m ANO 2::2014::n°13 Kevlooan jeu canal de comunicagdo com aboa miisical [2 y= -y Sj | Acordeom no Rock in Roll? Epilepsia Musicogéni¢a: Conhega grandes missicos que utilizaram o instrumento Entenda a crise desencadeada por em suas cangoes 68timulos musicais Segredo descoberto! Profissao do Futuro: Por que os pianistas chineses sao os melhores do mundo Compositores de trilha para. games 20 anos sem ie ha fiaA decisao de aumentar a capacidade de aprendizado, meméria e concentracdo para o estudo da percepcéo musical esta baseada na inteligéncia em obter um produto repleto de possibilidades!@ YAMAHA IncepiR@-se@ oe — ad ae (© novo PSR-E443 & 0 teciada perfelto para quem esta comecando no mundo da masica. Com um pack de educap3o da Yamaha (V.ES. ‘acompanha 9 produto} e uma ampla gama de possiblldades, 0 produto permite que os musicos desenvolvan as heblikiades graativamente e ‘com seguranca nas acbes. 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Estou muito satisfeita com a leitura mensal e também com. seus textos. Percebo que pensamos igual e fico feliz. por imaginar que temos muitas pessoas no Brasil que enxergam as coisas da maneira correla, Parabéns e continue a escrever na Revista Keyboard Brasil. Alline de Moraes - Recife - PE. Sr. Bersou, fiquei emocionado com seu texto sobre Miisica e Familia, pois foi exatamente isto que aconteceu com minha familia. Tenho 56 anos, sou bancirio e hi 3 anos tive uma forte depressio. Meu médico, além de muitos remédios, me receitou estudar musica. Procurei ¢ fencontrei 0s cursos a distancia da Keyboard e iniciei meu curso de Piano Popular, do professor Marcelo Fagundes. Gostei muito do curso «estou quase no final. Depois de algumas semanas, j4 conseguia tocar algumas miisicas faceis. Quando, minha filha de 14 anos me desafiou a tocar uma musica para ela cantar. Com muita dedicacio, consegui aprender a misiea e, numa noite, chamei minha filha e mostrei a ela. Fla se empolgou, cantou comigo e me pediu para comprar 0 Método de Canto da Keyboard pois queria também aprender a cantar. Tenho ‘ensaiado com minha filha todos 0s dias e, as vezes, até com algumas amiguinhas dela também. Nunca imagine que teria uma aproximagio tio boa com minha filha, pois tinhamos uma convivencia bastante dificil. A Misica trouxe de volta a minha saiide e a alegria de estar com ‘minha familia. Que Deus abengoe todos da Keyboard. Vocés néo sabem ‘o bem que fazem. Anténio Carlos do Amaral - Rio de Janeiro - Ry.'PELO MUNDO: FENOMENO: audectoatennens Morgue cepts nes dette] (Tal CMCSA) Revista Keyboard Brasil Revista Keyboard Brasil 6 uma publicacao ‘mensal digital gratuita da Keyboard Editora Musical. Diretor e Editor executivo: maestro Marcelo D. Fagundes Chefe de Redacio e Design: Heloisa C. G. Fagundes Caricaturas: André Luiz Silva Santos Fotos: N. Jardim Marketing e Publicidade: Keyboard Editora Musical Correspondéncias / envio de material: Rua Rangel Pestana, 1044 - centro - Jundiaf / SP CEP: 13201-000 Central de Atendimento da Revista Keyboard Brasil: E-mail: contatookeyboard.art br Acesse Gratuitamente: www.keyboard art br [As matérias desta edico podem ser utilizadas em outras :midias ou veiculos desde que citada a font. “Matérias assinadas no expressam obrigatoriamente a opinio da Keyboard Editora Musical bosauud Seja nosso colaborador! ‘Tenha matérias publicadas e assinadas na Revista Keyboard Brasil Entre em contato por e-mail ou carta e pasticipe! lene nd u Heloian C. “Puianer © sucesso de tudo que fizemos em um ano de Revista Keyboard Brasil, s6 foi possivel gragas 1 combinagio de ts ingredientes fundamentais: confianga, amor 30 trabalho © qualidade. Uma vitbria que & de todos, pois chegamos até aqui ‘gragas a0 talento e cooperasio de nossos anun- Ciantes, colaboradores e de toda equipe. Quem gana com tudo isso ¢ voce leitorexigente e de bom gosto, que aprecia © melhor do mundo das teclas! [Em comemoragio ao aniversirio de um ano de nossa publicacio digital - pioneira no Brasil além de presentear nossos leitores com um novo Iayout, mais modemo e elegante, estamos real zando alguns sorteios iniciados a partir da edi ‘gio n II, basta ler o regulamento no site ou em nossa pagina do Facebook. Os ganhadores do primeira sorteio receberio CDs autografados ppelo miisico Adriano Grineberg (os sorteados sero divulgados na préxima edicio),O segundo sorte terd como prémio um songhook de Stevie ‘Wonder. Nao perca tempo! Leia o regulamento & partcipe! A Revista Keyboard Brasil cresceu, tomou corpo 56 temos a agradecer. Por isso, a todos nosso leitores, colaboradores, anunciantes € funcio- nirios: obrigada pela confianga, excelente leiturae fiquem com Deus! NOTA: Excepcionalmente neste més no teremos a coluna do maestro Marcelo Fagundes. Técnicas do Jazz retornari em setembro.Suas Compras 25 Cres - Prérvio da Mivica Brasileira AUTOR : ANTONIO CARLOS MIGUEL EDITORA : EDICOES DE JANEIRO - 376 PAGINAS De carater documental ¢ oficial e escrito pelo jornalista Anténio Carlos Miguel, com design de Gringo Cardia, 0 livro 25 anos — Prémio da Misica Brasileira narra a trajetéria do projeto criado em 1988 pelo produtor carioca José Mauricio Machline (que jé foi chamado de Sharp, Caras e Tim) e que, ao longo das tiltimas duas décadas e meia, se transformou na mais respeitada ¢ influente premiacao de musica popular brasileira, O livro apresenta um mapeamento do melhor da producio musical brasileira: seus compositores, A intérpretes, muisicos, produtores e demais profissionais envolvidos, traz biografias de todos os homenageados do prémio e uma riquis ima selecao de 250 imagens. Entre os grandes nomes da MPB homenageados nas edig6es esta Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Elis Regina, Baden Powell, Maysa, Clara Nunes, Joao Bosco ¢ Gilberto Gil; artistas revelados como Marisa Monte, Adriana Calcanhotto e Lenine; e premiados, como Maria Bethania, Caetano Veloso, Zeca Pagodinho e Paulinho da Viola. Uma edigao que consolida uma meméria fundamental da histéria da miisica feita e ouvida no Brasil. ‘A. 11° edicdo do festival aporta em quatro cidades histéricas para inundar suas ruas com o melhor da masica plural mur Fique atento a nossas redes e saiba tudo sobre a programagéo! 06 / Revista Keyboard BrasilUlam da Panis HY Lim conectr Kaveh o Scriabin Uma das maiores sensagdes recentes do universo da musica erudita, ajovem pianista coreana (de criacao francesa) HJ Lim - projetadaem 2010, quando tinha somente 22 anos - langou no Brasil, dentro da série Warner Classics, o lbum que ecoa sua influéncia em Franz. Liszt (1811-1866), compositor e pianista huingaro, entrelacando temas de dois compositores classicos, © russo Alexander Scriabin (1872- 915) e o francés Maurice Ravel (1875-1937), em repertério dominado por valsase sonatas para piano. OCD jest a venda. disponine no tunes Langado originalmenteno formato de vinil, produzido com tiragem limitada para o Record Store Day deste ano de 2014, 0 EP American ‘4 disponivel para compra no ay Beauty, de Bruce Springsteen, jé es! Brasil em edigdo digital posta no iTunes. No disco, que tem produgo assinada por Ron Aniello, o cantor e compositor norte- = americano apresenta quatro gravacdes inéditas - American beauty, Eee Mary Mary, Hurry up sundown e Hey blue eyes -limadas da selecao final do 18° Album solo de esttidio de Bruce, High hopes, langado em janeiro. EP digital American Beauty sai via Sony Music. WRetsleresest-setiey Acesse nosso site e conheca todos nossos métodos e cadernos de musica APRATICA www.livrosmusicais.com.br vay aren cadernos de misica Personalize acapacom logo e cores de sua empresa Frete gratis para todo o Brasil, utilize este cupom no ato da compra Panay DCrees) Revista Keyboard BrasCarol DantasHoje falaremos sobre a Epilepsia Musicogénica - um quadro onde crises epilépticas sio desencadea- das por estimulos musicais. Trata- se de uma afec¢io rara, estimada em 1 caso em cada 10 milhées de pessoas (ocorrendo, geralmente, apés os 20 anos de idade). Muitos estudos indicam que esses pacientes so pessoas que apreciam mtisica. A Epilepsia Musicogénica, tanto quadro quanto o nome, foi descrita cienti- ficamente pela primeira estudo de Macdonald Critchley com 11 ez em 1937, num casos de pacientes (alguns miisicos, outros nao) que sofriam ataques epilépticos indu- zidos por miisica, como o do operador de radio de navio transatlantico que precisou mudar-se para um navio menor, sem orquestra a bordo, e a do eritico musical que abandonou a profissdo e escreveu 0 ensaio Medo de Miisica. Segundo 0 norte-americano Oliver Sacks — neurologista, escritor de diversos livros e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, 0 caso mais impressionante foi o de um eminente criti co musical do século XIX, Nikonoy, que sofreu seu primeiro ataque durante a apre- sentagao da épera O Profeta, de Meyerbeer. Dali por diante, Nikonov foi se tornando cada vez mais sensivel a miisica até que, por fim, quase toda miisica que ouvia, por mais suave que fosse, causava-lhe convul- sOes. Curiosamente, a mais nociva de todas as musicas epileptégenas era o fun- do musical de Wagner, i 7 f eo cen eree sobre a Epilepsia Musico > Revista Keyboard Brasil 08CMbanda comecava a tocar e en saia correndo. Linha meio minuto para me safgre ~ Silvia N. timigrante iéatia's atendida por Oliver Sacks). Por que a musica pode ser tao prejudicial? Algumas epilepsias ocorrem quando ha um tilt em uma rede de neu- rénios que trabalham junt. para realizar uma tarefa especifica. No caso da epilepsia musicogénica, 0 proble- ma parece acontecer nas células envolvidas na apreciacéo musical. Elas ficam excitadas demais, e ai vem a convulsao. Em alguns casos, 0 ataque é provocado por musicas mais ritmadas ou dissonantes. Mas, também, pode ser desenca- deada por melodias muito marca- das na meméria. Foi o que aconteceu com Silvia N., uma imigrante italiana atendida por ol ciente, depoi er Sacks. Silvia foi encontrada incons- de escutar um CD de musi- cas napolitanas que ouvia na infancia. Toda vez que entrava em contato com essas cang6es, tinha a sensacio estranha de voltar & adolescéncia. Em seguida, tas de convulsionava. O pior eram as f casamento da familia: “A banda comecava a tocar ¢ eu saia correndo, Tinka meio minuto parame safar”. Depois, as crises passaram a vir mesmo sem miisicas, e nenhum medica- mento surtia efeito. A tinica opgio foi submeter-se a uma cirurgia para retirar a parte lesionada do cérebro. Assim, pode voltar as festas italianas sem medo de desmaiar com alguns simples acordes. 10/ Revista Keyboard Brasil Oliver Sacks: neurologist » \ M& Macdonald Critchley (1900-1997): neurolo- sista bxftanico autor de 20 livros e mais de Ee) tee aterm © mesmo aconteceu com a estu- dante americana Stacey Gayle - que apés ser submetida a uma cirurgia no cérebro para a retirada de um pedaco do tamanho de um pequeno ovo de seu cérebro, voltou Asbaladas de Hip Hop eao coral na igreja.Hi trés tipos de epilepsia denomi nada musicogénica. O primeiro é quando a crise epiléptica surge como uma resposta 4 surpresa musical, podendo acontecer diante de algum outro estimulo sonoro; 0 segundo, em resposta a estimu- los musicais intolerdveis para a pessoa, sons que produzem desagrado e, final- mente, 0 terceiro tipo e o mais raro, provocado por um estimulo de carter monétono. O fato de diferentes tipos de crises coexistirem significa um indicio fisiopato- légico particularmente importante, por permitir a interpretagao da epilepsia musicogénica como “o efeito da miisica sobre um cérebro previamente epilép- tico.” Ou seja, nao é a musica, propri- amente dita, quem causa a epilep- sia. Essas crises epilépticas musicogé- nicas, em geral, sio do tipo parcial complexas, com frequente generalizagio secundaria, comumente coexistindo com outros tipos de crises epilépticas. A epilepsia parcial ¢ caracterizada por convulsdes de descargas elétricas focais que se originam em uma porcao de um hemisfério cerebral, acompanhadas por rebaixamento da consciéncia A crise se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas nao tem controle de seus atos, fazendo movimen- tos automaticamente. Durante esses movimentos automaticos involuntarios, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensivel ou andando sem direcio definida. Em geral, a pessoa nao se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parci I complexa Através do eletroencefalograma desses pacientes, descobriu-se que as alteragoes elétricas registradas ocorrem, geralmente, nas reas temporais, em ambos os hemisférios. Essas pesquisas sobre estimulagdes elétricas realizadas em pacientes portado- res de epilepsia do lobo temporal tém contribufdo também parao conhecimento das fungGes musicais. Lesdes e disfungdes do lobo temporal podem incapacitar seriamente as habilidades musicais, como © canto ou a execugao de sons, reconheci- mento de sons e manutengao de ritmos. Outras pesquisas envolvendo epi- lepsia e musica também tém merecido especial atengao, mas isso ¢ um outro assunto, para uma proxima matéria. @ Revista Keyboard Brasil 11PY Way) Disponivei no sit www.keyboard.art.br Escrito pelo maestro. Marcelo Fagundes, o livro Aprendendo a Cantar 6 dividido em 10 capitulos. Nele, ha os elementos necessarios para o desenvolvi- mento da técnica vocal, abordando respi- ragao, postura, afinagao, mtisicas, exerci- cios vocais, utilizagao correta do micro- fone, leitura de partituras, téenicas de ensaio, aquecimento vocal e muito mais. Por ser totalmente ilustrado, & possivel conhecer 0 aparelho fonador e entender 0 processo que ocorre durante a fala e 0 canto e como evitar futuros APRENDENDO A CANTAR AUTOR : PROF. MAESTRO MARCELO FAGUNDES EDITORA : KEYBOARD Da Redagéo pessoas que utilizam muito a voz no dia a dia como professores, locutores, pasto- res, jornalistas, cantores, executivos e ora- dores. O CD de dudio contido no livro é ‘um complemento para o estudo das 1s melddicos e de muitas esca- las, dos exerci cangdes populares exercitando as apti- does musicais e a interpretagao de parti- turasatravés dos playbacks. Todo © contetido do livro Apren- dendo a Cantar esta contido no CD-ROM. Vendidos como kit ou separada- mente, 0 CD-ROM Aprendendo a Cantar é repleto de imagens e filmes, com exercicios praticos ¢ tedricos ministrados pelo proprio maestro Marcelo Fagundes, problemas voca além de possuir muito mais music Porisso¢ indicado para Aulas de Teclade, Workshops @ gravagées. _Tatescanostoytencom ir ‘Mode dintrncoe rence -Plaro Bes Texas Rock Pop Hammond Sintesiadores -Proguamagie Tecnologia Un des melhores teclodstes nacional de 2013 polos litoras da Ravista Roadie Crow. (Mais de 450,000 exibigbes no YouTube, ‘Mais de 20 anos de experiencia, 121 Revista Keyboard BrasilELECTRO 4D SW61 | ELECTRO 4 SW73 | ELECTRO 4 HP + Simulagao do Nord C20 tone wheel Bicee fe cic cl octsiee clone] * Clique das teclas melhorado Se teesee eaters acy © Release longo Babs 1 0) SCE Cm scab) Cre WWW.QUANTA.COM.BR/MUSICde CapaFotos: Acero Instituto Antonio Cals Jabim HA 20 ANOS, O BRASIL PERDIA UM DOS MELHORES COMPOSI- TORES DE SUA HISTORIA MUSI- CAL. TOM JOBIM (1927 - 1994) DEIXOU SUA MARCA REGISTRA- DA COMO UM DOS CRIADORES DA BOSSA NOVA. PARA RELEMBRAR SUA CARREIRA, A REVISTA KEYBOARD BRASIL FAZ UMA JUSTA HOMENAGEM Heloisa C. G. Fagundes O Brasil ¢ 0 pais da musica popular. Foi aqui que nasceram, entre tantos, Noel Rosa, Pixingui- nha, Ernesto Nazareth, Chico Buarque e 0 maior compositor popular de um pais de composito- res populares ~ Tom Jobim. Suas composiges incorporaram a miisica brasileira, influéncias do Jazz americano e da miisica erudi- ta, especialmente de Debussy e Villa-Lobos, com quem Jobim foi frequentemente comparado no cio da carreira. Nascido no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, Anténio Carlos Bra: iro de Almeida Jobim é um dos nomes que melhor repre- sentam a musica brasileirana segunda metade do século XX, influenciando artistas consa- grados com a sensibilidade de suas letras e melodias. Filho de pai advogadoe mae proprietiria do Colégio Brasileiro de Revista Keyboard Brasil/ 18Wiitha mie achava que se Ce eee ee Le CM rd ea Tom cresceu atleta, louro e queimado de sol. “Nés éramos garotos de Copacabana Tom Jobim o garoto de Ipanema” disse, certa vez, o saudoso letrista Ronaldo Béscoli. Sua habilidade musical era fruto de estudo e muito trabalho - exatamente 0 que diferenciava Tom da maior parte dos composito- res brasileiros. Estudou piano com Lucia Branco, uma das melhores profes soras do Rio em sua época, a mesma que deu aula para concertistas como Arthur Moreira Lima. Lapidou seus conhecimen- tos de musica classica com 0 alemao Hans- Joachim Koellreutter, 0 mestre de nove entre dez compositores eruditos brasilei- 16/ Revista Keyboard Brasil ros dos anos 50 em diante. Por isso, Tom era um dos poucos em sua profissao capa- zes de escrever seus préprios arranjos Comegou sua carreira, por assim dizer, j4 pronto, aos 29 anos. O inicio Tom ouvia Jazz no radio nos anos 50 como todo mundo, mas nao era seu tipo de misica predileta. Preferia os standards da orquestra de Glenn Miller as experimentagoes de Charlie Parker. Suas influéncias, segundo ele proprio, eram Debussy, Villa-Lobos, Stravinsky e Chopin. Nao é dificil comprovar que Tomdizia a verdade. Basta notar que uma de suas composigées mais famosas, Insen satez, & incrivelmente parecida com 0 Preliidio em Mi Menor, Opus 28, de Chopin, a ponto de ser possivel tocar uma musica com 0 acompanhamento da outra. O pré- prio Tom gostava de dizer que a inspi- ragao para Samba de uma Nota Sé nao era 0 famoso osti ato de light and Day, mas outro prelidio de Chopin, conhecido como Preliidio da Gota d’Agua. Seus acordes sobrepostos vem de Debussy que, assim como Chopin, brincava com acor- des dissonantes numa época em que 0 Jazz nem sonhava existir Tvajetévia Tom cursou apenas o primeiro ano de Arquitetura. No inicio, Tom foi par- ceiro de Alcides Fernandes, marido de sua lavadeira, em cinco misicas que ninguém quis gravar. Das primeiras miisicas, nao existem vestigios, pois Tom nao tinha 0 disco de 78 rotagées nem sabia quem pudesse ter um. Data, talvez dai, a insi téncia do futuro maestro em escrever suas partituras. “Bach, Mozart, Beethoven, qual quer compositor, grande ou pequeno, nito exis: firia se_ndo houvesse escritura musical dizia Revista Keyboard Brasil /174 AW . wea) See en . Y..Ppsou um ingeliz pavalisado num quarto . de hotel, esperando 0 chamade pata a = gravacdo, naquela astenia isica que precede 0s grandes acontecimentos, vendo televisio sem parar e cheio de bavtigoes — Em uma das cartas escritas por Tom do amigo Vinicius, onde assinou Asténio Claustro Fobim , enquanite esperava a gravagao do CD com Frank Sinatra em Los Angeles.Dois momentos de Tom Jobim em sua casa da Rua da Torre, em Ipanema, 1960. ) foi a vez de Silvia Telle: Gente Moca, um disco com gravar Amor de 12 miisicas de Tom, entre clas $6 em Teus Bracos, Dindi (com Aloys A Felicidade (com Vinicius). Em 1962, Tom Jobim fez sua primeira viagem aos EUA para apresentar um espetaculo de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York. 0 show causou grande comocao o de Oliveira) e entre miisicos americanos, que se apressaram a aderir ao movimento. Apesar de grande cantora, Elizeth estava ain- da demasiadamente presa tradicao interpretativa der- ramada do samba-cancao para levar a cabo as inova- des que a Bossa Nova exigia. Ainda no ano de 1958, 6 relancada em com- pacto a faixa Chega de Sauda- de (composta juntamente com Vinicius de Moraes), e Cangao do Amor Demais, em gravagio de Joao Gilberto, com sua voz contidae violao sincopado. E é nessa grava- cao que se pode ouvir aOttenta por, cento\ do meu CMR Do A ee que Vediquet minha vida ao RT Ne) Serer 1962 e 1963 pro- duzidos por Tom foi impres- ntre a quantidade de clé: cos sionante: Samba do Avifio, 6 Dango Samba e Ela E Carioca (com Vinicius), O Morro Nao Tem Vez, Iniitil Pais Aloysio) e Vivo Sonhando, gem (com Com Vinicius compés, em 1963, um de seus maio- res sucessos e possivel- mente a misica brasileira mais executada no exteri- or: Garota de Ipanema O sucesso de suas mtsi- cas fora do Brasil 0 fez voltar aos EUA onde gravou discos (0 primeiro individual foi The Composer Of ‘Desafinado’ Plays, de 1965), participou de shows e fundou sua prépria editora, a Corcovado Music. Nos anos seguintes, fi- gurdes como Frank Sina- tra, Quincy Jones, Stan Getz, Cannonball Adder- ley, Dave Brubeck, Paul Desmond e até Elvis Pres- ley se aventuraram com graus de sucesso variaveis no terreno do Brazilian Jazz, nome pelo qual o género que Tom ajudou a inventar se tornou conhecido nos EUA. Com Frank Sinatra, Tom gravou 0 disco Francis Albert Sinatra e Antonio Carlos Jobim, em 1967, com arranjos de Claus Ogerman, inchuiu versées em ingl s de Tom (The Girl From Ipanema, How Insensi- tive, Dindi, Quiet Night of Quiet Stars) e composigées america- de misi nas, como I Concentrate On You, de Cole Porter. Foi o segundo disco mais vendido nesse ano nos EUA, onde o carioca chegou a ser chamado de Gershwin brasileiro, Revista Keyboard Brasil/21No fim dos anos 60, depois de lan- ar o disco Wave (com a faixa-titulo, Triste, Lamento e varias misicas instrumentais), participou de festivais no Brasil ganhan- do, inclu ive, © primeiro lugar no III Festi- val Internacional da Cangiio da TV Globo com Sabid, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quartetoem Cy. Durante a década de 70, a musica de Tom passou a refletir uma maior influéncia de compositores clas- sicos, especialmente Villa-Lobos, em composigées instrumentais de discos ‘como Matita Peré e Urubu, que marcam a alianga entre a sofisticacao harménica de Tom e sua qualidade de letrista. Sao desses dois discos Aguas de Marco, Luiza, Ligia, Correnteza, O Botoe Angela. Mas a cangio popular continuou a central na obra do sendo de importan compositor que, na mesma época, gravou 6timos discos em parceria com grandes cantoras como Elis Reginae Miticha, Em 1986, Tom oficializou_ seu segundo casamento com Ana Beatriz Lon- tra, Em 1987, 0 compositor langou Passarim trazendo, além da faixa-titulo, a Para saber mais act melancélica Anos Dourados, que entrouna trilha do seriado homénimo da Globo e a trilha da versdo cinematografica do ro- mance “Gabriela”, de Jorge Amado. Em 1992, Tom foi tema do desfile da escola de samba Mangueira. A mitsica que comps em homenagem a escola foi Piano na Mangueira (com letra de Chico Buarque), também incluida no repertério de Antonio Brasileiro, seu ultimo disco, langado em 1994 e que conta, também, com a participacao do cantor inglés Sting, naregravacao de Insensatez. Ainda em 1994, Tom voltou ao Carnegie Hall, dessa vez para promover a Rainforest Foundation, ao lado de Sting, Elton John e Luciano Pavarotti. Tom Jobim morreu no dia 8 de dezembro de 1994, aos 67 anos, em Nova York, durante uma angioplastia. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Sao Jodo Batista, no Rio de Janeiro. Deixou quatro filhos. A qualidade e a sofisticagéo mus cal estampadas em suas canges ainda seduzem e fascinam ouvintes de todo o mundo porque “...0 resto é mar, é tudo o que naoseicontar..” ¢ REVISTA KEYBOARD BRASIL Baixe agora em seu tablet, celular ou iPAD! ‘Aqui voc# encontra entrevistas, analise de proclutos, dicas técnica, fongamentos, aulas praticas, conheciments musical ¢ muito mais! A Revista Keyboard Brasil €a pioneira no pais a abordar o mundo das teolas usando a teonolagia virtual ny rl Cee eo een 22 Revista Keyboard BrasileI LUT) COPA DE TECLADOS ARRANJADORES ui ~ 4 VOCE AINDA PODE SER O CAMPEAO! CRIE UM ESTILO PARA PSR-S950, PSR-S750 OU TYROS 4 VOCE PODE LEVAR PARA CASA UM TYROS 5! CUBASE?: Inscri¢des prorrogadas! Acesse www.yamaha.com.br e participe!Dica Técnica pula 4 Exercicios para Solos de Rock, Pop, Metal e Progressivo * Mateus Schanoski Arpejos diferentes para nm mesere acorde Nesta aula, vamos falar sobre um t6pico muito importante na construgao de umsolo,o ARPEJO. Estamos trabalhando apenasem cima de um acorde, Am, desde a nossa primeira aula da edigao de abril Diferente do que vocé esta pensando, nao iremos simplesmente arpejar 0 acorde de Am e, sim, ver outras possibilidades e notas diferentes. Se vocé nao est acostu- mado ao estudo de arpejo, primeiramente estude o exercicio 1, antes de comegarmos nossas outras possibilidades. Agora que vocé nao tem dividas sobre um arpejo de Am, vamos analisar 0 que podemos fazer de diferente em cima disto. Vamos comegar com as dissonan- cias. Tocaremos apenas as dissonancias do Am, namio direita. Veja Am (ld-do-mi:na mao esquerda) G (sol-si-ré: na mao direita arpejando) Asnotassol, sie ré, si0 os seguintes intervalos de Am: Vim, IXM, XI} Um jeito facil de pensar em 0 que tocar no Arpejo, é no pensar em intervalos ¢, sim, no ébvio. Toque um acorde maior um tom abaixo do acorde 241 Revista Keyboard Brasil menor em questdo. Dessa maneira teremos: Am 7/9/1: |4-do-mi-sol-si-ré Esse acorde de G, arpejadona mao direita, pode ser feito em qualquer inversao. idades: - Tocar a relativa maior arpejando na mao Outras po direita, ou seja, 0 acorde C, em cima de Am. - Formar um acorde maior, com a XIJ de Am, ou seja, D, em cima de Am. Assim vocé terd o acorde representante do Modo Dorico,um Am11/13. ‘Todas essas possibilidades dao um efeito muito bonito para seu solo, veja no video.Aula 4 Mateus Schanoski 2 3. —_ — = Estude e divirta-se, e nao se esquega de ver as aulas i das edigies anteriores. ABRASOM! » i * Mateus Schanoski é graduado em Piano Erudito (Conservatério Ban- deirantes), Piano Popular (CLAM e ULM), Teclado e Tecnologia (T&T) E tecladista, pianista, organista, sideman, arranjador, produtor musical, professor e colaborador da Revista Keyboard Brasil. CONTATOS: o @ Yon) AMOS : | Revista Keyboard Brasil/25PIANISTA STEFAN AARON TOCA EM TAPETE GIGANTE NA ALEMANHA. Junior RodriguesO pianista alemao Stefan Aaron foi suspenso no ar a 4.206 metros de altura, por cabos de ago, com a ajuda de um helicéptero no aeroporto Franz-fosef-Strauss, em Munique, sul da Alemanha, dia 23 de julho passado. Aaron tocou seu piano laranja em cima de uma estrutura de aluminio em formato de tapete voador. Em 2012, Aaron tocou seu brilhante piano laranja em outro lugar inusitado: a Grande Muralha da China. O piano foi igado coma ajuda de oito homens. Aaron escreveu uma cangSo sobre a maravilhosa e mais visivel vista do planeta. Na do thar a vista dagui, tocando meu piano, Estou sem ocasiao, o pianista disse: “E um sonho real palavras”. Saiba mais sobre Stefan Aaron Quem nao e visto nao e LEMBRADO! ANUNCIE AQUI! Keyboar¢ Eipecinlaad tm miaicn! contato@keyboard.art.br Revista Keyboard BrasFenémeno Por que os ‘aram para tras os tempos em que nos circulos musicais se costumava escutar, generalizando, que os pianistas orientais tocavam como maquinas, téeni- cos e limpos, capazes de serem muito rapidos, mas sem a emogao e a musicali- dade necessdrias. Agora, os pianistas chineses estdo entre os melhores do mundo. © aparecimento de jovens intér- pretes do quilate de Lang Lang, Mare Yu, Li Yundi, Chen Sa, Wang Yujia, entre outros, ¢ a chegada de alunos chineses & Europa e Estados Unidos com um nivel que impres. siona aos professores, mexeram com 0 pianista e professor mexicano Fernando Garcia Torres que buscou descobrir qual é o“segredo”. 28 Revista Keyboard Brasil . ra 4 Pree Segundo explicou a Agéncia EFE em Xangai, ao término de varias semanas de encontros ¢ aulas magistrais por escolas e conservatérios de Hong Kong, Pequim, Xangai, Tianjin e Shenzhen, sua impressao foi que 0 principal segredo esta no fato de que nesses locais se estuda’28 horas por dia’ Torres, professor titular da Escola Superior de Meisica do Instituto Nacional de Belas Artes do México, com mais de trés décadas de experiéncia docente, desejava hd muito tempo conhecer de perto o sistema de formagdo musical da China “Hii anos vejo essa transformagio: pianistas orientais ganhando muitos concursos internacionais”, disse.[Em 2011, 0 pianista superstar chin Londres, durante o Lang Lang Inspires! Lang Lang e 100 jovens pianistas com idades entre 5 e 23 anos utilizaram 51 pianos de cauda Steinway para realizar um concerto no Rayel Festival Hall, em sao os melhores do MUNDO? Li Gundi: Num pais que ha quarenta anos ~ durante a Revolugéo Cultural — proibiu a miisica de Beethoven por ser considerada “purguesa”, agora tem 50 milhdes de estudantes de piano. “Os chineses so muito musicais.e tem, @ cada dia, mais professores formados na Europa e Estados Unidos. Esto limando a maneira mecinica com que tocavam para trabalhar incansavelmentea qualidade sonora, em uma interpretagio muito mais polida, cuidada, refinada, de melhor gosto e de ‘maneira rapidissima”, destacou Torres. ‘A partir dai, em sua busca por uma “receita” para o éxito chinés, 0 docente mexicano destaca a forte “ética de trabalho” aplicada aos alunos desde sua infancia, combinada com o apoio familiar de pais que, pela politica chinesa do filho © SURGIMENTO DE PIANISTAS CHINESES EXTREMAMENTE TALENTOSOS. CHAMOU A ATENCAO DO PIANISTA E PROFESSOR MEXICANO FERNANDO. GARCIA TORRES, QUE PARTIU PARA A CHINA EM BUSCA DE RESPOSTAS: O SEGREDO FO! DESCOBERTO! José Cunha © que acontece é um caso de amor entre 0 piano e as cviancas chinesas que buscam, através do instrumento, methor concentragae e disciplina aliadas a um atatho para uma boa escola ou aniversidade locais. (Ja para os pais, sem dévida, 0s mesmos esperam que seus fithos tornem-se 0 préxime Lang Lang on atuais queridinhos 2a indiistvia da miisica. ~ Fernando Garcia Torres, pianista e professor mexicano. tinico, tentam incentivar de todas as maneiras seus estudos musicais, A equacio soma-se um fortissimo impulso do governo a educagao musical, com conservatérios muito bem dotados, e excelentes professores com formacio no exterior, que organizam eventos que atraem intérpretes mundiais. “Hii edificios inteiros com salas de estudo para as centenas de estudantes de piano. Além disso, as editoras musicais chinesas publicam partituras a precos muito razoéveis”, revelou. A equagao parece assim completa: entre milhdes de estudantes, com bons meios ¢ uma formagao cada vez melhor a seualeance, nao é mais do que natural que comecem a aparecer grandes pianistas Revista Keyboard Bras 29Testado & Aprovado FC TOPS DE LINHA; | ESCOLHA O SEU! G Piaggero Yamaha - Modelo NP - V60 @yamana Teclado leve, compacto e elegante! PATTEM MTT Indicado para iniciantes, o Piaggero Yamaha NP-V60 faz jus ao seu nome, tanto no projeto como na tocabilidade, ao combinar palavras “piano” e “leggero”” (“leve” em italiano). Ou seja, é um teclado de resposta levee gradual como um piano aciistico, com o toque leve do teclado digital, oferecendo a facilidade de ser levado para qualquer lugar. Possui diversos timbres instrumentais e 30 misicas internas com a temologia de assisténcia para ligdes, estudos ¢ outros usos. Além dosestilos de auto acompanhamento. Saiba mais. 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Saiba mais... ‘Até a proxima Revista Keyboard Brasil! ¢ Revista Keyboard Brasil 31Atualmente, a miisi- ca erudita no pais segue a tendéncia mundial de usar livremente tanto elemen- tos experimentais, quanto consagrados. Em termos de ensi- no musical e grupos de interpretagao, a despeito do crescente mimero de escolas e de novos miisicos ali formados, além do pa- blico apreciador, a musica erudita no Brasil ainda recebe escasso apoio ofi- cial, 32/ Revista Keyboard Brasil Harry Crow (presi- dente da sociedade Brasi- leira de Massica Contempo- ranea, compositor, musicé- logo e produtor musical) vai mais além e diz: “Para que as orquestras no Brasil passem a fazer miisica brasi- leira regularmente seri neces- sirio um esforco politico. Seré necessério que os principais interessados pela questio, os compositores, pressionem de alguma forma as instituicdes que estdo por trés das orques- tras”, Diversas capitais estaduais e outras tantas cidades do interior dispd- em de, pelo menos, uma orquestra sinfénica estavel e uma escola superior de musica. Porém, grupos de nivel realmente internacio- nal ainda séo poucos, podendo-se citar a Orques- tra Sinfonica da USP (OSUSP), a Orquestra Sin- fonica Brasileira (OSB), a Orquestra Sinfonica do do de Sto Paulo (OSESP), Orquestra Sinfonica do sta-Um dos grandes problemas 2 Brasil é 0 afasta- mento da cultura em velacio a educagao, quando as duas deveviam caminhar juntas. Nao adianta Sermos a sétima economia do mundo e estarmos no final 2a fila no quesito eucagéio. Os liotes de histévia ensinam a importéncia da cultura na ormacao de qualquer pooo civilizade. &, sem Uderes que compartithem essa visio, torna-se invidoel a) formagéo Ye uma nova geragdo de artistas. Soma-$e a isso wma acivrada concor- réncla Ye jovens de todo 0 mundo - sobretudo asidtices - disputando um mercado, cada dia mais Y vestrito. Dava emergi das sombvas, a cada da, © jovem brasileive conta somente com 0 préprio proprio talento e eshorgo pessoal. ares ~ Arnaldo Cohen, um dos tmaiores pianistas brasileiros da atualidade, Jamentando a pobreza do panorama cultural no pais, onde os politicos | dio tratamento populista ao tema. Ererreg serra rt) Parand © a Orquestra Sin- maestros como Roberto Misica, reconhecida por fonica de Porto Alegre Minczuk, John Neschling, seu enorme talento voltado (OSPA), além de poucas Eleazar de Carvalho, Isaac _ ao estudo da miisica brasi- outras mantidas por gran-_ Karabtchevsky, Gabriel de _leira e por levar a misica des empresas como a Paula Machado e José erudita aos mais diversos Orquestra Petrobras Sinfd- Penalva sao respeitados pontos do Brasil, num nica. internacionalmente. trabalho didatico e de alto Grupos de camara Dentre os instru- cunhosocial, desde 1976. so mais numerosos e _ mentistas, so nomes noté- Dos cantores tive- qualificados, e intérpretes rios Fernando Lopes, mos Zola Amaro, Constan- solo j4 contam-se em Roberto Szidon, Ant6nio tina Aratijo, Bidu Say3o. , atualmente, milhares, muitos deles de Meneses, Cussy de Al Destacam-s carteira consolidada fora meida, Gilberto Tinetti, Paulo Szot, Eliane Coelho, do pais. Existem tempo- Arnaldo Cohen e Nel- Adélia Issa, Kismara Pes- radas regulares de épera _ son Freire, além das ven satti, Maria Lucia Godoy, em So Paulo e Rio de radas Yara Bernette, Guio- Sebastido Teixeira e Marilia Janeiro; eventos como 0 mar Novais, Magdalena Vargas. Festioal de Inverno de Cam- Tagliaferro e Eudéxia de (Continua na préxima pos do Jordio tornam-se Barros — integrante da Revista Keyboard Brasil...) uma referéncia nacional,e Academia Brasileira de Revista Keyboard Brasil/33Profissao COMO SUCESSO DOS GAMES EM TODO O MUNDO, CRESCE TAMBEM A 7 IMPORTANGIA'DAS TRILHAS QUE EMBALAM ESSES JOGOS, COLABORANDO PARA QUE O JOGADOR SE SINTA CADA VEZ MAIS INTEGRADO A ACAO QUE SE PASSA NA TELA, SEJA DO COMPUTADOR OUDATV. Jinior Rodrigues 34) Revista Keyboard Brasil _ aSegundo Janet Murray, no livro Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaco, nas décadas de 70 e 80 as pessoas viam os videogames como algo diabélico, porque eles adicionaram inte- ratividade ao encantamento sensorial da visio, do som e do movimento. Muitos condenaram aestimulacio facil dosjogos, achando que eram viciantes e que pode- riam representar o abandono dos livros. Porém, essa visao “apocaliptica” acabou nao se confirmando. Cursos, palestras, eventos, semind- rios e pesquisas passaram a analisar essa midia como algo além de um “brinquedo para criangas”. Desse modo, os games yém passando por um aprimoramento Visual, sonoro e conceitual diaapos dia. Sob o aspecto sonoro, desco- briu-se que as trilhas sonoras que embalam esses games, colaboram para que o jogador se sinta cada vez mais integrado a ago que se passa na tela, tornando uma expe- riéncia muito estimulante. Zachary Nathan Whalen, em sua tese Play Along: video game music as metaphor and metonymy traz. dois termos da linguistica para descrever duas fun- es-chave da misica para games: a metéfora ea metonimia. A funcio metafi riea é a que proporciona uma sensagao de espaco, caracterizacao e atmosfera em um jogo. E a miisica de fundo ou que repre- senta certo ambiente (dia ensolarado, caverna escura, etc). Jaa funcao metonimica €a que mantém a estrutura sintética do jogo, obrigando 0 jogador a progredir na narrativa do mesmo (como as musicas que sinalizam para 0 jogador quando o inimi- g0se aproxima). Analisando estas fungdes, pode- mos perceber que a trilha sonora dos games nao serve mais apenas como “pano de fundo”. Cada cancio, cada efeito sonoro, esta em seu lugar, cumprindo sua funcdo de ambientar e alertar 0 jogo tornando aexperiéncia mais realista. Alguns trabalhos musicais surpre- endem por sua profundidade com a histéria, e, em certos casos como ICO, Shadow of The Colossus ou Journey, nao se tem a voz do personagem, apenas mo- mentos de agio e drama, onde a trilha sonora cabe como instrumento vocal. A partir disso, contam-se milhares de histérias que nos direcionam a universos diferentes. Um FPS (jogo de tiro em primeira pessoa) que traz, geralmente, um clima tenso vem com sons que condizem coma tensfio de um dado momento. Um jogo de aventura pode oferecer mistério e acao e, entre esse meio termo, a trilha também se equilibra de acordo. Os jogos de terror também podem constar aqui, jé que Dead Space chegou a ganhar prémios por seu set. Todo o trabalho envolvido nesse niicho é parecido com o da indiistria cin matografica. Orquestras, bandas e musi- 0s consagrados sao contratados para criar a emocao de um game. Mas como deve ser fazer parte disso? Como deve ser estar atras da batuta ou dos instrumentos? Leia, a seguir.Harry Gregson- Williams (ao lado): além de trlhas para cinema, também compée para games. CRIANDO MUSICA PARA GAMES. Ichiro Hazama, conhecido por trilhas tradicionais como as de Final Fantasy, produzindo recentemente a de Final Fantasy sonorizagao Theatrhythm, papel da musica nos games dizendo: “A da seu parecer sobre 0 depender de como voce joga 0 jogo, voce se torna melhor no que faz, e conforme vocé se torna melhor no que faz, fica ainda mais divertido de jogar. E completa: “Eu escuto muitos géneros diferentes de misica, mas sou influenciado mais pelas nuisicas que eu ouvia na minha adolescéncia, Outro compositor japonés, Konda criador de trilhas sonoras para os jogos mundialmente famoso é K6j de videogame da empresa Nintendo. Seus principais trabalhos ficaram conhecidos nas séries Super Mario, Star Fox e The Legend of Zelda, entre muitos outros. 36/ Revista Keyboard Brasil Koji Kondd (acima): compositor japonés de trilhas como Super Mario e The Legend of Zelda. Chris Halsbeck (a0 lado} ‘um dos principais compo- sitores da histéria dos ‘games, o alemio traz uma trilha sonora de alto nivel Renomados compositores de trilhas sonoras para cinema (sem contar as orquestras), também so contratados para compor trilhas para games. E 0 caso do compositor, maestro e produtor musical britinico Harry Gregson-Williams (Hotel Paradise, Shrek, X-Men e O Didrio de Bridget Jones), contratado para compor a trilha de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty e Call of Duty: Advanced Warfare. Alguns dos nomes do cendrio Pop também se renderam ao mundo dos games. Entre eles: Trent Reznor (Quake, Black Ops I), Beck (Sound Shapes) e Paul McCartney (Destiny). E nao é dificil entender o motivo: uma mistura de divers com uma experiéncia totalmente diferente de compor para filmes ou tocar ao vivo.Hiroshi Mizutani e Emerson Sperandio (acima): os mi- sicos assinam a trilha do game Critical Mass. Thiago Adamo (@o lado): produtor e misico de trilhas como Falling Down. NO BRASIL Por aqui, miisicos de bandas e profissionais, do cinema ja estéo fazendo incursées por esse universo. E ha quem trabalhe quase que exclusivamente com composigées para jogos. E 0 caso de Thiago Adamo. Gamer desde pequeno, Adamo estudou em conservatério, teve bandas de rock nos anos 90, foi DJ até que, em 2008, criou a Pixel DJ para trabalhar como artista e produtor de trilhas para games. “No videogame, a muisica tem uma diversidade maior e nao pode atrapalhar 0 jogador”, diz Adamo. “Por exemplo, num jogo MMO (game online onde o jogador interage com diversas pessoas, ¢ 0 jogo ndo tem fim), a miisica nao pode atrapathar a imersao do jogador. Jé nos jogos de celular, a miisica éum componente importante da diversio”. Pedro Bromfman (acimay: reconhecido internacionalmente, 0 compositor e produtor ‘musical assina a tritha de Max Payne 3. Hiroshi Emerson Sperandio repre- sentam outro perfil de artistas Mizutani e musicais que embarcam na aventura de compor trilhas para games. Ambos sao mits cos de apoio do cantor Lulu Santos e assinam a trilha do game Critical Mass. Para Pedro Bromfman, autor da trilha de Tropa de Elite, entre outros, a transigao do cinema para games nao foi assim tao simples. “No cinema tenho controle total da muisica, No game é diferente. O jogador pode levar 2 ou 15 minutos em uma cena, Entao, temos que eriar uma série de loopings”, diz.omiisico. Revista Keyboard Brasil 37compositor da empresa Cle/bit com criar trlhas s Fotos: Diuigagto ra acesse o site oficial: O MERCADO No Brasil, trilhas para games ainda é uma tarefa trabalhar na drea de complicada. Falta apoio ¢ investimento para a capacitagio dos profissionais. Além disso, ainda é comum que composi- tores de trilhas para games acabem fazendo todo 0 trabalho referente sonorizagio — ao contrario dos jogos patrocinados por grandes produtoras estrangeiras, onde ha um profissional para cada fungao. E mais, 0 miisico que pretender investir na drea deve estudar composicao musical, produgao musical ¢ focar no entendimento da estética musical de games. Porém, no Brasil nao existe nenhum curso especifico. ents Be uee SOS ey {38/ Revista Keyboard Brasil o=}.--<. ft ssciegee rape Uma das formas de forta- lecer a cena é com eventos como Game Music Brasil. “O objetivo do Game Music Brasil é fazer com © & que os misicos descubram este nove aie mercado, que tem crescido a cada ano”, diz, Sérgio Murilo de Carvalho, lealizador do evento que retine bandas cover, produtores de trilhas e desenvolve- dores de jogos indie. As razées, motivos, inspiragdes para entrarnuma sala de producao e fazer algo relativamente grandioso para um jogo sao resultado de muito amor, dedica- doe horasa fio dentro deumestiidio; um trabalho ainda a ser valorizadono Brasil. E ai, convencido de que a musica desempenha um papel muito importante nos jogos? Entéo, deixe sua opinido! Mande seu email para contato@keyboard.art.br Para saber mais, 6 s6 acessar: www.gamemusicbrasil.com.br RUA TEODORO SAMPAIO, 785 Bout re meee Gat) Sreeeb peace eet ete* Workstation rei joe desenvolvido para maximizar 0 seu fluxo criativo, + Intuiti m inter nples com um gra + Estrutu p m um Feel-G de 88 notas (FA-03); * Mais de 2000 sons do médulo de som top de linha INTE aciisticos e de bateria SuperNATURAL; cione ainda mais timbres através do slot interno de desc mpler incorporado com base nas ful do SP-40) gravacdo/reproducdo direta através de car D-Beam, Rhythm Pattern, Arpeggiator e Chord Memory para expandir a sua criatividade; + Entradas para sampling e gravacao de 4udio em DAW, contando air Roland | €| TCS CCIE Ae OE ae a ere /RolandBrasilOficialENTENDA UM FENOMENO QUE PERCEBEMOS CADA VEZ MAIS NO BRASIL: FALTA DE VISAO DE RIGOR, PERFEICAO, RESPEITO E VONTADE DE FAZER. Ficamos chocados quando o Brasil perdeu no futebol de 7 x 1 e logo em seguida de 3 x 0. Muitos choraram, desesperaram e entraram em depressio. Milhares de frases a respeito. Por outro lado, estamos perdendo de20x 0 emeducagao, 30x 0em satide e 40 x 0 em seguranga, sem contar que estamos assistindo impavidos o pais se desmanchando. Os que choram 0 fazem pelos seus mortos e pelos seus que se perderam pela falta de educagdo. O que est acontecendo nao atinge a nossa indiferenga e incapacidade 40/ Revista Keyboard Brasil * Luiz Bersou de reagir. Aceitamos tudo como ban- do de carneiros indo para 0 mata- douro. Passivos! Dizemos sempre que a beleza representa o altar do rigor e da perfeigao A beleza ¢ exigente. A beleza é perfeccio- nista, A miisica que nos encanta é produto de toda uma histéria de disciplina, obsessdo e busca da perfeigao. Percebe- mos que quando o belo se apresenta ele é sempre respeitado, reverenciado. Milha- res de obras de arte atravessaram séculos contando com a garani cuidadoe veneracao. do respeito,Manifestos no Brasil e a queda do muro de Berlim, Vivemos, entao, dois mundos que se encontram. O mundo dos que per- dem por 10 x 1 em futebol, 20 x 0 na educacao, 30 x 0 na satide e 40 x 0 na seguranga (0 mundo do “oba - oba” ¢ dos politicos), e © mundo dos que a cada dia procuram se aperfeigoar mais, estudar mais ¢ trabalhar melhor com afincoe perseveranga. Entre esses dois mundos, existem os que ficam no meio. Nao estaonem de um lado, nem do outro. Seguem suas conveniéncias, seus interesses, traba- Iham para atender pequenos objetivos, se contentam com pouco. Nao tiram nota zero, nado tiram nota 10, se contentam com a nota 5. Afinal, dé para passar. Por outro lado, esta escrito: "porque nao és nem frio e nem quente, és morno, mor- reras. Nesse momento em que o Brasil esté sendo reprovado em tudo, o que precisamos fazer? Continuar mor- nos é quenao! Vamos entio miisica, as artes e ao rigor e visio de perfeigao que vem desse ambiente. Que exemplo podemos dara sociedade? O Brasil est precisando de um entendimento em busca do que & bem feito, com amor, dedicagio, quali- dade, respeito ao proximo, ao cidadaoe a sociedade. Uma grande demanda. Emergiu em nosso texto, no pardgrafo acima, a palavra “respeito”. Quando levamos de 20 x 0 em educagao, © que mais esta faltando é a questo do respeito ao bem mais precioso de uma nacdo que so seus filhos, suas criancas, que amanhi terao a missao de serem cidaddos que contribuem para 0 aperfeicoamento da cidadania (co- mo 0 cidadao que recentemente morreu diante de um hospital - perdemos de30 x0 na satide: um estado de total falta de respeito pelo outro, pela vidahumana). Nos falta a visio de rigor, perfeigao, respeito pela sociedade e vontade de fazer. O tempo passa e cada vez mais percebe- ‘mos esse fendmeno. Por qual razdo acon- tece? Nossa andlise nos diz que o Estado est de tal forma intervindo na sociedade, impondo regras, normas e regulamentos para tudo e todos, impondo uma burocra- cia lenta e burra em seus controles nos desestimulando para a curiosidade, iniciativa e o desejo de inovar. Em todo 0 mundo, aburocracia mpre matou a ini- ciativa. Essa é a grande gléria dos burocratas de plan- to em nossos _go- vernos, E, finalizo com a lembranga de que na antiga Uniao * Atualmente dirigindo BCA Consultoria, Luiz Bersou possui formacio em engenharia naval, mar- keting e finangas. E escri- tox, Pelotzte, cor de toes de paris csportsta, Paticipa ativa- ‘mente em inmeros proj tos de engenhari, finan- «85 recuperagio de empre- sigan prt ts mere Smplaita- 0 detenologiase marcas no Brasilenoesterir. Soviética, 0 Estado definia que tipo de miisica e arte eram bons para a nacao. Querem fazer ames- ma coisa por aqui Bom lembrar para esses gover- nantes o fim que teve o MURO DE BERLIM. Revista Keyboard Brasil 41Sobre os. Sons eeeBob Dylan em “Romance in Durango”, do Album ‘The eee te ae ‘Talking Heads em “Road Bootleg Series Vol.5- Bob Dylan ; to Nowhere” do album ‘Little Creatures’ (1985). A banda Talking Heads sur- Live’ (1975). Essa foi a primei- ra vez que Bob Dylan utilizou 0 acordeom em uma cangio. me giu em New York, no ano Assista a performance da de 1974 e acabou em 1991 banda Backwoods Jupiter no . Formada pelo guitarrista Festival Anual em homena- € vocalista David Byrne e gem a Bob Dylan, no ano de pelos musicos Chris 2011, em Warwick Val ' . Ww Frantz, Tina Weymouth e inery Jerry Harrison, a banda ganhou notoriedade por oan fundir 0 Rock, 0 Punk eo cr ae eng Music utilizando, princi a ed © Elvis Presley, eae ns verre Nowhere’, com Talking Heads. Nele, Pern New Wave com a World palmente, ritmos africa- nos. Assista ao video de “Road to ha uma grande mistura musical (carac- teristica da banda) com gritos de Byrne, sons de sintetizador, saxofone e, é claro, acordeom.O ex-Beatle Paul McCartney em “We Can Work it Out (ao vivo)’’no album ‘Unplugged - The Official Bootleg’ (1991) também incluiu © acordeom. Assista ao video em um dos primeiros aciisticos da MTV americana, no final dos anos 80 ¢ inicio dos anos 90, onde o tecladista Paul “Wix’’ Wickens toca “We Can Workit Out“em seu acordeom. /- The Who em “Squeeze Box” do dlbum ‘The Who By Numbers’ (1975). A lenda diz que Pete Tow shend, em toda a sua gloriosa genialidade musical, comprou um acor- deom, aprendeu a tocé-lo e, em poucos minutos, escreveu essa cangao. Enquanto 0 acordeom proporciona um elemento de polca, o solo de banjo (também interpreta do por Pete) adiciona o elemento bluegrass. “Squeezebox” é uma giria para acord: instrumentos conexos. Essa miisica faz parte do repertério de muitos artistas, entre cles, Sheryl Crow eBon Jovi. The Young Rascals em “How Can I Be Sure” do Album ‘Groovin’ (1967). Simplesmente um classico dos anos 60. A cangao foi escrita por dois dos quatro integrantes do grupo, Felix Cavaliere (teclado e vocal) e Eddie Brigati (vocal) Ficou em quarto lugar nas paradas de sucesso nos Estados Unidos. Os sons de acordeom ao fundo, bem como de trom- beta, baixo, piano, bateria e cordas, evoca- vam a sensacao de se tratar de uma miisica de cabaré francés, Revista Keyboard Brasil 45ers Cee eee a eee Cees reac! Paul Simon em “The Boy in the Bubble” do album ‘Graceland’ (1986) Amisica surgiu numa parceria entre Simon e misico o africano Forere Motloheloa, onde o acordeom da o tom deinicio. 5 = e The Rolling Stones em “Backstreet Girl”, do album ‘Between the Buttons’ (1967). A cangao da banda britanica de Rock’n Roll The Rolling Stones foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. Uma das Top 10 do Rock utilizando © acordeom, onde Brian Jones toca érgao e glockenspiel e os miisicos e amigos Jack Nitzsche, 0 cravo e Nick de Caro, o acordeom. Bruce Springsteen em “4th of July, Asbury Park (Sandy)” do lbum ‘The Wild, the Innocent and the E Street Shuffle’ (1973) conhecida como “Sandy”, é de autoria A cangao, também de Bruce Springsteen e, atualmente, continua sendo uma das suas baladas mais populares. Dentro da E Street Band, a cangio foi fortemente mar- cada pelo acordeom, tocado pelo saudoso Danny Federici, como o elemento musical principal. “Sandy” era uma musica adorada por Danny Federici e, solicitada para ser tocada em sua tiltima aparigdo antes de seu falecimento. Ao assumir a parte do acordeom, o musico Roy Bittan reali- zou uma bonita homenagem ao miisi- co nos shows de Bruce Springsteen e sua EStreet Band. Deixamos de fora uma de suas cangdes favoritas nesse estilo utilizando o acordeom? Escreva para a Revista Keyboard Brasil! contato@keyboard.art.brEditora ; as SouzaALimA =—- —— Agora vocé podera OT a do Conservatorio Souza Lima 4 CLICANDO AQUIoes ote-wbac sa (olerct Re m\ttote’ setembro . - er il BNC aed Biri: www.expomusic.com.br i wottiturat LANA TM Tit CAT Sav.