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Transformadores ~ Projefe e Calcule Vocé Mesmo Fernando da Cunha Lima, PY2ENK (PARTE Il - FIM*) Concluindo 0 que expuse- mos na Parte | deste trabalho, vamos aqui abordar os aspe tos préticos relativos 4 cons- trugéo dos transformadores. Vejamos entao o que devemos ter em mente antes de meter- mos a méo na massa, ACONSTRUGAO Materiais Materiais para transforma- dores sé sao encontrados em casas especializadas. No final deste trabalho damos o nome, endereco e telefone de algu- mas firmas que comercializam materiais para a construgao desses equipamentos. ‘Além das chapas de aco- silicio para o nticleo (tambe &s vezes chamado de ferro-sili: cio) e do fio esmaltado (as ve- zes chamado de fio magnético ouaté defio-magneto), sao ain- da empregados papéis ou car- tolinas isolantes e, eventual- mente “carretéis”. Ha diversostipos de papéis isolantes no mercado, sendo 0s mais comuns os chamados “Papel Iségeno” e 0 “Isolex”. As espessuras oferecidas vari- am de 0,10 mm a 0,70 mm. Os (*) Parte I: AN-EP 1142/1994 menos espessos (0,10 e 0,15 mm) sao usados para 0 isola- mento entre as camadas do enrolamento, quando nao fo- rem empregados “carretéis” para confeccdo das bobinas. Quando 0 fio é mais grosso (16 para cima), usam-se papéis de maior espessura (0,20 ou 0,25 mm). Para isolar o prima- tio do secundario usamos espessuras de 0,25 a 0,30 mm, no caso de transformadores pequenos (digamos, até 500 VA) e, no caso dos grandes, espessuras de 0,40 a 0,60 mm. Atéalgum tempoatras, nao sendo muito confidvel o de- sempenho dos vernizes utiliza- dos na confecgao dos fios esmaltados, era imprescini vel que as bobinasfossem sem- pre enroladas em camadas, com espiras dispostas lado a lado, sendo as diversas cama- das isoladas entre si por uma tira de papel como atras men- cionamos. E facil entender o porqué: um eventual curto-ci cuito entre espiras de umtrans- formador o leva & ruina de for- ma desastrosa. Distribuindo as espiras, uma ao lado da outra, em camadas, a probabilidade de ocorréncia de curtos entre elas fica grandemente reduzi- da, uma vez que um fio nao 20,1 x 22,2 20,4 x 20,2 22,5 x53,5 22,8 x 30,4 23,0 x 23,8 23,0 x 25,0 23,0 x 33,0 23,0 x 54,2 25,7 x 25,6 26,0 x 32,1 26,5 x 26,3 29,1 x 29,1 29,2 x 32,5 29,3 x 38,3 32,6 x 51,2 33,0 x 40,0 33,0 x 70,0 33,1 33,1 38,0 x 45,0 38,0 x 55,0 44,5 x 70,0 52,0 x 80,0 V = Aspecto de um carretel e as medidas padronizadas das wi lades @ venda no comércio especializado AN-EP - VOL. 107-N°3 Ref. 1143/1994) “morde” o outro. Todavia, com 0 advento de materiais isolantes com m lhores caracteristicas mecani cas, surgiram, no mercado, fios esmaltados de excelente quali- dade, propiciando o uso de car- retéis como forma parao enro- lamento, permitindo a confec- gao deste de forma mais ou menos aleatoria, sern muita preocupagao com o “conflito” entre espiras. Trata-se de carrétéis plasti- cos, com medidas padroniza- das (Tabela V), adequadas ao “envolvimento” da perna cen- tral do nticleo. Nesse carretel so enroladas as bobinas, sen- do o cuidado mais importante 0 isolamento entre primério e secundario, Isto veio permitir maior rapidez no processo construtivo de pequenostrans- formadores nas industrias, di- minuindo o seu custo de pro- dugao e, em conseqiiéncia, bai- xando 0 seu prego no mercado (brincadeira, né? Afinal, esta- mos no Brasil, onde precos nunca baixam). Para nds, amadores na ma- téria, o uso de carretéis veio a facilitar enormemente a con- fecoao de transformadores, por motivos que nao é dificil enten- der. Forma 0 primeiro passo na cons- trugao de um transformador é a fabricagao de uma forma de suportecom asmesmasdimen- soes da perna central do nti- cleo, porém com folgaslaterais de mais ou menos 1mm. No nossotransformador-exemplo, em que o nucleo tem 28,6 mm x 35mm, a forma teria 29,6 x 36 mm. Ela éfeita preferencial- mente de madeira, com a se- Gao retangular conforme co- mentado atras e com compri- mento cerca de 1 cm maior que a bobina, isto 6, que a altura da janela do nucleo, Apesar de 20 parecer simples, esta 6 uma das fases mais dificeis do pro- cesso, pois 6 importantissimo que essa forma tenha forma bem esquadrejada, para nao termos problemas posteriores. Confeccionada a forma, faze- mos um furo passante no sen- tido do seu comprimento, com diametro de 10 mm (3/8"). Uma vez aprontada, a fér- ma é instalada no eixo girat- rio, que devera ter diametro de 3/8". Fica a critério da criati dade do hobista a construgao de um dispositivo para fazer girar esse eixo, com baixa velo- cidade e comtorque adequado a manter as espiras bem ajus- tadas. O autor ja usou de tudo, desde esmeril manual, até furadeiras elétricas dotadas de variador de velocidade (um “dimmer” serve). Nao nos es- quecamos que o enrolamento deve ser feito sob certa tensao nofio, de formaa que as espiras fiquem bem ajustadas 4 cama- da anterior. Nao é demais enfatizar que as espiras devem ser dispostas lado a lado. No comeco estatarefa é dificil, mas com 0 tempo, com a pratica, 0 efeito desejado é obtido sem maiores percalgos. O Enrolamento No caso do uso de carretel, atarefa fica grandemente faci- litada: faz-se um pequeno furo no flange do carretel e por ali é introduzida a extremidade do fio; se possivel, coloca-se pre- viamente um pedaco de espa- guete sobre este, de modo a proteger a parte do fio que fica para fora, num comprimento de 10 a 15cm. Comega-se a gitar 0 eixo da forma, tendo.o cuidado de contar o ntimero de espiras que forem sendo enro- ladas. Se 0 Q$J nao estiver apertado, um contador de espi- ras é uma boa ajuda; caso con- trario, o método “olhomatico” também funciona bem Se o leitor no possuir car- retel, entao o sistema “camada por camada” ter que ser usa- do; um pouco maistrabalhoso, mas, de longe, o de melhor qualidade. Este processo exige a con- fecgao prévia de um tubo de material isolante, de forma re- tangular, que servira de apoio aoenrolamento. Para fabrica- a gao desse tubo, o melhor pro- Gesso 6 o seguinte: sobre a for- made madeira colocamos duas camadas de papel; qualquer papel, mesmo jornal. A finali- dade é a de formar uma barrei- ra entre a férma e o tubo a ser construido, evitando que um fique colado ao outro, Sobre essa dupla camada, comeca- mosa enrolar, firmemente, uma tira de papel isdgeno de 0,20mm, com a largura do enrolamento, que ¢ igual a al tura da janela do nticleo. A pri- meira camada, sem cola; as seguintes, colocando um pou- co de cola (tipo Polar, Cascolar, etc) entre camadas, de forma a solidarizé-las. Concluida a ter- ceira camada, corta-se a tira e fixa-se o conjunto comtréscin- tas de fita adesiva. Agora 6 sé esperar a cola secar, Ultima- mente, venho usando, com su- cesso, a cola epéxi {tipo Aral- dite) rapida, que demora de 10 a 15 minutos para “curar”. E importante que este tubo seja fabricado bem justo, apertado contra a forma, de modo a evi- tar seu deslocamento aciden- tal. Seca a cola, pode-se come- gar 0 enrolamento, Um pouco de espaguete, 10 a 15 cm, bem ajustado a extremidade dofioé bastante recoftindado, a fim de protegé-lo contra esforgos demasiados; nada mais desa- gradavel do que, concluido o transformador, ver que o fio se rompeu exatamente no inicio das espiras. Com fita adesiva (fita “crepe” é ainda melhor), faz-se uma alga prendendo a extremidade interna do espa- guete, junto com ofio, ao tubo. Aig. 3 ilustra a forma de so darizar 0 conjunto. E importante, a esta altura, mencionar que, das quatro fa- { Fig. 3- Inicio do enrolamento. Prover a ponta do fio de um pedaco de espa. guete para protegé-lo contra o risco de rupturas. AN-EP - VOL. 107-N°3 (Ref 114g/i99a) Fig. 4- Umas5 ou 6espiras antes de terminar a camada, colocar um pe- daco de fita adesiva em cada face livre com a face colante para fors ces do tubo, duas considera- mos “livres” e duas “compro- metidas”. As comprometidas sao as que ficaro dentro das janelas do nuicleo, e devera ser evitado qualquer aumento na espessu- ra do enrolamento nessas fa- ces, pois véo dificultar a mon- tagem final do nucleo nos enrolamentos, Toda a fixagao das espiras teré que ser feita numa das faces “livres” da bo- bina. Afixada a primeira espira, comega-se 0 enrolamento, a principio sem muita tensao ‘no fio, paranao deslocara posic¢ao do espaguete. A partir da se- gunda ou terceira espira, au- menta-se a tensao, porque o atrito evitard o citado desloca- mento. Assim, pode-se tensio- nar o fio, de modo a acomodar convenientemente uma espira ao lado da outra, e todas bem aderidas 4 camada anterior. Contando as espiras, enro- lando com cuidado para que uma espira nao trepena subse- qiiente, chega-se ao final da camada. Umas 5 ou 6 espiras antes de se chegar ao final da camada, colocam-se dois pe- dacos de fita adesiva, uma em cada face livre, com a parte colante paracima, ouseja,com © dorso voltado para o tubo de base, como indic&do na Fig. 4. As espiras finais da camada sao, entao, enroladas (Fig. 5). E importante lembrar que, tanto a espira inicial como a final de uma camada, devem manter afastamento da extre- midade do tubo (4 a 5 mm), para nao haver perigo de essas. espiras mais tarde virem a to- car na nticleo. Terminada a Ultima espira dacamada, rebate-se afita ade- siva para dentro (Fig. 6), solida- 149 Fig.5—Enrolam-s@asultimas espiras _ sobrea face colante dos pedagos de fita adesiva. rizando-se, em ambas as faces livres do enrolamento, as ulti- mas espiras entre si. A alga da fita adesiva deve ter compri- mento suficiente para alcancar mais umas dez espiras, refor- gando 0 conjunto, E muito im- portante que as extremidades das bobinas contem com esse reforco, pois sao a parte mais fraca e vulnervel do trabalho: uma s6 espira que se destaque do conjunto poderé compro- meter todo o servico, pois-o conserto posterior é extrema- mente dificil. Completada a tiltima espira dacamadae feito orebatimento daalga, coloca-se uma camada de papel isolante de 0,10 mm de espessura. Esse papel j4 deveria ter sido previamente cortado em tiras, com largura igual a do carretel. importante: o inicio e ofinal da tira dever- se situar em faces, livres do enrolamento. 0 comprimento da tira deve ser o suficiente a que haja uma pequena super- posigao (12 cm) entre oinicio e 0 final da mesma. Assim, essa superposicao, que acarre- ta um ligeiro “entumescimen- to” da camada, vai se situar numa face livre, nao trazendo problemas, maistarde,namon- tagem da bobina sobre o nti- cleo. A tira 6 presa, no inicio e no final, com fita adesiva, to- mando-se o cuidado demanter essa camada bem esticada e aderida sobre a camada ante- Tior. Tém inicio, entao, as cama- das subseqiientes do enrola- mento, seguindo-se asregrase tomando-se os cuidados ante- riormente observados. Cama- da apés camada, enrolamos 0 primério. Novamente, um pe- dago de espaguete é colocado sobre a extremidade final do 150 enrolamento, afixando-se,com fita adesiva, 0 conjunto final de espiras ao corpo da bobina. Nao é imprescindivel, mas conviria que as extremidades de um mesmo enrolamento se situassem do mesmo lado da bobina, Para tanto, as vezes 6 necessario “atravessar 0 fio diretamente para o lado dese- jado do enrolamento, Um cui- dado extra deve sertomado no sentido de prover um bom iso- lamento nessa espira atraves- sada, a fim de evitar a “mordi- da" damesma sobre as espiras da camada anterior. Um bom processo é o de colocar essa espira “ensanduichada” entre duas tiras de papel isolante. Completado 0 primario, co- loca-se uma camada de papel isolante sobre o enrolamento concluido: usa-se aqui um pa- pel mais espesso, 0,20 ou 0,25 mm, com a finalidade du- pla deisolar os enrolamentose prover uma base firme para as espiras do secundario. O Secundario © secundario é enrolado depois do primario. E por qué? Porque, sendo mais grosso, ¢ portanto, mais duro, 0 fio do secundario se adaptariamal ao, tubo inicial, que'tem angulos agudos entre as faces. Ao con- trario, 0 que o secundario en- contra como base, se enrolado sobre o primario, é um bergo maisarredondado, sobre o qual mais facilmente se amoldara. ‘Assim, concluido o prima: rio, comecamos a enrolar 0 secundario, com as mesmas técnicas e atentando as mes- mas precaugées anteriormen- te tomadas. O fio é mais espes- 50 € portanto, mais rebelde, “recusando-se” a acamar com facilidade. A tensao, pois, so- Fig. 6 - Rebatem-* fita adesiva para dentro. AN-EP - VOL. 107-N°3 (Ref, 1143/1994) bre ofioduranteo enrolamento, deve ser incrementada, o que machuca um pouco as maos. Ainda bem que o ntimero de espiras também 6 pequeno. Quando enrolo secundarios de grosso calibre, procuro utilizar fitas adesivas reforgadas, que rompam com dificuldade. Es- paradrapo comum é uma boa solugao. Fita isolante também. Chega-se ao final do enrola- mento, com as gragas de Deus, e com 0 firme desejo de que as espiras tenham se acamado o melhor possivel, de forma que 0,"diametro” do enrolamento entre as faces “comprometi- das” (nao livres) tenha se man: tido abaixo da largura entre as faces externas das janelas. E a hora de passar diversas espiras de fita adesiva sobre a parte externa do enrolamento, a fim de tornarmais sdlido e firme o conjunto. Porcimadetudo, uma ou duas voltas de papel isolan- te 0,20 mm; serve para prote- ger 0 secundario e dar um bom aspecto ao produto. Convém, a esta altura, me- dir 0 diametro externo menor do enrolamento, para verse ele cabe nas janelas do nticleo. Se esse didmetro for maior que a distancia entre as faces exter- nas das janelas, nao desespe- re: aindaha uma salvagao. Com cuidado, colocamos a bobina dentro de umtorno de bancada (morsa), tamando a precaucao de proteger_a face externa da bobina com duas tabuas, uma de cada lado, Dé-se um bom, aperto, forcando esse diame- troase reduzir, Enquanto man- tido 0 aperto, bate-se sobre as faces livrescom um martelo de borracha, Facil 6 entender que essas medidas, tomadas com bastante precatigao, vao confe- rir ao secundario um aspecto mais “quadrado” do que “re- dondo”, propiciando a facil montagem entre bobina e nt- cleo. Montagem do Nucleo Completado 0 enrolamento e feito, se necessério, o “aper- to” da bobina, vamos comegar a montagem do nticleo. O pri- meiro passo é sacar a forma de madeira, que 6 deslocada, com um martelo, do tubo central. ‘As duascamadasde papel “jor- nal” que colocamos sobre a 2 forma vao facilitaro escorrega- mento. Sacada a bobina, comeca- mos a mohtar as chapas; duas chapas “E:” de um lado, outras duas do.dutroe assim por dian- te. Nao vamos tocar, por ora, nas chrapas “I”. O motivo de se montarem as chapas “E” duas a duas sera esclarecido adian- te. Com cuidado para as ares- tas das chapas nao ofenderem 0 enrolamento, colocam-se as chapas “E” até nao caber mais nenhuma com facilidade. Vao sobrar algumas chapas, como 6 légico. Antes de efetuar a “arruma- ga0” do nticleo, que importa em fazer 0 alinhamento final das chapas, devemos cortar 4 pequenastiras de papel isolan- te espesso (0,50 mm) e ascolo- camos entre o enrolamento e as extremidades das janelas. O comprimento dessas tiras é cerca de 10 mm a mais que a espessura do empilhamento; sua largura, exatamente a lar- gura da janela. O objetivo é proteger o enrolamento, evi- tando que alguma “espira per- dida” venha a tocar acidental- mente no nticleo. ‘Agora,com um martelo, faz- se oalinhamento das chapas ja montadas. Em seguida, com a lamina de um canivete, esco- Ihe-se um par qualquer de cha- pas e, sobre o respectivo dor- so, afasta-se uma da outra. Dentro deste intersticio enfia- se uma terceira chapa “E”, re- petindo-se o processo em am- bos os lados, até, efetivamen- te, nao mais ser possivel inserir nenhuma chapa. Nota-se que todo 0 espago central esta “lo- tado” com 0 nticleo. Faz-se, entao, umanovaarrumagao das chapas com um martelo e, em seguida, comeca a montagem das chapas “I”. Em principio, duas a duas, até que, exami- nando o conjunto.detidamen- te, nota-se claramente que fi- cam faltando algumas chapas “I” nos locais onde se coloca- ram trés “E”. Faz-se essa com- plementagao e, pronto: 0 nos- so transformador est pratica- mente conclufdo. Fabricamos, entéo, com duas tiras de ferro, quatro pés em formato de “L”, contendo dois furos coincidentes com as perfuracées existentes no nu- cleo. Nao esquecer das duas B chapas “I” que ficam faltando nas extremidades. Colocam-se os pés nas posigées e enfiam- ‘se 0S quatro parafusos passan- tes. O transformador pode ser montado em pé ou deitado. As paseo “L” apertam tam- 6m as chapas do nucleo, evi- tando que ele venha a roncar quando 0 aparelho é ligado. Um teste de isolamento, a esta altura, é oportuno: com o multimetro ligado na escala de ohms de maior sensibilidade {x10.000, por exemplo), verifi- ta-se 0 isolamento entre o pri- mario e o secundario, e entre estes e o nticleo, Se o servico tiver sido executado com cui- dado, este teste 6 mais uma medida de rotina. “Tacamos fogo” no bichao: ligamos um rabicho ao prima- tio e€ o conectamos 4 rede. Medimosatensao do secunda- tio sem carga. Deve “bater” com a tensao de calculo “em aberto”. No nosso exemplo, 16,5 volts. Ligamos agora uma carga ao secundario. Gosto muito de ligar [ampadas de fa- rol de automével em paralelo como carga. Usando o multi- metro comoamperimetro, ajus- tamos grosso modo, a carga, de modo a “puxar” cerca de BA. Medimos novamente aten- s4o, que deverd ter caido para a tensao de calculo de plena carga (15,1V). Deixamos o transformador ligado, atentan- do para o aquecimento. E raro, mas se houver alguma espira em curto, o aquecimento vai serdemasiadoe ojeitoé... abrir otransformador ecomegartudo de novo. Mas é realmente mui- to, muito raro que isso aconte- ga, se tiverem sido tomados os cuidados preconizados. Nada de panico, pois. Um aquecimen- to de uns poucos graus (até uns 50 graus) é normal. Bem, o transformador foi projetado, enrolado, montado: e demonstrou bom desempe- nho. E agora? Os profissionais agora imergem o bichao num recipiente com verniz isolante especial para afinalidade; apos” um par de horas, deixam-no escorrer e o colocam numa es- tufa para secar. Nés outros, amadores, simplesmente da- mos um “banho de loja” para melhorar um pouico 0 aspecto: protegendo oenrolamento (de- AN-EP - VOL. 107-N°3 (Ref 1143/1994) pendendo do gosto de cada um), aplicamos uma leve ca- mada de “spray” preto rapido e... pronto! O nove componen- te est pronto para render anos e anos de bons servicos. Fornecedores Fiz uma pequena lista com trés fornecedores, tendo tido o cuidado de Ihes expor que iria fazé-lo, recebendo delesa pro- messa’ de que iriam “tratar bem” os colegas de outras lo- calidades que lhes escreves- sem pedindo cotagées de pre- gos ou fazendo suas encomen- das. S40 os seguintes: 1. TRANSFORMADORES LI- DER IND. E COMERCIO LTDA. s Rua dos Andradas, 486/492 — 01208-000 - S, Paulo Fones: (011) 222-4309/3795 /8413 - Fax: (011) 222-2757 2, PRODUTOS DE MICA S.A. Matriz: R. Sao Crist6vao, 673/ 677 - 20940-000 - Rio de Janeiro Fax: (021) 589-7139 Filial: Largo Gen. Osorio, 165/171 - 01213-000 ‘Sao Paulo Fone: (011) 222-1311 Fax: (011) 223-5047 3. CASA FERREIRA RuaFloréncio de Abreu, 156 = 01030-000 - S. Paulo Fone: (011) 228-2942 / 7167 Fax: (011) 228-7571 (CIOR 2968B - An-Ep) ERRATA Na Parte | deste artigo, pu- blicada em AN-EP 1142 -_mar- go/abril 1994, onde se 18 127 V na coluna do secundario da Tabelal da pag. 93, leia-se 12V. Sugerimos aos nossos leitores que fagam a correco em seus exemplares. ' VANTAGENS AO ASSINANTE DE AN-EP 1) Recebe em casa todos os numeros: sem precisar “cagé-los” no jornaleiro.| 2) Tem descontos nas Livrotronicas. 3) Tem direitoa “anuncinhos" gratis na Mini-Bolsa. 4) Apoiaa editora que serve a0 Br- sil desde 30 de abril de 1926. 51

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