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Prefacio da edicdo revisada Desde a publicacto da edito original de Molo, 1970 1 Continentes a Deriva ANTIGAMENTE NAO EXISTIA O ATLANTIC, lecionava Meteorologia em Marburg, Alemanha, encontiou uma explice (So para essa semelhanca. Ocorreuihe quo a América do Sul e a Arca poderiam outrora ter consttuido wm vnieo continente que depois tea se partes se desloca lg a9 outras, Poveas Digitalizado com CamScanner TEMPO GEOLOGICO asembldias da fauna fl estabelacida por Figure 12. Aired Wopeer. (Com a periase Unie Pets nro no) Som de slgansmifares de aeons shins. Ge cave) uo Cetin fraser por Hla da Terra entretanto, recua bilhdes de substincias que contém greda ou giz) A ina éesergo bastama parmanezne de ‘nos no passado, ee ean ee tora. Os geslogos estudam a histéria da ‘00. de forma simpificada, pera tanned sie, oe al ht lees mas apenas indicar suas Wades rear Digitalizado com CamScanner TABELA 1-1, © CONCEITO DE TEMPO GEOLOGICO E A CRONOLOGIA DA HISTORIA DA TERRA 7 Eras, nomes t © duracto tendo © 60 maa + em maa.t | Perlodos remon-| Quaternérto Terclétio Durst] Origens dos nomes t fo Teiéssico supe Hor. Mesozbico, Ere da “vide que se estende de 60 8 7 Intermedia" | Cretdceo 25 m8. Jurkssico Teésaico ‘antiga’, de 225 | Permiano Carbonitero Ordoviiane Cambriane (De Perm, Rassle, onde o Perfodo fol iden- tiieade. Onde so, carscteristicos nos estratos os de carvio, rogenia Variscana Comego do mundo Para 9 Précambriano nto hé um sistems de fsagrados generalizads- mente. Jnomes ou Periodos con- [- Digitalizado com CamScanner tivas. Por exemplo, estudando a evolucéo, podemos Imaginar que o Perfodo Jurdssico, 1a Idade de ouro dos réptels, deve ter ocor- rido em tempos muito antigos, porém nao podemos dizer se fol hé cinqienta ou qué nhentos milhdes de anos. A recente descoberta de “relégios ra- dioativos” nas rochas permitiu-nos superar esta falha da Paleontologla. Elementos radioativos do tipo do urdnlo © do potés- slo, desintegram-se nas rochas espontanea- mente, mantendo uma razio constante. Servindo-se desse fendmeno, ¢ possivel determinar a Idade “absoluta” das rochas (veja pig. 142), Os nimeros situados na coluna da esquerda na Tabela 1-1, repre- sentam idades determinadas pelo método radioativo. Sabemos que 0 espago de tem- po que nos separa do despontar da Era Paleozdica é de aproximadamente 600 mi- Ihées de anos, e também podemos fixar a idade da Terra em cerca de 45 bilhdes de anos. Note que a Era Pré-cambriana ocupa mais de 80% da histéria da Terra, Assim sendo, até 0 desenvolvimento do método radioativo, 0 geélogo nao tinha instrumen- tos para estudar a maior parte da historia da Terra, A HISTORIA DA DERIVA CONTINENTAL A Figura 1-3 ilustra a teoria da Deriva Continental de Wegener (21). Nestes trés mapas, ele procurou mostrar como deveria sera superficie terrestre, respectivamente, no final do Carbonifero (hd aproximada- mente 300 milhdes de anos), no meio do Tercidrio (ha aproximadamente 50 milhdes de anos) ¢ no comego do Quaternario (hd cerca de 1 milh3o de anos). No fim do Carbonifero, a América do Norte estava li- gada ao continente eurdsico, e a América do Sul, ao continente africano. Os conti- nentes do Hemisfério Sul, Australia e An- 1 | CONTINENTES A DERIVA 21 tértica, estavam também unidos a esta grande massa. A Peninsula da {ndia, mais Tonga do que é atualmente, encaixava-se perfeitamente entre a Africa e a Austrdlia. Wegener propés o nome de Pangea para este grande continente hipotético. A teoria estabeleceu ainda que, duran- te 0s Periodos Jurdssico e Terciério, gea comecou a se dividir, separando-se em partes. Os continentes moveram-se tanto em diregio ceste como em diregio a0 Equador. Durante 0 Periodo Cretéceo, @ América do Sul ¢ a Africa, da mesma for- ma que se rompem alguns gigantescos Ice- bergs, comegaram a se deslocar abrindo espago para 0 Oceano Atlantic, A Groen- landia e a Noruega permaneceram ligadas até 0 comeco do Periodo Quaternério, A COLISAO DA INDIA COM O CONTINENTE ASIATICO A Peninsula da India (Figura 1-3) pro- jetou-se do continente asidtico sob a forma de uma lingua cujas raizes, por assim dizer, foram cobertos por um mar pouco profun- do. Quando a Pangea se fragmentou, a India deslocou-se para nordeste e comprl- mindo as raizes da lingua, formou as mon- tanhas pregueadas que constituem hoje 0 “teto do mundo”, e que incluem os eleva- dos picos cobertos de neve do Himalaia. Com um pouco de exagero, podemos dizer que 0 Himalaia surgiu da colisdo da India com a Asia. Segundo Wegener, a margem frontal de um continente em movimento encontra, eventualmente, a resisténcia do chao oces- nico sendo por isso, comprimida e dobrada de maneira a empurrar para cima cadeias de montanhas. As duas Américas, derivan- do rumo oeste, formaram em suas costas ocidentais os magnificos sistemas das Cordilheiras, na América do Norte e dos Andes, na América do Sul, que se esten- Digitalizado com CamScanner 22 | Am ws ate ct Carbonifero ‘Superior, Terciério Médio Comego do Quaterndrio Fira 1. Recnsises do mapamins em ts Paros de te sada com tian de Wepees sectam mores ats (0 The Origin of Continent and Censor Aired Wegener (120, am» pemissbo de EP. Outon Co, New You, de Methoen & C0, Lone) dem desde 0 Alasca até a Antartica (veja 1 Figura 14); a5 cadeias de montanhas de Nova Zelindia eda Nova Guinéformacam: ‘se na pate dantelra da borda de Austria, fem movimento. Por cltimo, as montanhas forradas por dobramentos do Tercisro, do tipo dos Alpes, na Europa, e do Atlas, na Arica do Norte, podem ser interpretadas como extensdo do Himalai: foram aprsio- nadas entee os continentes que se maviam Finda Heanor seam 24 LUT) ‘em diegéo a0 Equador 0, comprimidas, re sultaram em montonhas pregueadss. ow 14 MAS DEIXADAS PARA TRAS (que acontece na parte de tr de um continente 8 Deriva? De acordo com We- ener, 08 continentes em movimento po- dem deixar em suas esteras fragmentos soltas na forma de extensos cordées de has, Por exemplo, a América Central det ou em sua trjotria as Pequenas © 3 Grandes Antithas. As extremidades a das do Groenlindla © da América do Sul ‘estfo curvadas em cando para trés, 0 cordlo arqueado de thas situadas a Teste da Asi, incluindo © apo e as Filipinas, si0 remanescentes ‘que no conseguiram manter 0 passo, de Generis ee 10 = . ee ws coy amen Fite ee , reste a on ™y os mien Sena "re Camera “costes cont om a aes yp Camerata ‘se comm 9 1 ammt tom tow vee. ‘aot mor ‘ote 0 Seneno fia os ‘te + Genet Fiha elonte para em vie "3m 1 Cement fie lever 10 ponto do fie Fone Fone observed, » quantidade de elementos re dioatives ¢ relativamente pequena. Isto ¢ ‘uspicioso, pos. de outra maneira a Terra nbo poderia ter sido habitada pelas espe ‘urino, de cor variove entre averdeescura éerados respecthamente como es compo. ito, A mesma quantidade de calor, emr Depols de algum tempo, esses estraton ako Digitalizado com CamScanner 60 | am rset cea comprimidos, dobrados, elevando se final mente soba forma de grandes cordiheeas de montanhas, H8 Indios de que monta- ‘has do tipo dos Apalaches foram forma as pelo soerguimento de um geossincl no: ndo $6 seus estratos sio muito mais fespossos do que os esiatos de mesma ida de que se encontram em planicie adjacen te, mas também os fésseis que ela contém, ‘ho quate todos organisms de éguas pou- 0 profundss. A eausa do soerguimento, fentretanto, é sinda motivo de controvér sas, Um dos pontos de vista est tustr- do na Figura 213. As espessas camadas de um geossineinio (Figura 213.) $80 comprimidas e dobrades por presses ho- tlzontais (Fgura 2138). Como veremos 8 gut, Joly sugeria outa causa possivel para 0 soerguimento Uma orogénese também se caracteriza or atvidades igneas, entre as quals a su bide do magma. Orogénese desse tipo ‘ocorre novamente depois de oproximads- ‘mente 100 milhdes de anos de imobilidade. Na opiniso de Joly, a peridicldade das orogtneses & devida & radloatvidade do Interior da Terra (11) Esta ida se basela ‘a bolxa condutibildade térmica dos com- pPonentes da crosta que faz com que 0 ca- lor radiotivo produzido no Interior da Ter ra we acumule sob a costae gradualmente dereeta 0 mato. No Interor da Terra. a temperatura fsumenta com 2 profundidade (ver © Cap- twlo 6). Em outras paleras, 0 cele fut do Intetor pare a superficie terestre. A quan- {dade de calor que escapa da superticie da tosfera 6 chamado fluxo de la pode ser avallada por medidas do aumento da temperatura com ‘aumento da profunddade e pela condutb- Nidade térmica de rochas préximas a supe. ficle teresre. (A conduiblidade térmica Indien em que medida 0 calor 6 efetive- mente conduaklo num doterminado mate Hal; 0 meta, por exemplo, tem alta condy- tibllidade térmica; a cortga © a madera tém bala condutiblidade térmica), De ‘corde com tais medidas, 0 fluxo de terestre 6 estimado em 1.0 x 10-* a 15 x 10-*eal/em* por segundo, ou de 20 145 cal/em* por ano. Assim de acordo com a Tabela 22, a quantidado de calor gerade pelo granito © rochas basdlicas & e 1,74 Xx 10°" cal/em’ e de 035 x 10-* cal/em* por ano, respectivamente. Um cil culo simples mostra que soa crosta 6 cons tituida por 15 km de granito assentados s0- bre 15 km de basalto, a quantidade de cx lor de uma coluna quadrada da erostacuja ‘altura 6 de 30 km e a drea da bate 6 de 4 em, stingeia 31 calolas por ano, Como facabamos de ver, a quantidade de calor ‘que escapa na superficie da Terra & de 20, 45 cal/em* por ano, segundo medidas tals. A comparario desses dols dados mostra que 0 fluo de calor terrestre que ‘escapa de uma rea de 1 emt na superficie da Terra, 6, sproximadamente, equvalente ' quantidade de calor gerado dentro da crosta que 0 estende por balxo dessa frea. Entio, 0 que scontece com o calor gerado, por baixo da crosta? Tal calor, nfo podendo escapar, acumula-se sob a costa 2 derrete 0 manto, Esse fol o pontoinilal da teorla de Joly. 0 que acontece quando se nila a fur Sho do manto? Rochas em fusio geral- mente aumentam de volume tornam-se ‘mals leves, Quando © melo de flatuapSo, ‘© manto, se torna assim mals lve, a cros- ta, que flutuava Isstaticamente no manto, ‘afunda um poucd. Essa é = causa da de- presséo da massa continental no comeco a orogénese, de acordo com Joly. Con forme seus eflelos, a massa continental ode afundar até 14 qulémetros.. incense a em ox nin comnenak GH t gee 212. Ponte causa para © soerquimento de un geosinciale. (A) o. (© ecstncnn to racter ov teimnion.” (8) 0 grvaclns ‘trade por compress horton. (C) A eosio renove 25 artes mat elevates, (0) Deva redugo de crg, 0 eats fino seed Wataleamene. & Uinhelneromgi cee ond & base do Be (Ch. (Adda da Figs 297, 8, 10 0 20 do lio de Longel Koop. « Fit, Pia Geslogy (190, com w pesto et John Wily Son, Rew Vere) ‘Quando o manto se funde parcialmente fem decorréncla do calor radioatvo, ocor- rem fendmenos de convecelo térmica na frapdo liquide. Observe e Figura 214, ue tiystra um exemplo familar de convecgio térmica. A porgéo aquecida no fundo do recipiente se expende, tornase leve, th tua na superficie onde & resriads, tora se Pesada e desce para o.fundo outra vez. ssa clrculago assegura a transeréncia efetiva de ealorno Interior de um fluid. ‘Assim, quando 0 inciom fendmenas 4e convecgéo no manto em fusio,o ealor acumulado’ 6 rapldemente liberado. No assoalho ocednico, 0 manto em fusio ex posto superficie, sem a camada da crosta (como entdo se acreditava), perde calor ra- pidamente. Nas regides contnentals au- Digitalizado com CamScanner 62 | 4 nau oa ruse os out LA Cnn S08 A NOMA BA LRA Cnn 63 ‘aquecimento do substrato frlo do manto (Estégio IV. Cumpre observar que spesar CCONTINENTES NUMA ESTEIRA ROLANTE ‘A. Holmes, da Universidade de Edio- nhecido por seu trabalho pionelro 740 dos Periodos geolégcos por melo da radioatvidade, El fol também © primelro a sugerir que a Deriva Cont nental poderia ser expicada em termos da tinda no comecou, Este estégio perma rece por mals ou menos 25 mithies do Digitalizado com CamScanner 4 chamada fossa ocednica). Na fends entre dois continentes partidos surge um ocex 154) slo, claramente explicadas como sub- Note que a teoria de Holmes difere Gticll encontrar para Isso © mecanisma Digitalizado com CamScanner 65 | A mre ew rset ov ena ner com 0 sporecimento de novas teori, ‘como a de Du Toit sobee @ navio continen: os clos térmicos de Joly, ¢ teo- tia de Holmes da conveceSo do manto, To. dss essus novas teorias, produtos de pen samentos muito originals, eram extreme rmente avanradss para aquela época. Infelizmente,porém, faltavam ainda os ados que pudessem olerecer provas ra: zodvels que confiemassem essas.Idéas 0s geotsios, propensos a considerar 0s geblogos menos clentticas do que eles ‘rtprios © com prevengo quanto a idélas ‘mult revoluclonicas, +e mostravam nfo 46 Indiferentes mas assumlam atitudes ne- vas com relagio 2 els. Todas'as teorias novas, boas ou més, tim um aspecto comum — divergem do onto de vista geral prevalecente na épo- 2. £ fill tomar attude negativa © opor 0 8 uma nova dé, apolando-se na forga do ponto de vista vigente. Os principals geafsios concorreram com o slléncio pa 1 que 0s geélogos ortodoxos rejeltassem ‘8 nova Idél, condenando a teorla da De- iva Continental come se ela fosse de uma Imposstbilidede absoluta. € de se adm- rar que tal comportomento fosse conside- rado clentiico em 1930, époea ainda tio recente. H, Jeffreys, da Universidade de Cam- bridge, 6 um dos malores clentstas deste sécuo, tanto em fisicematemstica quanto fem geofsia. Jeffreys, entretanto, assu- miu atitude cautelosa em relagSo 48 novas teorls. Na quata edigbo (1959) de sua obra. monumental The Earth, rejeltou @ teorla da Deriva Continental com 88 se- ‘ulotes palavas: 0s fs, padonen apart proposte or Weyer, spares gue Dun sb © Feet auto de anatomic." ‘qurtabvaneete lntclents « quate rent npciel. ama exseagta que nto olen mide sais @ qa queenes ple ta. Emperhados em seus préprios proble- ras urgentes, os clentistas nSo tim tempo energa para perder com teoria nia orto- tlie produ um campo magrden por | 39° ‘que ela 4, de foto, um fluxo de elétrons. i eg" T. Desde que o movimento ral do ie i fe : tron pedir un campo agate, convém es suniny ct cna spe i ind 23 expr uns popledadea mgotcas em sea ferromagndtleo termos de momeno maple do nev! Ex x ment orbital. Da mesma manda amos ge XS do momento magnéico do movimento ie deo ou "spin", O momento, map de um tomo & 0 feito combinado dos ‘Ano Imonente main ir ovine Oras» gents de fio ars dono contin Or elon eto a utr prsnogeias iam # ls dos em tom do niles oes ae timo stente vo gi Cabavelsncentve Ohene# Fre Satya crn As nbstncs damages tod 31th eoeenatcanent Seca tree sacar cee pis edeaioy em um cango. tll don even mo dno tte Snore rmagnético, magnetizamse em direzio Cada subnivel pode acomadar apenas um Figen 20 Figura 312, Vanachn secur do momento mage 4 dpoo reese de 1st item arias dee vem COS. (Adaads dt Digitalizado com CamScanner Fiawa 314, Deserta exquemiio de dtrlgbo on lérons no Samo de nc. As 80 do campo. Isto é para i ferromagnetism 6 possi te quando os dtomos se Influenciam mu tuamente, forgando 0s momentos magné- tieos dos tomos vizinhos se tornarem ferromagnética apenas quando 2 Inter de troca ¢ mais forte do que 0 ené Zola i ra te Lai eo A ol Figura 418. Deseo exquemiico ds dee dos momentos mapntticos as sbsdnls poramagndtins « ferromagtss. ‘no fim do século XIX, trbalhos plonelros ‘néticos dos tomas tomam diregbes 20 sabre materials mognéticos. Digitalizado com CamScanner Um campo magnético pode 2ido por substincia magnetzad ‘mas centenas de graus centigrados. $4 na década de 1950, que houve tentativas de a hr ane Mal 8 pe wm tao do compos tempostodes mog derruboda quando OUTRAS HIPOTESES SOBRE AS CAUSAS DO MAGNETISMO TERRESTAE tiulda por subst las ndoferromagnét de, devera ver responsével por LUMA EXPERIENCIA NEGATIVA Digitalizado com CamScanner 82 ana ct mate Brio campo. Ent, a intensidade do cam po mapneuico deve diinuir com a profun Aida. & inensidade do campo magnético foi venicad por S.K. Runcorn (1950-1951) rma mina de ear inglesa e no Oceano Pacilieo por um navio aceanogrfico dina ‘marqués,o Galatea (19501952); ambos 08 resultados foram conterios a teria de Blackett Enguanto outros cionstasverifieavam 2 validae de suas idias, Blackett estava extremamente ocupado com a elaborario de uma expeténcia que pudesse prover sua teoria.Colecou wm clindo de ouro gw 316 PMS. ket ‘em seu laboratélo 0 lindo, abviamen- te, grava com a Terra. A intensidade do campo magnético produedo pela Terre ¢ ‘menor que 1 gauss: como poderia ele me dir nur Iaboratéro © campo formado por pequena masse de oure? Blackett gastou ‘anos speelgoando um instrument cham- 4o “mmagnetdmero astiico” (ve a Figua 4 aparlho quase a0 méxime do limite to6- Fico, no qual podia medi um décima mi Wonésimo de gauss. Quando finalment, completou suas experidncas, ele mesmo, ‘ara seu prépcio mérito © desapontamento publicou o resultado de que sua teria nio era core; 0 esperado campo mognético ‘Ao tinha mesma sido produzido. Uma des credo completa de sua expeidncia fol pu Blicada em 1952, um artigo Intivlado “Experéncla Negatlva’ © trabalho de Blackett, contudo, teve rotivels resultados. Posterormente ele fer excelente uso de seu magnetdmetro asttico no estudo do magnetismo das ro- chas e, por melo dele, exerceu papel im- portante no ressurgimento do teorla da Deriva Continental (vela Capitulo 5). Tam pouco podemos neglgencar sua contibu- fo 10 publiar um relato pormenorzado do eeu magnetimetro, possibiltands @ ‘outros cletistas@ eonstrugso do aparelho altamente sensivel que neessitavam para festudos adicioals do magnetismo das rochas 3:17 ¢ conseguiu aumentar a sensibildade Figas 31. Mapntieto suho. [A TERRA TAL QUAL UM DINAMO ‘Assim, ftharam todas a5 tentativas para provar que a Terra € um Im permo- hente, Resta sinda a possibilidade de 07 0 campo geomagnétco causado por corenteslétrieas no interior da Tera 1 quantidade do elorcidade necesss- tia para exlicar 0 campo geomagnético & a ordem de 10" amperes. Como ficou estabelecido no Capitulo 1, crosta 6 cons- tiuida de granite e basalt, e o manto, pro- vovelmenta, de peridtitee ecogito, Estas rochas #40 fracas condutoras. € apenas ‘dmissivel Imaginar que ocorre 0 aumento de suas condutbidades tob 2 Inlugncla das alas temperatures do Interior da Ter ‘a, mas, mesmo assim, seria inferior & dos metals O nicleo de ferro e niuel, por ‘utr lado, 6 bom condutor. Por conse uate, se 0 camgo geomagnética for cau Sado, realmente, por correnteselétricas na Terra, e848 correntes dover fluir no ice ‘A volocidade da variago secu, a vorece 2 teoria do nileo. Como fol no- tado anteriormente (vela a pig. 75), 0 mo- mento magnético do diplo da Terra dimi- ‘ul 5% no stings com anos, e 0 pada pore sempre sem gosolina O homem, ata velocidade suficientemente alta, © campo ‘és dos tempos, tentoyInventar méquinas magnética iicial se mantém inalterado i 0 campo geomognético esta sujeito & variagio seculor dentto de cuttos Perio dos, Contado, 2 long terme, por exemplo, lum mihio de anos, a Terra parece manter ‘um campo dipolo mais ou menos estivel Iveja 0 Capitulo 4, pig 88) Assim, para eve gerar eleticidade por seus préprios Imotoperpétuas, mas no século XIX o esta: Este € o mecaninmo do dinamo autoexc+ Of Sela inca Side era ro felecimento do conceit de energia mos tive. \ onstantana, \ ‘um dinamo maravithoso trou que a idéia era intrinsicamente Im- | Imagine corentes elias thindo no possvel. Atsimens nenhama pssze 88 1 interior do nicleo e, consequentemente, 2 = ou iformada — sora snds com a ms: IreSO, i eatstncia de um campo diplo. Por outro guina motperpua aor ee : lado, como veremos logo em segulda, po demos admitr que haveria un movimento de tudo no nicleo por causa da conver: toperpétua, mas na realidad no 0 €. NO io térmica, € um principio de eletromag dinamo autencitvel do nel, a enero imo que 0 metal ido, de ata cond € continuamente consumida, um novo su Ubldode elvis, em movimento dento fimento€ sempre obtido a partir do ener- de escova ‘de campo magnético,Induz nova corente ‘ls do movimento do fuido. A questo da elética, Nova correnteelética produiia Fonte dessa energia er focaizada no final novo campo magnético. Agors, suporha do Capito, aque este novo campo magnaico referee © Por ora, 0 dinamo autoesctivel pode inicial parecer tho absurdo como a maquina mo: Disco. campo inicial. Sendo assim, ndo 6 verds erg, vex sii a extent dat bivawo oe wisco | \ Figwa 318, Conte temotéica, As setes correntes elérias Inicials produtoras do ‘© macanisme do dinamo autoexcitével if Indcam » diego da coverte. campo dipolo, © ndcleo podela, por seu bastante complexe, Comecemos comm um | ee nee Fgura 318. Un dinamo de dco i texemplo simples, o dinamo de disco, ides: ue ela sejaaceitivel, a teora do nicleo- mente 0 lzado em 1955 por EC. Ballard, da Univer “dinamo deve expicar estabiidade a fon corentes sidade de Cartridge. um dos rincipsls __VBse log, claamente, que 0 dinamo {90 termo do campo dipalo e também a va. elorgados?- Se assim, o nicleo seria um proponentes ds teria do dinamo, Observe de disco nfo € uma metoperpétua 0 disco flag secular. Nio basta, por Iss, dizer dinamo autoexcitvel. Uma pessoa alt: 5 Figura 319. Num dindmo deat tip, um precisa ser grado para que 0 dinamo se ‘ue, em virtude de alguma causa fortit, mente exitvel, uma vez exitada por eer ‘isco metlico gira so redor e eo tam mantenhafuncionando. Arata do cisco corenteseléricas do ardem de 10" am- tos estinuloe, tomase mals © mate exc bm de metal. Por basa do disco hé um corresponde 20 movimento do thido no i pes esto agora tindo no Interior do tade por sua propria exctago, cotiuan fio eletrico em espra, nde uma das exre. cle: 0 dinamo terest, por consegut Iicleo. Este, embora bem conditr el: Yo yma autoinfoscagso.aporentemente ridades ests lgada 30 exo e, 8 aur, por trabalha gracas & energla do movimento de tic, possul também cota resisténcia. Se Sem fim. Ho nosso fargo. essa pesso@ ‘meio do uma escova, 3 bord da daca gira: hido. Aajtarmos a agua de uma tina produzindo $ory um dname sutoenetive tro. Suponha que sea crado um campo € evidente que um dinamo stoi ima corente, desde qe cessedo 0 movi: rmagnético na diegSoindcada na figura evel requer um campo magnéic inca, mento, a corente irk parargradvalmente. __& iia de aue o cleo € um dinamo ‘ue 0 disco esteja girando na degSo da Sem el, a rlagio do disco naa produ Da mesma mancira se as correntes ele. atoexcitvel — denominada tora do di Seta. Quando um candutoe (0 disco) gra O mesmo pode ser eto em rlagbo ao dk cas do nicleo nio forem estimuladas, 2 namo — fol sugerida pela primeira vex em fem um campo magnéico, a corente ele namo tcresie. Una vex que se tena © energaeltrica incase ransformarie em 1918, © desde entio, vem sendo cada vex 26 indualde no disco, na dvego indieada campo ini, emborsfrco, ee pode ser ‘energa térmica em virude da resisténcia_ mals edmtia como plasivel pela linha pontiheds, A eorente ful ata refogado e tomarse campo mals fore Digitalizado com CamScanner 36 | 4 wien es miata Qual € 0 campo inci mo €980 da Ter? De acowdo com os proponenies da tears do dinamo, pode ser 0 proprio campo mag ético extremamente taco que se admite ‘exist em todo 0 Universo; ov, tle, se ‘origine d3s conentes. termocleticas do rieleo, Note que embora ae covrentes ter ‘moelévicas possom ser tracas demas para a1uar como un dinamo (veja 2 989. 8) podem ser, no cntono, fortes suficientes ra crise 0 campo magntic inca (0 DINAMO DO NuctEO Foi em 1919, na Inglaterra. que J. Lar ‘mor fermlou iniciamente » teria do di namo. Depois da Segonds Guerra Mundial W. M. Clsesser © Bullard retomaram 3 dein, desenvolvendo a teoria com porme: roves considerivois (15). Mostraram de mancira concreta que, no nicleo da Terra, (0 movimentos de Muidos atuam como isco giratério do dinaino de disco, O mo- Figura 320 WM Chasse vimento principal do ncleo & 0 de rotagdo que acompanta o movimento da Terra em tomo do seu eixo. Além disso hi mov mentos secundirios. 0 nucleo fluido, for. mado de ferro e riquel, deve conter ele: mentos raticaives que. geram calor em ‘uantidado sulicionte para dar inicio & eon. vecgio térmica (veja a pag, 61). Esta pro Adrirs uma corrente que ascende das par “tes mals profuidas do nucleo até a sua supertcie, descendendo entéo, novamente (ela a Figura 322A), Pars efeito de sim- plificagio, vamos chaméla de. corrente Considere a corrente convective des: cendente dentro do nicleo fluido que, por sua ver, ests em movimento de rotagio, (Quando determinada massa em rotacio se ‘movimenta em dtegéo 20 eixo, sua velo cidade aumenta, € por isso que uma pati- radorafatendo pirvetos quando quer girar ‘mals rapidamente,erura os bragos a0 invés de disten Em resumo, 9 parte inter ‘a do ncleo liquide gira mais rapidamente do que externa. Por conseguinte, quando ‘bservada da parte mais externa, 2 parte 3a. EG Burd Interna gira em diregfo a leste como mos- tio 0 Figura 3228, Esta rotagio diferen- ial do liqudo no ndcleo constitul a cor reote paral ‘Como se expica que, dado o campo dl- polo Incl e essas duas correntes, 0 ni: feo se torna um dinamo auto-excitével no «qual 0 campo nical 6 continuamente refor ado? 0 proceso 6 complexo'e pode ser fell entendé-o Intuitvamente, mesmo ‘com a ajuda de lustragées. No obstante tentaremos uma explicag. A — Corrente convectiva aN Parte interna do ndcleo liquido 8 — Corrente paralela Yommne co ucereo wmese B Iniclalmente, sord cil recorder dus els bésicas do magnetismo. Observe. a Figura 323. Admita quo uma corrent elé- trlea flul na diregdo da linha pontthada, la produz um campo magnético na dire ‘gio da sota do linha continua. A diregso do campo magnético 6 sempre a diregio do avango do um sace-olhas quando este 6 grado segundo a diregso da corrente olé- ‘wlca. Isto serd evidente no funcionamanto do nicleo-dnario, conforme veremo AA Figura 324 llustra a segunda lel Seja a seta de linha continua a dregso do campo magnético. Admita que dentro do campo, se move wm condutorelétrico na Corrente létrica Campo ‘magnético Pee 323, iregdo da sota de linha tracojada, Nestas condigdes flul no condutor uma corrente clétrca na diego da linha pontithada. Esta 6 a diregdo na qual um sacarolhas avanga quando ele 6 girado de tal monelra ‘que a diregdo do movimento coincide com 1 diregio do campo. Esta lel, quando apll cada 20 nicleo-dinamo, apresenta-se mals ccomplexa do que o exemplo menclonado. Observe a Figura 325A. Nela esto representados o campo dipoloinical © a8, correntes paralelas. As cortenteselétricas Induzidas nessa regldo correm na dirego ‘igen 322. Dols thor de movineste fide no lndicada pelaslinhas pontthades no corte ilo transversal. Tomam a forme de duos Digitalizado com CamScanner 88 | ra ws rae cee ‘magnéticos lustrados na Figura 3.250. Fl- rnalmente, a combinagéo desses campos @ elétrica J H. Takeuchi e Y. Shimazu lard (1954) demonstraram ‘admit velocidade desse movimento nfo precisa ser malor do que 10-* ou 10-* mm/seg. dele nfo 8 mp0 em 400 ‘mau a Intensidade desse ca tricas, representadas os, ‘correntes. produem campos ‘magnéticas de forma sin representado pelas setas, Paralelas produzem uma trlca, que por sua vez, produz os campos -excitivel? 10 wistena oo aucoersno wsaesnc 89 Correntes) convectivas\ de scordo com Bullard, Em cade cleo da Terra ‘por Bullard. Isto constitul um passo adian- trabalhando independent traram que era possivel post ‘que nio era 0 caso da solugso proposta Digitalizado com CamScanner 90 | na ut rant eee létrico com © bloco envolvente pot melo do uma fina camada de mercirlo, Os ebxos dos dois clindros formam entre st Angulos retes. ‘Um campo magnético Inlelal ¢ forme: «ido na dregio da seta Hy, ou $0800 lon- 0 do vixo do cllindro A. Quando o ell dio glea na direg8o tndicada pela linha pontithads, uma corrente lética 6 Indu NX Cllindro 8 ‘gure 326, O-inamo de Lowes Wikingen, (08 ‘cord com a Figura 3 tal do Fd Lower 1 Witinean, *Geomay fee dynamo: laboratory made fem Notre 198, 196, p. 1188, com a perissio ds stores). aida na diregio da seta tracejada. A cor rente produz um campo magnético na di regio da seta Hq. A diregdo de Ha no clindro 8, & quase paralela 20 eixo do ct lindro. Portanto 0 cilindro B, se girado na direcio da seta pontihada, produz um ‘campo magnético Hg, pelo mesmo proces: so descrito acima. Uma vez que a direro de Hp, no cilindro A, & quase paralela & Hy. Hg teforea 0 campo Inicial. Se os cllindros foram gicados em velocidades sv ficientemente altas, 0 campo induzido & tbo ‘grande ou maior do que 0 campo Inicial, de tal maneira que o campo Incial se tor tna desnecessério; 0 dinamo & auto-excl tivel, A Figura 327 tlustra o resultado de uma experiénela conduzide com esse dina Primetra ellindro glrando a 2650 rotagSes por minuto (om gauss) °% 7600 “elocdade de rtaess do ‘segundo clindeo {rotagbes por minuto) Intensidade do campo magnético Induzido Figura 32, 0 Inco de attdde do dinamo. (Oe scordo com a Fgura ¢ do taba de FI Lawes © 1 Wits, "Ceomay- ratte drama: laboratory model” em atore, 98, 1963, p15, com aslo don store ‘mo. Um dos cllindros grave a velocidade Constante de 2.650 rotagbes por minuto e, 1 velocidade do outro, fol aumentando gra- dualmente a partir de zero, A velocidade cdo oproximadamente 1500 voltas por mi- ruto, houve aumento repentino na inten ‘dade do campo Induzido do lado externo do bloco, indicando 0 comeco da stvidede do dinamo. Esta experiéncia confirma o ‘que Backus e Herzenberg haviam provado imatematlcamente, Isto 6, que um dinamo pode ser autoexcitével sem existirem bo- binas ou escovas. Finalmente, uma palavra a respeito da fonte de energia do nécleodinamo. Enfa- tzamos novamente que © ndcleo-dinamo, fembora auto-excitivel, nfo € uma méquina ‘motocontinua. A perda de energia decor- ronto da resiatBnclaolétien dove aor com ‘ponsode pola onorgla cintlea do movimen- to do fluldo, que Induz novan corrontes létricas na prosenga do um campo mog- ‘nétlco. De onde vam @ energla elnét {0 energla do movimento)? Ela provém da energla térmica ¢ da ‘energla da rotagéo da Terra, pois como j6 ‘onterlormente, 08 correntes ho causades pola convecgso correntes paralolas pela com binaglo das correntes convectivas com ro- tao da Terra. ‘A energla consumida no nicleo-dinamo 4 caloulada om 2 x 10! cal/seg: a ener- térmica necesséria para dar Iniclo & conveccbo térmica € de magnitude malor. Pera gerar tal quantidade de calor, 6 ne essirlo que os elementos radloativos fexistentes no nicleo sejam 1/1.000 dos contidos na crosta. Bullard acha possivel que 0 nicleo contenha tal quantidade de calor radiotivo. Desde entio, medidas precisas no fer 0 meteoritico revelaram que seu conted- do radioativo 6 extremamente pequeno — ‘aproximadamente 1/100.000 do teor exls- tente na crosta terrestre. 0 ferro meteo titeo @ 0 ferro do nicleo podem nfo ser Idanticos, mas, grosso modo, deveriamos esperar que fossem comparévels (vela 0 Capitulo 6). Se considerarmes procedente 1 comparacSo, devemos conclulr que a ra latividade do nGcleo néo pode ser a fonte de energla da convec¢do térmica, e por- tanto do ndeleodinamo. Recentemente surglu nova tdéla de Im- portincia para @ questio. a razbes para screditarmos que enquanto a parte exterior o niicleo 6 liquids, parte Interna & s6- lida (veja a pg. 29), © alnda que, a p ablida. osth aumentando lentemento. 80 ‘assim for uma vex qua parte do ndcleo I- uldo ests em transigbo para 0 estado a6 {ido, onergla térmica deve estar sendo libe- ida. J. Verhoogen sugerla quo esta ener- ‘1a poderla ser suficlentemente grande para colocar em movimento correntes de conveczbo térmica, No obstanto, a questo das fontes de {enorgla primérla para 0 funcionamento do ‘icleodinamo; continua sendo uma ques {tio complicada e importante, SUMARIO. Qual 2 otigei do campo geomagnét co? _Multas hipéteses foram formuladas © tejetadas. A meltor resposta até 0 mo- mento serla a de que o campo geomagné- tico é causado por correntes eléticas den- tro do nicleo, e que essas correntes so Induzidas © mantidas provavelmente por lum mecanisma semelhante 20 do dinamo autoexcitivel. A teorla do dinamo 6 cor tamente a melhor até agora apresentada Nao 6 perfeta, mas supera por larga mar ‘gem todas as demais, Este capitulo tratou principalmente de slguns fatos bisleos relacionados 20 cam [po geomagnético atual e da argumentos a favor ou contra as vérlas hipéteses sobre sua origem, No prdxlmo capitulo, veremos ‘como 0 campo magnético do passado fol conservade em rochas © em cerimlcas antlgas. Tal evidéncla “féssl” do campo ‘geomagnético langa nova luz sobre as nth 988 posigées dos continentes, © 0 modo pelo qual eles podem ter migrado no pas: ado geolégteo. Digitalizado com CamScanner 4 Magnetismo féss FOGUEIRAS ANTIGAS E A CIENCIA MODERNA Isto pode ser do barro cozido e de ras partes do mundo 3 de arqueslogos com geot ‘uma ro 99 } t i 00 D.C. 1.000 D.C. 1.500 0.C. — a & q jempo preset Ba a ‘vagamente, que algumas rochas, teras-co- 2idas e vas0s de cerimica conservavam, ‘parentemente, a diedo dos campos geo- regdo rmagnéticos passados. $6 por volta de tas de erupedo s40 conhecldas. Quer a 1920, cconhecimento go madam com passou a serutlizado de alguma form. Os spo segundo regisro em forma de primelcs estudos com reloiSo 20 magne- lustrado na Figs tsmo das rochas foram realizados na Ale- manha, Franga, eJapio. Fol no comezo da gular, conforme campo geomag: fe se acha conservada nas so f6ssilna8 10- 8 mesma década, Interessou- “$e profundamente pelo magnetismo das * rochas, estabelecendo as bases teéricas dessa ciéncla capitulo, nos propomos a estu- dar o mecanismo do magnetism f6ssil, pot MAGNETISMO FOSSIL Desde meados do século XIX, sable-se Digitalizado com CamScanner fa Continental, na década de 1950, tendo tevelado tambem acontecimentos fasclnan tes com relaeso a0 campo geomagndtico do pasado, io lugar, de que forma uma ‘seu magnetismo f6ssil, ou seja, sua magnetizago remanente. ROCHAS VULCAN! PERMANENTES IDEAIS. ‘A magnetizagio de uma substincla ferromagnética por melo de um campo Magnetizagao Mas. Figura 42, Cares de Hiterese aplicado esté ilustrada na Figura 42. Se ‘comecarmos aplicando um campo magné- tico a determinada substincia ferromagné- tlea cuja magnetizagio seja igual a zero, a 9 ¢80 aumenta com a forca do cam- icado na forma representada pela Minha acejod A. © aumento pode, ever twalmente, parar, © a magnetizagdo nesse Ponto (Js) 6 chamada “mognotizagéo satu: ada". Diminua agora a forga do campo aplicado, A magnetizaglo decrosco, no 1a A mas conforme a curva o valor (Hy na Fi

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