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Metodologia Do Trabalho Cientifico
Metodologia Do Trabalho Cientifico
CIENTÍFICO
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Caro(a) aluno(a),
Dispensem tempo específico para a leitura deste material, produzido com muita
dedicação pelos Doutores, Mestres e Especialistas que compõem a equipe
docente da Faculdade Anísio Teixeira (FAT).
Leia com atenção os conteúdos aqui abordados, pois eles nortearão o princípio
de suas ideias, que se iniciam com um intenso processo de reflexão, análise e
síntese dos saberes.
Atenciosamente,
Setor Pedagógico
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
2. CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS.................................................................................6
2.1 O QUE É CONHECIMENTO?.................................................................................6
2.2 TIPOS DE CONHECIMENTOS...............................................................................6
2.3 CONHECIMENTO EMPÍRICO...............................................................................6
2.4 CONHECIMENTO FILOSÓFICO...........................................................................7
2.5 CONHECIMENTO TEOLÓGICO...........................................................................7
2.6 CONHECIMENTO CIENTÍFICO............................................................................7
3. CIÊNCIA................................................................................................................................9
3.1 CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA.......................................................................9
3.2 DIVISÃO DA CIÊNCIA...........................................................................................9
3.3 ASPECTOS LÓGICOS DA CIÊNCIA....................................................................10
3.4 CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS......................................................................11
4. MÉTODO CIENTÍFICO....................................................................................................12
4.1 MÉTODO CIENTÍFICO E CIÊNCIA.....................................................................12
4.2 MÉTODO DEDUTIVO...........................................................................................13
4.3 MÉTODO INDUTIVO............................................................................................14
5. PROJETO DE PESQUISA................................................................................................15
5.1 O QUE OBSERVAR EM PESQUISA....................................................................15
5.2 TIPOS DE PESQUISA............................................................................................15
5.3 PESQUISA EXPLORATÓRIA/ BIBLIOGRÁFICA..............................................16
5.4 PESQUISA DESCRITIVA......................................................................................17
5.5 PESQUISA EXPERIMENTAL...............................................................................17
6. FASES DA PESQUISA.......................................................................................................18
6.1 QUANTO À ESCOLHA DO TEMA......................................................................19
6.2 HIPÓTESE DE PESQUISA....................................................................................21
6.3 OBJETIVO DE PESQUISA....................................................................................21
6.4 ESTUDOS QUANTITATIVOS..............................................................................22
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6.5 ESTUDOS QUALITATIVOS.................................................................................23
6.6 MÉTODO DE COLETA DE DADOS....................................................................24
6.7 FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS..........................................................25
6.8 AMOSTRAGEM DE PESQUISA..........................................................................26
6.9 ELABORAÇÃO DOS DADOS..............................................................................27
6.10 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.................................................28
6.11 RELATÓRIO DE PESQUISA..............................................................................28
7. ARTIGO CIENTÍFICO......................................................................................................30
8. MONOGRAFIA..................................................................................................................34
8.1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA......................................................................35
8.2 DETALHANDO OS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.........................................36
8.3 ELEMENTOS TEXTUAIS.....................................................................................40
8.4 REFERÊNCIAS......................................................................................................41
8.5 APÊNDICE.............................................................................................................43
8.6 ANEXO...................................................................................................................43
9. CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS ............................................................................45
9.1 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES..................................................................47
9.2 CITAÇÃO DA CITAÇÃO......................................................................................47
10. FORMATO DO TRABALHO ACADÊMICO...............................................................49
11. TRABALHOS ACADÊMICOS........................................................................................51
11.1 FICHAMENTO.....................................................................................................51
11.2 RESUMO...............................................................................................................52
11.3 RESENHA.............................................................................................................53
12. RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR O PLÁGIO......................................................55
13. REFERÊNCIAS................................................................................................................57
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1. INTRODUÇÃO
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2 CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS
2.1 O QUE É CONHECIMENTO?
Pelo conhecimento o homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar
posse. Assim podemos dizer que conhecer é incorporar um conceito novo, sobre um fato ou
fenômeno qualquer. Agora também pode-se dizer que há várias formas de se obter o
conhecimento, e que esse conhecimento apresenta níveis e estruturas diferentes em sua própria
constituição. Cada nível de estrutura do conhecimento tem a sua complexidade, umas mais,
outras menos, porém devemos considerar sempre as relações existentes entre o objeto
conhecido e o conhecedor deste objeto. Finalizando, pode-se dizer que por sermos os únicos
seres capazes de aplicar o que aprendemos, acabamos por criar sistemas de símbolos, como a
linguagem, para registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos.
O conhecimento, de modo mais direto, pode ser visto como uma só designação, porém,
tende-se a separá-los em: Conhecimento Empírico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento
Teológico e Conhecimento Científico.
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levar em consideração aspectos da verificação e do rigor sistemático. Podemos dizer que outro
aspecto do conhecimento empírico, é pelo fato de ser inexato, e, uma vez que não pode ser
verificável, pode comprometer o próprio objeto deste conhecimento.
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O conhecimento científico é: “... o aperfeiçoamento do conhecimento comum e
ordinário e é obtido através de um procedimento metódico; o qual mobiliza explicações
rigorosas e ou plausíveis sobre o que se afirma sobre um objeto da realidade”. (GALLIANO,
1999, p. 21). Sendo assim, o conhecimento científico, além de ater-se aos fatos, é: racional e
objetivo, factual, analítico, verificável, organizado, sistemático, explicativo, constrói e aplica
leis e depende de investigações metódicas. Em suma, o conhecimento científico é o que é
produzido pela investigação científica. Surge não apenas da necessidade de encontrar soluções
para problemas de ordem prática da vida diária, mas também se caracteriza por ser um
conhecimento ordinário, o que possibilita fornecer explicações sistemáticas e podem ser
testadas e criticadas através de provas empíricas. (KOCHE, 1994).
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3. CIÊNCIA
Etimologicamente, o termo ciência provém do verbo em latim Scire que significa
aprender, conhecer. Essa definição etimológica, entretanto, não é suficiente para diferenciar
ciência de outras atividades, também, envolvidas com o aprendizado e o conhecimento.
Seguindo a orientação de Marconi e Lakatos, ciência pode ser entendida em duas acepções: na
primeira, isto é, no sentido mais geral, ciência pode ser entendida apenas como o significado
do conhecimento. Na segunda, não se refere a um conhecimento qualquer, trata-se de um
conhecimento que se notabiliza pela investigação do estudo da natureza, direcionado à
descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método
científico um processo de avaliar o conhecimento empírico (MARCONI; LAKATOS, 2007).
Em suma, podemos dizer que Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que
são obtidos de leis gerais e são testadas através de métodos científicos.
As áreas da ciência podem ser classificadas em duas grandes dimensões: pura (o
desenvolvimento de teorias) versus aplicada (a aplicação de teorias às necessidades humanas);
ou natural (o estudo do mundo natural) versus social (o estudo do comportamento humano e da
sociedade).
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e) Método e controle: é uma investigação rigorosamente metódica e controlada,
derivando-se daí a razão da confiança nas conclusões científicas; exatidão: a ciência pode
demonstrar, por via de experimentação ou evidência dos fatos objetivos, observáveis e
controláveis, o mérito dos seus enunciados.
f) Aspecto social: a ciência é uma instituição social, que tem os cientistas como
membros de uma sociedade universal, para a procura da verdade e melhoria das condições de
vida da humanidade.
Quando fala-se de ciência pode-se, também, dizer, segundo Oliveira (1998), que a
ciência se divide em ciências formais e ciências factuais. As ciências formais se preocupam
com enunciados, ou seja, com as ideias que constituem a busca do conhecimento, que consistem
em relações entre símbolos, ou seja, são prescritas em sistemas de registros ou documentação.
Sua fundamentação metodológica, que visa demonstrar seus teoremas rigorosamente, se
concretiza através do emprego da lógica. Enfim, pode-se dizer que as ciências formais são
constituídas pela lógica formal, ou seja, são racionais, sistemáticas e verificáveis.
As ciências factuais (materiais ou empíricas), por sua vez, preocupam-se com os
processos e as coisas e, portanto, precisam mais da experimentação e da observação do que da
simples conjectura.
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conhecimento científico, que se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato,
verificável e falível” (ANDER-EGG, 1998, p.15).
Sabe-se que não existe apenas uma linguagem que permita classificar a ciência. Essa
por sua vez apresenta utiliza-se de campos diferentes para classificar os seus estudos. Segundo
Mário Bunge, há na ciência as seguintes classificações e ramos de estudos: Ciências Formais
ou Puras = Sintetizam e explicam os fatos descobertos sobre o universo e seus habitantes.
(Fazem parte a Filosofia Lógica e a Matemática); Ciências Factuais ou Aplicadas = Utilizam-
se de fatos e de princípios científicos para fazer coisas úteis aos homens. (Fazem parte as
Ciências Naturais e a Sociais) As Ciências Naturais estão divididas no campo da Física,
Química e Biologia, que, por sua vez, subdividem-se em:
a) Campo da Física: Física Nuclear, Mineralogia, Logística Militar, Petrografia,
Geologia, Computação, Engenharia, Astronomia;
b) Campo da Química: Química Orgânica, Química Inorgânica, Físico-Químico,
Farmácia e Bioquímica;
c) Campo da Biologia: Botânica, Medicina, Zoologia, Veterinária, Agricultura, Tec.
Alimentos, Enfermagem;
d) Campo das Ciências Sociais: Sociologia, Psicologia Social, Antropologia Cultural,
Geografia, Direito, Administração, Comunicação Social, Economia, História;
e) Ainda sobre parte dos ramos da ciência, Oliveira (1998) diz que “a geologia,
meteorologia, oceanografia, e astronomia também são agrupadas como geociências”.
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4. MÉTODO CIENTÍFICO
A palavra método designa, em seu sentido mais geral, a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. “Nas
ciências entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar
na investigação e demonstração da verdade”. (CERVO; BERVIAN, 1993, p. 23).
Não há ciência sem a utilização do método científico. Mas o inverso não é
necessariamente verdade! Ainda pode-se utilizar a ideia de Bunge (1980), quando diz que
método é um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguir-se
alguma coisa, seja material ou conceitual. Desse modo pode-se conceber que método é o
conjunto coerente de procedimentos racionais ou prático-racionais que orienta o pensamento
para serem alcançados conhecimentos válidos.
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conhecimento maior. Outra faceta do método é que o processo precisa ser objetivo, para que o
cientista seja imparcial na interpretação dos resultados.
Além disso, há, também, a expectativa básica do método: todo o procedimento precisa
ser documentado, tanto os dados, quanto os procedimentos, para que outros cientistas possam
analisar e reproduzir o processo. Isso, também, permite que se utilizem métodos de estatística
para verificar a confiabilidade dos resultados.
Exemplo 1 • (Dedutivo)
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
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Exemplo 2 • (Indutivo)
Todos os cães que foram observados tinham um coração
Logo, todos os cães têm um coração.
Em referência aos dois exemplos, Marconi e Lakatos (2007, p. 63) argumentam que:
[...] no exemplo dedutivo, para que a conclusão “todos os cães têm um coração” fosse
falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas: ou nem todos os cães são
mamíferos ou nem todos os mamíferos têm um coração. Por outro lado, no argumento
indutivo é possível que a premissa seja verdadeira a conclusão seja falsa: o fato de
não ter, até o presente, encontrado um cão sem coração, não é garantia de que todos
os cães tenham um coração.
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5. PROJETO DE PESQUISA
Cada objeto de investigação requer um procedimento para sua realização, sob os mais
diversificados aspectos e dimensões. Isto por saber que não existem regras fechadas que devem
compor um projeto de pesquisa, uma vez que, conforme o objeto de estudo, utiliza-se
procedimentos e instrumentos direcionados para a busca do seu melhor resultado.
Algumas questões são relevantes quanto à natureza da pesquisa, pois tornam
fundamentais as buscas de respostas. Segundo Rummel (1992, p. 3), há dois significados para
ela: a primeira, em sentido amplo, engloba todas as investigações especializadas e completas.
O segundo, em sentido restrito, abrange os vários tipos de estudos e de investigações mais
aprofundados.
Independente do melhor modelo de pesquisa para a busca de soluções deve-se
observar:
a- O que pesquisar;
b- Porque se deseja fazer a pesquisa;
c- Como pesquisar;
d- Com quais recursos;
e- Em que período.
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Ao abordar tipos de pesquisa, podemos perceber que sua classificação varia de autor
para autor, porém, sem ampliar essa discussão, podemos dizer que há três tipos de pesquisas:
Exploratória ou Bibliográfica, descritiva, que pode ser estudo descritivo estatístico
(quantitativo) ou estudo descritivo de caso (qualitativo), e a Pesquisa Experimental.
Cada tipo de pesquisa tem designações de acordo com o objeto de estudo ou com o
público-alvo que se quer pesquisar. Cada tipo de pesquisa é concebido, de acordo com os
objetivos e hipóteses, levantados pelo pesquisador, para descrever a realidade de suas
investigações.
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precisão”. As experiências são artificiais no sentido de que são criadas com o objetivo de testar.
(WESTFALL, 1999, p. 96).
Porém, como bem frisa Cervo e Bervian (1983), é conveniente, apesar da utilização da
pesquisa experimental, ocorrer, em geral, em laboratório, que este tipo de pesquisa não se
identificar com a lei de laboratório, assim como a pesquisa descritiva não é sinônimo de
pesquisa de campo. Os termos “de campo” e “de laboratório” indicam apenas o contexto em
que elas se realizam. (WESTFALL, 1999, p.59).
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6. FASES DA PESQUISA
A pesquisa necessita utilizar-se de fases para que o seu processo de construção tenha
maior sucesso, assim, podemos dizer que as etapas de um projeto de pesquisa manchem uma
ordem de acontecimentos e interdependência nas suas definições para que, de forma lógica,
venha trazer resultados consistentes e úteis. Pode-se dizer que as principais etapas de um projeto
de pesquisa são:
a- Tema
b- Problema da pesquisa
c- Justificativa da pesquisa
d- Hipótese da pesquisa
e- Objetivos da pesquisa
f- Tipos de pesquisa
g- Método de pesquisa
h- Métodos de coleta de dados
i- Formulário para coleta de dados
j- Tipos de Amostragem
k- Trabalho de campo
l- Tabulação da pesquisa
m- Análise dos resultados
n- Elaboração do relatório de pesquisa
o- Análise geral da pesquisa
A escolha de um tema de pesquisa é mais fácil do que podemos imaginar. Por essa
razão, é necessário observarmos algumas regras importantes. Em primeiro lugar, o tema de uma
pesquisa deve sempre responder ao interesse do pesquisador, assim como responder se o
desenvolvimento e a realização do tema proposto são possíveis.
Os temas, de um modo geral, segundo Barros e Lehfeld (2007), são definidos em
razão:
a- Da observação do cotidiano;
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b- Da vida profissional;
c- De programas de pesquisa;
d- De contato e relacionamento com especialistas;
e- Do feedback de pesquisas já realizadas;
f- Do estudo de literatura especializada.
Outra questão que deve ser colocada, ao se escolher um tema, é a sua delimitação, isto
é, definir o tempo, o local, o espaço e o tamanho do objeto que se pretende pesquisar. Um bom
tema de pesquisa deve despertar interesse, tanto pela importância do assunto, quanto pela
possibilidade de realização e aprofundamento do mesmo. É necessário construir um objeto de
pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial teórico-
metodológico escolhido. (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a
pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e
que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um
futuro próximo. (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
O tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira
delimitação, ainda ampla.
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concisão e objetividade. Outro aspecto importante: todo problema, bem colocado, deverá
sempre estar na forma interrogativa, a fim de facilitar a construção da hipótese- centro.
Hipótese de pesquisa, segundo Barros e Lehfeld (1990) são afirmações que serão
testadas através da análise da evidência dos dados empíricos; portanto, hipótese é afirmação
que se faz na tentativa de verificar a validade de resposta existente para um problema. A função
da hipótese, na pesquisa, é fornecer certos fatos ou ideias que possam ser testados, a fim de
orientar a busca de outras informações. Desse modo, pode-se dizer que hipóteses bem claras
possibilitam condição fundamental para o desenvolvimento da pesquisa.
Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a
definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de todo o trabalho, o pesquisador
deverá confirmá-la ou rejeitá-la, no todo, ou, em parte. (BARRETO; HONORATO, 1998).
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Os objetivos de pesquisa constituem parte integrante de um projeto porque busca
informações que solucionarão o problema da pesquisa. Segundo Samara e Barros, os objetivos
de pesquisa são interdependentes e exigem total coerência entre o problema definido e os
objetivos do projeto de pesquisa. Segundo os mesmos autores, a indagação que os
pesquisadores devem fazer é:
a- Que informações são necessárias para resolver o problema de pesquisa?
b- Os objetivos da pesquisa devem ser detalhados e específicos, pois servirão como
base para a elaboração do formulário para coleta de dado-questionário ou roteiro.
É um processo lógico, que num primeiro momento, indica o que precisamos ou
queremos saber – os objetivos, e por decorrência, perguntamos, elaboramos o questionário para
obter uma resposta ao objetivo proposto. (SAMARA; BARROS, 2002, p. 12).
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A Pesquisa Quantitativa Exige um número maior de entrevistados para garantir maior
precisão nos resultados, que serão projetados para a população representada. As informações
são colhidas por meio de um questionário estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto
garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
As pesquisas quantitativas são utilizadas, com frequência, quando se pretende obter
informações com amplitude, ou seja, quando quer saber mais sobre aspectos comuns de uma
população investigada em grandes quantidades, do que aprofundar questões em pequenas
quantidades.
Na Pesquisa Quantitativa, o entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistadas
por meio de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo de atividade, por
localização geográfica etc. As entrevistas não exigem um local previamente preparado,
podendo ser realizadas na própria residência do entrevistado ou em pontos de fluxo de pessoas.
O importante é que sejam aplicadas individualmente e sigam as regras de seleção da amostra.
São sete as etapas necessárias para a realização de uma pesquisa quantitativa:
a- Definição do objetivo da pesquisa.
b- Definição da população e da amostra.
c- Elaboração dos questionários.
d- Coleta de dados (campo).
e- Processamento dos dados (tabulação).
f- Análise dos resultados
g- Apresentação e divulgação dos resultados.
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c- Trechos de documentos, registros, correspondências;
d- Gravações ou transcrições de entrevistas e discursos;
e- Dados com maior riqueza de detalhes e profundidade;
f- Interações entre indivíduos, grupos e organizações.
Os métodos qualitativos são apropriados quando o fenômeno, em estudo, é complexo,
de natureza social e não tende à quantificação. Normalmente, são usados quando o
entendimento do contexto social e cultural é um elemento importante para a pesquisa. Para
aprender métodos qualitativos é preciso aprender a observar, registrar e analisar interações reais
entre pessoas, e, entre pessoas e sistemas (LIEBSCHER, 1998).
Na pesquisa qualitativa, diferentemente da quantitativa, não há preocupação em
projetar resultados para a população. O número de entrevistados geralmente é pequeno.
Normalmente as informações são coletadas por meio de um roteiro. As opiniões dos
participantes são gravadas e posteriormente analisadas. As entrevistas são realizadas por meio
de entrevistas em profundidade ou de discussões em grupo. Para as discussões em grupo, as
pessoas (em média oito) são convidadas para um bate-papo realizado em salas especiais, com
circuito de gravação em áudio e vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o pré-
agendamento do entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado. Este
procedimento garante a concentração do respondente.
As informações colhidas na abordagem qualitativa são analisadas de acordo com o
roteiro aplicado e registradas em relatório, destacando opiniões, comentários e frases mais
relevantes que surgiram. De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o que se
fala sobre um tema, enquanto que em pesquisas quantitativas o importante é quantas vezes é
falado.
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ele, se obtém o maior número de informações possíveis do entrevistado, embora haja sempre
uma caracterização da artificialidade da situação e possível influência do entrevistador sobre o
entrevistado.
d- Entrevista por Telefone: A pesquisa efetuada por telefone tem a vantagem de ser
um meio rápido de obter informações, porém, a prática evidencia que há um maior desinteresse
por parte dos entrevistados em responder, ocorrendo um maior número de recusas do que na
entrevista pessoal. Além disso, a seleção da amostra deve ser criteriosa para esse procedimento,
pois em certos casos, nem todas as pessoas que podem fazer parte da amostra, necessariamente,
têm telefone, o que pode distorcer os resultados da pesquisa.
e- Entrevista por Correspondência: Este método de coleta de dados pode atingir
longo alcance em termos geográficos e de amplitude da amostra. No entanto, exige que o
questionário a ser respondido seja claro e sintético, para não suscitar dúvidas impossíveis de
serem resolvidas. A experiência mostra que o retorno de questionários, nas pesquisas efetuadas
por correspondência, é baixa e lenta, o que implica o fator custo, pois é necessário enviar um
número de correspondências muito maior do que a amostra, para se obter um volume de
respostas satisfatórias. (SAMARA; BARROS, 2002, p.65).
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o modelo de coleta, através de roteiros utilizados nas pesquisas qualitativas, o que se busca é o
aprofundamentos das causas. Daí a explicação de poucos entrevistados nesta modalidade de
coleta de dados.
Pode-se dizer que amostra é qualquer parte de uma população, com as mesmas
características desta. A amostragem, através da coleta de dados, tem que proporcionar
informações relevantes de toda a população.
[...] quando se deseja coletar informações sobre um ou mais aspectos de um grupo
grande ou numeroso, verifica-se, muitas vezes, ser praticamente impossível fazer um
levantamento do todo. Daí a necessidade de investigar apenas uma parte dessa
população ou universo. O problema da amostragem é, portanto, escolher uma parte
(ou amostra), de tal forma, que ela seja a mais representativa possível do todo e, a
partir dos resultados obtidos relativos a essa parte, poder inferir, o mais legitimamente
possível, os resultados da população total, se esta fosse verificada”. (MARCONI;
LAKATOS, 2007, p.37).
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Este tipo de amostragem, isto é, não-probabilística tem como característica o
agrupamento dos elementos da amostra, por conveniência do pesquisador, ou mesmo do
entrevistador de campo. Esse tipo de amostragem é selecionado por critérios sempre subjetivos
do pesquisador, de acordo com sua experiência e com os objetivos de sua pesquisa. Como
característica marcante, nesta modalidade de amostra de pesquisa, está o fato de que a mesma
não é obtida por critérios estatísticos, ou seja, os elementos que compõem as amostragens Não-
Probabilísticas são, em última instância, a vontade do pesquisador, sem quaisquer rigores
matemáticos ou estatísticos para aferição do tamanho da amostra. (MATTAR, 1999).
As amostragens não-probabilísticas podem ser: Conveniência ou Acidental;
Intencional ou Julgamento; Quotas ou Proporcional.
Segundo Oliveira (1998, p.183), depois dos procedimentos de coleta dos dados, o
momento agora é dar o tratamento adequado a esses dados. Assim os primeiros passos são em
direção à seleção e revisão, para que se alcance o processo de categorização; esse processo pode
ser realizado, antecipadamente, já no questionário. Porém, segundo o autor citado, antes da
análise e interpretação, os dados devem seguir as seguintes fases: seleção, codificação,
tabulação:
a) Seleção: É o exame detalhado dos dados coletados. De posse do material coletado,
o pesquisador deve submetê-lo a uma verificação crítica, a fim de se detectarem falhas ou erros,
evitando-se informações confusas, distorcidas, incompletas, que podem prejudicar o resultado
da pesquisa.
b) Codificação: É a técnica operacional utilizada para categorizar os dados que se
relacionam. Mediante a codificação, os dados são transformados em símbolos, podendo ser
tabelados.
A codificação se divide em duas partes:
Uma vez de posse dos dados coletados, o pesquisador partirá para outra fase que é a
análise dos dados. Essa fase da pesquisa requer do pesquisador sua atenção para a organização,
leitura, análise e interpretação dos dados. Segundo Barros e Lehfeld (1990) apud Selltiz et al
(1990, p. 61), “o objetivo da análise é sumarizar as observações completadas, de forma que
estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do
sentido mais amplo de tais respostas, através de sua ligação a outros conhecimentos já obtidos”.
Todo projeto de pesquisa deve, em sua formulação, conter, já desde o início, a
preocupação do que deve ser feito com os dados coletados, pois o planejamento do projeto de
pesquisa tem como único propósito, exatamente chegar ao estágio da análise, portanto,
geralmente, o arcabouço para a análise é assentado antes que se inicie a coleta de dados.
(SELLTIZ et al, 1990, p. 61).
Depois do material tratado pela elaboração e análise dos dados, chega o momento final,
o relatório da pesquisa. Esse é o momento de enorme gratificação por ter chegado ao fim de
uma longa etapa, e que significou enormes esforços para se chegar até o seu final. Então, neste
caso, para que se formule um fechamento digno do esforço projetado no projeto de estudo,
devem-se tomar algumas precauções. Essa preocupação, segundo Barros e Lehfeld (1990), será
de poder deixar registrado todo o caminho percorrido durante a pesquisa, especificando os
elementos que possam ser importantes para a análise posterior do estudo realizado.
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Excelentes pesquisas são algumas vezes prejudicadas pelo fato de o pesquisador não
preparar um bom relatório. Por essa razão é importante, ao redigir a análise do estudo da
pesquisa, nunca deixar de observar os objetivos propostos no planejamento, bem como procurar
certo equilíbrio daquilo que deverá ou não ser incluído dentro do relatório final. Sabemos que
é difícil determinar os interesses dos achados da pesquisa, por essa razão se deve fazer uma
cuidadosa revisão do plano da pesquisa, em todas as suas etapas, a fim de garantir a clareza e a
pertinência do resultado da pesquisa.
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7. ARTIGO CIENTÍFICO
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A estrutura e a apresentação de um artigo científico se modificam de uma revista para
outra.
A ABNT apresenta na NBR 6022 (antiga NB 61) algumas condições exigíveis para
orientar colaboradores e editoras de publicações periódicas, no sentido de uma apresentação
racional e uniforme dos artigos nela contidos.
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Esta parte da exposição estará fundamentada no trabalho de Moreira e Caleffe (2006).
Por intermédio do texto destes autores serão brevemente descritos os elementos componentes
de um artigo científico.
Título – este deve expressar a essência da pesquisa realizada, apresentando com o
mínimo possível de palavras. Quando lido, deve dar ao leitor uma ideia precisa do assunto. Em
síntese, o título descreve de forma lógica e rigorosa, a essência do artigo.
Na verdade, o autor precisa exprimir técnicas e talento dos redatores de publicidade.
A utilização de frase curta com elevado poder descritivo, associados à criatividade são artifícios
utilizados para a elaboração do título, que bem elaborado concorrerá para o sucesso da
publicação de uma pesquisa.
Credenciais do Autor – trata-se da indicação do nome do autor (ou autores) e da
instituição a que pertence(m). Atualmente, é frequente indicar também o endereço da homepage
e do correio eletrônico, e-mail.
Resumo – não deve exceder 200 palavras e deve especificar de forma concisa e
encadeada, evitando que este seja telegráfico.
O que é que o autor fez;
Como o fez (se for relevante);
Os principais resultados (numericamente, se for caso disso);
A importância e alcance dos resultados.
O resumo não é uma introdução ao artigo, mas sim uma síntese da sua totalidade, na
qual se preocupa realçar os aspectos mencionados. Deverá ser discursivo, e não apenas uma
lista dos tópicos que o ártico cobre.
O texto deve ser conciso e não se deter em detalhes, ou seja, comentário acerca do
texto apresentado. Convém lembrar que um resumo pode vir a ser posteriormente reproduzido
em publicações que listam resumos (de grande utilidade para o leitor decidir se está ou não
interessado em obter e ler a totalidade do artigo). Deve ter parágrafo único e ser redigido na
terceira pessoa do singular.
Palavra-chave – o artigo apresenta um conjunto de palavras-chave que caracterizem
o domínio ou domínios em que ele se inscreve. Estas palavras são normalmente utilizadas para
permitir que o artigo possa ser localizado através dos sistemas de pesquisa.
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Por isso, deve-se escolher palavras-chave tão gerais e comuns quanto possível,
evitando-se utilizar os termos já apresentados no título. Devem ser separadas por ponto e vírgula
e incluídas numa relação que varia de três a sete palavras. Um bom critério é selecionar as que
se utiliza para procurar na Web um artigo semelhante.
Introdução – a introdução fornece ao leitor o enquadramento para a leitura do
artigo. Este deve esclarecer a natureza do problema cuja resolução se descreve no texto, a
essência do estado da arte no domínio abordado, sua relevância para fazer progredir o estado
da arte e principalmente o objetivo o trabalho, via de regra finalizando este item.
Corpo do Artigo ou Desenvolvimento – o corpo do texto é constituído da descrição,
ao longo de vários parágrafos, de todos os pontos relevantes do trabalho realizado.
É o momento em que o autor do texto estabelece um diálogo entre o tema abordado e
os autores escolhidos para que juntos, em parceria, possam margear o título do artigo de forma
a convencer e seduzir o leitor acerca do assunto dissertado. (fazer link).
Conclusão – devem ser enunciadas claramente, e deverão abordar o que é que o
trabalho descrito no artigo conseguiu e qual a sua relevância; as vantagens e limitações das
propostas que o artigo apresenta. Em alguns casos, deve-se incluir ainda: referência a eventuais
aplicações dos resultados obtidos; recomendações para trabalhos futuros.
Em caso do trabalho ter uma hipótese levantada, este é o item onde o autor deve deixar
explicito se esta hipótese foi confirmada ou não. No caso negativo ou positivo ele, o autor,
lançará mão de argumentos que sustentem sua posição.
Referência – trata-se de uma listagem dos livros, artigos ou elementos bibliográficos
que foram referenciados ao longo do texto.
A referência deve ser levada em conta especialmente pelo aspecto ético. Sendo assim,
a sua utilização é imprescindível, evitando assim o uso de ideias e conceitos emanados de outros
autores sem a devida citação.
Embora existam algumas diferentes normas de referenciação, a recomendada é a
editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
33
8. MONOGRAFIA
34
8.1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
Elementos pré-textuais
a- Capa (obrigatório)
b- Lombada (opcional)
c- Folha de rosto (obrigatório)
d- Errata (opcional)
e- Folha de aprovação (obrigatório)
f- Dedicatória(s) (opcional)
g- Agradecimento(s) (opcional)
h- Epígrafe (opcional)
i- Resumo na língua portuguesa (obrigatório)
j- Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
k- Lista de ilustrações (opcional)
l- Lista de tabelas (opcional)
m- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
n- Lista de símbolos (opcional)
35
o- Sumário (obrigatório)
Capa
Elemento obrigatório. Definição: [...] proteção externa do trabalho e sobre a qual se
imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. A primeira folha constante no
trabalho é chamada de falsa capa e deve repetir integralmente a capa. As informações deverão
ser transcritas na seguinte ordem:
a- Nome do(s) autor (es)
b- Quando houver mais de um autor, deve-se obedecer a ordem alfabética de
prenome;
c- Título;
d- Subtítulo (se houver);
e- Local (cidade da Instituição);
f- Ano (da entrega).
36
g- A capa para as monografias e projetos experimentais deve ser em brochura, capa
dura, revestida com percalux, obedecendo-se a cor conforme o curso.
Lombada
Elemento opcional. Descrição: [...] parte da capa do trabalho que reúne as margens
internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra
maneira. Deve conter as seguintes informações: 2 cm do início da lombada, ano impresso,
longitudinalmente, e legível, do alto para o pé da lombada; centralizado, nome do autor por
extenso (como aparece na capa) impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da
lombada, facilitando assim a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face
voltada para cima. Apesar da ABNT definir a lombada como elemento opcional, a
consideraremos como elemento obrigatório.
Folha de Rosto
Elemento obrigatório. Descrição: [...] folha que contém os elementos essenciais à
identificação do trabalho. Deve conter as seguintes informações:
a- Nome da Instituição;
b- Nome do autor (em ordem direta: Nome e Sobrenome);
c- Título; subtítulo (se houver);
d- Natureza do trabalho (monografia, projeto experimental) e objetivo grau pretendido,
aprovação em disciplina, nome do curso, nome da instituição;
37
e- Nome e titulação do orientador e se houver do coorientador;
f- Local (cidade da instituição);
g- Ano (de entrega).
Errata
Elemento opcional. Descrição: [...] lista das folhas e linhas em que ocorrem erros,
seguidas das devidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado,
acrescido ao trabalho depois de impresso. Recomenda-se imprimir a errata em papel adesivo e
colá-la no verso da capa, evitando-se assim, perda das informações. Utiliza-se a errata apenas
para corrigir erros, nunca para acréscimo de informações.
Folha de Aprovação
Elemento obrigatório. Descrição: [...] folha que contém os elementos essenciais à
aprovação do trabalho. Deve conter as seguintes informações:
a- Nome do autor;
b- Título;
c- Subtítulo (se houver);
d- Natureza e objetivo;
e- Instituição a que é submetido;
f- Área de concentração;
g- Nome, titulação e instituição a quem pertencem os membros da banca examinadora;
h- Data e local (cidade) de aprovação.
Resumo
Elemento obrigatório. Descrição: Resumo na língua materna portuguesa.
Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara
do conteúdo e das conclusões do trabalho. Não deverá ultrapassar 500 palavras, seguido logo
abaixo das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave. Deve-se
apresentar de três a cinco palavras-chave que deverão estar separadas entre si por ponto e
finalizadas também por ponto. O resumo é apresentado em um único parágrafo, com
espacejamento entre linhas simples.
39
Lista de Símbolos: elemento opcional. Deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com o devido significado.
Sumário
Elemento obrigatório. Descrição: [...] enumeração das principais divisões, seções e
outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Suas partes
são acompanhadas dos respectivos números das páginas. Os elementos pré-textuais não devem
constar no sumário, conforme NBR 6027 (2005). Deverá constar a partir do capítulo 1
Introdução, que é o primeiro elemento textual.
Todos os itens após o sumário são numerados (excetuando-se os elementos pós-
textuais), paginados (elementos textuais e pós-textuais) e devem constar no sumário.
8.3.1 INTRODUÇÃO
Parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da
pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho, por se tratar de elemento
textual, a numeração progressiva deve começar pela Introdução.
8.3.2 DESENVOLVIMENTO
40
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do
método. É o trabalho propriamente dito. É no desenvolvimento que constam as citações, que
são menções de uma informação extraída de outra fonte.
8.3.3 CONCLUSÃO
8.4 REFERÊNCIAS
Dois autores
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as
atuais normas da ABNT. 24. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003.
Três autores
RIESMAN, D.; GLAZER, N.; DENNEY, R. A Multidão solitária: um estudo da mudança do
caráter americano. São Paulo: Perspectiva, 1971.
41
Mais de três autores
ADAMS, R. N. et al. Mudança social na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
Artigo de periódico
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Revista Jurídica, Brasília, DF,
v.1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
Jornal
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun.
1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
Artigo da Internet
CASTRO, Daniel. Análise: redes saem vitoriosas com padrão japonês de TV digital.
Folha de São Paulo, São Paulo, 08 mar. 2006, Folha Dinheiro. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u105780.shtml>. Acesso em: 10
mar. 2006.
Exemplo:
42
CHAUÍ, M. de S. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2004.
______. A Nervura do real: imanência e liberdade em Espinosa. São Paulo: Companhia das
Letras, 1999.
• Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco abreviada, entre
colchetes [s.l.].
• Não sendo possível identificar a editora, utiliza-se a expressão sine nomine abreviada, entre
colchetes [s.n.].
• Não sendo possível identificar o ano da publicação, indica-se o ano provável (p.e. 1999?), a
década provável (p.e.199?) ou o século provável (p.e. 19??).
• Autor não tem sigla. Se a autoria for de uma entidade coletiva, ela deverá ser indicada por
extenso. P.ex. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS e não ONU.
Para referências de obras em meio eletrônico, deve-se obedecer aos padrões indicados
para o tipo de suporte impresso, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM). Quando se tratar de obras online, deve-se indicar o endereço
eletrônico e a data de acesso. A hora de acesso não é necessária.
Existem outras situações previstas pela norma 6023 da ABNT. Se necessário, consulte
um bibliotecário.
8.5 APÊNDICE
Elemento opcional. Descrição: [...] texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices
são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices,
quando esgotadas as letras do alfabeto. As páginas são numeradas sequencialmente.
O apêndice deve, obrigatoriamente, ser mencionado no texto (desenvolvimento),
porém, sem indicar o número da página em que o apêndice se encontra. A ordem dos apêndices
é definida pela ordem que estão mencionados no texto.
8.6 ANEXO
43
Elemento opcional. Descrição: [...] texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do
alfabeto. As páginas são numeradas sequencialmente.
O anexo deve obrigatoriamente ser mencionado no texto (desenvolvimento), porém
sem indicar o número da página em que o anexo se encontra. A ordem dos anexos é definida
pela ordem que estão mencionados no texto. Todo documento inserido em anexo deve ter a
fonte incluída na lista de referências.
44
9. CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS
Exemplos:
Exemplos:
45
“O mínimo que se exige é que cada professor elabore com mão própria a matéria que
ministra.” (DEMO, 1993, p. 144).
Trata-se, portanto de um grande avanço nas relações capital/trabalho que, sob novas
bases culturais, reconhece o valor e a importância do “nosso trabalhador - o bom e intrépido
trabalhador brasileiro.” (LEVY, 1995, p. 3).
A citação de mais de 3 linhas é apresentada em parágrafo isolado, utilizando-se
margem própria, recuada 4 cm à esquerda, com o corpo da letra menor que o texto (fonte
10), sem aspas, tendo como limite a margem direita do documento, devendo o espaçamento
entre linhas deve ser o simples.
Exemplos:
No sentido de melhor entendê-lo, Flores, Macedo e Rosa (1998, p. 71)
escreveram:
o desenvolvimento local é entendido como as ações da produção, da distribuição e
do consumo das atividades agrícolas e não-agrícolas oriundas da agricultura familiar
e da reforma agrária no contexto do novo mundo rural no plano do espaço rural
(município, microrregião, microbacia hidrográfica, ou a comunidade). O
fundamental é a sustentabilidade dos níveis de renda e emprego das famílias rurais.
Exemplo:
Considerando a interação de influências internas e externas ao sistema - o que gera
ações em competição - Dubois (1985) designa como gramaticalização o processo evolutivo a
que se submetem construções relativamente livres no discurso (cuja forma idiossincrática é
46
motivada pelos eventos de fala) que se transformam em construções relativamente fixas na
gramática, vistas como arbitrárias1.
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se citar após a chamada
da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses.
Exemplo:
Já Caetano Veloso comparou-a como Michael Jackson nos seguintes termos: “Tudo em
Michael Jackson é feito de matéria pop. Perto dele, Madonna parece uma mera teórica”
(TEPERMAN, 2001, p. 28). O próprio Michael Jackson num primeiro momento afirmou sobre
Madonna: “Ela não é uma grande dançarina ou cantora. O que ela sabe é como se autopromover”
(TARABORRELI, 2001, p. 225, tradução nossa).
São reproduções de ideias de outrem sem que haja transcrição literal das palavras
utilizadas. Apesar de livres, devem ser fiéis ao sentido do texto original, não necessitando de aspas.
Quando o nome (s) dos (s) autor (es) citado (s) ou o título da obra citada (no caso das
obras sem autoria) estiver (em) incluído (s) na sentença, apenas a data é incluída entre parênteses.
Exemplos:
Levy (1995), em seu estudo sobre os fatores de risco para o desenvolvimento da fluorese
dentária em pacientes odontopediátricos, concluíram que o risco da apresentação de fluorese era
significativamente maior em crianças que eram expostas à água fluoretada.
Em um estudo realizado por Matuck et al. (1998), onde se utilizou o Índice de Higiene
Oral Simplificado (IHOS) como avaliador do processo educativo, pôde-se constatar
estatisticamente o êxito das ações educativas de saúde propostas.
1
Martelotta e outros (1996, p. 13) esclarecem que o termo gramaticalização tem sido utilizado com vários
sentidos. Em seu trabalho, eles adotam aquele “em que designa um processo unidirecional segundo o qual itens
lexicais e construções sintáticas, em determinados contextos, passam a assumir funções gramaticais e, uma vez
gramaticalizados, continuam a desenvolver novas funções gramaticais.”
47
É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de
citação constante em outra obra. Pode ser reproduzida literalmente, ou interpretada, resumida ou
traduzida. Neste caso, usa-se a expressa latina “apud”, seguida da indicação da fonte secundária
efetivamente consultada. Esse tipo de citação deve ser evitado ao máximo, já que a obra final não
foi consultada, havendo risco de má interpretação ou de incorreções.
Exemplo:
A organização documental é importante, sem ela, todo o resto seria invalidado, porém
o fazer biblioteconômico é muito mais do que apenas isso dentro da biblioteca universitária.
Ela deve estar a serviço, ser uma atividade meio e não um fim em si mesma.
48
10. FORMATO DO TRABALHO ACADÊMICO
PAPEL
Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7cm)
digitado na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas. Só utiliza-se o verso
na folha de rosto, onde deverá constar a ficha Catalográfica.
TIPOLOGIA DA FONTE
A fonte a ser utilizada é a Times New Roman, tamanho 12 para todo o texto e tamanho
menor (10) para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, ficha Catalográfica,
paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Poderá ser adotada a fonte Arial, desde que os
tamanhos sejam obedecidos, porém, a preferência se dá para a fonte Times New Roman, por dar
um maior destaque ao recurso itálico.
ESPACEJAMENTO
Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 (um e meio). As citações de mais de
três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha Catalográfica,
a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e os títulos das
seções e subseções devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do texto,
devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
(Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede (para)
as subseções) e os que os sucede por dois espaços 1,5 (um e meio).
MARGENS
• Superior 3,00 cm
• Inferior 2,00 cm
• Esquerda 3,00 cm
• Direita 2,00 cm
RECUOS
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome
da instituição, a que é submetida, devem ter um recuo esquerdo de 7 cm. Citações com mais de
49
três linhas (longas) devem ter um recuo esquerdo de 4 cm. O início dos parágrafos deverá ter
um recuo de 1,5 cm (default do Word).
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração
progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais
divisões do texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das
seções e subseções, utilizando-se recursos de negrito, caixa alta e outros, conforme NBR 6024.
Recomenda-se utilizar até a seção quaternária (1.1.1.1), porém caso haja necessidade de
delimitação do assunto, poderá se ampliar à divisão das subseções. Toda subdivisão deve ter
pelo menos dois itens.
Modelo de Seção
50
11. TRABALHOS ACADÊMICOS
11.1 FICHAMENTO
O fichamento pode ser pensado como uma forma de investigação que se caracteriza
pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema.
Para isso, é necessário usar fichas que facilitem o trabalho ou digitar.
a) autor e capítulo do livro que está sendo fichado;
b) assunto que está sendo fichado;
c) páginas que estão sendo fichadas.
Para fazer um fichamento, deve-se obedecer a seguinte ordem:
• Ler o texto inteiro;
• Destacar as partes mais importantes;
• Fichar, colocando a referência do texto e em seguida transcrever os trechos do texto
que julga importante;
• Colocar o trecho retirado entre aspas;
• E nunca esquecer de colocar a página de onde foi tirado, sempre entre parêntese.
Verifica-se que o fichamento é um excelente instrumento de trabalho. Constitui-se na
tomada de apontamentos. É o meio pelo qual o pesquisador retém o material levantado. É um
meio de documentação.
As fichas, em uma pesquisa bibliográfica, servem para identificar as obras; conhecer
seu conteúdo; fazer as citações; analisar o material, elaborar análise crítica, reflexiva e fazer a
síntese. A ficha como instrumento de pesquisa foi criada por Rosier Abade, membro da
academia Francesa de Ciência do século XVII e até hoje o seu uso é feito por inúmeras
instituições e quase todos os pesquisadores.
As fichas usadas podem ser de tamanho variado entre 12,5 x 20,5 cm, 10,5 x 15,5 cm
e 7,5 x 12,5 cm, ou de outro tamanho. De qualquer forma ou tamanho, o uso das fichas facilitará
o arquivamento, controle e manuseio a qualquer tempo.
Objetivos das Fichas (manuscritas ou digitadas):
a) Identificar as obras consultadas;
b) Registrar o conteúdo das obras;
c) Registrar os comentários acerca das obras;
d) Ordenar os registros;
51
e) Selecionar o material.
Recomendações:
a) Ser breve;
b) Utilizar verbos para se caracterizar a forma como o autor escreve. Ex: analisar,
examinar, verificar.
c) Evitar repetições
d) É importante que logo após a citação seja feita um comentário utilizando sempre o
verbo na 3ª pessoa do singular.
11.2 RESUMO
11.3 RESENHA
53
• Unidade de Texto ou Resenha: elaborar o texto de forma clara, objetiva e sempre
tecendo opiniões acerca do assunto. De que se trata a obra? O que diz? Deve ser objetiva e
conter os pontos mais significativos da obra analisada. O resumo deve seguir a ordem do
documento original, acompanhando os capítulos ou por partes. Deve-se também destacar o
assunto, os objetivos, a ideia central, os principais passos do raciocínio do autor.
• Apreciação: é um pequeno comentário sobre a obra e a quem é recomendada. Na
verdade é um julgamento da obra englobando as circunstâncias culturais, sociais, econômicas
e históricas. Qual a contribuição dada, novos conhecimentos? A quem é dirigida a obra?
Estudantes, especialistas, grande público?
54
12. RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR O PLÁGIO
Pretende-se apresentar aqui algumas sugestões para que ao fazer seu trabalho, você
evite plagiar inadvertidamente. Estas recomendações não pretendem impor regras eficientes e
eficazes para prevenir que seu trabalho social plagiado ou que outros roubem suas, ideias. Isto
implica numa mudança de comportamento de toda a sociedade ou alteração da consciência
coletiva, algo que foge ao propósito o alcance deste ensaio.
A bibliografia sobre plágio - muito restrita. No entanto, Michael E. Adelstein e Jean
G. Pival (1976) apud Carmo Neto (1998) recomendam para evitar o plágio, que todo trabalho
acadêmico, escrito ou de alguma maneira submetido pelo estudante ao seu instrutor ou
supervisor acadêmico, seja o resultado de seu próprio pensamento, pesquisa, ou expressão e
interior. Em qualquer caso em que o estudante se sinta inseguro sobre a questão do plágio
(plagiarism) envolvendo risco, ele é obrigado a consultar seu instrutor sobre a questão, antes
de submeter seu - trabalho.
Quando um estudante submete um trabalho afirmando ter sido unicamente seu, mas
em que ele toma emprestado ideias, organização, estrutura, expressões, ilustrações, exemplos,
citações, dados, modelos ou outra parte qualquer de urna outra fonte, sem o reconhecimento
apropriado do fato, o estudante é culpado por plagiar.
Plagiarismo inclui reprodução do trabalho de alguém, não importa se de um artigo,
capítulo de um livro, paper manuscrito, artigo de jornal, ou arquivo qualquer em que se omita
a fonte. Inclui também a prática de empregar ou permitir uma outra pessoa alterar ou revisar
um trabalho submetido por um estudante e admiti-lo como sendo seu. Ou seja, o revisor deve
ser explicitamente citado nos agradecimentos.
55
Carmo Neto (1998) argumenta que, de forma bem simplista o plágio restringe-se ao uso
de palavras ou ideias de alguém sem reconhecimento do crédito. Na verdade, plágio significa furto
- ou seja, retirar sorrateiramente de alguém uma propriedade, seus escritos. De fato, isto é bastante
comum acontecer numa pesquisa porque, em geral, o pesquisador confia no trabalho informativo
que outros escreveram. Consequentemente, ele pode chegar a pensar que tudo que está ali poderia
ter sido dito por ele mesmo e, portanto, tudo que está ali é plágio; noutro extremo, ele pode achar
que é o único sabedor de tudo aquilo, uma vez que todos os resumos foram feitos por ele.
Entretanto, as coisas não são assim.
Numa leitura, o pesquisador está autorizado a absorver o conhecimento comum sem
documentação (ou seja, sem a citação explicita de sua fonte). Se algumas informações ou
conhecimentos são muito divulgados como de domínio público, em várias fontes ou em urna
enciclopédia, então é necessário se documentar a origem, a menos que, você use as mesmas
palavras do autor (i.e. caso seja ipsis literis). Informações, por exemplo, sobre como teve início a
II Grande Guerra são de um conhecimento comum e não precisam citar a fonte. Todavia, opiniões
sobre a guerra, relatos sobre ataques ou estratégias militares específicas devem ser citadas.
Como é fácil de compreender este princípio de "conhecimento comum" significa que
você terá que exercitar seu próprio julgamento, até o ponto em que você consiga julgar de forma
imparcial. Uma regra recomendável é você citar a documentação de tudo que possa ser controverso
ou questionável, tal como a opinião de que um país X ou Y deveria ou não ter entrado na Guerra.
A informação, por exemplo, de que Sodoma e Gomorra foram alagadas pelo mar, ou que a
biblioteca de Alexandria foi incendiada, não são fatos controversos dispensando assim a fonte.
Esteja atento, no entanto, para citar as informações, porém evitando as mesmas palavras.
Mas é aí onde a dificuldade maior aparece. Quando alguém se senta para pesquisar, c começa a
desvendar um assunto tão profundamente em revistas, jornais e outros documentos, ele se sente
tão seduzido pelos escritos c pelos conhecimentos que vai adquirindo, que acha não ser necessário
relatar as origens de tais ideias.
56
13. REFERÊNCIAS
BARROS, Adil de J. Paes de,; LEHFEL, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa:
propostas metodológicas. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
______. Apresentação de trabalhos Acadêmicos: uso das Normas da ABNT. São Paulo:
digitado, 2007.
CARMO NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3.ed. Salvador: FIB,
1998, p. 265-267.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1993.
GALLIANO, A. G. (Org.). O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1999.
KOCHE, José Carlos. Fundamento de metodologia científica. 3. ed. Caxias do Sul: UCS;
Porto Alegre: EST, 1994.
LIEBSCHER, Peter. Quantity with quality? Teaching quantitative and qualitative methods in
a LIS Master’s program. Library Trends, v. 46, n. 4, p. 668-680, Spring 1998.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. Projetos de pesquisa, tgi, tcc,
monografias, dissertações e teses. 2º ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
57
PATTON, Michael Q. Qualitative evaluation methods. Beverly Hills, CA: Sage, 1980.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
WESTFALL, Ralph; HARPER, W. Boyd Jr. Pesquisa mercadológica: textos e casos. 4.ed.
Rio de Janeiro: FVG, 1999
58