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Dissertacao Mestrado Otaviomolitor 1
Dissertacao Mestrado Otaviomolitor 1
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Gabriel Teixeira Landi - Orientador (Instituto de Física - USP)
Prof. Dr. Lucas Chibebe Céleri (Universidade Federal de Goiás e UPV/EHU – Bilbao)
Prof. Dr. Breno M. G. Teixeira (Universidade Federal do ABC)
São Paulo
2020
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São Paulo
2020
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Em memória,
Hélio Molitor (1942-2017)
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Agradecimentos
Longo foi o caminho percorrido até aqui. Passando por incertezas, dificuldades pes
soais e adaptações, sinto-me grato por tudo o que ocorreu, pois as experiências pelas
quais passei me tornaram mais resiliente e preparado para novos desafios. Além, é claro,
da fé em Cristo, a qual é de central importância na minha vida, tive pelo caminho muitos
que me ajudaram direta ou indiretamente.
Tudo começa na base. Meus pais, Helio A. Molitor e Rosana A. D. Molitor, sempre
incentivaram os meus estudos e os de minha irmã, Isadora D. Molitor, mesmo quando
isso significava sacrificar outras coisas. Quanto mais eles vêem o esforço de seus filhos,
mais se dedicam em dar a sustentação para as nossas conquistas. Eles são incansáveis,
ver dadeiros heróis. Nos ensinaram valores essenciais para qualquer indivíduo:
honestidade, moralidade, integridade, humildade e bons modos. Fizeram e fazem da
nossa casa um lar, onde nos sentimos em paz e harmonia. Além dos meus pais e minha
irmã – minha querida amiga e futura internacionalista – expresso aqui meu amor por toda
minha família: avô, avós, tios, tias, primos e primas. Quanto eu gostaria que o senhor
estivesse aqui vovô Helio!
Expresso também minha gratidão ao meu orientador, Prof. Dr. Gabriel T. Landi.
Conheci-o em 2018 ao cursar, na condição de aluno especial, a disciplina “Informação
quântica e ruídos quânticos”, por ele lecionada. O seu entusiasmo e dinamismo ao tratar
dos assuntos apresentados em aula me convenceram de que seria um excelente orienta
dor de Mestrado. Agradeço-o muito por todo o apoio que recebi durante essa parceria,
tanto na parte acadêmica, quanto na parte pessoal. Aprendi muito trabalhando ao lado do
Gabriel, um pesquisador “fora da curva” e um grande ser humano. Muito obrigado Gabriel!
Agradeço também outros docentes que tiveram participação importante neste período:
Profa. Dra. Bárbara L. Amaral, Profa. Dra. Valentina Martelli, Prof. Dr.
Leandro R. Gasques e Prof. Dr. Antônio D. dos Santos.
O Mestrado não teria sido o mesmo sem os membros do grupo “Quantum Thermo
dynamics and Quantum Transport (QT2 ) Group”. Os cafés (e os bolos) no Alessandro
Volta Bloco C farão muita falta. Cada um dos integrantes, a seu próprio modo, fez deste
um grupo muito bom para trabalhar. Agradeço a todos pelos bons momentos no dia a dia
e em congressos. Pelos papos diversos envolvendo buracos negros, teoria de campos
quânticos e relatividade, agradeço: Naim E. Comar, Marcelo J. B. Pereira e Rodolfo R.
Soldati. Quem sabe em breve conseguimos retomar aquela ideia! E por fim agradeço
também ao meu ex-companheiro de escritório e amigo, Heitor P. Casagrande. Espero que
consiga em algum momento te visitar em Singapura!
Os trabalhos administrativo e operacional de funcionários do Instituto de Física da
USP e de funcionários terceirizados hão de ser também lembrados. As secretárias Sandra
R. R. Ribeiro e Rosana B. G. Biz, a comissão e a secretaria de pós-graduação do IFUSP, as
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Abstrato
Por fim, provamos que existe um valor de eficiência universal, a eficiência Otto, para toda uma
família de modelos contendo um tipo específico de interações internas. Para completar, outros
métodos da literatura que lidam com motores de calor quântico de tempo finito também são
apresentados e discutidos.
eu
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Resumo
ii
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:= Definido como
ÿ Soma direta
ÿ Para todos
ˆ
Superoperador vetorizado
ÿ É um elemento de
† Transposição de conjugado
| Transpor
º Térmico
GKSL Gorini-Kossakowski-Sudarshan-Lindblad
QED
iii
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Lista de Figuras
3.1 (a) Estrutura básica de um sistema quântico aberto e (b) tempo esquemático
evolução do estado do sistema quântico. . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.1 Modelo do maser como motor térmico [13]. Um banho quente na temperatura TH
acopla com a transição 1-3 (frequência ÿH) de um sistema de três níveis,
enquanto um banho frio à temperatura TC acopla com a transição 2-3
(frequência ÿC). O salto de 2 para 1 na frequência ÿS é considerado
um sinal extraído se ocorrer inversão de população (p2 > p1) . O mesmo
sistema pode funcionar como um refrigerador, se funcionar para trás. . .. . .20. . . . .
4.3 Gráfico de (a) a energia do fluido de trabalho para todos os cursos, em função
de 1/ÿ e no caso de reversíveis (ramificações tracejadas) e irreversíveis
(ramificações contínuas) ciclos quase estáticos. Gráfico de (b) a produção
de entropia e a eficiência como funções de ÿ3. Os parâmetros são iguais a:
TC = 0,4, TH = 1,0, ÿ1 = 2,0, ÿ2 = 1,0, ÿ3 = 0,4 (exceto para (b)) e
ÿ4 = 0,8. . . . . . . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 25
4
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5.1 Interações sequenciais compondo um modelo colisional. O sistema interage por um tempo ÿ com um ambiente ancilla, preparado
em um estado ÿE,
5.2 Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy para ambos os
modelo colisional e a equação mestra. As inserções mostram regiões ampliadas
de todos os três gráficos. Os valores escolhidos dos parâmetros são: ÿ =
1,0, g = 0,7, T = 0,5, ÿ = 0,01. . . 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.3 Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy para ambos os
modelo colisional e a equação mestra. Mesmos parâmetros que na Fig. 5.2,
mas agora ÿ = 2,0. . . 33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.1 O motor estroboscópico de calor quântico de dois tempos é modelado como tendo
a (a) Golpe de calor (q) e a (b) Golpe de trabalho (w). Na insolação, o
interações internas entre os sites do sistema são desligadas, enquanto
os sítios limítrofes 1 e N interagem respectivamente com um banho frio à
temperatura TC e um banho quente à temperatura TH (TH > TC). No outro
Por outro lado, durante o curso de trabalho o sistema é desconectado dos banhos.
As interações internas são ativadas, representadas por VS , apresentando
uma evolução unitária de todo o sistema. Esses golpes são sequencialmente
implementado, de forma cíclica, conforme representado pelas setas ao redor
(a) e (b). . . 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
0
6.2 Evolução do estado do sistema a partir de seu estado inicial ÿ S
até o limite
ÿ ÿ
valores estacionários Zeu , Z˜ euÿ . Os valores dos parmetros usados para obter
esses gráficos são: ÿ = 0,2, p = 0,99, TC = 0,4, TH = 0,8, ÿ1 = 0,75,
ÿ2 = 1,0, g = 0,3 e vezes ÿq = ÿw = 1,0 fixo. O sistema é inicialmente
função de ÿ (que é ele próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram
a convergência do calor e do trabalho para seus respectivos valores de estado
estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro ÿ
influencia o valor de P ÿ . Nos três casos, os valores são obtidos para
N = 3, 4, 5. As frequências locais ÿi foram escolhidas para interpolar linearmente
entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0, TC = 0,2,
TH = 0,8 e ÿw = 0,25. . . 48 . . . . . ............ . . . . . . .
6.8 cadeia XXZ. Parcelas de (a) Q n x , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ como um
função de ÿ (que é ele próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram
a convergência do calor e do trabalho para seus respectivos valores de estado
estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro ÿ
influencia o valor de P ÿ . Nos três casos, os valores são obtidos para
N = 3, 4, 5. As frequências locais ÿi foram escolhidas para interpolar linearmente
entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0,7, TC = 0,2,
TH = 0,8 e ÿw = 0,25. . . 49 . . . . . ............ . . . . . . .
Lista de mesas
vii
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Conteúdo
Lista de Figuras 4
1. Introdução 1
3 Termodinâmica quântica 10
3.1 Sistemas quânticos abertos . . . . . . . ............ . . . . . . . . 10
3.2 Produção de calor, trabalho e entropia . ............ . . . . . . . . 12
3.3 Informação e termodinâmica . . ............ . . . . . . . . 15
3.3.1 Princípio de Landauer . . . . ............ . . . . . . . . 16
3.3.2 Motor Szilard . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 17
4 Máquinas térmicas 20
quânticas 4.1 Máquinas térmicas quânticas de tempo contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2 Motores de calor quânticos baseados em acidente vascular cerebral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5 Modelos colisional 27
5.1 O quadro geral . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 27
5.2 Ancillas de estado térmico . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 29
5.2.1 Estado estacionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.3 Conexão com equações mestras quânticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
viii
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CONTEÚDO ix
8 Conclusão 63
C Vetorização 69
Bibliografia 71
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Capítulo 1
Introdução
Não é surpresa para ninguém que as revoluções industriais que acontecem desde o século 19
moldaram o mundo ao nosso redor. Apesar das tecnologias inteligentes e engenhosas desenvolvidas
durante a Antiguidade, por povos como os egípcios, gregos e romanos – para citar alguns – e a Idade
Média [1], as inovações disruptivas que começaram a aparecer há cerca de duzentos anos são
incomparáveis seus bons e maus efeitos para a humanidade. O poder do vapor levou o Império Britânico
à sua maior extensão durante a era vitoriana, reforçando os intercâmbios econômicos e culturais entre
partes distantes do globo. O vapor foi usado para mover motores, como proposto por Watt no final do
século XVIII . A possibilidade de transformar um tipo de energia (calor) em outro (trabalho) impulsionou
os estudos da termodinâmica, o ramo da física que trata das correlações entre diferentes tipos de energia
e das restrições na conversão de um tipo em outro.
O avanço tecnológico das máquinas térmicas surgiu como uma necessidade prática, enquanto o
embasamento teórico ainda era incipiente. O que se sabia então sobre os processos térmicos foi
aprendido principalmente através da observação dos fenômenos e da descrição heurística deles. No
entanto, esse caminho científico não duraria muito. Assim que surgissem problemas de otimização e
design, uma nova estratégia científica baseada na teoria seria necessária.
De fato, quando confrontado com a questão de qual era a maior eficiência que um motor poderia alcançar,
um engenheiro mecânico do exército francês, chamado Sadi Carnot, concebeu um modelo teórico de um
motor que tivesse a maior eficiência possível [2]. Sem saber, Sadi Carnot havia formulado uma possível
afirmação da 2ª lei da termodinâmica1 .
Após esse trabalho notável, uma infinidade de outros se seguiram nesse mesmo século, por pessoas
como Clausius, Boltzmann e Gibbs. Embora a termodinâmica tenha se tornado um campo de pesquisa
muito mais amplo, expandindo-se para mecânica estatística, química e, mais recentemente, mecânica
quântica, ela ainda está profundamente enraizada na tarefa do motor de converter calor em trabalho. Ao
longo das décadas seguintes, os motores ganharam mais eficiência e aplicações, uma vez que novos
combustíveis começaram a ser utilizados, como carvão, óleo combustível, gasolina e até mesmo vapor
produzido pelo calor liberado pelos reatores nucleares.
Não só a eficiência com que os motores convertem a energia é importante, mas também a potência
extraída. Na verdade, não é apenas importante, é fundamental para o seu funcionamento. A análise da
potência extraída, visando sua otimização, não é possível dentro do padrão
1Esta afirmação é uma das muitas possibilidades (por exemplo, afirmação de Clausius, afirmação de Kelvin-
Planck) de descrever a 2ª lei da termodinâmica.
1
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2 1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO 3
Figura 1.1: Número anual de artigos do arXiv contendo “motores térmicos quânticos” ou “máquinas
térmicas quânticas” em seus títulos, de 2010 a 2019.
No contexto do rápido desenvolvimento dos estudos sobre motores térmicos quânticos, esta
dissertação de mestrado pretende dar uma contribuição original à questão específica da modelação
de QHEs de tempo finito. Como mostra o amadurecimento histórico dos motores térmicos clássicos,
saber otimizar a potência sem diminuir muito a eficiência é essencial. Além disso, as máquinas
térmicas são implementações de ciclos termodinâmicos, que contêm todos os principais aspectos
da termodinâmica e são a pedra angular deste campo de pesquisa desde o trabalho pioneiro de Sadi
Carnot em 1824. Assim, espera-se que, ampliando os estudos das máquinas térmicas para o domínio
quântico é fundamental para tecnologias futuras que necessitam de um excelente gerenciamento de
energia em escalas ultra-pequenas, e também para o entendimento teórico da real natureza da
termodinâmica e sua relação com a mecânica quântica.
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4 1. INTRODUÇÃO
O modelo aqui proposto faz uso de uma ferramenta teórica, conhecida como modelos
colisional [19–27]. Esta técnica está associada ao Stoßzahlansatz3 , que aparece
trabalhos
nos de
Boltzmann, que foram inspirados em trabalhos anteriores de Maxwell, como uma hipótese
de caos molecular [28]. Ao aplicar modelos colisionais, considera-se sistemas quânticos
genéricos interagindo sequencialmente com um fluxo de unidades ambientais idênticas.
Cada interação, ou “colisão”, é independente uma da outra e corresponde a um mapa
dinâmico quântico conectando o estado inicial ao estado final. É repetido por um número
inteiro de vezes, o que significa que a evolução temporal do estado do sistema segue uma
dinâmica estroboscópica4 [21, 29]. Essa configuração pode ser conectada a equações
mestras quânticas, que ditam a evolução em tempo contínuo do estado de um sistema
interagindo com um ambiente [30, 31]. Isso é feito fazendo algumas aproximações em
relação à duração de cada interação. Como as equações mestras quânticas são a maneira
padrão de lidar com a operação de máquinas térmicas quânticas, os modelos colisionais
devem ser considerados ainda mais gerais. Além disso, a natureza discreta dos modelos
colisionais permite um tratamento mais fácil da dinâmica de tempo finito de QHEs quando
comparado a outras abordagens [32-35]. Além disso, os modelos colisionais são flexíveis
ao escolher o estado quântico das unidades do ambiente. Assim, recursos oriundos da
teoria da informação quântica (ou seja, emaranhamento, coerência) podem ser explorados no contexto de QHE
Usando a técnica mencionada para modelar os banhos de calor [20, 22] e generalizando
o motor SWAP [36-40], o modelo estroboscópico de dois tempos QHE é concebido.
Este QHE alterna entre calor puro e cursos ou processos de trabalho puros. No primeiro, as
interações internas do fluido de trabalho – considerado como uma cadeia quântica genérica
– são desligadas, e os limites são conectados às correntes das unidades que modelam os
banhos frios e quentes. Ao escolher o tipo correto de interação com os banhos, o custo
energético de ligá-lo e desligá-lo vai a zero e, como consequência, toda a energia que sai
(entra) no banho entra (sai) no fluido de trabalho na forma de calor. Por outro lado, no curso
de trabalho puro, o fluido de trabalho é desconectado dos banhos e suas interações internas
são ativadas. A dinâmica é então unitária, devido ao fato de que o fluido de trabalho é um
sistema fechado e seu estado evolui de acordo com a equação de von Neumann.
Diferentemente do caso de insolação, ligar e desligar essas interações internas tem um
custo de energia. Isso, por sua vez, é identificado como trabalho. Mostramos que o estado
do sistema sofre uma evolução estroboscópica, passando de um regime transitório e
terminando no ciclo limite. Quando ela é atingida, apenas os locais de fronteira da cadeia
quântica são determinantes para as correntes de calor trocadas com os banhos. Para
comprovar a eficácia do modelo, ele é aplicado a dois cenários diferentes. A primeira
considera o fluido de trabalho como sendo feito de apenas dois qubits. Neste caso, é feito
um tratamento analítico, por meio da resolução de um conjunto de equações diferenciais,
cujas variáveis são operadores do fluido de trabalho. Em contraste, o segundo caso, que
consiste em N cadeias de spins genéricas, é resolvido numericamente. Por fim, o espaço
paramétrico é explorado em ambos os cenários, visando otimizar a potência de saída.
Curiosamente, a eficiência é igual à eficiência Otto, para qualquer escolha de parâmetros.
Por esta razão, dizemos que existe uma família de modelos, caracterizada por um tipo
específico de interações internas, que compartilham uma eficiência Otto universal.
A dissertação está organizada da seguinte forma: nos Capítulos 2–5, as principais
3
“Abordagem do número de impulso”, em alemão.
4
Em analogia com o efeito visual de ver uma sequência de instantâneos de um movimento contínuo.
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1. INTRODUÇÃO 5
conceitos e expressões matemáticas relevantes para o tratamento de QHEs de tempo finito são
discutido. Começando com o Capítulo 2, o conceito de ciclos termodinâmicos é revisto.
Três ciclos específicos são particularmente estudados: o ciclo de Carnot, o ciclo de Otto e o ciclo
endorreversível. Este capítulo visa discutir qualitativamente os ciclos e apresentar
suas eficiências. Além disso, no Capítulo 3, a teoria dos sistemas quânticos abertos é apresentada
e sua relação com a termodinâmica é explicitada, originando uma formulação de
a teoria da termodinâmica quântica. Além disso, no mesmo capítulo, a sobreposição entre
a termodinâmica (quântica) e a teoria da informação (quântica) são exploradas, analisando
O princípio de Landauer e o motor Szilard. Em seguida, no Capítulo 4, apresentamos o que são
QHEs e dividi-los em duas categorias: QHEs de tempo contínuo e QHEs baseados em acidente vascular cerebral.
Um exemplo para cada tipo de QHE é então discutido. Modelos de colisão são então explorados
no Capítulo 5. Começa com o quadro geral, onde são apresentados os fundamentos desses
modelos. A seguir, o caso particular de sistemas auxiliares em um determinado estado térmico
é tratado, bem como o estado estacionário do sistema correspondente. O capítulo termina com a
comparação do caso especial e equações mestras quânticas acima mencionadas, mostrando
que o último é obtido do primeiro por meio de tomar o limite de infinitamente rápido
interações.
O capítulo seguinte (Capítulo 6) é o mais importante da dissertação, onde
o QHE estroboscópico a dois tempos é apresentado e estudado de acordo com o que foi dito
anteriormente. O conteúdo deste capítulo é baseado no preprint recentemente submetido ao
arXiv.org [29], que também foi recentemente aprovado para publicação na Physical Review A.
Para comparar os resultados do modelo ali proposto, no Capítulo 7 , dois outros
métodos para o tratamento de QHEs de tempo finito, ou seja, atalho para adiabaticidade e teoria
de Lindblad Floquet, são discutidos. Por fim, na Conclusão (Capítulo 8), a dissertação
é brevemente revisto, com ênfase no motor de calor quântico estroboscópico de dois tempos
(Capítulo 6). Além disso, são considerados possíveis caminhos para a continuação deste trabalho
e implementações experimentais. Ao longo da dissertação, as unidades naturais são empregadas:
kB = ~ = 1.
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Capítulo 2
6
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O diagrama pressão-volume (PV) (Fig. 2.1b) caracteriza o estado do fluido de trabalho durante as
transformações. A pressão é definida como menos a derivada de E em relação a V, para S fixos (entropia)
e N [41]. O calor só é trocado quando o fluido de trabalho é colocado para interagir com os banhos
quente (i) e frio (iii). Em todos os processos há trabalho envolvido, pois V está sempre mudando (W = ÿ
R PdV). De acordo com a 1ª lei da termodinâmica (conservação de energia) e a propriedade cíclica de E
( H dE = 0), temos
este
QC + QH - W = 0, (2.1)
onde o calor é positivo quando entra no fluido de trabalho e o trabalho é positivo quando extraído por um
agente externo.
Além disso, também podemos escrever a expressão quantificando a produção de entropia,
seguindo a 2ª lei da termodinâmica e a propriedade cíclica de S ( H dS = 0),
QC QH
ÿ=- (2.2)
º > 0,
ÿ
TC
que no caso do ciclo de Carnot é estritamente igual a zero (processos reversíveis). Combinando as Eqs.
(2.1) e (2.2), pode-se descobrir que a eficiência do ciclo de Carnot é expressa por,
Dentro TC
ÿ 1 ÿ ÿC = . (2.3)
QH º
Como satura o limite dado por (2.2), é a máxima eficiência que se pode ter em operações térmicas
cíclicas.
Outros ciclos terão, inerentemente, eficiências mais baixas e produção de entropia diferente de zero.
Das equações anteriores, a eficiência de qualquer ciclo pode ser escrita genericamente como,
TC
ÿ = ÿC - ÿ, (2.4)
QH
onde QH, TC > 0 e ÿ > 0, resultando em ÿ 6 ÿC, conforme já dito. Essa expressão é curiosa, pois vincula
qualquer outro ciclo ao ciclo de Carnot, significando que esses outros
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ciclos podem ser vistos como casos específicos do ciclo de Carnot, o que aponta para algum tipo de
universalidade entre os ciclos termodinâmicos1 .
Além disso, vale ressaltar que o ciclo pode ser operado ao contrário, cujo resultado é um refrigerador,
em vez de um motor térmico. Isso significa que W, QH < 0 e QC > 0, ou seja, um agente externo aplica
trabalho ao fluido de trabalho para transportar calor do banho frio para o quente [41].
Observando o diagrama PV do ciclo Otto (Fig. 2.2b), identificamos os diferentes ramos que
representam os golpes e vemos que o calor só é trocado durante as isocóricas. Além disso, o trabalho
nesses mesmos dois processos é igual a zero, pois V é constante. Assim, o trabalho é diferente de zero
apenas durante os traços adiabáticos. Esta é uma característica interessante do ciclo Otto, calor e
trabalho são dissociados, existindo apenas em processos diferentes. Essa separação vem com o custo
de produzir entropia e diminuir a eficiência em relação ao ciclo de Carnot.
1Até o presente momento, nunca vi isso sendo discutido em nenhum livro padrão de termodinâmica,
mas é uma maneira convincente de ver como os ciclos estão relacionados.
2 Volume constante.
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onde VA, VB são os volumes nos pontos A e B, e ÿ é a razão de calor específico. Combinando isso com
(2.4), obtém-se
1ÿÿ
QH V2
ÿ= ÿC - > 0, (2.6)
TC V1
que é a entropia produzida durante um ciclo. O ciclo Otto será frequentemente mencionado ao longo da
dissertação e terá um papel importante quando se fala em
motores de calor quântico.
. (2.7)
ÿCA = 1 ÿ r TCº
Este resultado é estritamente menor que (2.3), exceto nos casos triviais TC ÿ 0, TH ÿ ÿ,
TC = TH. Ele fornece uma estimativa melhor das eficiências da vida real do que o ciclo de Carnot, pois
pode ser visto na Tabela 2.1. Embora os dados aqui apresentados tenham algumas décadas, eles
mostrar como a eficiência da Curzon-Ahlborn está próxima das eficiências da energia (então) existente
fontes.
Tabela 2.1: Comparação de diferentes eficiências da vida real com as eficiências de Carnot e Curzon
Ahlborn. Esses dados foram retirados da Ref. [3].
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Capítulo 3
Termodinâmica quântica
10
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 11
(a) Sistema quântico (S) e seu ambiente (E). (b) Ilustração das duas maneiras possíveis de
evoluir o estado do sistema no tempo.
Figura 3.1: (a) Estrutura básica de um sistema quântico aberto e (b) evolução temporal esquemática
do estado do sistema quântico.
na Fig. 3.1b. Primeiramente, partimos da hipótese de que no início da dinâmica (t = 0) os estados dos
subsistemas não são correlacionados, ou seja, o estado global ÿS E(0) é um estado produto,
Uma forma é evoluir unitariamente o estado global através de Ut e ao final da evolução traçar os graus
de liberdade do ambiente – chamado traço parcial – para obter o estado reduzido final do sistema
quântico. Em termos simbólicos:
† t
ÿi dt 0HS E(t0
onde Ut[ÿS E(0)] := Ut ÿS (0)ÿEU erator .R t , Ut = Te 0 ) e T é a operação de ordenação no tempo
O operador unitário Ut vem da solução da equação de von Neumann que descreve a evolução de S ÿ
E:
dÿS
E = ÿi HS E(t), ÿS E]. (3.3)
dt
A segunda maneira é definir um mapa dinâmico ÿt , que atua diretamente no estado reduzido ÿS ,
No exemplo acima, ÿt[ÿS (0)] > 0 significa que o estado resultante é um operador semidefinido positivo.
Se as correlações internas do ambiente decaem a uma taxa muito mais rápida do que a escala de
tempo da dinâmica do sistema, graças aos muitos graus de liberdade do ambiente, a família de mapas
{ÿt , t > 0} geralmente seguirá a propriedade de semigrupo [46]
12 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA
Essa característica é uma manifestação da dinâmica markoviana por trás de ÿt , que resulta da falta de
efeitos de memória na dinâmica reduzida do sistema2 . Finalmente, {ÿt , t > 0} é chamado de semigrupo
dinâmico
quântico.
Ao notar que ÿt mapeia matrizes de densidade dentro do mesmo espaço pertencente a HS ,
pode ser expresso em termos de operadores que vivem apenas nesse espaço de Hilbert,
† †
Ki ÿS K eu , K Ki = eu, eu (3.7)
ÿt(ÿS ) = X com X
eu eu
onde I é o operador identidade. Os operadores {Ki} que satisfazem (3.7) são chamados de operadores
de Kraus. Os mapas que seguem essas propriedades são chamados de operações quânticas e são os
mapas de evolução mais gerais que podem existir para um sistema quântico [46, 47].
Além disso, dado um semigrupo dinâmico quântico atuando em uma dimensão finita
espaço de Hilbert, existe um gerador deste semigrupo L que satisfaz [46]
Tenente
ÿt = e , (3.8)
que por sua vez é a solução de uma equação diferencial de primeira ordem, conhecida como equação
mestra markoviana:
dÿS
= LÿS . dt (3.9)
Em analogia com a equação de Liouville na física clássica, o gerador L é chamado de Liouvillian. A forma
mais geral de L foi determinada pelos trabalhos de Gorini, Kossakowski e Sudarshan [30], e Lindblad
[48], e lê [46]:
† 1 †
LÿS = ÿi HS , ÿS + N 2Xÿ1 ÿk MkÿS M k (3.10)
ÿ
k
k=1
2 n M Mk , ÿS o ,
onde {Mk} são operadores que atuam em L, N é a dimensão de HS , {·, ·} é o anti-comutador3 e ÿk > 0 são
as taxas de relaxação, codificando a rapidez com que o sistema troca energia com o ambiente. Combinando
Eqs. (3.9) e (3.10), obtém-se então a equação mestre GKSL:
dÿS † 1 †
= ÿi HS , ÿS + dt N 2Xÿ1 ÿk MkÿS M k (3.11)
ÿ
k
k=1
2 n M Mk , ÿS o .
O primeiro termo de (3.11) dá origem à evolução unitária, assim como no caso da equação de von
Neumann, e o segundo termo é a forma geral de um dissipador D(ÿS ), codificando a troca de informações
com o ambiente .
3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 13
Primeiro, vamos começar a definir o que é o equivalente ao estado clássico de equilíbrio térmico,
chamado estado de Gibbs. O estado de equilíbrio é definido como aquele que maximiza a entropia
de von Neumann (S (ÿ) = ÿ tr{ÿ ln ÿ}), de acordo com o “Princípio da Máxima Entropia”. Conhecendo
apenas a dimensão do espaço de Hilbert de um determinado sistema cujo operador densidade é ÿ, a
temperatura T do banho em contato com o sistema, o hamiltoniano H do sistema e sua energia E =
tr{Hÿ}, é possível mostrar que o estado que maximiza a entropia é igual a [49, 50]:
ÿÿH
º = e ÿÿH
ÿ , com Z = tr{e }, (3.12)
A PARTIR DE
onde ÿ = 1/T é a temperatura inversa. Intuitivamente, espera-se que, ao entrar em contato com um
banho termal de estado constante e sem memória (aproximação de Born-Markov), um sistema
quântico se termalize para (3.12). O próximo passo é definir o que é calor e trabalho a partir da 1ª lei
da termodinâmica (conservação de energia).
Figura 3.2: Representação pictórica de um sistema quântico S interagindo com um banho térmico E
através de uma interação V(t). A interação e o sistema são controlados externamente.
Começamos considerando um sistema quântico S que está em contato com um banho térmico E
na temperatura T e hamiltoniana HE. Um agente externo (Fig. 3.2) pode manipular o Hamiltoniano do
sistema S (HS (t)) e a interação entre o sistema S e o banho E (V(t)). O hamiltoniano total é então:
e como atua sobre o sistema global SÿE, que é isolado, a dinâmica global é unitária.
Como resultado, qualquer variação total de energia está associada ao trabalho realizado pelo agente
externo [19, 51]:
dES E(t) d
Wÿ (t) := ÿ = ÿtr [HS (t) + V(t)] ÿS E(t)] , dt (3.13)
dt
que é positivo se o trabalho for extraído. Por outro lado, olhando apenas para o sistema S ou para o
banho, a dinâmica é dissipativa. A energia que sai do banho térmico e entra no sistema S é definida
como o calor [19, 21, 51]:
dÿS E(t)
Qÿ(t) := ÿtr HE dt , (3.14)
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14 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA
que é definido de tal forma que o calor é positivo quando entra no sistema. Escrevendo a derivada no
tempo da energia de interação
d
Vÿ (t) = tr{V(t)ÿS E(t)}, dt (3.15)
dES (t)
= Qÿ(t) ÿ Wÿ (3.17)
S (t),
dt
Para obter a 2ª lei da termodinâmica neste quadro, primeiro definimos a produção de entropia como
sendo igual a [52],
onde ÿS (t) é a diferença da entropia de von Neumann de S entre 0 e t, e Q(t) é a Eq. (3.14) integrado
em relação ao tempo. O segundo termo do RHS da Eq. (3.18) é a entropia trocada entre o sistema S e
o banho, sendo expressa da mesma forma definida por Clausius [53]. Considerando que o estado
global inicial não é correlacionado, ÿS E(0) = ÿS ÿ ÿ pode-se mostrar que a Eq. (3.18) pode ser escrito
th th
em termos da entropia relativa entre = ÿS ÿ da
o estado junta
com no instante
o estado t e do
térmico o produto do estado
banho [19, 52]: do sistema S
E E,
com D[ÿ||ÿ] := tr{ÿlnÿ}ÿtr{ÿlnÿ} > 0 sendo a entropia relativa quântica. É importante notar, entretanto, que
a não negatividade de (3.19) não implica a não negatividade da taxa de produção de entropia, ÿÿ (veja
abaixo). Assim, (3.19) é uma expressão “fraca” da 2ª lei da termodinâmica.
O que é notável sobre o tratamento mostrado acima é que ele é independente do tamanho do
banho termal, de modo que os resultados anteriores são válidos mesmo que o tamanho do banho seja
da mesma ordem de grandeza do tamanho do sistema. Nesse caso, o estado do banho é fortemente
influenciado pelo sistema [19]. Outra coisa que vale a pena comentar é que o total
energia
ES E(t) = ES + EE(t) + tr V(t) ÿS E(t) ,
não é apenas a soma das energias locais do sistema S e do banho, mas a soma dessas energias locais
e uma energia não local devido à interação V(t) [49]. Aqui temos uma grande diferença entre a
termodinâmica clássica (macroscópica) e a termodinâmica quântica, as interações não podem ser
negligenciadas ao contabilizar a energia total de um sistema. Isso se justifica quando temos objetos
macroscópicos, cuja interação é muito mais fraca que as energias internas dos objetos. No entanto, no
reino quântico, as interações podem ser da mesma ordem de magnitude das energias locais, e
negligenciá-las geralmente é uma má aproximação. Não só as interações tornam-se relevantes no
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 15
balanço de energia, ao diminuir para tamanhos muito pequenos, mas também flutuações (as quantidades
anteriores são médias) tornam-se importantes [40, 54-56].
O caso especial em que a energia de interação não contribui acaba sendo tão
relacionado com a condição
conhecido como conservação estrita de energia. Pode-se mostrar que isso garante tr{V(t) ÿS E(t)} = tr{V(0) ÿS
E(0)}, portanto Vÿ = 0 (estes cálculos podem ser encontrados no Capítulo 5). Isso significa que nenhuma
energia fica presa na interação. As interações que satisfazem a Eq. (3.20) são os geradores de operações
quânticas especiais, chamadas de operações térmicas [21, 57, 58].
Para equações mestras derivadas de modelos que satisfazem (3.20) exatamente, ou pelo menos
menos satisfazê-lo aproximadamente, é então possível escrever convenientemente calor e trabalhar como
dHS (t)
Wÿ (t) = tr ÿS (t) , dt (3.21)
dÿS (t)
Qÿ(t) = tr HS (t) dt
= tr HS (t) L ÿS (t)
E também, como resultado da aplicação da desigualdade de Spohn [59], a taxa de produção de entropia é
maior ou igual a zero,
dS (t)
ÿÿ(t) = ÿ ÿQÿ(t) > 0, dt (3.23)
que é mais forte que (3.19). Calcular quantidades termodinâmicas quânticas e modelar motores quânticos
de calor usando equações mestras GKSL está historicamente na raiz do campo da termodinâmica quântica,
que remonta aos trabalhos de Alicki [14] e Kosloff [15].
16 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA
S = lnÿ, (3.24)
ÿS = S f ÿ eu
S = ln ÿf ÿ ln ÿi
= ÿÿÿÿ0 ln 1 - ln 2
= ÿ ln 2, (3,25)
o que implica que a entropia do “resto do mundo” aumenta pelo menos em ln 2. Da 2ª lei da
termodinâmica e assumindo que a energia interna da partícula da cavidade do sistema é a mesma
antes e depois do apagamento, o trabalho aplicado a a partícula satisfaz
3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 17
Q > T ln 2, (3,27)
que é exatamente o que afirma o princípio de Landauer. Sua versão para uma configuração
quântica, que pode ser em temperatura zero, é feita na Ref. [68].
Em resumo, a partir de um raciocínio simples pode-se mostrar a validade do limite postulado
por Landauer. Sua universalidade é expressa pela informação mínima de que necessita para ser
calculada. Este limite foi testado experimentalmente em sistemas microscópicos [69-72],
mostrando sua robustez.
1
dV 0
Extraído = T Z V/2 V0
= T ln 2, (3,28)
18 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA
Além disso, o calor que entra no banho devido ao apagamento é igual ou maior que o calor absorvido
pela partícula. Assim, no final do ciclo, não há conversão total de calor em trabalho, como se poderia
pensar ingenuamente. Como resultado, a 2ª lei da termodinâmica é salva e o “demônio” exorcizado
[75]. Por fim, o princípio de Landauer garante a consistência de um ciclo termodinâmico contendo
recursos da teoria da informação. Assim como antes, uma versão quântica desse raciocínio é viável
[63].
Muito além do caso das SZEs, a relação entre informação e termodinâmica é de grande relevância
para outros assuntos, como processamento de informação em sistemas ultra-pequenos [76];
estabelecer como e com que eficiência os recursos de informação quântica (coerência, emaranhamento,
etc.) podem ser transformados em trabalho e vice-versa6 [62, 77-79]; e implementação de motores de
calor quânticos operando com reservatórios projetados contendo recursos de informação quântica
[80-84].
Figura 3.4: Esquema do motor Szilard. (a) a parede é inserida, (b) a posição da partícula de gás é
medida e registrada, (c) o trabalho é extraído por meio de expansão isotérmica, (d) a memória é
apagada (princípio de Landauer) e a parede é removida .
6Isso faz parte de um campo de pesquisa mais amplo chamado teoria dos recursos da termodinâmica.
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 19
teoria da informação. A teoria do construtor é uma espécie de “teoria de tudo”, foi criada
por David Deutsch7 e atualmente está sendo desenvolvida por ele, Chiara Marletto e outros
pesquisadores da Universidade de Oxford. O leitor curioso é encorajado a verificar a Ref.
[86].
Capítulo 4
Embora o campo de pesquisa de motores térmicos quânticos (QHEs) seja bastante jovem,
alguns trabalhos antigos prepararam o terreno para que em nossos dias a semente germinasse.
Antes mesmo dos trabalhos de Alicki [14] e Kosloff [15], que foram muito importantes para iniciar
uma abordagem estruturada de estudo de QHEs, um artigo mais antigo datado da década de 1950
foi o primeiro a vislumbrar sistemas quânticos funcionando como motores térmicos. O artigo curto e
autêntico de Scovil e Schulz-Dubois [13] modelou o maser de três níveis como uma máquina térmica
(ver Fig. 4.1), dando também raciocínio experimental ao modelo. Portanto, eles descreveram um
sistema quântico usando argumentos termodinâmicos.
Figura 4.1: Modelo do maser como máquina térmica [13]. Um banho quente na temperatura TH
acopla-se com a transição 1-3 (frequência ÿH) de um sistema de três níveis, enquanto um banho frio
na temperatura TC acopla-se com a transição 2-3 (frequência ÿC). O salto de 2 para 1 na frequência
ÿS é considerado um sinal extraído se ocorrer inversão de população (p2 > p1) . O mesmo sistema
pode funcionar como um refrigerador, se funcionar ao contrário.
20
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†+++ÿÿa ÿ
, (4.1)
V = ÿÿ H C ÿa H C
onde os ÿ's são operadores de Pauli2 , que descrevem as transições de nível dos qubits 1 e
† 2, e , a são, respectivamente, os operadores de criação e aniquilação que atuam na escada,
uma injeção (extração) de um quantum de energia na (da) carga de trabalho.
A carga de trabalho interage efetivamente com um qubit virtual [97], que é um subespaço
bidimensional dos qubits {|giC |eiH , |eiC |giH}. Este qubit virtual tem uma frequência de transição
1
Na realidade, eles podem estar acontecendo em momentos diferentes, mas suas escalas de tempo são tão curtas que parece
que eles são simultâneos.
+ =
01 ÿ
=
00
2Para um espaço de Hilbert de dimensão 2: ÿ ÿ
0 0! , 10 ! .
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Figura 4.2: Modelo básico de um QHE autônomo. Dois qubits (1 e 2) termalizados em relação aos
banhos interagem com uma escada infinita representando a carga de trabalho.
igual a ÿH ÿ ÿC. Agora, considerando a interação fraca e uma razão populacional entre os estados
excitado (e) e fundamental (g) do qubit 1 ou 2 sendo igual a
( g ) (e)
Cp H ÿ e ÿÿVÿW . (4.2)
= e ÿÿHÿH + ÿCÿC
(e)(g )
p Cp _H
TV = ÿH - C . (4.3)
ÿHÿH - ÿCÿC
EÿW ÿC = 1 ÿ
ÿ= ÿH 61ÿ TC . (4.4)
Qÿ
H º
No entanto, quando se precisa de uma fonte de alimentação externa e/ou um intrincado controle de
feedback, dizemos que o QHE de tempo contínuo é acionado [92]. Usando uma alimentação externa
fonte, significa que na verdade o sistema funciona como um refrigerador. Um exemplo de QHE de
tempo contínuo acionado operando como um refrigerador é o modelo maser de Scovil-Schulz Dubois
executado ao contrário. Isso pode ser visto como um modelo simples de resfriamento a laser [88], uma
tecnologia muito importante na física experimental da matéria condensada, usada, por exemplo, em
configurações de íons presos para implementar algoritmos quânticos [98]. Por outro lado, ao introduzir
também medições e um circuito de realimentação para regularizar o funcionamento do QHE, a carga
de trabalho ligada ao motor torna-se um volante quântico, que armazena de forma estável a energia
contida na carga [99].
Conforme já discutido no Capítulo 2, os golpes são processos termodinâmicos que podem ser
colocados em sequência para formar um ciclo. No caso dos QHEs baseados em traços, não é
diferente, as transformações de sistemas quânticos abertos são vistas como traços e concatená-los
dá origem a um ciclo termodinâmico quântico. Como cada AVC tem um tempo explícito associado a
ele, o tempo é um parâmetro importante a ser levado em consideração, para que as coisas não
aconteçam “de uma só vez”, como foi o caso dos QHEs de tempo contínuo, mas em momentos
específicos . Esse recurso pode ser explorado para otimizar a operação do QHE, à semelhança do
trabalho de Curzon e Ahlborn [35, 92].
Em termos gerais, os traços podem ser associados a mapas dinâmicos Sÿ atuando no estado
do fluido de trabalho ÿt ÿ ÿ(t),
Sÿ : ÿt0 ÿ ÿt0 + ÿÿ ,
onde o subscrito ÿ é um rótulo para o curso que está sendo executado e ÿÿ é o tempo alocado para o
processo ÿ. Além disso, assumindo que esses mapas formam um semigrupo dinâmico quântico, eles
podem ser escritos como [cf Eq. (3.8)],
Lata
Sÿ = e , (4.5)
com Lÿ sendo o Liouvilliano do acidente vascular cerebral ÿ. Então, o mapa dinâmico que representa
todo o ciclo C, composto por k traços, é encontrado fazendo a composição de todos os mapas,
k
Lÿÿÿ
ÿt0 + ÿ = C (ÿt0 ) = Sk ÿ · · · ÿ S1 (ÿt0 ) = Y
e ÿt0 , (4.6)
ÿ=1
ÿ
em que definimos ÿ = Pk ÿ=1 ÿÿ como o período do ciclo. Ao final, após um certo número n de ciclos,
espera-se que o estado do fluido de trabalho atinja um regime estacionário, que corresponde ao ponto
fixo do mapa do ciclo,
ÿ ÿ
ÿ = C (ÿ ), (4.7)
e diz-se que o sistema entrou no ciclo limite [100]. Finalmente, o estado do fluido de trabalho após
qualquer curso é encontrado resolvendo as equações dinâmicas de movimento em (4.6), tendo em
mente a equação GKSL [cf Eq.(3.11)], cujo dissipador e hamiltoniano dependem do valor específico
características do fluido de trabalho, dos banhos térmicos e do próprio curso.
Um exemplo simples de QHE baseado em curso é o ciclo quântico de Carnot de quatro tempos,
que agora é apresentado no caso em que o fluido de trabalho é um oscilador harmônico quântico
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(QHO) com Hamiltoniano Ht = ÿt(a †a+1/2), onde ÿt é uma frequência dependente do tempo e são os
† a, a operadores de aniquilação e criação, respectivamente4 . Começando com o ciclo de Carnot,
precisamos dos seguintes movimentos (veja a Fig. 4.3a): (a) expansão isotérmica a quente, (b)
expansão isentrópica5, (c) compressão isotérmica a frio e (d) compressão isentrópica.
Os processos isentrópicos são simplesmente mapas de evolução unitária. Discutimos aqui o caso de
ciclos quase estáticos. Seguindo o teorema adiabático [101], cada processo isentrópico altera a
energia E do QHO de acordo com,
1
ÿf
†a+
Se =
ÿi
Ei = ÿf ft a 2 ÿi
= ÿf coto 2 ÿi
, (4.8)
2Ti
onde os índices e f representam “inicial” e “final”, respectivamente. Então, as frequências para esses
traços são iguais a ÿi = ÿ2, ÿf = ÿ3 (expansão) ou ÿi = ÿ4, ÿf = ÿ1 (compressão), conforme mostrado na
Fig. 4.3a. O termo contendo a temperatura Ti em (4.8) é explicado pelo fato de que inicialmente o
fluido de trabalho está em um estado térmico de temperatura onde Ti = TH, TC para uma expansão
em que
ou compressão
¯ni é a ocupação
isentrópica,
de Bose-Einstein
respectivamente.
com ÿiÿi
Assim,
= ÿHÿ2
Ti (expansão)
, ha †aii = tr{a
ou †a
ÿiÿiÿi}
= ÿCÿ4
= 1/(e(compressão).
ÿiÿi ÿ 1) = n¯i ,
O trabalho extraído durante os traços isentrópicos é igual a menos a soma das variações de energia,
(b) (d)
Wb,d = ÿ(Ef ÿ Ei) (ÿ3 ÿ (Ef ÿ Ei)
ÿ ÿ2) coth ÿ2 (ÿ1 ÿ ÿ4) coth ÿ4
=ÿ 2 ÿ
2 . (4.9)
2º 2TC
Como esses cursos são isentrópicos, não há troca de calor com os banhos Q = 0.
Os traços isentrópicos são complementados pelos isotérmicos quentes e frios. Esses golpes são
mais intrincados, pois deve-se implementar um protocolo tanto para o acoplamento com os banhos
quanto para a frequência do QHO. O estado final é calculado aplicando os mapas resultantes – que
seguirão a forma de (3.11) – ao estado inicial de cada traço.
Seguindo os cálculos feitos no Apêndice A, verifica-se que o trabalho extraído durante ambos os
cursos isotérmicos é expresso por,
que é seguido por uma troca de calor com o banho quente igual a,
1
com Ej = 2ÿj coth(ÿHÿj/2) sendo a energia nos pontos j = 1, 2. Então, a eficiência é dada por,
Wa, c + Wb, d ÿ =
, (4.12)
QH
4
Neste caso simples, assume-se que o QHE já está no ciclo limite. O tratamento geral de QHEs baseados em acidente
vascular cerebral, conforme apresentado anteriormente, é muito mais complicado.
5Entropia constante.
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onde a expressão resultante vem da substituição dos termos usando as Eqs. (4.9)– (4.11). Vê-se
facilmente que, em geral, esta expressão não é igual à eficiência de Carnot. A explicação é que,
embora quase estático, o ciclo pode não ser reversível.
É o que acontece quando no final de um curso isentrópico (ramificações contínuas e verdes na Fig.
4.3a), a energia do QHO não corresponde à energia inicial do curso isotérmico subsequente
(ramificações contínuas vermelhas e azuis na Fig. 4.3 uma). Sempre que isso acontecer, o sistema
terá que se termalizar com o banho trocando calor de forma irreversível (setas vermelhas e azuis na
Fig. 4.3a). Isso, por sua vez, resultará na produção de entropia, diminuindo a eficiência do QHE. Para
garantir a reversibilidade quase estática, devemos fazer com que as energias no final dos traços
isentrópicos coincidam com as do início dos traços isotérmicos (veja os ramos pontilhados na Fig.
4.3a). Neste caso, nenhum calor extra é trocado com os banhos, a produção de entropia é igual a zero
e a eficiência de Carnot é recuperada. Ao impor que as energias dos ramos coincidam, a seguinte
condição é encontrada [35]:
TC = ÿ3 = ÿ4 . (4.13)
º ÿ2 ÿ1
Como resultado, a Eq. (4.12) torna-se identicamente igual à eficiência de Carnot ÿC = 1ÿTC/TH.
Conforme discutido anteriormente no Capítulo 2, a potência é assintoticamente igual a zero quando
se tem a eficiência de Carnot. A eliminação dessa restrição abre o caminho para explorar o
comportamento de tempo finito, ou seja, ajustar os protocolos e alocações de tempo para otimizar o
equilíbrio entre eficiência e potência, pagando o custo de produzir entropia. No entanto, os cálculos
apresentados neste capítulo são restritos a traços quase estáticos. Livrar-se dessa restrição implica
resolver dinâmicas muito mais complicadas (equações mestras GKSL dependentes do tempo).
Portanto, é preciso aplicar aproximações [32], ou fazer uso de métodos matemáticos, como a teoria de
Floquet [35] e álgebras fechadas [102], ou introduzir o conceito de atrito quântico [33, 103-105].
Figura 4.3: Gráfico de (a) a energia do fluido de trabalho para todos os cursos, em função de 1/ÿ e no
caso de ciclos quase-estáticos reversíveis (ramificações tracejadas) e irreversíveis (ramificações
contínuas). Gráfico de (b) a produção de entropia e a eficiência como funções de ÿ3. Os parâmetros
são iguais a: TC = 0,4, TH = 1,0, ÿ1 = 2,0, ÿ2 = 1,0, ÿ3 = 0,4 (exceto para (b)) e ÿ4 = 0,8.
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QH
ÿ = (ÿC - ÿ)
TC
= QH 1 - TC Wa, c + Wb, d
, (4.14)
TC TH ! ÿ TC
que é plotado junto com a eficiência para diferentes valores de ÿ3 (Fig. 4.3b). Observando esses
gráficos, reafirmamos que a produção de entropia diminui a eficiência. Quando ÿ vai para zero, ÿ
atinge a eficiência de Carnot (TC = 0,4, TH = 1,0, ÿC = 1 ÿ 0,4/1,0 = 0,6), conforme representado pelas
linhas tracejadas cinzas.
Ao usar apenas a estrutura de equações mestras GKSL dependentes do tempo, ainda é limitado
estudar o comportamento em tempo finito, como já foi dito. As técnicas citadas (aproximações,
álgebras fechadas, teoria de Floquet e atrito quântico) são válidas e têm seus méritos, porém é difícil
saber se a análise custo-benefício é positiva, pois todas as alternativas levam a cálculos complicados
que, juntamente com um fluido de trabalho mais complexo, os torna proibitivos para o projeto de QHEs
da vida real.
Juntamente com esses problemas, o equilíbrio entre potência e eficiência pode ser problemático
para aplicações realistas. Uma rota interessante é usar a ideia de atalho para adiabaticidade, que
será discutida no Capítulo 7.
Finalmente, na abordagem de equações mestras GKSL dependentes do tempo, é difícil incorporar
efeitos quânticos genuínos no modelo QHE, como coerência e emaranhamento. Seria interessante
conceber outra via de investigação, que se adaptasse aos efeitos quânticos. Portanto, sua relação
com a termodinâmica seria melhor compreendida.
Além disso, tal abordagem para QHEs de tempo finito deve ser menos complexa do que os métodos
mencionados acima. A procura de um candidato que preencha estes requisitos foi uma motivação
particular desta dissertação. Os resultados que serão apresentados no Capítulo 6 fornecem uma forma
alternativa de modelagem de QHEs de tempo finito que não sofre dos mesmos problemas que seus
“concorrentes”.
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capítulo 5
Modelos colisionais
É comumente considerado que os banhos termais são reservatórios contendo um grande número de
constituintes. Isso, junto com interações internas geralmente complicadas, gera um rápido decaimento de
suas correlações, como já mencionado no Capítulo 3. É a base sobre a qual as equações mestras quânticas
na forma GKSL são geralmente obtidas. Além disso, essas suposições têm outra consequência em relação
ao estado do banho. É dado como certo que, em todos os momentos, o estado do banho é um estado
térmico fixo, o que significa que a temperatura do banho é constante. No entanto, acontece que, para
sistemas ultra-pequenos, os banhos podem ser de tamanho comparável ao do fluido de trabalho, quebrando
a suposição de que o estado do banho permanece inalterado. Além disso, as configurações experimentais
de tendências são capazes de manipular estados quânticos únicos [4-12], e integrar esse aspecto tecnológico
com a termodinâmica quântica é uma maneira promissora de modelar e testar fenômenos termodinâmicos
no reino quântico [106-109].
Uma estratégia que tem ganhado bastante atenção nos últimos anos é a aplicação dos chamados
modelos colisional1 [19-27]. Estes consistem em um conjunto de possíveis implementações de ambientes,
além do banho de calor padrão [19, 21]. Ainda mais, eles podem ser usados em diferentes abordagens,
como modelagem de sistemas estocásticos quânticos [27], transporte em cadeias de spin [22, 26] e motores
quânticos de calor [20, 29, 38]. Modelos de colisão abrem caminho para uma estrutura em que informações
e grandezas termodinâmicas são misturadas, de modo que sua relação possa ser melhor compreendida. E,
além disso, sua natureza discretizada os torna candidatos ideais para modelar QHEs de tempo finito [29].
27
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28 5. MODELOS COLISIONAIS
Figura 5.1: Interações sequenciais compondo um modelo colisional. O sistema interage por um tempo ÿ com
um ambiente ancilla, preparado em um estado ÿE, que é então descartado e um novo novo é introduzido.
0
1p _S = trE ÿ ÿ
0 †
SE} = trE US ES ÿÿUE SE
0
= E (ÿ S ), (5.1)
0 1
onde US E o = e ÿi(HS +HE+V)ÿ e E é o mapa quântico conectando ÿ S ÿ S. _ Da mesma forma, o para
estado final do ancilla que será descartado é
0 0
ÿ E = trS {ÿ
0 †
SE} = trS US ES ÿÿUE SE . (5.2)
Repetir este procedimento n+1 vezes produz a evolução estroboscópica (tempo discreto) do sistema, na forma
n+1 n
ÿ S = E (ÿ S ). (5.3)
Para consistência, o estado global ÿSEn e o estado do ambiente ÿEn também serão rotulados. É importante
notar que o estado inicial de todas as ancillas é o mesmo {ÿEn ÿ ÿE| ÿn ÿ N}. No entanto, após a interação
isso não ocorre mais, pois cada ancilla interage com o sistema em um momento diferente {ÿ 0 | n, m}. O mapa
0
E leva o sistema a um único estado estacionário ÿ Dentro
,ÿ Em
ÿ
S,
ÿ ÿ
ÿ S = E (ÿ S ), (5.4)
n ÿ n ÿ n+1 ÿ
D [ÿ S || ÿS ]> D [E (ÿ S ) || E (ÿS )] = D [ÿ S || ÿS ], (5.5)
onde D[ÿ||ÿ] = tr{ÿlnÿ ÿ ÿlnÿ} é a entropia relativa quântica. Esta desigualdade estrita significa que ÿ é de fato
ÿ
único, e tambémS que D[E(ÿ n )||ÿ ÿ ] é monotonicamente decrescente
S e limitado
S por baixo [19].
Além disso, a evolução global do sistema mais o ambiente ancilla é unitária, o que significa que a energia
total é conservada em qualquer momento,
0 n
tr{(HS + HE + V)(ÿ Seu
-ÿ S ÿEn )} = 0, ÿn ÿ Z. (5.6)
n
ÿE ÿ Liga/ (5.7)
S = Qn desliga ,
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5. MODELOS COLISIONAIS 29
n+1 n
onde ÿE n = tr{HS (ÿ )}, Q n =:=ÿtr{HE(ÿ
-ÿ E0 fluindo entre ÿ ÿE)} é definido como o calor =
ÿÿE n
S S S Dentro
n
o sistema e o ancilla [19, 110], e Wn Ligado desligado
tr{V(ÿ 0 ÿE)}. - ÿ S
SEn O último termo é conhecido como trabalho liga/desliga, que é o custo de ligar e desligar a interação
[19, 20]. Este termo também pode ser justificado olhando para o Hamiltoniano global como dependente
do tempo,
HS E(t) = HS + HE + ÿ(t)V,
onde ÿ(t) é uma função boxcar igual a 1 apenas durante o tempo de interação ÿ. O trabalho é definido
usando a expressão padrão,
ÿ+
Vencido/desligado = ÿ lim
ÿ 0Z ÿ
dt * ÿHSÿtE(t)
+.
O único componente do hamiltoniano que é dependente do tempo é ÿ(t). Sua derivada é um par de
deltas de Dirac antiparalelos, um no início da interação e outro depois. Assim, o resultado da integração
depende do tempo inicial, quando a interação é ligada, e do tempo final, quando a interação desaparece.
Após fazer os cálculos, o resultado é exatamente o mesmo definido anteriormente para o trabalho liga/
desliga.
Após traçar o ancilla, perdemos informações sobre as correlações criadas entre sistema e ancilla
durante a interação. Essa perda de informação é quantificada pela informação mútua,
0 n+1 0 0
eu (ÿSeu ) = S (ÿ S ) + S (ÿ Dentro
) - S (ÿ Seu
), (5.8)
em que S (ÿ) = ÿtr{ÿlnÿ} é a entropia de von Neumann. Além disso, a mudança no estado do ambiente
ancilla deve ser levada em consideração, por meio da entropia relativa:
0 0 0 0
D [ÿ Dentro
|| ÿE] = tr{ÿ Dentro
lnÿ Dentro
-ÿ Dentro lnÿE}. (5.9)
Eqs. (5.8) e (5.9) somados nos dão o quão irreversível o processo é, quantificado por sua produção de
entropia [19, 111],
ÿ n = eu (ÿ0 ) + D [ÿ 0
||ÿE] > 0. (5.10)
Seu Dentro
Esses resultados são muito gerais e não assumem nada sobre a estrutura dos estados do sistema
e das ancillas. Além disso, todas as fontes de energia são identificadas e bem controladas, o que é
crucial para um quadro termodinâmico consistente. Aqui reside uma diferença central da abordagem das
equações mestras. Elas descrevem precisamente a dinâmica do estado do sistema, mas as aproximações
na derivação têm impacto no rastreamento de todas as fontes de energia. Isso, por sua vez, tem
consequências fundamentais na termodinâmica do sistema. Como será visto, modelos colisionais podem
ser usados para obter equações mestras quânticas, enfatizando sua generalidade.
30 5. MODELOS COLISIONAIS
onde ZE = tr{e ÿÿHE } é a função de partição do ambiente ancilla. Além disso, a interação V é
escolhida de modo que haja estrita conservação de energia, ou seja,
[HS + HE, V] = 0.
Observe que V não comuta com HS e HE individualmente, apenas com sua soma. Assim, a
operadora US E também apresentará esta mesma
sistema interagindo propriedade.
com um ambiente A dinâmica
térmico por aberta
meio dedeuma
um estrita
unidade de conservação de energia é chamada de operação térmica. [21, 57, 58]. As operações
térmicas têm o atributo especial de apenas trocar energia entre duas partes, sem aprisionar
energia na interação,
0 n
Ligar/
desligar
= tr{V(ÿ SE
-ÿ S ÿE)}
† n n
= tr{U S EVUS E ÿ S ÿE ÿ Vÿ S ÿE}
ÿ 0, (5.12)
e
ÿE n = ÿÿE n
E S. _
(5.13)
ÿE n
S
= Qn . (5.14)
Usando Eqs. (5.8) e (5.9) na Eq. (5.10), e sabendo que o sistema e o ancilla não estão
correlacionados no início da interação, obtém-se
ÿ n = eu (ÿ0 ) + D [ÿ 0
||ÿE]
SE Dentro
= ÿS n + ÿÿ S (ÿ 0 0 0
= ÿS n n
S ÿÿE E
= ÿS n
S ÿ ÿQn
, (5.15)
Supondo que o sistema atinja o estado estacionário, suas variáveis de estado (energia e
entropia) irão satisfazer
ÿS = ÿE = ÿEÿ
= 0, ÿ ÿ
S S E
e ÿÿHS
ÿ
ÿ
= , (5.16)
S
ZS
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5. MODELOS COLISIONAIS 31
ÿ S = trE{US E S E}
DENTRO
ZS ELAS
1
= trE{US Ee ÿÿ(HS + HE)U †
S E}
ZS Z
e ÿÿHS
ÿÿHE
= trE {e }
| }
ZSÿZÿE {Com
ÿZE
e ÿÿHS
= , QED. (5.17)
ZS
Crucialmente, usamos aqui o fato de que US E é uma operação térmica, de modo que comuta
com HS + HE (mas não com cada um individualmente). Portanto, (5.16) é de fato o estado
estacionário do sistema. Então, dizemos que o sistema foi termalizado através de “colisões”
sequenciais com um fluxo de ancillas térmicas. Apela à nossa intuição de termalização:
partículas em diferentes temperaturas colidem até atingirem uma distribuição de equilíbrio de posição e
momento.
Assim, tomando ÿ ÿ 0, é garantido que uma interação muito forte irá impor troca de
informação/energia entre sistema e banho. A raiz quadrada será logo justificada. O
estado do sistema após cada interação é dado por (5.3) e aplicando a nova interação
redimensionada temos,
n+ n + HE + V / ÿ ÿ) = trE {e }.
ÿiÿ (HS + HE + V / ÿ ÿ) iÿ (HS
1 ÿS ÿ S ÿEe (5.19)
32 5. MODELOS COLISIONAIS
Quando tomamos o limite ÿ ÿ 0, a maioria das contribuições no segundo termo do RHS desaparecerá. No
entanto, o reescalonamento em V usado em (5.18), agora compensará e fará com que um termo seja finito:
n+ n
1ÿ -ÿ S 1
Slim ÿ ÿ 0 = ÿi[HS , ÿn ]Sÿ 2
ÿ trE n V, [V, ÿnSÿE] o
dÿS 1
= ÿi[HS , ÿS ] ÿ dt 2 trE n V, [V, ÿS ÿE] o , (5.21)
justificando a raiz quadrada no termo de interação, para que sobreviva ao tomar o limite ÿ ÿ 0. A expressão
em (5.21) já se parece com uma equação mestra quântica. O primeiro termo do RHS é responsável pela
evolução unitária e o segundo é uma espécie de dissipador “geral”, que se aplica a qualquer interação
desejada,
1
D(ÿS ) := ÿ 2 trE n V, [V, ÿS ÿE] o . (5.22)
No contexto de conservação de energia estrita, a interação pode ser escrita genericamente em termos dos autooperadores do sistema
†
V=X gk (L k Ak + LkA k† ), (5.23)
k
onde os autooperadores satisfazem [HS , Lk] = ÿÿkLk , [HE, Ak] = ÿÿkAk ek são os modos ressonantes
entre sistema e banho. Os comutadores relacionados aos autooperadores deixam explícito que apenas os
, interação.
modos ressonantes são levados em conta3, pois estes são os modos que impulsionam principalmente
Inserindo
a
(5.23) em (5.22), o resultado é um dissipador na forma GKSL [20, 21],
† 1 † + † 1 †
(5.24)
ÿ
D(ÿS ) = X k Lk k ÿS Lk - 2 n LkL
( ÿ k " LkÿS L 2n Lk , ÿS o # + ÿ k " L k , ÿS o #),
k
ÿ
2 + 2
k a:=
† com ÿ tr{A |gk | †estatística
distribuição tr{AkA k ÿE}
térmica
e ÿ do banho.
k := |gk | k AkÿE} sendo as taxas de decaimento moduladas por
Usando a fórmula de Baker-Campbell-Hausdorff (BCH)4 , juntamente com o fato de que {Ak} são
autooperadores de HE, obtém-se
ÿHE ÿÿHE ÿÿÿk
Ake e = Ake .
Então, a razão entre as taxas de decaimento simplifica para uma relação de equilíbrio detalhada [46],
+ †
ÿk _ tr{A k AkÿE}
ÿ
=
ck † tr{AkA † k ÿE}
ÿÿÿÿÿ ktr{A
ÿEAk}e ÿÿÿk
=
† ÿÿÿÿÿ tr{AkA
k ÿE}
= e ÿÿÿk . (5,25)
3Observe que as transições de nível tanto no sistema quanto no banho têm um custo energético de ÿk.
2t 3t
4
e tABe ÿ tA = B + t [A, B] + [A, [A, B]] + 2! [A, [A, [A, B]]] + 3! . . .
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5. MODELOS COLISIONAIS 33
Finalmente, juntando (5.21) e (5.24) temos uma equação mestre quântica derivada de
o modelo colisional,
dÿS
= ÿi[HS , ÿS ] + D(ÿS ). dt (5.26)
Figura 5.2: Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy tanto para o modelo colisional
quanto para a equação mestra. As inserções mostram regiões ampliadas de todos os três gráficos.
Os valores escolhidos dos parâmetros são: ÿ = 1,0, g = 0,7, T = 0,5, ÿ = 0,01.
Para verificar o quão precisa é essa aproximação, agora comparamos os resultados do modelo
colisional com a interação redimensionada e a equação mestra. Considere o caso simples de
sistema (S ) e banho (E) composto de qubits. Seus hamiltonianos são então,
ÿ
ÿÿz,
Hÿ = com ÿ = S, E, (5.27)
2
onde ÿ ÿ
são matrizes de Pauli de S e E. Como se vê facilmente, o sistema e o banho são
Com
E E
V = g (ÿ +S ÿ ÿ
+ ÿ ÿÿS+ ). (5,28)
Figura 5.3: Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy tanto para o modelo colisional
quanto para a equação mestra. Os mesmos parâmetros da Fig. 5.2, mas agora ÿ = 2,0.
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34 5. MODELOS COLISIONAIS
Para analisar a dinâmica, escolhemos o valor esperado das matrizes de Pauli {ÿz , ÿx ,ÿy}
para o sistema. Os valores esperados são obtidos calculando o traço do produto entre cada uma
das matrizes de Pauli e o estado ÿS . O estado do sistema é
dado por (5.19) ou (5.26), para o modelo colisional e a equação mestra, respectivamente. A Fig.
5.2 mostra que, quando ÿ é suficientemente pequeno, a equação mestra fornece com boa
precisão a evolução temporal do estado do sistema. Por outro lado, não é o caso quando ÿ é da
mesma ordem que ÿ, g. Conforme mostrado na Fig. 5.3, uma disparidade significativa surge no
regime transitório. No entanto, os valores estacionários coincidem aproximadamente em ambas
as situações. O estado estacionário é diagonal em relação a ÿz e suas entradas dependem de T,
conforme mostrado em (5.17).
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Capítulo 6
Este capítulo é o mais importante da dissertação, pois resume as contribuições originais deste
trabalho. Conteúdo semelhante pode ser encontrado na pré-impressão recentemente enviada ao
arXiv.org [29], que também foi recentemente aceito para publicação na Physical Review A.
O modelo proposto de QHEs de dois tempos é aqui descrito. Começamos por descrever os
golpes individuais que compõem o ciclo, os golpes de calor e trabalho, nos quais são definidas as
variáveis termodinâmicas relevantes. Além disso, mostra-se que, dependendo do tipo de interação
interna estabelecida no fluido de trabalho, o QHE tem uma expressão universal para sua eficiência.
Por fim, são discutidas duas aplicações do modelo, um QHE de dois qubits, que é tratado
analiticamente, e uma cadeia de spins com N sítios, que por sua vez é estudada numericamente. Para
ambos, explora-se a influência do espaço de parâmetros na potência de saída e no número de ciclos
necessários para atingir o ciclo limite.
6.1 O motor
Inspirado no motor SWAP [36-40] e modelos colisional [19-27], o motor de calor quântico
estroboscópico de dois tempos é um modelo destinado a tratar QHEs operados em tempo finito. É
considerado um modelo de brinquedo, ou seja, não leva em conta todos os detalhes do QHE, mas
apenas o essencial para entender os mecanismos por trás dele. Esta abordagem resulta em um
modelo flexível, que pode ser adaptado para diferentes fluidos de trabalho e protocolos de operação,
além de possibilitar o uso de recursos quânticos (eg emaranhamento, coerência) [21]. Para simplificar,
“o sistema” a partir de agora deve ser tomado como sinônimo de “fluido de trabalho”.
6.1.1 Insolação
Na Fig. 6.1a, é apresentada uma representação pictórica da insolação. O sistema tem N cada um
subsistemas ou sites1 , com dimensão di e hamiltoniano local Hi . Durante este golpe,
os subsistemas não interagem entre si. Nos limites, os locais correspondentes interagem com um
banho frio (C) e um banho quente (H). Estes banhos estão representados na
1Apesar de o sistema ser tratado como uma cadeia, todos os cálculos valem para outras geometrias.
35
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Figura 6.1: O motor de calor quântico estroboscópico de dois tempos é modelado como tendo um (a)
Curso de calor (q) e a (b) Curso de trabalho (w). Na insolação, as interações internas entre os sítios do
sistema são desligadas, enquanto os sítios limítrofes 1 e N interagem respectivamente com um banho
frio na temperatura TC e um banho quente na temperatura TH (TH > TC). Por outro lado, durante o curso
de trabalho o sistema é desconectado dos banhos. As interações internas são acionadas, representadas
por VS , apresentando uma evolução unitária de todo o sistema. Esses traços são implementados
sequencialmente, de forma cíclica, conforme representado pelas setas ao redor de (a) e (b).
†
ÿ˜S = trCH {Uq (ÿCÿS ÿH) U q} =: Eq(ÿS ), (6.1)
Uq = e Hi + HC +ÿiHqÿq
HH +, oVC
Hamiltoniano
+ VH e ÿq étotal
o tempo
é Hqalocado
= PN onde
parai=1a insolação. Como já foi feito nos Capítulos
3 e 5, o calor deve ser definido como menos a variação de energia das ancillas [19, 21, 110],
†
ÿ˜C = trS H {Uq (ÿCÿS ÿH) U q },
†
ÿ˜H = trCS {Uq(ÿCÿS ÿH)U q
}.
A quantidade em (6.2) não é em geral a variação de energia do sistema, devido ao fato de que há
um custo energético inerente de ligar e desligar as interações, chamado de “trabalho de ligar/
desligar” [20]. Esta quantidade foi discutida no Capítulo 5 e de acordo com a energia
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Venceu/desativou
C
:= ÿQC + tr{H1( ˜ÿS ÿ ÿS )} = ÿÿVC, (6.3)
Venceu/desativou
H
:= ÿQH + tr{HN( ˜ÿS ÿ ÿS )} = ÿÿVH, (6.4)
onde ÿVx := tr{Vx( ˜ÿCS H ÿ ÿCÿS ÿH)}. Essa definição enfatiza o fato de que parte da energia pode ficar
presa nas interações. Para contornar este problema, deve-se garantir a estrita conservação de energia,
expressa por,
Esta condição implica que o mapa (6.1) é a concatenação de duas operações térmicas [57, 58, 77, 79]
atuando nos limites do sistema. Uma vez assegurada a estrita conservação de energia, então
O curso de trabalho é representado na Fig. 6.1b. O sistema é agora desconectado dos banhos e a
interação interna Hamiltoniana VS = P onde Vi,i+1 são as próximas interações vizinhas é ativada. O mapa
i,i+1 , que dita a evolução
temporal do estado do sistema é simplesmente dado por uma evolução unitária,
0
ÿ S = Uwÿ˜S U † =: Ew( ˜ÿS ),
dentro
(6.8)
N
0 0
que é positivo quando há diminuição de energia no sistema; isto é, quando o trabalho é extraído. Essa
definição de trabalho é análoga ao que é feito no Capítulo 5. Nela, uma função boxcar multiplica o
Hamiltoniano de interação interna e, como o trabalho é a integral da taxa de variação do Hamiltoniano total,
o resultado de fazer esse cálculo é igual para (6.9).
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n
S, evoluirá de acordo com,
n n
ÿ˜ S = Eq(ÿ S ), (6.10)
n+ n n
1 ÿS = Ew ( ˜ÿS ) = Ew ÿ Eq(ÿ S ), (6.11)
válido para n ÿ N.
ÿEn = Q n ÿ Wn , (6.12)
C +Qn H
n+1 n
em que ÿEn := tr{( P )} mede quanta
Oi) (ÿenergia
eu
S - ÿentrou/saiu
S do sistema. De acordo com o que se conhece da
termodinâmica clássica, a energia do sistema é uma variável de estado/função de estado, permitindo escrever
ÿEn como uma diferença de energias médias em golpes consecutivos. No entanto, calor e trabalho não podem
ser escritos da mesma forma, pois não são funções de estado.
Como corresponde a uma evolução unitária, o traço de trabalho não produz entropia. Por outro lado, a
insolação está intimamente relacionada com a produção de entropia. Assim, usando uma expressão semelhante
à apresentada no Capítulo 5, a produção de entropia é
Qn Qn
n C H
ÿ = ÿS n
ÿ ÿ
> 0, (6.13)
TC º
6.1.4 Ciclo-limite
Devido à dinâmica dissipativa do sistema durante os golpes de calor, o sistema é
ÿ ÿ
esperado para atingir um ciclo limite, caracterizado pelos estados ÿ S e ˜ÿ S,
ÿ ÿ
ÿ S = Ew ÿ Eq(ÿ S ), (6.14)
ÿ ÿ
ÿ˜ S = Eq(ÿ S ). (6.15)
ÿ
O estado ÿ S, que é um ponto fixo do mapa conjunto Ew ÿ Eq, junto com seu complemento formam o análogo
ÿ
inicial
S , estroboscópico
ÿ para o ciclo limite,
de umaestado
Fig. 6.2estacionário
mostra que,de
uma
nãovez
equilíbrio
que o limite
(NESS).
e ˜ÿIlustrando ÿ˜ a evolução do estado
0
S
ÿ ÿ
ciclo é alcançado, o estado do sistema é restrito aos estados ÿ S S. _
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0
Figura 6.2: Evolução do estado do sistema a partir de seu estado inicial ÿ composto S ao ciclo limite,
ÿ ÿ
por ÿ e ˜ÿ S S. _ Como é mostrado, o estado do sistema evolui estroboscopicamente.
=
O ciclo limite implica que todas as funções de estado são ÿ-periódicas. Portanto, ÿE ÿ ÿS ÿ
= 0, significando que a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica simplificam para
Wÿ = Q ÿ C +QÿH, (6.16)
Q ÿC Q ÿH
ÿ ÿ
=ÿ ÿ
, (6.17)
TC º
onde a primeira equação indica que o fluxo líquido de calor no sistema é convertido em trabalho. A segunda
equação contém apenas termos associados ao fluxo de entropia nas fronteiras, mostrando que toda entropia
produzida pelo sistema fluirá para o ambiente.
Além disso, as expressões explícitas para o calor e o trabalho no ciclo limite são,
ÿ ÿ
Q ÿC = tr{H1( ˜ÿ S - ÿ S )}, (6.18)
ÿ ÿ
Q ÿH = tr{HN ( S - ÿ S )}, (6.19)
N
ÿ ÿ
ÿ ÿ
tr {Oi (ÿ S ÿ ÿ˜ S )} = 0, e = 2, . . . , N - 1. (6.22)
Portanto, no ciclo limite, as energias dos subsistemas internos tornam-se constantes e todas as grandezas
termodinâmicas são determinadas pelos subsistemas nas fronteiras.
Essa característica do nosso modelo QHE é bastante peculiar e não intuitiva.
ampla classe de problemas. De fato, provamos que se a interação interna Hamiltoniana tem a forma,
N-1
† †
VS = X gi, i + 1 (L eu
Li + 1 + LiL i+1 ), (6.23)
i=1
um QHE de dois tempos apresentará eficiência Otto, desde que os {Li} sejam autooperadores dos
hamiltonianos locais e tenham suporte apenas em seus respectivos subsistemas. Ou seja, [Hi , Li] =
ÿÿiLi , onde a frequência de transição ÿi pode ser escolhida livremente para cada sítio.
No entanto, uma restrição deve ser aplicada. Deve haver apenas um operador de salto por site, caso
contrário, os cálculos a seguir serão anulados.
A prova de universalidade da eficiência de Otto para QHEs cujas Hamiltonianas de interação interna
são escritas como (6.23), é a seguinte. Olhando apenas para o curso de trabalho, a evolução temporal
da média de cada hamiltoniano local é dada pela equação de Heisenberg,
dhHii † † ††
= iÿigiÿ1,ihL dt iÿ1 Li ÿ Liÿ1L eu i ÿ iÿigi,i+1hL eu
Li + 1 - LiL i+1 eu. (6.24)
O que, por integração no intervalo de tempo [0, ÿw], quando o QHE já atingiu o ciclo limite, dá
ÿ ÿ
com:
ÿw
† † dt hL
eu
Li + 1 - LiL i+1 eu.
Se, i+1 = igi, i+1 Z0
A última expressão é, em princípio, aplicável apenas aos sites internos i = 2, . . . , N ÿ 1.
No entanto, se definirmos J0,1 = JN,N+1 = 0, então a validade é estendida para todos os sítios de 1 a N.
Uma relação entre os J's é estabelecida quando a Eq. (6.22) é invocado:
ÿ1
Q ÿC = ÿ1 J1,2 = ÿ1 JNÿ1,N = ÿ Q ÿH , (6.27)
ÿN
que determina que a razão entre o calor trocado com o banho frio e o calor trocado com o banho quente
é proporcional à razão das energias características dos sítios nas fronteiras.
Juntamente com a 1ª lei da termodinâmica (6.16), a eficiência pode ser escrita como
Wÿ Q ÿC
ÿ: = =1+ , (6,28)
Q ÿH Q ÿH
ÿ1
ÿ=1- , (6,29)
ÿN
que é precisamente a eficiência Otto [41] e nossa prova está terminada. Vale ressaltar que este resultado
é consequência direta dos ÿi's específicos selecionados pelo VS em (6.23).
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Assim, embora os hamiltonianos Hi geralmente tenham mais de uma transição de nível possível, a filtragem de
uma frequência específica feita por VS é suficiente para garantir uma eficiência Otto universal. Além disso, a
eficiência (6.29) é independente do tempo alocado para os cursos e, consequentemente, independente do
período do ciclo ÿ. É uma característica importante para QHEs de tempo finito, pois otimizar a potência
ajustando ÿ não levará a uma diminuição na eficiência.
= ÿ1 ÿN H
ÿ ÿ ÿ
(6.30)
TC TH ! QÿN
ÿ
Finalmente, o framework que acabamos de apresentar é visto como uma generalização do mecanismo
SWAP [36-40]. Este tipo de QHE considera um sistema composto apenas por dois qubits não ressonantes,
restringindo assim o número de sites a N = 2 e a dimensão do espaço de Hilbert global a d = 4. Além disso,
emprega apenas termalização completa e traços SWAP completos.
O primeiro significa que, enquanto em contato com os banhos, os qubits 1 e 2 se termalizam para TC e TH,
respectivamente. O último implica que os estados dos qubits são trocados pelo 1 2 (1 + ÿ xÿ
1 1
+ ÿtempos é+ mais
ÿ 2 1
2 USWAP unitário = zÿ2O QHE de dois
x yÿ S Com
). No entanto, a proposta estroboscópica
versátil. Inclui sistemas com N arbitrário, bem como diferentes geometrias e dimensões de espaço de Hilbert
arbitrárias dos subsistemas e ancillas.
Além disso, uma ampla classe de unidades pode ser empregada, permitindo a termalização parcial e o estudo
de características de tempo finito.
Além disso, cada banho é ressonante com o subsistema com o qual está interagindo,
C C
HC = ÿ
z , ÿC =ÿ1. (6.32)
2
ÿH H
HH = ÿ
z , ÿH = ÿN. (6.33)
2
E, como os banhos são modelados como qubits, seu estado térmico é igual a
fx 0
ÿx = x = C, H, (6,34)
0 1 ÿ fx ! ,
onde fx = 1/(e ÿxÿx + 1) é a população de Fermi-Dirac. Para uso futuro, definimos f1 ÿ fC e f2 ÿ fH. As
interações são todas da forma (6.23), então para representar todas elas de forma compacta, introduzimos
a notação
µ ÿ µÿ+
ÿµ, ÿ : = gµ, ÿ (ÿ + ÿ ÿ
ÿ ÿÿ + ). (6,35)
Significa que VS = ÿ1,2, VC = ÿ1,C e VH = ÿ2,H. Ao impor as condições de ressonância (6.32) e (6.33),
e escrever a interação dos subsistemas com os banhos na forma (6.35), garante-se que não há custo de
trabalho para ligar e desligar as interações com os banhos. No entanto, a não ressonância dos qubits
(ÿ1 , ÿ2) implica que durante o curso de trabalho haverá um custo de trabalho associado.
Como dito anteriormente, trataremos desse caso analiticamente. Portanto, em vez de aplicar o mapa
completo (4.6), mostramos que um conjunto fechado de equações de diferenças para um pequeno
número de observáveis do sistema é alcançável. Esses observáveis são as variáveis de número c,
n n
A PARTIR DE
eu
= hÿ Com
dentro, i = 1, 2, (6,36)
n 12 12+
S = hÿ + ÿ ÿ ÿÿ
ÿ
+ dentro, (6,37)
n 1 2 12-
UMA
= ihÿ +ÿ ÿ ÿÿ +
ÿ
dentro. (6,38)
n
onde h. . .in := tr{. . . ÿn e 2,S }. As variáveis Z correspondem ao componente de spin dos qubits 1
eu
e S n trabalho são A
, facilmente
n são as correlações entre eles. Usando esses números c, o calor e
encontrados,
ÿ1 n
Q nC = (Z˜ 1 - Com 1 ), (6,39)
n2
ÿ2 n
= -Z
Q nH (Z˜ 2
n 2 ), (6,40)
2
ÿi n+1
(De ÿ Z˜ n ). (6.41)
Wn = ÿ X 2
eu eu
i=1,2
ª
onde Z eu
= ÿi(2 fi ÿ 1)/2 é a componente de spin de equilíbrio do qubit i (i = 1, 2) na temperatura do banho conectado
a ele. Além disso, outros parâmetros também foram introduzidos, p = cos2 [(ÿ1ÿÿ2)ÿq] e ÿ = [1ÿcos(2gCHÿq)]/2, sendo gCH
= g1,C = g2,H a força de interação para ambos os banhos. O parâmetro ÿ modula as interações sistema-banho, que são
SWAPs parciais. Quando ÿ = 1, cada qubit se termaliza com seu respectivo banho (Z˜n
=
eu
Zi
º
_ ). Já o parâmetro p quantifica a distância da ressonância dos qubits e = A˜n = 0, significando que “mistura” as variáveis
Umcriadas,
insolação, correlações não podem ,ser n . Alémapenas
disso, destruídas.
se S n ausência = de
0, então também
Esta característica
interação da S˜ n
interna
insolação
entre
S está
nos
=Aqubits.
associada
n que, durante
à a
Fazendo o mesmo procedimento para o curso de trabalho, que evolui conforme o mapa (6.8), e configurando g = g1,2,
obtém-se
n+1
Com
1 = (1 - ÿ) Z˜ n + 1ÿZ˜ n + 2ÿ
2 tan (ÿ) S˜ n - 2ÿA˜ n , (6,45)
n+1
Com
2 = (1 - ÿ) Z˜ n + 2ÿZ˜ n - 2ÿ1 tan (ÿ) S˜ n + 2ÿA˜ n , (6,46)
n+1
S = ÿ tan (ÿ) (Z˜ n 1 - Z˜ n2) + (1 - 2ÿ tan2 ÿ) S˜ n + 2ÿ tan (ÿ) A˜ n , (6,47)
n+1
UMA
= ÿ (Z˜ n1 - Z˜ n2) - 2ÿ tan (ÿ) S˜ n + (1 - 2ÿ sec2 ÿ) A˜ n , (6,48)
2 /ÿ2 r ÿ = (g/ÿr)sin(ÿrÿw) e tan(ÿ) = (ÿ1 ÿ ÿ2)/2g (não confundir ÿ com a eficiência ). Além disso, ÿr :=
onde ÿ = (2g )[1 ÿ cos(ÿrÿw)],
2
p 4g 2 é a frequência Rabi + (ÿ1 ÿ ÿ2) que conduz a evolução temporal dos estados vestidos parâmetros
do sistema.
sãoOsrelacionados
sec2
trêsÿ).
= ÿ(1 ÿpor
ÿ
ÿ Notamos nas Eqs. (6.45) e (6.46) que o parâmetro ÿ implementa um SWAP parcial nos qubits. Diferentemente de ÿ na
2
alcançar ÿ = 1. Isso é atestado pelo fato insolação, este nunca
de que, usando podeentre
a relação ser um SWAP completo,
os parâmetros acimaou seja, nuncaÿpodemos
mencionada, < cos2 ÿ. É
uma consequência do fato de que os qubits não são ressonantes. Se eles fossem ressonantes, o parâmetro ÿ poderia
então ser igual a 1, já que ÿr = 2g para qubits ressonantes (ÿ1 = ÿ2). No entanto, o QHE também deixaria de funcionar, pois
a falta de ressonância entre os qubits é o que possibilita a extração de energia. Assim como p, o parâmetro ÿ está
relacionado à incompatibilidade de frequência dos qubits. Uma diferença, porém, é que ÿ é independente do tempo de
interação.
Curiosamente, também se observa olhando para as Eqs. (6.45)–(6.48) que as populações locais (Z n ) e as correlações
(S n complexa.
A n ) se misturam
eu
Em relação
durante , ressonantes,
à afirmação
a braçadaanterior
de trabalho.
sobre aIsso
ressonância
é causado
a mesclagem dos
pelos
persiste,qubits,
parâmetros
pois ÿ ,mesmo
0. ÿnoe caso
ÿ de uma
de ÿ forma
= 0, oubastante
seja, qubits
n
ÿCom1 ÿ
Com
n
2
xn = ,
Sn
An
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
podemos escrever um conjunto de equações de diferenças vetoriais em relação a xn, usando as Eqs. (6,42)– (6,44) e Eqs.
(6,45)-(6,48). O resultado é
ÿ 2 fC - 1 ÿ
2 fH ÿ 1
S=ÿ .
00
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
Figura 6.3: Gráficos das populações locais (a) Z n Z˜n e (b) Z n Z˜n em relação ao
1, 1 2, 2
número n de ciclos realizados. As linhas tracejadas cinzas representam os valores estacionários ÿ
eu ,
ZZ˜ÿ Os valores dos parâmetros usados para obter esses gráficos são: ÿ = 0,2, p = 0,99, TC
eu .
= 0,4, TH = 0,8, ÿ1 = 0,75, ÿ2 = 1,0, g = 0,3 e vezes ÿq = ÿw = 1,0 fixo. O sistema está
inicialmente em um estado produto dos qubits, cada um em seu próprio estado fundamental.
xn = (DJ)
n (DJ) nÿrÿ1 (DS). (6,51)
x0 + Xnÿ1
r=0
, ,
estado do produto, não há correlações em n = 0, o que pode ser visto em ambos os gráficos. Assim
como as populações, as correlações também convergem para valores de estado estacionário, que
restringem a evolução temporal a apenas dois valores. O salto para frente e para trás entre dois
valores das variáveis c-number é uma assinatura do ciclo limite (Fig. 6.2). Este comportamento pode
ser, em certa medida, visto como uma analogia do movimento para cima e para baixo de um pistão do motor.
Figura 6.4: Gráficos das correlações (a) S n , S˜ n e (b) A n , A˜n em relação ao número n
dos ciclos realizados. As linhas tracejadas em cinza representam os valores , S˜ ÿ , A ÿ , A˜ÿ .
estacionários S ÿ Os valores dos parâmetros usados para obter esses gráficos e o estado inicial
do sistema são os mesmos da Fig. 6.3.
Tendo obtido a evolução de todas as entradas de xn e x˜n, o calor e o trabalho são calculados
usando as Eqs. (6,39)-(6,41). Essas quantidades estão representadas na Fig. 6.5. Como se pode
observar, o calor e o trabalho convergem para valores não nulos, atestados pelos valores
colocados ao lado das parcelas em regime estacionário. O valor de estado estacionário do trabalho
é positivo, o que, em nossa convenção, significa que o trabalho é extraído e, portanto, o sistema
está de fato funcionando como uma máquina térmica. Há um profundo contraste entre os regimes
transiente e estacionário. No início da operação do QHE, o trabalho é bem pequeno, enquanto o
calor trocado com os banhos é muito maior. Então, após alguns ciclos, o trabalho atinge um valor
ainda maior do que seu valor de estado estacionário e o calor diminui consideravelmente. E
finalmente, depois que todas as energias internas se acomodaram, o sistema entra no ciclo limite.
Observando que o QHE leva um certo número de ciclos para atingir o ciclo-limite, passamos
agora a quantificar esse número, que é proporcional ao tempo de relaxação. Como já mostrado,
a matriz DJ dita a dinâmica de xn. Portanto, o tempo de relaxamento
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está associado aos autovalores de DJ. Esta matriz aparece em potências em (6.51), que impõe a condição
de que todos os autovalores de DJ devem ter magnitude menor que um, por questão de estabilidade.
Então, autovalores grandes persistem por muito mais tempo do que pequenos, devido ao fato de
aparecerem em potências de n. Quanto mais próximo um autovalor estiver de ter magnitude igual a um,
mais tempo levará para o sistema relaxar até o ciclo limite. Como consequência, o tempo de relaxamento
é determinado pelo maior autovalor de DJ,
µ := max|eigs(DJ)|. (6,53)
A matriz DJ/(1ÿÿ) pode ser verificada para ter um autovalor 1. Como todos os outros autovalores devem
ser menores que um, concluímos que o autovalor máximo é µ = 1 ÿ ÿ. Isso significa que a insolação
determina quanto tempo o QHE leva para atingir o ciclo limite.
Seria esperado pela natureza dissipativa da insolação, ou seja, ao trocar energia com um ambiente, as
energias internas são capazes de relaxar até um determinado valor, como visto no Capítulo 5.
Wÿ
P
ÿ
= , (6,54)
ÿq + ÿw
O numerador de (6.55) torna evidente quando o trabalho desaparece: (i) ÿ = 0, ou seja, o acoplamento
com os banhos desaparece; (ii) ÿ = 0, significando que os acoplamentos internos do sistema vão para
zero; (iii) ÿ1 = ÿ2, ou seja, os qubits são ressonantes; e (iv) fH = fC, que é equivalente a ÿ1/ÿ2 = TC/TH.
Além disso, o sinal de (6.55) é determinado pelo produto (fC ÿ fH)(ÿ1 ÿ ÿ2). Fixando as temperaturas TC
< TH e sabendo que fx é decrescente monotonicamente em relação a ÿx/Tx , o produto é positivo se, e
somente se,
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fC < fH e ÿ1 < ÿ2. Essas duas desigualdades definem o alcance para o sistema funcionar como um motor,
TC ÿ1
6 6 1. (6,56)
º ÿ2
que acaba por ser muito semelhante ao trabalho entregue pelo motor SWAP [36-40].
A diferença, porém, é que os mecanismos SWAP implementam SWAPs completos, ou seja, ÿ = 1. Esse
limite, conforme discutido anteriormente, não é alcançável em nosso modelo, que comporta SWAPs
parciais (0 < ÿ < 1).
Finalmente, substituindo a Eq. (6,55) na Eq. (6.54), plotamos P ÿ em função dos tempos ÿq e ÿw na
Fig. 6.6. O resultado é bastante curioso, apresentando dois padrões quase simétricos em relação a ÿw =
10. O padrão inferior se distingue por ter um pico mais alto.
O comportamento mostrado no gráfico da potência de saída está relacionado à dependência oscilatória
de ÿ, ÿ ep dos tempos de interação ÿq e ÿw. Muito importante para esta análise é o fato de que, como este
modelo de motor SWAP parcial se enquadra na condição apresentada na Seção 6.1.5, sua eficiência será
sempre igual à eficiência Otto, independente dos valores de ÿq, ÿw ou qualquer outro parâmetro. Constitui
uma vantagem do modelo, permitindo otimizar a potência de saída dos QHEs, sem afetar as eficiências.
Figura 6.6: Gráficos da potência de saída P ÿ em função dos tempos de interação ÿq e ÿw.
Ele é apresentado tanto como um gráfico de contorno (esquerda) quanto como um gráfico 3D (direita). Os gráficos são dimensionados
por 103 . Os parâmetros assumem os valores: ÿ1 = 0,75, ÿ2 = 1,0, TC = 0,4, TH = 0,8, g = gCH = 0,3.
1 Com
N-1
xx ÿ S S
(6,57)
Com Com
VS = X Jxÿ eu
i+1
+ Jyÿ iÿ i+1 + Jzÿ iÿi + 1 .
i=1
Essa interação genérica, combinada com o tamanho da cadeia de spin, adiciona mais camadas de
complexidade ao esforço de resolver as equações dinâmicas que ditam a evolução estroboscópica do
sistema. Assim, trataremos o problema numericamente, pois tentar encontrar um conjunto de equações
diferenciais nesses casos mais complexos é insuportável.
A análise deste QHE se concentrará em dois casos: (i) o modelo XX (Jx = Jy = J, Jz = 0) e (ii) a
cadeia XXZ (Jx = Jy = J, Jz = Jÿ). Consideramos cadeias com tamanho N < 6, de modo que a
diagonalização exata pode ser alcançada. Os gráficos de Q n e Wn como funções de n, ex oÿgráfico
em relação
de P
a ÿ – que é uma função de ÿq – para o modelo XX e a cadeia XXZ são mostrados nas Figs. 6,7 e 6,8,
respectivamente.
Figura 6.7: Modelo XX. Gráficos de (a) Q nx , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ em função de ÿ (que é ele
próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram a convergência do calor e do trabalho para
seus respectivos valores de estado estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro
ÿ influencia o valor de P ÿ Nos três casos, os valores são obtidos para. Nÿi =foram
3, 4, escolhidas
5. As frequências
para interpolar
locais
linearmente entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0, TC = 0,2, TH = 0,8 e ÿw = 0,25.
Começando com o modelo XX (Fig. 6.7), notamos que, tanto Q n x (Fig. 6.7a) e Wn (Fig.
6.7b) apresentam os mesmos valores de regime permanente, independentemente do tamanho da
cadeia. No entanto, a dinâmica transitória difere para cada valor de N. Ao alterar ÿ, a potência de saída
P ÿ (Fig. 6.7c) sofre uma perturbação fraca, assim como o ÿ para o qual P ÿ é máximo. Esses resultados
são explicados por uma propriedade de simetria do modelo XX. Alterando as variáveis ÿx ÿ ÿ+ +ÿÿ e ÿy
ÿ ÿi(ÿ+ ÿÿÿ), verifica-se que VS é da mesma forma que a Eq. 6,35.
Assim, para qualquer tamanho da cadeia, seria esperado que resultados semelhantes a N = 2 se
mantivessem, devido a essa simetria do hamiltoniano de interação interna.
Por outro lado, a cadeia XXZ (Fig. 6.8) apresenta um comportamento diferente quando ) é
comparado ao modelo XX. Para aumentar N, a entrada de calor do banho quente (Q n H
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ligeiramente diminuído (Fig. 6.8a). Além disso, o trabalho extraído Wn fica menor para cadeias maiores
(Fig. 6.8b). E finalmente, a potência de saída P ÿ (Fig. 6.8c) é inversamente proporcional a N, portanto,
cadeias maiores fornecem menos potência. O ÿ para o qual a potência de saída é máxima também
muda, à medida que N aumenta, é levemente deslocado para valores maiores.
ÿ n+1 - ÿ
lim S
n
S
= dÿS = ÿi[Hw, ÿS ] + DC(ÿS ) + DH(ÿS ), (6,58)
ÿ dt
ÿÿ0
1 1
DC (ÿS ) = ÿ ÿ
+ n L1L †
†
2nL_ _† †
ÿ
1 1
DH (ÿS ) = ÿ ÿ
+ n LNL †
†
2 nL_ _† †
ÿ
2 sendo as taxas de
+ decaimento
: = | gCH |2 moduladas pelos banhos e seus
x † tr {AxA xÿx} e ÿ x † tr{A
autooperadores [Hx , Ax] = ÿÿxAx . O acoplamento sistema-banho
2Elas também são conhecidas como “equações mestras orientadas por limites”.
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A força gCH é considerada a mesma para ambos os banhos. Tomando como exemplo o caso em que o
sistema e os banhos são compostos por qubits, temos que: Li ÿ ÿ † L (i = 1, . . . , N), ÿ eu
ÿ,
2 + 2
ÿ |gCH| (1 ÿ fx) e ÿ ÿ |gCH|
ÿ
dissipadores agem apenas localmente nos limites, de modo que (6.58) é dito ser um LME.
Embora os LMEs fossem anteriormente considerados como violadores da 2ª lei da termodinâmica
[112], isso é mostrado na Ref. [20] que (6.58) corrige este problema, fazendo a reconciliação de LMEs e
termodinâmica. Isso é feito estudando se o equilíbrio detalhado local e/ou global se mantém. Para as
interações sistema-banho temos
porque impomos uma estrita conservação de energia. Portanto, o equilíbrio detalhado local se mantém.
No entanto, quando olhamos para todo o QHE, segue-se que, em geral,
Isso significa que o equilíbrio detalhado global não se sustenta. Consequentemente, há um custo de
trabalho associado ao fato de que as interações internas não comutam com as interações sistema-banho.
Portanto, se se verificar que o calor está fluindo do banho frio para o banho quente, é devido a uma entrada
de trabalho e a 2ª lei é salva.
De (6.58), pode-se mostrar que a taxa de calor e a taxa de trabalho são dadas por [20]
+ †
hL †1L1i ,
ÿ
Qÿ
C = ÿ1 ÿ C hL1L 1
e-ÿ C
(6,59)
+ ÿ
Qÿ
H = ÿN ÿ H † hLNL N e-ÿ H † hLN LNi ,
(6,60)
1
W=ÿ2 eu† †F1 + ††
+F
ÿ
n ÿC 1 L1 - ÿ 1 C F1L 1 + L1F 1
eu† † + † †
FN + F
ÿ
+ÿ H N N
LN - ÿ H FNL N + LNF Não , _
(6,61)
onde Fi := [VS , Li], atestando que o trabalho depende diretamente da interação interna.
Para ambos os casos de sistema composto por qubits e osciladores harmônicos quânticos, verifica-se que
as Eqs. (6.59)–(6.61) estabelece três modos de operação possíveis para o modelo, conforme mostrado na
Tab. 6.1. A condição necessária para operar no modo motor é a mesma da Eq. (6,56). Além disso, os
regimes de geladeira e forno/acelerador de calor são consistentes com o que foi declarado abaixo da Eq.
(6,56).
Modo de operação Qÿ
C
Qÿ
H
Condições _
ÿ1 TC
>0<0<0 <
Frigorífico ÿN º
TC ÿ1
<0>0>0
Motor º 6 ÿN
61
Tabela 6.1: Diferentes modos de operação do limite de tempo contínuo do QHE estroboscópico, cuja
dinâmica é ditada por uma Equação Mestre Local (LME).
olhos não podem ser distinguidos e então o movimento será percebido como sendo suave.
Por exemplo, os motores dos carros são baseados em acidente vascular cerebral. No entanto, eles
acontecem tão rápido que não podemos distinguir entre os traços. Nesta escala de tempo de granulação
grosseira, o motor do carro é visto como um motor de tempo contínuo. Em conclusão, vale ressaltar que
a equivalência de QHEs baseados em AVC e QHEs de tempo contínuo nem sempre é apenas uma
questão de escala de tempo, como é o nosso caso. Às vezes, outras considerações devem ser levadas em conta.
Na Ref. [114], os autores demonstram que se a coerência quântica é apagada por defasagem de um
ciclo para outro, a equivalência não é possível.
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Capítulo 7
7.1.1 Conceito
Para entender a ideia básica por trás dos atalhos para a adiabaticidade, considere um sistema com
n autoestados não degenerados, como mostrado na Fig. 7.1. No instante t = 0 o sistema está em um
dado estado |ÿ(0)i = P n cn(0) |n(0)i, tal que as populações de seus níveis de energia sejam iguais
2
para pn(0) = |cn(0)| . Então, o hamiltoniano do sistema H0(t), que satisfaz
leva o sistema a um estado final |ÿ(t)i = P |cn(t)| n cn(t) |n(t)i, com novas populações pn(t) =
2.
No geral,
pn(t) , pn(0), ÿt ÿ <>0,
o que significa que podem ocorrer transições entre níveis de energia, situação que evidencia a não-
diabaticidade. O teorema adiabático [101] apresenta então uma aproximação
52
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Figura 7.1: Evolução temporal do estado |ÿ(t)i de um sistema em duas situações: (direita)
Condução não diabática e (esquerda) Condução sem transição, com ÿn = ÿn + ÿn.
tal que as populações são constantes a qualquer momento, uma vez que os estados pegam
apenas uma fase ÿn = ÿn + ÿn, onde ÿn é o fator de fase dinâmico e ÿn é a fase geométrica1 ,
iÿnt iÿnt e 2
pn(t) = |cn(0)e | = |cn(0)| 2 ÿ pn(0).
garantindo que os autoestados de H0(t) peguem apenas fases e que as populações não sejam
alteradas (Fig. 7.1). O operador unitário U(t) que descreve a dinâmica de H(t) deve cumprir
H(t) = X En(t)|n(t)ihn(t)| + e X (| nÿ (t) ihn (t) | - hn (t) | nÿ (t) i | n (t) ihn (t) |)
n n
Fazendo as identificações,
notamos que, para fazer um sistema com um certo hamiltoniano não adiabático H0(t) preservar
suas populações e efetivamente evoluir adiabaticamente, é preciso adicionar um hamiltoniano
HCD(t), onde “CD” significa “contradiabático” [34], pois é um dos métodos de atalho possíveis.
14h _ 2 2
H0(t) = + 1 mÿ tq _ , (7.11)
2m 2
ÿ1 ÿ1
E1 = canal 2 ÿ2 , (7.12)
2º
ÿ2
E2 = canal 2 . (7.13)
2TC
1 ÿ1
Wa = (ÿ1 ÿ ÿ2ÿa) coth 2 (7.14)
2º ! ,
1 ÿ2
Wc = (ÿ2 - ÿ1ÿc) coth 2 (7.15)
2TC ! ,
tal que é positivo (negativo) quando aumenta (diminui) a energia do fluido de trabalho. De maneira
semelhante, o calor trocado durante as isocores quente e fria é igual a,
ÿ1 ÿ1 ÿ2
QH = (7.16)
2 " coth 2TH ! - ÿccoth 2TC ! #, 2 "
ÿ2 ÿ2 ÿ1
CQ = (7.17)
coth 2TC ! - ÿacoth 2º ! #,
e são positivos (negativos) para a entrada de calor (saída). Os índices em ÿ são simplesmente rótulos
para identificar se é uma expansão isentrópica (“a”) ou uma compressão isentrópica (“c”).
ÿÿt
HCD(t) = ÿ (xp + px), 4ÿt (7.18)
12
ÿÿ 2
t
ÿ = 1 - 4ÿ4 (7.20)
t !ÿ
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t 3
t 4 t 5
1 ÿ1 ÿ2
2 (ÿ1 - ÿ2) " coth 2TH ! - coth 2TC ! #
P= . (7.22)
2t
A eficiência, por outro lado, deve levar em conta o custo energético da implementação do
Hamiltoniano contradiabático. Este custo de energia pode ser mostrado como sendo igual a [34],
1 ÿ
t
1 ÿ
t
ECD = (7.23)
ÿ Z 0 dt "ÿ1
ÿa (ÿa - 1) E1 # + ÿ Z 0 dt "ÿ2
ÿc (ÿc ÿ 1)E2 # ,
onde os índices superiores em ÿt são simplesmente para indicar quais são as frequências
inicial e final da Eq. (7.21). Então, a eficiência é expressa por,
W + Wc
ÿCD = , (7,24)
QH + ECD
Figura 7.3: Gráficos da (a) potência extraída P e da (b) eficiência ÿCD, em função do tempo de
condução ÿ. A linha tracejada de (b) corresponde à eficiência Otto quase estática, ÿO = 1 ÿ ÿ2/
ÿ1 = 0,48. Os valores dos parâmetros são: ÿ1 = 2,5, ÿ2 = 1,3, TH = 2,0, TC = 0,5.
A potência extraída Eq. (7.22) e a eficiência Eq. (7.24) são plotados em relação ao tempo
de condução ÿ de cada curso isentrópico na Fig. 7.3. A potência extraída (Fig. 7.3a)
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claramente converge para zero para ÿ muito longo, que é o principal problema dos motores quase-
estáticos. Além disso, a eficiência (Fig. 7.3b) tende assintoticamente à eficiência Otto quase estática ÿO =
1 ÿ ÿ2/ÿ1 para aumentar ÿ, como seria de esperar. Finalmente, esses gráficos mostram que o trade-off
entre energia extraída e eficiência ainda existe, mas agora não é tão dramático quanto antes. Pode-se
escolher um ponto de operação com potência extraída diferente de zero e eficiência não muito distante do
valor quase estático. No entanto, o poder divergente para o desaparecimento de ÿ ainda é uma questão a
ser abordada. A suposição de que, para breves isocóricas, a termalização completa é alcançada, pode não
ser muito realista, pois depende muito do sistema que está sendo estudado.
dÿt
= Ltÿt . dt (7,25)
É conveniente reescrever esta expressão na forma vetorizada, que é equivalente ao isomorfismo de Choi-
Jamioÿkowski [123, 124]. Seguindo o procedimento de vetorização (ver Apêndice C), o estado do sistema
2
é escrito como um vetor de tamanho N e qualquer outro superoperador, como Lt , torna-se um N
2 ×N 2
matriz. Eq. (7.25) é então reescrito como,
d
vec (ÿt) = Lˆ t vec (ÿt), (7,26)
dt
0
vec (ÿ t ) = Sˆ t vec (ÿt),
com Sˆ t sendo um superoperador cujo período de tempo é o mesmo que o ciclo Sˆ t+ÿ
= Sˆ t.
0
Inserindo a equação anterior em (7.26), descobrimos que o estado vec(ÿ frame t) na rotação
satisfará outra equação mestra,
0 0
d vec (ÿ t ) = Lˆ 0t vec (ÿ t ), (7,27)
dt
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dSˆ t
Lˆ 0t = Sˆ t EUt Sˆ -t 1 + Sˆ -t 1 . (7,28)
dt
Então, queremos que o Liouvillian Lˆ0 sejat independente do tempo. Lˆ0 ÿ Lˆ0t simplifica, para que a solução
dramaticamente. Isso é possível apenas escolhendo o Sˆ t certo . Assim, a solução da Eq. (7.27)é,
0 Lˆ0 (t ÿ 0
vec (ÿ t t0) ) = e vec (ÿ t0 ). (7,29)
Até agora, tudo bem, mas este não é o estado real do fluido de trabalho. Para encontrá-lo, devemos
volte para a imagem de Schrödinger usando o superoperador Sˆ t,
ÿ1 0
vec (ÿt) = Sˆ t vec (ÿ t )
ÿ1
Lˆ0 (t ÿ 0
= Sˆ t e t0) vec (ÿ t0 )
(t ÿ t0) Lˆ F (t0)
= Kˆ et ,t0 vec (ÿt0 ), (7.30)
Observe que o Floquet Liouvillian também é periódico com período ÿ. O superoperador de micromovimento
t0,t0
= Kˆ se
satisfaz Kˆ = 1 e, como resultado, escolhermos
t0+nÿ,t0 obtemos
rastrear
a evolução
o estado
estroboscópica
do fluido de como
trabalho após n ÿ N ciclos,
nÿLˆ F(t0)
vec(ÿt0+nÿ) = e vec(ÿt0 ). (7,33)
Este resultado nos diz uma característica interessante do Floquet Liouvillian. Se não tiver autovalores contendo
uma componente real positiva, então o ciclo limite é garantido, pois a Eq. (7.33) sempre convergirá. Além disso,
como o Floquet Liouvilliano está conectado ao Liouvilliano independente do tempo do quadro rotativo genérico
através de uma transformação de similaridade [cf Eq. (7.32)], eles têm os mesmos autovalores, que são
independentes do tempo.
Após um certo tempo, tal que todos os termos contendo autovalores com partes reais negativas
desapareçam, o QHE atingirá o ciclo limite. Assumindo que existe um único estado estacionário de não equilíbrio
(NESS), ele corresponde ao autoestado zero do Floquet Liouvillian, ou seja,
nÿLˆ F (t0)
Lˆ F (t0) vec (ÿF (t0)) = 0 ÿ e vec (ÿF (t0)) = vec (ÿF (t0)), ÿn, ÿ, t0.
Combinando a Eq. (7.30) com o autoestado zero do Floquet Liouvillian, encontramos que
que, juntamente com a propriedade periódica do superoperador de micromovimento acima mencionado, dá:
significando que é de fato o estado do fluido de trabalho no ciclo limite e t é um parâmetro, ao invés de uma
dependência do tempo [35].
É nisso que consiste a técnica Lindblad-Floquet. Ao derivar os resultados anteriores, consideramos o
Liouvillian como dado e, portanto, varremos para debaixo do tapete a problemática em obtê-lo. Como mostrado
na Ref. [125], derivando o Floquet Liouvillian nem sempre é garantido para preservar a positividade completa.
Por esta razão, deve-se proceder com cautela ao lidar com o framework Lindblad-Floquet.
1
†
Ht = ÿt aa + , (7,36)
2
com a, †
sendo os operadores de aniquilação e criação, respectivamente. Por uma questão de
uma simplicidade, não levamos em consideração termos semelhantes a compressão, como a †a † e aa.
Considerando que o fluido de trabalho está em contato com ressonante3 e preservação gaussiana
nos banhos bosônicos, os dissipadores que aparecem no Liouvilliano serão,
† 1 † {a
D1(ÿt) = ÿt(nt + 1) aÿta (7,37)
ÿ
2
a, ÿt} ! ,
1
D2(ÿt) = ÿtnt a † ÿta - (7,38)
2 {aa† , ÿt} ! ,
Lt = Ut + Dt , (7,39)
com Dt sendo definido como a soma dos dois dissipadores apresentados nas Eqs. (7,37) e (7,38). Vale
ressaltar que este caso em particular não corre o risco de sofrer com a questão da positividade completa, pois
[Ut , D1,2] = 0 | ÿt ÿ < [35]. Além disso, o Liouvillian tem um período de tempo ÿ.
ÿ¯
Lˆ F(t) = VOCÊ
t + ÿ¯(nF(t) + 1)Dˆ 1 + ÿ¯nF(t)Dˆ 2, (7,40)
t
ÿ
1
ÿ¯ := dt ÿt , (7.41)
ÿZ 0
ÿ
1
ÿ¯ := dt ÿt , (7,42)
ÿZ 0
Além disso, encontrando o autoestado zero do Floquet Liouvillian e usando-o para realizar os cálculos
da evolução temporal do número médio de quanta (ha †ait = tr{a †aÿF(t)}), o trabalho a energia do fluido
é expressa por,
1
†
Et = ÿt ha ait +
2!
1
= ÿt nF(t) + (7,44)
2!,
que é um resultado simplificado, exigindo apenas a solução da Eq. (7.43). Em cenários mais gerais,
considerando o espremer, por exemplo, os cálculos são muito mais complexos.
Finalmente, após a definição de um protocolo para ÿt , ÿt e ÿt , um ciclo termodinâmico operando em
tempo finito é alcançado, e todas as grandezas termodinâmicas relevantes podem ser obtidas.
Como exemplo, o ciclo Otto pode ser implementado pelo protocolo mostrado na Fig. 7.4.
Como estamos no quadro Floquet, considera-se que o QHE já está no ciclo limite.
Começando em um tempo aleatório t = 0, o fluido de trabalho sofre uma expansão isentrópica de ÿ1 para
ÿ2 de forma linear por um tempo ÿ/4. Durante este tempo, o fluido de trabalho é desconectado de
qualquer um dos banhos, evidenciado pelo fato de que ÿt = 0, o que por sua vez torna irrelevante o valor
de nt durante este curso. Então, de ÿ/4 até ÿ/2 o fluido de trabalho entra em contato com o banho frio,
1
caracterizado por nC = coth(ÿCÿ2/2). A taxa de relaxação é constante2 ciclo
e igual
é oa dual
ÿ. A outra
dos dois
metade
tempos
do
anteriores, ou seja, o fluido de trabalho ao invés de ser expandido, é comprimido de ÿ2 a ÿ1 e finalmente
entra em contato com o banho quente, identificado por nH =
1 2coth (ÿHÿ1/2).
Para obter a energia do fluido de trabalho em qualquer instante t, a quantidade nF(t) é então
calculada, de acordo com a Eq. (7.44). Isso é feito resolvendo a Eq. (7.43), que, neste caso,
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(a) Frequênciaÿ1 vs. diagrama de energia. (b) Período do ciclo versus trabalho/potência.
Figura 7.5: Caracterização do QHE de tempo finito submetido a um ciclo Otto, dentro da teoria de Lindblad-
ÿ1
vs. 200,
Floquet. (a) Mostra o diagrama de frequência-1 vs. energia (ÿ diferentes durações de ciclo (ÿ =t 100, A) para
700) e (b) é o gráfico do trabalho extraído (W) e a potência (P = W/ÿ) . Os outros parâmetros físicos são
iguais a: ÿ1 = 1,143, ÿ2 = 0,857, ÿ = 0,04, ÿ
ÿ1 ÿ1
= 0,4, b H
= 0,8.
C
pode ser feito separadamente para cada curso e as soluções são costuradas ajustando as constantes de
integração. O resultado é
ÿe
ÿÿ / 4 coto (ÿHÿ1) + coto (ÿCÿ2) 2
, para 0 6 t < ÿ/4
+ 2e ÿÿ / 4
e ÿÿt [coth (ÿHÿ1) - coth (ÿCÿ2)] coth(ÿCÿ2) 2
+ , para ÿ / 4 6 t <ÿ / 2
2 + 2e ÿÿÿ /
nF(t) = ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
(7,45) para
(ÿCÿ2) coth (ÿHÿ1)4+ÿÿ
e2/ 4+coth
2e ÿÿ / 4
, ÿ / 2 6 t <3ÿ / 4
por outro lado, a potência diminui monotonicamente para aumentar ÿ, desaparecendo eventualmente para
ÿ ÿ ÿ. Isso está de acordo com o fato de que, para ciclos infinitamente lentos, a evolução é quase estática
e então, pelo que já sabemos, a potência deve ser igual a zero.
No entanto, pode-se argumentar que é estranho ter a potência máxima para ÿ ÿ 0, já que o trabalho
extraído vai a zero para anular ÿ, e obviamente faria com que a potência também tivesse o mesmo destino.
Uma explicação matemática do valor finito da potência está em como a razão entre trabalho e período se
comporta quando ÿ ÿ 0,
Dentro tanh(ÿÿ/8)
P= ÿ ,
ÿ ÿ
W ÿÿ
lim ÿ ÿ = constante. (7,46)
ÿÿ0 ÿ 8ÿÿ
Assim, tanto o numerador quanto o denominador se aproximam da origem com a mesma velocidade. Mas,
ainda não é satisfatório, porque falta a explicação física. Em um cenário realista, deve haver um pico de
potência para ÿ diferente de zero. Uma hipótese de por que não observamos isso na Fig.7.5b, é que nosso
modelo é muito simplificado, descartando completamente graus de liberdade que podem afetar
consideravelmente a dinâmica do fluido de trabalho. Tendo em conta estes, um resultado mais razoável é
obtido na Ref. [35].
Por fim, a eficiência do QHE de tempo finito também pode ser calculada. Surpreendentemente, um
acha que
W
ÿ=
QH
ÿ2
ÿ1- = ÿO, (7,47)
ÿ1
ou seja, para o protocolo aplicado e para quaisquer parâmetros físicos, a eficiência é sempre igual à
eficiência de Otto. Este resultado está de acordo com as ideias gerais apresentadas no Capítulo 6, embora
o cenário aqui seja em tempo contínuo.
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Capítulo 8
Conclusão
Como referência, o framework foi usado para modelar dois casos específicos. A primeira foi a
generalização do mecanismo SWAP de dois qubits e a segunda foi uma cadeia de spin de N sites,
que foi considerada uma cadeia XX ou uma cadeia XXZ. Enquanto as cadeias de spin foram tratadas
numericamente, o motor de dois qubits foi resolvido analiticamente. Em ambos os casos os
resultados foram consistentes e apontaram para combinações do espaço de parâmetros que
aumentaram a potência de saída. Além disso, verificou-se que o sistema admite diferentes modos
de operação além do motor. Esses modos de operação foram: geladeira e forno/acelerador de calor.
Portanto, o motor térmico quântico estroboscópico de dois tempos (QHE), por sua relativa
simplicidade e estrutura discretizada, apresenta-se como uma ferramenta poderosa para compreender
a dinâmica de tempo finito dos QHEs e otimizar a potência extraída dos motores. Estes, por sua vez,
são de grande importância para uma melhor compreensão dos fenômenos termodinâmicos no
domínio quântico e para o projeto de tecnologias futuras energeticamente eficientes (por exemplo,
computadores quânticos, motores ultrapequenos).
Para preparar o terreno para apresentar o QHE estroboscópico, a dissertação revisou tópicos
importantes relacionados à termodinâmica quântica de tempo finito. Começou por discutir brevemente
63
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64 8. CONCLUSÃO
o que são ciclos em um contexto termodinâmico clássico (Capítulo 2). Três ciclos foram apresentados: o ciclo
de Carnot, o ciclo de Otto e o ciclo endorreversível. Os dois primeiros foram
descrito no quadro da termodinâmica de equilíbrio, enquanto o último foi relacionado à eficiência de Curzon-
Ahlborn [3], que considera a termodinâmica de tempo finito.
No Capítulo 3 foram discutidos os principais conceitos da termodinâmica quântica. A teoria dos sistemas
quânticos abertos foi introduzida como o antepassado da termodinâmica quântica, e
como definir calor, trabalho e produção de entropia, dentro deste contexto, foi examinado. Como
um complemento, a forte ligação entre a teoria da informação e a termodinâmica, através
o conceito de entropia, foi indicado. Essa relação foi explicitada por Landauer
princípio [16] e o motor Szilard [18], ambos foram estudados e interpretados.
Além disso, no Capítulo 7 foram estudadas duas outras abordagens para QHEs de tempo finito.
A primeira foi a técnica conhecida como atalho para adiabaticidade [34, 115, 116]. Consistia
de adicionar um termo contradiabático [34] ao hamiltoniano do fluido de trabalho de um QHE,
cuja tarefa era inibir as transições entre os níveis de energia durante golpes isentrópicos para
qualquer tempo de duração. Isso, por sua vez, leva um sistema dirigido em tempo finito ao mesmo
estado final como se fosse conduzido quase estaticamente. Tendo em conta o custo energético da
implementando o atalho para adiabaticidade, a análise do trade-off entre a produção
potência e eficiência foi feito para um motor quântico Otto. A outra abordagem foi a
implementação da teoria de Lindblad-Floquet para QHEs [35]. Foi alcançado combinando o Liouvillian
contendo a dinâmica Lindblad de todo o ciclo de tempo finito,
com a teoria de Floquet, que se aplica a sistemas acionados periodicamente. O resultado foi uma nova
gerador da dinâmica, chamado de Floquet Liouvillian. Seu autoestado zero era o estado estacionário de não
equilíbrio que correspondia ao ciclo limite. Pode-se então calcular
a energia do fluido de trabalho em qualquer parte do ciclo limite e, como consequência, a
potência de saída pode ser obtida. Este framework foi aplicado a um sistema quântico simplificado
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8. CONCLUSÃO 65
oscilador harmônico (ou seja, não pode ser comprimido). Notavelmente, a eficiência deste QHE na imagem
Lindblad-Floquet foi sempre igual à eficiência Otto, para qualquer duração do ciclo.
Finalmente, trabalhos futuros podem ser feitos usando o modelo QHE aqui apresentado. Primeiro,
diferentes tipos de interações internas podem ser testadas, como interações de longo alcance, com o objetivo
de comparar a potência de saída e a eficiência, e então talvez encontrar uma classe de interações ótimas.
Em segundo lugar, recursos pertencentes à teoria da informação quântica, como coerência e emaranhamento,
podem ser prontamente implementados escolhendo-se banhos e cillas diferentes de estados térmicos
“puros”. Um ponto de partida para este estudo poderia ser a Ref. [21].
E terceiro, do ponto de vista da física experimental, o QHE estroboscópico de dois tempos, ou qualquer
outra implementação baseada nele, pode, em princípio, ser testado em configurações experimentais já bem
estabelecidas. Por exemplo, íons aprisionados são um bom candidato, porque os graus de liberdade
eletrônicos e de movimento são bem controlados, e cada íon pode ser endereçado diretamente usando
fótons de um laser, que por sua vez pode imitar um banho térmico.
No geral, o modelo estroboscópico de dois tempos QHE, por sua adequação no tratamento de
características de tempo finito de QHEs e sua flexibilidade na escolha do fluido de trabalho e/ou ancillas de
banho, é uma abordagem muito promissora para aprofundar a relação entre mecânica quântica e
termodinâmica , bem como fornecer uma boa plataforma para o design de futuras tecnologias quânticas.
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Apêndice A
Como o nome sugere, processos isotérmicos são aqueles em que o fluido de trabalho permanece
termicamente com o banho térmico o tempo todo. Isso significa que se dirige o curso muito lentamente
em comparação com o tempo que leva para o fluido de trabalho se termalizar.
Considere, por exemplo, um fluido de trabalho que consiste em um oscilador harmônico quântico
(QHO), cujo Hamiltoniano na forma bosônica é
1
Ht = ÿt a †a+ , (A.1)
2
†
onde ÿt é a frequência dependente do tempo do QHO, e a, a operadores são a aniquilação e
de criação, respectivamente. O QHO é conduzido de ÿi em t = t0 para ÿf em t. Se é sempre
ÿ1
termalizado na temperatura T = ÿ seu operador de, densidade pode ser escrito na forma de Gibbs:
e ÿÿHt
ÿt = , (A.2)
A PARTIR DE
Et = hHti
= tr{Htÿt}
= 1 ÿt coch
t
. (A.3)
2 2T
E = Et ÿ Et0 1
ÿt coth t 1 ÿt0 ÿt0 coth 2
= 2 ÿ
. (A.4)
2T 2T
dt
W=-Z t0 0 * ÿHt
0 ÿt 0 +
t
0
ÿÿt 0
t0
dt berço
=-Z t0
2 2T
(A.5)
= ÿT ln" nascimento(ÿt/2T)
nascimento(ÿt0 /2T) # ,
66
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que é escrito de tal forma que o trabalho é positivo quando extraído do sistema. O calor trocado
com o banho térmico é obtido evocando a 1ª lei da termodinâmica,
Q = ÿE + W
t 1 ÿt0
= 1 ÿt coch ÿ
Apêndice B
t † † aa
Ht = ÿt a †a+ + aa + , (B.1)
2 2 2
onde ÿt é a frequência dependente do tempo do QHO, ÿt é um parâmetro de compressão e † são os
operadores de aniquilação e criação, respectivamente. Para quan a dependente do tempo, a
Para os QHOs, a transformação entre as imagens bosônicas e mecânicas deve ser feita com cuidado. Se
alguém usa apenas a transformação comum,
1
a= (q + ip), ÿ
21
um
†
= (q ÿ ip), ÿ
2 os
operadores de quadratura p, q tornam-se dependentes do tempo. Assim, torna-se um hamiltoniano bastante
complicado de ser tratado, pois não comuta em tempos diferentes. Uma rota alternativa é considerar as
transformações
1 eu
a= ÿ ÿq + p , ÿ 2 ÿ (B.2)
ÿ1i
†
= (B.3)
um
ÿ ÿq ÿ p , ÿ ÿ
ÿ2
sendo ÿ uma escala de frequência aleatória, que determina as unidades dos operadores de quadratura [35].
Então, substituindo as Eqs. (B.2) e (B.3) em (B.1), obtém-se
Assim, vemos que é quase um hamiltoniano de um QHO em que apenas a frequência é dependente do
tempo. Para concluir os cálculos, definimos
onde m é o termo de “massa” do QHO. Portanto, o Hamiltoniano assume sua forma final,
2
p
Ht = + 1 mÿ 2 2 , (B.6)
tq _
2m 2
2 2 - ÿ:
em que definimos ÿ2 t = ÿ tt .
68
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apêndice C
Vetorização
ÿ ÿ uma
ab c
uma coisa .
cd ! = b
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
d ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
Além disso, o análogo do produto interno “bra-ket” hÿ|ÿi em H0 é dado pelo método de Hilbert
produto interno de Schmidt,
tr{X †Y} = vec(X)† vec(Y). (C.2)
Outra relação útil vem da vetorização de um produto de três matrizes XYZ,
|
vec(XYZ) = (Z ÿ X)vec(Y). (C.3)
Esta estrutura pode então ser aplicada a operadores de densidade e superoperadores. Primeiro, os
operadores de densidade se transformam de acordo com,
ÿi, j |iihj|
vec (ÿ) = vec X
eu j
tr{ÿ} = tr{Iÿ}
†
= vec (I) vec (ÿ)
0
ÿi 0 , j | ji ÿ | eu
= X oi| oi| X eu
eu i0,j
ÿi, eu
=X
eu
= 1, (C.5)
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70 C. VETORIZAÇÃO
1
†
ÿk vec MkÿM {M † Mk , ÿ}
ÿ
vec [D (ÿ)] = X k 2 k
k
1 1 † † ÿkÿMÿ ÿ Mk
Eu ÿ M Mc- _ (M Mk) |
ÿ Eu vec (ÿ)
=X k 22 k k
k
= Dˆvec (ÿ). (C.7)
Lˆ = Uˆ + Dˆ , (C.8)
assim, vê-se claramente que o estado estacionário ÿ ÿ do Liouvilliano corresponde ao autoestado zero
do Liouvilliano vetorizado Lˆ vec(ÿ ÿ ) = 0, tal que
ÿ
Lˆt vec (ÿt) = e vec (ÿ )
ÿ
= vec (ÿ ), ÿt ÿ <>0. (C.11)
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Bibliografia
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