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Graduação em Engenharia Civil

Disciplina: Barragens e Estruturas de Contenção

INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA DE
BARRAGENS
1. Considerações Iniciais
▪ Faz parte da Geotecnia ou Engenharia Geotécnica.

▪ Tem como ciências de estudo:

• Geologia de Engenharia;

• Mecânica dos Solos;

• Mecânica das Rochas;

• Hidráulica e Hidrologia.

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▪ Ramo da Geotecnia em ascensão!

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2. Áreas de atuação
▪ Estudos de Impactos Ambientais;

▪ Projetos (e execução);

▪ Perícias;

▪ Auditorias (já em um contexto de


Segurança de Barragens);

▪ Pesquisas.

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3. Finalidades de uma Barragem
▪ Aproveitamento hidrelétrico;

▪ Regularização de vazões do curso d’água


para fins de navegação;

▪ Abastecimento urbano (público ou


industrial);

▪ Controle de inundações;

▪ Irrigação;

▪ Acúmulo de resíduos de mineração;

▪ Aproveitamento industrial.

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4. Tipos de barragens
• Barragens convencionais:

✓Concreto (gravidade, com contrafortes, em arco);

✓Terra (homogênea, zonada);

✓ Terra e/ou enrocamento

• Barragens não convencionais:

✓ Alvenaria;

✓ Madeira;

✓ Pedra.
4. Tipos de barragens
• Fatores que influenciam na escolha do tipo de barragem

✓ Forma e dimensão do vale;

✓ Disponibilidade de material;

✓ Finalidade da barragem;

✓ Clima.
5. Etapas de um projeto de barragens
1) Inventário
Primeiro planejamento para escolha de possíveis locais passíveis de serem barrados.

2) Viabilidade
Definição do melhor eixo, tipo de barragem, arranjo de obras, etc.

3) Projeto básico
Levantamento de todos os estudos, investigações e configuração do projeto.

4) Projeto executivo
Complementar o projeto básico e possibilitar possíveis modificações no projeto.
6. Componentes de projetos
1) Seleção do local (eixo);

2) Investigação de subsolo (campo e laboratório);

3) Estimativa de volume do reservatório e volume do maciço;

4) Tratamento da fundação (escavação, melhoramento do solo, etc);

5) Dimensionamento dos sistemas de drenagem (interna e externa);

6) Estabilidade de taludes;

7) Análises de percolação;

8) Revestimento;

9) Instrumentação e monitoramento.
6. Componentes de projetos
7. Plano de Segurança em Barragens
A Lei 12.334/2010 estabeleceu Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e
definiu atribuições e formas de controle necessárias para assegurar as condições de
segurança de barragens.

Estabelece Categorias de Risco (CRI) e Dano Potencial Associado (DPA): Alto, médio e
baixo.

CRI: classificação da barragem frente à possibilidade de acidentes.

Na CRI, consideram-se: Características Técnicas (CT), Estado de Conservação (EC) e


Plano de Segurança da Barragem (PS).
7. Plano de Segurança em Barragens
1.1. Características Técnicas (CT): Para barragens de mineração

Varia de 0 a 38 pts
7. Plano de Segurança em Barragens
7. Plano de Segurança em Barragens
7. Plano de Segurança em Barragens
CRI = f ( CT + EC + OS)

Se CT + EC + OS < 37 – Categoria de Risco BAIXA

Se 37 ≤ CT + EC + OS < 65 - Categoria de Risco MÉDIA

Se CT + EC + OS ≥ 65 ou pontuação = 10 em qualquer item no Estado de


Conservação (EC) – Categoria de Risco ALTA
7. Plano de Segurança em Barragens
Dano Potencial Associado (DPA): dano que pode ocorrer devido ao rompimento ou mau
funcionamento da barragem.

Se pontuação ≥ 13:
DPA: Alto

Se pontuação entre 13 e
07:
DPA: Médio

Se pontuação entre ≤ 07:


DPA: Baixo
7. Plano de Segurança em Barragens
Barragens de mineração:
DPA alto: obrigadas a possuir um PAEBM – Plano de Ação de Emergências de Barragens
de Mineração.
Classificação média, com EC =10 e população à jusante: obrigadas a possuir um PAEBM.

Barragens vinculadas a ANEEL, como usinas hidrelétricas, outros fatores são levados em
consideração: tipo de fundação, idade da barragem, casa de força, etc.
Referências
▪ Livro Fundamentos da Engenheira Geotécnica – Das e Sobhan;
▪ Livro Pequenas Barragens de Terra – Lopes e Lima;
▪ Notas de Aula de Barragens. Prof. Klinger Rezende;

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