SISTEMA ECONÔMICO
1.0 Mercantilismo:
❑ Definição: política econômica dos
Estados Modernos;
❑ Objetivo: de acumular riquezas,
produzir e circular mercadorias,
intervenção direta do Estado na
economia; fortalecer o Estado;
❑ A expansão comercial e a
dominação de colônias são
essenciais para o desenvolvimento
do mercantilismo.
❑ Dentro do contexto do
mercantilismo que se desenvolveu,
como peça fundamental, o
chamado sistema de exploração
colonial.
❑ Não é uma teoria econômica;
❑ Mercantilismo Absolutismo;
❑ Mentalidade Barroca
1.1 Tipos de Mercantilismo
❑ Metalismo, Portugal;
❑ Bullionismo, Espanha;
❑ Comercialismo, Inglaterra;
❑ Coulbertismo, França;
❑ Cameralismo, Sacro Império.
1.2 Características gerais
❑ Metalismo
❑ Balança comercial favorável
❑ Protecionismo
❑ Intervencionismo estatal
❑ Monopólio régio
❑ Sistema colonial
1.3. Sistema Colonial
❑ Definição: uma estrutura de
exploração escravista e colonial, tendo
como suporte a dominação política da
metrópole mercantilista.
❑ Características:
a) Exclusivo Metropolitano;
b) Produção complementar;
c) Monopólio comercial;
d) A Colônia deve enriquecer a
Metrópole;
e) A Colônia não poderia concorrer com
a Metrópole.
f) Vale lembrar que no Brasil as regras
do sistema colonial nunca foram
rigorosamente aplicadas.
Contrabando; por motivos políticos,
econômicos ou militares, a transigir e
afrouxar suas próprias determinações
(liberação da cachaça em angola)
g) As ações humanas do período da
expansão marítima e mercantil
orientaram-se, sobretudo, pela busca
de riqueza. Foi esse o ponto da partida
para a constituição do capitalismo.
1.4. Colonização: Características gerais
❑ Expansão humana em novos
territórios
❑ Povoar
❑ Cultivar
❑ Explorar
❑ Dominar
❑ Aculturar
2.0. Extração de Pau-Brasil
✓ O primeiro empreendimento de
exploração econômica no Brasil foi à
extração do pau-brasil;
✓ A extração do pau-brasil era feita
mediante uma concessão da coroa a
particulares;
✓ Os contratantes recebiam o
monopólio (estanco) da extração do
pau-brasil, em contrapartida, eram
 obrigados a implantar sistemas de
feitorias;
✓ O escambo foi à maneira utilizada
para assegurar o trabalho indígena na
extração do pau-brasil. Em troca de
mercadorias trazidas pelos europeus,
os nativos derrubavam as árvores,
obtinham as toras e as armazenavam
nas feitorias
3.0. Economia Açucareira
3.1. Produto:
- Açúcar foi introduzido no Brasil como
fator de povoamento e valorização
econômica da terra;
- Tornou-se a mola mestra da nossa
colonização;
- A história do açúcar na América
portuguesa se confundi com a própria
colonização, com impacto na
economia e sociedade, com
características próprias.
✓ Razões:
- Experiência na produção das Ilhas
Atlânticas;
- Promessa de altos lucros;
- Condições Naturais favoráveis, clima
e solo de massapé.
3.2. Capital:
- A produção açucareira exigia um
forte investimento (instalação do
engenho, escravos, técnicos
assalariados).
- Capital investido nos primeiros
engenhos emprestado por
comerciantes portugueses,
holandeses e italianos.
- No caso da Bahia, os empréstimos
eram da Santa Casa de Misericórdia,
formado pela elite da região.
3.3. Mão de obra:
- Primeiro momento mão de obra
indígena através de guerras justas;
- Depois substituído pela mão de obra
africana, mas a presença de escravos
indígenas manteve na produção
açucareira, mas de forma secundária –
transportes, encaixadores -.
✓ Razões:
- A escassez de mão de obra
indígena, alta mortalidade e
dificuldade crescente em obter novos
cativos;
- A habilidade dos africanos em
funções como mestre de açúcar,
purgador, ferreiro, caldeireiro etc. , já
experimentado engenhos da Ilha da
Madeira e de Cabo Verde.
- A alta lucratividade do tráfico de
africanos (traficantes europeus, chefes
africanos, mercadores do Brasil ou reis
de Portugal através da cobrança de
impostos).
3.4. Início da produção:
- Martim Afonso de Souza chegou ao
Brasil em 1532, trazendo mudas de cana e
vários homens experientes na fabricação do
açúcar vindos da ilha da Madeira.
- Os donatários eram obrigados a
distribuir terras (sesmarias) para promover o
povoamento.
- Ao sesmeiro cabia a propriedade
plena da terra;
- A sesmaria era concedida apenas
àqueles que comprovassem dispor de
recursos suficientes para tornar a terra
produtiva;
- 3Os sesmeiros transformaram-se na
camada dominante dos “homens bons”
do período colonial.
Importância:
- Um dos objetivos centrais da criação
do governo geral foi incentivar a
produção na abandonada Capitania da
Bahia.
 - O Regimento de Tomé de Sousa
concedendo, entre outras vantagens,
isenção de impostos por um certo
tempo.
3.5. Regiões Produtoras:
- Os Grandes centros açucareiros na
Colônia foram Pernambuco e Bahia
(questões climáticas, geográficas,
econômicas, políticas)
- Não há economia agroexportadora,
sem economia de abastecimento.
- o Nordeste colonial não foi só açúcar,
até porque o próprio açúcar gerou uma
diversificação de atividades, dentro de
certos limites (pecuária, mandioca,
extração de madeira e fumo);
2.5. Engenho:
- Engenho a unidade produtiva do
açúcar.
- Nesse sentido, chamava-se engenho o
complexo integrado por casa-grande,
senzala, casa do engenho e capela,
além das plantações.
✓ Dois tipos de Engenho:
- O engenho reais: moenda movidas a
água, movida à força Engenho de
trapiche: movidos por escravos ou
animais.
- Os lavradores livres e os de fazendas
obrigadas não eram camponeses, mas
senhores de terras e donos de
escravos
- É importante notar que agricultara
canavieira tinha um caráter extensivo:
o crescimento se dava pela
incorporação de novas terras de
cultivo e não pela melhoria técnica.
3.6. As terras do Engenho.
✓ As terras do engenho eram formadas
por canaviais - subdividida “partido” -
pastagens e áreas dedicadas ao
cultivo de alimentos.
✓ Os partidos não explorados pelo
senhor da terra eram cedidas aos
lavradores, que tinham a obrigação de
moer sua produção no engenho do
proprietário.
✓ Eram as chamadas “fazendas
obrigadas”, nas quais o lavrador
recebia apenas a metade da sua
produção em açúcar e ainda pagava o
aluguel pela utilização da terra.
✓ Eram os pequenos lavradores de
mandioca ou de feijão, por vezes
chamados de lavadores da roça, bem
como os criadores de gado, que
atendiam ás necessidades alimentares
da sociedade açucareira, incluindo os
raros núcleos urbanos.
4,0. PECUÁRIA
✓ Durante todo período colonial a
atividade pecuarista estava voltada
para o mercado interno;
✓ Destaque no sertão nordestino e
também no sul.
4.1. Pecuária Nordestina
✓ Nos séculos XVI e XVII, a pecuária
concentrou-se no Nordeste; os sertões de
dentro; e os sertões de fora;
✓ As origens da pecuária do sertão
nordestino estão no chamado “gado de
quintal”;
✓ Pretendendo incentivar a lucrativa
produção açucareira,a administração
portuguesa chegou a proibir, em 1701, a
criação de gado numa faixa de 80km a
partir da costa;
✓ Em contraste com a sociedade de açúcar,
essa atividade permitia uma maior
mobilidade social.
4.2. Pecuária Sulina
 ✓ No século XVIII, a pecuária concentrou-
se no Sul; em razão da vasta região de
pampa do atual Rio Grande do Sul;
✓ Nas instancias (área de criação no RS) o
trabalho era realizado pelo capataz e
pelos peões (brancos, índios e mestiços
assalariados);
✓ Produziam carne charqueada, couro e
mulas para transporte.
5.0. Extração das Drogas do Sertão
✓ As drogas do sertão foram procuradas
no Estado do Maranhão, no século
XVII, como substitutos dos produtos
do Oriente, cujo mercado Portugal
perdera para diversos concorrentes;
✓ Por muito tempo, a base econômica
da Amazônia foi baseada no
extrativismo desses produtos, com a
utilização do trabalho indígena em
regime escravo ou não.
6.0. Cultivo do Tabaco
✓ O tabaco é uma planta nativa da
América, e além de ser consumida na
colônia, era destinada ao mercado
europeu;
✓ Algumas propriedades produziam o
tabaco para que o servisse como
moeda na compra de escravos na
África;
✓ A principal área produtora era a Bahia.
7.0. Cultivo de Algodão
✓ O algodão no período inicial da
colonização era cultivado para atender
o mercado interno “vestimentas para
os escravos”;
✓ A partir da segunda metade do século
XVIII, o algodão passou a ser
exportado em grandes quantidades;
✓ Mas no inicio do século XIX, os
Estados Unidos retomaram sua
produção, o que levou uma grande
queda da exportação de algodão.
8.1. Agricultura de Subsistência
✓ Agricultura de subsistência é um tipo
de agricultura que tem como principal
objetivo a produção de alimentos para
garantir a sobrevivência do agricultor, da
sua família e da comunidade em que está
inserido;
✓ No período colonial a agricultura de
subsistência estava subordinada a
abastecer as regiões de produções
voltadas para o mercado externo;
✓ O planalto paulista na capitania de São
Vicente destacou-se para este tipo de
produção, sendo conhecida como o
celeiro da Colônia.
✓ Principal mão-de-obra era indígena
através da escravidão.
✓ Principais produtos: trigo, mandioca,
milho, arroz, pecuária, etc...
✓ Como o ciclo minerador esta atividade
ganhou ainda mais força.
EXERCÍCIOS NÍVEL 1.
01. As práticas de intervenção estatal na
economia durante a Idade Moderna
ficaram conhecidas como mercantilismo,
caracterizado:
a) Pela limitação das atividades das
companhias privadas, dados os privilégios
concedidos às empresas estatais.
b) Pela preocupação com o
enriquecimento da burguesia em
detrimento da nobreza feudal, garantindo
a aliança de burgueses de vários.
c) Pelo monopólio metropolitano entre as
colônias da América, que passou a
estimular as disputas entre as empresas
burguesas dos mercados.
d) Pelas teorias metalistas, responsáveis
por práticas protecionistas, que
promoveram grande rivalidade entre as
nações europeias.
e) Pelo controle exclusivo extenso, ou
seja, metropolitano e, ao mesmo tempo,
pela livre concorrência interna.
02. Sistema caracterizado pela
intervenção do Estado na economia,
balança comercial favorável,
protecionismo, monopólios, entre outros
elementos, são características do (a):
a) Livre-cambismo.
b) Capitalismo financeiro.
c) Capitalismo monopolista.
d) Capitalismo comercial ou
mercantilismo.
e) Comunitarismo estatal.
03. O “Bulionismo” ou entesouramento
caracterizava a prática mercantilista do
início dos tempos modernos. Tal prática
pode ser entendida como:
a) A exclusividade econômica garantida
pelas metrópoles no comércio colonial.
b) A disposição dos europeus em
defender seus interesses econômicos por
meio de sucessivos tratados.
c) A intenção das nações ibéricas no
sentido de liderar uma unificação
econômica européia.
d) A preocupação dos portugueses e
espanhóis em garantir o desenvolvimento
da economia de suas colônias.
e) A disposição de procurar e acumular
metais preciosos.
04. Sobre a organização política,
econômica e social da Colônia portuguesa
na América, assinale a(s) alternativa(s)
correta(s):
a) A função básica da colônia era fornecer
produtos ao comércio europeu,
possibilitando lucros para a metrópole.
b) A opção pela grande propriedade
estava ligada ao projeto de produção em
larga escala.
c) Na base da pirâmide social estavam os
proprietários rurais e os profissionais
liberais.
d) A religião judaica era tolerada e por
isso a Inquisição não foi instalada.
e) As cidades, desvinculadas do meio
rural, relacionavam-se diretamente com a
Metrópole.
05. O período de predomínio do
mercantilismo caracteriza-se:
a) pela extinção das empresas
monopolistas;
b) pela luta entre mercadores e
manufaturadores;
c) pela grande acumulação de metais
preciosos;
d) pelo desaparecimento das guildas;
e) pelo surgimento dos primeiros
socialistas.
06. Parte integrante da política econômica
mercantilista, a concepção monetária
preconizava, acima de tudo:
a) a livre circulação de mercadorias;
b) uma política industrialista e
protecionista;
c) a proibição quanto a saída de ouro e
prata do país;
d) a exploração das colônias e o
desenvolvimento do comércio;
e) a realização de reformas monetárias e
o desenvolvimento do sistema de crédito.
07. Denomina-se Mercantilismo:
a) Às teorias econômicas postas em
prática pelos Estados absolutistas,
favoráveis ao livre comércio entre as
nações, sem barreiras protecionistas.
b) Ao conjunto de práticas econômicas de
diversos Estados absolutistas, baseado,
entre outras coisas, na defesa da balança
comercial favorável.
c) À ênfase dada pela Monarquia
espanhola à economia industrial e
mercantil, tidas como modernas, em
detrimento da economia agrícola
tradicional, considerada como resquício
do atraso feudal.
d) À idéia de que a única fonte de riqueza
verdadeira reside na agricultura, cujos
produtos excedentes devem ser
comercializados no mercado
internacional.
e) Política econômica voltada para o fim
da propriedade privada assim como do
Estado.
08. Uma das características atribuídas às
políticas mercantilistas adotadas por
muitas monarquias européias era a
preocupação em acumular ouro e prata.
Também conhecida como “metalismo”,
essa acumulação podia se dar através da
exploração de minas de metais preciosos
nas colônias ou através da (do):
a) existência de uma política liberal, sem a
cobrança de taxas de importação;
b) cobrança de indulgência, como ocorreu
na Inglaterra anglicana;
c) manutenção de uma balança comercial
favorável;
d) controle dos gastos da nobreza e do
clero, que pagavam mais impostos.
e) um política de caráter socialista na
busca do bem comum.
09. Pode ser considerada uma a) grande propriedade da terra,
característica do Sistema Colonial: policultura, trabalho escravo e produção
voltada para o mercado externo;
b) pequena propriedade da terra, cultura
a) a adoção, por parte das metrópoles,
de subsistência, produção voltada para o
uma política liberal que facilitou a
consumo
emancipação das colônias;
interno e trabalho livre;
b) a não-intervenção do Estado na
c) pequena propriedade da terra,
economia e o incentivo às atividades
produção manufatureira para a metrópole,
naturais;
mão-de-obra
c) o monopólio comercial metropolitano e
compulsória do imigrante europeu e
a sua influência no aquecimento da
policultura;
burguesia e no desenvolvimento do
d) grande propriedade da terra, mão-de-
capitalismo;
obra-escrava, produção para o mercado
d) a extinção do trabalho escravo e o
externo e cultura de subsistência;
desenvolvimento econômico das áreas
e) grande propriedade da terra,
coloniais;
monocultura, produção voltada para o
e) a economia voltada para o mercado
mercado externo e trabalho escravo.
interno e para a acumulação capitalista no
setor colonial.

10. Considerada a primeira riqueza EXERCÍCIOS NÍVEL 2.

explorada pelo europeu em terras 13. A produção de açúcar no Brasil
brasileiras: colonial:

a) Pau-brasil
a) possibilitou o povoamento e a
b) Cana-de-açúcar
ocupação de todo o território nacional,
c) Café
d) Cacau enriquecendo grande parte da população;
e) pecuária b) praticada por grandes, médios e
pequenos lavradores, permitiu a formação
de uma sólida classe média rural;
11. No início a mão-de-obra dos índios c) consolidou no Nordeste uma economia
era conseguida de forma amigável, por
baseada no latifundiário monocultor e
meio de:
escravocrata que atendia aos interesses
do sistema português;
a) Conhecimentos religiosos d) desde o início garantiu o
b) Promessa de riquezas enriquecimento da Região Sul do país e
c) Alimentos doados por Portugal foi a base econômica de sua hegemonia
d) escambo na República;
e) caça e pesca e) não exigindo muitos braços,
desencorajou a importação de escravos,
12. A economia colonial no Brasil, liberando capitais para atividades mais
baseada no sistema de plantation, lucrativas.
caracterizava-se pela:
14. No inicio da colonização, a cultura da
cana-de-açúcar era realizada em grandes
propriedades que eram chamadas de:
a) sítios
b) latifúndios
c) alqueires
d) minifúndios
e) casas-grandes
15. Todas as alternativas são fatores que
fez Portugal implantar a empresa
açucareira no Brasil, exceto:
a) condições geográficas favoráveis
b) experiência portuguesa
c) perspectivas de enormes lucros
d) participação financeira dos holandeses
e) A presença de muita cana-de-açúcar
no litoral
16. Residência do senhor de engenho:
b) latifúndio, mão-de-obra assalariada,
policultura;
c) latifúndio, policultura, mão-de-obra
escrava;
d) latifúndio, mão-de-obra escrava,
monocultura;
e) latifúndio, trabalho assalariado,
monocultura.
18. A participação ativa dos holandeses
nas atividades relativas aos primeiros
anos da economia açucareira do Brasil
colonial, traduziu-se principalmente:
a) na adoção do sistema de lavoura
extensiva
b) na introdução do escravo negro como
mão de obra
c) nas operações de refino e distribuição
do açúcar no mercado europeu
d) na introdução de trabalhadores
flamengos para a lavoura da cana
e) na adoção de novas técnicas para o
plantio da cana.

a) senzala
b) casa-grande
c) casa do engenho
d) a casa de purgar
e) capela

17. Alguns historiadores afirmam que as

conseqüências do modelo de colonização
adotado pelos portugueses para a
exploração do Brasil são ainda muito
perceptíveis (devastação do meio
ambiente, exploração do trabalhador rural,
conflitos rurais, etc). Este modelo é
conhecido como plantation ou plantagem
e suas principais características são:

a) minifúndio, monocultura, mão-de-obra

escrava;
19. Observe a figura abaixo e, em
seguida, assinale a alternativa que
apresenta a relação comercial praticada
entre a Metrópole portuguesa e a sua
colônia brasileira.
a) Acordo Monopolista.
b) Pacto Colonial.
c) Acordo Real.
d) Pacto Continental.
e) Pacto Geral.
20. Com relação às atividades
agropecuárias do Brasil-Colônia no século
XVII, destacamos:
a) o seu funcionamento como atividade
complementar ao extrativismo,
propiciando também a colonização do
extremo sul.
b) que ela foi desenvolvida em torno dos
grandes engenhos, com emprego de
mão-de-obra escrava.
c) a constituição de grande latifúndio
pastoril, empregando mão-de-obra
indígena e mameluca, com o
desbravamento de grandes áreas do
interior.
d) O desbravamento do oeste brasileiro,
com fazendas de gado transformado o
couro em principal produto de
exportação.
e) A sua fixação definitiva no litoral
nordestino.
21. A exploração açucareira, ocorrida
durante o século XVI e início do século
XVII, envolvia dois países que lucraram
com a imensa riqueza gerada pela
produção do açúcar:
a) Portugal e Inglaterra
b) Inglaterra e Holanda
c) Portugal e Holanda
d) Cuba e Portugal
e) Paraguai e Holanda
22. Com a chegada de Pedro Álvares
Cabral, em 1500, teve início um processo
de invasão das terras indígenas e de
implantação do sistema colonial. Os
portugueses que vieram para o Brasil
tinham como objetivo claro a exploração
econômica do nosso território e de seu
povo.
Constituíam a economia colonial do Brasil
a) cana-de-açúcar, algodão e café.
b) pau-brasil, cana-de-açúcar e café.
c) café, borracha da Amazônia e cana-de-
açúcar.
d) pau-brasil, cana-de-açúcar e
mineração.
e) pau-brasil, cana-de-açúcar e produção
de tecidos industrializados.

23. Algumas décadas depois da chegada
de Cabral à América, os portugueses
viram-se na necessidade de efetivar a
ocupação das suas descobertas
territoriais. Sobre o processo de
colonização implementado pelos lusitanos
na América, podemos afirmar que:
a) Foi viabilizado pela descoberta de ouro
e diamantes no interior, particularmente,
em terras hoje pertencentes aos
Estados de Minas Gerais e Goiás.
b) Teve, no cultivo da cana para a
fabricação de açúcar a ser
comercializado no mercado europeu e
na utilização do trabalho escravo,
fatores centrais.
c) Teve, na exploração do pau-brasil, na
utilização da mão de obra africana e na
criação de um sistema colonial centrado
na vida urbana, elementos vitais para o
sucesso inicial do empreendimento
colonial.
d) Teve, na Coroa Espanhola e nos
mercadores da Nova Lusitânia,
parceiros vitais para o êxito do
empreendimento.
e) Só foi efetivamente viabilizado com a
unificação da Península Ibérica em
1580.
24. O senhor de engenho é título a que
muitos aspiram, porque traz consigo o ser
servido, obedecido e respeitado de
muitos.
(ANTONIL, André João. "Cultura e
opulência do Brasil". Belo Horizonte:
Itatiaia, 1997. p. 75.)
b) A cultura canavieira era realizada em
grandes fazendas policultoras.
c) A Região Centro-Oeste foi o maior
centro produtor de açúcar no Brasil
Colônia.
d) A mão de obra imigrante foi a
responsável pelo desenvolvimento da
economia açucareira.
e) O açúcar brasileiro era refinado e
comercializado na Europa,
EXERCÍCIOS NÍVEL 3
25. O soberano não proprietário de seus
súditos. Deve respeitar sua liberdade e
seus bens em conformidade com a lei
divina e com a lei natural. Deve governar
de acordo com os costumes, verdadeira
constituição consuetudinária (...) O
príncipe apresenta-se como árbitro
supremo entre as ordens e os corpos.
Deve impor as suas vontades aos mais
poderosos de seus súditos. Consegue-o
na medida em que esses necessitam
dessa arbitragem. (André Corvisier.
História Moderna.)
Esta é uma das caracterizações
possíveis:
a) Dos governos coloniais da América.
b) Das relações entre fiéis e as Igrejas
Protestantes.
c) Do Império Carolíngio.
d) Dos califados islâmicos.
e) Das monarquias absolutistas.

Sobre a economia açucareira no período

colonial, assinale a alternativa CORRETA.
a) Os senhores de engenho moravam nas
senzalas.
26. Durante o mercantilismo, todos os
produtos que chegavam à colônia ou
saíam dela tinham que passar pela
metrópole, caracterizando assim
a) o pacto colonial.
b) os Atos de Navegação.
c) a corveia.
d) o liberalismo econômico.
e) a balança comercial favorável.
27. Uma das práticas mercantilistas
europeias implicava na proibição de se
exportar certas matérias- primas que
poderiam favorecer o crescimento
industrial em outros países, a fim de evitar
possíveis concorrências. Tal prática ficou
conhecida por
a) balança comercial favorável.
b) intervencionismo estatal.
c) metalismo.
d) colbertismo.
e) protecionismo.
28. “Se por um lado o mundo medieval se
encerrou em meio à crise, por outro, com
o início da expansão marítima e o declínio
do feudalismo, afirmou-se uma nova
tendência: o capitalismo comercial.”
(VICENTINO, 2007)
Sobre capitalismo comercial, tendência
econômica adotada por alguns Estados
Nacionais Europeus da Idade Moderna,
pode-se afirmar que
a) provocou o êxodo urbano,
especialmente na Inglaterra.
b) subordinou, definitivamente, a
economia urbana aos interesses
agrários.
c) forçou o surgimento de legislação
destinada a organizar e proteger o
trabalhador rural.
d) monopolizou, já no século XV, nas
mãos de empresários, as atividades
produtivas urbanas, fazendo
desaparecer o artesanato, praticado em
oficinas.
e) evoluiu para uma crescente separação
entre capital e trabalho.
29. No que diz respeito à combinação entre
capital, tecnologia e organização, a
lavoura açucareira implantada pelos
portugueses no Brasil seguiu um modelo
empregado anteriormente:
a) no Norte da África e no Caribe.
b) no Mediterrâneo e nas ilhas africanas
do Atlântico.
c) no sul da Itália e em São Domingos.
d) em Chipre e em Cuba.
e) na Península Ibérica e nas colônias
holandesas.
30. Comparando-se os ciclos da
economia colonial brasileira, é correto
afirmar:
I - Os rendimentos decorrentes do ciclo do
ouro, no século XVIII, foram superiores
aos produzidos pelo ciclo do açúcar, até
sua decadência, em função da
concorrência antilhana.
II - A sociedade surgida em função do
ciclo açucareiro foi mais hierarquizada e
aristocrática do que aquela que teve
origem no ciclo do gado, nos sertões do
Nordeste ou caatinga.
III - Os investimentos iniciais na economia
açucareira exigiam a aplicação de menos
capitais do que o necessário para a
exploração aurífera.
IV - O aumento da pecuária no Rio
Grande do Sul deveu-se em grande parte
à necessidade de fornecer alimentos e
mulas para os transportes obrigatórios às
atividades do ciclo da mineração ou do
ouro.
Está correta ou estão corretas:
a) Apenas as opções I, III e IV.
b) Apenas as opções I e IV.
c) Apenas as opções II e IV.
d) Apenas as opções III e IV.
e) Apenas a opção IV.

GABARITOS:
01. C 02. D 03. E 04. A 05. C 06. C
07. B 08. C 09. C 10. A 11. D 12. E
13. C 14. B 15. E 16. B 17. D 18. C
19. B 20. C 21. C 22. D 23. B 24. E
25. E 26. A 27. E 28. E 29. B 30. C