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Mailane Monografia Nova
Mailane Monografia Nova
BARREIRINHAS - MA
2021
MAILANNE RAMOS DOS SANTOS
BARREIRINHAS - MA
2021
FICHA DE CATALOGAÇÃO
BARREIRINHAS - MA
2021
Esse trabalho é dedicado aos meu pais.
AGRADECIMENTOS
À minha professora Nadiane Serpa por fazer parte da minha vida acadêmica, agradeço
cada ensinamento compartilhado, muito obrigada professora Nadiane.
A prática no Serviço Social conta bem
mais que a teoria, e a profissão para quem
não dá nada é porque não conhece a
realidade. Como profissional da área
devemos saber andar lado a lado do "Certo
que é Errado e do Errado que é
Certo.”
José Prado Júnior
LISTA DE ABREVIATURAS
Gráfico 01: Comparativo entre os meses de janeiro a dezembro de 2019 e 2020. Gráfico 02:
Números de medidas protetivas e denúncia dos casos de violência no Maranhão durante os
anos 2019 e 2020.
LISTA DE IMAGEM
Imagem 01: Manchete de Jornal com destaque para feminicídio em Barreirinhas, 2019.
RESUMO
A luta das mulheres pela igualdade e não violência é histórica, já teve muitos ganhos e
avanços tanto no que diz respeito a políticas públicas, quanto a ganhos legais. Ainda assim os
índices de violência contra as mulheres é alto. Como ponte de acesso entre mulheres
violentadas e os direitos a elas pertencentes se tem o profissional de assistência social, que age
na acolhida, escuta e acompanhamento das vítimas. Assim o presente trabalho teve como
objetivo compreender o papel do Assistente Social no atendimento de mulheres em
vulnerabilidade decorrente de violência doméstica e familiar e utilizou-se da metodologia de
revisão bibliográfica para fazer tal analise. As fontes foram retiradas de materiais já
produzidos e disponíveis nos sites de pesquisa acadêmica gratuitos. Como resultado, foi
possível levantar dados e registros sobre a violência contra a mulher, os dispositivos legais que
dela tratam, com foco na Lei Maria da Penha e instrumentos de contate, prevenção e coibição
de tal violação.
The struggle of women for equality and non-violence is historic, it has already had many gains
and advances both in terms of public policies and legal gains. Yet the rates of violence against
women are high. As a bridge of access between abused women and the rights that belong to
them, there is the social assistance professional, who acts by welcoming, listening to and
monitoring the victims. Thus, this study aimed to understand the role of the Social Worker in
caring for women in vulnerability resulting from domestic and family violence and used the
literature review methodology to carry out such analysis. The sources were taken from
materials already produced and available on free academic research sites. As a result, it was
possible to collect data and records on violence against women, the legal provisions that deal
with it, with a focus on the Maria da Penha Law and instruments for contacting, preventing
and curbing such violations.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................16
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA................................................................................17
4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................20
5 OBJETIVOS............................................................................................................21
6 METODOLOGIA......................................................................................................22
7.6 FEMINICÍDIO……………………………………………………………………………33
7.7 RESULTADOS………………………………………………………………………….34
8 CONCLUSÃO..........................................................................................................40
9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................41
16
1 INTRODUÇÃO
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA
Iniciando nossa discussão pelo termo mais geral: violência, diremos que este é um
termo polissêmico e tem sido exaustivamente repetido pela mídia e trabalhado por inúmeros
pensadores de áreas diversas. O termo, tal como usado, denota grande alargamento de
nomeações, que vão desde as formas mais cruéis da tortura e do assassinato em massa, até
aspectos mais sutis, mas considerados opressivos na vida moderna cotidiana, como a
burocracia, a má distribuição de renda, certas normas culturais, entre outros. (SCHRAIBER,
1999).
A violência tem merecido lugar de destaque entre as preocupações cotidianas,
gerando políticas governamentais em diversos países do mundo”. Órgãos como a Organização
Pan-Americana de Saúde, consideram que a violência adquiriu um caráter endêmico e passou
a ser um problema de saúde pública devido número significativo de vítimas que vem
apresentando prejuízos orgânicos e emocionais (SANTI; NAKANO; LETTIERE, 2010).
Neste sentido a Organização Mundial de Saúde (OMS) publica, em 2002, o Relatório
Mundial sobre a Violência e Saúde, tornando público o problema da violência, definindo
como: “uso intencional de força ou poder, através de ameaça ou agressão real, contra si
mesmo, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resulta ou tem grande
probabilidade de resultar em ferimentos, morte, prejuízos psicológicos, problemas de
desenvolvimento ou privação” (CORREA, 2016)
Vianna et al. (2015) apresenta a violência de gênero como categoria analítica no ciclo
da violência contra mulher, e a influência da concepção da construção social, histórica,
econômica e cultural de gênero em sua ocorrência. A violência doméstica contra a mulher tem
sido um problema cada vez mais discutido e é uma das grandes preocupações da sociedade
brasileira devido à grande quantidade de mulheres violentadas. Mulheres sofrem violência pelo
simples fato de ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer
outra condição. Tal violência é fruto de um sistema social que rebaixa o sexo feminino.
A violência contra a mulher acaba por se manifestar de diferentes formas e
circunstâncias. O fenômeno se expressa, principalmente, através da violência sexual, física
epsicológica, no entanto não se inscreve somente no corpo, pois nem sempre deixa marcas
visíveis, repercutindo na vida social da mulher (LETTIERE; NAKANO; RODRIGUES,
2008).
18
O serviço social com a profissão que atua nas expressões da questão social desde sua
gênese, que faz uma análise dos tipo de violência partindo dos processos de surgimento do
sistema capitalista e na luta das diferentes gerações. Assim, fechar os olhos para o
atendimento a mulheres violentadas, é uma grande omissão (SOBRINHO, 2020).
O profissional de assistência social tem um papel importante para o acolhimento,
acompanhamento, e também para denúncia do agressor. No entanto, não somente o ato de
denunciar atos violentos contra a mulher, mas também o de chamar a atenção da sociedade,
para que se crie condições necessárias, tais como leis, e políticas públicas cada vez melhores e
mais eficiente no combate e prevenção de violência contra a mulher.
Ao falar de Violência doméstica Sobrinho (2020), aponta que:
A violência doméstica é um tema muito presente no cotidiano do assistente social,
cabe a esse profissional identificar e conhecer as formas de violência. Os casos de
violência, que tem a mulher como sua vítima mais comum, não se limitam apenas a
agressão corporal, vai além, sendo composta por outras formas de violência que
agravam ainda mais a situação de vulnerabilidade da mulher (SOBRINHO, 2020).
A forma com que os profissionais concebem o agravo define como vai ser resolvido
e determina a prática assistencial. O profissional que atua no serviço social, é uma importante
ponte de acesso entre os direitos e aqueles que mais precisam. Surge assim, a necessidade em
compreender as negligenciadas e crescentes estatísticas de violência contra a mulher.
A Lei Maria da Penha foi um divisor de águas para combater a violência contra mulher,
visto que ampara e protege toda mulher independente de sua classe, raça, orientação sexual,
renda, cultura, nível educacional, idade e religião. Ela veio para combater, coibir e punir a
violência doméstica e familiar contra a mulher. Assim no Art. 7º da Lei Maria da Penha são
enumeradas as formas de violências sofridas pelas mulheres diariamente, sendo elas: físicas,
psicológicas, sexual, patrimonial e moral.
Sancionada em 07 de agosto de 2006, como Lei n.º 11.340, a Lei Maria da Penha
ganhou este nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver se u agressor
condenado. Mesmo com tantos anos de luta e enfrentamento das mulheres
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diante de uma sociedade machista e patriarcal, ainda vemos os casos de violência contra a
mulher crescerem abruptamente. (SOBRINHO, 2020)
Apesar da Lei Maria da Penha estar em vigor há 15 anos, tais violências continuam
sendo praticadas pelos homens. Dados alarmantes mostram essa realidade. Portanto, surge a
necessidade de aprimorar o acompanhamento dessas mulheres dentro do ambiente da
assistência social, para que estás encontrem abrigo e sejam ouvidas ao serem atendidas por um
profissional de assistência social, que com sua capacidade e habilidades possa aconselhar,
encaminhar, e intervir naquele meio social, podendo assim salvar muitas mulheres em
situação perigo.
20
4 JUSTIFICATIVA
5 OBJETIVOS
6 METODOLOGIA
A violência contra a mulher traz em seu seio, estreita relação com as categorias de
gênero, classe e raça/etnia e suas relações de poder. Tais relações estão mediadas por
uma ordem patriarcal proeminente na sociedade, a qual atribui aos homens o direito
a dominar e controlar suas mulheres, podendo em certos casos, atingir os limites da
violência (PINAFI, 2017).
contra as mulheres. Assim, ainda hoje é possível ouvir comentários como: “Lugar de
mulheré na cozinha”, “Mulher tem que ser submissa”, “Mulher tem que fica é em casa”, e
muitas outras frases que levam a pensar que a mulher não tem lugar em outras funções,
somente servir para ser esposa, mãe e dona de casa. Devido a esse tipo de pensamento e
posicionamento é que o Brasil tem um grande índice de violência contra a mulher.
Em 1983, Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica brasileira, sofreu diversas
tentativas de homicídio por seu marido, o que a levou a ficar paraplégica. Após ter sobrevivido
a tudo isso Maria da Penha, lutou incessantemente para que seu Marido fosse condenado.
Durante o processo houvem várias vezes alegações de irregularidades nos procedimentos dos
juris, levando por duas vezes o agressor de Maria da Penha a ficar em liberdade.
Nesse período Maria da Penha criou um livro com o título: “Sobrevivi... Posso contar”,
que falava sobre as agressões sofridas a partir de seu próprio marido. Esse livro com esses
relatos, deu oportunidade para Maria da Penha conhecer organizações que tratavam sobre a
defesa da mulher, e sobre justiça e direito internacional, que levou o caso para a Comissão
Internacional de Direitos Humanos dos Estados Americanos. Devido a tal repercussão das
violências sofridas e contadas no livro, o Estado Brasileiro foi condenado por ser negligente, e
ser tolerante a violência contra mulher. Com isso o Estado Brasileiro foi obrigado a tomar
medidas cabíveis, e o processo de Maria da Penha contra seu Marido foi concluído.
Em 2002, quando o processo estava prestes a ser arquivado, saiu a condenação do
marido de Maria da Penha e Em 2006 a Lei Maria da Penha foi aprovada e sancionada com
intuito de se criar programas, serviços de proteção, políticas públicas em defesa da mulher, e
o principal punir o agressor.
De acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas, A Lei Maria da Penha, Lei
11.340, de 07/08/2006 é considerada a terceira melhor lei do mundo no combate à violência
doméstica, perdendo apenas para as leis da Espanha e Chile.
De acordo o documento da Presidência da República a Lei N° 11.340:
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre aEliminação
de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe
sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá
outras providências.
A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danos
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio
que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (BRASIL/LEI
MARIA DA PENHA11.340/2006).
A violência psicológica pode gerar consequências muitas vezes irreversíveis, visto que
a mulher vitimada entra um processo de destruição de sua autoestima, sua segurança e
confiança ficam abaladas o que pode gerar problemas psicológicos, levando a depressão e em
casos extremos ao suicídio. Tal agressão muitas vezes não se limita apenas a mulher, os outros
integrantes da família também podem sofrer e ter traumas.
Neste contexto familiar onde a mulher sofre variadas violações, sua autonomia e
liberdade também é colocada em risco quando o cônjuge confisca seus bens materiais, como
documentos ou recursos econômicos para que a vítima fique dependente e não consiga sair da
situação de vulnerabilidade (Sobrinho, 2020). No momento em que a mulher expressa seu
desejo de separação a violência patrimonial passa a ser a mais comum. O agressor para
dificultar o divórcio se nega a fornecer os documentos necessários ao processo. Segundo a Lei
Maria da Penha em seu Art. 7 Inciso IV:
Dentro do ambiente familiar uma outra forma de agressão é a violência sexual. Esta
está fortemente ligada a ideia de dominação, visto que a mulher é forçada a ter
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relação sexual com seu agressor. Nesse caso a violência é marcada pelo gênero e não se limita
ao ato sexual em si. Outro aspecto desse tipo de violência é caracterizado pela coesão e
manipulação, onde na maioria das vezes a mulher não percebe que está sendo violentada, já
que a violência sexual consiste no fato da perda de controle sobre seus atos e direitos sexuais,
no caso da violência doméstica o risco é ainda maior porque a mulher está em desvantagem e
vulnerável.
Para tanto, apesar do senso comum a violência sexual não é cometida apenas por
desconhecidos e em lugares públicos. O agressor pode ser o cônjuge ou até mesmo outro
familiar, esse tipo de violência assim como os demais deixam marcas profundas na vítima. A
Lei Maria Penha define esta forma de agressão como:
Nos casos de violência doméstica contra a mulher, a violência física é a que ganha
mais destaque. Segundo a Lei Maria da Penha, agressão física no ambiente familiar é
considerada como sendo toda conduta que ofenda a integridade ou a saúde corporal da mulher.
Tal agressão é a mais fácil de ser identificada, a mulher vítima dessa violência fica ainda mais
exposta em consequência das marcas que o agressor faz em seu corpo. A depender da
gravidade da agressão, a mulher pode ficar com marcas profundas e permanentes ou mesmo ir
a óbito. Segundo a Lei Maria da Penha art. 7 Inciso I.
A violência física é entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal; (BRASIL/LEI MARIA DA PENHA 11.340/2006).
Muitas violências são vistas como naturais às mulheres, isso se dá devido ao contexto
de violência que foi naturalizado pelo conservadorismo histórico que existiu
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e existe até hoje na sociedade brasileira. Além de todas as violências já citadas, a Lei Maria da
Penha art. 7 Inciso I aponta a violência Moral como sendo:
7.6 Feminicídio
No dia 9 de março do ano de 2015, a lei do Feminicídio foi sancionada pela então
Presidente Dilma Rousseff. A Lei Nº. 13.104, modifica o artigo 121 do Decreto- Lei Nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 do Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância
qualificadora do crime de homicídio, e o artigo 1° da Lei Nº 8.072, de 25 de julho de 1990,
para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.
A Lei Nº 13.104 de 2015 é portanto a qualificadora hedionda dos crimes de homicídio
contra as mulheres quando envolverem violência doméstica e familiar, menosprezo ou
descriminação à sua condição de mulher (BRASIL, 2015).
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7.8 RESULTADOS
Fonte: G1 Maranhão.
Gráfico 02: Números de medidas protetivas e denúncia dos casos de violência no Maranhão durante os anos
2019 e 2020
Gráfico 01: Números de medidas protetivas e dunúncia dos casos de violência no Maranhão
durante os anos 2019 e 2020
13.500
13.000
12.500
12.000
11.500
11.000
10.500
10.000
9.500
Medidas protetivas concedidas no MAChamadas ao 190 de casos de violência
doméstica
20192020
Fonte: G1 Maranhão.
Imagem 01: Manchete de Jornal com destaque para feminicídio em Barreirinhas, 2019.
Socialmente o profissional tem uma vasta atuação, que lhe põe em situação de
enfrentamento, e em uma constante busca de melhorias da qualidade de vida dos
indivíduos. Pois, um dos pilares da Assistência Social se manifesta através da
Seguridade Social, que garante entre outros, a liberdade do protagonismo dos
indivíduos, nas suas diferentes esferas sociais. Provendo também a acolhida, no
atendimento as necessidades básicas, como alimentação e moradia, bem como, o
acolhimento de indivíduos em casos de violência familiar, atuando inclusive, através
da separação da mesmo (MIOTO, 2013).
Percebe-se então que o serviço social vem construindo sua história trabalhando na
sociedade nas expressões sociais. E por isso tem se deparado, ao longo dos anos com diversas
e questões e, com muita frequência, em casos de violência contra mulher. Observando que a
violência de gênero permanece crescente no país, pois a cada minuto uma mulher é agredida,
seja fisicamente, verbalmente, ou psicologicamente, e esses atos de violência muitas vezes
resultam em morte.
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Esse equipamento deve assegurar a proteção social por meio de uma equipe
multiprofissional. É importante destacar que o atendimento do CREAS não é apenas
individualizado, o trabalho do assistente social é direcionado também a família que
está em situação de violação de direito. Por meio do CREAS a rede de atendimento à
mulher vítima de violência doméstica tem maior articulação, entre os
setores/serviços pela urgência dos casos (SOBRINHO, 2020).
8 CONCLUSÃO
De acordo com o que foi exposto pode-se concluir que a violência é uma herança
histórica e social que se repercute até hoje nas relações e na vida das mulheres. Mesmo depois
de anos de luta e resistência, e apesar de muitos ganhos com ações de políticas públicas e
sanção de leis que objetivam combater, coibir a violência contra a mulher, bem como punir o
agressor, ainda há muito que se conquistar.
Os dados mostram que os casos de violência doméstica e familiar
aumentaram consideravelmente durante o período de Pandemia no Maranhão e que muitos
municípios ainda não dispõem dos mecanismos de atendimentos às vítimas, tais como as
Delegacias Especial de Atendimento à Mulher, Casa de Apoio, CRAS e CREAS.
Assim é o assistente social que atua na rede de atendimento as vítimas, esté é uma
peça fundamental na intervenção interdisciplinar pois, com seu conhecimento técnico teórico
da realidade que abrange as mulheres, trabalha com instrumentos para o resultado eficaz dessa
intervenção. Faz-se necessária uma atuação do Estado para prover a estrutura necessária aos
equipamentos e aos profissionais dentro da rede de apoio. Bem como cabe aos profissionais de
assistência social estar pronto e capacitado para agir na Prevenção e combate à violência
contra à mulher.
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9 REFERÊNCIAS
MIOTO, Regina Celia Tamaso; NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Política Social e Serviço
Social: os desafios da intervenção profissional. Revista Katálysis, v. 16, p. 61-71, 2013.
OLIVEIRA CS, DELZIOVO CR, LACERDA JT. Redes de Atenção à Violência. Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis; 2014:40p.
Política Nacional de Assistência Social PNAS/ 2004. . Brasília: [s.n.], nov. 2005.
Disponível em:
<https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PN
AS2004. pdf>. Acesso em: 24 maio 2021.
43
SCHRAIBER, Lilia B.; D'OLIVEIRA, Ana Flávia Lucas Pires. Violência contra mulheres:
interfaces com a saúde. Interface-comunicação, saúde, educação, v. 3, p. 13-26,
1999.
Sinal vermelho contra a violência doméstica Você não está sozinha. . Brasília:
[s.n.], 2020. Disponível em: <https://www.amb.com.br/wp-
content/uploads/2020/07/cartilha-sinal- vermelho-AMB-7.pdf>. Acesso em: 25 maio 2021.
VIGANO, Samira de Moraes Maia; LAFFIN, Maria Hermínia Lage Fernandes. Mulheres,
políticas públicas e combate à violência de gênero. História (São Paulo), v. 38, 2019.