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OSs e OSCIPs são a mesma coisa?

Para sermos diretos: não. Vamos entender as diferenças, abaixo.

As OS celebram contrato de gestão para receberem habilitação de receberem recursos

financeiros do Estado para com eles administrar bens e equipamentos do mesmo e, com isso,

promoverem serviços públicos. Outro ponto relevante para destacar a diferença é que OS são

propriedades públicas não estatais e, assim, não são de propriedade de um indivíduo ou de um


grupo,

mas sim são constituídas por associações civis sem fins lucrativos.

Por sua vez, as OSCIPs não recebem qualquer repasse governamental e não celebram
contratos,

mas sim termos de parceria para que possam desenvolver atividades lado a lado com o
governo, mas

que não são necessariamente de responsabilidade do mesmo. Por não receberem recursos, é
comum

que OSCIPs recebam doações externas – vide as chamadas para doação na própria página do
CLP, por

exemplo. E, em diferença às OSs, OSCIPs são Organizações Não Governamentais (ONGs) de

propriedade privada, ou seja, por uma ou mais pessoas e que, após criadas como uma
organização

privada, pleiteia e conquista a qualificação de OSCIP.

Para concluir, vale a pena voltar a frisar que embora elas não sejam a mesma coisa, ambas são

importantíssimas no contexto social, pois cada uma contribui enormemente, a sua maneira,
para o

desenvolvimento da sociedade.

Iniciativa popular

O que é Iniciativa popular?

A iniciativa popular é uma das formas de garantir a participação do indivíduo na vida do


Estado. Por meio

dela os cidadãos poderão inovar o ordenamento jurídico em âmbito federal, estadual e


municipal, desde

que atendidos os requisitos exigidos pela Constituição.

Conceito

O conceito de iniciativa popular corresponde ao direito constitucionalmente previsto que


permite aos

cidadãos apresentarem projeto de lei e, a partir de então, iniciarem o processo legislativo. Este
instrumento poderá ser aplicado para aprovar normas nas esferas municipal, estadual ou
federal.

Iniciativa Popular na Constituição

Em um Estado democrático de direito, é dado à sociedade a participação ativa na vida do


Estado. Nesse

sentido, a soberania popular pode ser exercida por meio do voto direto e secreto, bem como
pelo

plesbicito, referendo ou iniciativa popular.

Nesse raciocínio, o artigo 14 da Constituição Federal:

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