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Estatística Hospitalar
Estatística Hospitalar
Discentes: Docente:
Alexandre Sitole Francisco Dra. Octávia Martins
Bernabé Manuel Tepa
Bernadeti Justino Manuel Ferrão
Cecilia Miguela André Manguena
Nemias Atanasio Jaime
Nélio Ilidio Mula
Stella Milene Gomes Ziaveia
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SAÚDE DA COMUNIDADE VIII
ESTATÍSTICA HOSPITALAR. GESTOR DISTRITAL E DE UNIDADE SANITÁRIA.
PLANIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
SAÚDE.
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Discentes:
Alexandre Sitole Francisco
Bernabé Manuel Tepa
Bernadeti Justino Manuel Ferrão
Cecilia Miguela André Manguena
Nemias Atanasio Jaime
Nélio Ilidio Mula
Stella Milene Gomes Ziaveia
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Docente:
Dra. Octávia Martins
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ÍNDICE Pág.
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 4
1.1. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 5
1.1.1. Objetivo geral ....................................................................................................................... 5
1.1.2. Objetivos específicos ............................................................................................................ 5
2. ESTATÍSTICA HOSPITALAR. GESTOR DISTRITAL E DE UNIDADE SANITÁRIA.
PLANIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE. ................ 6
2.1. ESTATÍSTICA HOSPITALAR. .................................................................................................. 6
2.1.1. Estatística.............................................................................................................................. 6
2.1.2. Estatística Sanitária .............................................................................................................. 6
2.1.3. Diferença entre “Estatística e Estatísticas”........................................................................... 6
2.1.4. Relação entre Estatística e Estatísticas ................................................................................. 6
2.1.5. Estatística Sanitária e Hospitalar .......................................................................................... 7
2.2. GESTOR DISTRITAL DE SAÚDE ............................................................................................ 7
2.2.1. Funções de gestor distrital: ................................................................................................... 7
2.3. GESTOR DA UNIDADE SANITÁRIA ...................................................................................... 7
2.3.1. Atividades do gestor da unidade sanitária. ........................................................................... 7
2.4. PLANIFICAÇÃO ......................................................................................................................... 8
2.4.1. Tipos de planificação: .......................................................................................................... 8
2.4.2. Ciclo de planificação ............................................................................................................ 8
2.4.3. Os instrumentos de planificação ........................................................................................... 9
2.4.4. Etapas da planificação .........................................................................................................10
2.5. AVALIAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE SAÚDE ....................................................................12
2.5.1. Classificação da avaliação segundo as funções: ..................................................................13
2.5.2. Classificação da avaliação segundo os objetivos: ............................................................13
3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................................15
4. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) adoptou a política dos cuidados de saúde primários cuja base
de implementação é o distrito. Os Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS)
onde se encontra o gestor distrital, representa o último nível de administração do SNS, têm como
função vital a planificação e implementação operacional das actividades de saúde através da rede
de saúde primária e secundária. O papel e responsabilidades do distrito conheceram uma grande
evolução nos últimos anos. Por um lado, o processo da descentralização conferiu novas
responsabilidades na área da planificação e por outro a reorganização dos serviços e a inclusão da
área social trouxe um novo leque de tarefas, as actividades sociais. No âmbito da descentralização,
os serviços distritais conheceram uma maior integração no processo de planificação territorial.
Neste contexto de descentralização é importante que as competências aos vários níveis estejam
claramente definidas, sobretudo na planificação e atribuição de recursos. A planificação implica
tomada de decisões críticas para a prestação de cuidados de saúde, e estas decisões devem ser
tomadas a diferentes níveis, sendo, portanto, essencial esclarecer que decisões são tomadas nos
diferentes níveis do sistema saúde e no âmbito territorial, governo distrital.
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1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Objetivo geral
Abordar sobre estatística hospitalar; Gestor distrital e de unidade sanitária; Planificação e
implementação; Avaliação das atividades de saúde.
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2. ESTATÍSTICA HOSPITALAR. GESTOR DISTRITAL E DE UNIDADE SANITÁRIA.
PLANIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
SAÚDE.
2.1. ESTATÍSTICA HOSPITALAR.
Antes de falarmos da Estatística Sanitária ou Hospitalar, importa saber o que é a Estatística e como
ela se aplica na Área da Saúde (MISAU, 2020).
2.1.1. Estatística
Duma forma Geral, pode se afirmar que “a Estatística” é uma ciência que estuda os fenómenos da
mesma natureza que consistem em Recolher, Processar, Analisar, Validar, Interpretar, Apresentar
e Divulgar informação em Geral quantificada com vista a esclarecer Acções Humanas e fazer
progredir o conhecimento dos fenómenos ou acontecimentos (BIGNAMINI S, Soi C. 2012).
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2.1.5. Estatística Sanitária e Hospitalar
A Estatística Sanitária e Hospitalar é outra forma de aplicação da estatística ao sector da saúde.
Os conceitos e os métodos estatísticos são de importância capital na identificação e definição dos
problemas de biologia humana, no trabalho de laboratório, na prática clínica, na investigação
biomédica, na saúde colectiva e na medicina preventiva, na gestão e na planificação dos serviços
de saúde (MISAU, 2020).
A gestão em saúde é entendida como um processo administrativo aplicado à procura “por cuidados
médicos e de saúde mediante a provisão de serviços a clientes individuais, organizações e
comunidades” (MISAU, 2013).
2.3. GESTOR DA UNIDADE SANITÁRIA
Gestão da unidade sanitária é capacidade de equacionar recursos da melhor maneira para garantir
o funcionamento saudável da instituição, com uma prestação de serviço que prima pela excelência
(MISAU, 2019).
2.3.1. Atividades do gestor da unidade sanitária.
Compra e estoque de insumos e medicamentos
Controle de fornecedores e gestão de processos
Avaliação do número de profissionais disponíveis
Elaboração de contratos e licitações
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Monitoramento do descarte de materiais
Gerenciamento dos recursos (MISAU, 2019).
2.4. PLANIFICAÇÃO
A planificação é a escolha entre diferentes alternativas com o fim de alcançar objetivos definidos
para um determinado período de tempo. É um processo sistemático, que permite aos gestores
assegurar que os recursos disponíveis sejam utilizados da forma mais eficiente para obter objetivos
bem explícitos. Sendo um processo, este deve seguir diferentes etapas bem definidas. A
planificação em saúde compreende uma série de actividades cujo objectivo é melhorar os cuidados
de prestação de saúde (BIGNAMINI S, Soi C. 2012).
2.4.1. Tipos de planificação:
De longo e médio prazos - que compreendem a planificação propriamente dita, cuja
finalidade é a definição de políticas de saúde e objectivos de longo alcance, (MISAU,
2019).
De curto prazo – habitualmente designado por programação (MISAU, 2019).
2.4.2. Ciclo de planificação
Segundo (MISAU, 2019). Existem quatro perguntas‐guia, as quais deveriam ser respondidas no
processo de planificação. Estas perguntas representam as quatro etapas essenciais no
desenvolvimento dos planos:
Onde estamos agora?
Isto implica uma Análise de Situação para identificar as necessidades e dos problemas em saúde.
Onde pretendemos chegar?
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Isto significa a Identificação de Objectivos a selecção de prioridades, a definição de metas a
serem atingidas para melhorar a situação de saúde e/ ou a prestação de cuidados no distrito
(MISAU, 2019).
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e acções de suporte e intervenções específicas necessárias para o alcance dos objectivos e metas
estabelecidos. O processo utilizado deveria incluir:
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Objectivos estratégicos do sector saúde PESS provincial
Objectivos estratégicos do distrito PEDD
Segundo MISAU, (2020). Nesta etapa, os reponsáveis distritais deveriam procurar definir os
objectivos específicos que sejam:
“Concretos”, todos deveriam poder intrepretá‐los/ entendê‐los da mesma maneira.
Claramente mensuráveis.
Alcansáveis, o distrito deve ter suficiente capacidade de realização para atingí‐los.
Realísticos, deveria ser possível atingir o nível de mudança reflectido no objectivo, dentro do
período planificado.
2.4.4.4. Etapa 4 -Identificação das estratégias, actividades e recursos
Como vamos chegar lá?
Nesta etapa, a tarefa é identificar as estratégias e actividades que vão permitir alcançar os
objectivos definidos. A decisão‐chave nesta etapa é a escolha das estratégias e actividades que vão
permitir alcançar os objectivos definidos. Na escolha das estratégias deve‐se verificar se são: (i)
técnicamente adequadas; (ii) realizáveis em termos de capacidade instalada (recursos humanos,
financeiros, etc.); (iii) adequadas para resolver os problemas identificados. É também importante
considerar estratégias alternativas. É útil fazer uma lista de diferentes alternativas com os custos
(recursos necessários) e seleccionar a melhor estratégia, isto é, as que forem consideradas mais
adequadas/ apropriadas para os fundos disponíveis, tempo disponível, necessidades da população,
competências do pessoal, eficácia, etc. De facto, muitas vezes nesta etapa, o exercício consiste
mais na escolha da melhor estratégia, pois estas já estão definidas para as várias actividades do
sector (MISAU, 2013).
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c) Avaliação estratégica – quando analisa a partir dos dados a respeito do
contexto a coerência entre objetivos, metas e resultados alcançados,
identificando as forças políticas interessadas e desenhando a viabilidade da
intervenção(BIGNAMINI S, Soi C. 2012).
d) Avaliação de empoderamento (empowerment evaluation) – avaliação que
se estabelece por meio da negociação entre avaliador e avaliado, também
conhecida como avaliação comunicativa, objetivando acúmulo de poder por
parte dos que desenvolvem a intervenção com as informações
produzidas(BIGNAMINI S, Soi C. 2012).
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3. CONCLUSÃO
Estatística é uma ciência que estuda os fenómenos da mesma natureza que consistem em Recolher,
Processar, Analisar, Validar, Interpretar, Apresentar e Divulgar informação em Geral quantificada
com vista a esclarecer Acções Humanas e fazer progredir o conhecimento dos fenómenos ou
acontecimentos. A Estatística Sanitária e Hospitalar é outra forma de aplicação da estatística ao
sector da saúde. Os conceitos e os métodos estatísticos são de importância capital na identificação
e definição dos problemas de biologia humana, no trabalho de laboratório, na prática clínica, na
investigação biomédica, na saúde colectiva e na medicina preventiva, na gestão e na planificação
dos serviços de saúde.
O director distrital de saúde joga um papel preponderante no processo de planificação no distrito.
Ele faz parte de e tem a dupla função e reponsabilidade de defender a componente do plano saúde
e aprovar o plano do GD. Portanto, recai sobre ele a maior responsabilidade de garantir um plano
de qualidade, elaborado atempadamente e com o envolvimento dos actores‐chave no distrito.
Gestão da unidade sanitária é capacidade de equacionar recursos da melhor maneira para garantir
o funcionamento saudável da instituição, com uma prestação de serviço que prima pela excelência.
A planificação é a escolha entre diferentes alternativas com o fim de alcançar objetivos definidos
para um determinado período de tempo. É um processo sistemático, que permite aos gestores
assegurar que os recursos disponíveis sejam utilizados da forma mais eficiente para obter objetivos
bem explícitos.
Avaliação é verificação sistemática e objectiva de uma iniciativa em curso ou terminada, a sua
concepção, implementação e resultados. O objectivo é o de determinar a pertinência e grau de
concretização de objectivos, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade. A elaboração de uma
estrutura de avaliação implica a ponderação de um leque vasto de factores, incluindo a
identificação dos tipos de dados que possam documentar uma avaliação.
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4. BIBLIOGRAFIA
MISAU, Guião de planificação e gestão para os serviços distritais de saúde, mulher e acção
social, 2ª edição, 2013.
MISAU, Plano Estratégico do Sector da Saúde PESS 2014-2019, 2013.
MISAU, Manual de planificação monitoria e avaliação do PDUL, Volume 2, 2020.
BRITO, Thaís Alves & DE JESUS, Cleber Souza; Avaliação de serviços de saúde: aspectos
conceituais e metodológicos, BRAZIL, 2019.
MISAU, Relatório da revisão do sector de saúde, Agência para o desenvolvimento
Internacional dos Estados Unidos. 2012.
BIGNAMINI S, Soi C. Manual de Monitoria e Avaliação, Direcção Nacional de Saúde
Pública- Ministério De Saúde, 2012.
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