bastão de vidro
 Espátula

 Cálice
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6 PROCEDIMENTOS
 Realizar assepsia da bancada;

 Realizar a pesagem da matéria prima A e B;

 Aquecer as matérias A e B até 75°C;

 Colocar produto B no produto A, e homogenezar o produto;

 Verificar o Ph do produto obtido

 Embalar

 Rotular

 Calcular, Pesar e Medir os Componentes da Formulação; Transferir para um


béquer todos os componentes da Fase A e reservar; Transferir para um béquer
todos os componentes da Fase B e reservar; Aquecer a Fase A até a
temperatura atingir 65°C e colocar a Fase B concomitante para aquecer;
Quando á temperatura das duas fases estiverem entre 75°C-80°C suspender o
aquecimento e sob constante agitação, verter a Fase A sobre a Fase B até a
temperatura atingir 40°C-45°C.

7 ANEXOS
 DEFINIÇÃOFase Oleosa: A/O

 Creme Lanette................14%Vaselina
Líquida.............05%Nipazol.........................0,05%

 Fase Aquosa

 Glicerina.........................05%Nipagin..........................0,1%Água
Destilada...q.s.p...100g

 Ativos:

 Uréia...............................10%Ácido Salicílico................03%

8 REFERÊNCIAS
FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. In: Guia
prático da Farmácia Magistral. 2000

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POP 14 – GEL DE CARBOPOL

MANUAL DE BOAS PRATICAS DE MANIPULAÇÃO


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Pop n° 14 Setor: PRODUÇÃO
Emissao: maio de 2022
Data de revisão: maio de 2024
Titulo: GEL DE CARBOPOL

1 OBJETIVO
Descrever os procedimentos utilizados na preparação do Gel de Carpobol.

2 RESPONSABILIDADE
 Farmacêutico
 Técnico de laboratório

3 ALCANCE
 Laboratório de manipulação

4 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
 Copia original
 Laboratório de manipulação

5 EQUIPAMENTOS
 Balança
 Chapa Aquecedora
 Bastão de Vidro
 Espátula
 Cálice
 Béquer
 Vidro de Relógio
 Proveta, Papel de Pesagem
 Tela de Amianto
 Pinça
 Medidor de pH
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6 PROCEDIMENTOS

 Calcular os componentes da formulação;


 Pesar e medir os componentes da formulação;
 Transferir para um Béquer a Água Purificada e o Metilparabeno e aquecer cerca de
65°C até total solubilização;
 Retirar do aquecimento e esperar arrefecer;
 Depois pulverizar aos poucos o carbopol e manter sob constante agitação até
atingir temperatura ambiente;
 Medir o pH (deve estar entre 6,5 e 7,0).
7 ANEXOS

Component Concentração
e
Carbopol 1%
Trietanolamina Qs
Metilparabeno       0,2%
Água Purificada qsp      100%
8 REFERÊNCIAS
FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. In: Guia
prático da Farmácia Magistral. 2000.

http://assistenciawf.blogspot.com.br/.

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