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DESTRUIGAO DOS RESTOS CULTURAIS DO ALGODAO 3 aon Roy bro Engen Ageia © (rete gyn de ‘rorstortrats Se Tacnlogs aaembrap Ngodio PRATICAPREVENTIVA A destruigéo dos restos culturais do algoddo apés a colhelta 6 pratica recomendada como medida profilatica para a redugéo da populagao de pragas, fem especial do bioudo-do-algodoeiro, da Jagerta rosada eda broca da raiz, ‘além de doencas como a ramulose, a mancha angular © a doenga azul, ‘aS quais comprometem a produgéo @ a produtividade da cultura. sDestruir os restos culturais do algodosiro 6 fundamental; hoje nao se planta algodao sem pensar na destruigao pés a colheita, para que se possa ter um Vazio Sanitario eficlente sem plantas, as uals podem se tonar um bergario para pragas e doengas, afirma 0 Chefe Adjunto dda Embrapa Algodo, Odilon ery Ribeiro. Para ele, o mais adequado € que, apés a destruigdo das soquelras, as areas permanegam por, pelo menos, 70 dias ‘sentas de restos culturais do algodao, como forma de eliminar a fonte de alimento ede hospedeiro para as pragas. Oullon defende ainda que a pratica deve ser rigorosamente realizada pelos produtores, nao s6 para evitar a ocorréncia de pragas na entressafra, mas para ndo prejudicaras propriedades viznhas. ‘METopOs DE DESTRUICAO A destruigéo dos restos culturais do algodao pode ser realizada por meio de métodos mecdnicos, quimicos ou a combinagao de ambos. Para Ribeiro, a forma mecanica é a mais utiizada pelos produtores © implica ra avaliacao de caracteristicas técnicas e operacionais de diversos equipamentos, com énfase nos seus érgaos ativos, suas formas de atuiagao no perfil do solo para a destruigao ou corte das plantas, a profundidade de trabalho, 0 grau de mobilizago do solo, a velocidade de operagéo, a demanda de poténcia e a capacidade detrabalho. Tals informagSes so relevantes para o produtor decidir qual o equipamento que melhor se adapta as necessidades condigdes operacionais da propriedade (veja quadro abaix). Ja a combinagéo do _métedo Imeciinioo © quimico leva & ullizagao da Togadeira ou triton para a destruiggo da parte aérea da planta ¢, de Imediato, realizar a primeira aplicagao de herbicida (orientada por agronomo), @ qual deve ‘seguir outra,trinta dias depois, porque uma ‘séaplicagao nunca éeficiente para destruir 1100%das plantas. diz Odilon. PLANTIO DIRETO X REBROTA © cutvo de espécies vegetais logo apés 9 rogada pode representar um importante métod de controle darebrota. ‘Assim, em regides onde, apés 0 Cultivo do. algodoeiro, seja possivel 0 plantio de outras especies que ofereram espagamentos.reduzidos entrefieras, como a soja, 0 controle da rebrota serd faciitado, Arotago de cuturas uma prética que, além de outras tantas vantagens, auailia no controle da soqueira do aigodoeito, © plantio da sola, espécie de erescimento ‘nical répido, proporciona 0 fechamento das entreinhas e uma menor ineidéneia solar, ausiando na contengao da rebrota do’ algodoeiro, contnbuindo ainda com herbicidas’ geralmente utlizades para dessecagéo ¢ controle de Diantas daninnas © milho, devido @0 seu cultvo em espagamentos maiores e & arquitetura das suas piantas, perme maior iuminosidade nos restos cuturais do algodao, © que i proporcionarcondigées de rebrota, ‘QUANDO REALIZAR (0 momento mais adequado para a destruigao dos restos culturais do algodao a0 final da colheita, sendo possivel realizar as duas operagdes no campo, quase ao mesmo tempo: na sequénc'a da colhiedeira usa-se a rogadeira para destruir @ planta , entdo, adote-se 0 método quimico ouemecanico (grade aradora). oS oe Ooh i Oo ue kein ec (beau) IERUPAMIENTO / GRAU DE REVOLVNENTE D0 S010 / NECESSIOADE DE ROGO. ‘aasancaooR G2 NaS 5 intomatve AMPA raheazone 2047

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