Você está na página 1de 48
feira, 7 de Dezembro de 2020 1Série—N.° 196 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero - Kz: 2.210,00 "Toda & arespondenca, quer ORCA quer reliva a snincio © assinatine do «Dito 4a Repiblican, deve ser dirigida 4 lmprensa |. es ies [Nacional - EP, em Luanda, Rua Henrique de ‘Carvaho n’ 2, Cidade Ata, Caixa Postal 1306, | 1" 5 ‘worwimprensanaciona goxa0 - End. teleg: | A2* sire ingeenza, Ast serie ASSINATURA ‘ preze de cada Tina pubicade now Diaiok Ano | a Repibica 1*€2* sri €de Kz: 7800 e para Kx: 73418940 | 2 3.4 sie Ke: 95.00, serercido do respective Ke: 43352400 | imposto do selo, dependendo » publicasso da Kz 226 980.00 | 3 sire de depéstopreviowefectuarnatescuraria Kz 19013320 | datmprensa Nacional -E P. IMPRENSA NACIONAL- E.P. Rua Henrique de Cavalhon? 2 E-nail;calicenter @imprensanacional gov.aofmarketing@ imprensanacional govao/wwwimprensanacional g0v.20 CIRCULAR Excelentissinos Sexhores, ‘Temos a honra de convidé-los a visitar a pagina da inter- net no site wwwimprensanacional gov.a0, onde poderé online ter acesso, entre outras informagdes, aos sumatios os conteiidos do Dicrios da Repiiblica nas trés Séies. Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes que resultam para os nossos servigos do facto de as assina- turas para 0 Didrio da Repiblica nao serem feitas com a devida antecedéncia; Para que mio liaja interrupg4o no fomecimento do Didirio da Repiiblica a0s estimacos clients, temos a honra de informa-los que, até 15 de Dezembro de 2020, estardo abestas as assinaturas para 0 ano 2021, pelo que deverdo providenciar a regularizago dos seus pagamentos junto dos nossos servigos. 1. Informamos que, na tabela de pregos a cobrar pelas assinaturas para o fomecimento do Didrio da Repiiblica para o ano de 2021, passam a ser cobrados os pregos abaixo acrescidos do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em vigor @ Ditio da Repiiblica lunpresso: As3 Séies. Kz: 1.469,391,26 1 Serie Kz: 867.681,29 2? Série. Kz: 454.291,57 3, Serie, Kz: 360.529,54 i) Didrio da Republica Gravado em CD: As3 Series, Kz:1.184,992,95 1:Séie Kz; 699,74 27 Série. Kz: 366.364,17 3. Série. Kz: 290.749,63 2. As assinaturas serdo feitas apenas em regime anual. 3. Aos pregos mencionados no n.® 1 acrescer-se-4 um valor adicional para portes de correio por via nommal das tués séries, para todo 0 ano, no valor de Kz: 192,090,20, que podera sofier eventuais alteragdes em fungao da flutuagio das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola - EP. no ano de 2021 4. Os clientes que optarem pela recepeio dos Didrios da Replica através do coneio dever2o indicar 0 seu enderego completo, inchuindo a Caixa Postal, afim de se evitarem atrasos na sua entrega, devolugao ou extravio, 5. Os clientes que optarem pela recepgo dos Didrios da Repiiblica da 3+ Série, através do correio electrénico, deve Ho indicar 0 enderego de correio electrénico, a fim de se processar o envio. Observes: a) Estes pregos poderto ser alterados caso se resis tem desvalorizagtio da moeda nacional ou outros factores que afectem consideravelmente a nossa estrutura de custos, +b) As assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2020 sofrerao un acréscimo aos presos em vigor de uma taxa correspondente a 15% SUMARIO Presidente da Repablica Decreto Presidencal n30920 ‘Aprovao Regulananto Geral Eleitoral ds Inside de Enno Suprce Publica Decreto Presidencal 31026 Eutabeloce 0 Regime Jurdico do Subsistama de Ensino Super, efinindo a rearas sobre» sus rganizago e Fancionamento, o& principiosreitores a relagdo de auperintndincia © de fiscalize- (40 do Estado. — Revoua oDecteton 9008, de 13 de Dezembro. 6242 DIARIO DA REPUBLICA, Decreto Pesideneial n* 311.20: ‘Exingue a Unidade Técnica de Acomparhamento de Projectes com Financiometo Externo (UIAP). — Revoaa o Decreo Presidencial 1° 213/16 de S de Ouro, ¢0 Decreto Exariive nL, de 17 de Sei. Despacho Presidencial n* 17420: ‘Autrica 9 despesae 9 abrturs de um concirto piblio 9 decerer na platform do Sistema Nacional de Contato Publica Electrénica ara aquisido de medicmentor, suplementor nircionais. rata de bosseganya, eqipamentos médicos eservigos dens talgto,delega compalancia & Ministra da Sale para a aprovgio das peas do procedimento concural,nomengto da Comiesto de ‘Avaliaho, vericagbo da vaidadee ieglidade de todos of stor Pratcados no anbto do referido procedinento,adjudicag30 das propostas para a celebragao do conto, inchundo a assnatura do men’ Assembleia Nacional Resolugao.n* £72: “Aplca 20 Secreto Geral da Assembleia Nacional s Resolutio n° 619, de 19 de Fevereiro, que aprova o salaio-base mensal ¢ os demas ‘splemenosremuneraios dos Dputados, bam como a Lein 6108 de 4 de Julho — Lei Orginica do Estatuto Remuerario dos Deputados Resohugso n* 4820: ‘Aprova o preenchimento da vaga ocomida pelo Deputado Manuel “Teodoro de Jesus Quarta, do Cculo Nacional, que pass a interar a Comissto de Administ; 0 do Estado e Poder Local ¢ 0 Grpo ‘Nacional de Acompanhamento da Unigo Parlamentar Africana em substituigdo do Deputado Manvel Antonio Rabelais Ministério das Financas Despacho n2 1220: Datermina a emisso, colocago € reembolso das «Obrigagses. do “Tesouro - 2020 — ResgateAntecipado BCD. Despacho n? 132 Datermina a anisio, colocayo € reembolso das «Obrigasses do Tesouro-2020—— Resgate Antecipado FAD AD. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial 1 {de de Dezeinbro ALei n? 17/16, de 7 de Outubro, de Bases do Sistema de Educagio ¢ Ensino, nos seus artigos 10. 79° alterada pela Lei n° 32/20, de 12 de Agosto, dispoe sobre a demo- craticidade e sobre o principio da gestto democritica das Instituigdes de Ensino Superior, que consiste na adopeao de estrutwas e processos paticipativos dos membros da comunidade académica, na gestio da respectiva instituigto, visando a methoria da qualidade de ensino e aprendizagem, da investigagao cientifica ¢ da extensao universitiria Havendo necessidade de se adoptar regras que con- twibuem para a materializagao do principio de gestao democritica das Instituigdes de Ensino Superior, urge apro- var 0 regulamento geral sobre o processo de eleigao dos titulares de érgos executivos de gestao das Instituigdes de Ensino Superior Piiblicas, bem como da eleigo dos repre- sentantes dos corpos docente, investisadores, discentes € do pessoal nao docente nos diferentes érgos coleginis das Instituigées de Ensino Superior Atendendo ao disposto nos artigos 13.° ¢ 79.° da Lei n° 17/16, de 7 de Outubro, alterada pela Lei n.° 32/20, de 12 de Agosto. ° 309220 Presidente da Repiiblica decreta, nos tenmos da ) do artigo 120° e don: 3 do artigo 125.°, ambos da Constituigao da Repiiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1° (Aprovagio) E aprovado o Regulamento Geral Eleitoral das Insti- tuigdes de Ensino Superior Piblicas, anexo a0 presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante. ARTIGO 2" (@uvidas« omissoe) As diividas e omissdes suscitadas na interpretago e apli- cagdo do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Repiblica ARTIGO 3" (Entrada em vigor) presente Decreto Presidencial entra em vigor na data 1a publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 0s 30 de Setemibro de 2020, Publique-se. da Luanda, aos 24 de Novembro de 2020, (© Presidente da Repiblica, Joao Manuet GoncaLves Lourexco. REGULAMENTO GERALELEITORAL DAS INSTITUICOES DE ENSINO SUPERIOR CAPITULO I Disposicdes Gerals ARTIGO 1 (Odjecto) © presente Regulamento estabelece as regras e proce- ddimentos aplicaveis 4 eleigtio dos titulares dos ératos de gestio, de natureza singular ¢ colegial, das Instinuigoes de Ensino Superior (IES) Publicas e das respectivas Unidades Orzénicas. __ARTIGO2° (mito de aptiagae) 1, O presente Regulamento aplica-se ao processo de elei- ‘80 dos titulares de orgos de gestio, de natureza singular e colegial, das IES Piblicas, designadamente 4) Reitor, nas Academias de Altos Estudos e nas Uni- versidades; 'b) Presidente, nos Institutos Superiores Univer- sitirios, Institutos Supetiores Politéenicos © Institutos Superiores Técnicos; €) Directores Gerais, nas Escolas Superiores Univer- sitirias ¢ Escolas Supetiores Téenicas 4) Memibros dos érgios colegiais de gestao, desig- nadamente, Senado, nas Academias de Altos Estudos ¢ nas Universidades, Conselho Geral, nas Academias de Altos Estudos, Universidades, Institutos Superiores Universitarios, Institutos Superiores Politécnicos, Institutos Superiores Técnicos, Escolas Superiores Universitarias e Escolas Superiores Técnicas, 1 SERIE—N? 196 —DE 70 EMBRO DE 2020 as 2. O presente Regulamento aplica-se, igualmente, a0 processo de eleigo dos titulares de drgos de gestio sing lar € Geaiios de gestao colegial das Unidades Orsinicas de TES Piblicas, designadamente: 4” Decanos, nas Faculdades; +) Directores, nos Institutos Politécnicos, Institutos Técnicos e nas Escolas Técnicas, ¢) Membros da Assembleia, nas Faculdades, Ins- titutos Politécnicos, Institutos Téenicos © nas Escolas Técnicas 3. O dispostono presente Diploma aplica-se, igualmente, com as devidas adaptagdes, a0 processo de cleigao dos, membros dos érgtos colegiais de gestto das IES Privadas © Pablico-Privadas, bem como das respectivas. Unidades Organicas, ARTIGO 5° (Princpiosgeraina observarno process letorn) © proceso eleitoral encerra o direito de sufragio alicer- ¢ado nos seguintes principios: @) Principio da universalidade do voto: traduz-se no exercicio do direito de voto por todos os mem bros da commidade académica, nos termos do presente Diploma e demais legislacao aplicavel, +b) Principio da liberdade do voto: consiste em asse- gurar que o volo ¢ livre e ninguém € obrigado a exercer 0 diteito de voto; ) Principio da secreticidade do voto: consiste em. assegurar o secretismo do voto, pressupondo a pessoatidade do voto e a impossibilidade legal de se reconstituir e determinar a origem do mesmo, @) Principio da periodicidade do voto: traduz-se na obrigatoriedade de realizar sufrégios periédicos € que se verifique a renovagio periddica dos mandatos dos cargos de gestio, nos termos do disposto no presente Diploma e demais legisla- 40 aplicavel, ARTIGO 4° (Conduta eeitora) 1. No decurso do processo eleitoral todos os intervenien- tes estto obrigados ao respeito ¢ & observincia das nomas deontolégicas que flndamentam 0 fncionalismo ptblico, pautando a sua condita por principios de urbanidade e ética constante do Regulamento Eleitoral Intemo da IES. 2. Anfo observincia das regras de conduta eleitoral dé lugar a admoestagao ot afastamento da candidatura pela respectiva Comissio Eleitoral da Instituigo de Ensino, sem prejuizo de responsabilidade disciplinar, civil ow criminal, sea elas houver lugar, ARTIGO S* (Melos da campanha ee a 1. Osmeios de propaganda a utilizar durante a campanha eleitoral sto as médias sociais, tais como televisto, radio, jomais € revistas impressos, ¢ os novos media como asredes sociais € «pod casts», etc., €0s debates 2. Durante a campanha eleitoral so proibidas as sesuiin- tes acgies: a) Dar, oferecer, prometer,entregar, passar quaisquer bens, sejam materiais ou financeiros, ou van- tagem pessoal, incluindo emprego ot fingao publica, com 0 objective de conseguir voto para si ou para outro candidato, +b) Usar materiais ou iméveis pertencentes a IES: ) Usar materiais ou servigos, envolvendo os findos da IES, a nao ser para a finalidade prevista nas ) Utilizar funcionsios, de qualquer Area, para traba- har em comités ou grupos de campanha durante as horas de trabalho; e) Fazer propaganda para candidato, tendo distrib ‘80 gratuita de bens ou servigos pagos pela TES; Pi Aumentar as regalias dos funcionarios, em ano eleitoral, 1g) Usar nomes, fotos ou simbolos de promoga0 pessoal de autoridade ou servider piblico, na publicidade do candidato: 1h) Usar simbolos de organizagves politicas; 1) Mentir e difamar outros eandidatos visando preju- dicé-los. CAPITULO IL Processo para a Eleigao dos Meinbros do Conselho Geral da Instituicao de Ensino Superior SBCGAOT ‘Preparacto da Eleieto ARTIGO 6° (Aprovacao docalendizt eletoraly 1. 0 calendétio do processo eleitoral ¢ aprovado pelo titular do érgao singular de gestao da IES. 2. O calendério deve conter, entre outros, os seguintes elementos: a) Data da constituigao da Comissio Eleitoral; b) Periodo para a apresentagio © admissto das can- didaturas; ©) Periodo para a realizagao da campanha com a apresentagao € discussto piblica do programa de acgo dos candidatos: i Data da votagio final, por voto directo e seereto, @) Data da apresentagio dos resultados do acto elei- toral: fi Pesiodo para a apresentaco de reclamagdes. ARTIGO 7 (Convocagae da elec a0) 1. O titular do rato sin ilar de gestao da IES convoca, por Despacho, as eleigdes para o Consellio Geral. fixando, nomeadamente, © calenditio eleitoral € a constituigto da Comissto Eleitoral, 6244 DIARIO DA REPUBLICA, 2. A data para o inicio do acto eleitoral deve preceder em, pelo menos, 60 (sessenta) dias o fim do mandato dos mem- bros do Conselho Geral, devendo coincidir com wn dia itil ARTIGO 8° ‘(Constouga0 da Comissio Eleitoral) 1. O processo de eleig’o dos membros do Consetho Geral da IES € dirigido pela respectiva Comissio Eleitoral, constituida por: a) Presidente, pertencente a classe de professores ou investigadores cientificos, com 0 grau acadé- ico de doutor; +b) Dois representantes da classe dos professores; cc) Um representante da classe dos investigadores cientificos; Um representante da classe dos assistentes; ¢) Um representante da associagao dos estudantes da IES; f Um representante da classe dos funcionatios nto docentes, 2.0 Presidente e os membros da Comissto Eleitoral sto nomeados por Despacho do Titular do érgao de gesto aguilar da IES, ouvido © Conselho de Directo. ARTIGO 9° ‘(Competincias da Comissto Eleitoral) 1. 0 processo de eleigaio do Conselho Geral da IES € dirigido pela Comissio Eleitoral, & qual compete: a) Proceder & preparagto do acto eleitoral: +b) Proceder a abertura de candidaturas; ) Proceder & apreciagao e decisao sobre a admissibi- lidade das candidaturas; @) Proceder a divulgagio das candidaturas admitidas, ¢) Divulgar, em coordenagao com os servigos compe- tentes da instituiga0, os cademos eleitorais; J Realizar o escrutinio eleitoral da instituigao; _g) Deliberar sobre as reclamagdes que eventualmente venham a ser apresentadas, 2. A Comissio Eleitoral da TES, para além de conduzir 0 processo de eleigo do Conselho Geral da instituigao, pre- ara e conduz, igualmente, todo o proceso de eleigto para 0 Senado da TES. SECCAO Colegoe Bletorais ARTIGO 10° (Colégio eatoral dos representantes dos professeres) colegio eleitoral para os representantes dos professores € constinnido por todos os docentes da classe dos professo- es, que sejam pessoal do quadro da IES. ARTIGO 11° gio eleoral dos representantes dos lnvesigadores entiens) 0 colégio eleitoral para os representantes dos investiga- ores cientificos € consttuido por todos os investizadores cientificos, que sejam pessoal do quadro da TES. ARTIGO 12° (Cobéso eetora ds representantes dos assistetes) © colegio eleitoral para os representantes dos assistentes, € constitwido por todos os docentes da classe dos assistentes, que sejam do quadco da TES. ARTIGO 13° (Colépoeetora dos representantes dos estudantes) 1. 0 colegio eleitoral para os representantes dos estu- dantes & consttuido por todos os estudantes de araduagao ¢ pos-graduacao regularmente matriculados ¢ em frequéncia nna TES, no ano lectivo em que ocotrei as leigves, 2. No colégio eleitoral para os representantes dos est- dantes no devem ser ineluidos os matriculados em cursos de graduagao e de pos-sraduagao que, simultaneamente, tenham vinculo laboral com a TES na condigao de docentes, investigadores cientificos ¢ fincionarios nao docentes, ARTIGO 14° (Colisoeeitoral dos representantes dos funclnatios nao docentes) © colegio eleitoral para os representantes dos. fimn- cionérios nao docentes € nao investigadores cientificos € constinuido por todos os funcionésios, que sejam pessoal do quadto ¢ estejam em regime de tempo integral na TES. ARTIGO 15° (Candidates) 1, Em cada um dos colégios eleitorais consideram-se como eleaiveis os membros do corpo eleitoral constantes do respectivo cademto eleitoal 2. Os nomes e fotografias dos candidatos por cada uma das classes de professores, investigadores cientifics, a tentes, fmcionarios nao docentes ¢ estudantes ao Consetho Geral para cada IES devem ser publicitados pela Comiss80 Eleitoral, de acordo com a proporcionalidade para a consti- tuigao do Conselho Geral, definida nos termos do disposto no Regime Juridico das IES. 3. O regulamento eleitoral de cada TES deve determinar ‘ontimero de vagas por colégio para cada Unidade Organica. ARTIGO 16! (Proceso de eandidaturs) 1, As candidaturas a0 Conselhio Geral so apresenta- das & Comissio Eleitoral da IES, individualmente, devendo ineluir os seauintes documentos: @) Declaragao emitida pelos Servigos dos Recursos Humanos da IES, cestificando o vinculo profis- sional como efectivo do quadro do pessoal de cada candidato, professor, investizador cienti- fico, assistente ¢ funcionario nao docente; +b) Declaragao emitida pelos Servigos Académicos da TES, para cada estudante candidato, cestficando que esta efectivamente a frequentar a TES no Ano Acadéimico em que ocorre 0 processo elei- toral, especificando o ano de fiequéncia; 1 SERIE — N° 196 — DE.7 DE DEZEMBRO DE 2020 ass €) Fotocépia do bilhete de identidade de cidadao nacional ou de cartio de residente, no caso de cidadao estrangeiro; Uma fotografia tipo passe. 2. Os documentos expressos no mimero anterior devern ser acompanhados deumrequerimento dirigido aoPresidente da Comissio Eleitoral com a assinatura devidamente reco- hecida, declarando-se como candidato as eleigoes para 0 Conselho Geral 3. A cada candidato aceite € aribuido, por sorteio, wn sntunero para a posigao no boletim de voto. ARTIGO 17° (nite das candldaturas) 1. No prazo previsto, apés a recepto das candidaturas, 4 Comissio Eleitoral da IES divulga as candidaturas adiniti- das ¢ exclnidas, antes da realizagto do acto eleitoral. 2 Uina candidatura € recusada no caso de no preen- chimento das condigdes previstas no presente Diploma € demais legislagao aplicavel 3. Qualquer individio com capacidade eleitoral passiva, ‘nos terms do presente Diploma, pode iimpuignar a admiss0 de qualquer candidatura, desde que haja manifesta e com- provada violagao dos tequisitos estabelecidos para o efeito, 4. As reclamagoes devem ser apresentadas & Comissi0 Eleitoral no prazo de 48 horas e a resposta deve ser divul- sgada até 48 horas, apos recepeao da reclamagao. 5. As candidaturas definitivas aceites devem ser ampla- ‘mente divulgadas na TES ¢ nas respectivas Unidades Orga ARTIGO 18° ‘Ancompatioidades Aos miembros do Conselho Geral esti vedado o exercicio de cargos de direc fo e chefia na TES, sendo esta limitago cextensiva aos estudantes nos drgios das Associagbes de Estudantes, durante o respective mandato. SECCAO mr ‘Adto Eletoral do Conse Geral ARTIGO 19° (olen de voto) 1. A Comissio Eleitoral da Instituigao prepara ¢ fomece os boletins de voto. 2.0 boletim de voto € tinico e dele constam os nomes dos candidatos seguidos de un quadrado. ARTIGO 20° Realise do do acto deitorad) 1. O acto eleitoral realiza-se na data fixada no calendé- tio eleitoral 2. Para efeitos do disposto no mimero anterior, a Comissao Eleitoral deve colocar as mesas de voto para a cleigto dos seguintes membros: 4@) Representantes dos professores, +b) Representantes dos investigadores cientificos; c) Representantes dos assistentes: 4) Representantes dos funcionatios no docentes € no investigadores cientificos; @) Representantes dos estudantes. 3. 0 voto € secreto e presencial, no sendo permitido 0 voto por procuragao ou por correspondéncia para a eleigzo dos membros do Consellio Geral ARTIGO 21° (Walidacto do voto) 1. A escolha de um candidato exprime-se pela aposiga0 de um X no quadrado a frente do nome correspondente no boletim de voto. 2. © preenchimento do boletim de voto de modo diferente do estabelecido no niimero anterior deve ser con- siderado voto mulo, 3. Ando aposigao do X no boletim de voto & considerada voto em branco. ARTIGO 2 (Apuramento dos resultados) 1. Encerrada a votagio, @ Comissto Eleitoral da Instituigao procede a contagem dos votos e sua distribuigéo pelos candidatos, em ambiente aberto para o acompaniha- mento dos interessados, 2. Sao contados os votos a favor de cada candidato, os vvotos nuilos € os votos em branco, 3. Nas Unidades Organicas, os resultados da votagio s30 divulgados, provisoriamente, apés a contagen. ARTIGO 23° Reclamacces) 1. Qualquer individuo com capacidade eleitoral passiva, nos termos do presente Diploma, pode impugnar 0 acto elei- toral, desde que haja manifesta e comprovada violagio dos requisitos e procedimentos estabelecidos para o efeit. 2. As reclamagoes devem ser ditigidas 4 Comissa0 Eleitoral, até 48 horas, apés a divulgagao dos resultados do acto eleitoral 3. Qualquer reclamagao relativa aos resultados apura- dos é da exchisiva responsabilidade da Comissio Eleitoral da TES, que deve deliberar sobre as mesmas, até 48 horas depois da sua recepgao. ARTIGO 4" ‘Ansinco dos resultados) 1. Uma vez feita a contagem dos votos de todas as Unidades Onganicas, a Comissio Eleitoral da instituigio anuncia os resultados apurados, indicando os eleitos para ‘ocupat as quotas no Conselho Geral 2, Para cada classe, € divulgada uma lista que apresenta, por ordem decrescente, o niimero de votos por candidato. 3. © apuramento dos candidatos, por classe, para a sua inntegrago no Conselhio Geral faz-se por seriagao, de acordo com a lista referida no nimero anterior, tendo em conta 0 inimero de integrantes por classe, 6246 DIARIO DA REPUBLICA, ARTIGO 28° (Deelarag30) Feito 0 apuramento final, 0 Presidente da Comissto Eleitoral da TES declara eleitos os membros do Conselho Geral. ARTIGO 25° (E2mpossamente dos Membres do Consttho Geraly (Os membros eleitos do Conselho Geral sto empossados pela Comissao Eleitoral da TES, em acto solene a ocarrer até ‘72 horas, apés a declaragao do resultado final das eleiges ‘em Local a anuuciar: SECGAOIV Hleieao do Presidente do Conselho Geral ARTIGO 27° (Presidente do Consetho (O Presidente do Conselho Geral é eleito de entre os mem- bros da classe de professores ou investigadores ciemtificos. ARTIGO 28° (Bleea0) 1. 0 Presidente € eleito, por voto secreto € directo de todos os membros presentes, na reuniao de tomada de posse dos membros do Conselho Geral da TES 2.0 Vice-Presidente deve ser o professor ou investiga- dor mais votado, a seguir a0 Presidente. CAPITULO III Processo para a Eleisio dos Meinbros do Senado ARTIGO 25° (Conyocapie da Heide para Membres do Senado) 1. O Reitor, nas Universidades Academias de Altos Estudos, convoca, por Despacho, as eleigdes para o Senado, fixando, nomeadamente, 0 calendivio eleitoral ¢ a constitui- 80 da Comissto Eleitoral 2A data para inicio do acto eleitoral deve precede, em pelo menos sessenta dias, o fim do mandato dos membros em efectividade de flanges no Senado, devendo coincidir ‘com um dia ttl ARTIGO 50° (Capacidade eleltoral netiva e passiva pare Senado) 1. Sto considerados eleitores para o Senado, todos os integrantes de cada classe dos professores, investigadores ientficos ¢ estudantes de pés-graduagio de cada Unidade Organica. 2. Siio elegiveis como representantes dos professores € investigadores cientificos para o Senado os que tenham 0 gra académico de doutor, que sejam pessoal do quadro defi- nitivo ou probatério ¢ estejam em regime de tempo intesral, de cada Unidade Organica. 3. Sao elegiveis como representantes dos estudantes, os que estejam matriculados num curso de pos-graduago, em cada Unidade Oraénica da TES, no Ano Académico em que decorre o processo eleitoral, excepto os que se encontrem a firequentar o tiltimo ano, 4, Sao eleitos, por Unidade Organica, 0 professor, 0 investigador, 0 estudante de pés-araduagao ¢ 0 estudante de araduagao inais volados, de entre os intesrantes de cada classe no respectivo colégio eleitoral 5, Sem prejuizo do disposto nos nimeros anteriores do presente artigo, os procedimentos para a eleigao dos mem- bros do Senado constam do Regulamento Eleitoral Intemo das Universidades e Academias de Altos Estudos, capiTULo IV Processo de Eleisao do Titular do Orgio de Gestio Singular da Insttuisao de Ensino Superior Publica SEC¢AOI Preparacio da Engto aRTIGO 31 (Realist da ite dott rg singular de gti 1, Em cada uma das IES Publicas deve realizar-se a elei- 0 do titular do rao singular de gest. 2. Veifieando-se a auséncia de candidat, oDepartameto Ministerial responsivel pela gestio do Subsistema de Ensino ‘Superior deve proceder 4 nomeagao dos membros do corpo directivo da IES Publica, ARTIGO 32° (Cone hts) 1. 0 processo de eleiga0 do titular do dato de gest singular de uma TES Piblica €conduzido por uma Comiss8o Eleitoral, constituida pelo Presidente do Conselho Geral, qe preside, ¢ por quatro vous designados pelo Conselo Geral, de entre os seus membros 2. A Comissio Eleitoral compete condz 0 processo eleitoral, verificando, nomeadamente, o cumprimento das condigdes de eleaibilidade e dos requisites, ea entrega de todos os documentos exigidosno presente Diploma e demais leaislagtoaplicdvel ARTIGO 33° (Requisitos de eandidatura a ular do 6egio singular de gest) 1. Os candidatos a titular do orgao singular de gestio das Instituigdes de Ensino Superior Publicas devem preencher, cumulativamente, os requisitos seguintes: 4) Possuir a nacionalidade angolana: +b) Possuir o grau académico de douto ¢) Estar numa das duias categorias de topo da carreira docente ou da carreira de investigndor cientifico hha respectiva instituigao ou numa outra Tnstitui- ‘¢ho Pablica de Ensino Superior; @) Possuir realizagdes derelevona sua carrei sional, devidamente comprovadas, @) Possuir referéncias inrepreensiveis de idoneidade moral e civica; ‘fi Possuir, no minimo, cinco anos de prestarao de ser- vvigo na respectiva insttuiga0 ou no Subsistema do Ensino Super 8) Possuit residéncia fixa no Pais. profis- 1 SERIE — N° 196 — DE.7 DE DEZEMBRO DE 2020 an 2. Caso nao haja candidatos com os requisitos estabe- lecidos no ntimero anterior, pode, excepcionalmente, nas Unidades Orwénicas concomer um candidate que esteja cenquadrado, ha pelo menos 3 ({rés) anos, na terecita cate- goria do topo da carreira docente do ensino superior ou da ccareira de investigador cientifico, na respectiva insituig0 ‘ou numa outta Insttuigto Publica de Ensino Superior. ARTIGO 34 (apresentagto de camdidaturas) 1. A candidatura para o cargo de titular do orate exe- ccutivo das Instituigoes de Ensino Superior & apresentada 4 Comissio Eleitoral, individualmente, pelos candidatos, devendo anexar os seguintes documentos: a) Ficha de candidatura, incluindo o nome dos candi- datos a adjuntos para a Area Academica e para a Area Cientifica ¢ Pés-Graduagio; uriculum Vitae, devendo anexar os elementos probatérios, €) Cettidao emitida pelos Servigos de Recursos Humanos da TES, ao qual esta vinculado profis- sionalmente, certificando 0 estatuto profisional € académico do candidato, @ Fotocspia do bilhete de identidade de cidadao nacional, €) 1 (ama) fotografia tipo passe; J Programa de acgao, 2A identificago dos candidatos a adjuntos deve fazer- -se acompanliar dos documentos previstos 1a alinea b), ©), 4) ef), do imero anterior ARTIGO 38° (rare para a apresentagso das candldaturas) b A Comissio Eleitoral da Instiniigao deve tomar piblico, ‘mediante afixagao em todas as instalages da respectiva IES, © petiodo para a apresentagto das candidaturas, 0 qual nto pode ser inferior a 8 (oito) dias iteis ARTIGO 36° (Admissibidade de candidaturas) Findo 0 periodo determinado para a apresentagao das candidaturas, a Comissio Eleitoral da instituigao reine f tem até 48 horas para deliberar sobre a admissibilidade das candidaturas, anunciando publicamente as candidaturas admitidas. ARTIGO 37: (Rejeicao de candidat) 1. As candidaturas que nfo preencham os requisites esta- belecidos no presente Diploma ¢ demais egislagao aplicével sto rejeitadas pela Comissio Eleitoral da Insti. 2. Sem prejuizo do disposto no niimero anterior, as can- didaturas que apresentem insuficiéncias sanaveis podem ser ccomrigidas, no prazo de 48 horas, apés a notificaglo, desde ‘que o fagam dentro do periodo referido na alinea b) don 2 do atiao 6° ARTIGO 38 (Reclamacio por rfepte de candsdatura) 1. O candidato, cuja candidatura tenha sido rejeitada, tem o direito de reclamar Comissao Eleitoral, no prazo de 48 horas, 2. Qualquer candidato ou interessado que esteja lizado directamente a TES pode impugnar a admissio de qualquer candidatura, desde que haja manifesta ¢ comprovada vio- lag20 dos requisitos e procedimentos estabelecidos para 0 feito, 3. Verificando-se qualquer das situagdes previstas nos tnimeros anteriores, a Comissto Eleitoral reine, no prazo de 48 horas, para deliberas, em Ultima instancia, sobre a admis- sto ou rejeigao da candidatura impugnada ARTIGO 39° (Aftsagio das eandldaturas) Aps a sua admissio, as candidanuras sto afixadas nos placards reservados & Comissto Eleitoral nas TES ¢ nas suas Unidades Ormanicas SECGAO Mt ‘Campanha ¢ Act Eleltoral ARTIGO 40, (Campanha eleitora) 1. Apés a conelusio do processo de admissao de candi-

Você também pode gostar