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Universidade de São Paulo


Instituto de Física

Máquinas térmicas quânticas em tempo finito

Otavio Augusto Dantas Molitor

Orientador: Prof. Dr. Gabriel Teixeira Landi

Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Física


da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para
a obtenção do título de Mestre em Ciên cias.

Banca Examinadora:
Prof. Dr. Gabriel Teixeira Landi - Orientador (Instituto de Física - USP)
Prof. Dr. Lucas Chibebe Céleri (Universidade Federal de Goiás e UPV/EHU – Bilbao)
Prof. Dr. Breno M. G. Teixeira (Universidade Federal do ABC)

São Paulo
2020
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University of São Paulo


Instituto de Física

Motores de calor quântico em tempo finito

Otavio Augusto Dantas Molitor

Supervisor: Prof. Dr. Gabriel Teixeira Landi

Dissertação apresentada ao Instituto de Física da


Universidade de São Paulo em cumprimento parcial dos
requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências.

Banca Examinadora: Prof.


Dr. Gabriel Teixeira Landi - Orientador (Instituto de Física - USP)
Prof. Dr. Lucas Chibebe Céleri (Federal University of Goiás & UPV/EHU – Bilbao)
Prof. Dr. Breno M. G. Teixeira (Federal University of ABC)

São Paulo
2020
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À minha amada família. . .


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Em memória,
Hélio Molitor (1942-2017)
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Agradecimentos

Longo foi o caminho percorrido até aqui. Passando por incertezas, dificuldades pes
soais e adaptações, sinto-me grato por tudo o que ocorreu, pois as experiências pelas
quais passei me tornaram mais resiliente e preparado para novos desafios. Além, é claro,
da fé em Cristo, a qual é de central importância na minha vida, tive pelo caminho muitos
que me ajudaram direta ou indiretamente.
Tudo começa na base. Meus pais, Helio A. Molitor e Rosana A. D. Molitor, sempre
incentivaram os meus estudos e os de minha irmã, Isadora D. Molitor, mesmo quando
isso significava sacrificar outras coisas. Quanto mais eles vêem o esforço de seus filhos,
mais se dedicam em dar a sustentação para as nossas conquistas. Eles são incansáveis,
ver dadeiros heróis. Nos ensinaram valores essenciais para qualquer indivíduo:
honestidade, moralidade, integridade, humildade e bons modos. Fizeram e fazem da
nossa casa um lar, onde nos sentimos em paz e harmonia. Além dos meus pais e minha
irmã – minha querida amiga e futura internacionalista – expresso aqui meu amor por toda
minha família: avô, avós, tios, tias, primos e primas. Quanto eu gostaria que o senhor
estivesse aqui vovô Helio!
Expresso também minha gratidão ao meu orientador, Prof. Dr. Gabriel T. Landi.
Conheci-o em 2018 ao cursar, na condição de aluno especial, a disciplina “Informação
quântica e ruídos quânticos”, por ele lecionada. O seu entusiasmo e dinamismo ao tratar
dos assuntos apresentados em aula me convenceram de que seria um excelente orienta
dor de Mestrado. Agradeço-o muito por todo o apoio que recebi durante essa parceria,
tanto na parte acadêmica, quanto na parte pessoal. Aprendi muito trabalhando ao lado do
Gabriel, um pesquisador “fora da curva” e um grande ser humano. Muito obrigado Gabriel!
Agradeço também outros docentes que tiveram participação importante neste período:
Profa. Dra. Bárbara L. Amaral, Profa. Dra. Valentina Martelli, Prof. Dr.
Leandro R. Gasques e Prof. Dr. Antônio D. dos Santos.
O Mestrado não teria sido o mesmo sem os membros do grupo “Quantum Thermo
dynamics and Quantum Transport (QT2 ) Group”. Os cafés (e os bolos) no Alessandro
Volta Bloco C farão muita falta. Cada um dos integrantes, a seu próprio modo, fez deste
um grupo muito bom para trabalhar. Agradeço a todos pelos bons momentos no dia a dia
e em congressos. Pelos papos diversos envolvendo buracos negros, teoria de campos
quânticos e relatividade, agradeço: Naim E. Comar, Marcelo J. B. Pereira e Rodolfo R.
Soldati. Quem sabe em breve conseguimos retomar aquela ideia! E por fim agradeço
também ao meu ex-companheiro de escritório e amigo, Heitor P. Casagrande. Espero que
consiga em algum momento te visitar em Singapura!
Os trabalhos administrativo e operacional de funcionários do Instituto de Física da
USP e de funcionários terceirizados hão de ser também lembrados. As secretárias Sandra
R. R. Ribeiro e Rosana B. G. Biz, a comissão e a secretaria de pós-graduação do IFUSP, as
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faxineiras, os seguranças e os técnicos de laboratório, todos essenciais em suas funções.


Agradeço de coração a todos!
Sem o auxílio financeiro proporcionado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) por meio de bolsa de estudos (Processo:135905/2019- 2),
muito dificilmente eu conseguiria ir até o final dos meus estudos de Mestrado. Ex presso
veementemente minha gratidão a este importante órgão de fomento à pesquisa em terras
brasileiras, assim como agradeço também ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações,
gestor do CNPq.
Pelas orientações nos vários momentos de incertezas e dificuldades, agradeço: Maria
Rosa C. A. Gomes, Dra. Maria Fernanda Caliani, meu pai espiritual Arquimandrita Dim itrios
Attarian (querido abouna!) e todos meus amigos, tanto aqueles de longa data, Pedro R.
Vertamatti e Fernando S. Martins, como os que conheço há pouco tempo, meus queri dos
irmãos de fé.
Por fim, a gratidão maior reservo para Deus. É por Ele que fui criado, é Ele que sustenta
a minha vida e é Ele que me permite apreciar a sua Criação de uma forma muito bela. Toda
honra e toda glória ao Senhor.
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“Quão magnificas são as tuas obras, ó Senhor!


Em sabedoria Tu os fizeste a todos; a
terra está cheia da Tua criação”.
— Salmos 103:24

“Quão magníficas são as Tuas obras, ó Senhor!


Em sabedoria Tu fizestes tudo; a
terra está repleta da Tua criação.”
— Salmos 103:24
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Abstrato

Na última década, o estudo de fenômenos termodinâmicos em escalas ultra-pequenas, onde a


mecânica quântica se torna imperativa, ganhou muita atenção. A possibilidade de controlar estados
quânticos únicos em configurações experimentais atuais encorajou uma investigação mais intensa
sobre a interseção entre termodinâmica e mecânica quântica, que é conhecida como termodinâmica
quântica. Particularmente relevante neste quadro é o estudo de motores térmicos quânticos, ou seja,
sistemas quânticos que passam por ciclos termodinâmicos. Os ciclos termodinâmicos contêm todos os
aspectos da termodinâmica, portanto, é um bom teste para uma melhor compreensão da termodinâmica
dos sistemas quânticos. Além disso, a modelagem de motores térmicos quânticos é crucial para o
projeto de futuros motores ultrapequenos. No entanto, outro aspecto deve ser levado em consideração,
a operação em tempo finito. É muito importante para a otimização da potência de saída do motor.
Nesta dissertação, apresentamos um novo modelo de motores térmicos quânticos de tempo finito. Ao
fazer uso de modelos colisionais, construímos um modelo no qual uma cadeia quântica genérica
experimenta calor puro sequencial e golpes de trabalho puros. Ditado pela evolução estroboscópica, o
estado do motor passa por um regime transitório até que o ciclo limite seja atingido. Após a realização
do ciclo limite, nossos resultados indicam que apenas os sítios de contorno da cadeia quântica são
relevantes para as correntes de calor trocadas com os banhos. Por meio de métodos analíticos e
numéricos, apresentamos como o modelo é útil para otimizar a potência de saída de motores térmicos
quânticos baseados em curso, sem diminuir suas respectivas eficiências.

Por fim, provamos que existe um valor de eficiência universal, a eficiência Otto, para toda uma
família de modelos contendo um tipo específico de interações internas. Para completar, outros
métodos da literatura que lidam com motores de calor quântico de tempo finito também são
apresentados e discutidos.

Palavras-chave: Termodinâmica quântica; Motores de calor quântico; Sistemas quânticos


abertos; Termodinâmica de tempo finito; Modelos colisionais.

eu
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Resumo

Na última década, o estudo de fenômenos termodinâmicos em escalas ultra-pequenas,


onde a mecânica quântica se faz necessária, tem recebido muita atenção. A possibili dade
de controlar estados quânticos individuais em plataformas experimentais da atual idade
incentivou a intensificação das pesquisas sobre a intersecção entre termodinâmica
e mecânica quântica, a qual é conhecida como termodinâmica quântica. Particularmente
relevante neste contexto é o estudo de máquinas térmicas quânticas, isto é, sistemas quân
ticos submetidos a ciclos termodinâmicos. Ciclos termodinâmicos contêm todos os as
pectos da termodinâmica, sendo portanto uma boa plataforma para melhor compreensão
da termodinâmica de sistemas quânticos. Além disso, a modelagem de máquinas térmicas
quânticas é crucial para o projeto de futuras máquinas térmicas ultra-pequenas. Não ob
stante, outro aspecto deve ser levado em consideração, a operação em tempo finito. Isto é
muito importante para a otimização da potência de saída de máquinas térmicas em geral.
Nesta dissertação, nós apresentamos um novo modelo de máquinas térmicas quânticas em
tempo finito. Por meio do uso de modelos colisionais, nós criamos um modelo no qual
uma cadeia quântica genérica passa sequencialmente por processos puramente de troca
de calor ou trabalho. Ditado por evolução estroboscópica, o estado da máquina passa
por um regime transitório até que o ciclo limite seja alcançado. Após a entrada no ciclo
limite, nossos resultados indicam que somente os sítios nas bordas da cadeia quântica
são determinantes para as correntes de calor trocadas com os banhos. Lançando mão de
métodos analíticos e numéricos, nós apresentamos como o modelo é útil para otimizar a
potência de saída de máquinas térmicas quânticas operadas em fases, sem diminuir suas
respectivas eficiências. Por fim, nós provamos que há um valor universal de eficiência, a
eficiência de Otto, para toda uma família de modelos que contêm um tipo específico de
interações internas. Por completeza, outros métodos da literatura que tratam de máquinas
térmicas quânticas em tempo finito são apresentados e discutidos.

Palavras-chave: Termodinâmica quântica; Máquinas térmicas quânticas; Sistemas quân


ticos abertos; Termodinâmica em tempo finito; Modelos colisionais.

ii
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Lista de Símbolos e Abreviações

:= Definido como

Derivada em relação a t (tempo)

ÿ Soma direta

ÿ Produto tensor / Kronecker

ÿ Para todos

ˆ
Superoperador vetorizado

ÿ É um elemento de

N Conjunto dos números naturais

O Grande O/Termo de erro

< Conjunto dos números reais

<>0 Conjunto dos números reais positivos


tr Vestígio

† Transposição de conjugado

| Transpor

º Térmico

GKSL Gorini-Kossakowski-Sudarshan-Lindblad

QED

Motor de calor quântico QHE

Oscilador Harmônico Quântico QHO

RHS Lado Direito

Motor SZE Szilard

vec estado vetorizado

iii
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Lista de Figuras

1.1 Número anual de artigos arXiv contendo “motores de calor quântico”


ou “máquinas térmicas quânticas” em seus títulos, de 2010 a 2019. . . 3 . .

2.1 O ciclo de Carnot representado (a) esquematicamente e (b) esquematicamente. 7

2.2 O ciclo Otto representado (a) esquematicamente e (b) esquematicamente. . .8

3.1 (a) Estrutura básica de um sistema quântico aberto e (b) tempo esquemático
evolução do estado do sistema quântico. . . . . . . . . . . . . . . . 11

3.2 Representação pictórica de um sistema quântico S interagindo com um


banho E através de uma interação V(t). A interação e o sistema são
controlado externamente. . .. 13
. . . . . . ............ . . . . . . .

3.3 Representação pictórica do procedimento de apagamento, que culmina no


princípio de Lan dauer. W é o trabalho aplicado à partícula e Q é o
calor dissipado. . . 16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 Esquema do motor Szilard. (a) a parede é inserida, (b) a posição do


a partícula de gás é medida e registrada, (c) o trabalho é extraído por meio
de expansão isotérmica, (d) a memória é apagada (princípio de Landauer)
e a parede é removida. . . 18 . . . . . ............ . . . . . . .

4.1 Modelo do maser como motor térmico [13]. Um banho quente na temperatura TH
acopla com a transição 1-3 (frequência ÿH) de um sistema de três níveis,
enquanto um banho frio à temperatura TC acopla com a transição 2-3
(frequência ÿC). O salto de 2 para 1 na frequência ÿS é considerado
um sinal extraído se ocorrer inversão de população (p2 > p1) . O mesmo
sistema pode funcionar como um refrigerador, se funcionar para trás. . .. . .20. . . . .

4.2 Modelo básico de um QHE autônomo. Dois qubits (1 e 2) termalizados


em relação aos banhos interagem com uma escada infinita representando o
carga de trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4.3 Gráfico de (a) a energia do fluido de trabalho para todos os cursos, em função
de 1/ÿ e no caso de reversíveis (ramificações tracejadas) e irreversíveis
(ramificações contínuas) ciclos quase estáticos. Gráfico de (b) a produção
de entropia e a eficiência como funções de ÿ3. Os parâmetros são iguais a:
TC = 0,4, TH = 1,0, ÿ1 = 2,0, ÿ2 = 1,0, ÿ3 = 0,4 (exceto para (b)) e
ÿ4 = 0,8. . . . . . . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 25

4
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LISTA DE FIGURAS dentro

5.1 Interações sequenciais compondo um modelo colisional. O sistema interage por um tempo ÿ com um ambiente ancilla, preparado

em um estado ÿE,

que é então descartado e um novo novo é introduzido. . . 28 . . . . . .

5.2 Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy para ambos os
modelo colisional e a equação mestra. As inserções mostram regiões ampliadas
de todos os três gráficos. Os valores escolhidos dos parâmetros são: ÿ =
1,0, g = 0,7, T = 0,5, ÿ = 0,01. . . 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy para ambos os
modelo colisional e a equação mestra. Mesmos parâmetros que na Fig. 5.2,
mas agora ÿ = 2,0. . . 33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1 O motor estroboscópico de calor quântico de dois tempos é modelado como tendo
a (a) Golpe de calor (q) e a (b) Golpe de trabalho (w). Na insolação, o
interações internas entre os sites do sistema são desligadas, enquanto
os sítios limítrofes 1 e N interagem respectivamente com um banho frio à
temperatura TC e um banho quente à temperatura TH (TH > TC). No outro
Por outro lado, durante o curso de trabalho o sistema é desconectado dos banhos.
As interações internas são ativadas, representadas por VS , apresentando
uma evolução unitária de todo o sistema. Esses golpes são sequencialmente
implementado, de forma cíclica, conforme representado pelas setas ao redor
(a) e (b). . . 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
0
6.2 Evolução do estado do sistema a partir de seu estado inicial ÿ S
até o limite
ÿ ÿ

ciclo, composto por ÿ S e ˜ÿ S. _ Como é mostrado, o estado do sistema


evolui estroboscopicamente. . . .39. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
n n
6.3 Parcelas das populações locais (a) Z 1,
Z˜n
1 e (b) Z 2,
Z˜n
2 em relação a

o número n de ciclos realizados. As linhas tracejadas em cinza representam a


ÿ

valores estacionários Zeu , Z˜ euÿ . Os valores dos parmetros usados para obter
esses gráficos são: ÿ = 0,2, p = 0,99, TC = 0,4, TH = 0,8, ÿ1 = 0,75,
ÿ2 = 1,0, g = 0,3 e vezes ÿq = ÿw = 1,0 fixo. O sistema é inicialmente

em um estado produto dos qubits, cada um em seu próprio estado fundamental. . . . . . 44

6.4 Gráficos das correlações (a) S n , S˜ n e (b) A n , A˜n em relação ao número n


de ciclos realizados. As linhas tracejadas cinzas representam o estacionário
valores S ÿ , S˜ ÿ , A ÿ , A˜ÿ . Os valores dos parmetros usados para obter esses
gráficos e o estado inicial do sistema são os mesmos da Fig. 6.3. . . . . 45

6.5 Valores de (a) Q n QH


n
e (b) Wn como funções do número de ciclos n.
C,

Os parâmetros são considerados como tendo os mesmos valores da Fig. 6.3. o


valor de estado estacionário de cada quantidade é representado pelos números presentes em
. . . . . . . . . . . . . . ............
o enredo. . . 46 . . . . . . .

6.6 Gráficos da potência de saída P ÿ em função dos tempos de interação ÿq e


ÿw. Ele é apresentado tanto como um gráfico de contorno (esquerda) quanto como um gráfico 3D (direita). o

Os parâmetros assumem os valores: ÿ1 = 0,75,


os gráficos são dimensionados por 103 .

ÿ2 = 1,0, TC = 0,4, TH = 0,8, g = gCH = 0,3. . . . . . . . . . . . . . . . 47


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nós LISTA DE FIGURAS

Modelo 6.7 XX. Parcelas de (a) Q n x , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ como um

função de ÿ (que é ele próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram
a convergência do calor e do trabalho para seus respectivos valores de estado
estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro ÿ
influencia o valor de P ÿ . Nos três casos, os valores são obtidos para
N = 3, 4, 5. As frequências locais ÿi foram escolhidas para interpolar linearmente
entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0, TC = 0,2,
TH = 0,8 e ÿw = 0,25. . . 48 . . . . . ............ . . . . . . .
6.8 cadeia XXZ. Parcelas de (a) Q n x , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ como um

função de ÿ (que é ele próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram
a convergência do calor e do trabalho para seus respectivos valores de estado
estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro ÿ
influencia o valor de P ÿ . Nos três casos, os valores são obtidos para
N = 3, 4, 5. As frequências locais ÿi foram escolhidas para interpolar linearmente
entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0,7, TC = 0,2,
TH = 0,8 e ÿw = 0,25. . . 49 . . . . . ............ . . . . . . .

7.1 Evolução temporal do estado |ÿ(t)i de um sistema em duas situações: (direita)


Condução não adiabática e (à esquerda) Condução sem transição, com ÿn = ÿn + ÿn. . 53
7.2 Parâmetros de adiabaticidade da expansão isentrópica (ÿa) e da compressão
isentrópica (ÿc), em relação ao tempo normalizado t/ÿ. Enredo
para ÿ1 = 2,5, ÿ2 = 1,3, ÿ = 0,7. . . 55 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.3 Gráficos da (a) potência extraída P e da (b) eficiência ÿCD, como funções
do tempo de condução ÿ. A linha tracejada de (b) corresponde ao quase-estático
Eficiência Otto, ÿO = 1ÿÿ2/ÿ1 = 0,48. Os valores dos parâmetros são:
ÿ1 = 2,5, ÿ2 = 1,3, TH = 2,0, TC = 0,5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
7.4 Representação do protocolo de implementação do ciclo Otto. O protocolo
é caracterizada por (esquerda) a frequência do fluido de trabalho ÿt , (meio) a
o número de ocupação do banho nt e (à direita) a taxa de relaxação ÿt , todas
como funções do tempo t. Os quatro traços duram um tempo ÿ/4 cada um. . . . . . 60
7.5 Caracterização do QHE de tempo finito submetido a um ciclo Otto, dentro de
a teoria de Lindblad-Floquet. (a) Mostra o diagrama frequênciaÿ1 vs. energia (ÿ
ÿ1
t vs. Et) para diferentes durações de ciclo (ÿ = 100, 200, 700) e (b)

é o gráfico do trabalho extraído (W) e da potência (P = W/ÿ). o


outros parâmetros físicos são iguais a: ÿ1 = 1,143, ÿ2 = 0,857, ÿ = 0,04,
ÿ1 ÿ1
b C = 0,4, b H = 0,8. . . 61. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Lista de mesas

2.1 Comparação de diferentes eficiências da vida real com as eficiências de


Carnot e Curzon Ahlborn. Esses dados foram retirados da Ref..[3].. .. . 9. .

6.1 Diferentes modos de operação do limite de tempo contínuo do QHE


estroboscópico, cuja dinâmica é ditada por uma Equação Mestre Local
(LME). . . 50. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

vii
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Conteúdo

Lista de Símbolos e Abreviações iii

Lista de Figuras 4

Lista de mesas vii

1. Introdução 1

2 Termodinâmica clássica: ciclos 2.1 6


Ciclo de Carnot . . . . . . . . . . . . . ............ . . . . . . . .6
2.2 Ciclo Otto . . . . . . . . . . . . . . ............ . . . . . . . .8
2.3 Ciclo endorreversível . . . . . . . . ............ . . . . . . . .9

3 Termodinâmica quântica 10
3.1 Sistemas quânticos abertos . . . . . . . ............ . . . . . . . . 10
3.2 Produção de calor, trabalho e entropia . ............ . . . . . . . . 12
3.3 Informação e termodinâmica . . ............ . . . . . . . . 15
3.3.1 Princípio de Landauer . . . . ............ . . . . . . . . 16
3.3.2 Motor Szilard . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 17

4 Máquinas térmicas 20
quânticas 4.1 Máquinas térmicas quânticas de tempo contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2 Motores de calor quânticos baseados em acidente vascular cerebral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

5 Modelos colisional 27
5.1 O quadro geral . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 27
5.2 Ancillas de estado térmico . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 29
5.2.1 Estado estacionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.3 Conexão com equações mestras quânticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

6 Motores estroboscópicos de calor quântico de 35


dois tempos 6.1 O motor. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
6.1.1 Golpe de calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
6.1.2 Golpe de . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 37
trabalho 6.1.3 Dinâmica estroboscópica. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
6.1.4 Ciclo-limite . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 38
6.1.5 Eficiência Otto Universal . . ............ . . . . . . . . 39

viii
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CONTEÚDO ix

6.2 Aplicações e exemplos . . . . . ............ . . . . . . . . 41


6.2.1 Motor SWAP parcial . . . . ............ . . . . . . . . 41
6.2.2 Cadeia XYZ Genérica . . . . . ............ . . . . . . . . 47
6.3 Limite de tempo contínuo . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 49

7 Outras abordagens para motores de calor quântico de tempo finito 52


7.1 Atalho para adiabaticidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
7.1.1 Conceito . . . . . . . . . . . ............ . . . . . . . . 52
7.1.2 Exemplo: máquina térmica quântica Otto . . . . . . . . . . . . . . . . 54
7.2 Abordagem Lindblad-Floquet para motores de calor quântico . . . . . . . . . . . . 57
7.2.1 Teoria de Lindblad-Floquet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
7.2.2 Exemplo: oscilador harmônico quântico simplificado . . . . . . . . . 59

8 Conclusão 63

A Trabalho e calor em cursos isotérmicos 66

B Bosonic vs. imagem mecânica 68

C Vetorização 69

Bibliografia 71
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Capítulo 1

Introdução

Não é surpresa para ninguém que as revoluções industriais que acontecem desde o século 19
moldaram o mundo ao nosso redor. Apesar das tecnologias inteligentes e engenhosas desenvolvidas
durante a Antiguidade, por povos como os egípcios, gregos e romanos – para citar alguns – e a Idade
Média [1], as inovações disruptivas que começaram a aparecer há cerca de duzentos anos são
incomparáveis seus bons e maus efeitos para a humanidade. O poder do vapor levou o Império Britânico
à sua maior extensão durante a era vitoriana, reforçando os intercâmbios econômicos e culturais entre
partes distantes do globo. O vapor foi usado para mover motores, como proposto por Watt no final do
século XVIII . A possibilidade de transformar um tipo de energia (calor) em outro (trabalho) impulsionou
os estudos da termodinâmica, o ramo da física que trata das correlações entre diferentes tipos de energia
e das restrições na conversão de um tipo em outro.

O avanço tecnológico das máquinas térmicas surgiu como uma necessidade prática, enquanto o
embasamento teórico ainda era incipiente. O que se sabia então sobre os processos térmicos foi
aprendido principalmente através da observação dos fenômenos e da descrição heurística deles. No
entanto, esse caminho científico não duraria muito. Assim que surgissem problemas de otimização e
design, uma nova estratégia científica baseada na teoria seria necessária.
De fato, quando confrontado com a questão de qual era a maior eficiência que um motor poderia alcançar,
um engenheiro mecânico do exército francês, chamado Sadi Carnot, concebeu um modelo teórico de um
motor que tivesse a maior eficiência possível [2]. Sem saber, Sadi Carnot havia formulado uma possível
afirmação da 2ª lei da termodinâmica1 .
Após esse trabalho notável, uma infinidade de outros se seguiram nesse mesmo século, por pessoas
como Clausius, Boltzmann e Gibbs. Embora a termodinâmica tenha se tornado um campo de pesquisa
muito mais amplo, expandindo-se para mecânica estatística, química e, mais recentemente, mecânica
quântica, ela ainda está profundamente enraizada na tarefa do motor de converter calor em trabalho. Ao
longo das décadas seguintes, os motores ganharam mais eficiência e aplicações, uma vez que novos
combustíveis começaram a ser utilizados, como carvão, óleo combustível, gasolina e até mesmo vapor
produzido pelo calor liberado pelos reatores nucleares.
Não só a eficiência com que os motores convertem a energia é importante, mas também a potência
extraída. Na verdade, não é apenas importante, é fundamental para o seu funcionamento. A análise da
potência extraída, visando sua otimização, não é possível dentro do padrão

1Esta afirmação é uma das muitas possibilidades (por exemplo, afirmação de Clausius, afirmação de Kelvin-
Planck) de descrever a 2ª lei da termodinâmica.

1
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2 1. INTRODUÇÃO

quadro termodinâmico de equilíbrio. Isso se deve ao fato de que os processos que


manter o sistema em equilíbrio em todos os momentos são muito lentos, assim a potência tende a zero.
Portanto, as máquinas térmicas de tempo finito devem ser estudadas se se quiser levar em conta a
potência extraída. Isso pode ser feito usando termodinâmica endorreversível, uma aproximação da termodinâmica
padrão para processos de tempo finito. Ao fazê-lo, verifica-se
que há um trade-off entre eficiência e potência para motores térmicos (clássicos) de tempo finito [3]. No entanto,
embora ainda não estabelecido teoricamente, físicos e engenheiros “conheciam” empiricamente esse trade-off,
criando vários novos e poderosos motores, como
como turbinas a gás e motores de combustão interna.
No entanto, a termodinâmica está longe de ser totalmente compreendida. O grande desenvolvimento deste
campo científico e as inovações tecnológicas a ele relacionadas, basearam-se em
objetos macroscópicos ou grandes quantidades de partículas, no caso da mecânica estatística.
No entanto, tem havido um crescente desenvolvimento do controle experimental de sistemas em
escalas ultra-pequenas, como íons presos [4-6], eletrodinâmica quântica de cavidade (cavidade
QED) [7–9] e pontos quânticos semicondutores [10–12]. Nessas montagens experimentais, o
sistemas estão no regime quântico e fenômenos não encontrados no macromundo começam
aparecer. Portanto, questões como como a termodinâmica se estende à escala quântica,
ou quais são as possíveis implementações de motores térmicos no reino quântico, tornam-se
mais relevante do que nunca. Responder a essas perguntas reforçará o conhecimento sobre o
fundamentos da física, permitem uma melhor gestão de energia em tecnologias emergentes, como
como computadores quânticos, e trazer ideias de futuras aplicações tecnológicas.
Com o objetivo de responder a essas questões, o jovem campo de pesquisa conhecido como termodinâmica
quântica trata a interação de sistemas quânticos com um ambiente em termos termodinâmicos: calor, trabalho e
produção de entropia. Apesar do grande insight de Scovil e
Schulz-Dubois de olhar para o maser, um sistema quântico per se, como uma máquina térmica [13],
o estabelecimento de uma teoria sólida da termodinâmica quântica só foi possível após a teoria dos sistemas
quânticos abertos, uma extensão da mecânica quântica padrão aos sistemas
interagindo com um ambiente, foi estruturado. Surpreendentemente, os primeiros trabalhos explorando
características termodinâmicas de sistemas quânticos abertos foram relacionadas a motores térmicos [14, 15]. Isto
estabelece uma rota de pesquisa, com foco em motores térmicos em escala quântica, ou mesmo para um
tópico, ciclos termodinâmicos aplicados a sistemas quânticos, que é a base teórica
da operação de motores térmicos e outros dispositivos termodinâmicos (por exemplo, refrigeradores).
Em confluência com o desenvolvimento de uma teoria da termodinâmica no
reino, é outro campo de pesquisa conhecido como teoria da informação quântica, que estuda aspectos da teoria
da informação em sistemas quânticos. A relação entre informação e
a termodinâmica remonta à proposição de um aparente paradoxo por Maxwell. Ele
imaginei uma caixa contendo um certo gás e dividida em duas metades por uma parede. Então o que
se uma entidade – depois apelidada de “demônio” – conhecesse2 as posições e velocidades de todos
partículas de gás? Poderia então colocar o mais rápido (mais quente) em um lado da caixa e o mais lento (mais
frio) no outro. O aparente paradoxo surge quando se percebe que esta
situação hipotética leva o calor a fluir de um corpo frio para um corpo quente, algo que é
proibido pela 2ª lei da termodinâmica. Pouco depois de muitos anos este problema foi
resolvido, principalmente pelos trabalhos elucidativos de Landauer [16] e Bennett [17], que
a íntima relação de informação e termodinâmica, ou mais especificamente, o equivalente

2As ideias de saber e não-saber/ignorância, são a base da teoria da informação, seguindo o


definição de entropia dada por Shannon.
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1. INTRODUÇÃO 3

diferença da entropia de Shannon para a entropia termodinâmica, além de um fator kB , onde kB é


a constante de Boltzmann (kB = 1,380649 × 10ÿ23 J/K). A dica de que a informação poderia ser
usada como recurso termodinâmico veio com a criação de um motor baseado no paradoxo de
Maxwell por Szilard, na tentativa de resolver o então aparente paradoxo [18]. Essa ideia, juntamente
com o que foi aprendido com os trabalhos mencionados de Landauer e Bennett, deu origem ao
chamado motor Szilard (SZE), que une duas áreas de pesquisa diferentes, motores térmicos e teoria
da informação. A partir deste ponto, muitas das ferramentas teóricas desenvolvidas nos estudos da
teoria da informação quântica podem ser aplicadas à termodinâmica quântica e às Máquinas de
Calor Quântico (QHEs).
Durante a última década, a quantidade de trabalhos científicos sobre máquinas térmicas
quânticas cresceu consideravelmente, como pode ser visto na Figura 1.1. Ele mostra o número de
títulos de artigos correspondentes a “motores de calor quântico” ou “máquinas térmicas
quânticas” (ocasionalmente usados por alguns autores) no arXiv.org no período 2010-2019. De
alguns trabalhos no início da década, a quantidade anual de artigos científicos saltou para 33
somente em 2019. Ao entrarmos em uma nova década, até 18 de setembro de 2020, 32 novos
artigos com títulos semelhantes já haviam aparecido no arXiv.org, conforme acessado pelo autor no mesmo dia.
Portanto, há uma tendência crescente na pesquisa de motores térmicos quânticos, refletindo a
importância que os físicos estão dando a esses estudos e justificando a relevância da presente
dissertação.

Figura 1.1: Número anual de artigos do arXiv contendo “motores térmicos quânticos” ou “máquinas
térmicas quânticas” em seus títulos, de 2010 a 2019.

No contexto do rápido desenvolvimento dos estudos sobre motores térmicos quânticos, esta
dissertação de mestrado pretende dar uma contribuição original à questão específica da modelação
de QHEs de tempo finito. Como mostra o amadurecimento histórico dos motores térmicos clássicos,
saber otimizar a potência sem diminuir muito a eficiência é essencial. Além disso, as máquinas
térmicas são implementações de ciclos termodinâmicos, que contêm todos os principais aspectos
da termodinâmica e são a pedra angular deste campo de pesquisa desde o trabalho pioneiro de Sadi
Carnot em 1824. Assim, espera-se que, ampliando os estudos das máquinas térmicas para o domínio
quântico é fundamental para tecnologias futuras que necessitam de um excelente gerenciamento de
energia em escalas ultra-pequenas, e também para o entendimento teórico da real natureza da
termodinâmica e sua relação com a mecânica quântica.
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4 1. INTRODUÇÃO

O modelo aqui proposto faz uso de uma ferramenta teórica, conhecida como modelos
colisional [19–27]. Esta técnica está associada ao Stoßzahlansatz3 , que aparece
trabalhos
nos de
Boltzmann, que foram inspirados em trabalhos anteriores de Maxwell, como uma hipótese
de caos molecular [28]. Ao aplicar modelos colisionais, considera-se sistemas quânticos
genéricos interagindo sequencialmente com um fluxo de unidades ambientais idênticas.
Cada interação, ou “colisão”, é independente uma da outra e corresponde a um mapa
dinâmico quântico conectando o estado inicial ao estado final. É repetido por um número
inteiro de vezes, o que significa que a evolução temporal do estado do sistema segue uma
dinâmica estroboscópica4 [21, 29]. Essa configuração pode ser conectada a equações
mestras quânticas, que ditam a evolução em tempo contínuo do estado de um sistema
interagindo com um ambiente [30, 31]. Isso é feito fazendo algumas aproximações em
relação à duração de cada interação. Como as equações mestras quânticas são a maneira
padrão de lidar com a operação de máquinas térmicas quânticas, os modelos colisionais
devem ser considerados ainda mais gerais. Além disso, a natureza discreta dos modelos
colisionais permite um tratamento mais fácil da dinâmica de tempo finito de QHEs quando
comparado a outras abordagens [32-35]. Além disso, os modelos colisionais são flexíveis
ao escolher o estado quântico das unidades do ambiente. Assim, recursos oriundos da
teoria da informação quântica (ou seja, emaranhamento, coerência) podem ser explorados no contexto de QHE
Usando a técnica mencionada para modelar os banhos de calor [20, 22] e generalizando
o motor SWAP [36-40], o modelo estroboscópico de dois tempos QHE é concebido.
Este QHE alterna entre calor puro e cursos ou processos de trabalho puros. No primeiro, as
interações internas do fluido de trabalho – considerado como uma cadeia quântica genérica
– são desligadas, e os limites são conectados às correntes das unidades que modelam os
banhos frios e quentes. Ao escolher o tipo correto de interação com os banhos, o custo
energético de ligá-lo e desligá-lo vai a zero e, como consequência, toda a energia que sai
(entra) no banho entra (sai) no fluido de trabalho na forma de calor. Por outro lado, no curso
de trabalho puro, o fluido de trabalho é desconectado dos banhos e suas interações internas
são ativadas. A dinâmica é então unitária, devido ao fato de que o fluido de trabalho é um
sistema fechado e seu estado evolui de acordo com a equação de von Neumann.
Diferentemente do caso de insolação, ligar e desligar essas interações internas tem um
custo de energia. Isso, por sua vez, é identificado como trabalho. Mostramos que o estado
do sistema sofre uma evolução estroboscópica, passando de um regime transitório e
terminando no ciclo limite. Quando ela é atingida, apenas os locais de fronteira da cadeia
quântica são determinantes para as correntes de calor trocadas com os banhos. Para
comprovar a eficácia do modelo, ele é aplicado a dois cenários diferentes. A primeira
considera o fluido de trabalho como sendo feito de apenas dois qubits. Neste caso, é feito
um tratamento analítico, por meio da resolução de um conjunto de equações diferenciais,
cujas variáveis são operadores do fluido de trabalho. Em contraste, o segundo caso, que
consiste em N cadeias de spins genéricas, é resolvido numericamente. Por fim, o espaço
paramétrico é explorado em ambos os cenários, visando otimizar a potência de saída.
Curiosamente, a eficiência é igual à eficiência Otto, para qualquer escolha de parâmetros.
Por esta razão, dizemos que existe uma família de modelos, caracterizada por um tipo
específico de interações internas, que compartilham uma eficiência Otto universal.
A dissertação está organizada da seguinte forma: nos Capítulos 2–5, as principais

3
“Abordagem do número de impulso”, em alemão.
4
Em analogia com o efeito visual de ver uma sequência de instantâneos de um movimento contínuo.
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1. INTRODUÇÃO 5

conceitos e expressões matemáticas relevantes para o tratamento de QHEs de tempo finito são
discutido. Começando com o Capítulo 2, o conceito de ciclos termodinâmicos é revisto.
Três ciclos específicos são particularmente estudados: o ciclo de Carnot, o ciclo de Otto e o ciclo
endorreversível. Este capítulo visa discutir qualitativamente os ciclos e apresentar
suas eficiências. Além disso, no Capítulo 3, a teoria dos sistemas quânticos abertos é apresentada
e sua relação com a termodinâmica é explicitada, originando uma formulação de
a teoria da termodinâmica quântica. Além disso, no mesmo capítulo, a sobreposição entre
a termodinâmica (quântica) e a teoria da informação (quântica) são exploradas, analisando
O princípio de Landauer e o motor Szilard. Em seguida, no Capítulo 4, apresentamos o que são
QHEs e dividi-los em duas categorias: QHEs de tempo contínuo e QHEs baseados em acidente vascular cerebral.
Um exemplo para cada tipo de QHE é então discutido. Modelos de colisão são então explorados
no Capítulo 5. Começa com o quadro geral, onde são apresentados os fundamentos desses
modelos. A seguir, o caso particular de sistemas auxiliares em um determinado estado térmico
é tratado, bem como o estado estacionário do sistema correspondente. O capítulo termina com a
comparação do caso especial e equações mestras quânticas acima mencionadas, mostrando
que o último é obtido do primeiro por meio de tomar o limite de infinitamente rápido
interações.
O capítulo seguinte (Capítulo 6) é o mais importante da dissertação, onde
o QHE estroboscópico a dois tempos é apresentado e estudado de acordo com o que foi dito
anteriormente. O conteúdo deste capítulo é baseado no preprint recentemente submetido ao
arXiv.org [29], que também foi recentemente aprovado para publicação na Physical Review A.
Para comparar os resultados do modelo ali proposto, no Capítulo 7 , dois outros
métodos para o tratamento de QHEs de tempo finito, ou seja, atalho para adiabaticidade e teoria
de Lindblad Floquet, são discutidos. Por fim, na Conclusão (Capítulo 8), a dissertação
é brevemente revisto, com ênfase no motor de calor quântico estroboscópico de dois tempos
(Capítulo 6). Além disso, são considerados possíveis caminhos para a continuação deste trabalho
e implementações experimentais. Ao longo da dissertação, as unidades naturais são empregadas:
kB = ~ = 1.
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Capítulo 2

Termodinâmica clássica: ciclos

A termodinâmica clássica está profundamente enraizada na observação de processos térmicos,


como o aquecimento associado ao trabalho aplicado contra o atrito, ou simplesmente como o calor
flui de corpos quentes para frios. O campo de pesquisa surgiu a partir da descrição dos fenômenos
térmicos e da formulação de postulados baseados nas observações, que são conhecidas como as
quatro leis da termodinâmica. Essas leis (por definição) ditam todos os processos de temperatura
finita de qualquer sistema macroscópico. Não iremos mais longe nas leis da termodinâmica, para
uma boa visão geral, consulte o Capítulo 1 da Ref. [41].
De especial interesse neste capítulo é o conceito de ciclo termodinâmico. Este objeto é a pedra
angular de todas as máquinas térmicas (por exemplo, máquinas térmicas). Consiste numa sequência
repetitiva de processos, nomeadamente a termalização com um banho (reservatório de calor) e a
expansão/compressão de um gás, dispostas de formas específicas (por exemplo, expansão
isotérmica: um gás é expandido em contacto com um banho quente, mantendo a constante de
temperatura). Dos muitos ciclos existentes, agora focamos em três especificamente, o ciclo de
Carnot, o ciclo de Otto e o ciclo endorreversível.

2.1 Ciclo de Carnot


No início do século XIX, Sadi Carnot propôs um ciclo teórico que seria o mais eficiente possível,
ou seja, com a maior relação produto-insumo. Ele construiu o modelo a partir do conceito de
processos reversíveis, transformações que ocorrem muito lentamente e podem ser feitas das duas
formas sem nenhum custo extra de energia. Seu resultado foi um ponto de virada na história da
termodinâmica como assunto científico [42] e abriu o caminho para muitos desenvolvimentos neste
campo de pesquisa durante os últimos dois séculos.
O ciclo de Carnot é definido por quatro processos (golpes): (i) expansão isotérmica, (ii) expansão
adiabática, (iii) compressão isotérmica e (iv) compressão adiabática, que são aplicados a um gás,
genericamente denominado “fluido de trabalho”. Adiabático significa que não há troca de calor entre
nenhum dos dois banhos (um a uma temperatura fria TC e outro a uma temperatura quente TH >
TC) e o fluido de trabalho. O estado do fluido de trabalho é considerado sempre em estado de
equilíbrio (o equilíbrio térmico é definido pela 0ª lei da termodinâmica), pois todos os processos são
quase-estáticos (muito lentos). O estado do fluido de trabalho pode ser caracterizado apenas por
grandezas macroscópicas, como energia interna (E), volume (V) e número total de partículas no
fluido de trabalho (N). Esses processos são representados esquematicamente na Fig. 2.1a.

6
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2. TERMODINÂMICA CLÁSSICA: CICLOS 7

(a) Representação esquemática do ciclo de (b) Diagrama pressão-volume (PV).


Carnot.

Figura 2.1: O ciclo de Carnot representado (a) esquematicamente e (b) esquematicamente.

O diagrama pressão-volume (PV) (Fig. 2.1b) caracteriza o estado do fluido de trabalho durante as
transformações. A pressão é definida como menos a derivada de E em relação a V, para S fixos (entropia)
e N [41]. O calor só é trocado quando o fluido de trabalho é colocado para interagir com os banhos
quente (i) e frio (iii). Em todos os processos há trabalho envolvido, pois V está sempre mudando (W = ÿ
R PdV). De acordo com a 1ª lei da termodinâmica (conservação de energia) e a propriedade cíclica de E
( H dE = 0), temos
este

QC + QH - W = 0, (2.1)

onde o calor é positivo quando entra no fluido de trabalho e o trabalho é positivo quando extraído por um
agente externo.
Além disso, também podemos escrever a expressão quantificando a produção de entropia,
seguindo a 2ª lei da termodinâmica e a propriedade cíclica de S ( H dS = 0),

QC QH
ÿ=- (2.2)
º > 0,
ÿ

TC

que no caso do ciclo de Carnot é estritamente igual a zero (processos reversíveis). Combinando as Eqs.
(2.1) e (2.2), pode-se descobrir que a eficiência do ciclo de Carnot é expressa por,

Dentro TC
ÿ 1 ÿ ÿC = . (2.3)
QH º
Como satura o limite dado por (2.2), é a máxima eficiência que se pode ter em operações térmicas
cíclicas.
Outros ciclos terão, inerentemente, eficiências mais baixas e produção de entropia diferente de zero.
Das equações anteriores, a eficiência de qualquer ciclo pode ser escrita genericamente como,

TC
ÿ = ÿC - ÿ, (2.4)
QH

onde QH, TC > 0 e ÿ > 0, resultando em ÿ 6 ÿC, conforme já dito. Essa expressão é curiosa, pois vincula
qualquer outro ciclo ao ciclo de Carnot, significando que esses outros
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8 2. TERMODINÂMICA CLÁSSICA: CICLOS

ciclos podem ser vistos como casos específicos do ciclo de Carnot, o que aponta para algum tipo de
universalidade entre os ciclos termodinâmicos1 .
Além disso, vale ressaltar que o ciclo pode ser operado ao contrário, cujo resultado é um refrigerador,
em vez de um motor térmico. Isso significa que W, QH < 0 e QC > 0, ou seja, um agente externo aplica
trabalho ao fluido de trabalho para transportar calor do banho frio para o quente [41].

2.2 Ciclo Otto


O ciclo Otto é de importância prática quando se trata de modelagem de ciclos de potência, sendo
uma descrição grosseira de um motor de combustão a gasolina [41]. Este ciclo também consiste em
quatro tempos: (i) compressão adiabática, (ii) isocórica quente2 , (iii) expansão
fria, todas
adiabática
aplicadas
e (iv)aisocórica
um
fluido de trabalho. As transformações (i) e (iii) são (idealmente) reversíveis e não produzem entropia, por
outro lado (ii) e (iv) são inerentemente irreversíveis, o que resulta em uma produção de entropia diferente
de zero durante as isocóricas. Essa irreversibilidade também pode ser explicada pelo fato de haver
apenas troca de calor. Novamente podemos usar quantidades macroscópicas (E, V, N) para descrever o
estado do fluido de trabalho. Uma representação esquemática do ciclo é mostrada na Fig. 2.2a.

(a) Representação esquemática do ciclo Otto. (b) Diagrama pressão-volume (PV).

Figura 2.2: O ciclo Otto representado (a) esquematicamente e (b) esquematicamente.

Observando o diagrama PV do ciclo Otto (Fig. 2.2b), identificamos os diferentes ramos que
representam os golpes e vemos que o calor só é trocado durante as isocóricas. Além disso, o trabalho
nesses mesmos dois processos é igual a zero, pois V é constante. Assim, o trabalho é diferente de zero
apenas durante os traços adiabáticos. Esta é uma característica interessante do ciclo Otto, calor e
trabalho são dissociados, existindo apenas em processos diferentes. Essa separação vem com o custo
de produzir entropia e diminuir a eficiência em relação ao ciclo de Carnot.

A eficiência do ciclo Otto clássico é expressa por [41]:


1ÿÿ
W VB
= ÿ 1 - ÿO , (2.5)
QH VA

1Até o presente momento, nunca vi isso sendo discutido em nenhum livro padrão de termodinâmica,
mas é uma maneira convincente de ver como os ciclos estão relacionados.
2 Volume constante.
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2. TERMODINÂMICA CLÁSSICA: CICLOS 9

onde VA, VB são os volumes nos pontos A e B, e ÿ é a razão de calor específico. Combinando isso com
(2.4), obtém-se

1ÿÿ
QH V2
ÿ= ÿC - > 0, (2.6)
TC V1

que é a entropia produzida durante um ciclo. O ciclo Otto será frequentemente mencionado ao longo da
dissertação e terá um papel importante quando se fala em
motores de calor quântico.

2.3 Ciclo endorreversível


Embora o ciclo de Carnot apresente a maior eficiência alcançável, ele tem um grande problema
quando se trata de aplicações práticas. Isso se deve ao fato de que, uma vez que todos
os cursos devem ser operados quase estaticamente, cada ciclo levará uma enorme quantidade de tempo para
ser completado, o que faz com que a potência extraída tenda a zero (P = W/período do ciclo ÿ 0).
Portanto, um compromisso entre potência extraída e eficiência deve ser levado em consideração ao
projetar um motor na vida real.
Para tratar esta questão, o conceito de termodinâmica endorreversível [3, 43, 44]
deve ser levado em conta. Consiste basicamente em considerar que o fluido de trabalho é
sempre em equilíbrio local a uma temperatura diferente da do banho, e nunca totalmente
equilibra com ele quando são colocados para interagir. Assim, do ponto de vista do banho,
o ciclo realizado pelo fluido de trabalho é irreversível [44]. Este quadro corresponde ao
consideração de que o ciclo se completa em tempo finito.
Uma contribuição muito significativa para o estudo teórico de máquinas térmicas de tempo finito
no contexto da termodinâmica endorreversível, foi o trabalho feito por Curzon e
Ahlborn [3]. Os autores mostraram que para um ciclo de Carnot operado em tempo finito, o
eficiência na potência máxima é

. (2.7)
ÿCA = 1 ÿ r TCº

Este resultado é estritamente menor que (2.3), exceto nos casos triviais TC ÿ 0, TH ÿ ÿ,
TC = TH. Ele fornece uma estimativa melhor das eficiências da vida real do que o ciclo de Carnot, pois
pode ser visto na Tabela 2.1. Embora os dados aqui apresentados tenham algumas décadas, eles
mostrar como a eficiência da Curzon-Ahlborn está próxima das eficiências da energia (então) existente
fontes.

Fonte de energia TC ( ÿC) TH ( ÿC ) ÿC 565 ÿCA ÿreal

West Thurrock (Reino Unido) Usina de Vapor a 25 64,1% 40% 36%


Carvão CANDU (Canadá) Reator Nuclear PHW 25 300 48,0% 28% 30%
Larderello (Itália) Usina de Vapor Geotérmica 80 250 32,3% 17,5% 16%

Tabela 2.1: Comparação de diferentes eficiências da vida real com as eficiências de Carnot e Curzon
Ahlborn. Esses dados foram retirados da Ref. [3].
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Capítulo 3

Termodinâmica quântica

Curiosamente, a primeira proposta de quantização de energia, pedra angular da mecânica quântica,


ocorreu quando Planck estudava fenômenos térmicos (radiação) de corpos negros [45]. Então se
argumentaria que o “nascimento” da mecânica quântica sempre esteve intimamente relacionado à
termodinâmica. No entanto, o desenvolvimento histórico inicial da mecânica quântica aconteceu à parte da
termodinâmica, porque eles eram vistos como entidades que viviam em escalas de tamanho radicalmente
diferentes, a mecânica quântica lidando com objetos de tamanho atômico e a termodinâmica um fenômeno
emergente de grandes sistemas.
A termodinâmica está relacionada à interação de um sistema com seu ambiente. A mecânica quântica
padrão considera que o sistema em estudo é fechado, ou seja, não troca energia e matéria com sua
vizinhança. Portanto, uma formulação de como os estados quânticos evoluem sob interação com sistemas
externos é crucial para colocar a mecânica quântica e a termodinâmica em pé de igualdade. Uma estratégia
para resolvê-lo é usando a teoria dos sistemas quânticos abertos [46].

3.1 Sistemas quânticos abertos


Diferentemente dos sistemas quânticos fechados, a dinâmica dos sistemas quânticos abertos não pode
ser, em geral, descrita pela evolução unitária no tempo. Considere um sistema quântico S cercado por um
ambiente E (Fig. 3.1a). Ambos são subsistemas do sistema global S ÿ E, que por sua vez é considerado
fechado, evoluindo assim segundo uma dinâmica unitária [46]. Além disso, o Hamiltoniano global é
genericamente,

HS E(t) = HS + HE + VS E(t), (3.1)

onde HS e HE vivem no espaço de Hilbert do sistema (HS ) e do ambiente (HE), respectivamente. O


hamiltoniano total HS E(t) e a interação VS E(t) vivem no produto tensorial do espaço de Hilbert HS ÿHE,
significando que atuam tanto no sistema quanto no ambiente. A dependência do tempo de VS E(t) não é
estritamente necessária, mas foi tomada por uma questão de generalidade. As setas de duas pontas na Fig.
3.1a significam que a energia pode fluir de um subsistema para o outro, como consequência da interação
Hamiltoniana VS E(t).
A evolução temporal do estado do subsistema S – também conhecido como estado reduzido1 de S –
em termos de seu operador densidade ÿS pode ser feita de duas maneiras diferentes [46], conforme mostrado

1Isso é análogo às probabilidades marginalizadas nas estatísticas.

10
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 11

(a) Sistema quântico (S) e seu ambiente (E). (b) Ilustração das duas maneiras possíveis de
evoluir o estado do sistema no tempo.

Figura 3.1: (a) Estrutura básica de um sistema quântico aberto e (b) evolução temporal esquemática
do estado do sistema quântico.

na Fig. 3.1b. Primeiramente, partimos da hipótese de que no início da dinâmica (t = 0) os estados dos
subsistemas não são correlacionados, ou seja, o estado global ÿS E(0) é um estado produto,

ÿS E (0) = ÿS (0) ÿ ÿE = ÿS (0) ÿE,

Uma forma é evoluir unitariamente o estado global através de Ut e ao final da evolução traçar os graus
de liberdade do ambiente – chamado traço parcial – para obter o estado reduzido final do sistema
quântico. Em termos simbólicos:

ÿS (t) = trE{ÿS E(t)}


= trE Ut [ÿS E (0)], (3.2)

† t
ÿi dt 0HS E(t0
onde Ut[ÿS E(0)] := Ut ÿS (0)ÿEU erator .R t , Ut = Te 0 ) e T é a operação de ordenação no tempo
O operador unitário Ut vem da solução da equação de von Neumann que descreve a evolução de S ÿ
E:

dÿS
E = ÿi HS E(t), ÿS E]. (3.3)
dt

A segunda maneira é definir um mapa dinâmico ÿt , que atua diretamente no estado reduzido ÿS ,

ÿS (t) = ÿt[ÿS (0)]. (3.4)

O mapa dinâmico ÿt é completamente positivo e preservador de traços (CPTP),

ÿt[ÿS (0)] > 0, “completamente positivo”,

tr ÿt[ÿS (0)]= tr{ÿS (0)} = 1, “preservação de traços”.

No exemplo acima, ÿt[ÿS (0)] > 0 significa que o estado resultante é um operador semidefinido positivo.
Se as correlações internas do ambiente decaem a uma taxa muito mais rápida do que a escala de
tempo da dinâmica do sistema, graças aos muitos graus de liberdade do ambiente, a família de mapas
{ÿt , t > 0} geralmente seguirá a propriedade de semigrupo [46]

ÿt1 + t2 (ÿS ) = ÿt1 ÿ ÿt2 (ÿS ). (3.6)


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12 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA

Essa característica é uma manifestação da dinâmica markoviana por trás de ÿt , que resulta da falta de
efeitos de memória na dinâmica reduzida do sistema2 . Finalmente, {ÿt , t > 0} é chamado de semigrupo
dinâmico
quântico.
Ao notar que ÿt mapeia matrizes de densidade dentro do mesmo espaço pertencente a HS ,
pode ser expresso em termos de operadores que vivem apenas nesse espaço de Hilbert,

† †
Ki ÿS K eu , K Ki = eu, eu (3.7)
ÿt(ÿS ) = X com X
eu eu

onde I é o operador identidade. Os operadores {Ki} que satisfazem (3.7) são chamados de operadores
de Kraus. Os mapas que seguem essas propriedades são chamados de operações quânticas e são os
mapas de evolução mais gerais que podem existir para um sistema quântico [46, 47].
Além disso, dado um semigrupo dinâmico quântico atuando em uma dimensão finita
espaço de Hilbert, existe um gerador deste semigrupo L que satisfaz [46]

Tenente

ÿt = e , (3.8)

que por sua vez é a solução de uma equação diferencial de primeira ordem, conhecida como equação
mestra markoviana:
dÿS
= LÿS . dt (3.9)

Em analogia com a equação de Liouville na física clássica, o gerador L é chamado de Liouvillian. A forma
mais geral de L foi determinada pelos trabalhos de Gorini, Kossakowski e Sudarshan [30], e Lindblad
[48], e lê [46]:

† 1 †
LÿS = ÿi HS , ÿS + N 2Xÿ1 ÿk MkÿS M k (3.10)
ÿ

k
k=1
2 n M Mk , ÿS o ,

onde {Mk} são operadores que atuam em L, N é a dimensão de HS , {·, ·} é o anti-comutador3 e ÿk > 0 são
as taxas de relaxação, codificando a rapidez com que o sistema troca energia com o ambiente. Combinando
Eqs. (3.9) e (3.10), obtém-se então a equação mestre GKSL:

dÿS † 1 †
= ÿi HS , ÿS + dt N 2Xÿ1 ÿk MkÿS M k (3.11)
ÿ

k
k=1
2 n M Mk , ÿS o .

O primeiro termo de (3.11) dá origem à evolução unitária, assim como no caso da equação de von
Neumann, e o segundo termo é a forma geral de um dissipador D(ÿS ), codificando a troca de informações
com o ambiente .

3.2 Produção de calor, trabalho e entropia


Com base nos conceitos apresentados na última seção, apresentamos agora como a termodia
quantidades nâmicas são traduzidas para o reino quântico.

2Efeito de memória é o refluxo de informação/energia do ambiente para o sistema. Sempre que


isso acontece, dizemos que a dinâmica é não markoviana. {a, b} := ab + b a.
3
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 13

Primeiro, vamos começar a definir o que é o equivalente ao estado clássico de equilíbrio térmico,
chamado estado de Gibbs. O estado de equilíbrio é definido como aquele que maximiza a entropia
de von Neumann (S (ÿ) = ÿ tr{ÿ ln ÿ}), de acordo com o “Princípio da Máxima Entropia”. Conhecendo
apenas a dimensão do espaço de Hilbert de um determinado sistema cujo operador densidade é ÿ, a
temperatura T do banho em contato com o sistema, o hamiltoniano H do sistema e sua energia E =
tr{Hÿ}, é possível mostrar que o estado que maximiza a entropia é igual a [49, 50]:

ÿÿH
º = e ÿÿH
ÿ , com Z = tr{e }, (3.12)
A PARTIR DE

onde ÿ = 1/T é a temperatura inversa. Intuitivamente, espera-se que, ao entrar em contato com um
banho termal de estado constante e sem memória (aproximação de Born-Markov), um sistema
quântico se termalize para (3.12). O próximo passo é definir o que é calor e trabalho a partir da 1ª lei
da termodinâmica (conservação de energia).

Figura 3.2: Representação pictórica de um sistema quântico S interagindo com um banho térmico E
através de uma interação V(t). A interação e o sistema são controlados externamente.

Começamos considerando um sistema quântico S que está em contato com um banho térmico E
na temperatura T e hamiltoniana HE. Um agente externo (Fig. 3.2) pode manipular o Hamiltoniano do
sistema S (HS (t)) e a interação entre o sistema S e o banho E (V(t)). O hamiltoniano total é então:

HS E(t) = HS (t) + HE + V(t),

e como atua sobre o sistema global SÿE, que é isolado, a dinâmica global é unitária.
Como resultado, qualquer variação total de energia está associada ao trabalho realizado pelo agente
externo [19, 51]:

dES E(t) d
Wÿ (t) := ÿ = ÿtr [HS (t) + V(t)] ÿS E(t)] , dt (3.13)
dt

que é positivo se o trabalho for extraído. Por outro lado, olhando apenas para o sistema S ou para o
banho, a dinâmica é dissipativa. A energia que sai do banho térmico e entra no sistema S é definida
como o calor [19, 21, 51]:

dÿS E(t)
Qÿ(t) := ÿtr HE dt , (3.14)
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14 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA

que é definido de tal forma que o calor é positivo quando entra no sistema. Escrevendo a derivada no
tempo da energia de interação

d
Vÿ (t) = tr{V(t)ÿS E(t)}, dt (3.15)

e definindo a quantidade de trabalho extraída de S,

C S (t) := Wÿ (t) + Vÿ (t), (3.16)

a 1ª lei da termodinâmica é recuperada:

dES (t)
= Qÿ(t) ÿ Wÿ (3.17)
S (t),
dt

Para obter a 2ª lei da termodinâmica neste quadro, primeiro definimos a produção de entropia como
sendo igual a [52],

ÿ (t): = ÿS (t) - ÿQ (t), (3.18)

onde ÿS (t) é a diferença da entropia de von Neumann de S entre 0 e t, e Q(t) é a Eq. (3.14) integrado
em relação ao tempo. O segundo termo do RHS da Eq. (3.18) é a entropia trocada entre o sistema S e
o banho, sendo expressa da mesma forma definida por Clausius [53]. Considerando que o estado
global inicial não é correlacionado, ÿS E(0) = ÿS ÿ ÿ pode-se mostrar que a Eq. (3.18) pode ser escrito
th th
em termos da entropia relativa entre = ÿS ÿ da
o estado junta
com no instante
o estado t e do
térmico o produto do estado
banho [19, 52]: do sistema S
E E,

ÿ (t) = D [ÿS E (t) || ÿS (t) ÿ º ] ÿ 0, (3.19)


E

com D[ÿ||ÿ] := tr{ÿlnÿ}ÿtr{ÿlnÿ} > 0 sendo a entropia relativa quântica. É importante notar, entretanto, que
a não negatividade de (3.19) não implica a não negatividade da taxa de produção de entropia, ÿÿ (veja
abaixo). Assim, (3.19) é uma expressão “fraca” da 2ª lei da termodinâmica.

O que é notável sobre o tratamento mostrado acima é que ele é independente do tamanho do
banho termal, de modo que os resultados anteriores são válidos mesmo que o tamanho do banho seja
da mesma ordem de grandeza do tamanho do sistema. Nesse caso, o estado do banho é fortemente
influenciado pelo sistema [19]. Outra coisa que vale a pena comentar é que o total
energia
ES E(t) = ES + EE(t) + tr V(t) ÿS E(t) ,

não é apenas a soma das energias locais do sistema S e do banho, mas a soma dessas energias locais
e uma energia não local devido à interação V(t) [49]. Aqui temos uma grande diferença entre a
termodinâmica clássica (macroscópica) e a termodinâmica quântica, as interações não podem ser
negligenciadas ao contabilizar a energia total de um sistema. Isso se justifica quando temos objetos
macroscópicos, cuja interação é muito mais fraca que as energias internas dos objetos. No entanto, no
reino quântico, as interações podem ser da mesma ordem de magnitude das energias locais, e
negligenciá-las geralmente é uma má aproximação. Não só as interações tornam-se relevantes no
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 15

balanço de energia, ao diminuir para tamanhos muito pequenos, mas também flutuações (as quantidades
anteriores são médias) tornam-se importantes [40, 54-56].
O caso especial em que a energia de interação não contribui acaba sendo tão
relacionado com a condição

[HS (t) + HE(t), V(t)] = 0, ÿt ÿ <, (3.20)

conhecido como conservação estrita de energia. Pode-se mostrar que isso garante tr{V(t) ÿS E(t)} = tr{V(0) ÿS
E(0)}, portanto Vÿ = 0 (estes cálculos podem ser encontrados no Capítulo 5). Isso significa que nenhuma
energia fica presa na interação. As interações que satisfazem a Eq. (3.20) são os geradores de operações
quânticas especiais, chamadas de operações térmicas [21, 57, 58].
Para equações mestras derivadas de modelos que satisfazem (3.20) exatamente, ou pelo menos
menos satisfazê-lo aproximadamente, é então possível escrever convenientemente calor e trabalhar como

dHS (t)
Wÿ (t) = tr ÿS (t) , dt (3.21)

dÿS (t)
Qÿ(t) = tr HS (t) dt

= tr HS (t) L ÿS (t)

= trHS (t)D(ÿS ). (3.22)

E também, como resultado da aplicação da desigualdade de Spohn [59], a taxa de produção de entropia é
maior ou igual a zero,

dS (t)
ÿÿ(t) = ÿ ÿQÿ(t) > 0, dt (3.23)

que é mais forte que (3.19). Calcular quantidades termodinâmicas quânticas e modelar motores quânticos
de calor usando equações mestras GKSL está historicamente na raiz do campo da termodinâmica quântica,
que remonta aos trabalhos de Alicki [14] e Kosloff [15].

3.3 Informação e termodinâmica


Nas últimas seções, vimos como os sistemas quânticos abertos se relacionam com a termodinâmica
quântica. Em um sentido mais amplo, esta última pode estar associada a outro campo de pesquisa, conhecido
como teoria da informação quântica. Este campo de pesquisa, que o leitor pode entrar em contato consultando
as Refs. [47, 60], estuda como a teoria da informação pode ser traduzida para o reino quântico e suas
possíveis aplicações. Assim, devemos esperar que também a termodinâmica esteja de alguma forma
conectada à teoria da informação (quântica), que não é apenas uma importante investigação fundamental [61,
62], mas também uma pedra angular das futuras tecnologias quânticas. De fato, trabalhos recentes exploraram
essa relação entre informação e termodinâmica para projetar motores quânticos alimentados por informação
[63-66 ].
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16 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA

3.3.1 Princípio de Landauer


A informação é física [67]. Longe de ser um mero conceito abstrato, a informação precisa de um
substrato físico onde possa ser codificada, processada e transmitida. Os principais trabalhos que
exploram essa conexão gravitam em torno do princípio de Landauer [16]. Postula que apagar
informação implica uma dissipação de calor de pelo menos T ln 2 para cada bit clássico, onde T é a
temperatura do ambiente. Este princípio já mostra a íntima relação entre informação (quântica) e
termodinâmica, que iremos expor com mais detalhes.

Figura 3.3: Representação pictórica do procedimento de apagamento, que culmina no princípio de


Landauer. W é o trabalho aplicado à partícula e Q é o calor dissipado.

Na Fig. 3.3 é mostrado um exemplo simples do procedimento de apagamento - na figura clássica


- que gera dissipação. Uma partícula pode estar na divisória esquerda ou direita de uma cavidade,
cuja parede que divide as duas metades só pode ser atravessada pela ação de um agente externo.
Então, deseja-se apagar a informação de onde a partícula está fixando um estado final para qualquer
que seja o estado inicial do sistema. Para isso, deve-se aplicar um trabalho W na cavidade, portanto,
se a partícula estava na divisória da esquerda, ela se moverá para a direita, e se já estava no lado
direito, continuará ali.
De acordo com Boltzmann, a entropia pode ser expressa como [42],

S = lnÿ, (3.24)

onde ÿ é o número de (micro)estados acessíveis. O procedimento de apagamento tem uma variação


de entropia associada a ele dentro da cavidade, pois o sistema começa com 2 estados acessíveis e
termina com apenas 1 estado possível. Por isso,

ÿS = S f ÿ eu

S = ln ÿf ÿ ln ÿi
= ÿÿÿÿ0 ln 1 - ln 2

= ÿ ln 2, (3,25)

o que implica que a entropia do “resto do mundo” aumenta pelo menos em ln 2. Da 2ª lei da
termodinâmica e assumindo que a energia interna da partícula da cavidade do sistema é a mesma
antes e depois do apagamento, o trabalho aplicado a a partícula satisfaz

W> ÿF = ÿTÿS, (3.26)


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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 17

sendo F a energia livre de Helmholtz e T a temperatura do ambiente ao redor da cavidade.


Finalmente, usando a 1ª lei da termodinâmica (o calor é positivo quando flui para o ambiente),
descobre-se que

Q > T ln 2, (3,27)

que é exatamente o que afirma o princípio de Landauer. Sua versão para uma configuração
quântica, que pode ser em temperatura zero, é feita na Ref. [68].
Em resumo, a partir de um raciocínio simples pode-se mostrar a validade do limite postulado
por Landauer. Sua universalidade é expressa pela informação mínima de que necessita para ser
calculada. Este limite foi testado experimentalmente em sistemas microscópicos [69-72],
mostrando sua robustez.

3.3.2 Motor Szilard


Diretamente associado à sobreposição entre informação e termodinâmica está o famoso
paradoxo de Maxwell (também conhecido como “demônio” de Maxwell). A fim de testar os limites
da 2ª lei da termodinâmica, Maxwell desenvolveu um experimento gedanken4 [73]. Uma entidade
hipotética (o demônio), possuidora de informações sobre as posições e velocidades das partículas
que formam um gás, poderia separar partículas quentes (rápidas) de partículas frias (lentas), o
que corresponde ao calor que flui de um banho frio para um banho quente, algo proibido a 2ª lei
da termodinâmica.
Em 1929, Szilard5 surgiu com um motor térmico que faz uso do paradoxo de Maxwell, esta
máquina é chamada de motor Szilard [18]. Juntamente com a ideia de usar o princípio de
Landauer, concebido por Bennett [17], o funcionamento do motor Szilard (SZE) é mostrado na
Fig. 3.4. Na estrutura clássica, consideramos uma cavidade contendo uma partícula de gás, na
qual uma parede é inserida (Fig. 3.4a). Depois de colocar essa barreira, ainda não sabemos
exatamente onde está a partícula, então uma entidade sorrateira com uma memória modesta de
um bit mede a posição da partícula e a registra (Fig. 3.4b). Ao saber onde está a partícula de gás,
a parede pode ser acoplada a um mecanismo externo, de modo que, expandindo-se
isotermicamente em contato com um banho à temperatura T, a partícula entregará certa
quantidade de trabalho (Fig. 3.4c). Finalmente, a parede é removida e a memória da entidade é
apagada, recomeçando o ciclo (Fig. 3.4d).
O trabalho extraído da cavidade é igual a [75],
DENTRO

1
dV 0
Extraído = T Z V/2 V0

= T ln 2, (3,28)

onde V é o volume da cavidade. No entanto, devido ao custo energético inerente de apagar a


memória da entidade decorrente do princípio de Landauer,

Werasure > T ln 2, (3,29)


4
“Pensamento”, em alemão.
5Leo Szilard é ao mesmo tempo muito importante na história científica e desconhecido para muitas pessoas. Ele foi
essencial para o Projeto Manhattan, pois teve a ideia original de usar nêutrons para obter reações nucleares sustentadas.
Curiosamente, ele teve essa ideia ao atravessar uma rua e observar o movimento dos carros em Londres [74].
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18 3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA

o saldo do trabalho líquido não é positivo,

Wnet = Wextracted - Werasure 6 0. (3.30)

Além disso, o calor que entra no banho devido ao apagamento é igual ou maior que o calor absorvido
pela partícula. Assim, no final do ciclo, não há conversão total de calor em trabalho, como se poderia
pensar ingenuamente. Como resultado, a 2ª lei da termodinâmica é salva e o “demônio” exorcizado
[75]. Por fim, o princípio de Landauer garante a consistência de um ciclo termodinâmico contendo
recursos da teoria da informação. Assim como antes, uma versão quântica desse raciocínio é viável
[63].
Muito além do caso das SZEs, a relação entre informação e termodinâmica é de grande relevância
para outros assuntos, como processamento de informação em sistemas ultra-pequenos [76];
estabelecer como e com que eficiência os recursos de informação quântica (coerência, emaranhamento,
etc.) podem ser transformados em trabalho e vice-versa6 [62, 77-79]; e implementação de motores de
calor quânticos operando com reservatórios projetados contendo recursos de informação quântica
[80-84].

Figura 3.4: Esquema do motor Szilard. (a) a parede é inserida, (b) a posição da partícula de gás é
medida e registrada, (c) o trabalho é extraído por meio de expansão isotérmica, (d) a memória é
apagada (princípio de Landauer) e a parede é removida .

Como última observação, um problema-chave para descrever completamente a informação


(quântica) e a termodinâmica em pé de igualdade é unificar a estrutura em que elas existem, a fim de
ter modelos e conceitos que compreendam naturalmente ambas. Apenas para a parte de modelagem,
uma possibilidade é usar modelos colisais, que são estudados no Capítulo 5 e também são os blocos
de construção do modelo de máquina térmica quântica apresentado no Capítulo 6. Finalmente,
estabelecer uma base conceitual comum é uma tarefa difícil. , pois exige repensar aspectos já
estabelecidos da termodinâmica e da teoria da informação, de forma coerente e não contraditória.
Uma abordagem interessante (e não convencional) é conhecida como teoria do construtor da
termodinâmica [85], que aplica elementos introduzidos pela teoria do construtor (por exemplo, tarefas
possíveis/impossíveis) para manter juntos a termodinâmica e

6Isso faz parte de um campo de pesquisa mais amplo chamado teoria dos recursos da termodinâmica.
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3. TERMODINÂMICA QUÂNTICA 19

teoria da informação. A teoria do construtor é uma espécie de “teoria de tudo”, foi criada
por David Deutsch7 e atualmente está sendo desenvolvida por ele, Chiara Marletto e outros
pesquisadores da Universidade de Oxford. O leitor curioso é encorajado a verificar a Ref.
[86].

7Deutsch é bem conhecido por seus trabalhos pioneiros em computação quântica.


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Capítulo 4

Motores de calor quântico

Embora o campo de pesquisa de motores térmicos quânticos (QHEs) seja bastante jovem,
alguns trabalhos antigos prepararam o terreno para que em nossos dias a semente germinasse.
Antes mesmo dos trabalhos de Alicki [14] e Kosloff [15], que foram muito importantes para iniciar
uma abordagem estruturada de estudo de QHEs, um artigo mais antigo datado da década de 1950
foi o primeiro a vislumbrar sistemas quânticos funcionando como motores térmicos. O artigo curto e
autêntico de Scovil e Schulz-Dubois [13] modelou o maser de três níveis como uma máquina térmica
(ver Fig. 4.1), dando também raciocínio experimental ao modelo. Portanto, eles descreveram um
sistema quântico usando argumentos termodinâmicos.

Figura 4.1: Modelo do maser como máquina térmica [13]. Um banho quente na temperatura TH
acopla-se com a transição 1-3 (frequência ÿH) de um sistema de três níveis, enquanto um banho frio
na temperatura TC acopla-se com a transição 2-3 (frequência ÿC). O salto de 2 para 1 na frequência
ÿS é considerado um sinal extraído se ocorrer inversão de população (p2 > p1) . O mesmo sistema
pode funcionar como um refrigerador, se funcionar ao contrário.

A rápida miniaturização de dispositivos e a perspectiva de novas tecnologias quânticas em um


futuro próximo [87], torna imperativo entender a relação entre a mecânica quântica e a termodinâmica.
Conceber motores térmicos no reino quântico é uma abordagem promissora para preencher as
lacunas entre os dois ramos da física, uma vez que estão nos próprios fundamentos da termodinâmica
clássica. A relevância de entender como descrever fenômenos quânticos e termodinâmicos em uma
única linguagem reside não apenas em ampliar a base de conhecimento em física fundamental, mas
também em fornecer ferramentas para otimizar motores térmicos ultrapequenos e aproveitar os
efeitos quânticos na termodinâmica.
processos.
Os motores de calor quântico vêm em vários sabores, sendo amplamente classificados como

20
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4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO 21

QHEs de tempo contínuo ou QHEs baseados em acidente vascular cerebral. As contribuições


originais desta dissertação (Capítulo 6) estão no contexto desta última. Mas, para ser mais concreto,
no restante deste capítulo discutiremos os dois casos, lado a lado, para melhor apreciar suas
diferenças e semelhanças.

4.1 Motores de calor quântico de tempo contínuo


Como o nome sugere, os QHEs de tempo contínuo operam continuamente no tempo, ou seja,
. trabalhamos
todos os processos que constituem o motor acontecem “todos ao mesmo tempo”1 Por isso, não
com grandezas integradas, mas com correntes de calor e trabalho fluindo entre as peças. Outra
característica dos QHEs de tempo contínuo é que eles operam em um estado estacionário de não
equilíbrio (NESS), o que significa que é um ponto fixo da equação dinâmica que dita a evolução
temporal do estado do fluido de trabalho, que também está fora de- equilíbrio, tornando possível
sustentar as correntes de calor e trabalho [88]. QHEs de tempo contínuo também podem ser
formulados no contexto de teorias de recursos [57, 58, 89-91].
Este arcabouço está intimamente relacionado à teoria da informação quântica [90], sendo adequado
para determinar quais são os limites de operação de um determinado sistema quântico, dado um
conjunto de regras a serem obedecidas (eg conservação global de energia). Embora muito importante,
esta abordagem aos QHEs não será tratada especificamente nesta dissertação, cujo objectivo é a
operação em tempo finito.
QHEs de tempo contínuo podem ser modelados para serem autônomos [88, 92]. Por autônomos
queremos dizer que esses QHEs operam por si mesmos, tendo todos os componentes embutidos
neles, portanto, um agente externo não é necessário [88, 92, 93]. QHEs autônomos trabalham com o
princípio de inversão populacional em sistemas quânticos que são usados como fluidos de trabalho.
O sistema quântico mais simples que poderia ser usado para operação autônoma é o qutrit (um
sistema de três níveis) [94], semelhante ao modelo maser de Scovil e Schulz-Dubois [13].
No entanto, apenas considerar este modelo não é suficiente, pois ele trabalha próximo ao equilíbrio e
uma descrição dinâmica do fluido de trabalho é desejada [88, 92].
O modelo de QHEs autônomos que é estudado nas Refs. [95–97] é uma generalização do modelo
Scovil-Schulz-Dubois [13]. Este modelo básico é mostrado na Fig. 4.2. Mostra dois qubits, 1 e 2, que
possuem frequências ÿC e ÿH e são termalizados com banhos nas temperaturas TC e TH (TH > TC),
respectivamente. O fluxo natural de calor de 2 para 1 (do quente para o frio) está condicionado a um
aumento da energia de uma carga de trabalho, representada como uma escada infinita com níveis de
energia igualmente espaçados satisfazendo a condição de ressonância ÿW = ÿH ÿ ÿC. As três
entidades interagem através do Hamiltoniano
ÿ

†+++ÿÿa ÿ

, (4.1)
V = ÿÿ H C ÿa H C

onde os ÿ's são operadores de Pauli2 , que descrevem as transições de nível dos qubits 1 e
† 2, e , a são, respectivamente, os operadores de criação e aniquilação que atuam na escada,
uma injeção (extração) de um quantum de energia na (da) carga de trabalho.
A carga de trabalho interage efetivamente com um qubit virtual [97], que é um subespaço
bidimensional dos qubits {|giC |eiH , |eiC |giH}. Este qubit virtual tem uma frequência de transição
1
Na realidade, eles podem estar acontecendo em momentos diferentes, mas suas escalas de tempo são tão curtas que parece
que eles são simultâneos.
+ =
01 ÿ

=
00
2Para um espaço de Hilbert de dimensão 2: ÿ ÿ
0 0! , 10 ! .
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22 4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO

Figura 4.2: Modelo básico de um QHE autônomo. Dois qubits (1 e 2) termalizados em relação aos
banhos interagem com uma escada infinita representando a carga de trabalho.

igual a ÿH ÿ ÿC. Agora, considerando a interação fraca e uma razão populacional entre os estados
excitado (e) e fundamental (g) do qubit 1 ou 2 sendo igual a

(e)x p = e ÿÿxÿx , com x = C, H,


(g)x p

a razão populacional entre os dois estados do qubit virtual será

( g ) (e)
Cp H ÿ e ÿÿVÿW . (4.2)
= e ÿÿHÿH + ÿCÿC
(e)(g )
p Cp _H

O parâmetro ÿV = 1/TV é a temperatura virtual inversa do qubit virtual,

TV = ÿH - C . (4.3)
ÿHÿH - ÿCÿC

, garante que o estado |giC |eiH seja mais


Essa temperatura virtual deve ser menor que 03 , o que
provavelmente povoado que |eiC |giH, permitindo que a energia seja transferida para a carga de trabalho.
Fazendo os cálculos apropriados da dinâmica das populações dos níveis de energia da escada (como é
feito na Ref. [97]), encontra-se que a razão entre a taxa de energia total na carga de trabalho EÿW e a
taxa de calor que flui do banho quente Qÿ é igual H
para,

EÿW ÿC = 1 ÿ
ÿ= ÿH 61ÿ TC . (4.4)
Qÿ
H º

Identificando as variáveis da Seção 2.2 com as presentes, VA ÿ 1/ÿC, VB ÿ 1/ÿH e ÿ = 0, encontramos


que (4.4) é a eficiência Otto. A operação inversa de um QHE autônomo gera um refrigerador de
absorção, onde a carga de trabalho drena energia dos qubits 1 e 2.

No entanto, quando se precisa de uma fonte de alimentação externa e/ou um intrincado controle de
feedback, dizemos que o QHE de tempo contínuo é acionado [92]. Usando uma alimentação externa

3As temperaturas virtuais/efetivas podem ser negativas.


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4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO 23

fonte, significa que na verdade o sistema funciona como um refrigerador. Um exemplo de QHE de
tempo contínuo acionado operando como um refrigerador é o modelo maser de Scovil-Schulz Dubois
executado ao contrário. Isso pode ser visto como um modelo simples de resfriamento a laser [88], uma
tecnologia muito importante na física experimental da matéria condensada, usada, por exemplo, em
configurações de íons presos para implementar algoritmos quânticos [98]. Por outro lado, ao introduzir
também medições e um circuito de realimentação para regularizar o funcionamento do QHE, a carga
de trabalho ligada ao motor torna-se um volante quântico, que armazena de forma estável a energia
contida na carga [99].

4.2 Motores de calor quântico baseados em curso

Conforme já discutido no Capítulo 2, os golpes são processos termodinâmicos que podem ser
colocados em sequência para formar um ciclo. No caso dos QHEs baseados em traços, não é
diferente, as transformações de sistemas quânticos abertos são vistas como traços e concatená-los
dá origem a um ciclo termodinâmico quântico. Como cada AVC tem um tempo explícito associado a
ele, o tempo é um parâmetro importante a ser levado em consideração, para que as coisas não
aconteçam “de uma só vez”, como foi o caso dos QHEs de tempo contínuo, mas em momentos
específicos . Esse recurso pode ser explorado para otimizar a operação do QHE, à semelhança do
trabalho de Curzon e Ahlborn [35, 92].
Em termos gerais, os traços podem ser associados a mapas dinâmicos Sÿ atuando no estado
do fluido de trabalho ÿt ÿ ÿ(t),
Sÿ : ÿt0 ÿ ÿt0 + ÿÿ ,

onde o subscrito ÿ é um rótulo para o curso que está sendo executado e ÿÿ é o tempo alocado para o
processo ÿ. Além disso, assumindo que esses mapas formam um semigrupo dinâmico quântico, eles
podem ser escritos como [cf Eq. (3.8)],

Lata
Sÿ = e , (4.5)

com Lÿ sendo o Liouvilliano do acidente vascular cerebral ÿ. Então, o mapa dinâmico que representa
todo o ciclo C, composto por k traços, é encontrado fazendo a composição de todos os mapas,

k
Lÿÿÿ
ÿt0 + ÿ = C (ÿt0 ) = Sk ÿ · · · ÿ S1 (ÿt0 ) = Y
e ÿt0 , (4.6)
ÿ=1

ÿ
em que definimos ÿ = Pk ÿ=1 ÿÿ como o período do ciclo. Ao final, após um certo número n de ciclos,
espera-se que o estado do fluido de trabalho atinja um regime estacionário, que corresponde ao ponto
fixo do mapa do ciclo,
ÿ ÿ
ÿ = C (ÿ ), (4.7)

e diz-se que o sistema entrou no ciclo limite [100]. Finalmente, o estado do fluido de trabalho após
qualquer curso é encontrado resolvendo as equações dinâmicas de movimento em (4.6), tendo em
mente a equação GKSL [cf Eq.(3.11)], cujo dissipador e hamiltoniano dependem do valor específico
características do fluido de trabalho, dos banhos térmicos e do próprio curso.

Um exemplo simples de QHE baseado em curso é o ciclo quântico de Carnot de quatro tempos,
que agora é apresentado no caso em que o fluido de trabalho é um oscilador harmônico quântico
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24 4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO

(QHO) com Hamiltoniano Ht = ÿt(a †a+1/2), onde ÿt é uma frequência dependente do tempo e são os
† a, a operadores de aniquilação e criação, respectivamente4 . Começando com o ciclo de Carnot,
precisamos dos seguintes movimentos (veja a Fig. 4.3a): (a) expansão isotérmica a quente, (b)
expansão isentrópica5, (c) compressão isotérmica a frio e (d) compressão isentrópica.
Os processos isentrópicos são simplesmente mapas de evolução unitária. Discutimos aqui o caso de
ciclos quase estáticos. Seguindo o teorema adiabático [101], cada processo isentrópico altera a
energia E do QHO de acordo com,

1
ÿf
†a+
Se =
ÿi
Ei = ÿf ft a 2 ÿi
= ÿf coto 2 ÿi
, (4.8)
2Ti

onde os índices e f representam “inicial” e “final”, respectivamente. Então, as frequências para esses
traços são iguais a ÿi = ÿ2, ÿf = ÿ3 (expansão) ou ÿi = ÿ4, ÿf = ÿ1 (compressão), conforme mostrado na
Fig. 4.3a. O termo contendo a temperatura Ti em (4.8) é explicado pelo fato de que inicialmente o
fluido de trabalho está em um estado térmico de temperatura onde Ti = TH, TC para uma expansão
em que
ou compressão
¯ni é a ocupação
isentrópica,
de Bose-Einstein
respectivamente.
com ÿiÿi
Assim,
= ÿHÿ2
Ti (expansão)
, ha †aii = tr{a
ou †a
ÿiÿiÿi}
= ÿCÿ4
= 1/(e(compressão).
ÿiÿi ÿ 1) = n¯i ,
O trabalho extraído durante os traços isentrópicos é igual a menos a soma das variações de energia,

(b) (d)
Wb,d = ÿ(Ef ÿ Ei) (ÿ3 ÿ (Ef ÿ Ei)
ÿ ÿ2) coth ÿ2 (ÿ1 ÿ ÿ4) coth ÿ4
=ÿ 2 ÿ

2 . (4.9)
2º 2TC

Como esses cursos são isentrópicos, não há troca de calor com os banhos Q = 0.
Os traços isentrópicos são complementados pelos isotérmicos quentes e frios. Esses golpes são
mais intrincados, pois deve-se implementar um protocolo tanto para o acoplamento com os banhos
quanto para a frequência do QHO. O estado final é calculado aplicando os mapas resultantes – que
seguirão a forma de (3.11) – ao estado inicial de cada traço.
Seguindo os cálculos feitos no Apêndice A, verifica-se que o trabalho extraído durante ambos os
cursos isotérmicos é expresso por,

nascido em 2/2 MARD nascido em 4/2 TC


Wa,c = ÿTH ln - Certidão , (4.10)
1/2TH de nascimento 3/ 2TC

que é seguido por uma troca de calor com o banho quente igual a,

nascido em 2/2 MARD


QH = E2 ÿ E1 ÿ Taxa de , (4.11)
natalidade 1/ 2TH

1
com Ej = 2ÿj coth(ÿHÿj/2) sendo a energia nos pontos j = 1, 2. Então, a eficiência é dada por,

Wa, c + Wb, d ÿ =
, (4.12)
QH

4
Neste caso simples, assume-se que o QHE já está no ciclo limite. O tratamento geral de QHEs baseados em acidente
vascular cerebral, conforme apresentado anteriormente, é muito mais complicado.
5Entropia constante.
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4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO 25

onde a expressão resultante vem da substituição dos termos usando as Eqs. (4.9)– (4.11). Vê-se
facilmente que, em geral, esta expressão não é igual à eficiência de Carnot. A explicação é que,
embora quase estático, o ciclo pode não ser reversível.
É o que acontece quando no final de um curso isentrópico (ramificações contínuas e verdes na Fig.
4.3a), a energia do QHO não corresponde à energia inicial do curso isotérmico subsequente
(ramificações contínuas vermelhas e azuis na Fig. 4.3 uma). Sempre que isso acontecer, o sistema
terá que se termalizar com o banho trocando calor de forma irreversível (setas vermelhas e azuis na
Fig. 4.3a). Isso, por sua vez, resultará na produção de entropia, diminuindo a eficiência do QHE. Para
garantir a reversibilidade quase estática, devemos fazer com que as energias no final dos traços
isentrópicos coincidam com as do início dos traços isotérmicos (veja os ramos pontilhados na Fig.
4.3a). Neste caso, nenhum calor extra é trocado com os banhos, a produção de entropia é igual a zero
e a eficiência de Carnot é recuperada. Ao impor que as energias dos ramos coincidam, a seguinte
condição é encontrada [35]:

TC = ÿ3 = ÿ4 . (4.13)
º ÿ2 ÿ1

Como resultado, a Eq. (4.12) torna-se identicamente igual à eficiência de Carnot ÿC = 1ÿTC/TH.
Conforme discutido anteriormente no Capítulo 2, a potência é assintoticamente igual a zero quando
se tem a eficiência de Carnot. A eliminação dessa restrição abre o caminho para explorar o
comportamento de tempo finito, ou seja, ajustar os protocolos e alocações de tempo para otimizar o
equilíbrio entre eficiência e potência, pagando o custo de produzir entropia. No entanto, os cálculos
apresentados neste capítulo são restritos a traços quase estáticos. Livrar-se dessa restrição implica
resolver dinâmicas muito mais complicadas (equações mestras GKSL dependentes do tempo).
Portanto, é preciso aplicar aproximações [32], ou fazer uso de métodos matemáticos, como a teoria de
Floquet [35] e álgebras fechadas [102], ou introduzir o conceito de atrito quântico [33, 103-105].

(a) Diagrama do ciclo de Carnot. (b) Produção e eficiência de entropia.

Figura 4.3: Gráfico de (a) a energia do fluido de trabalho para todos os cursos, em função de 1/ÿ e no
caso de ciclos quase-estáticos reversíveis (ramificações tracejadas) e irreversíveis (ramificações
contínuas). Gráfico de (b) a produção de entropia e a eficiência como funções de ÿ3. Os parâmetros
são iguais a: TC = 0,4, TH = 1,0, ÿ1 = 2,0, ÿ2 = 1,0, ÿ3 = 0,4 (exceto para (b)) e ÿ4 = 0,8.
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26 4. MOTORES DE CALOR QUÂNTICO

A produção total de entropia pode ser encontrada usando a Eq. (2.4),

QH
ÿ = (ÿC - ÿ)
TC

= QH 1 - TC Wa, c + Wb, d
, (4.14)
TC TH ! ÿ TC

que é plotado junto com a eficiência para diferentes valores de ÿ3 (Fig. 4.3b). Observando esses
gráficos, reafirmamos que a produção de entropia diminui a eficiência. Quando ÿ vai para zero, ÿ
atinge a eficiência de Carnot (TC = 0,4, TH = 1,0, ÿC = 1 ÿ 0,4/1,0 = 0,6), conforme representado pelas
linhas tracejadas cinzas.
Ao usar apenas a estrutura de equações mestras GKSL dependentes do tempo, ainda é limitado
estudar o comportamento em tempo finito, como já foi dito. As técnicas citadas (aproximações,
álgebras fechadas, teoria de Floquet e atrito quântico) são válidas e têm seus méritos, porém é difícil
saber se a análise custo-benefício é positiva, pois todas as alternativas levam a cálculos complicados
que, juntamente com um fluido de trabalho mais complexo, os torna proibitivos para o projeto de QHEs
da vida real.
Juntamente com esses problemas, o equilíbrio entre potência e eficiência pode ser problemático
para aplicações realistas. Uma rota interessante é usar a ideia de atalho para adiabaticidade, que
será discutida no Capítulo 7.
Finalmente, na abordagem de equações mestras GKSL dependentes do tempo, é difícil incorporar
efeitos quânticos genuínos no modelo QHE, como coerência e emaranhamento. Seria interessante
conceber outra via de investigação, que se adaptasse aos efeitos quânticos. Portanto, sua relação
com a termodinâmica seria melhor compreendida.
Além disso, tal abordagem para QHEs de tempo finito deve ser menos complexa do que os métodos
mencionados acima. A procura de um candidato que preencha estes requisitos foi uma motivação
particular desta dissertação. Os resultados que serão apresentados no Capítulo 6 fornecem uma forma
alternativa de modelagem de QHEs de tempo finito que não sofre dos mesmos problemas que seus
“concorrentes”.
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capítulo 5

Modelos colisionais

É comumente considerado que os banhos termais são reservatórios contendo um grande número de
constituintes. Isso, junto com interações internas geralmente complicadas, gera um rápido decaimento de
suas correlações, como já mencionado no Capítulo 3. É a base sobre a qual as equações mestras quânticas
na forma GKSL são geralmente obtidas. Além disso, essas suposições têm outra consequência em relação
ao estado do banho. É dado como certo que, em todos os momentos, o estado do banho é um estado
térmico fixo, o que significa que a temperatura do banho é constante. No entanto, acontece que, para
sistemas ultra-pequenos, os banhos podem ser de tamanho comparável ao do fluido de trabalho, quebrando
a suposição de que o estado do banho permanece inalterado. Além disso, as configurações experimentais
de tendências são capazes de manipular estados quânticos únicos [4-12], e integrar esse aspecto tecnológico
com a termodinâmica quântica é uma maneira promissora de modelar e testar fenômenos termodinâmicos
no reino quântico [106-109].

Uma estratégia que tem ganhado bastante atenção nos últimos anos é a aplicação dos chamados
modelos colisional1 [19-27]. Estes consistem em um conjunto de possíveis implementações de ambientes,
além do banho de calor padrão [19, 21]. Ainda mais, eles podem ser usados em diferentes abordagens,
como modelagem de sistemas estocásticos quânticos [27], transporte em cadeias de spin [22, 26] e motores
quânticos de calor [20, 29, 38]. Modelos de colisão abrem caminho para uma estrutura em que informações
e grandezas termodinâmicas são misturadas, de modo que sua relação possa ser melhor compreendida. E,
além disso, sua natureza discretizada os torna candidatos ideais para modelar QHEs de tempo finito [29].

5.1 O quadro geral


A configuração básica de um modelo colisional é mostrada na Fig. 5.1. O ambiente é visto em um estado
como um fluxo de unidades idênticas, ou ancillas2 , bem definido ÿE e Hamiltoniano HE.
Durante um tempo ÿ, uma ancilla interage através do Hamiltoniano V com um sistema cujo estado é ÿ
0
S
e Hamiltoniano HS . É importante ressaltar que, inicialmente, o sistema e
0
ancilla não são correlacionados (ou seja, ÿSES ÿE). Após a interação, a ancilla é descartada
= ÿ e um novo é introduzido, iniciando o processo novamente. Por simplicidade, assumimos que o tempo
que leva para a próxima interação começar é insignificante. Em símbolos, o primeiro

1Também chamadas de “interações repetidas”.


2Plural de ancilla: auxiliar, acessório (neste contexto).

27
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28 5. MODELOS COLISIONAIS

Figura 5.1: Interações sequenciais compondo um modelo colisional. O sistema interage por um tempo ÿ com
um ambiente ancilla, preparado em um estado ÿE, que é então descartado e um novo novo é introduzido.

colisão pode ser resumida por

0
1p _S = trE ÿ ÿ
0 †
SE} = trE US ES ÿÿUE SE
0
= E (ÿ S ), (5.1)

0 1
onde US E o = e ÿi(HS +HE+V)ÿ e E é o mapa quântico conectando ÿ S ÿ S. _ Da mesma forma, o para
estado final do ancilla que será descartado é

0 0
ÿ E = trS {ÿ
0 †
SE} = trS US ES ÿÿUE SE . (5.2)

Repetir este procedimento n+1 vezes produz a evolução estroboscópica (tempo discreto) do sistema, na forma

n+1 n
ÿ S = E (ÿ S ). (5.3)

Para consistência, o estado global ÿSEn e o estado do ambiente ÿEn também serão rotulados. É importante
notar que o estado inicial de todas as ancillas é o mesmo {ÿEn ÿ ÿE| ÿn ÿ N}. No entanto, após a interação
isso não ocorre mais, pois cada ancilla interage com o sistema em um momento diferente {ÿ 0 | n, m}. O mapa
0
E leva o sistema a um único estado estacionário ÿ Dentro
,ÿ Em
ÿ

S,

ÿ ÿ
ÿ S = E (ÿ S ), (5.4)

que satisfaz a Desigualdade de Processamento de Dados (DPI) [19, 31, 46]

n ÿ n ÿ n+1 ÿ
D [ÿ S || ÿS ]> D [E (ÿ S ) || E (ÿS )] = D [ÿ S || ÿS ], (5.5)

onde D[ÿ||ÿ] = tr{ÿlnÿ ÿ ÿlnÿ} é a entropia relativa quântica. Esta desigualdade estrita significa que ÿ é de fato
ÿ
único, e tambémS que D[E(ÿ n )||ÿ ÿ ] é monotonicamente decrescente
S e limitado
S por baixo [19].

Além disso, a evolução global do sistema mais o ambiente ancilla é unitária, o que significa que a energia
total é conservada em qualquer momento,

0 n
tr{(HS + HE + V)(ÿ Seu
-ÿ S ÿEn )} = 0, ÿn ÿ Z. (5.6)

Esta expressão pode ser expandida, de modo que se obtenha,

n
ÿE ÿ Liga/ (5.7)
S = Qn desliga ,
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5. MODELOS COLISIONAIS 29

n+1 n
onde ÿE n = tr{HS (ÿ )}, Q n =:=ÿtr{HE(ÿ
-ÿ E0 fluindo entre ÿ ÿE)} é definido como o calor =
ÿÿE n
S S S Dentro

n
o sistema e o ancilla [19, 110], e Wn Ligado desligado
tr{V(ÿ 0 ÿE)}. - ÿ S

SEn O último termo é conhecido como trabalho liga/desliga, que é o custo de ligar e desligar a interação
[19, 20]. Este termo também pode ser justificado olhando para o Hamiltoniano global como dependente
do tempo,
HS E(t) = HS + HE + ÿ(t)V,

onde ÿ(t) é uma função boxcar igual a 1 apenas durante o tempo de interação ÿ. O trabalho é definido
usando a expressão padrão,
ÿ+

Vencido/desligado = ÿ lim
ÿ 0Z ÿ

dt * ÿHSÿtE(t)
+.

O único componente do hamiltoniano que é dependente do tempo é ÿ(t). Sua derivada é um par de
deltas de Dirac antiparalelos, um no início da interação e outro depois. Assim, o resultado da integração
depende do tempo inicial, quando a interação é ligada, e do tempo final, quando a interação desaparece.
Após fazer os cálculos, o resultado é exatamente o mesmo definido anteriormente para o trabalho liga/
desliga.
Após traçar o ancilla, perdemos informações sobre as correlações criadas entre sistema e ancilla
durante a interação. Essa perda de informação é quantificada pela informação mútua,

0 n+1 0 0
eu (ÿSeu ) = S (ÿ S ) + S (ÿ Dentro
) - S (ÿ Seu
), (5.8)

em que S (ÿ) = ÿtr{ÿlnÿ} é a entropia de von Neumann. Além disso, a mudança no estado do ambiente
ancilla deve ser levada em consideração, por meio da entropia relativa:
0 0 0 0
D [ÿ Dentro
|| ÿE] = tr{ÿ Dentro
lnÿ Dentro
-ÿ Dentro lnÿE}. (5.9)

Eqs. (5.8) e (5.9) somados nos dão o quão irreversível o processo é, quantificado por sua produção de
entropia [19, 111],

ÿ n = eu (ÿ0 ) + D [ÿ 0
||ÿE] > 0. (5.10)
Seu Dentro

Esses resultados são muito gerais e não assumem nada sobre a estrutura dos estados do sistema
e das ancillas. Além disso, todas as fontes de energia são identificadas e bem controladas, o que é
crucial para um quadro termodinâmico consistente. Aqui reside uma diferença central da abordagem das
equações mestras. Elas descrevem precisamente a dinâmica do estado do sistema, mas as aproximações
na derivação têm impacto no rastreamento de todas as fontes de energia. Isso, por sua vez, tem
consequências fundamentais na termodinâmica do sistema. Como será visto, modelos colisionais podem
ser usados para obter equações mestras quânticas, enfatizando sua generalidade.

5.2 Empregadas de estado térmico

Muito relevante para a termodinâmica quântica é o caso de ambientes compostos e escritos em


ÿ1
ancillas do estado térmico. Estes têm uma temperatura bem definida T = ÿ a
forma do estado de Gibbs,
e ÿÿHE
ÿE = , (5.11)
ELAS
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30 5. MODELOS COLISIONAIS

onde ZE = tr{e ÿÿHE } é a função de partição do ambiente ancilla. Além disso, a interação V é
escolhida de modo que haja estrita conservação de energia, ou seja,

[HS + HE, V] = 0.

Observe que V não comuta com HS e HE individualmente, apenas com sua soma. Assim, a
operadora US E também apresentará esta mesma
sistema interagindo propriedade.
com um ambiente A dinâmica
térmico por aberta
meio dedeuma
um estrita
unidade de conservação de energia é chamada de operação térmica. [21, 57, 58]. As operações
térmicas têm o atributo especial de apenas trocar energia entre duas partes, sem aprisionar
energia na interação,

0 n
Ligar/
desligar
= tr{V(ÿ SE
-ÿ S ÿE)}
† n n
= tr{U S EVUS E ÿ S ÿE ÿ Vÿ S ÿE}

ÿ 0, (5.12)

e
ÿE n = ÿÿE n
E S. _
(5.13)

O sinal de menos define o calor como positivo quando entra no sistema,

ÿE n
S
= Qn . (5.14)

Usando Eqs. (5.8) e (5.9) na Eq. (5.10), e sabendo que o sistema e o ancilla não estão
correlacionados no início da interação, obtém-se

ÿ n = eu (ÿ0 ) + D [ÿ 0
||ÿE]
SE Dentro

= ÿS n + ÿÿ S (ÿ 0 0 0

S ÿÿ + ) ÿ S (ÿE) ÿÿÿÿÿ S (ÿ) - tr ÿ ÿ ln ÿE}


Dentro Dentro Dentro

= ÿS n n
S ÿÿE E
= ÿS n
S ÿ ÿQn
, (5.15)

onde ÿS n )Sÿno Sn(ÿ).n+1


:S=(ÿ
contextoEq.da
(5.15) é exatamente
termodinâmica [19,a52].
expressão padrão para
Então, podemos a produção
identificar de entropia
o segundo
S S
termo no RHS como o fluxo de entropia entre o banho e o sistema.

5.2.1 Estado estacionário

Supondo que o sistema atinja o estado estacionário, suas variáveis de estado (energia e
entropia) irão satisfazer
ÿS = ÿE = ÿEÿ
= 0, ÿ ÿ

S S E

o que também implica


Q ÿ = ÿÿ = 0,

corroborando a premissa de que é um estado estacionário. Por meio de argumentos


termodinâmicos, diríamos que o sistema se termalizou com o banho, ficando agora também em
estado de equilíbrio com temperatura T = ÿ. ÿ1 .

e ÿÿHS
ÿ
ÿ
= , (5.16)
S
ZS
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5. MODELOS COLISIONAIS 31

onde ZS = tr{e ÿÿHS } é a função de partição. Então, a Eq.(5.4) se torna


ÿÿHS eeHE ee †
ÿ

ÿ S = trE{US E S E}
DENTRO

ZS ELAS

1
= trE{US Ee ÿÿ(HS + HE)U †
S E}
ZS Z

e ÿÿHS
ÿÿHE
= trE {e }
| }
ZSÿZÿE {Com

ÿZE

e ÿÿHS
= , QED. (5.17)
ZS

Crucialmente, usamos aqui o fato de que US E é uma operação térmica, de modo que comuta
com HS + HE (mas não com cada um individualmente). Portanto, (5.16) é de fato o estado
estacionário do sistema. Então, dizemos que o sistema foi termalizado através de “colisões”
sequenciais com um fluxo de ancillas térmicas. Apela à nossa intuição de termalização:
partículas em diferentes temperaturas colidem até atingirem uma distribuição de equilíbrio de posição e
momento.

5.3 Conexão com equações mestras quânticas


Uma característica poderosa dos modelos colisionais, além de sua versatilidade e
natureza discretizada, é a possibilidade de derivar equações mestras quânticas aplicando
certas aproximações [20, 21]. A ideia chave é passar do tempo discreto para o tempo
contínuo, por meio de reescalonamento da interação e tomando o limite de colisões muito
rápidas. Longe de ser apenas um truque matemático, o procedimento de reescalonamento
tem um significado físico. Como já discutido no Capítulo 3, as correlações de um (grande)
banho térmico decaem muito rápido, ou seja, o tempo característico do banho é bem menor
do que a escala de tempo em que a dinâmica do sistema acontece. Portanto, é razoável
que, para “imitar” grandes banhos, possa-se tomar o limite de colisões muito rápidas e,
assim, a interação deve ser infinitamente grande para compensar o curto tempo em que ela ocorre.
Então, vamos começar com a derivação. Primeiro, redimensionamos a interação e escrevemos o
Hamiltoniano total como
1
HS E = HS + HE + V. ÿ ÿ (5.18)

Assim, tomando ÿ ÿ 0, é garantido que uma interação muito forte irá impor troca de
informação/energia entre sistema e banho. A raiz quadrada será logo justificada. O
estado do sistema após cada interação é dado por (5.3) e aplicando a nova interação
redimensionada temos,
n+ n + HE + V / ÿ ÿ) = trE {e }.
ÿiÿ (HS + HE + V / ÿ ÿ) iÿ (HS
1 ÿS ÿ S ÿEe (5.19)

Expandir isso em uma série de potências produz


2t
n+ n 3
1 ÿS ÿE] - S ÿE - iÿ [HS E, ÿn = trE {ÿ S HS E, [HS E, ÿn ÿE] + SO (ÿ )}
2
2t
n 3
=ÿ S ÿ iÿ[HS , ÿnS] ÿ S ÿE] + O (ÿ
2 trE n HS E, [HS E, ÿn )o.
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32 5. MODELOS COLISIONAIS

Dividindo por ÿ em ambos os lados, escreve-se como


n+ n
1 ÿS -ÿ S ÿ 3
= ÿi[HS , ÿn S] ÿ S ÿE] + O (ÿ (5.20)
ÿ 2 trE n HS E, [HS E, ÿn )o.

Quando tomamos o limite ÿ ÿ 0, a maioria das contribuições no segundo termo do RHS desaparecerá. No
entanto, o reescalonamento em V usado em (5.18), agora compensará e fará com que um termo seja finito:

n+ n
1ÿ -ÿ S 1
Slim ÿ ÿ 0 = ÿi[HS , ÿn ]Sÿ 2
ÿ trE n V, [V, ÿnSÿE] o

dÿS 1
= ÿi[HS , ÿS ] ÿ dt 2 trE n V, [V, ÿS ÿE] o , (5.21)

justificando a raiz quadrada no termo de interação, para que sobreviva ao tomar o limite ÿ ÿ 0. A expressão
em (5.21) já se parece com uma equação mestra quântica. O primeiro termo do RHS é responsável pela
evolução unitária e o segundo é uma espécie de dissipador “geral”, que se aplica a qualquer interação
desejada,
1
D(ÿS ) := ÿ 2 trE n V, [V, ÿS ÿE] o . (5.22)

No contexto de conservação de energia estrita, a interação pode ser escrita genericamente em termos dos autooperadores do sistema

{Lk} e banho {Ak},


V=X gk (L k Ak + LkA k† ), (5.23)
k

onde os autooperadores satisfazem [HS , Lk] = ÿÿkLk , [HE, Ak] = ÿÿkAk ek são os modos ressonantes
entre sistema e banho. Os comutadores relacionados aos autooperadores deixam explícito que apenas os
, interação.
modos ressonantes são levados em conta3, pois estes são os modos que impulsionam principalmente
Inserindo
a
(5.23) em (5.22), o resultado é um dissipador na forma GKSL [20, 21],

† 1 † + † 1 †
(5.24)
ÿ

D(ÿS ) = X k Lk k ÿS Lk - 2 n LkL
( ÿ k " LkÿS L 2n Lk , ÿS o # + ÿ k " L k , ÿS o #),
k
ÿ

2 + 2
k a:=
† com ÿ tr{A |gk | †estatística
distribuição tr{AkA k ÿE}
térmica
e ÿ do banho.
k := |gk | k AkÿE} sendo as taxas de decaimento moduladas por

Usando a fórmula de Baker-Campbell-Hausdorff (BCH)4 , juntamente com o fato de que {Ak} são
autooperadores de HE, obtém-se
ÿHE ÿÿHE ÿÿÿk
Ake e = Ake .

Então, a razão entre as taxas de decaimento simplifica para uma relação de equilíbrio detalhada [46],
+ †
ÿk _ tr{A k AkÿE}
ÿ
=
ck † tr{AkA † k ÿE}

ÿÿÿÿÿ ktr{A
ÿEAk}e ÿÿÿk
=
† ÿÿÿÿÿ tr{AkA
k ÿE}

= e ÿÿÿk . (5,25)

3Observe que as transições de nível tanto no sistema quanto no banho têm um custo energético de ÿk.
2t 3t
4
e tABe ÿ tA = B + t [A, B] + [A, [A, B]] + 2! [A, [A, [A, B]]] + 3! . . .
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5. MODELOS COLISIONAIS 33

Finalmente, juntando (5.21) e (5.24) temos uma equação mestre quântica derivada de
o modelo colisional,
dÿS
= ÿi[HS , ÿS ] + D(ÿS ). dt (5.26)

Figura 5.2: Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy tanto para o modelo colisional
quanto para a equação mestra. As inserções mostram regiões ampliadas de todos os três gráficos.
Os valores escolhidos dos parâmetros são: ÿ = 1,0, g = 0,7, T = 0,5, ÿ = 0,01.

Para verificar o quão precisa é essa aproximação, agora comparamos os resultados do modelo
colisional com a interação redimensionada e a equação mestra. Considere o caso simples de
sistema (S ) e banho (E) composto de qubits. Seus hamiltonianos são então,

ÿ
ÿÿz,
Hÿ = com ÿ = S, E, (5.27)
2

onde ÿ ÿ
são matrizes de Pauli de S e E. Como se vê facilmente, o sistema e o banho são
Com

ressonante. A interação V é escolhida de acordo com (5.23),

E E
V = g (ÿ +S ÿ ÿ
+ ÿ ÿÿS+ ). (5,28)

Figura 5.3: Gráficos dos valores esperados de (a) ÿz , (b) ÿx e (c) ÿy tanto para o modelo colisional
quanto para a equação mestra. Os mesmos parâmetros da Fig. 5.2, mas agora ÿ = 2,0.
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34 5. MODELOS COLISIONAIS

Para analisar a dinâmica, escolhemos o valor esperado das matrizes de Pauli {ÿz , ÿx ,ÿy}
para o sistema. Os valores esperados são obtidos calculando o traço do produto entre cada uma
das matrizes de Pauli e o estado ÿS . O estado do sistema é
dado por (5.19) ou (5.26), para o modelo colisional e a equação mestra, respectivamente. A Fig.
5.2 mostra que, quando ÿ é suficientemente pequeno, a equação mestra fornece com boa
precisão a evolução temporal do estado do sistema. Por outro lado, não é o caso quando ÿ é da
mesma ordem que ÿ, g. Conforme mostrado na Fig. 5.3, uma disparidade significativa surge no
regime transitório. No entanto, os valores estacionários coincidem aproximadamente em ambas
as situações. O estado estacionário é diagonal em relação a ÿz e suas entradas dependem de T,
conforme mostrado em (5.17).
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Capítulo 6

Motores de calor quântico estroboscópicos


de dois tempos

Este capítulo é o mais importante da dissertação, pois resume as contribuições originais deste
trabalho. Conteúdo semelhante pode ser encontrado na pré-impressão recentemente enviada ao
arXiv.org [29], que também foi recentemente aceito para publicação na Physical Review A.
O modelo proposto de QHEs de dois tempos é aqui descrito. Começamos por descrever os
golpes individuais que compõem o ciclo, os golpes de calor e trabalho, nos quais são definidas as
variáveis termodinâmicas relevantes. Além disso, mostra-se que, dependendo do tipo de interação
interna estabelecida no fluido de trabalho, o QHE tem uma expressão universal para sua eficiência.
Por fim, são discutidas duas aplicações do modelo, um QHE de dois qubits, que é tratado
analiticamente, e uma cadeia de spins com N sítios, que por sua vez é estudada numericamente. Para
ambos, explora-se a influência do espaço de parâmetros na potência de saída e no número de ciclos
necessários para atingir o ciclo limite.

6.1 O motor
Inspirado no motor SWAP [36-40] e modelos colisional [19-27], o motor de calor quântico
estroboscópico de dois tempos é um modelo destinado a tratar QHEs operados em tempo finito. É
considerado um modelo de brinquedo, ou seja, não leva em conta todos os detalhes do QHE, mas
apenas o essencial para entender os mecanismos por trás dele. Esta abordagem resulta em um
modelo flexível, que pode ser adaptado para diferentes fluidos de trabalho e protocolos de operação,
além de possibilitar o uso de recursos quânticos (eg emaranhamento, coerência) [21]. Para simplificar,
“o sistema” a partir de agora deve ser tomado como sinônimo de “fluido de trabalho”.

6.1.1 Insolação

Na Fig. 6.1a, é apresentada uma representação pictórica da insolação. O sistema tem N cada um
subsistemas ou sites1 , com dimensão di e hamiltoniano local Hi . Durante este golpe,
os subsistemas não interagem entre si. Nos limites, os locais correspondentes interagem com um
banho frio (C) e um banho quente (H). Estes banhos estão representados na

1Apesar de o sistema ser tratado como uma cadeia, todos os cálculos valem para outras geometrias.

35
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36 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

Figura 6.1: O motor de calor quântico estroboscópico de dois tempos é modelado como tendo um (a)
Curso de calor (q) e a (b) Curso de trabalho (w). Na insolação, as interações internas entre os sítios do
sistema são desligadas, enquanto os sítios limítrofes 1 e N interagem respectivamente com um banho
frio na temperatura TC e um banho quente na temperatura TH (TH > TC). Por outro lado, durante o curso
de trabalho o sistema é desconectado dos banhos. As interações internas são acionadas, representadas
por VS , apresentando uma evolução unitária de todo o sistema. Esses traços são implementados
sequencialmente, de forma cíclica, conforme representado pelas setas ao redor de (a) e (b).

estrutura de modelo colisional. Eles consistem em fluxos de ancillas idênticos e independentemente


preparados (iid), cada um com hamiltoniano local Hx e em um estado térmico (Gibbs) em Hx/Tx /Zx
e denominação, as temperaturas
(ondesão
x =tais
C, H).
queObviamente,
TC < TH. A interação
de acordoentre
comoabanho
temperatura
C e o subsistema
dada Tx : ÿxS=é
chamada de VC, que tem suporte apenas nessas duas partes. Da mesma forma, VH é a interação entre
o subsistema S e o banho
1 que
H,oque
sistema
são as
é inicializado
duas partesdenas
forma
quaisaleatória
a interação
que tem
não suporte.
é necessariamente
Considerando
um
estado produto, o estado do sistema no final do estado
N ÿS , insolação é,


ÿ˜S = trCH {Uq (ÿCÿS ÿH) U q} =: Eq(ÿS ), (6.1)

Uq = e Hi + HC +ÿiHqÿq
HH +, oVC
Hamiltoniano
+ VH e ÿq étotal
o tempo
é Hqalocado
= PN onde
parai=1a insolação. Como já foi feito nos Capítulos
3 e 5, o calor deve ser definido como menos a variação de energia das ancillas [19, 21, 110],

Qx := ÿtr{Hx( ˜ÿx ÿ ÿx)}, com x = C, H. (6.2)

O estado ˜ÿx é o estado final do banho C ou H após a aplicação,


ÿ˜C = trS H {Uq (ÿCÿS ÿH) U q },

ÿ˜H = trCS {Uq(ÿCÿS ÿH)U q
}.

A quantidade em (6.2) não é em geral a variação de energia do sistema, devido ao fato de que há
um custo energético inerente de ligar e desligar as interações, chamado de “trabalho de ligar/
desligar” [20]. Esta quantidade foi discutida no Capítulo 5 e de acordo com a energia
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 37

conservação, é escrito como,

Venceu/desativou
C
:= ÿQC + tr{H1( ˜ÿS ÿ ÿS )} = ÿÿVC, (6.3)

Venceu/desativou
H
:= ÿQH + tr{HN( ˜ÿS ÿ ÿS )} = ÿÿVH, (6.4)

onde ÿVx := tr{Vx( ˜ÿCS H ÿ ÿCÿS ÿH)}. Essa definição enfatiza o fato de que parte da energia pode ficar
presa nas interações. Para contornar este problema, deve-se garantir a estrita conservação de energia,
expressa por,

[VC, H1 + HC] = [VH, HN + HH] = 0. (6.5)

Esta condição implica que o mapa (6.1) é a concatenação de duas operações térmicas [57, 58, 77, 79]
atuando nos limites do sistema. Uma vez assegurada a estrita conservação de energia, então

QC := tr{H1( ˜ÿS ÿ ÿS )}, (6.6)


QH := tr{HN( S ÿ ÿS )}, (6.7)

onde, de acordo com a convenção adotada, o calor é positivo ao entrar no sistema.


Após a interação, as ancillas de banho são jogadas fora, dando espaço para uma nova interagir na próxima
insolação. Assim, qualquer tipo de medição aplicada nas ancillas não introduz uma possível reação de
medição [56].

6.1.2 Curso de trabalho

O curso de trabalho é representado na Fig. 6.1b. O sistema é agora desconectado dos banhos e a
interação interna Hamiltoniana VS = P onde Vi,i+1 são as próximas interações vizinhas é ativada. O mapa
i,i+1 , que dita a evolução
temporal do estado do sistema é simplesmente dado por uma evolução unitária,

0
ÿ S = Uwÿ˜S U † =: Ew( ˜ÿS ),
dentro
(6.8)

ÿiHwÿw onde Uw = e e , o hamiltoniano total durante o curso de trabalho é Hw = PN i=1 Oi + VS


ÿw é o tempo de duração do curso de trabalho.
Mediadas pela interação interna, correntes de energia fluirão pelos locais, “embaralhando” a mudança
de energia nos limites, causada pela insolação. Este, por sua vez, tem um custo de energia associado ao
trabalho de ligar/desligar da comutação VS . O trabalho é então definido como,

N
0 0

W := ÿ X tr {Oi (ÿ S - ÿ˜S )} = tr {VS (ÿ S ÿ ÿ˜S )}, (6.9)


i=1

que é positivo quando há diminuição de energia no sistema; isto é, quando o trabalho é extraído. Essa
definição de trabalho é análoga ao que é feito no Capítulo 5. Nela, uma função boxcar multiplica o
Hamiltoniano de interação interna e, como o trabalho é a integral da taxa de variação do Hamiltoniano total,
o resultado de fazer esse cálculo é igual para (6.9).
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38 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

6.1.3 Dinâmica estroboscópica


Aplicando sequencialmente os dois traços descritos anteriormente dá origem a um ciclo com período ÿ = ÿq
+ ÿw. Na Fig. 6.1, a operação cíclica é representada pelas setas ao redor dos traços. Para rastrear o estado do
sistema após um número arbitrário de ciclos, introduzimos a notação ÿ como o estado do sistema após o n ciclo.
n º
Este estado, assim como o estado
S intermediário do sistema – ou seja, após a insolação e antes da insolação – ˜ÿ

n
S, evoluirá de acordo com,

n n
ÿ˜ S = Eq(ÿ S ), (6.10)
n+ n n
1 ÿS = Ew ( ˜ÿS ) = Ew ÿ Eq(ÿ S ), (6.11)

válido para n ÿ N.

De maneira semelhante, o calor e o trabalho herdarão um índice superior n, Q n e Wn . x


Combinando Eqs. (6.6) e (6.9), a 1ª lei da termodinâmica para o sistema lê,

ÿEn = Q n ÿ Wn , (6.12)
C +Qn H

n+1 n
em que ÿEn := tr{( P )} mede quanta
Oi) (ÿenergia
eu
S - ÿentrou/saiu
S do sistema. De acordo com o que se conhece da
termodinâmica clássica, a energia do sistema é uma variável de estado/função de estado, permitindo escrever
ÿEn como uma diferença de energias médias em golpes consecutivos. No entanto, calor e trabalho não podem
ser escritos da mesma forma, pois não são funções de estado.

Como corresponde a uma evolução unitária, o traço de trabalho não produz entropia. Por outro lado, a
insolação está intimamente relacionada com a produção de entropia. Assim, usando uma expressão semelhante
à apresentada no Capítulo 5, a produção de entropia é

Qn Qn
n C H
ÿ = ÿS n
ÿ ÿ

> 0, (6.13)
TC º

onde ÿS } é an entropia n+1


: = S (ÿ de von
S ) - Neumann
S (ÿ n ) e Sdo(ÿsistema
S n ) = ÿtrapós
{ÿ n lnÿ n
n ciclos.
S A positividade de (6.13) é obtida escrevendo-a
S S
como a soma das informações mútuas geradas entre o sistema e o banho ancilla, com a entropia relativa entre os
estados final e inicial do ancilla [52, 68][cf Eq. (5.15)]. Assim, a 2ª lei da termodinâmica é assegurada neste modelo
QHE.

6.1.4 Ciclo-limite
Devido à dinâmica dissipativa do sistema durante os golpes de calor, o sistema é
ÿ ÿ
esperado para atingir um ciclo limite, caracterizado pelos estados ÿ S e ˜ÿ S,

ÿ ÿ
ÿ S = Ew ÿ Eq(ÿ S ), (6.14)
ÿ ÿ
ÿ˜ S = Eq(ÿ S ). (6.15)

ÿ
O estado ÿ S, que é um ponto fixo do mapa conjunto Ew ÿ Eq, junto com seu complemento formam o análogo
ÿ
inicial
S , estroboscópico
ÿ para o ciclo limite,
de umaestado
Fig. 6.2estacionário
mostra que,de
uma
nãovez
equilíbrio
que o limite
(NESS).
e ˜ÿIlustrando ÿ˜ a evolução do estado
0
S
ÿ ÿ
ciclo é alcançado, o estado do sistema é restrito aos estados ÿ S S. _
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 39

0
Figura 6.2: Evolução do estado do sistema a partir de seu estado inicial ÿ composto S ao ciclo limite,
ÿ ÿ
por ÿ e ˜ÿ S S. _ Como é mostrado, o estado do sistema evolui estroboscopicamente.

=
O ciclo limite implica que todas as funções de estado são ÿ-periódicas. Portanto, ÿE ÿ ÿS ÿ
= 0, significando que a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica simplificam para

Wÿ = Q ÿ C +QÿH, (6.16)

Q ÿC Q ÿH
ÿ ÿ
=ÿ ÿ

, (6.17)
TC º

onde a primeira equação indica que o fluxo líquido de calor no sistema é convertido em trabalho. A segunda
equação contém apenas termos associados ao fluxo de entropia nas fronteiras, mostrando que toda entropia
produzida pelo sistema fluirá para o ambiente.
Além disso, as expressões explícitas para o calor e o trabalho no ciclo limite são,

ÿ ÿ
Q ÿC = tr{H1( ˜ÿ S - ÿ S )}, (6.18)
ÿ ÿ
Q ÿH = tr{HN ( S - ÿ S )}, (6.19)
N
ÿ ÿ

Wÿ = ÿ X tr {Oi (ÿ S ÿ ÿ˜ S )}, (6.20)


i=1
ÿ ÿ
= tr {VS (ÿ S ÿ ÿ˜ S )}. (6.21)

Durante a insolação, as energias dos sítios internos (i = 2, . . . , N ÿ 1) não mudam.


No ciclo limite, descobrimos que a energia dos sítios internos deve permanecer a mesma também durante o
curso de trabalho,

ÿ ÿ
tr {Oi (ÿ S ÿ ÿ˜ S )} = 0, e = 2, . . . , N - 1. (6.22)

Portanto, no ciclo limite, as energias dos subsistemas internos tornam-se constantes e todas as grandezas
termodinâmicas são determinadas pelos subsistemas nas fronteiras.
Essa característica do nosso modelo QHE é bastante peculiar e não intuitiva.

6.1.5 Eficiência Otto Universal


Sabe-se que os motores SWAP [36–40] têm sempre a mesma eficiência Otto. No entanto, com base em
nosso modelo, mostramos agora que isso é realmente mais geral, abrangendo uma
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40 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

ampla classe de problemas. De fato, provamos que se a interação interna Hamiltoniana tem a forma,

N-1
† †
VS = X gi, i + 1 (L eu
Li + 1 + LiL i+1 ), (6.23)
i=1

um QHE de dois tempos apresentará eficiência Otto, desde que os {Li} sejam autooperadores dos
hamiltonianos locais e tenham suporte apenas em seus respectivos subsistemas. Ou seja, [Hi , Li] =
ÿÿiLi , onde a frequência de transição ÿi pode ser escolhida livremente para cada sítio.
No entanto, uma restrição deve ser aplicada. Deve haver apenas um operador de salto por site, caso
contrário, os cálculos a seguir serão anulados.
A prova de universalidade da eficiência de Otto para QHEs cujas Hamiltonianas de interação interna
são escritas como (6.23), é a seguinte. Olhando apenas para o curso de trabalho, a evolução temporal
da média de cada hamiltoniano local é dada pela equação de Heisenberg,

dhHii † † ††
= iÿigiÿ1,ihL dt iÿ1 Li ÿ Liÿ1L eu i ÿ iÿigi,i+1hL eu
Li + 1 - LiL i+1 eu. (6.24)

O que, por integração no intervalo de tempo [0, ÿw], quando o QHE já atingiu o ciclo limite, dá

ÿ ÿ

tr {Oi (ÿ S ÿ ÿ˜ S )} = ÿi (Ji ÿ 1, i - Ji, i + 1), (6,25)

com:
ÿw
† † dt hL
eu
Li + 1 - LiL i+1 eu.
Se, i+1 = igi, i+1 Z0
A última expressão é, em princípio, aplicável apenas aos sites internos i = 2, . . . , N ÿ 1.
No entanto, se definirmos J0,1 = JN,N+1 = 0, então a validade é estendida para todos os sítios de 1 a N.
Uma relação entre os J's é estabelecida quando a Eq. (6.22) é invocado:

J1,2 = J2,3 = · · · = JNÿ1,N (6.26)

Usando Eqs. (6.18) e (6.19), segue que

ÿ1
Q ÿC = ÿ1 J1,2 = ÿ1 JNÿ1,N = ÿ Q ÿH , (6.27)
ÿN

que determina que a razão entre o calor trocado com o banho frio e o calor trocado com o banho quente
é proporcional à razão das energias características dos sítios nas fronteiras.

Juntamente com a 1ª lei da termodinâmica (6.16), a eficiência pode ser escrita como

Wÿ Q ÿC
ÿ: = =1+ , (6,28)
Q ÿH Q ÿH

e, aplicando a relação de calor expressa por (6.27), obtém-se

ÿ1
ÿ=1- , (6,29)
ÿN

que é precisamente a eficiência Otto [41] e nossa prova está terminada. Vale ressaltar que este resultado
é consequência direta dos ÿi's específicos selecionados pelo VS em (6.23).
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 41

Assim, embora os hamiltonianos Hi geralmente tenham mais de uma transição de nível possível, a filtragem de
uma frequência específica feita por VS é suficiente para garantir uma eficiência Otto universal. Além disso, a
eficiência (6.29) é independente do tempo alocado para os cursos e, consequentemente, independente do
período do ciclo ÿ. É uma característica importante para QHEs de tempo finito, pois otimizar a potência
ajustando ÿ não levará a uma diminuição na eficiência.

A relação (6.27) também pode ser aplicada à produção de entropia (6.17),

= ÿ1 ÿN H
ÿ ÿ ÿ

(6.30)
TC TH ! QÿN
ÿ

A positividade da produção de entropia (ÿ ÿ deve ter o mesmo sinal


> 0) implica quedo
Q termo
ÿ que
H a precede. Fisicamente,
significa que a diferença de ÿ1/TC e ÿN/TH (o “gradiente de ÿ/T”) dita a direção em que os fluxos de calor.
Difere da afirmação de Clausius, dizendo que o gradiente de 1/T determina o fluxo de calor (“do quente para o
frio”). Isso se explica pelo fato de que em nosso modelo QHE há trabalho envolvido, enquanto em No caso de
Clausius havia apenas calor, generalizando resultados anteriores, em que a diferença dos números de
ocupação (Bose-Einstein para cadeias bosônicas e Fermi-Dirac para cadeias fermiônicas) é determinante para
o fluxo de calor [20, 112].

Finalmente, o framework que acabamos de apresentar é visto como uma generalização do mecanismo
SWAP [36-40]. Este tipo de QHE considera um sistema composto apenas por dois qubits não ressonantes,
restringindo assim o número de sites a N = 2 e a dimensão do espaço de Hilbert global a d = 4. Além disso,
emprega apenas termalização completa e traços SWAP completos.
O primeiro significa que, enquanto em contato com os banhos, os qubits 1 e 2 se termalizam para TC e TH,
respectivamente. O último implica que os estados dos qubits são trocados pelo 1 2 (1 + ÿ xÿ
1 1
+ ÿtempos é+ mais
ÿ 2 1
2 USWAP unitário = zÿ2O QHE de dois
x yÿ S Com
). No entanto, a proposta estroboscópica
versátil. Inclui sistemas com N arbitrário, bem como diferentes geometrias e dimensões de espaço de Hilbert
arbitrárias dos subsistemas e ancillas.
Além disso, uma ampla classe de unidades pode ser empregada, permitindo a termalização parcial e o estudo
de características de tempo finito.

6.2 Aplicações e exemplos


Todos os resultados anteriores são muito gerais e valem para uma ampla classe de problemas. Dois deles
são agora considerados para uma investigação mais aprofundada. Começamos estudando o caso em que o
sistema é formado por dois qubits não ressonantes. Nesta situação, soluções analíticas são encontradas
resolvendo um conjunto de equações de diferenças para alguns observáveis relevantes do sistema.
Em segundo lugar, tratamos numericamente sistemas compostos por cadeias XYZ genéricas. A análise em
ambas as situações está focada em quantificar como a potência de saída e o número de ciclos necessários
para convergir para o ciclo limite são influenciados pelo espaço paramétrico.

6.2.1 Motor SWAP Parcial


Assim como o motor SWAP [36–40], consideramos um sistema composto por dois qubits não ressonantes,
cada um com hamiltonianos locais.
ÿi i ÿz ,
Oi = e = 1, 2. (6.31)
2
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42 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

Além disso, cada banho é ressonante com o subsistema com o qual está interagindo,
C C
HC = ÿ
z , ÿC =ÿ1. (6.32)
2
ÿH H
HH = ÿ
z , ÿH = ÿN. (6.33)
2

E, como os banhos são modelados como qubits, seu estado térmico é igual a

fx 0
ÿx = x = C, H, (6,34)
0 1 ÿ fx ! ,

onde fx = 1/(e ÿxÿx + 1) é a população de Fermi-Dirac. Para uso futuro, definimos f1 ÿ fC e f2 ÿ fH. As
interações são todas da forma (6.23), então para representar todas elas de forma compacta, introduzimos
a notação

µ ÿ µÿ+
ÿµ, ÿ : = gµ, ÿ (ÿ + ÿ ÿ
ÿ ÿÿ + ). (6,35)

Significa que VS = ÿ1,2, VC = ÿ1,C e VH = ÿ2,H. Ao impor as condições de ressonância (6.32) e (6.33),
e escrever a interação dos subsistemas com os banhos na forma (6.35), garante-se que não há custo de
trabalho para ligar e desligar as interações com os banhos. No entanto, a não ressonância dos qubits
(ÿ1 , ÿ2) implica que durante o curso de trabalho haverá um custo de trabalho associado.

Como dito anteriormente, trataremos desse caso analiticamente. Portanto, em vez de aplicar o mapa
completo (4.6), mostramos que um conjunto fechado de equações de diferenças para um pequeno
número de observáveis do sistema é alcançável. Esses observáveis são as variáveis de número c,

n n
A PARTIR DE

eu
= hÿ Com
dentro, i = 1, 2, (6,36)
n 12 12+
S = hÿ + ÿ ÿ ÿÿ
ÿ

+ dentro, (6,37)
n 1 2 12-
UMA
= ihÿ +ÿ ÿ ÿÿ +
ÿ
dentro. (6,38)

n
onde h. . .in := tr{. . . ÿn e 2,S }. As variáveis Z correspondem ao componente de spin dos qubits 1
eu

e S n trabalho são A
, facilmente
n são as correlações entre eles. Usando esses números c, o calor e
encontrados,
ÿ1 n
Q nC = (Z˜ 1 - Com 1 ), (6,39)
n2

ÿ2 n
= -Z
Q nH (Z˜ 2
n 2 ), (6,40)
2
ÿi n+1
(De ÿ Z˜ n ). (6.41)
Wn = ÿ X 2
eu eu

i=1,2

Devido ao restrito espaço de Hilbert do sistema, verifica-se simplesmente que, aplicando


( 6.1 ), as variáveis do número c evoluirão durante a insolação de acordo com
n º
Z˜ n = (1 - ÿ) Z
eu eu
+ ÿZ eu , i = (1, 2), (6,42)
n
S˜ n = (1 - ÿ) [ÿ pS = + p 1 ÿ pAn ], (6,43)
n
A˜ n ], (6,44)
(1 - ÿ) [ÿ pAn - p 1 - pS
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 43

ª
onde Z eu
= ÿi(2 fi ÿ 1)/2 é a componente de spin de equilíbrio do qubit i (i = 1, 2) na temperatura do banho conectado
a ele. Além disso, outros parâmetros também foram introduzidos, p = cos2 [(ÿ1ÿÿ2)ÿq] e ÿ = [1ÿcos(2gCHÿq)]/2, sendo gCH
= g1,C = g2,H a força de interação para ambos os banhos. O parâmetro ÿ modula as interações sistema-banho, que são
SWAPs parciais. Quando ÿ = 1, cada qubit se termaliza com seu respectivo banho (Z˜n
=
eu

Zi
º
_ ). Já o parâmetro p quantifica a distância da ressonância dos qubits e = A˜n = 0, significando que “mistura” as variáveis
Umcriadas,
insolação, correlações não podem ,ser n . Alémapenas
disso, destruídas.
se S n ausência = de
0, então também
Esta característica
interação da S˜ n
interna
insolação
entre
S está
nos
=Aqubits.
associada
n que, durante
à a

Fazendo o mesmo procedimento para o curso de trabalho, que evolui conforme o mapa (6.8), e configurando g = g1,2,
obtém-se

n+1
Com
1 = (1 - ÿ) Z˜ n + 1ÿZ˜ n + 2ÿ
2 tan (ÿ) S˜ n - 2ÿA˜ n , (6,45)
n+1
Com
2 = (1 - ÿ) Z˜ n + 2ÿZ˜ n - 2ÿ1 tan (ÿ) S˜ n + 2ÿA˜ n , (6,46)
n+1
S = ÿ tan (ÿ) (Z˜ n 1 - Z˜ n2) + (1 - 2ÿ tan2 ÿ) S˜ n + 2ÿ tan (ÿ) A˜ n , (6,47)
n+1
UMA
= ÿ (Z˜ n1 - Z˜ n2) - 2ÿ tan (ÿ) S˜ n + (1 - 2ÿ sec2 ÿ) A˜ n , (6,48)

2 /ÿ2 r ÿ = (g/ÿr)sin(ÿrÿw) e tan(ÿ) = (ÿ1 ÿ ÿ2)/2g (não confundir ÿ com a eficiência ). Além disso, ÿr :=
onde ÿ = (2g )[1 ÿ cos(ÿrÿw)],
2
p 4g 2 é a frequência Rabi + (ÿ1 ÿ ÿ2) que conduz a evolução temporal dos estados vestidos parâmetros
do sistema.
sãoOsrelacionados
sec2
trêsÿ).
= ÿ(1 ÿpor
ÿ
ÿ Notamos nas Eqs. (6.45) e (6.46) que o parâmetro ÿ implementa um SWAP parcial nos qubits. Diferentemente de ÿ na
2
alcançar ÿ = 1. Isso é atestado pelo fato insolação, este nunca
de que, usando podeentre
a relação ser um SWAP completo,
os parâmetros acimaou seja, nuncaÿpodemos
mencionada, < cos2 ÿ. É
uma consequência do fato de que os qubits não são ressonantes. Se eles fossem ressonantes, o parâmetro ÿ poderia
então ser igual a 1, já que ÿr = 2g para qubits ressonantes (ÿ1 = ÿ2). No entanto, o QHE também deixaria de funcionar, pois
a falta de ressonância entre os qubits é o que possibilita a extração de energia. Assim como p, o parâmetro ÿ está
relacionado à incompatibilidade de frequência dos qubits. Uma diferença, porém, é que ÿ é independente do tempo de
interação.

Curiosamente, também se observa olhando para as Eqs. (6.45)–(6.48) que as populações locais (Z n ) e as correlações
(S n complexa.
A n ) se misturam
eu
Em relação
durante , ressonantes,
à afirmação
a braçadaanterior
de trabalho.
sobre aIsso
ressonância
é causado
a mesclagem dos
pelos
persiste,qubits,
parâmetros
pois ÿ ,mesmo
0. ÿnoe caso
ÿ de uma
de ÿ forma
= 0, oubastante
seja, qubits

Lançando as variáveis de número c em um vetor,

n
ÿCom1 ÿ
Com
n
2
xn = ,
Sn
An
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

podemos escrever um conjunto de equações de diferenças vetoriais em relação a xn, usando as Eqs. (6,42)– (6,44) e Eqs.
(6,45)-(6,48). O resultado é

x˜n = Jxn + S, (6,49)

xn+1 = Dx˜n = DJxn + DS. (6,50)


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44 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

As entradas das matrizes 4 × 4 J e D, e o vetor S são combinações do conjunto de


parâmetros apresentados anteriormente, determinados pelas Eqs. (6.42)-(6.44) e Eqs.
(6,45)– (6,48). As entradas do vetor S são simplesmente dadas pela Eq. (6.42),

ÿ 2 fC - 1 ÿ
2 fH ÿ 1
S=ÿ .
00
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

Além disso, as matrizes J e D são dadas por,


ÿ10 0 0 ÿ
01 0 0
J = (1 - ÿ) ,
00ÿpp1ÿp
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

0 0 - p 1 - p ÿ p 2ÿtan (ÿ) 1 ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

ÿ1-ÿ a - ÿ ÿ2ÿtan ÿ2ÿ ÿ

D= a (ÿ) ÿtan (ÿ) ÿÿtan (ÿ) 1 - 2ÿ .


2ÿtan2 ÿ 2ÿtan (ÿ) ÿ2ÿtan (ÿ) 1 - 2ÿsec2 ÿ
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ X ÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

Figura 6.3: Gráficos das populações locais (a) Z n Z˜n e (b) Z n Z˜n em relação ao
1, 1 2, 2
número n de ciclos realizados. As linhas tracejadas cinzas representam os valores estacionários ÿ

eu ,
ZZ˜ÿ Os valores dos parâmetros usados para obter esses gráficos são: ÿ = 0,2, p = 0,99, TC
eu .

= 0,4, TH = 0,8, ÿ1 = 0,75, ÿ2 = 1,0, g = 0,3 e vezes ÿq = ÿw = 1,0 fixo. O sistema está
inicialmente em um estado produto dos qubits, cada um em seu próprio estado fundamental.

A solução geral de xn em (6.50) é igual a [113]

xn = (DJ)
n (DJ) nÿrÿ1 (DS). (6,51)
x0 + Xnÿ1
r=0

O primeiro termo do RHS de (6.51) está diretamente relacionado ao regime transitório,


embora não seja o único responsável por ele. Por outro lado, o segundo termo no RHS da
mesma equação é o único que sobrevive no regime estacionário. Vemos também que o
DJ matriz está presente em ambos os termos, sendo assim o principal objeto responsável pela
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 45

dinâmica de xn. O valor de estado estacionário de xn é encontrado impondo xn+1 = xn = x ÿ em


(6.50), cujo resultado é
x = (I4 ÿ DJ) ÿ1DS,
ÿ
(6,52)

onde I4 é a matriz identidade 4 × 4. A expressão explícita de x ÿ é bastante desajeitada, mas


facilmente obtida usando, por exemplo, mathematica.
Nas Figs. 6.3 e 6.4, são apresentados gráficos da evolução das variáveis c-number, para
valores específicos dos parâmetros. Primeiro, na Fig. 6.3, encontram-se os gráficos das
0 e convergem ne populações
eu
Z˜ÿ para oslocal
6.4,valores e Z˜n
de Z S˜
i . Claramente
estado
gráficos de estacionário,eles partem de
alternando
n A n e A˜ÿ são um
entre
mostrados. Zvalor
Como i.o inicialna
Então,
estado em n=
Fig.
inicial
ÿ
foi escolhido para ser a, as correlações S n
eu

, ,
estado do produto, não há correlações em n = 0, o que pode ser visto em ambos os gráficos. Assim
como as populações, as correlações também convergem para valores de estado estacionário, que
restringem a evolução temporal a apenas dois valores. O salto para frente e para trás entre dois
valores das variáveis c-number é uma assinatura do ciclo limite (Fig. 6.2). Este comportamento pode
ser, em certa medida, visto como uma analogia do movimento para cima e para baixo de um pistão do motor.

Figura 6.4: Gráficos das correlações (a) S n , S˜ n e (b) A n , A˜n em relação ao número n
dos ciclos realizados. As linhas tracejadas em cinza representam os valores , S˜ ÿ , A ÿ , A˜ÿ .
estacionários S ÿ Os valores dos parâmetros usados para obter esses gráficos e o estado inicial
do sistema são os mesmos da Fig. 6.3.

Tendo obtido a evolução de todas as entradas de xn e x˜n, o calor e o trabalho são calculados
usando as Eqs. (6,39)-(6,41). Essas quantidades estão representadas na Fig. 6.5. Como se pode
observar, o calor e o trabalho convergem para valores não nulos, atestados pelos valores
colocados ao lado das parcelas em regime estacionário. O valor de estado estacionário do trabalho
é positivo, o que, em nossa convenção, significa que o trabalho é extraído e, portanto, o sistema
está de fato funcionando como uma máquina térmica. Há um profundo contraste entre os regimes
transiente e estacionário. No início da operação do QHE, o trabalho é bem pequeno, enquanto o
calor trocado com os banhos é muito maior. Então, após alguns ciclos, o trabalho atinge um valor
ainda maior do que seu valor de estado estacionário e o calor diminui consideravelmente. E
finalmente, depois que todas as energias internas se acomodaram, o sistema entra no ciclo limite.
Observando que o QHE leva um certo número de ciclos para atingir o ciclo-limite, passamos
agora a quantificar esse número, que é proporcional ao tempo de relaxação. Como já mostrado,
a matriz DJ dita a dinâmica de xn. Portanto, o tempo de relaxamento
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46 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

Figura 6.5: Os valores de (a) Q C, Qn


H e (b) Wn como funções do número de ciclos n. o
n parâmetros são considerados como tendo os mesmos valores da Fig. 6.3. O valor de estado estacionário
de cada quantidade é representado pelos números presentes no gráfico.

está associado aos autovalores de DJ. Esta matriz aparece em potências em (6.51), que impõe a condição
de que todos os autovalores de DJ devem ter magnitude menor que um, por questão de estabilidade.
Então, autovalores grandes persistem por muito mais tempo do que pequenos, devido ao fato de
aparecerem em potências de n. Quanto mais próximo um autovalor estiver de ter magnitude igual a um,
mais tempo levará para o sistema relaxar até o ciclo limite. Como consequência, o tempo de relaxamento
é determinado pelo maior autovalor de DJ,

µ := max|eigs(DJ)|. (6,53)

A matriz DJ/(1ÿÿ) pode ser verificada para ter um autovalor 1. Como todos os outros autovalores devem
ser menores que um, concluímos que o autovalor máximo é µ = 1 ÿ ÿ. Isso significa que a insolação
determina quanto tempo o QHE leva para atingir o ciclo limite.
Seria esperado pela natureza dissipativa da insolação, ou seja, ao trocar energia com um ambiente, as
energias internas são capazes de relaxar até um determinado valor, como visto no Capítulo 5.

Por último, agora lidamos com a potência de saída,

Wÿ
P
ÿ
= , (6,54)
ÿq + ÿw

cuja dependência de ÿq e ÿw não está apenas em seu denominador, mas também em Wÿ .


Manipulando as equações de diferenças anteriores, encontra-se uma expressão explícita para Wÿ ,

2º (2 - ÿ) ÿ (fC - fH) (ÿ1 - ÿ2)


Wÿ = (6,55)
ÿ2
+ 2 (1 - ÿ) n (1 + ÿ) - ÿ p 1 - ÿ (tan2 ÿ + sec2 ÿ) + 2 p 1 - p ÿ tan ÿ o.

O numerador de (6.55) torna evidente quando o trabalho desaparece: (i) ÿ = 0, ou seja, o acoplamento
com os banhos desaparece; (ii) ÿ = 0, significando que os acoplamentos internos do sistema vão para
zero; (iii) ÿ1 = ÿ2, ou seja, os qubits são ressonantes; e (iv) fH = fC, que é equivalente a ÿ1/ÿ2 = TC/TH.
Além disso, o sinal de (6.55) é determinado pelo produto (fC ÿ fH)(ÿ1 ÿ ÿ2). Fixando as temperaturas TC
< TH e sabendo que fx é decrescente monotonicamente em relação a ÿx/Tx , o produto é positivo se, e
somente se,
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 47

fC < fH e ÿ1 < ÿ2. Essas duas desigualdades definem o alcance para o sistema funcionar como um motor,

TC ÿ1
6 6 1. (6,56)
º ÿ2

Abaixo do limite inferior a máquina funciona como refrigerador (Q ÿ < 0, Wÿ C > 0,


< 0) eQ ÿ H do limite superior
acima
funciona como forno/acelerador de calor (Q ÿ < 0, Q ÿ > 0, Wÿ < 0) [20]. Mais uma característica
C interessante
H sobre

(6.55) é que, quando há termalização completa (ÿ = 1), a expressão se reduz a

W ÿ = 2º (fC - fH) (ÿ1 - ÿ2),

que acaba por ser muito semelhante ao trabalho entregue pelo motor SWAP [36-40].
A diferença, porém, é que os mecanismos SWAP implementam SWAPs completos, ou seja, ÿ = 1. Esse
limite, conforme discutido anteriormente, não é alcançável em nosso modelo, que comporta SWAPs
parciais (0 < ÿ < 1).
Finalmente, substituindo a Eq. (6,55) na Eq. (6.54), plotamos P ÿ em função dos tempos ÿq e ÿw na
Fig. 6.6. O resultado é bastante curioso, apresentando dois padrões quase simétricos em relação a ÿw =
10. O padrão inferior se distingue por ter um pico mais alto.
O comportamento mostrado no gráfico da potência de saída está relacionado à dependência oscilatória
de ÿ, ÿ ep dos tempos de interação ÿq e ÿw. Muito importante para esta análise é o fato de que, como este
modelo de motor SWAP parcial se enquadra na condição apresentada na Seção 6.1.5, sua eficiência será
sempre igual à eficiência Otto, independente dos valores de ÿq, ÿw ou qualquer outro parâmetro. Constitui
uma vantagem do modelo, permitindo otimizar a potência de saída dos QHEs, sem afetar as eficiências.

Figura 6.6: Gráficos da potência de saída P ÿ em função dos tempos de interação ÿq e ÿw.

Ele é apresentado tanto como um gráfico de contorno (esquerda) quanto como um gráfico 3D (direita). Os gráficos são dimensionados

por 103 . Os parâmetros assumem os valores: ÿ1 = 0,75, ÿ2 = 1,0, TC = 0,4, TH = 0,8, g = gCH = 0,3.

6.2.2 Cadeia XYZ Genérica


Nesta seção estudamos um QHE tendo como fluido de trabalho uma cadeia de spin de N sítios. Cada
1 Com

spin tem um hamiltoniano local Hi = 2ÿiÿ eu .


Os banhos são modelados como antes, ou seja,
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48 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

1 Com

spins simples com hamiltoniana Hb = (b = C, H)


deinteragindo
fronteira.
b sequencialmente
Os com 2ÿbÿ com
banhos são ressonantes os subsistemas
seus
respectivos spins (ÿC = ÿ1, ÿH = ÿN) e as interações sistema-banho (1C, NH) são da mesma forma que
(6.35).
Esses dois fatores implicam que não há custo de energia para comutar as interações com os banhos, ou
seja, Won/off = 0. No entanto, o Hamiltoniano de interação interna do sistema assume a forma genérica

N-1
xx ÿ S S
(6,57)
Com Com

VS = X Jxÿ eu
i+1
+ Jyÿ iÿ i+1 + Jzÿ iÿi + 1 .
i=1

Essa interação genérica, combinada com o tamanho da cadeia de spin, adiciona mais camadas de
complexidade ao esforço de resolver as equações dinâmicas que ditam a evolução estroboscópica do
sistema. Assim, trataremos o problema numericamente, pois tentar encontrar um conjunto de equações
diferenciais nesses casos mais complexos é insuportável.
A análise deste QHE se concentrará em dois casos: (i) o modelo XX (Jx = Jy = J, Jz = 0) e (ii) a
cadeia XXZ (Jx = Jy = J, Jz = Jÿ). Consideramos cadeias com tamanho N < 6, de modo que a
diagonalização exata pode ser alcançada. Os gráficos de Q n e Wn como funções de n, ex oÿgráfico
em relação
de P
a ÿ – que é uma função de ÿq – para o modelo XX e a cadeia XXZ são mostrados nas Figs. 6,7 e 6,8,
respectivamente.

Figura 6.7: Modelo XX. Gráficos de (a) Q nx , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ em função de ÿ (que é ele
próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram a convergência do calor e do trabalho para
seus respectivos valores de estado estacionário. Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro
ÿ influencia o valor de P ÿ Nos três casos, os valores são obtidos para. Nÿi =foram
3, 4, escolhidas
5. As frequências
para interpolar
locais
linearmente entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0, TC = 0,2, TH = 0,8 e ÿw = 0,25.

Começando com o modelo XX (Fig. 6.7), notamos que, tanto Q n x (Fig. 6.7a) e Wn (Fig.
6.7b) apresentam os mesmos valores de regime permanente, independentemente do tamanho da
cadeia. No entanto, a dinâmica transitória difere para cada valor de N. Ao alterar ÿ, a potência de saída
P ÿ (Fig. 6.7c) sofre uma perturbação fraca, assim como o ÿ para o qual P ÿ é máximo. Esses resultados
são explicados por uma propriedade de simetria do modelo XX. Alterando as variáveis ÿx ÿ ÿ+ +ÿÿ e ÿy
ÿ ÿi(ÿ+ ÿÿÿ), verifica-se que VS é da mesma forma que a Eq. 6,35.
Assim, para qualquer tamanho da cadeia, seria esperado que resultados semelhantes a N = 2 se
mantivessem, devido a essa simetria do hamiltoniano de interação interna.
Por outro lado, a cadeia XXZ (Fig. 6.8) apresenta um comportamento diferente quando ) é
comparado ao modelo XX. Para aumentar N, a entrada de calor do banho quente (Q n H
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 49

ligeiramente diminuído (Fig. 6.8a). Além disso, o trabalho extraído Wn fica menor para cadeias maiores
(Fig. 6.8b). E finalmente, a potência de saída P ÿ (Fig. 6.8c) é inversamente proporcional a N, portanto,
cadeias maiores fornecem menos potência. O ÿ para o qual a potência de saída é máxima também
muda, à medida que N aumenta, é levemente deslocado para valores maiores.

Figura 6.8: Cadeia XXZ. Gráficos de (a) Q nx , (b) Wn em relação a n, e (c) P ÿ em


função de ÿ (que é ele próprio uma função de ÿq). Os gráficos (a) e (b) mostram a
convergência do calor e do trabalho para seus respectivos valores de estado estacionário.
. casos,o os
Por outro lado, o gráfico (c) mostra como o parâmetro ÿ influencia valor
valores
de P são
ÿ Nos três
obtidos para N = 3, 4, 5. As frequências locais ÿi foram escolhidas para interpolar
linearmente entre ÿ1 = 1,5 e ÿN = 2,0, Jx = Jy = 0,8, Jz = 0,7, TC = 0,2, TH = 0,8 e ÿw =
0,25.

6.3 Limite de tempo contínuo


Seguindo as aproximações e critérios apropriados, o QHE estroboscópico a dois tempos
pode se mostrar equivalente a um QHE de tempo contínuo, cuja dinâmica é ditada por
Equações Mestres Locais (LME)2 [20]. A prova, que se baseia na granulação grosseira da
escala de tempo ÿ, é semelhante ao que foi feito no Capítulo 5, mas contendo dois banhos
em vez de um. Por isso,

ÿ n+1 - ÿ
lim S
n
S
= dÿS = ÿi[Hw, ÿS ] + DC(ÿS ) + DH(ÿS ), (6,58)
ÿ dt
ÿÿ0

onde Hw = P Hi + VS e o Dx (x = C, H) são dissipadores na forma Lindblad consid


ering apenas um modo ressonante (k = 1) por uma questão de simplicidade,
eu

1 1
DC (ÿS ) = ÿ ÿ

+ n L1L †

2nL_ _† †
ÿ

C " L1ÿS L1 1 L1, ÿS o # + ÿ C " L1 ÿS L1 ÿ 2 1 , ÿS o # ,

1 1
DH (ÿS ) = ÿ ÿ

+ n LNL †

2 nL_ _† †
ÿ

H " LNÿS LN N LN, ÿS o # + ÿ H " L1 ÿS LN ÿ 2 N , ÿS o # ,

com ÿ := |gCH| xAxÿx}


ÿ

2 sendo as taxas de
+ decaimento
: = | gCH |2 moduladas pelos banhos e seus
x † tr {AxA xÿx} e ÿ x † tr{A
autooperadores [Hx , Ax] = ÿÿxAx . O acoplamento sistema-banho

2Elas também são conhecidas como “equações mestras orientadas por limites”.
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50 6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS

A força gCH é considerada a mesma para ambos os banhos. Tomando como exemplo o caso em que o
sistema e os banhos são compostos por qubits, temos que: Li ÿ ÿ † L (i = 1, . . . , N), ÿ eu

ÿ,

2 + 2
ÿ |gCH| (1 ÿ fx) e ÿ ÿ |gCH|
ÿ

iÿÿ+ x x fx . Assim, vê-se que o


eu

dissipadores agem apenas localmente nos limites, de modo que (6.58) é dito ser um LME.
Embora os LMEs fossem anteriormente considerados como violadores da 2ª lei da termodinâmica
[112], isso é mostrado na Ref. [20] que (6.58) corrige este problema, fazendo a reconciliação de LMEs e
termodinâmica. Isso é feito estudando se o equilíbrio detalhado local e/ou global se mantém. Para as
interações sistema-banho temos

[H1 + HC, VC] = [HN + HH, VH] = 0,

porque impomos uma estrita conservação de energia. Portanto, o equilíbrio detalhado local se mantém.
No entanto, quando olhamos para todo o QHE, segue-se que, em geral,

[X Hi + VS + HC + HH, VC + VH] = [VS , VC + VH] , 0.


eu

Isso significa que o equilíbrio detalhado global não se sustenta. Consequentemente, há um custo de
trabalho associado ao fato de que as interações internas não comutam com as interações sistema-banho.
Portanto, se se verificar que o calor está fluindo do banho frio para o banho quente, é devido a uma entrada
de trabalho e a 2ª lei é salva.
De (6.58), pode-se mostrar que a taxa de calor e a taxa de trabalho são dadas por [20]
+ †
hL †1L1i ,
ÿ

Qÿ
C = ÿ1 ÿ C hL1L 1
e-ÿ C
(6,59)
+ ÿ

Qÿ
H = ÿN ÿ H † hLNL N e-ÿ H † hLN LNi ,
(6,60)
1
W=ÿ2 eu† †F1 + ††
+F
ÿ

n ÿC 1 L1 - ÿ 1 C F1L 1 + L1F 1

eu† † + † †
FN + F
ÿ

+ÿ H N N
LN - ÿ H FNL N + LNF Não , _
(6,61)

onde Fi := [VS , Li], atestando que o trabalho depende diretamente da interação interna.
Para ambos os casos de sistema composto por qubits e osciladores harmônicos quânticos, verifica-se que
as Eqs. (6.59)–(6.61) estabelece três modos de operação possíveis para o modelo, conforme mostrado na
Tab. 6.1. A condição necessária para operar no modo motor é a mesma da Eq. (6,56). Além disso, os
regimes de geladeira e forno/acelerador de calor são consistentes com o que foi declarado abaixo da Eq.
(6,56).

Modo de operação Qÿ
C
Qÿ
H
Condições _
ÿ1 TC
>0<0<0 <
Frigorífico ÿN º
TC ÿ1
<0>0>0
Motor º 6 ÿN
61

Forno/acelerador de calor < 0 > 0 < 0 ÿ1 > ÿN

Tabela 6.1: Diferentes modos de operação do limite de tempo contínuo do QHE estroboscópico, cuja
dinâmica é ditada por uma Equação Mestre Local (LME).

O limite de tempo contínuo é análogo a quando se observa um processo repetido em um


taxa mais rápida do que a persistência da visão 3 . Como consequência, os frames que chegam ao seu
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6. MOTORES DE CALOR QUANTUM DE DOIS TEMPOS ESTROBOSCÓPICOS 51

olhos não podem ser distinguidos e então o movimento será percebido como sendo suave.
Por exemplo, os motores dos carros são baseados em acidente vascular cerebral. No entanto, eles
acontecem tão rápido que não podemos distinguir entre os traços. Nesta escala de tempo de granulação
grosseira, o motor do carro é visto como um motor de tempo contínuo. Em conclusão, vale ressaltar que
a equivalência de QHEs baseados em AVC e QHEs de tempo contínuo nem sempre é apenas uma
questão de escala de tempo, como é o nosso caso. Às vezes, outras considerações devem ser levadas em conta.
Na Ref. [114], os autores demonstram que se a coerência quântica é apagada por defasagem de um
ciclo para outro, a equivalência não é possível.
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Capítulo 7

Outras abordagens para motores de


calor quântico de tempo finito

7.1 Atalho para adiabaticidade


A eficiência energética é um aspecto muito importante a ser abordado para as tecnologias
presentes e futuras. A sua relevância reside no facto de os recursos naturais serem finitos, pelo que
encontrar uma forma mais sensata de os alocar é imperativo para o desenvolvimento sustentado. A
eficiência energética pode ser traduzida para fornecer mais energia para a mesma entrada de energia
ou diminuir a entrada de energia sem perder a produção de energia. Ambas as formas de pensar a
eficiência energética são complementares e servem ao mesmo propósito.
Ao lidar com motores térmicos de tempo finito (quânticos), deve-se também ter em mente o trade-
off entre eficiência e potência, pois aumentar esta última pode significar diminuir significativamente a
primeira. Uma alternativa possível para resolver este problema é usar técnicas genericamente
conhecidas como atalhos para adiabaticidade [34, 115, 116]. O resultado da aplicação desses métodos
é que o estado final de evolução de um processo não adiabático de tempo finito imita o estado final de
um processo adiabático lento, aumentando a eficiência do motor.

7.1.1 Conceito
Para entender a ideia básica por trás dos atalhos para a adiabaticidade, considere um sistema com
n autoestados não degenerados, como mostrado na Fig. 7.1. No instante t = 0 o sistema está em um
dado estado |ÿ(0)i = P n cn(0) |n(0)i, tal que as populações de seus níveis de energia sejam iguais
2
para pn(0) = |cn(0)| . Então, o hamiltoniano do sistema H0(t), que satisfaz

H0 (t) | n (t) i = En (t) | n (t) i, (7.1)

leva o sistema a um estado final |ÿ(t)i = P |cn(t)| n cn(t) |n(t)i, com novas populações pn(t) =
2.
No geral,
pn(t) , pn(0), ÿt ÿ <>0,

o que significa que podem ocorrer transições entre níveis de energia, situação que evidencia a não-
diabaticidade. O teorema adiabático [101] apresenta então uma aproximação

52
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7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO 53

Figura 7.1: Evolução temporal do estado |ÿ(t)i de um sistema em duas situações: (direita)
Condução não diabática e (esquerda) Condução sem transição, com ÿn = ÿn + ÿn.

para condução lenta,


iÿnt iÿnt
|ÿ(t)i ÿ X cn(0)ee
|n(t)i = X cn(0) |ÿn(t)i, (7.2)
n n
t
dt0En(t 0 ), (7.3)
ÿn = -Z 0
t

dt0 hn(t0 )|nÿ(t0 )eu, (7.4)


ÿn = iZ 0

tal que as populações são constantes a qualquer momento, uma vez que os estados pegam
apenas uma fase ÿn = ÿn + ÿn, onde ÿn é o fator de fase dinâmico e ÿn é a fase geométrica1 ,
iÿnt iÿnt e 2
pn(t) = |cn(0)e | = |cn(0)| 2 ÿ pn(0).

E se a pulsão for inerentemente não adiabática, descartando a possibilidade de fazer


aproximações? Na Ref. [115] uma alternativa foi proposta. Ele começa perguntando o que
Hamilton niano H(t) conduz exatamente o resultado do teorema adiabático,
d
H(t) |ÿn(t)i = i |ÿn(t)i, dt (7.5)

garantindo que os autoestados de H0(t) peguem apenas fases e que as populações não sejam
alteradas (Fig. 7.1). O operador unitário U(t) que descreve a dinâmica de H(t) deve cumprir

dH(t)U(t) = iU(t). dt (7.6)

Uma escolha possível de U(t) é igual a,


iÿnt iÿnt
U(t) = X |n(t)ihn(0)| , ee (7.7)
n

o que leva ao hamiltoniano,

H(t) = X En(t)|n(t)ihn(t)| + e X (| nÿ (t) ihn (t) | - hn (t) | nÿ (t) i | n (t) ihn (t) |)
n n

|m(t)ihm(t)| Hÿ 0(t) |n(t)ihn(t)|


. (7.8)
=X En(t)|n(t)ihn(t)| + e X X En (t) - Em (t)
n m,n n

1Também conhecida como fase Berry.


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54 7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO

Fazendo as identificações,

H0(t) = X En(t)|n(t)ihn(t)| (7.9)


n

|m(t)ihm(t)| Hÿ 0(t) |n(t)ihn(t)|


HCD(t):= i X X , (7.10)
m,n n
En (t) - Em (t)

notamos que, para fazer um sistema com um certo hamiltoniano não adiabático H0(t) preservar
suas populações e efetivamente evoluir adiabaticamente, é preciso adicionar um hamiltoniano
HCD(t), onde “CD” significa “contradiabático” [34], pois é um dos métodos de atalho possíveis.

7.1.2 Exemplo: motor térmico quântico Otto


Um exemplo de aplicação do procedimento mostrado acima é a versão quântica do ciclo Otto
(Seção 2.2). Nesta seção, discutimos em detalhes os estudos da Ref. [34].
Consideramos um oscilador harmônico quântico dependente do tempo como o fluido de trabalho,

14h _ 2 2
H0(t) = + 1 mÿ tq _ , (7.11)
2m 2

onde m é o termo de massa, ÿt ÿ ÿ(t) é a frequência de condução e p, q são os operadores de


momento e posição, respectivamente2 . Observe que quando ÿt é dependente do tempo, algumas
sutilezas surgem na reformulação da Eq. (7.11) em termos de operadores bosônicos. Isso é
discutido no Apêndice B.
Semelhante ao ciclo Otto clássico, quatro tempos são implementados: (a) expansão
isentrópica, (b) isocórica fria, (c) compressão isentrópica e (d) isocórica quente. O fluido de trabalho
começa com uma frequência de acionamento ÿ1 e segue, durante um tempo ÿa, um certo protocolo
com frequência de acionamento final ÿ2. Em seguida, é colocado em contato com um banho frio à
temperatura TC durante um intervalo de tempo ÿb, sem alterar a frequência de acionamento. Então,
em um tempo ÿc , a frequência
trabalho interage de
comcondução é trazida
um banho quentede volta para ÿ1.
à temperatura THE durante
finalmente,
um o fluidoÿd,
tempo de
mantendo constante a frequência de condução. Como é comum na literatura [104, 117], supõe-se
que os processos isocóricos são muito mais rápidos que os isentrópicos, ou seja, ÿb, ÿd ÿa, ÿc , e
também definiremos ÿa = ÿc = ÿ. Portanto, o período de tempo do ciclo é igual a ÿciclo = 2ÿ.

Durante os processos isentrópicos, nenhum calor é trocado com os banhos e, portanto, as


variações de energia são identificadas como trabalho. No início desses cursos, o fluido de trabalho
é termalizado em relação aos banhos, de modo que fica em estado de equilíbrio térmico e sua
energia se torna

ÿ1 ÿ1
E1 = canal 2 ÿ2 , (7.12)

ÿ2
E2 = canal 2 . (7.13)
2TC

Ao definir um parâmetro de adiabaticidade ÿ como a razão entre a energia no final do curso


isentrópico e a energia de equilíbrio correspondente [118], o trabalho extraído em

2Como operadores de quadratura, eles satisfazem [q, p] = i.


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7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO 55

cada traço é escrito como [119],

1 ÿ1
Wa = (ÿ1 ÿ ÿ2ÿa) coth 2 (7.14)
2º ! ,
1 ÿ2
Wc = (ÿ2 - ÿ1ÿc) coth 2 (7.15)
2TC ! ,

tal que é positivo (negativo) quando aumenta (diminui) a energia do fluido de trabalho. De maneira
semelhante, o calor trocado durante as isocores quente e fria é igual a,

ÿ1 ÿ1 ÿ2
QH = (7.16)
2 " coth 2TH ! - ÿccoth 2TC ! #, 2 "
ÿ2 ÿ2 ÿ1
CQ = (7.17)
coth 2TC ! - ÿacoth 2º ! #,

e são positivos (negativos) para a entrada de calor (saída). Os índices em ÿ são simplesmente rótulos
para identificar se é uma expansão isentrópica (“a”) ou uma compressão isentrópica (“c”).

Figura 7.2: Parâmetros de adiabaticidade da expansão isentrópica (ÿa) e da compressão isentrópica


(ÿc), em relação ao tempo normalizado t/ÿ. Gráfico para ÿ1 = 2,5, ÿ2 = 1,3, ÿ = 0,7.

Agora implementamos a técnica de atalho para adiabaticidade. Seguindo o resultado mostrado na


Eq. (7.8), devemos adicionar um HCD(t) hamiltoniano que evitará que as populações dos níveis de
energia mudem durante os traços isentrópicos. Uma escolha possível de HCD(t) é [120],

ÿÿt
HCD(t) = ÿ (xp + px), 4ÿt (7.18)

e então o hamiltoniano total lê,

H(t) = H0(t) + HCD(t)


2 ÿÿt
= + 1 mÿ t 2q 2 ÿ

(xp+px). 4ÿt (7.19)


2m 2

Pode-se então mostrar que o parâmetro de adiabaticidade ÿ se torna [121],

12
ÿÿ 2
t
ÿ = 1 - 4ÿ4 (7.20)
t !ÿ
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56 7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO

Considerando um protocolo de frequência dado por [122],

t 3
t 4 t 5

ÿt = ÿi + 10(ÿf ÿ ÿi) - 15 (ÿf - ÿi ) + 6 (ÿf - ÿi ) , (7.21)


ÿ ÿ ÿ

onde ÿi = ÿ1, ÿf = ÿ2 para a expansão isentrópica e vice-versa para a compressão isentrópica.


Este, por sua vez, define o índice de ÿ. Na Fig. 7.2 o parâmetro de adiabaticidade para ambos
os golpes é plotado em função da razão entre o tempo (t) e a duração do tempo do golpe (ÿ).

Obtido o parâmetro de adiabaticidade, o próximo passo é calcular a potência extraída e a


eficiência. Primeiro, a potência extraída é encontrada observando que o trabalho é o mesmo
que no caso adiabático, ou seja, ÿa = ÿc = 1 para t = ÿ. Portanto,

1 ÿ1 ÿ2
2 (ÿ1 - ÿ2) " coth 2TH ! - coth 2TC ! #
P= . (7.22)
2t

A eficiência, por outro lado, deve levar em conta o custo energético da implementação do
Hamiltoniano contradiabático. Este custo de energia pode ser mostrado como sendo igual a [34],

1 ÿ
t
1 ÿ
t
ECD = (7.23)
ÿ Z 0 dt "ÿ1
ÿa (ÿa - 1) E1 # + ÿ Z 0 dt "ÿ2
ÿc (ÿc ÿ 1)E2 # ,

onde os índices superiores em ÿt são simplesmente para indicar quais são as frequências
inicial e final da Eq. (7.21). Então, a eficiência é expressa por,

W + Wc
ÿCD = , (7,24)
QH + ECD

em que o mesmo raciocínio aplicado à potência vale para QH.

(a) Potência extraída. (b) Eficiência.

Figura 7.3: Gráficos da (a) potência extraída P e da (b) eficiência ÿCD, em função do tempo de
condução ÿ. A linha tracejada de (b) corresponde à eficiência Otto quase estática, ÿO = 1 ÿ ÿ2/
ÿ1 = 0,48. Os valores dos parâmetros são: ÿ1 = 2,5, ÿ2 = 1,3, TH = 2,0, TC = 0,5.

A potência extraída Eq. (7.22) e a eficiência Eq. (7.24) são plotados em relação ao tempo
de condução ÿ de cada curso isentrópico na Fig. 7.3. A potência extraída (Fig. 7.3a)
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7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO 57

claramente converge para zero para ÿ muito longo, que é o principal problema dos motores quase-
estáticos. Além disso, a eficiência (Fig. 7.3b) tende assintoticamente à eficiência Otto quase estática ÿO =
1 ÿ ÿ2/ÿ1 para aumentar ÿ, como seria de esperar. Finalmente, esses gráficos mostram que o trade-off
entre energia extraída e eficiência ainda existe, mas agora não é tão dramático quanto antes. Pode-se
escolher um ponto de operação com potência extraída diferente de zero e eficiência não muito distante do
valor quase estático. No entanto, o poder divergente para o desaparecimento de ÿ ainda é uma questão a
ser abordada. A suposição de que, para breves isocóricas, a termalização completa é alcançada, pode não
ser muito realista, pois depende muito do sistema que está sendo estudado.

7.2 Abordagem Lindblad-Floquet para motores de calor quântico


Outra maneira de tratar QHEs de tempo finito é aplicando o trabalho de estrutura de Lindblad-Floquet.
Esta técnica, desenvolvida na Ref. [35], combina a dinâmica de Lindblad gerada por um Liouvillian
abrangendo todos os cursos, e a teoria de Floquet, que é adequada para sistemas acionados
periodicamente, a fim de obter o estado do fluido de trabalho no ciclo limite.

7.2.1 Teoria de Lindblad-Floquet


Partimos de um fluido de trabalho, cujo espaço de Hilbert tem dimensão N, passando por um ciclo
termodinâmico aleatório, não especificando se é Otto, Carnot, etc. Este QHE é periódico, com período ÿ.
Diferentemente do que é comumente feito para QHEs baseados em golpes, definiremos um Liouvillian Lt
que conduz todo o ciclo, ou seja, encapsula todos os golpes, independentemente de sua natureza. A
periodicidade se manifesta no Liouvilliano, que deve satisfazer Lt+ÿ = Lt .
O estado do fluido de trabalho ÿt então evolui de acordo com,

dÿt
= Ltÿt . dt (7,25)

É conveniente reescrever esta expressão na forma vetorizada, que é equivalente ao isomorfismo de Choi-
Jamioÿkowski [123, 124]. Seguindo o procedimento de vetorização (ver Apêndice C), o estado do sistema
2
é escrito como um vetor de tamanho N e qualquer outro superoperador, como Lt , torna-se um N
2 ×N 2
matriz. Eq. (7.25) é então reescrito como,

d
vec (ÿt) = Lˆ t vec (ÿt), (7,26)
dt

onde vec(ÿt) e Lˆ t são as formas vetorizadas de ÿt e Lt , respectivamente.


Com isso em mãos, agora aplicamos a teoria de Floquet. O primeiro passo é mudar nossa
quadro de Schrödinger para um quadro giratório genérico, definido por

0
vec (ÿ t ) = Sˆ t vec (ÿt),

com Sˆ t sendo um superoperador cujo período de tempo é o mesmo que o ciclo Sˆ t+ÿ
= Sˆ t.
0
Inserindo a equação anterior em (7.26), descobrimos que o estado vec(ÿ frame t) na rotação
satisfará outra equação mestra,

0 0
d vec (ÿ t ) = Lˆ 0t vec (ÿ t ), (7,27)
dt
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58 7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO

em que um novo Liouvillian é introduzido:

dSˆ t
Lˆ 0t = Sˆ t EUt Sˆ -t 1 + Sˆ -t 1 . (7,28)
dt

Então, queremos que o Liouvillian Lˆ0 sejat independente do tempo. Lˆ0 ÿ Lˆ0t simplifica, para que a solução
dramaticamente. Isso é possível apenas escolhendo o Sˆ t certo . Assim, a solução da Eq. (7.27)é,

0 Lˆ0 (t ÿ 0
vec (ÿ t t0) ) = e vec (ÿ t0 ). (7,29)

Até agora, tudo bem, mas este não é o estado real do fluido de trabalho. Para encontrá-lo, devemos
volte para a imagem de Schrödinger usando o superoperador Sˆ t,

ÿ1 0
vec (ÿt) = Sˆ t vec (ÿ t )
ÿ1
Lˆ0 (t ÿ 0
= Sˆ t e t0) vec (ÿ t0 )
(t ÿ t0) Lˆ F (t0)
= Kˆ et ,t0 vec (ÿt0 ), (7.30)

onde definimos o superoperador de micromovimento Kˆ como t,t0 e o Floquet Liouvillian Lˆ F(t0)


[35]:

Kˆ t,t0 : = Sˆ ÿ 1t Sˆt0 , (7,31)

Lˆ F(t0) := Sˆÿ1t0 Lˆ 0 Sˆt0 , (7,32)

Observe que o Floquet Liouvillian também é periódico com período ÿ. O superoperador de micromovimento
t0,t0
= Kˆ se
satisfaz Kˆ = 1 e, como resultado, escolhermos
t0+nÿ,t0 obtemos
rastrear
a evolução
o estado
estroboscópica
do fluido de como
trabalho após n ÿ N ciclos,

nÿLˆ F(t0)
vec(ÿt0+nÿ) = e vec(ÿt0 ). (7,33)

Este resultado nos diz uma característica interessante do Floquet Liouvillian. Se não tiver autovalores contendo
uma componente real positiva, então o ciclo limite é garantido, pois a Eq. (7.33) sempre convergirá. Além disso,
como o Floquet Liouvilliano está conectado ao Liouvilliano independente do tempo do quadro rotativo genérico
através de uma transformação de similaridade [cf Eq. (7.32)], eles têm os mesmos autovalores, que são
independentes do tempo.
Após um certo tempo, tal que todos os termos contendo autovalores com partes reais negativas
desapareçam, o QHE atingirá o ciclo limite. Assumindo que existe um único estado estacionário de não equilíbrio
(NESS), ele corresponde ao autoestado zero do Floquet Liouvillian, ou seja,

nÿLˆ F (t0)
Lˆ F (t0) vec (ÿF (t0)) = 0 ÿ e vec (ÿF (t0)) = vec (ÿF (t0)), ÿn, ÿ, t0.

Combinando a Eq. (7.30) com o autoestado zero do Floquet Liouvillian, encontramos que

vec (ÿt) = Kˆ t,t0 vec(ÿF(t0)), (7,34)

que, juntamente com a propriedade periódica do superoperador de micromovimento acima mencionado, dá:

vec(ÿt) ÿ vec(ÿF(t)), (7,35)


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7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO 59

significando que é de fato o estado do fluido de trabalho no ciclo limite e t é um parâmetro, ao invés de uma
dependência do tempo [35].
É nisso que consiste a técnica Lindblad-Floquet. Ao derivar os resultados anteriores, consideramos o
Liouvillian como dado e, portanto, varremos para debaixo do tapete a problemática em obtê-lo. Como mostrado
na Ref. [125], derivando o Floquet Liouvillian nem sempre é garantido para preservar a positividade completa.
Por esta razão, deve-se proceder com cautela ao lidar com o framework Lindblad-Floquet.

7.2.2 Exemplo: oscilador harmônico quântico simplificado


Agora vamos aplicar a estrutura Lindblad-Floquet a um fluido de trabalho com
posta de um oscilador harmônico quântico cujo Hamiltoniano é dependente do tempo,

1

Ht = ÿt aa + , (7,36)
2

com a, †
sendo os operadores de aniquilação e criação, respectivamente. Por uma questão de
uma simplicidade, não levamos em consideração termos semelhantes a compressão, como a †a † e aa.
Considerando que o fluido de trabalho está em contato com ressonante3 e preservação gaussiana
nos banhos bosônicos, os dissipadores que aparecem no Liouvilliano serão,

† 1 † {a
D1(ÿt) = ÿt(nt + 1) aÿta (7,37)
ÿ

2
a, ÿt} ! ,
1
D2(ÿt) = ÿtnt a † ÿta - (7,38)
2 {aa† , ÿt} ! ,

onde nt = 1/(e ÿtÿt ÿ 1) é o número de ocupação de Bose-Einstein do banho na temperatura inversa ÿt e ÿt é a


taxa de relaxação entre o banhoem
Liouvilliano e oum
fluido de trabalho.
instante t é igualSomando
a o termo unitário Ut(ÿt) = ÿi[Ht , ÿt], o

Lt = Ut + Dt , (7,39)

com Dt sendo definido como a soma dos dois dissipadores apresentados nas Eqs. (7,37) e (7,38). Vale
ressaltar que este caso em particular não corre o risco de sofrer com a questão da positividade completa, pois
[Ut , D1,2] = 0 | ÿt ÿ < [35]. Além disso, o Liouvillian tem um período de tempo ÿ.

Em seguida, aplicamos a técnica de vetorização mencionada anteriormente, levando a Lt ÿ Lˆ e Dt ÿ Dˆ t,

Ut ÿ Uˆ t t . Por meio da mudança para um feito


termos, também quadro
nasrotativo genérico,
Eqs. (7,31) conforme
e (7,32), então (7.28), e redefinindo
fica o Floquet os
Liouvillian.
As partes técnicas desses cálculos (longos) estão detalhadas nos Apêndices da Ref. [35]. O resultado final
parece

ÿ¯
Lˆ F(t) = VOCÊ
t + ÿ¯(nF(t) + 1)Dˆ 1 + ÿ¯nF(t)Dˆ 2, (7,40)
t

3Apenas as modas dos banhos que satisfaçam ÿk = ÿt são consideradas relevantes.


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60 7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO

onde d 1, Dˆ 2 são as formas vetorizadas dos dissipadores anteriores e

ÿ
1
ÿ¯ := dt ÿt , (7.41)
ÿZ 0
ÿ
1
ÿ¯ := dt ÿt , (7,42)
ÿZ 0

nÿF + ÿtnF = ÿtnt . (7,43)

Além disso, encontrando o autoestado zero do Floquet Liouvillian e usando-o para realizar os cálculos
da evolução temporal do número médio de quanta (ha †ait = tr{a †aÿF(t)}), o trabalho a energia do fluido
é expressa por,

1

Et = ÿt ha ait +
2!
1
= ÿt nF(t) + (7,44)
2!,

que é um resultado simplificado, exigindo apenas a solução da Eq. (7.43). Em cenários mais gerais,
considerando o espremer, por exemplo, os cálculos são muito mais complexos.
Finalmente, após a definição de um protocolo para ÿt , ÿt e ÿt , um ciclo termodinâmico operando em
tempo finito é alcançado, e todas as grandezas termodinâmicas relevantes podem ser obtidas.

Figura 7.4: Representação do protocolo de implementação do ciclo Otto. O protocolo é caracterizado


pela (esquerda) a frequência do fluido de trabalho ÿt , (no meio) o número de ocupação do banho nt e
(direita) a taxa de relaxamento ÿt , todas como
4 cada
funções
um. do tempo t. Os quatro traços duram um tempo ÿ/

Como exemplo, o ciclo Otto pode ser implementado pelo protocolo mostrado na Fig. 7.4.
Como estamos no quadro Floquet, considera-se que o QHE já está no ciclo limite.
Começando em um tempo aleatório t = 0, o fluido de trabalho sofre uma expansão isentrópica de ÿ1 para
ÿ2 de forma linear por um tempo ÿ/4. Durante este tempo, o fluido de trabalho é desconectado de
qualquer um dos banhos, evidenciado pelo fato de que ÿt = 0, o que por sua vez torna irrelevante o valor
de nt durante este curso. Então, de ÿ/4 até ÿ/2 o fluido de trabalho entra em contato com o banho frio,
1
caracterizado por nC = coth(ÿCÿ2/2). A taxa de relaxação é constante2 ciclo
e igual
é oa dual
ÿ. A outra
dos dois
metade
tempos
do
anteriores, ou seja, o fluido de trabalho ao invés de ser expandido, é comprimido de ÿ2 a ÿ1 e finalmente
entra em contato com o banho quente, identificado por nH =
1 2coth (ÿHÿ1/2).

Para obter a energia do fluido de trabalho em qualquer instante t, a quantidade nF(t) é então
calculada, de acordo com a Eq. (7.44). Isso é feito resolvendo a Eq. (7.43), que, neste caso,
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7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO 61

(a) Frequênciaÿ1 vs. diagrama de energia. (b) Período do ciclo versus trabalho/potência.

Figura 7.5: Caracterização do QHE de tempo finito submetido a um ciclo Otto, dentro da teoria de Lindblad-
ÿ1
vs. 200,
Floquet. (a) Mostra o diagrama de frequência-1 vs. energia (ÿ diferentes durações de ciclo (ÿ =t 100, A) para
700) e (b) é o gráfico do trabalho extraído (W) e a potência (P = W/ÿ) . Os outros parâmetros físicos são
iguais a: ÿ1 = 1,143, ÿ2 = 0,857, ÿ = 0,04, ÿ
ÿ1 ÿ1
= 0,4, b H
= 0,8.
C

pode ser feito separadamente para cada curso e as soluções são costuradas ajustando as constantes de
integração. O resultado é

ÿe
ÿÿ / 4 coto (ÿHÿ1) + coto (ÿCÿ2) 2
, para 0 6 t < ÿ/4
+ 2e ÿÿ / 4
e ÿÿt [coth (ÿHÿ1) - coth (ÿCÿ2)] coth(ÿCÿ2) 2
+ , para ÿ / 4 6 t <ÿ / 2
2 + 2e ÿÿÿ /
nF(t) = ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
(7,45) para
(ÿCÿ2) coth (ÿHÿ1)4+ÿÿ
e2/ 4+coth
2e ÿÿ / 4
, ÿ / 2 6 t <3ÿ / 4

e ÿÿt [coth (ÿCÿ2) - coth (ÿHÿ1)] 2 + coth (ÿHÿ1) 2


+ , para 3ÿ / 4 6 t <ÿ
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
2e ÿÿÿ / 4

que, juntamente com a modulação em frequência, nos dá a energia Et .


Na Fig. 7.5a, um diagrama de frequência-1 vs. energia, parametrizado por t, é plotado. Apresenta uma
notável semelhança com o diagrama PV do ciclo Otto visto na Fig. 2.2, reforçando que a frequência inversa
pode ser vista como um “volume”. Voltando ao caso quântico, três diferentes períodos de ciclo são
apresentados. O ciclo com o período mais curto (ÿ = 100) é identificado com a curva mais interna (linha
tracejada verde); a próxima curva ao seu redor (linha tracejada vermelha) corresponde a um período de ciclo
maior (ÿ = 200); e finalmente, a curva mais externa (linha roxa) representa o ciclo com o maior período de
tempo (ÿ = 700).
Observando as curvas da Fig. 7.5a, vemos imediatamente que a área dentro das curvas aumenta,
atingindo uma área máxima que permanece a mesma se continuarmos a aumentar o período do ciclo. O que
explica esse comportamento de saturação pode ser aprendido na Fig. 7.5b. Esta figura mostra o trabalho e
a potência extraídos em função do período do ciclo ÿ. Começando pelo trabalho extraído, notamos que ela
aumenta por períodos de ciclo mais longos até um momento em que atinge um platô em torno de ÿ ÿ 700.
Isso está diretamente ligado à saturação que foi vista anteriormente. Assim, chegamos à conclusão de que
a área interna vs. diagrama Et é proporcional ao trabalho extraído do QHE4 . Nas curvas de um ÿ
ÿ1
t

4Isso poderia ser esperado da expressão clássica de trabalho, W = ÿ R PdV.


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62 7. OUTRAS ABORDAGENS PARA MOTORES DE CALOR QUÂNTICO DE TEMPO FINITO

por outro lado, a potência diminui monotonicamente para aumentar ÿ, desaparecendo eventualmente para
ÿ ÿ ÿ. Isso está de acordo com o fato de que, para ciclos infinitamente lentos, a evolução é quase estática
e então, pelo que já sabemos, a potência deve ser igual a zero.
No entanto, pode-se argumentar que é estranho ter a potência máxima para ÿ ÿ 0, já que o trabalho
extraído vai a zero para anular ÿ, e obviamente faria com que a potência também tivesse o mesmo destino.
Uma explicação matemática do valor finito da potência está em como a razão entre trabalho e período se
comporta quando ÿ ÿ 0,

Dentro tanh(ÿÿ/8)
P= ÿ ,
ÿ ÿ

W ÿÿ
lim ÿ ÿ = constante. (7,46)
ÿÿ0 ÿ 8ÿÿ

Assim, tanto o numerador quanto o denominador se aproximam da origem com a mesma velocidade. Mas,
ainda não é satisfatório, porque falta a explicação física. Em um cenário realista, deve haver um pico de
potência para ÿ diferente de zero. Uma hipótese de por que não observamos isso na Fig.7.5b, é que nosso
modelo é muito simplificado, descartando completamente graus de liberdade que podem afetar
consideravelmente a dinâmica do fluido de trabalho. Tendo em conta estes, um resultado mais razoável é
obtido na Ref. [35].
Por fim, a eficiência do QHE de tempo finito também pode ser calculada. Surpreendentemente, um
acha que

W
ÿ=
QH
ÿ2
ÿ1- = ÿO, (7,47)
ÿ1

ou seja, para o protocolo aplicado e para quaisquer parâmetros físicos, a eficiência é sempre igual à
eficiência de Otto. Este resultado está de acordo com as ideias gerais apresentadas no Capítulo 6, embora
o cenário aqui seja em tempo contínuo.
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Capítulo 8

Conclusão

No contexto da termodinâmica quântica, esta dissertação apresentou uma forma original de


modelar motores térmicos quânticos de tempo finito. Consiste em alternar entre dois golpes
diferentes. A primeira, chamada de insolação, atua localmente nos limites do fluido de trabalho. Os
banhos, modelados dentro da abordagem do modelo colisional [19-27], interagem com o fluido de
trabalho de tal forma que toda mudança de energia está associada ao calor.
Neste processo os subsistemas internos do fluido de trabalho não interagem. Por outro lado, o
segundo é conhecido como golpe de trabalho. Os banhos são desconectados dos limites do fluido
de trabalho, enquanto suas interações internas são ativadas. O sistema evolui unitariamente, assim,
qualquer variação de energia durante este curso é identificada com trabalho. A operação cíclica
desses golpes leva a uma evolução estroboscópica (em tempo discreto) do estado do fluido de
trabalho. Este comportamento discretizado permite a análise do regime transitório, pelo qual o motor
passa antes de atingir o ciclo limite, e também a otimização do trabalho de saída, através da
manipulação do espaço paramétrico do sistema. Além disso, para uma ampla classe de interações,
foi demonstrado que o motor possui uma eficiência Otto universal. Este motor de calor quântico
estroboscópico de dois tempos [29] é uma generalização do motor SWAP [36-40], pois engloba
termalização parcial, unidades SWAP parciais e fluidos de trabalho com número arbitrário de
subsistemas, cada um com um espaço de Hilbert de dimensão arbitrária .

Como referência, o framework foi usado para modelar dois casos específicos. A primeira foi a
generalização do mecanismo SWAP de dois qubits e a segunda foi uma cadeia de spin de N sites,
que foi considerada uma cadeia XX ou uma cadeia XXZ. Enquanto as cadeias de spin foram tratadas
numericamente, o motor de dois qubits foi resolvido analiticamente. Em ambos os casos os
resultados foram consistentes e apontaram para combinações do espaço de parâmetros que
aumentaram a potência de saída. Além disso, verificou-se que o sistema admite diferentes modos
de operação além do motor. Esses modos de operação foram: geladeira e forno/acelerador de calor.
Portanto, o motor térmico quântico estroboscópico de dois tempos (QHE), por sua relativa
simplicidade e estrutura discretizada, apresenta-se como uma ferramenta poderosa para compreender
a dinâmica de tempo finito dos QHEs e otimizar a potência extraída dos motores. Estes, por sua vez,
são de grande importância para uma melhor compreensão dos fenômenos termodinâmicos no
domínio quântico e para o projeto de tecnologias futuras energeticamente eficientes (por exemplo,
computadores quânticos, motores ultrapequenos).
Para preparar o terreno para apresentar o QHE estroboscópico, a dissertação revisou tópicos
importantes relacionados à termodinâmica quântica de tempo finito. Começou por discutir brevemente

63
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64 8. CONCLUSÃO

o que são ciclos em um contexto termodinâmico clássico (Capítulo 2). Três ciclos foram apresentados: o ciclo
de Carnot, o ciclo de Otto e o ciclo endorreversível. Os dois primeiros foram
descrito no quadro da termodinâmica de equilíbrio, enquanto o último foi relacionado à eficiência de Curzon-
Ahlborn [3], que considera a termodinâmica de tempo finito.
No Capítulo 3 foram discutidos os principais conceitos da termodinâmica quântica. A teoria dos sistemas
quânticos abertos foi introduzida como o antepassado da termodinâmica quântica, e
como definir calor, trabalho e produção de entropia, dentro deste contexto, foi examinado. Como
um complemento, a forte ligação entre a teoria da informação e a termodinâmica, através
o conceito de entropia, foi indicado. Essa relação foi explicitada por Landauer
princípio [16] e o motor Szilard [18], ambos foram estudados e interpretados.

Em seguida, as duas principais categorias de QHEs foram discutidas no Capítulo 4. A primeira


tipo, QHEs de tempo contínuo [13, 88, 92], foi descrito como operando em não equilíbrio
estados estacionários (NESS), onde se identificam as correntes de calor e de trabalho. Alguns destes motores
são ditos autônomos [95-97], isto é, motores independentes que têm população
inversão entre os níveis de energia. O outro tipo de QHEs, chamados QHEs baseados em acidente vascular cerebral [32,
35, 38, 92], mostrou ser feito de processos termodinâmicos sequenciais, em clara analogia com os ciclos
termodinâmicos clássicos. Os traços foram modelados como mapas dinâmicos quânticos, que foram
explicados no Capítulo 3. Esses mapas permitem alocar
intervalos de tempo para cada braçada, que por sua vez possibilita a possibilidade de estudar tempo finito
efeitos em QHEs.

Após a análise dos diferentes tipos de QHEs no Capítulo 4, o leitor foi


apresentado com os dois capítulos principais da dissertação. No Capítulo 5, o conceito de modelos colisionais
[19-27] foi introduzido. Em seguida, suas variáveis termodinâmicas foram definidas
no caso geral, bem como quando as ancillas estão em estados térmicos. A relação íntima
entre modelos colisionais e equações mestras quânticas foi mostrado por
a escala de tempo. Além disso, no Capítulo 6 o QHE estroboscópico a dois tempos [29] foi apresentado e
discutido, como já mencionado nos dois primeiros parágrafos. Esses resultados são
o cerne da dissertação, pela originalidade e coerência com a literatura científica atual sobre QES. Além disso,
o conteúdo do Capítulo 6 faz parte do preprint recentemente
enviado para arXiv.org [29], e que também foi aceito para publicação na Physical Review
UMA.

Além disso, no Capítulo 7 foram estudadas duas outras abordagens para QHEs de tempo finito.
A primeira foi a técnica conhecida como atalho para adiabaticidade [34, 115, 116]. Consistia
de adicionar um termo contradiabático [34] ao hamiltoniano do fluido de trabalho de um QHE,
cuja tarefa era inibir as transições entre os níveis de energia durante golpes isentrópicos para
qualquer tempo de duração. Isso, por sua vez, leva um sistema dirigido em tempo finito ao mesmo
estado final como se fosse conduzido quase estaticamente. Tendo em conta o custo energético da
implementando o atalho para adiabaticidade, a análise do trade-off entre a produção
potência e eficiência foi feito para um motor quântico Otto. A outra abordagem foi a
implementação da teoria de Lindblad-Floquet para QHEs [35]. Foi alcançado combinando o Liouvillian
contendo a dinâmica Lindblad de todo o ciclo de tempo finito,
com a teoria de Floquet, que se aplica a sistemas acionados periodicamente. O resultado foi uma nova
gerador da dinâmica, chamado de Floquet Liouvillian. Seu autoestado zero era o estado estacionário de não
equilíbrio que correspondia ao ciclo limite. Pode-se então calcular
a energia do fluido de trabalho em qualquer parte do ciclo limite e, como consequência, a
potência de saída pode ser obtida. Este framework foi aplicado a um sistema quântico simplificado
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8. CONCLUSÃO 65

oscilador harmônico (ou seja, não pode ser comprimido). Notavelmente, a eficiência deste QHE na imagem
Lindblad-Floquet foi sempre igual à eficiência Otto, para qualquer duração do ciclo.

Finalmente, trabalhos futuros podem ser feitos usando o modelo QHE aqui apresentado. Primeiro,
diferentes tipos de interações internas podem ser testadas, como interações de longo alcance, com o objetivo
de comparar a potência de saída e a eficiência, e então talvez encontrar uma classe de interações ótimas.
Em segundo lugar, recursos pertencentes à teoria da informação quântica, como coerência e emaranhamento,
podem ser prontamente implementados escolhendo-se banhos e cillas diferentes de estados térmicos
“puros”. Um ponto de partida para este estudo poderia ser a Ref. [21].
E terceiro, do ponto de vista da física experimental, o QHE estroboscópico de dois tempos, ou qualquer
outra implementação baseada nele, pode, em princípio, ser testado em configurações experimentais já bem
estabelecidas. Por exemplo, íons aprisionados são um bom candidato, porque os graus de liberdade
eletrônicos e de movimento são bem controlados, e cada íon pode ser endereçado diretamente usando
fótons de um laser, que por sua vez pode imitar um banho térmico.
No geral, o modelo estroboscópico de dois tempos QHE, por sua adequação no tratamento de
características de tempo finito de QHEs e sua flexibilidade na escolha do fluido de trabalho e/ou ancillas de
banho, é uma abordagem muito promissora para aprofundar a relação entre mecânica quântica e
termodinâmica , bem como fornecer uma boa plataforma para o design de futuras tecnologias quânticas.
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Apêndice A

Trabalho e calor em cursos isotérmicos

Como o nome sugere, processos isotérmicos são aqueles em que o fluido de trabalho permanece
termicamente com o banho térmico o tempo todo. Isso significa que se dirige o curso muito lentamente
em comparação com o tempo que leva para o fluido de trabalho se termalizar.
Considere, por exemplo, um fluido de trabalho que consiste em um oscilador harmônico quântico
(QHO), cujo Hamiltoniano na forma bosônica é
1
Ht = ÿt a †a+ , (A.1)
2

onde ÿt é a frequência dependente do tempo do QHO, e a, a operadores são a aniquilação e
de criação, respectivamente. O QHO é conduzido de ÿi em t = t0 para ÿf em t. Se é sempre
ÿ1
termalizado na temperatura T = ÿ seu operador de, densidade pode ser escrito na forma de Gibbs:

e ÿÿHt
ÿt = , (A.2)
A PARTIR DE

onde Z = tr e igualÿÿHt é a função de partição. Assim, a energia do fluido de trabalho é


a

Et = hHti
= tr{Htÿt}

= 1 ÿt coch
t
. (A.3)
2 2T

Portanto, a diferença de energia durante o processo é igual a

E = Et ÿ Et0 1
ÿt coth t 1 ÿt0 ÿt0 coth 2
= 2 ÿ

. (A.4)
2T 2T

O trabalho extraído na transformação é dado pela integral,


t

dt
W=-Z t0 0 * ÿHt
0 ÿt 0 +
t
0
ÿÿt 0
t0
dt berço
=-Z t0
2 2T

(A.5)
= ÿT ln" nascimento(ÿt/2T)
nascimento(ÿt0 /2T) # ,

66
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A. TRABALHO E CALOR EM CURSOS ISOTÉRMICOS 67

que é escrito de tal forma que o trabalho é positivo quando extraído do sistema. O calor trocado
com o banho térmico é obtido evocando a 1ª lei da termodinâmica,

Q = ÿE + W
t 1 ÿt0
= 1 ÿt coch ÿ

ÿt0 coth (A.6)


2 2T 2 2T ÿ T ln" nascimento(ÿt/2T)
nascimento(ÿt0 /2T) # ,

que é positivo se o sistema absorve calor do banho.


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Apêndice B

Bosonic vs. imagem mecânica

Considere o seguinte Hamiltoniano bosônico de um oscilador harmônico quântico dependente do tempo


(QHO),
1 t ÿ ÿ

t † † aa
Ht = ÿt a †a+ + aa + , (B.1)
2 2 2
onde ÿt é a frequência dependente do tempo do QHO, ÿt é um parâmetro de compressão e † são os
operadores de aniquilação e criação, respectivamente. Para quan a dependente do tempo, a

Para os QHOs, a transformação entre as imagens bosônicas e mecânicas deve ser feita com cuidado. Se
alguém usa apenas a transformação comum,
1
a= (q + ip), ÿ
21

um

= (q ÿ ip), ÿ
2 os
operadores de quadratura p, q tornam-se dependentes do tempo. Assim, torna-se um hamiltoniano bastante
complicado de ser tratado, pois não comuta em tempos diferentes. Uma rota alternativa é considerar as
transformações
1 eu

a= ÿ ÿq + p , ÿ 2 ÿ (B.2)
ÿ1i

= (B.3)
um
ÿ ÿq ÿ p , ÿ ÿ
ÿ2

sendo ÿ uma escala de frequência aleatória, que determina as unidades dos operadores de quadratura [35].
Então, substituindo as Eqs. (B.2) e (B.3) em (B.1), obtém-se

(ÿt ÿ ÿt) ÿ (ÿt + ÿt) q 2


Ht = p 2ÿ 2+ 2 . (B.4)

Assim, vemos que é quase um hamiltoniano de um QHO em que apenas a frequência é dependente do
tempo. Para concluir os cálculos, definimos

ÿ : = m (ÿt - ÿt), (B.5)

onde m é o termo de “massa” do QHO. Portanto, o Hamiltoniano assume sua forma final,

2
p
Ht = + 1 mÿ 2 2 , (B.6)
tq _
2m 2
2 2 - ÿ:
em que definimos ÿ2 t = ÿ tt .

68
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apêndice C

Vetorização

A vetorização ou isomorfismo de Choi-Jamioÿkowski [123, 124] mapeia um espaço de Hilbert


2
H com dimH = N para outro espaço de Hilbert H0 com dimH0 = N . Portanto, um exterior
produto transforma como
| iihj | ÿ | ji ÿ | ii. (C.1)
Em termos práticos, se aplicado a uma matriz o procedimento empilha suas colunas, por exemplo,

ÿ ÿ uma

ab c
uma coisa .
cd ! = b
ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ
d ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

Além disso, o análogo do produto interno “bra-ket” hÿ|ÿi em H0 é dado pelo método de Hilbert
produto interno de Schmidt,
tr{X †Y} = vec(X)† vec(Y). (C.2)
Outra relação útil vem da vetorização de um produto de três matrizes XYZ,
|
vec(XYZ) = (Z ÿ X)vec(Y). (C.3)

Esta estrutura pode então ser aplicada a operadores de densidade e superoperadores. Primeiro, os
operadores de densidade se transformam de acordo com,

ÿi, j |iihj|
vec (ÿ) = vec X
eu j

= X ÿi, j | ji ÿ |ii, (C.4)


eu j

cuja normalização é conservada,

tr{ÿ} = tr{Iÿ}

= vec (I) vec (ÿ)
0
ÿi 0 , j | ji ÿ | eu
= X oi| oi| X eu

eu i0,j

ÿi, eu
=X
eu

= 1, (C.5)

69
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70 C. VETORIZAÇÃO

onde I é o operador identidade.


Em relação aos superoperadores, um bom exemplo é o Liouvillian [cf Eq. (3.11)].
Começando com o termo unitário [47],

vec - i [H, ÿ] = ÿi vec (HÿI) - vec (IÿH) = ÿi I ÿ H -


H | ÿ Eu vec (ÿ)

= Uˆvec (ÿ). (C.6)

E então o dissipador [47],

1

ÿk vec MkÿM {M † Mk , ÿ}
ÿ

vec [D (ÿ)] = X k 2 k
k
1 1 † † ÿkÿMÿ ÿ Mk
Eu ÿ M Mc- _ (M Mk) |
ÿ Eu vec (ÿ)
=X k 22 k k
k
= Dˆvec (ÿ). (C.7)

Finalmente, o Liouvillen vetorizado é

Lˆ = Uˆ + Dˆ , (C.8)

e a equação mestra se torna

d vec (ÿ) = Lˆ vec (ÿ). (C.9)


dt

A solução desta equação mestra vetorizada é igual a

Lˆt vec (ÿt) = e vec (ÿ0), (C.10)

assim, vê-se claramente que o estado estacionário ÿ ÿ do Liouvilliano corresponde ao autoestado zero
do Liouvilliano vetorizado Lˆ vec(ÿ ÿ ) = 0, tal que

ÿ
Lˆt vec (ÿt) = e vec (ÿ )
ÿ
= vec (ÿ ), ÿt ÿ <>0. (C.11)
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