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que será intitulado de “velhice da humanidade”. Esta, por sua vez, estará
subdividida em duas categorias, a saber, a negação do presente e a ontologia
hegeliana. No primeiro caso, Nietzsche afirmará que a modernidade fez da ciência
uma teologia disfarçada, dado que as diretrizes do cientificismo concebeu a ideia de
que, no mundo, tudo está dado, cabendo ao cientista analisar, dissecar e revelar.
Com base nesta revelação, em específico na história, a ciência traria à tona o “fato
histórico”, o qual, por estar amparado pelo método, tornar-se-ia um dogma a ser
seguido e mantido pelas gerações futuras. Nesta ótica, Nietzsche tecerá sua crítica
afirmando que “louvar ao passado é afirmar que a vida presente é injusta visto que
nenhuma vida futura poderá justificá-la", cabendo, assim, apenas o resgate e a
reprodução de um passado glorioso a ser praticado - tolhendo novas iniciativas para
com o devir da existência humana.