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FACULDADE SUPERIOR BATISTA DO AMAZONAS

O contexto histórico e econômico que propícia o desenvolvimento do ciclo da borracha no


Amazonas

MANAUS / AM
2020
Maria da Conceição da Silva

Trabalho parcial apresentado ao curso de Serviço Social da faculdade SUPERIOR


BATISTA DO AMAZONAS, da disciplina Formação da história socioeconômica do Brasil,
sob a orientação do professor(a) Franklane

Manaus / Am
O ciclo da borracha foi um período muito importante para a extração de matéria prima no
Brasil, como o ​látex, t​ irado da seringueira ( árvore da borracha).

A ​Amazônia f​ oi o maior centro comercial de borracha e isso acabou provocando a expansão


da colonização atraindo reformas culturais e sociais.

Esse período vai de 1890 a 1920 e foi conhecido como "​ Belle Époque Amazônica"​, as
cidades que se tornaram desenvolvidas com eletrecidade, sistema de água encanada e
​ ​Belém.
esgotos, foram ​Manaus, Porto Velho e

Todavia os dois períodos do ciclo da borracha, acabou de agravando pela falta de politica
pública, aonde acabou terminando repentinamente.
40% de toda exportação do Brasil, nesse período era originado da Amazônia, nesse período
o pagamento era em Libra esterlina, a moeda do Reino Unido.

A comoção foi tanta, que foi preciso a criação de um Serviço Especial de Mobilização de
Trabalhadores para a Amazônia, instituído em 1943 para o alistamento compulsório,
especialmente de nordestinos que sofriam com a seca.

Este evento ficou conhecido como a “Batalha da Borracha”, a qual mobiliza mais de 100 mil
“Soldados da Borracha”.
Desse modo, quando os japoneses invadiram a Malásia em 1942, tomando o controle dos
seringais, os EUA, por meio de seu Departamento de Guerra, repassou mais de 100
milhões de dólares ao Brasil em troca de artigos necessários à defesa nacional, dentre eles,
a borracha.A presente pesquisa trata de um período de grande importância para a região
Amazônica, com grandes repercussões socioeconômicas, não só em nível regional, mas
em todo o país, que sentiu seu impacto tanto no apogeu quanto do declínio.Vale salientar
que o Brasil dependia da Amazônia para a obtenção das libras esterlinas, moeda dominante
na época, necessária à manutenção do seu comércio internacional, ao pagamento do
serviço de sua dívida externa e ao alívio orçamentário, que permitiu o embelezamento do
Rio de Janeiro, capital na época. A arrecadação da Amazônia permitiu também a
construção das estradas de ferro do Centro-Sul, a implantação de novas instalações
portuárias e, por incrível que pareça, permitiu a manutenção dos preços do café (claro que
os livros de história não abordam esse fato; jamais a região Sudeste iria querer ficar
"submissa" a região dita selvagem). Segundo Antônio Loureiro (a Grande Crise, 2ª Edição,
2008), "São Paulo era a locomotiva na época, mas a Amazônia é que lhe fornecia os trilhos
e o combustível necessários às suas caldeiras."
Contudo, a estrada de ferro Madeira-Mamoré entrou em decadência na década de 1930 e
foi desativada em 1972.

Em 1910, tem início a concorrência da Hevea brasiliensis plantada na Ásia, utilizando


aquelas sementes contrabandeadas décadas antes e produzindo a custos muito inferiores
aos da mata nativa no Brasil.

Isso provoca uma queda brusca no preço do látex, tornando impossível a exploração
comercial da borracha amazônica. Com isso, a fabricação de borracha brasileira entra em
crise, paralisando a economia nas regiões produtoras.
Além do desenvolvimento
socioeconômico, varios trabalhadores do norderte migraram para região, solucionando o
problema de povoamento.Já era anunciada a borracha brasileira, por ​Cristovão Colombo,
em 1945, ​com tudo a economia regional ficou restrita ao extrativismo das "​Drogas do
Sertão".​

Só quando o francês ​Charles Marie La Condamine​ descreveu o processo de extração e


fabricação da goma de látex é que a borracha despertou interesse no comércio.

A mão-de-obra utilizada para a extração do látex nos seringais era feita com a contratação
de trabalhadores vindos, principalmente, da região nordeste.

Os seringueiros adotavam técnicas de extração indígenas para retirar uma seiva


transformada em uma goma utilizada na fabricação de borracha.

Não constituindo em uma modalidade de trabalho livre, esses seringueiros estavam


submetidos ao poder de um “aviador”.

O aviador contratava os serviços dos seringueiros em troca de dinheiro ou produtos de


subsistência
Por sua vez, o “segundo Ciclo Da Borracha” ocorreu entre os anos de 1942 a 1945, durante
o contexto da Segunda Guerra Mundial. Em 1941, o governo brasileiro fez um acordo com o
governo norte americano para extração de látex na AmazôniaA comoção foi tanta, que foi
preciso a criação de um Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a
Amazônia, instituído em 1943 para o alistamento compulsório, especialmente de
nordestinos que sofriam com a seca. Este evento ficou conhecido como a “Batalha da
Borracha”, a qual mobiliza mais de 100 mil “Soldados da Borracha”.

Por fim, a borracha sintética produzida após a Segunda Guerra, destroem qualquer
pretensão comercial da borracha amazônica, a qual irá definhar até 1960. Atualmente, São
Paulo é o maior produtor brasileiro de borracha natural.
Conclusão

Entretanto atualmente São Paulo é o maior produtor brasileiro de borracha natural, a


borracha sintética produzida após a Segunda Guerra, destroem qualquer pretensão
comercial da borracha

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