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Hoje venho vos falar sobre a pena de morte.

A pena de morte
é um processo legal pelo qual uma pessoa é morta pelo Estado
como punição por um crime cometido. A decisão judicial que
condena alguém à morte é denominada sentença de morte,
enquanto o processo que leva à morte é denominado
execução.
A pergunta que eu formulei foi a seguinte:

A pena de morte é moralmente justificável?

Todos os dias são executadas pessoas por ordem do Estado como


castigo por uma variedade de crimes. A pena de morte é aplicada,
em alguns casos, por atos que não deviam ser criminalizados.
Todos nós temos pessoas próximas, familiares, amigos que, pelo
menos alegadamente, são a favor da pena de morte.
É muito comum quando ouvimos aquela frase típica de “Não sou a
favor da pena de morte, mas se tocassem nalgum dos meus entes
queridos, eu daria a injeção”.
Mas, também existem pessoas que dizem: “As vítimas de crimes
violentos e seus familiares também têm direito à justiça”.
E sim claro que as pessoas têm direito à justiça. As pessoas que
perderam entes queridos em crimes terríveis têm o direito de ver o
responsável ser julgado com justiça, mas sem recurso à pena de
morte. Ser contra a pena de morte não significa ser contra a justiça
ou minimizar e aceitar o crime, mas, como disseram muitas famílias
que perderam entes queridos: “a pena de morte não alivia o
sofrimento. Simplesmente estende aquele sofrimento à família do
condenado”. 
 A execução é um castigo definitivo e irrevogável: haverá sempre
algum risco de executar uma pessoa inocente. 
Em Portugal já não existe a pena de morte, mas por exemplo nos
Estados Unidos ainda é utilizada o uso de pena de morte.

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